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Amianto: a polêmica do óbvio

Nas últimas semanas, o tema Amianto voltou a ganhar espaço na mídia nacional e
internacional. No Brasil, em consequência à interpelação judicial, promovida pelo Instituto
Brasileiro do Crisotila, contra o Dr. Hermano de Castro Albuquerque, pesquisador do Centro de
Estudos do Trabalho e Ecologia Humana, FIOCRUZ, relacionada a achados de pesquisa sobre o
mesotelioma, publicado em um periódico científico, e por suas declarações na mídia sobre
riscos para a saúde associados à exposição ao amianto. Essa repercussão foi potencializada
pelo julgamento criminal ocorrido em Turim, Itália, condenando dois ex-proprietários de
ramos do Grupo Eternit por omissão de informações sobre os problemas de saúde associados
à manipulação do amianto, e quase 3 mil mortes que ocorreram entre ex-trabalhadores e
habitantes do entorno de uma de suas empresas em Casale Monferrato.

Há duas décadas, profissionais brasileiros de renome na área do trabalho, médica e ambiental
vem, de público, advertindo sobre as desastrosas consequências da manutenção da utilização
do amianto no Brasil. Infelizmente, o Estado Brasileiro se esquivou, repetidamente, do
problema, não respeitando o valor constitucional de proteger seus cidadãos. Nos últimos anos,
perderam-se diversas oportunidades de proibir seu uso no território nacional. Perdeu-se
também, a oportunidade de evitar que o risco continue a se estender a populações de outros
países importadores do asbesto brasileiro (praticamente, todos com condições sanitárias tão
ruins ou piores que a nossa).


Estima-se que mais de sete milhões de pessoas morram de câncer anualmente, em todo o
mundo ( Jemal A, et al. CA CANCER J CLIN 2011). Hábitos pessoais e condições de ambiente são
responsáveis por 40% dos casos de câncer, o que significa que cerca de 3 milhões de óbitos
anuais poderiam ser prevenidos. O ambiente de trabalho é responsável por 4 a 20% de todos
os casos de câncer na população. Dentre estes, o amianto, isoladamente, é responsável por
1/3 dos casos e, restringindo-se apenas ao câncer de pulmão de origem ocupacional, a parcela
do amianto chega a 50% dos casos. Percentual ainda maior ocorre em relação ao mesotelioma,
um câncer raro da membrana que envolve os pulmões, de péssimo prognóstico, no qual o
amianto é o agente causal de mais de 80% dos casos,. Dados do Sistema de Informações de
Mortalidade do Ministério da Saúde mostram uma curva francamente ascendente de mortes
por mesotelioma em São Paulo.

Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de amianto. Entre 1975 e 2005, o
mercado brasileiro consumiu 5 milhões de toneladas, traduzido em produção, transformação
(produtos de cimento-amianto e outras centenas), instalação, remoção e descarte. Entre 2008
e 2010 a produção aumentou, assim como a importação e o consumo interno. Em 2010, o
consumo estimado foi de 0,9 Kg/brasileiro.. Estes produtos estão espalhados pelo ambiente.
Não é necessário esforço para entender que o problema extrapola o ambiente de trabalho. A
chance de um cidadão se expor ao amianto, assim como a outros cancerígenos reconhecidos,
aumenta na proporção do seu uso.
A nocividade do amianto crisotila é inconteste, classificado desde 1987 dentro do Grupo 1 das
substâncias carcinogênicas pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC),
organismo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isto significa que há suficientes
evidências experimentais e epidemiológicas que permitem classificá-lo como cancerígeno para
humanos. A OMS e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) entendem que a única forma
de se prevenir as doenças associadas ao amianto é através da cessação da sua utilização
(http://www.who.int/occupational_health/publications/asbestosrelateddiseases.pdf,
http://www.ilo.org/public/english/standards/relm/ilc/ilc95/pdf/pr-20.pdf). Em adição ao
câncer de pulmão e do mesotelioma, o amianto é, também, causalmente associado ao câncer
de laringe e câncer de ovário (www.thelancet.com/oncology, Vol 10 Maio 2009).

Sob o conceito de “fato relevante”, a Eternit no Brasil encaminhou matéria paga a veículos de
grande circulação, em que tenta se distanciar da gravidade da questão reduzindo um grave
problema de Saúde Pública a uma suposta querela comercial e de disputa de mercado. Apega-
se, de má-fé, à Lei Federal no. 9.055/95, cuja flagrante inconstitucionalidade já tem parecer
favorável do Ministério Público Federal e do Ministro Relator do STF, e ainda, tenta
desqualificar a inteligência e a sensibilidade dos legisladores dos estados onde o amianto já foi
proibido, reduzindo o clamor de milhares de vítimas das doenças do amianto crisotila, à
suposta pressão de concorrentes da Eternit.

A “utilização segura” e o “uso controlado” do amianto, no seu ciclo de vida e ao longo da
cadeia produtiva, são conceitos enganosos e inviáveis. Quem controla a sua “utilização segura”
na construção civil? Quem controla a sua “utilização segura” em manutenção de máquinas,
equipamentos e instalações que o contenham? Quem controla a sua “utilização segura” em
reformas e demolições? Quem controla a contaminação de locais previamente utilizados para
armazenamento e/ou a produção de produtos contendo amianto? Quem controla o descarte
de materiais contendo amianto após o seu uso?

Qual é a necessidade de se manter a sua produção e uso? Há substitutos seguros para todas as
utilizações conhecidas do asbesto. Nenhuma fibra substituta faz parte da lista de cancerígenos
da IARC. Em adição, há estudos que demonstram a viabilidade técnica e econômica de sua
substituição.


Como cidadãos e profissionais ligados à Saúde, registramos a indignação pela manutenção da
produção, transporte, consumo, descarte, exportação e importação do amianto, e
conclamamos o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo Federal que se unam
para acelerar as iniciativas pelo banimento total do amianto crisotila no Brasil, imediatamente.
Que o Brasil não faça vexame na Conferência Rio + 20, de junho, e consiga mostrar - a nós e ao
mundo - que suas políticas públicas não são definidas pelos lobbies de uma empresa, e sim,
são comprometidas com a defesa da saúde e do ambiente, como reza a Constituição Federal.
Subscrevem o documento as seguintes Instituições/Organizações e Profissionais



                                   INSTITUIÇÔES/ORGANIZAÇÕES

                ABRACIT - Associação Brasileira de Centros de Informação Toxicológica
                                    Fábio Bucaretchi, Presidente

                            Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO
                                    Luiz Augusto Facchini, Presidente

                        Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto -ABREA
                                  Eliezer João de Souza, Presidente

                              Associação Nacional de Medicina do Trabalho
                                       Carlos Campos, Presidente

           Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, CESTEH/FIOCRUZ
                              Marco Antonio Carneiro Menezes, Diretor

                                             FIOCRUZ, MS
        Valcler Rangel Fernandes, Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde

                                         FUNDACENTRO, MTE
                                   Eduardo Azeredo Costa, Presidente

                        Instituto Nacional do Câncer, INCA, Ministério da Saúde
                             Luiz Antônio Santini Rodrigues da Silva, Diretor

                             Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
                                      Roberto Stirbulov, Presidente

                                   Sociedade Brasileira de Toxicologia
                                  José Luiz da Costa, Diretor Presidente

                             Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia
                                   Mônica Corso Pereira, Presidente

                  Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro
                                   Luiz Paulo Loivos, Presidente




                                 PROFISSIONAIS (ordem alfabética)

Adriana Skamvetsakis                      Médica do Trabalho do Centro Regional de Referência em
                                          Saúde do Trabalhador da Região dos Vales, Rio Grande do Sul

Álvaro Roberto Crespo Merlo               Professor Assistente III, Faculdade de Medicina, Universidade
                                          Federal do Rio Grande do Sul, Ambulatório de Doenças do
                                          Trabalho - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Ana Paula Scalia Carneiro                 Pneumologista Doutora do Serviço Especializado em Saúde do
                                          Trabalhador (SEST) do Hospital das Clínicas da UFMG
Andréa Silveira                   Professora Doutora do Departamento de Medicina Preventiva
                                  e Social, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
                                  Minas Gerais

Antonieta Handar                  Médica do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador Do
                                  Paraná - CEST

Carlos Augusto Vaz de Souza       Engenheiro Químico, Mestre em Saúde Pública, Coordenador
                                  da Coordenação-Geral de Saúde do Trabalhador/
                                  Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do
                                  Trabalhador – Ministério da Saúde

Eduardo Algranti                  Chefe do Serviço de Medicina, FUNDACENTRO e Membro do
                                  Comitê Assessor em Saúde Ocupacional da Organização
                                  Mundial da Saúde

Eduardo Marinho Barbosa           Professor do Instituto Federal de Educação Ciência e
                                  Tecnologia da Bahia, Núcleo de Tecnologia em Saúde


Eduardo Mello De Capitani         Professor Associado do Departamento de Clínica Médica e
                                  Coordenador do Centro de Controle de Intoxicações da
                                  Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP

Eliezer João de Souza             Presidente da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto -
                                  ABREA

Elizabete Medina Coeli Mendonça   Tecnologista do Serviço de Medicina e responsável pelo
                                  Laboratório de Função Pulmonar, FUNDACENTRO

Elizabeth Costa Dias              Professor-Adjunto do Departamento de Medicina Preventiva e
                                  Social, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
                                  Minas Gerais (aposentada)

Fátima Sueli Neto Ribeiro         Doutora em Epidemiologia, Professora Adjunta da UERJ

Fernanda Giannasi                 Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho, Auditora-Fiscal
                                  do Ministério do Trabalho e Emprego e Gerente do Programa
                                  Estadual do Amianto. (São Paulo) e Coordenadora da Rede
                                  Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto na América Latina

Francisco Pedra                   Mestre em Saude Publica e Doutorando em Saúde Pública e
                                  Meio Ambiente, Médico Sanitarista e do Trabalho, CESTEH
                                  /FIOCRUZ

Frida Marina Fischer              Professora Titular do Departamento de Saúde Ambiental da
                                  Faculdade de Saúde Pública – USP

Guilherme Franco Netto            Mestre em Saúde Pública, Doutor em Epidemiologia, Pós
                                  Doutor em Saúde Coletiva. Diretor do Departamento de
                                  Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador –
                                  Ministério da Saúde
Gustavo Faibischew Prado              Doutor em Pneumologia pela Faculdade de Medicina da USP,
                                      ex-diretor cientifico da Sociedade Paulista de Pneumologia,
                                      Médico da Divisão de Pneumologia do InCor-HCFMUSP e do
                                      Instituto do Câncer do Estado de São Paulo "Octávio Frias de
                                      Oliveira"

Hermano Albuquerque Castro            Médico Doutor do CESTEH, FIOCRUZ/MS, Coordenador da
                                      Comissão de Doenças Ambientais e Ocupacionais da
                                      Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

Ildeberto Muniz de Almeida            Professor Doutor do Departamento Depto de Saúde Pública da
                                      Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP

Jefferson Benedito Pires de Freitas   Mestre em Saúde Pública, Médico Pneumologista do Centro
                                      de Referência em Saúde do Trabalhador da Freguesia do Ó,
                                      Prof. Instrutor do Departamento de Medicina Social da
                                      Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e
                                      Médico do Trabalho do Sindicato dos Trabalhadores das
                                      Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Plásticas e Similares de
                                      São Paulo

Jose Augusto Pina                     Pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do trabalhador e
                                      Ecologia Humana (CESTEH) da Fundação Oswaldo
                                      Cruz/FIOCRUZ

Jussara Maria Rosa Mendes             Professora Adjunta do Curso de Serviço Social e do PPG
                                      Psicologia Social e Institucional da UFRGS, Coordenadora do
                                      NEST (Núcleo de Estudos em Saúde e Trabalho)
Luiz Augusto Facchini                 Professor Doutor do Departamento de Medicina Social,
                                      Universidade Federal de Pelotas – RS

Luiz Carlos Correa Alves              Médico do CESTEH/FIOCRUZ

Luiz Paulo Loivos                     Médico Pneumologista, Presidente da Sociedade de
                                      Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro
                                      (SOPTERJ)

Márcia Bandini                        Médica Doutora do Trabalho, Diretora da ANAMT

Maria Cecília Pereira Binder          Professora Doutora do Departamento de Saúde Pública da
                                      Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

Maria Dionísia do Amaral Dias         Professora Doutora do Departamento Saúde Pública da
                                      Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

Maria Juliana Moura Corrêa            Professora da Escola de Saúde Pública do Estado do Rio
                                      Grande do Sul. Mestre em Serviço Social, Doutoranda em
                                      Epidemiologia na UFBA

Mario Bonciani                        Médico, Vice Presidente Nacional da ANAMT e Auditor Fiscal
                                      do Trabalho aposentado
Patricia Canto Ribeiro              Médica Doutora Coordenadora da Comissão de Pneumopatias
                                    Ocupacionais e Ambientais da Sociedade de Pneumologia e
                                    Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOPTERJ)

Paulo Antonio Barros Oliveira       Médico do Trabalho, Professor Associado da UFRGS, Auditor
                                    Fiscal do Trabalho do MTE, Vice Presidente da ABERGO
                                    (Associação Brasileira de Ergonomia) e Diretor Executivo da
                                    ULAERGO (União Latino Americana de Ergonomia)
René Mendes                         Professor Titular do Departamento de Medicina Preventiva e
                                    Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
                                    Minas Gerais, Belo Horizonte - MG (aposentado) e Professor
                                    Associado Sênior, Department of Environmental Health
                                    Sciences, School of Hygiene and Public Health, Johns Hopkins
                                    University, Baltimore – MD, EUA

Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela   Professor Doutor Livre Docente do Departamento de Saúde
                                    Ambiental da Faculdade de Saúde Pública – USP

Ubirani Barros Otero                Doutora, Gerente da Área de Vigilância do Câncer
                                    Relacionado ao Trabalho e ao Ambiente, Coordenação de
                                    Prevenção e Vigilância – Conprev/INCA

Ubiratan de Paula Santos            Coordenador da Comissão de Doenças Ocupacionais e
                                    Ambientais da SPPT e Médico Doutor do Grupo de Doenças
                                    Respiratórias Ocupacionais, Ambientais e de Cessação de
                                    Tabagismo da da Divisão de Pneumologia do Instituto do
                                    Coração (InCor) do HCFMUSP

Victor Wunsch Filho                 Professor Titular do Departamento de Epidemiologia da
                                    Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Vilma Santana                       Professora do Instituto de Saúde Coletiva, Universidade
                                    Federal da Bahia, Programa Integrado em Saúde Ambiental e
                                    do Trabalhador

Vilton Raile                        Médico do Trabalho da Divisão de Pneumoconioses do CEREST
                                    de Osasco, Coordenador do Nucleo em Saúde do Trabalhador
                                    de Carapicuiba, Fellow do Irving J. Selikoff Center for
                                    Occupational and Environmental Medicine do Mount Sinai
                                    School of Medicine, Nova Iorque

Zuher Handar                        Diretor científico da ANAMT, Médico do Centro Estadual de
                                    Saúde do Trabalhador Do Paraná - CEST




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Asbesto posição das instituições versão final com assinaturas 08032012

  • 1. Amianto: a polêmica do óbvio Nas últimas semanas, o tema Amianto voltou a ganhar espaço na mídia nacional e internacional. No Brasil, em consequência à interpelação judicial, promovida pelo Instituto Brasileiro do Crisotila, contra o Dr. Hermano de Castro Albuquerque, pesquisador do Centro de Estudos do Trabalho e Ecologia Humana, FIOCRUZ, relacionada a achados de pesquisa sobre o mesotelioma, publicado em um periódico científico, e por suas declarações na mídia sobre riscos para a saúde associados à exposição ao amianto. Essa repercussão foi potencializada pelo julgamento criminal ocorrido em Turim, Itália, condenando dois ex-proprietários de ramos do Grupo Eternit por omissão de informações sobre os problemas de saúde associados à manipulação do amianto, e quase 3 mil mortes que ocorreram entre ex-trabalhadores e habitantes do entorno de uma de suas empresas em Casale Monferrato. Há duas décadas, profissionais brasileiros de renome na área do trabalho, médica e ambiental vem, de público, advertindo sobre as desastrosas consequências da manutenção da utilização do amianto no Brasil. Infelizmente, o Estado Brasileiro se esquivou, repetidamente, do problema, não respeitando o valor constitucional de proteger seus cidadãos. Nos últimos anos, perderam-se diversas oportunidades de proibir seu uso no território nacional. Perdeu-se também, a oportunidade de evitar que o risco continue a se estender a populações de outros países importadores do asbesto brasileiro (praticamente, todos com condições sanitárias tão ruins ou piores que a nossa). Estima-se que mais de sete milhões de pessoas morram de câncer anualmente, em todo o mundo ( Jemal A, et al. CA CANCER J CLIN 2011). Hábitos pessoais e condições de ambiente são responsáveis por 40% dos casos de câncer, o que significa que cerca de 3 milhões de óbitos anuais poderiam ser prevenidos. O ambiente de trabalho é responsável por 4 a 20% de todos os casos de câncer na população. Dentre estes, o amianto, isoladamente, é responsável por 1/3 dos casos e, restringindo-se apenas ao câncer de pulmão de origem ocupacional, a parcela do amianto chega a 50% dos casos. Percentual ainda maior ocorre em relação ao mesotelioma, um câncer raro da membrana que envolve os pulmões, de péssimo prognóstico, no qual o amianto é o agente causal de mais de 80% dos casos,. Dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde mostram uma curva francamente ascendente de mortes por mesotelioma em São Paulo. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de amianto. Entre 1975 e 2005, o mercado brasileiro consumiu 5 milhões de toneladas, traduzido em produção, transformação (produtos de cimento-amianto e outras centenas), instalação, remoção e descarte. Entre 2008 e 2010 a produção aumentou, assim como a importação e o consumo interno. Em 2010, o consumo estimado foi de 0,9 Kg/brasileiro.. Estes produtos estão espalhados pelo ambiente. Não é necessário esforço para entender que o problema extrapola o ambiente de trabalho. A chance de um cidadão se expor ao amianto, assim como a outros cancerígenos reconhecidos, aumenta na proporção do seu uso.
  • 2. A nocividade do amianto crisotila é inconteste, classificado desde 1987 dentro do Grupo 1 das substâncias carcinogênicas pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), organismo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isto significa que há suficientes evidências experimentais e epidemiológicas que permitem classificá-lo como cancerígeno para humanos. A OMS e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) entendem que a única forma de se prevenir as doenças associadas ao amianto é através da cessação da sua utilização (http://www.who.int/occupational_health/publications/asbestosrelateddiseases.pdf, http://www.ilo.org/public/english/standards/relm/ilc/ilc95/pdf/pr-20.pdf). Em adição ao câncer de pulmão e do mesotelioma, o amianto é, também, causalmente associado ao câncer de laringe e câncer de ovário (www.thelancet.com/oncology, Vol 10 Maio 2009). Sob o conceito de “fato relevante”, a Eternit no Brasil encaminhou matéria paga a veículos de grande circulação, em que tenta se distanciar da gravidade da questão reduzindo um grave problema de Saúde Pública a uma suposta querela comercial e de disputa de mercado. Apega- se, de má-fé, à Lei Federal no. 9.055/95, cuja flagrante inconstitucionalidade já tem parecer favorável do Ministério Público Federal e do Ministro Relator do STF, e ainda, tenta desqualificar a inteligência e a sensibilidade dos legisladores dos estados onde o amianto já foi proibido, reduzindo o clamor de milhares de vítimas das doenças do amianto crisotila, à suposta pressão de concorrentes da Eternit. A “utilização segura” e o “uso controlado” do amianto, no seu ciclo de vida e ao longo da cadeia produtiva, são conceitos enganosos e inviáveis. Quem controla a sua “utilização segura” na construção civil? Quem controla a sua “utilização segura” em manutenção de máquinas, equipamentos e instalações que o contenham? Quem controla a sua “utilização segura” em reformas e demolições? Quem controla a contaminação de locais previamente utilizados para armazenamento e/ou a produção de produtos contendo amianto? Quem controla o descarte de materiais contendo amianto após o seu uso? Qual é a necessidade de se manter a sua produção e uso? Há substitutos seguros para todas as utilizações conhecidas do asbesto. Nenhuma fibra substituta faz parte da lista de cancerígenos da IARC. Em adição, há estudos que demonstram a viabilidade técnica e econômica de sua substituição. Como cidadãos e profissionais ligados à Saúde, registramos a indignação pela manutenção da produção, transporte, consumo, descarte, exportação e importação do amianto, e conclamamos o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo Federal que se unam para acelerar as iniciativas pelo banimento total do amianto crisotila no Brasil, imediatamente. Que o Brasil não faça vexame na Conferência Rio + 20, de junho, e consiga mostrar - a nós e ao mundo - que suas políticas públicas não são definidas pelos lobbies de uma empresa, e sim, são comprometidas com a defesa da saúde e do ambiente, como reza a Constituição Federal.
  • 3. Subscrevem o documento as seguintes Instituições/Organizações e Profissionais INSTITUIÇÔES/ORGANIZAÇÕES ABRACIT - Associação Brasileira de Centros de Informação Toxicológica Fábio Bucaretchi, Presidente Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO Luiz Augusto Facchini, Presidente Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto -ABREA Eliezer João de Souza, Presidente Associação Nacional de Medicina do Trabalho Carlos Campos, Presidente Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, CESTEH/FIOCRUZ Marco Antonio Carneiro Menezes, Diretor FIOCRUZ, MS Valcler Rangel Fernandes, Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde FUNDACENTRO, MTE Eduardo Azeredo Costa, Presidente Instituto Nacional do Câncer, INCA, Ministério da Saúde Luiz Antônio Santini Rodrigues da Silva, Diretor Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Roberto Stirbulov, Presidente Sociedade Brasileira de Toxicologia José Luiz da Costa, Diretor Presidente Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia Mônica Corso Pereira, Presidente Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro Luiz Paulo Loivos, Presidente PROFISSIONAIS (ordem alfabética) Adriana Skamvetsakis Médica do Trabalho do Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dos Vales, Rio Grande do Sul Álvaro Roberto Crespo Merlo Professor Assistente III, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ambulatório de Doenças do Trabalho - Hospital de Clínicas de Porto Alegre Ana Paula Scalia Carneiro Pneumologista Doutora do Serviço Especializado em Saúde do Trabalhador (SEST) do Hospital das Clínicas da UFMG
  • 4. Andréa Silveira Professora Doutora do Departamento de Medicina Preventiva e Social, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais Antonieta Handar Médica do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador Do Paraná - CEST Carlos Augusto Vaz de Souza Engenheiro Químico, Mestre em Saúde Pública, Coordenador da Coordenação-Geral de Saúde do Trabalhador/ Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador – Ministério da Saúde Eduardo Algranti Chefe do Serviço de Medicina, FUNDACENTRO e Membro do Comitê Assessor em Saúde Ocupacional da Organização Mundial da Saúde Eduardo Marinho Barbosa Professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia, Núcleo de Tecnologia em Saúde Eduardo Mello De Capitani Professor Associado do Departamento de Clínica Médica e Coordenador do Centro de Controle de Intoxicações da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP Eliezer João de Souza Presidente da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto - ABREA Elizabete Medina Coeli Mendonça Tecnologista do Serviço de Medicina e responsável pelo Laboratório de Função Pulmonar, FUNDACENTRO Elizabeth Costa Dias Professor-Adjunto do Departamento de Medicina Preventiva e Social, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (aposentada) Fátima Sueli Neto Ribeiro Doutora em Epidemiologia, Professora Adjunta da UERJ Fernanda Giannasi Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho, Auditora-Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego e Gerente do Programa Estadual do Amianto. (São Paulo) e Coordenadora da Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto na América Latina Francisco Pedra Mestre em Saude Publica e Doutorando em Saúde Pública e Meio Ambiente, Médico Sanitarista e do Trabalho, CESTEH /FIOCRUZ Frida Marina Fischer Professora Titular do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública – USP Guilherme Franco Netto Mestre em Saúde Pública, Doutor em Epidemiologia, Pós Doutor em Saúde Coletiva. Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador – Ministério da Saúde
  • 5. Gustavo Faibischew Prado Doutor em Pneumologia pela Faculdade de Medicina da USP, ex-diretor cientifico da Sociedade Paulista de Pneumologia, Médico da Divisão de Pneumologia do InCor-HCFMUSP e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo "Octávio Frias de Oliveira" Hermano Albuquerque Castro Médico Doutor do CESTEH, FIOCRUZ/MS, Coordenador da Comissão de Doenças Ambientais e Ocupacionais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Ildeberto Muniz de Almeida Professor Doutor do Departamento Depto de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Jefferson Benedito Pires de Freitas Mestre em Saúde Pública, Médico Pneumologista do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Freguesia do Ó, Prof. Instrutor do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Médico do Trabalho do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Plásticas e Similares de São Paulo Jose Augusto Pina Pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH) da Fundação Oswaldo Cruz/FIOCRUZ Jussara Maria Rosa Mendes Professora Adjunta do Curso de Serviço Social e do PPG Psicologia Social e Institucional da UFRGS, Coordenadora do NEST (Núcleo de Estudos em Saúde e Trabalho) Luiz Augusto Facchini Professor Doutor do Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas – RS Luiz Carlos Correa Alves Médico do CESTEH/FIOCRUZ Luiz Paulo Loivos Médico Pneumologista, Presidente da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOPTERJ) Márcia Bandini Médica Doutora do Trabalho, Diretora da ANAMT Maria Cecília Pereira Binder Professora Doutora do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Maria Dionísia do Amaral Dias Professora Doutora do Departamento Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Maria Juliana Moura Corrêa Professora da Escola de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Mestre em Serviço Social, Doutoranda em Epidemiologia na UFBA Mario Bonciani Médico, Vice Presidente Nacional da ANAMT e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado
  • 6. Patricia Canto Ribeiro Médica Doutora Coordenadora da Comissão de Pneumopatias Ocupacionais e Ambientais da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOPTERJ) Paulo Antonio Barros Oliveira Médico do Trabalho, Professor Associado da UFRGS, Auditor Fiscal do Trabalho do MTE, Vice Presidente da ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia) e Diretor Executivo da ULAERGO (União Latino Americana de Ergonomia) René Mendes Professor Titular do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte - MG (aposentado) e Professor Associado Sênior, Department of Environmental Health Sciences, School of Hygiene and Public Health, Johns Hopkins University, Baltimore – MD, EUA Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela Professor Doutor Livre Docente do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública – USP Ubirani Barros Otero Doutora, Gerente da Área de Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho e ao Ambiente, Coordenação de Prevenção e Vigilância – Conprev/INCA Ubiratan de Paula Santos Coordenador da Comissão de Doenças Ocupacionais e Ambientais da SPPT e Médico Doutor do Grupo de Doenças Respiratórias Ocupacionais, Ambientais e de Cessação de Tabagismo da da Divisão de Pneumologia do Instituto do Coração (InCor) do HCFMUSP Victor Wunsch Filho Professor Titular do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Vilma Santana Professora do Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Programa Integrado em Saúde Ambiental e do Trabalhador Vilton Raile Médico do Trabalho da Divisão de Pneumoconioses do CEREST de Osasco, Coordenador do Nucleo em Saúde do Trabalhador de Carapicuiba, Fellow do Irving J. Selikoff Center for Occupational and Environmental Medicine do Mount Sinai School of Medicine, Nova Iorque Zuher Handar Diretor científico da ANAMT, Médico do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador Do Paraná - CEST .