3. • O QUE É LINFOMA?
Neoplasias malignas, originárias dos gânglios (ou linfonodos), organismos
muito importantes no combate a infecções.
Proliferação atipica e clonal de
populações celulares;
LINFOMA DE HODGKIN
Diferem :
Tipos de células encontradas à microscopia, Comportamento biológico
e Resposta à terapia.
4. Lifócitos – Células brancas
• Linfócitos B
• Linfócitos T
Nódulos Linfáticos – Linfonodos
• Atuam como filtros;
• Pescoço, axilas, virilha, abdômen (...)
• Podem aumentar de tamanho;
5. Cancro que afeta os linfócitos, as
células brancas que se encontram
na linfa.
Pode ocorrer quando:
• Linfócitos normais dividem-se
descontroladamente e crescem de
modo anormal;
• Células não morrem para que novos
linfócitos produzidos tomem seu lugar.
6. CLASSIFICAÇÃO REAL/OMS (1999)
• É importante identificar a forma de linfoma não-Hodgkin, a rapidez com
que este se desenvolve, a sua localização e disseminação. Com este
objectivo a doença foi subdividida em: Classificação, Tipo e Estadio.
7. • Os aspectos microscópicos, clínicos e biológicos variam de
acordo com o tipo histológico.
LNH não possuem um tipo celular característico, apresentando
expressiva HETEROGENEIDADE MORFOLÓGICA,
IMUNOFENOTÍPICA e GENÉTICA.
Quanto à evolução podem ser agrupados em 3
categorias:
LINFOMAS INDOLENTES
LINFOMAS AGRESSIVOS
LINFOMAS ALTAMENTE AGRESSIVOS
Consoante a sua classificação - Subdivide-se em 30 subtipos.
8. LINFOMAS INDOLENTES
Frequente em idosos, raros em jovens e praticamente inexistentes em crianças;
Curso clínico arrastado, podendo terminar em uma fase mais rápida,
correspondendo histologicamente à progressão para um linfoma de grandes
células agressivo;
Disseminados ao diagnóstico;
Acometimento da medula óssea , leucemização;
Não apresentam boa resposta terapêutica - baixa taxa de proliferação celular;
Progressão lenta, com inexorável êxito letal ao fim de muitos anos, apesar do
tratamento.
Exemplos deste grupo: linfoma linfocítico/leucemia linfocítica crônica;
linfoma folicular; linfoma esplênico; linfoma MALT; micose
fungóide/síndrome de Sézary; linfoma de células do manto (este é o mais
agressivo deste grupo).
9. LINFOMAS AGRESSIVOS
Frequentemente em adultos, porém podem incidir em qualquer idade;
Curso clínico agressivo e necessitam de tratamento;
Não apresentam medula óssea acometida ao diagnóstico, nem leucemização;
Respondem à quimioterapia agressiva;
Transplante de medula óssea - opção terapêutica;
Exemplos deste grupo: linfoma difuso de grandes células B (variedades
centroblástica e imunoblástica), linfoma anaplásico de grandes células CD30+,
de fenótipo T/Null.
10. LINFOMAS ALTAMENTE AGRESSIVOS
Frequente na faixa pediátrica;
Curso clínico altamente agressivo, extremamente rápido;
Acometimento da medula óssea ao diagnóstico, leucemização;
Acometimento do sistema nervoso central - terapêutica profilática;
Respondem a terapêutica altamente agressiva;
Transplante de medula óssea - opção terapêutica.
Exemplos deste grupo: linfoma ou leucemia linfoblástica B ou T; linfoma de
Burkitt.
11. • Indica a localização e extensão do linfoma.
Estadio I: Comprometimento de linfonodos de uma única região
ou um único local extranodal.
Estadio II: Comprometimento de duas ou mais regiões de
linfonodos, do mesmo lado do diafragma, ou um local extranodal
com uma ou mais regiões nodais, do mesmo lado do diafragma.
Estadio III: Comprometimento de grupo de linfonodos dos dois
lados do diafragma, ou de local extranodal com linfonodos dos
dois lados do diafragma, ou comprometimento do baço, ou
comprometimento do baço e qualquer outro local extranodal.
Estadio IV: Comprometimento difuso ou disseminado de um ou
mais orgãos extranodais.
12. Cerca de
4% de
todas as
neoplasias.
Cerca de
90% dos
linfomas.Acometem todas as faixas etárias;
Entre os linfomas, é o tipo mais incidente na infância;
Linfomas mais agressivos – Prevalência em crianças
Linfomas indolentes – Prevalência em idosos
Por razões ainda desconhecidas, o
número de casos duplicou nos últimos
25 anos, principalmente entre pessoas
com mais de 60 anos.
Subtipo mais
frequente:
• Linfoma difuso
de grandes
células B
• Linfoma folicular
Estimativa de novos casos:
9.790, sendo 4.940 homens e 4.850 mulheres (2014)
Número de mortes:
3.913, sendo 2.146 homens e 1.767 mulheres (2011 -
SIM)
13. IDADE;
GÊNERO;
• pesticidas, solventes, fertilizantes, herbicidas e inseticidas
EXPOSIÇÃO A AGENTES QUIMICOS;
RADIAÇÃO EM ALTAS DOSES;
• Doenças auto-imunes - Artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, doença celíaca;
• Uso de drogas imunossupressoras;
• Infecção pelo HIV, HBV, HCV, EBV, HHV-8, SV40
• Portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras
gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
SISTEMA IMUNE DEFICIENTE;
PESO CORPORAL E DIETA.
14. • Aumento dos gânglios linfáticos – Linfadenopatia :
Pescoço, da virilha, axilas, áreas acima da clavícula e
podem ser vistos ou sentidos como nódulos sob a pele;
• Esplenomegalia – Desconforto abdominal, Náuseas,
saciedade precoce, Anorexia e Perda de peso.
• Dor no peito, falta de ar, tosse ou sensação de
pressão - Linfoma no timo ou gânglios linfáticos no tórax
(região do mediastino) pode pressionar a traquéia.
• Sudorese excessiva ,Febre, Prurido (...)
15. • Os sintomas são altamente variáveis, refletindo a natureza diversa dos LHN.
• Doença em estágio inicial ou tipos mais indolentes – Sintomas praticamente
ausentes.
• As massas linfomatosas podem comprometer a função orgânica.
Esplenomegalia
www.hepcentro.com.br/esplenomegalia.htm
16. • Histopatologia – Imunofenotipagem – Análise citogenética das células
malignas.
Entre os exames para a detecção do linfoma não-Hodgkin, estão:
• Após a confirmação do diagnóstico, a doença é classificada de acordo com
o tipo de linfoma (indolente; agressivo; altamente agressivo) e o estágio em
que se encontra.
Biópsia; Punção lombar;
Tomografia
computadorizada;
Ressonância
magnética.
Exames de
sangue;
Imunohistoquimic
a (...)
17. O Tratamento baseia-se:
• Classificação real da doença;
• Estágio do linfoma;
• Tratamento prévio;
• Capacidade do paciente de tolerar a terapia.
LNH respondem à maioria das modalidades de tratamento:
• Radioterapia;
• Quimioterapia combinada ou com agente único;
• Imunoterapia;
• Radioimunoterapia
• Transplantes de células tronco; (...)
18. • Linfomas com risco de invasão do Sistema
Nervoso Central – SNC (cérebro e medula
espinhal)
Terapia preventiva (injeção de drogas
quimioterápicas diretamente no líquido cérebro-
espinhal, e/ou radioterapia que envolva cérebro e
medula espinhal).
• Nos pacientes já com o SNC, ou que
desenvolvem esta complicação durante o
tratamento, são realizados esses mesmos
tratamentos.
19. Os fatores associados ao linfoma não-Hodgkin ainda não
estão totalmente esclarecidos, portanto, é difícil delinear
estratégias preventivas para a doença. Entretanto, há
algumas dicas gerais que podem prevenir o aparecimento
de tumores:
• Conter a disseminação do HIV; HTLV-1;
• Manter uma vida saudável, com alimentação
equilibrada, atividade fisica
• Evitar consumo de álcool e drogas;
• Sempre realizar acompanhamento médico;
• Evitar a exposição a agentes químicos, radiações;
• Autoexame na região do pescoço para detectar alguma
mudança.
20. • NOME: REYNALDO GIANECCHINI
• IDADE: 42 ANOS
• PROFISSÃO: ATOR E MODELO
• DIAGNOSTICO: LINFOMA NÃO HODGKIN
• TRATAMENTO: QUIMIOTERAPIA E
TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO
- TRANSPLANTE AUTÓLOGO
Dilma Rousseff - Abril de 2009;
Tratamento : Quimioterapia e
Radioterapia.
21.
22. SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/talinfomas.html Acesso em: 10 de maio de 2014.
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http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/linfoma_nao_hodgkin Acesso em: 10 de
maio de 2014.
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http://www.biomedicinabrasil.com/2011/03/linfoma-de-hodgkin-vs-linfoma-nao.html Acesso em: 10 de maio de
2014.
BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia. 6. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2000.
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ONCOGUIA. INSTITUTO ONCOGUIA. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/linfoma-nao-