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Guia do Aspirante
Edição
Átila Venancio dos Santos

Revisão
Ana Flávia Paresqui, Robson Marques


Arte e Diagramação
Today Studio - 27 97445583 | fale.today@gmail.com | euatila@gmail.com


A reprodução de todo ou qualquer parte desta publicação é autorizada se for para utilização
nos meios a que se destina, ou seja, formação e aceitação de Aspirantes a Desbravador,
contendo todas as atividades referentes para a Aceitação de Lenço e Distintivo de Excelência
ao Desbravador.

Todos os direitos desta publicação foram cedidos gratuita e voluntariamente por seus autores
ao Clube de Desbravadores.
Guia do Aspirante




Dados do Aspirante
Nome:

Nome da Unidade:

Nome do Clube:

Distrito:            Região:
Sumário
	 Mapa das Etapas do Aspirante	      5
	            Etapas do Aspirante	    6
	            Ser um Desbravador	     7
	 I - Fraternidade Desbravadora	     8
	           II - Estudo da Bíblia	 20
	                 III - Segurança	 21
	                IV - Comunidade	 34
	          V - Técnicas Pioneiras	 44
	                     VI - Valores	 59
	                         Canções	62
mapa das etapas do ASPIRANTE

        Etapas                 DATAS             TOMADAS POR   aSSINATURA
 I - Fraternidade
 Desbravadora Mundial
            1.                /      /
            2.                /      /
            3.                /      /
            4.                /      /
            5.                /      /
            6.                /      /
            7.                /      /
            8.                /      /
            9.                /      /
           10.                /      /
II - Estudo da Bíblia
           1.                 /      /
           2.                 /      /
           3.                 /      /
III – Segurança
           1.                 /      /
           2.                 /      /
           3.                 /      /
IV - Comunidade
          1.                  /      /
          2.                  /      /
          3.                  /      /
V - Técnicas Pioneiras
           1.                 /      /
VI - Valores
           1.                 /      /

Fiz a minha Aceitação de Lenço em:       /   /

Realizada pelo Líder:




                                                                            5
As etapas do Aspirane para receber seu Lenço e se tornar um desbravador são as seguintes:

    I - Fraternidade Desbravadora Mundial
    1. Ter, no mínimo, 10 anos de idade;
    2. Estar no clube a pelo menos 60 dias;
    3.  onhecer a história dos Desbravadores no Brasil, na Americana do Sul e no mundo e o ano
       C
       em que foi oficialmente aceito pela Associação Geral;
    4.  onhecer e executar a saudação dos Desbravadores - Maranatha, o aperto de mão e saber seu
       C
       significado, saber entrar em forma obedecendo os principais sinais manuais;
    5.  ecorar os ideais dos Desbravadores (voto, lei, lema, alvo, propósito e objetivo e voto de
       D
       fidelidade a bíblia);
    6. Decorar e cantar o hino dos Desbravadores e saber quem o compôs e em que ano;
    7.  onhecer e explicar os emblemas dos Desbravadores – o Triângulo e o Globinho, e dizer
       C
       quem criou nosso símbolo oficial;
    8. Conhecer e explicar a bandeira dos Desbravadores e quem a criou;
    9. Conhecer o uniforme de gala, seus emblemas e distintivos;
    10. Possuir o uniforme de gala completo.

    II - ESTUDO DA BÍBLIA
    1. Possuir uma Bíblia;
    2. Conhecer os 10 mandamentos;
    3. Decorar e apresentar quatro versos bíblicos.

    III – SEGURANÇA
    1. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral;
    2. Saber utilizar uma faca e/ou canivete machadinha e suas regras de segurança e utilização;
    3. Conhecer e aplicar os cuidados de higiene pessoal.

    IV – COMUNIDADE
    1. Saber cantar sozinho ou em coro o Hino Nacional Brasileiro;
    2. Saber preparar, hastear e arriar a Bandeira Nacional;
    3. Conhecer a Bandeira Nacional, o Selo Nacional, o Brasão de Armas do Brasil e as Cores Nacionais;

    V – TÉCNICAS PIONEIRAS
    1.  aber os nós Simples, Direito, Cego, Cirurgião, Lais de guia, Lais de guia duplo, Escota, Ca-
       S
       tau, Pescador, Fateixa, Volta da fiel, Nó de gancho, Volta da ribeira e Ordinário e conhe-
       cer sua utilização.

    VI – VALORES
    1. Conhecer, interpretar e aplicar o conteúdo do Voto e da Lei do Desbravador.




6
Ser um Desbravador
Quantas vezes voce pensou em excursionar, acampar, ou mesmo fazer uma jornada noturna com
seus melhores amigos ... nadar, remar numa canoa, usar uma machadinha ... seguir trilhas nas
montanhas enos bosques .. olhar as fagulhas de uma fogueira de acampamento e sonhar com
as maravilhas que a vida tem reservadas para você?
   Tornando-se Desbravador, os bosques, as planícies, as montanhas, os rios, os lagos e os ma-
tos serão seus locais de jogos.
   Você aprenderá a encontrar seu caminho, utilizando um mapa e uma bussola... a cozinhar
o seu próprio alimento, quando tiver fome ... a dar um bom mergulho num lago, quando esti-
ver com calor... a preparar sua cama confortável para passar a noite numa barraca debaixo das
estrelas ... — No Clube de Desbravadores você aprenderá a viver em contato com a natureza,
compreendendo a sua beleza e os seus segredos. Aprenderá também, muitas outras coisas que
lhe serão úteis em qualquer lugar, mesmo mais tarde, quando você crescer e tornar-se adulto.
   É claro que para você desfrutar de todo o mundo de aventuras que os Desbravadores lhe pro-
porcionará, será necessário que aprenda várias técnicas, só conhecidas pelos antigos explora-
dores e povos primitivos, além de outras, usadas em nossos dias.
   Este livro vai lhe dar uma ajuda, porem, não se esqueça: “Nos Desbravadores tudo se apren-
de fazendo”.
   Lendo este livro, você poderá achar que determinados assuntos estão pouco desenvolvidos
e que você queria aprender um pouco mais... Não se apresse! Nos demais cursos e classes você
verá mais coisas sobre o Clube de Desbravadores, alem de outros livros.




                                                                                                 7
I - Fraternidade Desbravadora Mundial
    História dos Desbravadores no Mundo
    Em 1919 Arthur Spalding, editor do Wathman Magazine, começou um clube de Escoteiro Mis-
    sionários, em seu lar na cidade de Medisson - Tenessee , EUA. A idéia começou com seu filho
    que acampou com alguns escoteiros. Arthur estudou a organização, formulou novas diretrizes
    compatíveis com os objetivos espirituais da Igreja e criou o seu clube. O clube de Arthur fa-
    zia excursões de fim de semana, trabalhos manuais, e seguimento de pista. Os Escoteiros Mis-
    sionários desenvolveram ideais que foram fundamentais para o atual Clube dos Desbravadores
    (entre estes o Voto, a Lei e o Lema, que foram redigidos em 1921).
        A Associação Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Camarada para as primeiras
    Classes J.A. (antiga Classes Progressivas), na Sessão de Primavera realizado em São Francisco,
    1922, (inicialmente como um programa para jovens.).
        C. Lester Bond secretário do Depto. De Jovens da Associação Geral preparou as primeiras es-
    pecialidades em 1928, quando já havia 1075 Desbravadores ( Dados de 1927).
        Em 1930, em Santa Ana, surgiu um Clube para juvenis sob a liderança do Dr. Theron Johnston.
    As reuniões eram realizadas no porão de sua casa, e as primeiras instruções fora técnicas de Rá-
    dio e Eletrônica. Sua filha Maurine, que o tinha ajudado com o rádio, protestou quando não lha
    foi permitido participar do clube. Como resultado sua mãe iniciou outro Clube para meninas, que
    se reunião no sótão. Os Clubes de Maurine e Jhoston se reunia uma vez por mês em conjunto e
    iam acampar. Utilizavam-se os requisitos para os jovens das Classes Progressivas. Como uniforme
    tinha apenas ema camisa especial. É difícil saber como tal programa podia ser tão combatido.
        O Clube de Johnston usou o nome de Desbravadores escolhido por Mckin, seu assessor. Não
    temos certeza de onde ele obteve esta inspiração, embora suponha-se que a idéia tenha sur-
    gido após o primeiro acampamento da Associação do Sudeste da Califórnia em 1928, onde um
    dos oficiais da Associação contou-lhes a história de John Fremont, um explorador americano,
    ao qual se referiu como desbravador. Depois ao ser formado a Clube, Mckin pode ter se lembra-
    do disto. Outras fontes atribuem o nome ao local do primeiro acampamento conduzido pelo Pr.
    John Hancock em 1946, Pathfinders Camp (Campo dos Desbravadores).
        Outro evento importante de 1930, que preparou o terreno para o rápido crescimento do Clu-
    be dos Desbravadores depois que estes foram realizados, foi o acampamento de Wawona no par-
    que de Yosemite, onde 40 diretores de jovens foram capacitados para a liderança dos chama-
    dos acampamentos culturais, com um programa amplo, que incluía Pioneiria, trabalhos manu-
    ais, estudos da natureza, caminhadas e excursões com equipamentos para pernoite, programa
    ao pé da fogueira, e demais instruções do que hoje é conhecido como Classe J.A., tudo isso
    sobre um fundo de idealismo religioso, lealdade denominacional e civismo.
        Também em 1930 foram estabelecidas as Classes Preliminares, atualmente usados pelos aven-
    tureiros. No início alguns Clubes não recebiam o apoio das igrejas sendo que alguns foram até
    fechados sob ameaça de exclusão, (um deles foi o Dr. Johnston). Apesar disso a idéia perma-
    necia, e alguns Clubes prosperaram.
        Entre 1931 e 1940 outras associações aderiram ao programa. Na União Norte do Pacífico
    L. A. Skinner funda o Clube Locomotivas (Traiblazers). Em 1935 iniciam-se os acampamentos
    de jovens. O primeiro manual em português destes acampantes culturais foi editado em 1947.
    Inicialmente os membros usavam uniforme verde-floresta, o que o ajudou na identificação do
    Clube com a Natureza. O objetivo do uso do uniforme era a identificação como grupo ao saí-

8
rem a partilhar sua fé. Outros objetivos eram manter o moral entre o membros, dando-lhes a
consciência de pertencer a uma organização importante e também o uso do mesmo em ceri-
mônias como investiduras, desfiles, etc. O uniforme verde embora ainda utilizado em outros
países, foi trocado por uniforme cáqui no Brasil, depois que um jovem líder de desbravadores
usando a calça verde do uniforme foi confundido comum terrorista disfarçado, e preso, na dé-
cada de 70. No início desta mudança o uniforme mantinha a cor verde-floresta, depois unifi-
cou-se a cor para ambos os sexos.
   Em 1946, o secretário J. A. da Associação do Sudeste da Califórnia, Pr. John Hancock, depois
Líder Mundial, desenhou o emblema do Clube de Desbravadores, incorporando idéias do Clube
Locomotivas. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento Físico, Mental e Espiri-
tual dos membros do Clube. A espada representa o Espírito Santo, o Escudo da fé. Juntos objeti-
vando indicar que o Clube de Desbravadores é uma organização espiritual, relacionado a igreja.
   Ainda neste período teve o início do primeiro Clube patrocinado pela Associação de River-
side, Califórnia. O jovem estudante universitário chamado Francis Hunt foi eleito pela igreja
como diretor, para iniciar o clube com cerca de 35 membros.
   Em 1947 a Associação Geral solicita a União Norte do Pacífico, elaboração de normas e pla-
nos para a transformação do Clube de Desbravadores para um programa Mundial. Esta planifi-
cação foi desenvolvida pelo Pr. J. R. Nelson, que era na época Diretor da União.
   Lawrence Paulson, diretor do Clube de Glendale - EUA, escreveu os primeiros manuais.
   Em 1948, Henry Berg projetou a bandeira dos Desbravadores, e em 1952 compôs o hino
dos Desbravadores.
   O Clube de Desbravadores embora já existisse, ainda não havia sido oficializado, fato que
ocorreu em 1950, tendo o Departamento de Jovens da Associação Geral adotado oficialmente
o CLUBE DE JOVENS MISSIONÁRIOS VOLUNTÁRIOS como programa mundial.
   O primeiro Camporée dos Desbravadores ocorreu de 7 a 9 de Maio de 1954, em Idlewild na
Califórnia (dados de 1953 indicavam a existência de 29.679 desbravadores).
   O dia dos Desbravadores começou a ser comemorado em 1957, inicialmente designado para
o 3º ou 4º Sábado de Setembro (Atualmente comemoramos em Abril). O primeiro brasileiro a
usar uniforme foi o Pr. Cláudio Belz, que esteve nos EUA, por volta de 1960, onde conheceu o
Clube, gostou da novidade, mandou fazer uniforme e o usava ao voltar para o Brasil enquanto
tentava iniciar a organização de um Clube no Rio de Janeiro, na Igreja do Méier. Este uso de
uniforme não pastoral foi bem recebido, no início por alguns membros.
   O primeiro Clube oficial na América do Sul foi o Clube Conquistadores de La Iglesia, da Igreja
de Miraflores no Peru, inaugurado oficialmente por um Pastor, em 1961 que na semana seguinte
esteve em Ribeirão Preto, inaugurando o primeiro Clube Brasileiro, que fora organizado pelo Pr.
Wilson Sarli, sendo seu primeiro diretor Edgar Tursílio. Na outra semana, este mesmo Pastor esteve
no Rio de Janeiro oficializando o Clube organizado pelo Pr. Cláudio Belz. Logo a seguir organizou-
-se o Clube de Desbravadores da Igreja do Capão Redondo, tendo como seu diretor o Pr. Joel Sarli.
   Atualmente o Clube de Desbravadores é um dos Departamentos fundamentais da Igreja Ad-
ventista do Sétimo Dia, e tem como objetivo principal prover atividades educacionais-recrea-
tivas aos membros da igreja e da comunidade.




                                                                                                     9
A Saudação Maranatha
     A expressão desde os tempos mais remotos é utilizada na liturgia da igreja primitiva, pois di-
     reciona para a Segunda Vinda de Cristo, aparecendo na Bíblia apenas uma vez, empregada por
     Paulo em I Coríntios 16:22.
        De acordo com a etmologia da palavra em aramáico, a palavra decomposta significa o seguinte:

                         MAR= Senhor       NA= Nosso        ATHÁ= Veio e Voltará

        Os três elementos querem dizer: O nosso Senhor veio e voltará, conforme a promessa feita
     por Jesus em São João 14: 1 a 3.
        Essa fórmula é uma profissão de fé em Jesus como Senhor e na sua volta; e é isso que crê e
     acredita cada Desbravador e é por esse motivo que usamos essa saudação cristã, como o mais
     sublime e exultante testemunho da esperança na vinda do Senhor Jesus.
        Um Desbravador ao saudar com Maranatha, ele esta demonstrando que acredita que Jesus
     Cristo logo voltará e esta dando o seu testemunho e ao mesmo tempo mostrando o significa-
     do do termo Maranata.
        A primeira vez que esse símbolo foi usado no Brasil, foi num Curso de Liderança para Des-
     bravadores, no ano de 1976, em Itapema-RJ, pelo Pastor Léo Ranzolin.




                                         Posição de Maranatha


        Quando fazemos à posição do Maranatha com a mão, ela possui um significado grandio-
     so para nós.
        Os quatro dedos voltados para o alto representam os quatro “AS” da palavra MARANATHA,
     onde estes são seus significados:

                     AMAR, ANUNCIAR, APRESSAR E AGURDAR - a volta de Jesus.

        Enquanto o dedo polegar dobrado representa o desbravador ajoelhado diante da preciosa missão.

10
O Aperto de Mão Desbravador




Parece estranho que os desbravadores se cumprimentem com a mão direita com o dedo mínimo
entrelaçado, não é? No entanto, o significado é que um desbravador confia no outro desbravador.
   Isto se deve a uma passagem da vida de Baden-Powel, fundador do Escotismo: certa vez, ao
estender a mão direita para o chefe de uma tribo africana Zulu surpreendeu-se, quando o in-
digena lhe estendeu a esquerda para cumprimenta-lo. Depois o chefe deu a Baden-Powel a se-
guinte explicação: aqui os grandes guerreiros se cumprimentam com a mão esquerda, largando
para isso o escudo. Assim deixaram claro a sua coragem e a confiança que depositaram no ou-
tro, mesmo que este seja o adversario. Entre nós, os guerreiros são homens de honra e os ho-
mens honrados são sempre leais.
   A partir desse significado escoteiro, os desbravadores o adotaram com a mão direita, sob o
mesmo significado, a confiaça no outro desbravador.

Sinais Manuais de Formatura
Voce irão observar que os líderes e seus assistentes (diretores associados, conselheiros, instru-
tores) dirigem as formaturas do clube por vozes de comando, ou toques de apito, mas, silencio-
samente, eles fazem os sinais manuais e os desbravadores, imediatamente, seguem o significa-
do desses sinais. Isto facilita muito a vida do clube e das unidades, pois não se perde tempo e,
consequentemente, o ocupamos com outras atividades. Principais sinais manuais de formatura:




                                                      Descansar




                                                                  Sentido


                                              Descansar/Sentido
                                              O sinal de Sentido. Todos ficam imóveis,
    Atênção                                   olhando para frente e em silêncio, com as pernas
    Ficar em silêncio e prestar               juntas, pés ligeiramente afastados e braços ao
    atenção as instruções do líder.           longo do corpo e mão na coxa.
                                              Ao sinal Descansar, você deve afastar a perna
                                              esquerda e cruzar as mãos atrás.

                                                                                                    11
Formação Unidade em coluna                       Formação por Unidade
     As unidades ficam formadas em uma                As unidades ficam formadas em filas à
     única coluna à frente do líder, duas à sua       frente do líder, duas à sua esquerda e duas
     esquerda e duas à sua direita.                   à sua direita.




                                                        Formação em linha
                                                        As unidades formam uma linha tendo
                                                        o chefe a frente.




            Formação por Ferradura                        Formação em Circulo
            As unidades ficam formadas como               As unidades formam um circulo em volta
            se fossem uma ferradura.                      do líder, seguindo o seu capitão.




                                             Debandar
                                             O líder faz três movimentos e quando termina
                                             os desbravadores dizem “Maranatha!” e
                                             fazendo o sinal Maranatha. Depois cada
                                             unidade faz o seu grito de guerra.


12
Formação com intervalo                     Formação sem intervalo
   As unidades ficam formadas em filas à      As unidades ficam formadas em filas à
   frente do líder, com o intervalo de um     frente do líder, com o intervalo de um
   braço entre elas.                          cotovelo entre elas.

Sinais de Apitos
3 Apitos: é uma chamada geral. As unidadess formam diante do
chefe que apitou.
2 Apitos: para chamar os Monitores.
1 Apito: para chamar Intendente em acampamento.


Vozes de Comando
O Chefe pode usar as Vozes de Comando, no lugar dos Sinais Manuais




                                                                                       13
Ideais dos Desbravadores
     Voto                                             Lei
     Pela graça de Deus.                              A lei do Desbravador ordena-me:
     Serei puro.                                      Observar a devoção matinal.
     Serei bondoso.                                   Cumprir fielmente a parte que me corresponde.
     Serei leal.                                      Cuidar de meu corpo.
     Guardarei a lei do Desbravador.                  Manter a consciência limpa.
     Serei servo de Deus.                             Ser cortês e obediente.
     E amigo de todos.                                Andar com reverência na casa de Deus.
                                                      Ter sempre um cântico no coração.
     Alvo                                             Ir aonde Deus mandar.
     A mensagem do advento a todo o mundo em
     minha geração.

     Lema                                             Objetivo
     O Amor de Cristo me motiva.                      Salvar do pecado e guiar no serviço.

     Propósito
     Jovens pelos jovens, jovens pela igreja, jovens pelos seus semelhantes.

     Voto de Fidelidade à Bíblia
     “Prometo fidelidade à Bíblia, à sua mensagem de um salvador crucificado, ressurreto e
     prestes a vir; doador de vida e liberdade à todos que nEle crêem”.

     Hino dos Desbravadores
     Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico
     para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu.
     Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo
     suas palavras: “Deus lhe deu um cântico”. Chegando a sua casa apresentou o hino à sua espo-
     sa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à
     comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração.

                                     “Nós somos os Desbravadores
                                       Os servos do Rei dos reis
                                   Sempre avante assim marchamos
                                           Fies às suas Leis.

                                       Devemos ao mundo anunciar
                                           As novas da salvação
                                         Que Cristo virá em breve
                                             Dar o galardão.”

        O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi tra-
     duzida e adaptada por Isolina Waldvogel.

14
Emblemas dos Desbravadores e seus significados
Em 1946, sob a liderança do Pr. John Henry Hancock, na época di-
retor de jovens da Associação Sudeste da Califónia, o clube come-
çou a tomar forma.
   Neste mesmo ano, Hancock criou um símbolo que representa-
-se todo o movimento, sugindo assim o Triângulo dos Desbravadores.
   Quando John Hancock idealizou o emblema, ele buscou represen-
tar todos os mais elevados ideais pregados pelo Clube de Desbravadores.
   Ele é formado pelos seguintes elementos:

Triângulo
• Os três lados do Triângulo: Sendo um triângulo equilátero, o símbolo signifi- ca a “Pleni-
tude da Trindade”: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, aos quais adoramos e servimos.
   O símbolo também significa o “Tripé da Educação”, no qual está centrado todo o progra-
ma do Clube de Desbravadores: Mental (Especialidades, Classes, Honras, Trabalhos Manuais,
etc.), Físico (Acampamentos, Passeios, Olimpíadas, etc.) e Espiritual (Ano Bíblico, Atividades
de Testemunho, etc.) E por fim, também significa nossa “Cidadania e Lealdade”, pois servi-
mos a nosso Deus dos Céus e da Terra, à nossa Pátria, e a nosso próximo, entre os quais, nos-
sa família e nossa Igreja.
• Escudo - Proteção: O escudo significa proteção.Na Bíblia, Deus é frequentemente chamado de
“Escudo de Seu Povo”. “Não temas, Eu sou teu escudo.” Gênesis 15:01 “Embaraçando sempre o
escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.“ Efésios 06:16
• Espada - Bíblia: A espada representa a Bíblia. A espada é usada na guerra. Uma batalha sem-
pre é ganha na ofensiva. Estamos numa batalha contra o pecado e a nossa arma é a Palavra de
Deus. A espada do Espírito é a Palavra de Deus. (Ver Efésios 06:17)

As cores
• Vermelho - Sacrifício de Cristo: A cor vermelha representa o sacrifício de Cristo. “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que Deu seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê
não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 03:16 “Rogo-vos pois, irmãos... que apresenteis
os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.” Romanos 01:12
• Ouro - Excelência ou Nobreza: A cor ouro representa a excelência. O Clube de Desbravado-
res tem normas elevadas para formar caráter fortalecidos para o Reino dos Céus. “Aconselho-te
que de mim compres ouro refinado pelo fogo para enriqueceres.” Apocalipse 03:18
• Branco - Pureza: O branco significa pureza. Desejamos ter a pureza e a justiça da vida de
Cristo em nossa vida. “O vencedor assim será vestido de vestiduras brancas.” Apocalipse 03:05
• Azul - Lealdade: O propósito do Clube de Desbravadores é de ajudar a ensinar-nos a sermos
leais para com nosso Deus, nossa Pátria, nossos parentes, nossa Igreja, enfim, nosso próximo.




                                globinho
                                Representa a organização mundial do Clube de Desbravadores.




                                                                                                 15
octágono
     O desenho original do octágono designado para a liderança do Clube
     de Desbravadores foi desenhado por Harriet Holt em 1922 (funcio-
     nária do departamento JMV - Jovens Missionários Voluntários da
     Associação Geral) simboliza a perfeição e nova vida na liderança
     deve ter, simbolo este vindo desde a antiguidade, além de ser a
     fusão entre o infinito, o céu (círculo) e a a área delimitada e os
     quatro pontos cardeais terrenos (quadrado), sendo símbolo do vi-
     ver com bravura e idealismo assumindo responsabilidades, sendo as-
     sim a missão do líder que é de ir por todo o mundo.
        O globo no centro vem herdado das classes regulares e simboliza o foco
     da missão. Quanto as cores, o azul representa a lealdade a missão e o amare-
     lo ouro a excelência do compromisso com a juventude e a liderança.




                                                                              30cm

     bandeira dos desbravadores
        O Clube de Desbravadores tem uma ban-
     deira, sendo considerada como emblema
     do mesmo.
        A bandeira deve estar desfraldada nos




                                                                                                          90cm
                                                     30cm




     programas e atividades dos desbravadores
     locais ou da Associação.
        Henry Bergh, Diretor de Jovens da As-
     sociação Central da Califórnia, desenhou
     a bandeira dos desbravadores em 1948. Os
     quadrados azuis significando lealdade e co-
                                                                               135cm
     ragem enquanto dois quadrados brancos re-
     presentando a pureza. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, co-
     locava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada representava a palavra
     de Deus e o escudo a verdade. A bandeira do Clube de Desbravadores tem 90cm de altura por
     135cm de largura. No meio da bandeira encontra-se o emblema D1 dos desbravadores (confor-
     me descrita no Regulamento do Uniforme), medindo 30cm de altura por igual medida de largura.
        Divide-se em 4 partes. Ao olhar para a bandeira o observador notará que as partes superior
     direita e inferior esquerda são brancas; as partes superior esquerda e inferior direita são azuis.
     O nome do Clube deve aparecer em fonte Arial Black com 8 cm de altura pela proporção de no
     máximo 50cm de largura.




16
UNIFORME DE GALA
      POSIÇÃO DAS INSIGNIAS E EMBLEMAS diretoria (ACIMA DE 16 ANOS)
                                                                                                                  Guia de Exploração
                                                                              Distintivo de Excelência            Excursionista na Mata
                                                                                                                  Pioneiro de Novas Fronteiras
                                                                                                                  Pesquisador de Campo e Bosque
                               NOME                                                                               Companheiro de Excursionismo
                                                                                                                  Amigo da Natureza
                     NOME
                                                                                                                  Líder
                                                                                                                  Líder Master
                                                                                                                  Líder Master Avançado
                                                                                                                  Amigo
                                                                                                                  Companheiro
                                                                                                                  Pesquisador
                                                                                                                  Pioneiro
                                                                                                                  Excursionista
                                                                                                                  Guia




                           manga direita                                                        manga esquerda
                                                         1,5 cm                                                                            1,5 cm
                                O
                            ME D CLUBE




                                                                                                                                  5,5 cm
                         NO
                                                5 cm




  Listel do Nome                                                          Emblema do
                      O
         do ClubeOME D CLUBE                                              Campo Local
                N
                                                         1 cm
                                                                                                                                           1 cm
                         CARGO
                                                2 cm




    Tira de Cargo
                                                                             Globinho
                    CARGO



                                                                                                                                  5 cm
                                                         1 cm


                                                                                                                                           1 cm
                                                7,5 cm




       Triângulo



                                                                                                                                  8 cm
                                                                        Divisa de Líder
                                                         1 cm
                                                3 cm




Estrela de tempo                Nº
       de serviço
                      Nº
                                                2,6 cm




                                                                                                                                  2,6 cm




                                               Obs: Após as investiduras de Líder
                                           Master e Líder Master Avançado se usa
                                            estes emblemas no lugar no Globinho
                                                                                          Líder Master Avançado    Líder Master

                                                                Lenço de Líder
                                                                Amarelo com borda em viés vermelha e com tarjas borda-
                                                                das correspondentes às Classes regulares, tendo abaixo o
                                                                emblema L D1 bordado. Deverá ser usado com o uniforme
                                                                oficial e de atividades, quando necessário também poderá
                                                                ser usado com outra roupa, desde que a mesma combine
                                                                com os princípios dos Desbravadores e que a pessoa que
                                                                o usa esteja envolvido em atividades do Clube. É a iden-
                                                                tificação mundial dos Desbravadores, por isso, somente
                                                                o lenço oficial pode ser usado. Disponível em 3 tama-
                                                                nhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm). As medidas são
                                                                de uma a outra ponta superior do lenço.
                                                                                                                                                  17
POSIÇÃO DAS INSIGNIAS E EMBLEMAS desbravadores (10 a 15 ANOS)



    Distintivo de                                                                                        Distintivo
Cargo na Unidade          FUNÇÃO                                                                         de Excelência

   Tira com Nome
   do Desbravador
                          NOME                                                                           Distintivos
                                                                                                         de classes
                                                                                                         avançadas

                                                                                                         Distintivos
                                                                                                         de classes
                                                                                                         regulares




                    manga direita                                               manga esquerda
                                               1,5 cm

                            O
                        ME D CLUBE




                                                                                                         5,5 cm
                                     5 cm




Listel do Nome        NO                                        Emblema do                                         1,5 cm
       do Clube                                                 Campo Local
                                               1 cm
                                     2 cm




                                                                                                                   1 cm
                                                                   Globinho




                                                                                                         5 cm
                                               1 cm
     Triângulo
                                     7,5 cm




                                                                                                                   1 cm

                                                             Divisa de Classe
                                               1 cm
                                     3 cm
                                      2,6 cm




                                                                                                          2,6 cm




                                                      Lenço de Desbravador
                                                      Amarelo com emblema D2 bordado em suas cores originais.
                                                      Deverá ser usado com uniforme oficial, e de atividades. Quan-
                                                      do necessário também poderá ser usado com outra roupa,
                                                      desde que a mesma combine com os princípios dos desbra-
                                                      vadores e que a pessoa que o usa esteja envolvido em ati-
                                                      vidades do clube. É a identificação mundial dos desbravado-
                                                      res, por isso, somente o lenço oficial pode ser usado. Dis-
                                                      ponível em 3 tamanhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm).
                                                      As medidas são de uma a outra ponta superior do lenço.



18
organograma do clube de desbravadores
                    AG - Associação Geral           DSA - Divisão Sulamericana
                Líder Mundial Ministério Jovem



                                                  USeB - União Sudeste Brasileira
                 Ass. Ministério Jovem e Líder
                  Mundial dos Desbravadores


                                                 ASES - Ass. Sul Espiritosantense
                                                          Departamental



                                                        Coordenador Geral




                                                             Regional




                                                              Pastor




 Conselheiro Júnior                                          Distrital                                          Conselheira Júnior




                      Oficial - Dir. Associado    Oficial - Diretor do Clube Local   Oficial - Dir. Associada




                                                      Membros da Diretoria
                           Conselheiro                                                    Conselheira
                                                         Secretário(a)



                                                           Tesoureiro(a)
                             Capitão                                                         Capitã




                                                            Capelão(a)
                            Secretário                                                     Secretária



                                                           Instrutor(a)
                            Tesoureiro                                                     Tesoureira




                             Capelão                                                         Capelã




                         Coord. de Música                                              Coord. de Música




                            Almoxarife                                                     Almoxarife




                            Padioleiro                                                     Padioleira




                            Recreador                                                      Recreadora




                                                                                                                                     19
II - Estudo da bíblia
     Os Dez mandamentos
     Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia,
     teriam sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moi-
     sés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra originais foram quebradas, de modo que, segundo
     Êxodo 34:1, Deus teve de escrever outras. Encontramos primeiramente os Dez Mandamentos
     em Êxodo 20:2-17. É repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21, usando palavras similares.
        Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus
     ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os manda-
     mentos do amor a Deus (os quatro primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo
     eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado.
        De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido es-
     cravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Penínsu-
     la do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas “Tábuas da Lei” contendo os
     Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre YHWH (ou
     JHVH) e povo de Israel.

     O texto bíblico:
                “Não terás outros deuses diante de mim.
                 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima
             nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a
             elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüi-
             dade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço
             misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.
                Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por
             inocente o que tomar o seu nome em vão.
                Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a
             tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra,
             nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu ani-
             mal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o
             SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por-
             tanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.
                Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SE-
             NHOR teu Deus te dá.
                Não matarás.
                Não adulterarás.
                Não furtarás.
                Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
                Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem
             o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma
             do teu próximo.”
                Exodo 20: 3-17 - Versão João Ferreira de Almeida




20
III - segurança
Regras de Segurança na Água
A. Onde e como nadar com segurança?
• Nunca nadar sozinho. Um companheiro pode salvar vidas em caso de perigo.
• Evite os lugares perigosos. Use sempre os que oferecem maior segurança.
• A praia mais segura é a que é patrulhada por salva-vidas.
• As crianças devem ter supervisão de adultos ao nadar.

B. Quando nadar?
•  ão nade até pelo menos uma hora e meia após as refeições. Porém, um nadador fam into
  N
  cansa-se logo, por isso, a natação deve ser praticada com muita antecedê ncia em relação
  à próxima refeição.
• Não entrar imediatamente na água após um exercício vigoroso.
• Nadar à noite é muito perigoso, pois, havendo problemas, o resgate será muito mais difícil.

C. Alerta contra o perigo
•  unca atirar-se n’água em lugares desconhecidos, porque podem haver troncos submersos,
  N
  pedras, vidros quebrados e outros objetos perigosos no fundo.
•  rtefatos de borracha infláveis são perigosos. Um vento ou onda inesperada pode arrastálos
  A
  bem como a se us passageiros para o mar afora em ques tão de segundos.
•  ão sofra muito frio. Isso pode produzir cãibras dolorosas.
  N
•  uando a praia for patrulhada por salva-vidas, n unca nade fora dos bander ins de limitação.
  Q
•  s salva-vidas conhecem o mar muito melhor que você .
  O
•  as praias onde há prática de surfe, não nadar nas áreas destinadas a esse esporte . Muitos
  N
  banhistas já foram gravemente feridos pelas pranchas.

D. Quando estiver em dificuldades
•  primeira regra é manter a calma.
  A
•  m braço estirado para cima é sinal patente de banhista com problemas .
  U
•  aso for apanhado por uma onda sob a superfície, não nade contra ela, e sim a seu favor, e
  C
  ao mesmo tempo em se ntido diagonal em busca da praia.
•  prenda a movimen tar as pernas na água para se manter boiando. O afogamento é o princi-
  A
  pal perigo para um banhista em dificuldades.
•  e sentir cãibras, gire a cabeça, flutue e peça auxílio. Se movimentar os braços desordena-
  S
  damente, irá afundar.
•  e porventura ficar preso em galhos e vegetação submersa - um perigo comum quando se
  S
  nada em rio s e charcos, não lute para desvencilhar-se. Faça movimentos suaves e lentos que
  lhe permitam livrar-se com mais facilidade e rapidamente.

E. Proteja-se e também aos outros
•  uando nadar em piscinas, tomar cuidado onde salta porque geralmente as piscinas estão
  Q
  cheias de pessoas.
•  venturar-se a nadar muito longe da orla, quando se está no mar, pode ocasionar problemas-
  A
  de regresso. Cuidado com os tubarões.
• Enquanto estiver na água, brinque com prudência. Evite mergulhos e práticas arriscadas.

                                                                                                  21
F. Resgate de terceiros mediante objetos flutuantes
     •  rocure sempre lançar algo à pessoa em dificuldade ou puxá-la com algum objeto que se
       P
       preste, antes de tentar resgatá-la sozinho. Existem vários instrumentos que podem se r usa-
       dos para manter a pessoa flutuando.




 1                Lance uma prancha comprida ou
                  uma vara de madeira, segurando
                  uma das bordas.




 2                Infle um par de calças. Também
                  pode servir um balde ou coberta.
                  Depois, nade até à pessoa.




 3                Existem algumas bolas plásticas
                  que podem flutuar. Nade até a
                  pessoa ou atire-lhe a bola.




 1
     G. Lançar uma corda de resgate


                  Lancar uma corda com eficiência
                  vai depender do cuidado tomado
                  ao enrolá-la e utilizá-la.




 2
22
                  Enrole a corda, evitando que uma volta
                  passe por sobre a outra, na direção da
                  ponta dos dedos, de modo que o extremo
                  fique perto de suas extremidades.
3            Sem alterar o arranjo das voltas,
             passe dois terços dela para a mão
             que irá lançá-Ia.




             Quando estiver pronto para o




4
             lançamento, faça com que seu
             ombro esquerdo aponte para o
             alvo. Mova os antebraços ao redor
             do corpo e lance a corda com um
             movimento completo. O segredo
             de acertar o alvo consiste em
             praticar constantemente e ter um
             companheiro
             que sirva de alvo.



Segurança em Ruas e Estradas
A.  lhe cuidadosamente em ambas as direções antes de cruzar uma rua. Faça-o sempre em
   O
   ângulo reto.
B.  ão cruze a rua atrás ou na frente de um veiculo estacionado. Se tiver de fozê-lo, tenha
   N
   muita cautela.
C. Use as faixas de pedestre sempre que as houver.
D. Não tente subir ou descer de um veiculo em movimento.
E. Caminhe sempre pela via de pedestre em vez de pelo leito da estrada.
F. Se não houver vias de pedestre, fique sempre á direita, de frente para o trânsito.
G. Brinque sempre em lugares seguros, nunca na rua .
H.  uando chegar à margem da rua ou estrada, olhe para a frente, para a esquerda e direita;
    Q
    só então atravesse a rua, isto é, quando ela estiver livre de tráfego.

Eletricidade
A.  abo de terra. Todas as casas devem ter um cabo ligado à terra. Esse cabo está, em geral,
    C
    conectado à tubulação hidráulica ou à uma haste de metal fincada no terreno . É de suma
    importância que ele esteja corretamente ligado e bem cuidado. Tudo o que diga respeito à
    eletricidade é perigoso. Sendo necessário deixe que um eletricista experiente se encarregue
    dos serviços.
B.  ios estendidos são perigosos. Instrua devidamente as crianças sobre o perigo de se
   F
   aproximarem dos fios que estão estendidos no alto . Se algum objeto ficar preso neles, as
   crianças devem pedir aos pais ou a outro adulto que o retire, se for possível. Todos devem
   ter muito cuidado, especiallnente se o local estiver em reforma ou construção.
C. Fios caídos são perigosos. Não se esqueça das normas de segurança:
•  antenha-se longe deles e não tente tocá-los.
  M
•  ique atento para impedir que outras pessoas se aproximem dos cabos.
  F

                                                                                                  23
•  eça a alguém que chame a companhia de eletricidade ou a polícia.
       P
     •  ada fio rompido tem seus extremos carregados de eletricidade .
       C

        Saiba que a maior parte dos acidentes com eletricidade ocorre porque as pessoas mexem com
     equipamentos elétricos, ligações malfeitas, instalações provisórias e extensões elétricas feitas em
     casa. Seja inteligente, aplique as medidas de segurança e chame um eletricista competente para
     fazer o trabalho.


     Choques
     A.  té o mais leve choque pode ser uma advertência de que algo vai mal com o equipamento ou
        A
        instalarão. Desligue, de imediato, a corrente elétrica geral ou o aparelho da tomada. Chame
        um eletricista ou a companhia de eletricidade.
     B.  vite a todo custo mexer em instalações ligadas. Tocar partes descobertas, tentar ajustar ou
        E
        reparar qualquer aparelho elétrico ou eletrônico, ou consertar a tomada, quando ligados à
        corrente elétrica, é um sério convite a acidentes. A ausência de preocupações com as medidas
        mais elementares é causa certa de ocorrências infelizes.
     C. Ligar equipamentos eletrodomésticos. É indispensável que seu fio-terra esteja conectado.
     Jamais ligue um aparelho a uma tomada de lâmpada. Use somente cabos com conexão à terra.
     Se tiver dúvidas, consulte um eletricista.


     Instalações elétricas defeituosas
     Fios descascados ou retorcidos, objetos fragmentados ou em mau estado e ligações provisórias
     são sempre perigosos. Observe todos os fios e acessórios antes de fazer ligações.
     • Não use in terr uptores danificados.
     • Nunca corte fios elétricos com tesoura.
     •  uitos acessórios ligados em uma s6 tomada causam sobrecarga no fusível, podendo produzir incêndios.
       M
     • Não use arames soltos na tomada, fios Oll tomadas velhas.
     • Não use plugues com fios soltos.




24
Segurança na sede do Clube
Faça uma inspecção da sua sede ou lo cal de reuniões, e anote as coisas que podem ser perigosas.
Aqui estão alguns pontos para ver no local das reuniões.
A.  bjetos jogados no chão podem levar uma pessoa a tropeçar neles. Coloque sempre as coi-
    O
    sas no seu lugar, logo após o seu uso.
B. Cacos e pedaços de vidro podem facilmente cortar alguém.
C. Existe algum bocal sem lâmpada, ou bocal quebradas?
D. Se o piso estiver polido, cuidado com os tapetes. Eles podem escorregar e causar um acidente.
E. Existe extintor de incêndio? Sabem como usá-lo? Estão carregados?
F.  erificar as pilhas das lanternas se não estão ultrapassadas e vasando. Há um lugar venti-
   V
   lado onde estão guardadas?
G.  s vasilhames de combustível e alimento estão devidamente identificados para que não
    O
    haja confusão?

Alguns outros detalhes quanto a segurança
A. 
    Evitar vazamento de gás, curto circuito e incendio. Sempre que você não estlver utilizando
    o gás, deixe a torneira do gás bem fechada e sempre que possivel, deixe o ambiente bem
    ventilado. Caso voce esteja sentindo chelro de gás, procure verificar de onde o gás esta es-
    capando (nunca acenda um fósforo perto de um vazamento de gás) e arrume, ou peça para
    alguém arrumar o vazamento (as vezes e somente o conector que não esta bem apertado).
    Caso vocã esteja trocando um bujao, verifique, também, se não há nenhum vazamento e
    isso e possível aplicando agua ensaboada na junta do conector. Se nesta junta aparecerem
    bolhas isso significa que há um vazamento.
B.  acampamento nunca use o lampião a gás dentro da barraca.
    Em
C.  fios elétricos devem estar sempre isolados, tanto na rede elétrica, como nos próprios
   Os
   aparelhos domésticos. Nunca se deve mexer no interior de um aparelho elétrico que este-
   ja ligado na tomada.
D. 
    Nao deixe ou atire fósforos acessos no chão, ou no lixo, pois pode causar incêndios e nem
    cheguem perto do fogo, com alcool, ou qualquer outro inflamável. Também é muito perigo-
    so aproximar-se do fogo com casacos de elástico, ou naylon.
E. 
   Quando fizermos fogo em acampamento, devemos escolher bem o local, para não causar in-
   cândio. “Quem brinca com fogo pode se queimar”.
F.  eixar os caminhos limpos e firmes e tudo no seu lugar. É perigoso deixar bnnquedos e lixo
   D
   no caminho, tabuas, tacos soltos no chão, ou então muita cera no assoalho. Os perigos de-
   vem ter avisos por exemplo: “cuidado com o degrau”, “cuidado: porta baixa”, entre outros.
G.  s panelas quentes devem estar em cima do fogão e não ao alcance de crianças pequenas,
    A
    ou de quem não saiba usá-los.
H.  e quebrar algum vidro, não deixar jogados os cacos, mas devem ser juntados os mínimos
    S
    caquinhos (use jornal amassado umido, para não se cortar).
I. Fechar bem a casa antes de dormir, ou de sair, para evitar assaltos.
J. Em excursão no campo:
•  ão pise em cima de pedra lisa, ou tronco caido, que pode resvalar, torcer ou quebrar pé de
  N
  alguém, acabando com a alegria da excursão.
•  ubindo um morro, ou contornando um barranco, procure ter certeza de que o arbusto, capim
  S
  ou arvore está bem firme, antes de se agarrar. Se não, não há anjo da guarda que aguente.
•  star sempre atento e cuidar onde pisa, principal mente quando estiver andando no mato.
  E

                                                                                                   25
L. Em excursão na estrada:
     •  aminhar em fila indiana, no acostamento e na contramão, com o capitão a frente da uni-
       C
       dade e o secretário, cerrando a fila.
     •  aso seja à noite, cada um deve atar um lenço branco no seu tornoze-l0 direito. O primei-
       C
       ro da fila o capitão e o último, o secretário, devem levar cada um uma lanterna, ou lampião
       aceso para servir de sinalizacão.
     •  ada de caronas, quando em atividades dos desbravadores, ou usando o uniforme. É, além do
       N
       mais, proibido pelos nossos regulamentos. Em emergências é claro, a coisa muda.



     Utilização de machadinha, canivestes e facas




     MACHADINHA
     A machadinha realiza quase todas as tarefas do machado, com segurança, ocupando bem me-
     nos espaço e sem exigir muita força.
        Um bom acampador zela pela boa condição de sua machadinha, pois sabe de sua utilidade
     e necessidade. Também deve conhecer as regras de segurança quanto ao seu uso e transporte.




       Quando na cintura a                 Para avaliar uma machadinha, verifique se o
       machadinha deve ser usada           ponto de equilíbrio está correto. Caso contrário
       sempre dentro de uma                trate de corrigir o problema para ter uma
       bainha de couro                     ferramenta útil nas suas mãos.

26
A machadinha é uma ferramente com fio cortante, portanto seu
manejo, quando sem a bainha, deve ser feito de forma segura.




                                 Manter a machadinha crava-
                                 da em um tronco de árvore
                                 morta, é uma forma correta
                                 de seu cuidado e de acesso
                                 fácil para seu uso.




                                                               27
Ao usar a machadinha, não precisa dar gol-     Com uma machadinha bem afiada, dá para
     pes com muita força, porque é cansativo; tem   desbastar um tronco seco sem usar de força.
     que mirar bem, de tal forma que o balanço da   Na figura acima, observe o detalhe de como
     machadinha e seu próprio peso façam o res-     cortar um tronco, com golpes certeiros e com
     to. Praticando você poderá usar com a mes-     pequeno ângulo de inclinação.
     ma habilidade as mãos esquerda e direita.




                                                    Um cepo ajuda bastante quando precisamos
                                                    cortar troncos mais finos, pois além de facili-
                                                    tar o trabalho, oferece segurança ao lenhador.

28
Fio Correto
Utilize primeiro uma lima de aço e depois uma pedra de amolar, grossa, e, finalmente, uma pe-
dra de amolar, fina. Lembre-se de que a pedra é suficiente para manter o gume em condições
de uso. Ao contrário desta, a lima não deve ser usada com muita frequência. O movimento da
lima deve ser enviesado ou circular, fazendo a afastar-se da machadinha. Durante a operação
com a pedra, o resultado pode ser melhor se a machadinha for umedecida com água.
   Encoste o machado numa base firme e segure a lima de tal forma que deslize firmemente
sobre a lâmina. Lime todo o corte de um lado, depois vire a machadinha e repita a operação.
Em seguida, segure a parte do ferro firmemente com uma das mãos e, com a outra, mova a pe-
dra de amolar com movimento circular.
   Isso deve ser feito em ambos os lados do machado. Observe no desenho uma lâmina da ma-
chadinha afiado corretam ente.




                                                              Para ser competente no uso
                                                              da machadinha, tem que se
                                                              empenhar em conhecer seu
                                                              manejo e praticar bastante.
  Bom             Ruim          Ruim            Ruim




                                            O cuidado com a machadinha vai além do seu
                                            fio, para manter o cabo firme, coloca-se uma
                                            cunha para segurar a cabeça da machadinha,
                                            assim teremos uma ferramenta segura para
                                            nosso trabalho.



                                                                                                29
Como cortar corretamente
     • Corte sempre em ângulo.
     • O corte reto gasta energia, estraga o gume
     e não é eficiente.
     • Esta é a maneira certa para cortar galhos.
     • Corte em V até a metade do tronco, vire-o e
     termine o trabalho.



     Nas figuras abaixo veja como NÃO se pode utilizar a machadinha:




                        Incorreto                             Incorreto




                        Incorreto                             Correto




                                                     Veja aqui um modelo de canto do
                                                     lenhador para ser montado num
                                                     acampamento. Não esqueça de cer-
                                                     cá-lo para evitar possíveis aciden-
                                                     tes durante o seu uso.




30
Para cortar uma árvore de maneira segura:
                                                 1)  azer um corte diagonal na parte baixa do
                                                     F
                                                     tronco, de dois terços de sua espessura,
                                                     faça na direção que você deseja que caia.
                                                 2) Fazer um corte diagonal acima do primeiro,
                                                     pela parte de trás, de um teço do mesmo.




                                                 Cuidado
                                                 Ao derrubar uma árvore, afaste-se dela quan-
                                                 do estiver caindo, pois assim você estará evis-
                                                 tando acidentes com terríveis consequências.
                                                 Procure ficar fora do raio de queda da árvore.




   A machadinha, quando sem uso, deve ser mantida afiada, lubrificada, dentro da bainha e
pronto para uso.
   Seu uso é realtivamente simples, mas recomendamos todas as regras e precauções seu uso,
que são as seguintes:
   •  unca corte uma arvore verde. Exitem leis que regulamentam a derrubada de árvores, e se
     N
     for obrigadoa fazê-lo, esteja certo de ter a autorização necessária. (O IBAMA é o orgão a
     ser procurado, mas a polícia ambiental pode indicar o caminho a seguir.)
   •  ntes de derrubar uma árvore alta você precisa conhecer seu tamanho para saber a que
     A
     distância do tronco cairá a copa.
   •  s observadores devem manter distância, evitando acidentes.
     O
   •  oloque-se na posição de trabalho, e antes de começar a cortar, faça um giro completo
     C
     da machadinha em todas as direções, para certificar-se de que não vai bater em nenhum
     galho ou tronco ao redor.
   •  vite usar a machadinha quando estiver cansado; um descuido pode causar muito estrago.
     E
   •  pós utilizar a machadinha, certifique-se de guardá-la limpa, totalmente seca e em lugar
     A
     seguro, longe do alcance de crianças que não sabem manuseá-la. Uma excelente ideia é
     guarda-la numa bainha.
   •  machadinha não gosta de dentes e de cegueira.
     A

                                                                                                   31
•  ão adianta deixar de afiar a machadinha pensando nos riscos, pois ela cega é mais pe-
          N
          rigosa, pois exige o uso de maior força, desequilibra o usuário e desvia a direção do gol-
          pe. A machadinha bem afiada é mais fácil de manusear. Com pouca força você realiza o
          trabalho sem se cansar.
        •  antenha o cabo sempre bem preso ao ferro da machadinha. Deixe a parte da lâmina de
          M
          molho na água por algum tempo, antes de usá-lo, pois a madeira incha e prende o fer-
          ro ao cabo firmemente.
        •  ão deixe a ferramenta jogada no chão.
          N
        •  ão use como marreta ou martelo.
          N
        •  nde com a machadinha com o guma (corte) para fora.
          A
        •  o entregá-lo a outra pessoa, segure-o pelo ferro co o gume para cima.
          A
        •  ara não perder a machadinha no mato é bom pintá-la com cores vivas.
          P




     CANIVETES E FACAS




     Um canivete/faca afiados e bem cuidados são um excelente apoio no cotidiano de um acampador.
        A faca pode substituir o facão com vantagens em quase todas as situações. A exceção seria
     em casos de excursão em mata fechada ou para limpar um terreno.
        O ideal, porém, é um bom canivete de duas lâminas, uma maior e outra menor, útil para a
     maioria das necessidades em um acampamento. Entretanto, o uso indevido dessas ferramen-
     tas pode ocasionar ferimentos sérios e até fatais. Siga as orientações gerais sobre o seu uso e
     elas poderão garantir-lhe bons momentos de recreação e criatividade.

     Como cortar corretamente
     •  e você está começando a treinar, reduza pequenos galhos secos a gravEtos que poderão ser
       S
       guardados como isca para a fogueira.
     •  orte sempre com a faca afastando-a do seu corpo, e deslizando-a para a direita; (se você é
       C
       canhoto, o movimento será para a esquerda).
     •  orte a madeira sempre de forma oblíqua, como se estivesse apontando um lápis e nunca
       C
       em ângulo reto como quem corta um queijo. Lembre-se de que as fibras da madeira são re-
       sistentes. Além de não cortar bem, o corte em ângulo reto pode estragar o fio da lâmina.
     •  empre que possível apóie o objeto que será cortado em uma superfície de madeira firme,
       S
       mas nunca use os joelhos como apoio para o trabalho.

32
•  eja nas figuras A, B e C como segurar corretamente o canivete. Observe que ao fazer traba-
  V
  lhos que exijam aproximação entre o corpo e a lâmina, o polegar deve ficar protegido sob o
  material a ser cortado. Quando tiver que cortar algo mais duro que exija força, faça-o com o
  canivete ou a faca afastados de você.




Como afiar
Um bom corte está sujeito a um fio que não seja muito agudo nem muito fechado, e sim li-
geiramente arredondado.
   Quando afiar, a lâmina deve deslizar em uma pedra de afiar com uma inclinação de 20º,
usando água ou azeite e pressionando ligeiramente enquanto desliza na pedra de esmeril, al-
ternando um lado após o outro.




                                                                                                 33
IV - comunidade
     Hino Nacional Brasileiro
     A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em
     1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Poste-
     riormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido
     a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não te-
     nha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um
     concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com
     as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, De-
     odoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel
     da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da
     República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a le-
     tra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial.

     Musica: Francisco Manuel da Silva
     Letra: Osório Duque Estrada                     II

     Ouviram do Ipiranga as margens plácidas         Deitado eternamente em berço esplêndido,
     De um povo heroico o brado retumbante,          Ao som do mar e à luz do céu profundo,
     E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,        Fulguras, ó Brasil, florão da América,
     Brilhou no céu da Pátria nesse instante.        Iluminado ao sol do Novo Mundo!

     Se o penhor dessa igualdade                     Do que a terra mais garrida
     Conseguimos conquistar com braço forte,         Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
     Em teu seio, ó Liberdade,                       “Nossos bosques têm mais vida”,
     Desafia o nosso peito a própria morte!          “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.

     Ó Pátria amada,                                 Ó Pátria amada,
     Idolatrada,                                     Idolatrada,
     Salve! Salve!                                   Salve! Salve!

     Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,       Brasil, de amor eterno seja símbolo
     De amor e de esperança à terra desce,           O lábaro que ostentas estrelado,
     Se em teu formoso céu, risonho e límpido,       E diga o verde-louro dessa flâmula
     A imagem do Cruzeiro resplandece.               - Paz no futuro e glória no passado.

     Gigante pela própria natureza,                  Mas se ergues da justiça a clava forte,
     És belo, és forte, impávido colosso,            Verás que um filho teu não foge à luta,
     E o teu futuro espelha essa grandeza.           Nem teme, quem te adora, a própria morte.

     Terra adorada                                   Terra adorada
     Entre outras mil                                Entre outras mil
     És tu, Brasil,                                  És tu, Brasil,
     Ó Pátria amada!                                 Ó Pátria amada!

     Dos filhos deste solo                           Dos filhos deste solo
     És mãe gentil,                                  És mãe gentil,
     Pátria amada,                                   Pátria amada,
     Brasil!                                         Brasil!
34
Letra desconhecida da introdução
A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou
excluída da sua versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de
Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880. Em 17
de novembro de 2009, o cantor Eliezer Setton lançou um CD intitulado Hinos à Paisana, das
quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro com essa introdução cantada.
   A letra da introdução é a seguinte:

Letra da introdução do Hino Nacional Brasileiro
Espera o Brasil que vós cumprais com o vosso dever
Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante
Gravai o buril nos pátrios anais o vosso dever
Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante

Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz
Cumpri o dever na guerra e na paz
À sombra da lei, à brisa gentil
O lábaro erguei do belo Brasil
Ei ó sus*, oh, sus!

*  palavra “sus” é uma interjeição que vem do latim sus: “de baixo para cima”; que chama à motivação:
  A
  erga-se!, ânimo!, coragem! Neste contexto é sinônimo de “em frente, avante”.


Eis abaixo o significado de alguns dos termos usados na letra do Hino:
•  argens plácidas - “Plácida” significa serena, calma.
  M
•  piranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a independência.
  I
•  rado retumbante - Grito forte que provoca eco.
  B
•  enhor - Usado de maneira metafórica (figurada). “penhor desta igualdade” é a garantia, a
  P
  segurança de que haverá liberdade.
•  magem do Cruzeiro resplandece - O “Cruzeiro” é a constelação do Cruzeiro do Sul que res-
  I
  plandece (brilha) no céu.
•  mpávido colosso - “Colosso” é o nome de uma estátua de enormes dimensões. Estar “im-
  I
  pávido” é estar tranqüilo, calmo.
•  ãe gentil - A “mãe gentil” é a pátria. Um país que ama e defende seus “filhos” (os brasi-
  M
  leiros) como qualquer mãe.
•  ulguras - do verbo fulgurar (reluzir, brilhar).
  F
•  lorão - “Florão” é um ornato em forma de flor usado nas abóbadas de construções grandio-
  F
  sas. O Brasil seria o ponto mais importante e vistoso da América.
•  arrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza.
  G
•  ábaro - Sinônimo de bandeira. “Lábaro” era um antigo estandarte usado pelos romanos.
  L
•  lava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate corpo-a-corpo. No verso, signi-
  C
  fica mobilizar um exército, entrar em guerra.




                                                                                                         35
Bandeira do Brasil
     A atual bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889, tendo suas cores e dimen-
     sões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro, de 19 de novembro de 1889, sofrendo pou-
     cas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobre-
     pondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa
     branca com o lema nacional, “Ordem e Progresso”, em letras maiúsculas verdes sendo a letra E
     central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas.




     Os Significados
     As cores
     De forma popular a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os miné-
     rios, e o azul, o céu, ao ponto que a hipótese heráldica é virtualmente desconhecida do gran-
     de público. As estrelas, que representam os Estados que formam a União, e a faixa branca es-
     tão de acordo, respectivamente, com os astros e o azimute no céu carioca na manhã de 15 de
     novembro de 1889, às 8h30 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por
     um observador situado fora da esfera celeste.

     O lema
     A inscrição “Ordem e Progresso”, sempre em verde, é uma forma abreviada do lema político po-
     sitivista cujo autor é o francês Auguste Comte: O Amor por princípio e a Ordem por base; o
     Progresso por fim (em francês: “L’amour pour principe et l’ordre pour base; le progrès pour but”).
         Euclides da Cunha, aluno de Benjamin Constant, declarou: “O lema da nossa bandeira é uma
     síntese admirável do que há de mais elevado em política”.

     Sobre as estrelas
     A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da
     proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As
     estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo, Minas
     Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente localizado em
     parte do atual estado do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para a região central do Brasil
     entre os estados de Goiás e de Minas Gerais, foi representado pela estrela sigma da constela-
     ção do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no

36
Polo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Polo Norte celestial). Apesar de ser
pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma po-
sição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram.
   A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem
como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil.
   As duas faces da bandeira são exatamente iguais, sendo vedado fazer uma face como aves-
so da outra.




Eis alguns nomes alternativos das estrelas: 11 - Rubídea; 13 - Intrometida ou Intrusa; 14 - Es-
trela de Magalhães; 17 - Acrab.

Dimensões
A feitura da bandeira nacional obedecerá às seguintes regras:




                                                                                                   37
1.  ara cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14
        P
        partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo.
     2. O comprimento será de vinte módulos (20m).
     3.  distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete
        A
        décimos (1,7m).
     4.  círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5m).
        O
     5.  centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2m) à esquerda do ponto do en-
        O
        contro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo.
     6.  raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8m); o raio do arco superior da
        O
        faixa branca será de oito módulos e meio (8,5m).
     7. A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5m).
     8.  s letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio
        A
        da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P fi-
        cará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso
        terão um terço de módulo (0,33 m) de altura. A largura dessas letras será de três décimos
        de módulo (0,30 m). A altura da letra da conjunção E será de três décimos de módulo (0,30
        m). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25 m).
     9.  s estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta gran-
        A
        dezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módu-
        lo (0,30 m) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (0,25 m) para as de se-
        gunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20 m) para as de terceira grandeza; de um sé-
        timo de módulo (0,14 m) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10 m)
        para a de quinta grandeza.


     Uso da Bandeira Nacional
     Regulada pela Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, alterada pela Lei nº 8. 421 de 11 de
     maio de 1992




                                          Proporção bandeira e mastro
                                          Sua largura não deve ser maior que 1/5
                                          nem menor que 1/7 da altura do mastro
                                          (quando içada em mastro ou içada em
                                          adriça, ficará no tope, lais ou penol; se
                                          figurar juntamente com bandeira de outra
                                          nação ou bandeira-insígnia será coloca-
                                          da à mesma altura; se figurar com estan-
                                          dartes de corporações militares ou ban-
                                          deiras representativas de instituições ou
                                          associações civis será colocada acima).



38
Em linha de mastros
                                                Posição central ou mais próxima do centro. Com
                                                número par de bandeiras, à direita do disposi-
                                                tivo quando hasteada em janela, porta, saca-
                                                da ou balcão, ficará ao centro, se isolada, ou
                                                se figurar com ela número par de bandeiras de
                                                outras nações; em posição que mais se apro-
                                                xime do centro e à direita deste se figurar com
                                                ela número ímpar de bandeiras de outras na-
                                                ções. Essas disposições também serão obser-
                                                vadas quando figurarem com a Bandeira Nacio-
                                                nal Estandartes, quer de corporações milita-
                                                res, quer de associações ou instituições civis).



Composição artística
Em flâmulas, escudos e panóplias, igual ou
maior que as demais e em destaque (quan-
do em florão, sobre escudo ou outra qualquer
peça que agrupe diversas bandeiras, ocupará
o centro, não podendo ser menor que as ou-
tras, nem abaixo delas colocada).



                                                Em recinto fechado
                                                Em mastro, à direita da mesa ou desfraldada,
                                                acima da cabeça do presidente da sessão (quan-
                                                do disposta em sala ou salão, por motivo de
                                                reuniões, conferências ou solenidades, ficará
                                                erguida por detrás da cadeira da presidência
                                                ou do local da tribuna, sempre acima da cabe-
                                                ça do respectivo ocupante e disposta como de-
                                                terminado no item “Em desfiles civis”). Quan-
                                                do disposta em recinto privativo de autorida-
                                                de, ficará ao lado direito de sua mesa de tra-
                                                balho ou em outro local em que fique realçada.

Em funeral e luto oficial
Colocada sobre ataúdes ou a meio-mastro, quando hastea-
da (quando distendida sobre ataúde, no enterramento de ci-
dadão que tenha direito a esta homenagem, o lado em que
se coloca a tralha deverá ficar ao lado da cabeceira do ataú-
de e a estrela isolada (Espiga) à direita. Deverá ser amarra-
da à urna fúnebre para evitar que esvoace nos deslocamentos
do cortejo. Por ocasião do sepultamento deverá ser retirada).

                                                                                                   39
Em desfiles civis
                                                       Desfraldada ou em mastro, destacada à frente
                                                       das demais (quando em préstito ou procissão
                                                       não será conduzida em posição horizontal e irá
                                                       ao centro da testa da coluna, se isolada; à di-
                                                       reita da testa da coluna, se houver outra ban-
                                                       deira; ao centro, e à frente da testa da coluna
                                                       a dois metros adiante da linha formada pelas
                                                       demais bandeiras que em número de duas ou
                                                       mais com ela concorrerem).



     Porta-bandeira
     Posição de descansar, ombro-armas e em con-
     tinência (na posição de “ombro armas” o Por-
     ta-bandeira conduz a bandeira apoiada no om-
     bro direito e inclinada com o conto mais abai-
     xo. A mão direita fica na altura do peito, man-
     tendo o pano seguro e naturalmente caído ao
     lado recobrindo o braço do Porta-bandeira).




                                                       Saudações militares
                                                       Abater espadas, continência individual e apre-
                                                       sentar-armas (quando a tropa em desfile prestar
                                                       continência à Bandeira, com o pano desfraldado,
                                                       é colocada verticalmente no alojamento do con-
                                                       to no talabardão: a mão direita segura a haste
                                                       na altura do ombro, cotovelo lançado para fora.
                                                       Os Estandartes, nesta ocasião, são abatidos).




     Saudações civis
     De pé, descoberto, em silêncio e com respeito.




40
Desfraldada
                                                Em edifícios (quando distendida e sem mastro,
                                                em rua ou praça, entre edifícios, ou em por-
                                                ta será colocada de modo que o lado maior do
                                                retângulo ou seja aquele em que é medido o
                                                comprimento da Bandeira, fique na horizontal
                                                e a estrela isolada (Espiga) em plano superior
                                                ao da faixa branca).




               Reproduzida                                 À noite
               Em aeronaves                                Deve estar iluminada



•  omo símbolo da pátria, a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos
  C
  Três Poderes, em Brasília. Ela tem 20 metros por 14,3 metros é a maior bandeira brasileira.
•  odos os dias, a bandeira precisa ser hasteada no palácio da Presidência da República e na
  T
  residência do presidente; nos ministérios; no Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Fede-
  ral; nos tribunais superiores e federais; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislati-
  vo e Judiciário; nas missões diplomáticas, em delegações com organismos internacionais e
  repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa da
  fronteira; e em unidades da Marinha Mercante.
•  esmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira anti-
  M
  ga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da
  noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando
  permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.
•  as escolas, públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacio-
  N
  nal, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana.
•  enhuma bandeira de outra Nação pode ser hasteada no país sem que haja ao seu lado direi-
  N
  to, de igual tamanho e em posição de destaque, a Bandeira Nacional. A exceção são as Em-
  baixadas e os Consulados.

                                                                                                   41
•  posição da Bandeira Nacional na Guarda da Bandeira será no centro da testa ou em posi-
       A
       ção que mais se aproxime do centro e à direita deste. Na Guarda da Bandeira não poderão
       ser incluídos mais do que dois (2) Estandartes.
     •  bandeira em mau estado deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no
       A
       Dia da Bandeira.



     Proibições com a Bandeira Nacional

     É proibido:
     a) azer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição a saudação idêntica feita por
         f
         outro navio ou estabelecimento;
     b)  tilizar bandeiras de Nação como parte de embandeiramento em arco ou fazer uso nesse em-
         u
         bandeiramento de bandeiras de sinais que possam com elas confundir-se;
     c) azer uso nos navios e órgãos da Marinha de qualquer Bandeira-Distintivo ou Bandeira-In-
         f
         sígnia não aprovada oficialmente pela autoridade competente;
     d) azer uso, no cerimonial dos navios e órgãos da Marinha, de Bandeira-Distintivo ou Bandei-
         f
         ra-Insígnia confeccionada com material diferente daquele que for determinado como padrão;
     e) azer uso de Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação;
         f
     f)  azer uso da Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnição de mesa ou reves-
        f
        timento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados;
     g) azer uso da Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de
         f
         qualquer pessoa natural ou entidade coletiva;




     Brasão de Armas do Brasil
     As armas nacionais são um dos quatro símbolos oficiais
     da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o
     art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros sím-
     bolos da República são a bandeira nacional, o hino na-
     cional e o selo nacional. O Brasão de Armas do Brasil foi
     idealizado pelo engenheiro Artur Zauer e desenhado por
     Luís Gruder sob encomenda própria do primeiro presiden-
     te Manuel Deodoro da Fonseca.



                                       Selo Nacional do Brasil
                                       O Selo Nacional é um dos quatro símbolos oficiais da Repú-
                                       blica Federativa do Brasil, conforme estabelece a Lei 5.700,
                                       de 1º de setembro de 1971.
                                          É usado para autenticar os atos de governo, os diplomas
                                       e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.



42
alça da Bandeira. Este nó pode ser rapidamente desfeito,
                                                                         pois é terminado com uma alça em lugar da ponta.
                          Insignia de
                        Rádio Escotismo

                                                         Nó de Fateixa
                          Cerimônia de Serve para ancorar um cabo Arriamento
                                       Hasteamento, ou
                               Distintivo
                          Escoteiros do Brasil

                          Antes de começar uma reunião, salvamento
                              Distintivo Anual
                                               em uma boia de ou uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada para ser has-
                                               ou para prender a adriça na
                          teada pela unidade de serviço. Prende-se a adriça à Bandeira com nó de escota alceado ou nó
                                               Bandeira quando existir ilhós.
                          fateixa, cuidando para que a parte que cima da Bandeira seja presa a adriça que ira suspendê-la.
                                                             Nó Escota Alceado                      Nó de Fateixa




 ivo de Atividade
 do ser usado por
 ses, ápos o Evento.

                       Distintivo Alternativo
                       do Cordão de Eficiência Verde
                       Amarelo ou Cordão de
                       Eficiência Vermelho e Branco
                       Podendo ser usado o distintivo
                       na portinhola do bolso direito.



me Escoteiro e Traje
o escoteiro pode opitar pelo uso
me escoteiro ou traje.

                                                          Nó Escota Alceado                          Nó Fateixa
                              A Unidade em Serviço no dia se encarrega de fixar a bandeira no mastro an-
                          tecipadamente.
                              Normalmente, a bandeira e hasteada por dois desbravadores que se dirigem
                          para o mastro, tirando a cobertura e colocando-a no chilo, junto ao mastro.
                          Quando a bandeira estiver pronta para ser hasteada desbravador que esti-
                          ver próximo ao mastro fala: “Líder, Bandeira Nacional pronta”. Quando o
                          líder disser: “Clube, firme! A Bandeira Nacional em saudaçao!”, a Ban-
                          deira começa a ser hasteada. Quando a Bandeira chegar ao topo do
                          mastro o líder dirá: “Firme!”. Entao o desbravador que estava com
                          a Bandeira nas mãos se aproxima do outro companheiro e pren-
                          dem a adriça ao mastro.
                              Após o hasteamento os dois desbravadores colocam a co-
                          bertura, dão alguns passos a frente do mastro,
                          viram-se para a Bandeira e fazem a saudação,
                          voltando em seguida para a unidade.
                              Quanto ao arriamento, os dois desbrava-
                          dores encarregados dirigem-se para o mas-
                          tro, param a uns quatro passos deste e fazem
                          a saudação. Após isso se dirigem para o mas-
                          tro, deixam a cobertura no chão e preparam
                          a Bandeira para ser arriada.
                              Quando a Bandeira estiver pronta, o
                          desbravador que estiver próximo ao mas-
                          tro diz: “Líder, Bandeira Nacional pron-
                          ta para ser arriada”. 0 chefe diz: “Clube,
                          firmel! A Bandeira Nacional em saudaçao”, e a
                          Bandeira começa a ser arriada.

                                                                                                                                    43
V - Técnicas pioneiras
     Nós básicos e seus usos



                                         Nó Simples ou Meio Nó
                                         Esse é o nó mais fácil de fazer, e muito útil por
                                         diversos motivos. Ele é feito dando-se uma volta sobre
                                         a corda, e colocando a ponta no cote, simples!, é usado
                                         para encabeçar uma corda, e para começar outros nós.
                                            O Nó Simples frequentemente é usado como
                                         componente de nós mais complexos.


       Nó Direito
       O nó direito é um nó utilizado para unir cabos
       não escorregadios e de diâmetros iguais.
       Pode apertar tornando difícil o desate.


                                            Nó Cego, Nó Bobo ou Avó
                                            Esse nó deve ser aprendido para nunca ser usado, é um
                                            nó que quando solicitado, pode alternar sua resposta
                                            e funcionamento, ora pode ser instável e desatar
                                            com facilidade, ora pode ser muito difícil de desfazer,
                                            tornando-se um nó inseguro, sem aplicação prática.
                                               Executa-se dando dois nós simples seguidamente,
                                            da mesma forma.
                                               Com esse nó se começa o Nó de Diamante e/ou
                                            Ajuste.

     Nó de Cirurgião
     Sendo uma variação do Nó Direito, conta com
     uma volta a mais na segunda laçada, oferecendo
     mais força no nó. Ele é muito usado em casos
     extremos, onde se necessite fazer uma sutura em
     um corte, e também para manter unidas as partes
     da sutura.



                                                           Nó de Cirurgião Duplo
                                                           Outra variação do Nó Direito, porém
                                                           com uma volta a mais na laçada.



44
Nó Lais de Guia
                                    Nó de grande utilidade, usado para formar uma laçada
                                    não corrediça. É um de grande confiabilidade pois além
                                    de não estrangular sob pressão, é fácil de desatar. Ao
                                    executá-lo deve-se tomar cuidado uma vez que, se mal
                                    executado, desmancha-se com facilidade. O nó lais de
                                    guia tem como função principal, ajudar no resgate de
                                    pessoas afogadas e em portos para manter os navios
                                    ancorados, muito usado na marinha em treinamentos
                                    de resgate e ancoradouros. É um laço que não corre.




    Nó Lais de Guia Duplo ou Guia Espanhol
    Se utiliza para subir ou descer uma pessoa ou volume.
    Se faz com um só cabo, da mesma maneira que o Lais
    de Guia Simples, só que a alça se faz dupla.




                                                   Nó Escota Duplo
                                                   Possui a mesma função do nó de
                                                   escota, mas é mais firme e confiável
Nó Escota                                          devido à volta adicional.
Nó muito útil. Serve para unir cabos de
bitolas diferentes ou para unir uma alça a
um chicote.


                                                                                             45
Nó Catau, Nó de encurtar ou Nó perna de cão
        Serve para encurtar um cabo ou reforçar um cabo poído,
        retirando a tensão da parte danificada.




     Nó de Pescador ou Cabeça de Cotovia
     É usado para unir cordas de extremidades iguais, podendo
     também ser útil em caso de cordas molhadas. Pode ser
     usado em cordas de nylon e linhas de pesca.




                                                                 Volta do Fiel, Nó de Porco
                                                                 ou Nó de Cravo
                                                                 O nó volta do fiel é utilizado
                                                                 como base de amarras, sendo
                             Nó Fateixa                          também utilizado como o famoso
                             Nó bastante útil para               nó de arraia para pipas. Ele pode
                             amarrar uma corda à uma             ser utilizado para amarrar um
                             argola ou bastão, com a             animal à estaca, atracar um bote
                             garantia de não soltar.             ao cais, etc.

46
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Guia do aspirante desbravadores

  • 2. Edição Átila Venancio dos Santos Revisão Ana Flávia Paresqui, Robson Marques Arte e Diagramação Today Studio - 27 97445583 | fale.today@gmail.com | euatila@gmail.com A reprodução de todo ou qualquer parte desta publicação é autorizada se for para utilização nos meios a que se destina, ou seja, formação e aceitação de Aspirantes a Desbravador, contendo todas as atividades referentes para a Aceitação de Lenço e Distintivo de Excelência ao Desbravador. Todos os direitos desta publicação foram cedidos gratuita e voluntariamente por seus autores ao Clube de Desbravadores.
  • 3. Guia do Aspirante Dados do Aspirante Nome: Nome da Unidade: Nome do Clube: Distrito: Região:
  • 4. Sumário Mapa das Etapas do Aspirante 5 Etapas do Aspirante 6 Ser um Desbravador 7 I - Fraternidade Desbravadora 8 II - Estudo da Bíblia 20 III - Segurança 21 IV - Comunidade 34 V - Técnicas Pioneiras 44 VI - Valores 59 Canções 62
  • 5. mapa das etapas do ASPIRANTE Etapas DATAS TOMADAS POR aSSINATURA I - Fraternidade Desbravadora Mundial 1. / / 2. / / 3. / / 4. / / 5. / / 6. / / 7. / / 8. / / 9. / / 10. / / II - Estudo da Bíblia 1. / / 2. / / 3. / / III – Segurança 1. / / 2. / / 3. / / IV - Comunidade 1. / / 2. / / 3. / / V - Técnicas Pioneiras 1. / / VI - Valores 1. / / Fiz a minha Aceitação de Lenço em: / / Realizada pelo Líder: 5
  • 6. As etapas do Aspirane para receber seu Lenço e se tornar um desbravador são as seguintes: I - Fraternidade Desbravadora Mundial 1. Ter, no mínimo, 10 anos de idade; 2. Estar no clube a pelo menos 60 dias; 3. onhecer a história dos Desbravadores no Brasil, na Americana do Sul e no mundo e o ano C em que foi oficialmente aceito pela Associação Geral; 4. onhecer e executar a saudação dos Desbravadores - Maranatha, o aperto de mão e saber seu C significado, saber entrar em forma obedecendo os principais sinais manuais; 5. ecorar os ideais dos Desbravadores (voto, lei, lema, alvo, propósito e objetivo e voto de D fidelidade a bíblia); 6. Decorar e cantar o hino dos Desbravadores e saber quem o compôs e em que ano; 7. onhecer e explicar os emblemas dos Desbravadores – o Triângulo e o Globinho, e dizer C quem criou nosso símbolo oficial; 8. Conhecer e explicar a bandeira dos Desbravadores e quem a criou; 9. Conhecer o uniforme de gala, seus emblemas e distintivos; 10. Possuir o uniforme de gala completo. II - ESTUDO DA BÍBLIA 1. Possuir uma Bíblia; 2. Conhecer os 10 mandamentos; 3. Decorar e apresentar quatro versos bíblicos. III – SEGURANÇA 1. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral; 2. Saber utilizar uma faca e/ou canivete machadinha e suas regras de segurança e utilização; 3. Conhecer e aplicar os cuidados de higiene pessoal. IV – COMUNIDADE 1. Saber cantar sozinho ou em coro o Hino Nacional Brasileiro; 2. Saber preparar, hastear e arriar a Bandeira Nacional; 3. Conhecer a Bandeira Nacional, o Selo Nacional, o Brasão de Armas do Brasil e as Cores Nacionais; V – TÉCNICAS PIONEIRAS 1. aber os nós Simples, Direito, Cego, Cirurgião, Lais de guia, Lais de guia duplo, Escota, Ca- S tau, Pescador, Fateixa, Volta da fiel, Nó de gancho, Volta da ribeira e Ordinário e conhe- cer sua utilização. VI – VALORES 1. Conhecer, interpretar e aplicar o conteúdo do Voto e da Lei do Desbravador. 6
  • 7. Ser um Desbravador Quantas vezes voce pensou em excursionar, acampar, ou mesmo fazer uma jornada noturna com seus melhores amigos ... nadar, remar numa canoa, usar uma machadinha ... seguir trilhas nas montanhas enos bosques .. olhar as fagulhas de uma fogueira de acampamento e sonhar com as maravilhas que a vida tem reservadas para você? Tornando-se Desbravador, os bosques, as planícies, as montanhas, os rios, os lagos e os ma- tos serão seus locais de jogos. Você aprenderá a encontrar seu caminho, utilizando um mapa e uma bussola... a cozinhar o seu próprio alimento, quando tiver fome ... a dar um bom mergulho num lago, quando esti- ver com calor... a preparar sua cama confortável para passar a noite numa barraca debaixo das estrelas ... — No Clube de Desbravadores você aprenderá a viver em contato com a natureza, compreendendo a sua beleza e os seus segredos. Aprenderá também, muitas outras coisas que lhe serão úteis em qualquer lugar, mesmo mais tarde, quando você crescer e tornar-se adulto. É claro que para você desfrutar de todo o mundo de aventuras que os Desbravadores lhe pro- porcionará, será necessário que aprenda várias técnicas, só conhecidas pelos antigos explora- dores e povos primitivos, além de outras, usadas em nossos dias. Este livro vai lhe dar uma ajuda, porem, não se esqueça: “Nos Desbravadores tudo se apren- de fazendo”. Lendo este livro, você poderá achar que determinados assuntos estão pouco desenvolvidos e que você queria aprender um pouco mais... Não se apresse! Nos demais cursos e classes você verá mais coisas sobre o Clube de Desbravadores, alem de outros livros. 7
  • 8. I - Fraternidade Desbravadora Mundial História dos Desbravadores no Mundo Em 1919 Arthur Spalding, editor do Wathman Magazine, começou um clube de Escoteiro Mis- sionários, em seu lar na cidade de Medisson - Tenessee , EUA. A idéia começou com seu filho que acampou com alguns escoteiros. Arthur estudou a organização, formulou novas diretrizes compatíveis com os objetivos espirituais da Igreja e criou o seu clube. O clube de Arthur fa- zia excursões de fim de semana, trabalhos manuais, e seguimento de pista. Os Escoteiros Mis- sionários desenvolveram ideais que foram fundamentais para o atual Clube dos Desbravadores (entre estes o Voto, a Lei e o Lema, que foram redigidos em 1921). A Associação Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Camarada para as primeiras Classes J.A. (antiga Classes Progressivas), na Sessão de Primavera realizado em São Francisco, 1922, (inicialmente como um programa para jovens.). C. Lester Bond secretário do Depto. De Jovens da Associação Geral preparou as primeiras es- pecialidades em 1928, quando já havia 1075 Desbravadores ( Dados de 1927). Em 1930, em Santa Ana, surgiu um Clube para juvenis sob a liderança do Dr. Theron Johnston. As reuniões eram realizadas no porão de sua casa, e as primeiras instruções fora técnicas de Rá- dio e Eletrônica. Sua filha Maurine, que o tinha ajudado com o rádio, protestou quando não lha foi permitido participar do clube. Como resultado sua mãe iniciou outro Clube para meninas, que se reunião no sótão. Os Clubes de Maurine e Jhoston se reunia uma vez por mês em conjunto e iam acampar. Utilizavam-se os requisitos para os jovens das Classes Progressivas. Como uniforme tinha apenas ema camisa especial. É difícil saber como tal programa podia ser tão combatido. O Clube de Johnston usou o nome de Desbravadores escolhido por Mckin, seu assessor. Não temos certeza de onde ele obteve esta inspiração, embora suponha-se que a idéia tenha sur- gido após o primeiro acampamento da Associação do Sudeste da Califórnia em 1928, onde um dos oficiais da Associação contou-lhes a história de John Fremont, um explorador americano, ao qual se referiu como desbravador. Depois ao ser formado a Clube, Mckin pode ter se lembra- do disto. Outras fontes atribuem o nome ao local do primeiro acampamento conduzido pelo Pr. John Hancock em 1946, Pathfinders Camp (Campo dos Desbravadores). Outro evento importante de 1930, que preparou o terreno para o rápido crescimento do Clu- be dos Desbravadores depois que estes foram realizados, foi o acampamento de Wawona no par- que de Yosemite, onde 40 diretores de jovens foram capacitados para a liderança dos chama- dos acampamentos culturais, com um programa amplo, que incluía Pioneiria, trabalhos manu- ais, estudos da natureza, caminhadas e excursões com equipamentos para pernoite, programa ao pé da fogueira, e demais instruções do que hoje é conhecido como Classe J.A., tudo isso sobre um fundo de idealismo religioso, lealdade denominacional e civismo. Também em 1930 foram estabelecidas as Classes Preliminares, atualmente usados pelos aven- tureiros. No início alguns Clubes não recebiam o apoio das igrejas sendo que alguns foram até fechados sob ameaça de exclusão, (um deles foi o Dr. Johnston). Apesar disso a idéia perma- necia, e alguns Clubes prosperaram. Entre 1931 e 1940 outras associações aderiram ao programa. Na União Norte do Pacífico L. A. Skinner funda o Clube Locomotivas (Traiblazers). Em 1935 iniciam-se os acampamentos de jovens. O primeiro manual em português destes acampantes culturais foi editado em 1947. Inicialmente os membros usavam uniforme verde-floresta, o que o ajudou na identificação do Clube com a Natureza. O objetivo do uso do uniforme era a identificação como grupo ao saí- 8
  • 9. rem a partilhar sua fé. Outros objetivos eram manter o moral entre o membros, dando-lhes a consciência de pertencer a uma organização importante e também o uso do mesmo em ceri- mônias como investiduras, desfiles, etc. O uniforme verde embora ainda utilizado em outros países, foi trocado por uniforme cáqui no Brasil, depois que um jovem líder de desbravadores usando a calça verde do uniforme foi confundido comum terrorista disfarçado, e preso, na dé- cada de 70. No início desta mudança o uniforme mantinha a cor verde-floresta, depois unifi- cou-se a cor para ambos os sexos. Em 1946, o secretário J. A. da Associação do Sudeste da Califórnia, Pr. John Hancock, depois Líder Mundial, desenhou o emblema do Clube de Desbravadores, incorporando idéias do Clube Locomotivas. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento Físico, Mental e Espiri- tual dos membros do Clube. A espada representa o Espírito Santo, o Escudo da fé. Juntos objeti- vando indicar que o Clube de Desbravadores é uma organização espiritual, relacionado a igreja. Ainda neste período teve o início do primeiro Clube patrocinado pela Associação de River- side, Califórnia. O jovem estudante universitário chamado Francis Hunt foi eleito pela igreja como diretor, para iniciar o clube com cerca de 35 membros. Em 1947 a Associação Geral solicita a União Norte do Pacífico, elaboração de normas e pla- nos para a transformação do Clube de Desbravadores para um programa Mundial. Esta planifi- cação foi desenvolvida pelo Pr. J. R. Nelson, que era na época Diretor da União. Lawrence Paulson, diretor do Clube de Glendale - EUA, escreveu os primeiros manuais. Em 1948, Henry Berg projetou a bandeira dos Desbravadores, e em 1952 compôs o hino dos Desbravadores. O Clube de Desbravadores embora já existisse, ainda não havia sido oficializado, fato que ocorreu em 1950, tendo o Departamento de Jovens da Associação Geral adotado oficialmente o CLUBE DE JOVENS MISSIONÁRIOS VOLUNTÁRIOS como programa mundial. O primeiro Camporée dos Desbravadores ocorreu de 7 a 9 de Maio de 1954, em Idlewild na Califórnia (dados de 1953 indicavam a existência de 29.679 desbravadores). O dia dos Desbravadores começou a ser comemorado em 1957, inicialmente designado para o 3º ou 4º Sábado de Setembro (Atualmente comemoramos em Abril). O primeiro brasileiro a usar uniforme foi o Pr. Cláudio Belz, que esteve nos EUA, por volta de 1960, onde conheceu o Clube, gostou da novidade, mandou fazer uniforme e o usava ao voltar para o Brasil enquanto tentava iniciar a organização de um Clube no Rio de Janeiro, na Igreja do Méier. Este uso de uniforme não pastoral foi bem recebido, no início por alguns membros. O primeiro Clube oficial na América do Sul foi o Clube Conquistadores de La Iglesia, da Igreja de Miraflores no Peru, inaugurado oficialmente por um Pastor, em 1961 que na semana seguinte esteve em Ribeirão Preto, inaugurando o primeiro Clube Brasileiro, que fora organizado pelo Pr. Wilson Sarli, sendo seu primeiro diretor Edgar Tursílio. Na outra semana, este mesmo Pastor esteve no Rio de Janeiro oficializando o Clube organizado pelo Pr. Cláudio Belz. Logo a seguir organizou- -se o Clube de Desbravadores da Igreja do Capão Redondo, tendo como seu diretor o Pr. Joel Sarli. Atualmente o Clube de Desbravadores é um dos Departamentos fundamentais da Igreja Ad- ventista do Sétimo Dia, e tem como objetivo principal prover atividades educacionais-recrea- tivas aos membros da igreja e da comunidade. 9
  • 10. A Saudação Maranatha A expressão desde os tempos mais remotos é utilizada na liturgia da igreja primitiva, pois di- reciona para a Segunda Vinda de Cristo, aparecendo na Bíblia apenas uma vez, empregada por Paulo em I Coríntios 16:22. De acordo com a etmologia da palavra em aramáico, a palavra decomposta significa o seguinte: MAR= Senhor NA= Nosso ATHÁ= Veio e Voltará Os três elementos querem dizer: O nosso Senhor veio e voltará, conforme a promessa feita por Jesus em São João 14: 1 a 3. Essa fórmula é uma profissão de fé em Jesus como Senhor e na sua volta; e é isso que crê e acredita cada Desbravador e é por esse motivo que usamos essa saudação cristã, como o mais sublime e exultante testemunho da esperança na vinda do Senhor Jesus. Um Desbravador ao saudar com Maranatha, ele esta demonstrando que acredita que Jesus Cristo logo voltará e esta dando o seu testemunho e ao mesmo tempo mostrando o significa- do do termo Maranata. A primeira vez que esse símbolo foi usado no Brasil, foi num Curso de Liderança para Des- bravadores, no ano de 1976, em Itapema-RJ, pelo Pastor Léo Ranzolin. Posição de Maranatha Quando fazemos à posição do Maranatha com a mão, ela possui um significado grandio- so para nós. Os quatro dedos voltados para o alto representam os quatro “AS” da palavra MARANATHA, onde estes são seus significados: AMAR, ANUNCIAR, APRESSAR E AGURDAR - a volta de Jesus. Enquanto o dedo polegar dobrado representa o desbravador ajoelhado diante da preciosa missão. 10
  • 11. O Aperto de Mão Desbravador Parece estranho que os desbravadores se cumprimentem com a mão direita com o dedo mínimo entrelaçado, não é? No entanto, o significado é que um desbravador confia no outro desbravador. Isto se deve a uma passagem da vida de Baden-Powel, fundador do Escotismo: certa vez, ao estender a mão direita para o chefe de uma tribo africana Zulu surpreendeu-se, quando o in- digena lhe estendeu a esquerda para cumprimenta-lo. Depois o chefe deu a Baden-Powel a se- guinte explicação: aqui os grandes guerreiros se cumprimentam com a mão esquerda, largando para isso o escudo. Assim deixaram claro a sua coragem e a confiança que depositaram no ou- tro, mesmo que este seja o adversario. Entre nós, os guerreiros são homens de honra e os ho- mens honrados são sempre leais. A partir desse significado escoteiro, os desbravadores o adotaram com a mão direita, sob o mesmo significado, a confiaça no outro desbravador. Sinais Manuais de Formatura Voce irão observar que os líderes e seus assistentes (diretores associados, conselheiros, instru- tores) dirigem as formaturas do clube por vozes de comando, ou toques de apito, mas, silencio- samente, eles fazem os sinais manuais e os desbravadores, imediatamente, seguem o significa- do desses sinais. Isto facilita muito a vida do clube e das unidades, pois não se perde tempo e, consequentemente, o ocupamos com outras atividades. Principais sinais manuais de formatura: Descansar Sentido Descansar/Sentido O sinal de Sentido. Todos ficam imóveis, Atênção olhando para frente e em silêncio, com as pernas Ficar em silêncio e prestar juntas, pés ligeiramente afastados e braços ao atenção as instruções do líder. longo do corpo e mão na coxa. Ao sinal Descansar, você deve afastar a perna esquerda e cruzar as mãos atrás. 11
  • 12. Formação Unidade em coluna Formação por Unidade As unidades ficam formadas em uma As unidades ficam formadas em filas à única coluna à frente do líder, duas à sua frente do líder, duas à sua esquerda e duas esquerda e duas à sua direita. à sua direita. Formação em linha As unidades formam uma linha tendo o chefe a frente. Formação por Ferradura Formação em Circulo As unidades ficam formadas como As unidades formam um circulo em volta se fossem uma ferradura. do líder, seguindo o seu capitão. Debandar O líder faz três movimentos e quando termina os desbravadores dizem “Maranatha!” e fazendo o sinal Maranatha. Depois cada unidade faz o seu grito de guerra. 12
  • 13. Formação com intervalo Formação sem intervalo As unidades ficam formadas em filas à As unidades ficam formadas em filas à frente do líder, com o intervalo de um frente do líder, com o intervalo de um braço entre elas. cotovelo entre elas. Sinais de Apitos 3 Apitos: é uma chamada geral. As unidadess formam diante do chefe que apitou. 2 Apitos: para chamar os Monitores. 1 Apito: para chamar Intendente em acampamento. Vozes de Comando O Chefe pode usar as Vozes de Comando, no lugar dos Sinais Manuais 13
  • 14. Ideais dos Desbravadores Voto Lei Pela graça de Deus. A lei do Desbravador ordena-me: Serei puro. Observar a devoção matinal. Serei bondoso. Cumprir fielmente a parte que me corresponde. Serei leal. Cuidar de meu corpo. Guardarei a lei do Desbravador. Manter a consciência limpa. Serei servo de Deus. Ser cortês e obediente. E amigo de todos. Andar com reverência na casa de Deus. Ter sempre um cântico no coração. Alvo Ir aonde Deus mandar. A mensagem do advento a todo o mundo em minha geração. Lema Objetivo O Amor de Cristo me motiva. Salvar do pecado e guiar no serviço. Propósito Jovens pelos jovens, jovens pela igreja, jovens pelos seus semelhantes. Voto de Fidelidade à Bíblia “Prometo fidelidade à Bíblia, à sua mensagem de um salvador crucificado, ressurreto e prestes a vir; doador de vida e liberdade à todos que nEle crêem”. Hino dos Desbravadores Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu. Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo suas palavras: “Deus lhe deu um cântico”. Chegando a sua casa apresentou o hino à sua espo- sa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração. “Nós somos os Desbravadores Os servos do Rei dos reis Sempre avante assim marchamos Fies às suas Leis. Devemos ao mundo anunciar As novas da salvação Que Cristo virá em breve Dar o galardão.” O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi tra- duzida e adaptada por Isolina Waldvogel. 14
  • 15. Emblemas dos Desbravadores e seus significados Em 1946, sob a liderança do Pr. John Henry Hancock, na época di- retor de jovens da Associação Sudeste da Califónia, o clube come- çou a tomar forma. Neste mesmo ano, Hancock criou um símbolo que representa- -se todo o movimento, sugindo assim o Triângulo dos Desbravadores. Quando John Hancock idealizou o emblema, ele buscou represen- tar todos os mais elevados ideais pregados pelo Clube de Desbravadores. Ele é formado pelos seguintes elementos: Triângulo • Os três lados do Triângulo: Sendo um triângulo equilátero, o símbolo signifi- ca a “Pleni- tude da Trindade”: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, aos quais adoramos e servimos. O símbolo também significa o “Tripé da Educação”, no qual está centrado todo o progra- ma do Clube de Desbravadores: Mental (Especialidades, Classes, Honras, Trabalhos Manuais, etc.), Físico (Acampamentos, Passeios, Olimpíadas, etc.) e Espiritual (Ano Bíblico, Atividades de Testemunho, etc.) E por fim, também significa nossa “Cidadania e Lealdade”, pois servi- mos a nosso Deus dos Céus e da Terra, à nossa Pátria, e a nosso próximo, entre os quais, nos- sa família e nossa Igreja. • Escudo - Proteção: O escudo significa proteção.Na Bíblia, Deus é frequentemente chamado de “Escudo de Seu Povo”. “Não temas, Eu sou teu escudo.” Gênesis 15:01 “Embaraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.“ Efésios 06:16 • Espada - Bíblia: A espada representa a Bíblia. A espada é usada na guerra. Uma batalha sem- pre é ganha na ofensiva. Estamos numa batalha contra o pecado e a nossa arma é a Palavra de Deus. A espada do Espírito é a Palavra de Deus. (Ver Efésios 06:17) As cores • Vermelho - Sacrifício de Cristo: A cor vermelha representa o sacrifício de Cristo. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que Deu seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 03:16 “Rogo-vos pois, irmãos... que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.” Romanos 01:12 • Ouro - Excelência ou Nobreza: A cor ouro representa a excelência. O Clube de Desbravado- res tem normas elevadas para formar caráter fortalecidos para o Reino dos Céus. “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para enriqueceres.” Apocalipse 03:18 • Branco - Pureza: O branco significa pureza. Desejamos ter a pureza e a justiça da vida de Cristo em nossa vida. “O vencedor assim será vestido de vestiduras brancas.” Apocalipse 03:05 • Azul - Lealdade: O propósito do Clube de Desbravadores é de ajudar a ensinar-nos a sermos leais para com nosso Deus, nossa Pátria, nossos parentes, nossa Igreja, enfim, nosso próximo. globinho Representa a organização mundial do Clube de Desbravadores. 15
  • 16. octágono O desenho original do octágono designado para a liderança do Clube de Desbravadores foi desenhado por Harriet Holt em 1922 (funcio- nária do departamento JMV - Jovens Missionários Voluntários da Associação Geral) simboliza a perfeição e nova vida na liderança deve ter, simbolo este vindo desde a antiguidade, além de ser a fusão entre o infinito, o céu (círculo) e a a área delimitada e os quatro pontos cardeais terrenos (quadrado), sendo símbolo do vi- ver com bravura e idealismo assumindo responsabilidades, sendo as- sim a missão do líder que é de ir por todo o mundo. O globo no centro vem herdado das classes regulares e simboliza o foco da missão. Quanto as cores, o azul representa a lealdade a missão e o amare- lo ouro a excelência do compromisso com a juventude e a liderança. 30cm bandeira dos desbravadores O Clube de Desbravadores tem uma ban- deira, sendo considerada como emblema do mesmo. A bandeira deve estar desfraldada nos 90cm 30cm programas e atividades dos desbravadores locais ou da Associação. Henry Bergh, Diretor de Jovens da As- sociação Central da Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. Os quadrados azuis significando lealdade e co- 135cm ragem enquanto dois quadrados brancos re- presentando a pureza. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, co- locava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada representava a palavra de Deus e o escudo a verdade. A bandeira do Clube de Desbravadores tem 90cm de altura por 135cm de largura. No meio da bandeira encontra-se o emblema D1 dos desbravadores (confor- me descrita no Regulamento do Uniforme), medindo 30cm de altura por igual medida de largura. Divide-se em 4 partes. Ao olhar para a bandeira o observador notará que as partes superior direita e inferior esquerda são brancas; as partes superior esquerda e inferior direita são azuis. O nome do Clube deve aparecer em fonte Arial Black com 8 cm de altura pela proporção de no máximo 50cm de largura. 16
  • 17. UNIFORME DE GALA POSIÇÃO DAS INSIGNIAS E EMBLEMAS diretoria (ACIMA DE 16 ANOS) Guia de Exploração Distintivo de Excelência Excursionista na Mata Pioneiro de Novas Fronteiras Pesquisador de Campo e Bosque NOME Companheiro de Excursionismo Amigo da Natureza NOME Líder Líder Master Líder Master Avançado Amigo Companheiro Pesquisador Pioneiro Excursionista Guia manga direita manga esquerda 1,5 cm 1,5 cm O ME D CLUBE 5,5 cm NO 5 cm Listel do Nome Emblema do O do ClubeOME D CLUBE Campo Local N 1 cm 1 cm CARGO 2 cm Tira de Cargo Globinho CARGO 5 cm 1 cm 1 cm 7,5 cm Triângulo 8 cm Divisa de Líder 1 cm 3 cm Estrela de tempo Nº de serviço Nº 2,6 cm 2,6 cm Obs: Após as investiduras de Líder Master e Líder Master Avançado se usa estes emblemas no lugar no Globinho Líder Master Avançado Líder Master Lenço de Líder Amarelo com borda em viés vermelha e com tarjas borda- das correspondentes às Classes regulares, tendo abaixo o emblema L D1 bordado. Deverá ser usado com o uniforme oficial e de atividades, quando necessário também poderá ser usado com outra roupa, desde que a mesma combine com os princípios dos Desbravadores e que a pessoa que o usa esteja envolvido em atividades do Clube. É a iden- tificação mundial dos Desbravadores, por isso, somente o lenço oficial pode ser usado. Disponível em 3 tama- nhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm). As medidas são de uma a outra ponta superior do lenço. 17
  • 18. POSIÇÃO DAS INSIGNIAS E EMBLEMAS desbravadores (10 a 15 ANOS) Distintivo de Distintivo Cargo na Unidade FUNÇÃO de Excelência Tira com Nome do Desbravador NOME Distintivos de classes avançadas Distintivos de classes regulares manga direita manga esquerda 1,5 cm O ME D CLUBE 5,5 cm 5 cm Listel do Nome NO Emblema do 1,5 cm do Clube Campo Local 1 cm 2 cm 1 cm Globinho 5 cm 1 cm Triângulo 7,5 cm 1 cm Divisa de Classe 1 cm 3 cm 2,6 cm 2,6 cm Lenço de Desbravador Amarelo com emblema D2 bordado em suas cores originais. Deverá ser usado com uniforme oficial, e de atividades. Quan- do necessário também poderá ser usado com outra roupa, desde que a mesma combine com os princípios dos desbra- vadores e que a pessoa que o usa esteja envolvido em ati- vidades do clube. É a identificação mundial dos desbravado- res, por isso, somente o lenço oficial pode ser usado. Dis- ponível em 3 tamanhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm). As medidas são de uma a outra ponta superior do lenço. 18
  • 19. organograma do clube de desbravadores AG - Associação Geral DSA - Divisão Sulamericana Líder Mundial Ministério Jovem USeB - União Sudeste Brasileira Ass. Ministério Jovem e Líder Mundial dos Desbravadores ASES - Ass. Sul Espiritosantense Departamental Coordenador Geral Regional Pastor Conselheiro Júnior Distrital Conselheira Júnior Oficial - Dir. Associado Oficial - Diretor do Clube Local Oficial - Dir. Associada Membros da Diretoria Conselheiro Conselheira Secretário(a) Tesoureiro(a) Capitão Capitã Capelão(a) Secretário Secretária Instrutor(a) Tesoureiro Tesoureira Capelão Capelã Coord. de Música Coord. de Música Almoxarife Almoxarife Padioleiro Padioleira Recreador Recreadora 19
  • 20. II - Estudo da bíblia Os Dez mandamentos Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia, teriam sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moi- sés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra originais foram quebradas, de modo que, segundo Êxodo 34:1, Deus teve de escrever outras. Encontramos primeiramente os Dez Mandamentos em Êxodo 20:2-17. É repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21, usando palavras similares. Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os manda- mentos do amor a Deus (os quatro primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado. De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido es- cravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Penínsu- la do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas “Tábuas da Lei” contendo os Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre YHWH (ou JHVH) e povo de Israel. O texto bíblico: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüi- dade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu ani- mal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por- tanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou. Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SE- NHOR teu Deus te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.” Exodo 20: 3-17 - Versão João Ferreira de Almeida 20
  • 21. III - segurança Regras de Segurança na Água A. Onde e como nadar com segurança? • Nunca nadar sozinho. Um companheiro pode salvar vidas em caso de perigo. • Evite os lugares perigosos. Use sempre os que oferecem maior segurança. • A praia mais segura é a que é patrulhada por salva-vidas. • As crianças devem ter supervisão de adultos ao nadar. B. Quando nadar? • ão nade até pelo menos uma hora e meia após as refeições. Porém, um nadador fam into N cansa-se logo, por isso, a natação deve ser praticada com muita antecedê ncia em relação à próxima refeição. • Não entrar imediatamente na água após um exercício vigoroso. • Nadar à noite é muito perigoso, pois, havendo problemas, o resgate será muito mais difícil. C. Alerta contra o perigo • unca atirar-se n’água em lugares desconhecidos, porque podem haver troncos submersos, N pedras, vidros quebrados e outros objetos perigosos no fundo. • rtefatos de borracha infláveis são perigosos. Um vento ou onda inesperada pode arrastálos A bem como a se us passageiros para o mar afora em ques tão de segundos. • ão sofra muito frio. Isso pode produzir cãibras dolorosas. N • uando a praia for patrulhada por salva-vidas, n unca nade fora dos bander ins de limitação. Q • s salva-vidas conhecem o mar muito melhor que você . O • as praias onde há prática de surfe, não nadar nas áreas destinadas a esse esporte . Muitos N banhistas já foram gravemente feridos pelas pranchas. D. Quando estiver em dificuldades • primeira regra é manter a calma. A • m braço estirado para cima é sinal patente de banhista com problemas . U • aso for apanhado por uma onda sob a superfície, não nade contra ela, e sim a seu favor, e C ao mesmo tempo em se ntido diagonal em busca da praia. • prenda a movimen tar as pernas na água para se manter boiando. O afogamento é o princi- A pal perigo para um banhista em dificuldades. • e sentir cãibras, gire a cabeça, flutue e peça auxílio. Se movimentar os braços desordena- S damente, irá afundar. • e porventura ficar preso em galhos e vegetação submersa - um perigo comum quando se S nada em rio s e charcos, não lute para desvencilhar-se. Faça movimentos suaves e lentos que lhe permitam livrar-se com mais facilidade e rapidamente. E. Proteja-se e também aos outros • uando nadar em piscinas, tomar cuidado onde salta porque geralmente as piscinas estão Q cheias de pessoas. • venturar-se a nadar muito longe da orla, quando se está no mar, pode ocasionar problemas- A de regresso. Cuidado com os tubarões. • Enquanto estiver na água, brinque com prudência. Evite mergulhos e práticas arriscadas. 21
  • 22. F. Resgate de terceiros mediante objetos flutuantes • rocure sempre lançar algo à pessoa em dificuldade ou puxá-la com algum objeto que se P preste, antes de tentar resgatá-la sozinho. Existem vários instrumentos que podem se r usa- dos para manter a pessoa flutuando. 1 Lance uma prancha comprida ou uma vara de madeira, segurando uma das bordas. 2 Infle um par de calças. Também pode servir um balde ou coberta. Depois, nade até à pessoa. 3 Existem algumas bolas plásticas que podem flutuar. Nade até a pessoa ou atire-lhe a bola. 1 G. Lançar uma corda de resgate Lancar uma corda com eficiência vai depender do cuidado tomado ao enrolá-la e utilizá-la. 2 22 Enrole a corda, evitando que uma volta passe por sobre a outra, na direção da ponta dos dedos, de modo que o extremo fique perto de suas extremidades.
  • 23. 3 Sem alterar o arranjo das voltas, passe dois terços dela para a mão que irá lançá-Ia. Quando estiver pronto para o 4 lançamento, faça com que seu ombro esquerdo aponte para o alvo. Mova os antebraços ao redor do corpo e lance a corda com um movimento completo. O segredo de acertar o alvo consiste em praticar constantemente e ter um companheiro que sirva de alvo. Segurança em Ruas e Estradas A. lhe cuidadosamente em ambas as direções antes de cruzar uma rua. Faça-o sempre em O ângulo reto. B. ão cruze a rua atrás ou na frente de um veiculo estacionado. Se tiver de fozê-lo, tenha N muita cautela. C. Use as faixas de pedestre sempre que as houver. D. Não tente subir ou descer de um veiculo em movimento. E. Caminhe sempre pela via de pedestre em vez de pelo leito da estrada. F. Se não houver vias de pedestre, fique sempre á direita, de frente para o trânsito. G. Brinque sempre em lugares seguros, nunca na rua . H. uando chegar à margem da rua ou estrada, olhe para a frente, para a esquerda e direita; Q só então atravesse a rua, isto é, quando ela estiver livre de tráfego. Eletricidade A. abo de terra. Todas as casas devem ter um cabo ligado à terra. Esse cabo está, em geral, C conectado à tubulação hidráulica ou à uma haste de metal fincada no terreno . É de suma importância que ele esteja corretamente ligado e bem cuidado. Tudo o que diga respeito à eletricidade é perigoso. Sendo necessário deixe que um eletricista experiente se encarregue dos serviços. B. ios estendidos são perigosos. Instrua devidamente as crianças sobre o perigo de se F aproximarem dos fios que estão estendidos no alto . Se algum objeto ficar preso neles, as crianças devem pedir aos pais ou a outro adulto que o retire, se for possível. Todos devem ter muito cuidado, especiallnente se o local estiver em reforma ou construção. C. Fios caídos são perigosos. Não se esqueça das normas de segurança: • antenha-se longe deles e não tente tocá-los. M • ique atento para impedir que outras pessoas se aproximem dos cabos. F 23
  • 24. • eça a alguém que chame a companhia de eletricidade ou a polícia. P • ada fio rompido tem seus extremos carregados de eletricidade . C Saiba que a maior parte dos acidentes com eletricidade ocorre porque as pessoas mexem com equipamentos elétricos, ligações malfeitas, instalações provisórias e extensões elétricas feitas em casa. Seja inteligente, aplique as medidas de segurança e chame um eletricista competente para fazer o trabalho. Choques A. té o mais leve choque pode ser uma advertência de que algo vai mal com o equipamento ou A instalarão. Desligue, de imediato, a corrente elétrica geral ou o aparelho da tomada. Chame um eletricista ou a companhia de eletricidade. B. vite a todo custo mexer em instalações ligadas. Tocar partes descobertas, tentar ajustar ou E reparar qualquer aparelho elétrico ou eletrônico, ou consertar a tomada, quando ligados à corrente elétrica, é um sério convite a acidentes. A ausência de preocupações com as medidas mais elementares é causa certa de ocorrências infelizes. C. Ligar equipamentos eletrodomésticos. É indispensável que seu fio-terra esteja conectado. Jamais ligue um aparelho a uma tomada de lâmpada. Use somente cabos com conexão à terra. Se tiver dúvidas, consulte um eletricista. Instalações elétricas defeituosas Fios descascados ou retorcidos, objetos fragmentados ou em mau estado e ligações provisórias são sempre perigosos. Observe todos os fios e acessórios antes de fazer ligações. • Não use in terr uptores danificados. • Nunca corte fios elétricos com tesoura. • uitos acessórios ligados em uma s6 tomada causam sobrecarga no fusível, podendo produzir incêndios. M • Não use arames soltos na tomada, fios Oll tomadas velhas. • Não use plugues com fios soltos. 24
  • 25. Segurança na sede do Clube Faça uma inspecção da sua sede ou lo cal de reuniões, e anote as coisas que podem ser perigosas. Aqui estão alguns pontos para ver no local das reuniões. A. bjetos jogados no chão podem levar uma pessoa a tropeçar neles. Coloque sempre as coi- O sas no seu lugar, logo após o seu uso. B. Cacos e pedaços de vidro podem facilmente cortar alguém. C. Existe algum bocal sem lâmpada, ou bocal quebradas? D. Se o piso estiver polido, cuidado com os tapetes. Eles podem escorregar e causar um acidente. E. Existe extintor de incêndio? Sabem como usá-lo? Estão carregados? F. erificar as pilhas das lanternas se não estão ultrapassadas e vasando. Há um lugar venti- V lado onde estão guardadas? G. s vasilhames de combustível e alimento estão devidamente identificados para que não O haja confusão? Alguns outros detalhes quanto a segurança A. Evitar vazamento de gás, curto circuito e incendio. Sempre que você não estlver utilizando o gás, deixe a torneira do gás bem fechada e sempre que possivel, deixe o ambiente bem ventilado. Caso voce esteja sentindo chelro de gás, procure verificar de onde o gás esta es- capando (nunca acenda um fósforo perto de um vazamento de gás) e arrume, ou peça para alguém arrumar o vazamento (as vezes e somente o conector que não esta bem apertado). Caso vocã esteja trocando um bujao, verifique, também, se não há nenhum vazamento e isso e possível aplicando agua ensaboada na junta do conector. Se nesta junta aparecerem bolhas isso significa que há um vazamento. B. acampamento nunca use o lampião a gás dentro da barraca. Em C. fios elétricos devem estar sempre isolados, tanto na rede elétrica, como nos próprios Os aparelhos domésticos. Nunca se deve mexer no interior de um aparelho elétrico que este- ja ligado na tomada. D. Nao deixe ou atire fósforos acessos no chão, ou no lixo, pois pode causar incêndios e nem cheguem perto do fogo, com alcool, ou qualquer outro inflamável. Também é muito perigo- so aproximar-se do fogo com casacos de elástico, ou naylon. E. Quando fizermos fogo em acampamento, devemos escolher bem o local, para não causar in- cândio. “Quem brinca com fogo pode se queimar”. F. eixar os caminhos limpos e firmes e tudo no seu lugar. É perigoso deixar bnnquedos e lixo D no caminho, tabuas, tacos soltos no chão, ou então muita cera no assoalho. Os perigos de- vem ter avisos por exemplo: “cuidado com o degrau”, “cuidado: porta baixa”, entre outros. G. s panelas quentes devem estar em cima do fogão e não ao alcance de crianças pequenas, A ou de quem não saiba usá-los. H. e quebrar algum vidro, não deixar jogados os cacos, mas devem ser juntados os mínimos S caquinhos (use jornal amassado umido, para não se cortar). I. Fechar bem a casa antes de dormir, ou de sair, para evitar assaltos. J. Em excursão no campo: • ão pise em cima de pedra lisa, ou tronco caido, que pode resvalar, torcer ou quebrar pé de N alguém, acabando com a alegria da excursão. • ubindo um morro, ou contornando um barranco, procure ter certeza de que o arbusto, capim S ou arvore está bem firme, antes de se agarrar. Se não, não há anjo da guarda que aguente. • star sempre atento e cuidar onde pisa, principal mente quando estiver andando no mato. E 25
  • 26. L. Em excursão na estrada: • aminhar em fila indiana, no acostamento e na contramão, com o capitão a frente da uni- C dade e o secretário, cerrando a fila. • aso seja à noite, cada um deve atar um lenço branco no seu tornoze-l0 direito. O primei- C ro da fila o capitão e o último, o secretário, devem levar cada um uma lanterna, ou lampião aceso para servir de sinalizacão. • ada de caronas, quando em atividades dos desbravadores, ou usando o uniforme. É, além do N mais, proibido pelos nossos regulamentos. Em emergências é claro, a coisa muda. Utilização de machadinha, canivestes e facas MACHADINHA A machadinha realiza quase todas as tarefas do machado, com segurança, ocupando bem me- nos espaço e sem exigir muita força. Um bom acampador zela pela boa condição de sua machadinha, pois sabe de sua utilidade e necessidade. Também deve conhecer as regras de segurança quanto ao seu uso e transporte. Quando na cintura a Para avaliar uma machadinha, verifique se o machadinha deve ser usada ponto de equilíbrio está correto. Caso contrário sempre dentro de uma trate de corrigir o problema para ter uma bainha de couro ferramenta útil nas suas mãos. 26
  • 27. A machadinha é uma ferramente com fio cortante, portanto seu manejo, quando sem a bainha, deve ser feito de forma segura. Manter a machadinha crava- da em um tronco de árvore morta, é uma forma correta de seu cuidado e de acesso fácil para seu uso. 27
  • 28. Ao usar a machadinha, não precisa dar gol- Com uma machadinha bem afiada, dá para pes com muita força, porque é cansativo; tem desbastar um tronco seco sem usar de força. que mirar bem, de tal forma que o balanço da Na figura acima, observe o detalhe de como machadinha e seu próprio peso façam o res- cortar um tronco, com golpes certeiros e com to. Praticando você poderá usar com a mes- pequeno ângulo de inclinação. ma habilidade as mãos esquerda e direita. Um cepo ajuda bastante quando precisamos cortar troncos mais finos, pois além de facili- tar o trabalho, oferece segurança ao lenhador. 28
  • 29. Fio Correto Utilize primeiro uma lima de aço e depois uma pedra de amolar, grossa, e, finalmente, uma pe- dra de amolar, fina. Lembre-se de que a pedra é suficiente para manter o gume em condições de uso. Ao contrário desta, a lima não deve ser usada com muita frequência. O movimento da lima deve ser enviesado ou circular, fazendo a afastar-se da machadinha. Durante a operação com a pedra, o resultado pode ser melhor se a machadinha for umedecida com água. Encoste o machado numa base firme e segure a lima de tal forma que deslize firmemente sobre a lâmina. Lime todo o corte de um lado, depois vire a machadinha e repita a operação. Em seguida, segure a parte do ferro firmemente com uma das mãos e, com a outra, mova a pe- dra de amolar com movimento circular. Isso deve ser feito em ambos os lados do machado. Observe no desenho uma lâmina da ma- chadinha afiado corretam ente. Para ser competente no uso da machadinha, tem que se empenhar em conhecer seu manejo e praticar bastante. Bom Ruim Ruim Ruim O cuidado com a machadinha vai além do seu fio, para manter o cabo firme, coloca-se uma cunha para segurar a cabeça da machadinha, assim teremos uma ferramenta segura para nosso trabalho. 29
  • 30. Como cortar corretamente • Corte sempre em ângulo. • O corte reto gasta energia, estraga o gume e não é eficiente. • Esta é a maneira certa para cortar galhos. • Corte em V até a metade do tronco, vire-o e termine o trabalho. Nas figuras abaixo veja como NÃO se pode utilizar a machadinha: Incorreto Incorreto Incorreto Correto Veja aqui um modelo de canto do lenhador para ser montado num acampamento. Não esqueça de cer- cá-lo para evitar possíveis aciden- tes durante o seu uso. 30
  • 31. Para cortar uma árvore de maneira segura: 1) azer um corte diagonal na parte baixa do F tronco, de dois terços de sua espessura, faça na direção que você deseja que caia. 2) Fazer um corte diagonal acima do primeiro, pela parte de trás, de um teço do mesmo. Cuidado Ao derrubar uma árvore, afaste-se dela quan- do estiver caindo, pois assim você estará evis- tando acidentes com terríveis consequências. Procure ficar fora do raio de queda da árvore. A machadinha, quando sem uso, deve ser mantida afiada, lubrificada, dentro da bainha e pronto para uso. Seu uso é realtivamente simples, mas recomendamos todas as regras e precauções seu uso, que são as seguintes: • unca corte uma arvore verde. Exitem leis que regulamentam a derrubada de árvores, e se N for obrigadoa fazê-lo, esteja certo de ter a autorização necessária. (O IBAMA é o orgão a ser procurado, mas a polícia ambiental pode indicar o caminho a seguir.) • ntes de derrubar uma árvore alta você precisa conhecer seu tamanho para saber a que A distância do tronco cairá a copa. • s observadores devem manter distância, evitando acidentes. O • oloque-se na posição de trabalho, e antes de começar a cortar, faça um giro completo C da machadinha em todas as direções, para certificar-se de que não vai bater em nenhum galho ou tronco ao redor. • vite usar a machadinha quando estiver cansado; um descuido pode causar muito estrago. E • pós utilizar a machadinha, certifique-se de guardá-la limpa, totalmente seca e em lugar A seguro, longe do alcance de crianças que não sabem manuseá-la. Uma excelente ideia é guarda-la numa bainha. • machadinha não gosta de dentes e de cegueira. A 31
  • 32. • ão adianta deixar de afiar a machadinha pensando nos riscos, pois ela cega é mais pe- N rigosa, pois exige o uso de maior força, desequilibra o usuário e desvia a direção do gol- pe. A machadinha bem afiada é mais fácil de manusear. Com pouca força você realiza o trabalho sem se cansar. • antenha o cabo sempre bem preso ao ferro da machadinha. Deixe a parte da lâmina de M molho na água por algum tempo, antes de usá-lo, pois a madeira incha e prende o fer- ro ao cabo firmemente. • ão deixe a ferramenta jogada no chão. N • ão use como marreta ou martelo. N • nde com a machadinha com o guma (corte) para fora. A • o entregá-lo a outra pessoa, segure-o pelo ferro co o gume para cima. A • ara não perder a machadinha no mato é bom pintá-la com cores vivas. P CANIVETES E FACAS Um canivete/faca afiados e bem cuidados são um excelente apoio no cotidiano de um acampador. A faca pode substituir o facão com vantagens em quase todas as situações. A exceção seria em casos de excursão em mata fechada ou para limpar um terreno. O ideal, porém, é um bom canivete de duas lâminas, uma maior e outra menor, útil para a maioria das necessidades em um acampamento. Entretanto, o uso indevido dessas ferramen- tas pode ocasionar ferimentos sérios e até fatais. Siga as orientações gerais sobre o seu uso e elas poderão garantir-lhe bons momentos de recreação e criatividade. Como cortar corretamente • e você está começando a treinar, reduza pequenos galhos secos a gravEtos que poderão ser S guardados como isca para a fogueira. • orte sempre com a faca afastando-a do seu corpo, e deslizando-a para a direita; (se você é C canhoto, o movimento será para a esquerda). • orte a madeira sempre de forma oblíqua, como se estivesse apontando um lápis e nunca C em ângulo reto como quem corta um queijo. Lembre-se de que as fibras da madeira são re- sistentes. Além de não cortar bem, o corte em ângulo reto pode estragar o fio da lâmina. • empre que possível apóie o objeto que será cortado em uma superfície de madeira firme, S mas nunca use os joelhos como apoio para o trabalho. 32
  • 33. • eja nas figuras A, B e C como segurar corretamente o canivete. Observe que ao fazer traba- V lhos que exijam aproximação entre o corpo e a lâmina, o polegar deve ficar protegido sob o material a ser cortado. Quando tiver que cortar algo mais duro que exija força, faça-o com o canivete ou a faca afastados de você. Como afiar Um bom corte está sujeito a um fio que não seja muito agudo nem muito fechado, e sim li- geiramente arredondado. Quando afiar, a lâmina deve deslizar em uma pedra de afiar com uma inclinação de 20º, usando água ou azeite e pressionando ligeiramente enquanto desliza na pedra de esmeril, al- ternando um lado após o outro. 33
  • 34. IV - comunidade Hino Nacional Brasileiro A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Poste- riormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não te- nha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, De- odoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a le- tra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. Musica: Francisco Manuel da Silva Letra: Osório Duque Estrada II Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido, De um povo heroico o brado retumbante, Ao som do mar e à luz do céu profundo, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo! Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida Conseguimos conquistar com braço forte, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, Em teu seio, ó Liberdade, “Nossos bosques têm mais vida”, Desafia o nosso peito a própria morte! “Nossa vida” no teu seio “mais amores”. Ó Pátria amada, Ó Pátria amada, Idolatrada, Idolatrada, Salve! Salve! Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, Brasil, de amor eterno seja símbolo De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro dessa flâmula A imagem do Cruzeiro resplandece. - Paz no futuro e glória no passado. Gigante pela própria natureza, Mas se ergues da justiça a clava forte, És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta, E o teu futuro espelha essa grandeza. Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Terra adorada Entre outras mil Entre outras mil És tu, Brasil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo Dos filhos deste solo És mãe gentil, És mãe gentil, Pátria amada, Pátria amada, Brasil! Brasil! 34
  • 35. Letra desconhecida da introdução A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880. Em 17 de novembro de 2009, o cantor Eliezer Setton lançou um CD intitulado Hinos à Paisana, das quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro com essa introdução cantada. A letra da introdução é a seguinte: Letra da introdução do Hino Nacional Brasileiro Espera o Brasil que vós cumprais com o vosso dever Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante Gravai o buril nos pátrios anais o vosso dever Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz Cumpri o dever na guerra e na paz À sombra da lei, à brisa gentil O lábaro erguei do belo Brasil Ei ó sus*, oh, sus! * palavra “sus” é uma interjeição que vem do latim sus: “de baixo para cima”; que chama à motivação: A erga-se!, ânimo!, coragem! Neste contexto é sinônimo de “em frente, avante”. Eis abaixo o significado de alguns dos termos usados na letra do Hino: • argens plácidas - “Plácida” significa serena, calma. M • piranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a independência. I • rado retumbante - Grito forte que provoca eco. B • enhor - Usado de maneira metafórica (figurada). “penhor desta igualdade” é a garantia, a P segurança de que haverá liberdade. • magem do Cruzeiro resplandece - O “Cruzeiro” é a constelação do Cruzeiro do Sul que res- I plandece (brilha) no céu. • mpávido colosso - “Colosso” é o nome de uma estátua de enormes dimensões. Estar “im- I pávido” é estar tranqüilo, calmo. • ãe gentil - A “mãe gentil” é a pátria. Um país que ama e defende seus “filhos” (os brasi- M leiros) como qualquer mãe. • ulguras - do verbo fulgurar (reluzir, brilhar). F • lorão - “Florão” é um ornato em forma de flor usado nas abóbadas de construções grandio- F sas. O Brasil seria o ponto mais importante e vistoso da América. • arrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza. G • ábaro - Sinônimo de bandeira. “Lábaro” era um antigo estandarte usado pelos romanos. L • lava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate corpo-a-corpo. No verso, signi- C fica mobilizar um exército, entrar em guerra. 35
  • 36. Bandeira do Brasil A atual bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889, tendo suas cores e dimen- sões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro, de 19 de novembro de 1889, sofrendo pou- cas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobre- pondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, “Ordem e Progresso”, em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas. Os Significados As cores De forma popular a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os miné- rios, e o azul, o céu, ao ponto que a hipótese heráldica é virtualmente desconhecida do gran- de público. As estrelas, que representam os Estados que formam a União, e a faixa branca es- tão de acordo, respectivamente, com os astros e o azimute no céu carioca na manhã de 15 de novembro de 1889, às 8h30 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. O lema A inscrição “Ordem e Progresso”, sempre em verde, é uma forma abreviada do lema político po- sitivista cujo autor é o francês Auguste Comte: O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim (em francês: “L’amour pour principe et l’ordre pour base; le progrès pour but”). Euclides da Cunha, aluno de Benjamin Constant, declarou: “O lema da nossa bandeira é uma síntese admirável do que há de mais elevado em política”. Sobre as estrelas A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente localizado em parte do atual estado do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para a região central do Brasil entre os estados de Goiás e de Minas Gerais, foi representado pela estrela sigma da constela- ção do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no 36
  • 37. Polo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Polo Norte celestial). Apesar de ser pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma po- sição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram. A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil. As duas faces da bandeira são exatamente iguais, sendo vedado fazer uma face como aves- so da outra. Eis alguns nomes alternativos das estrelas: 11 - Rubídea; 13 - Intrometida ou Intrusa; 14 - Es- trela de Magalhães; 17 - Acrab. Dimensões A feitura da bandeira nacional obedecerá às seguintes regras: 37
  • 38. 1. ara cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 P partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo. 2. O comprimento será de vinte módulos (20m). 3. distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete A décimos (1,7m). 4. círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5m). O 5. centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2m) à esquerda do ponto do en- O contro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo. 6. raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8m); o raio do arco superior da O faixa branca será de oito módulos e meio (8,5m). 7. A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5m). 8. s letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio A da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P fi- cará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão um terço de módulo (0,33 m) de altura. A largura dessas letras será de três décimos de módulo (0,30 m). A altura da letra da conjunção E será de três décimos de módulo (0,30 m). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25 m). 9. s estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta gran- A dezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módu- lo (0,30 m) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (0,25 m) para as de se- gunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20 m) para as de terceira grandeza; de um sé- timo de módulo (0,14 m) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10 m) para a de quinta grandeza. Uso da Bandeira Nacional Regulada pela Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, alterada pela Lei nº 8. 421 de 11 de maio de 1992 Proporção bandeira e mastro Sua largura não deve ser maior que 1/5 nem menor que 1/7 da altura do mastro (quando içada em mastro ou içada em adriça, ficará no tope, lais ou penol; se figurar juntamente com bandeira de outra nação ou bandeira-insígnia será coloca- da à mesma altura; se figurar com estan- dartes de corporações militares ou ban- deiras representativas de instituições ou associações civis será colocada acima). 38
  • 39. Em linha de mastros Posição central ou mais próxima do centro. Com número par de bandeiras, à direita do disposi- tivo quando hasteada em janela, porta, saca- da ou balcão, ficará ao centro, se isolada, ou se figurar com ela número par de bandeiras de outras nações; em posição que mais se apro- xime do centro e à direita deste se figurar com ela número ímpar de bandeiras de outras na- ções. Essas disposições também serão obser- vadas quando figurarem com a Bandeira Nacio- nal Estandartes, quer de corporações milita- res, quer de associações ou instituições civis). Composição artística Em flâmulas, escudos e panóplias, igual ou maior que as demais e em destaque (quan- do em florão, sobre escudo ou outra qualquer peça que agrupe diversas bandeiras, ocupará o centro, não podendo ser menor que as ou- tras, nem abaixo delas colocada). Em recinto fechado Em mastro, à direita da mesa ou desfraldada, acima da cabeça do presidente da sessão (quan- do disposta em sala ou salão, por motivo de reuniões, conferências ou solenidades, ficará erguida por detrás da cadeira da presidência ou do local da tribuna, sempre acima da cabe- ça do respectivo ocupante e disposta como de- terminado no item “Em desfiles civis”). Quan- do disposta em recinto privativo de autorida- de, ficará ao lado direito de sua mesa de tra- balho ou em outro local em que fique realçada. Em funeral e luto oficial Colocada sobre ataúdes ou a meio-mastro, quando hastea- da (quando distendida sobre ataúde, no enterramento de ci- dadão que tenha direito a esta homenagem, o lado em que se coloca a tralha deverá ficar ao lado da cabeceira do ataú- de e a estrela isolada (Espiga) à direita. Deverá ser amarra- da à urna fúnebre para evitar que esvoace nos deslocamentos do cortejo. Por ocasião do sepultamento deverá ser retirada). 39
  • 40. Em desfiles civis Desfraldada ou em mastro, destacada à frente das demais (quando em préstito ou procissão não será conduzida em posição horizontal e irá ao centro da testa da coluna, se isolada; à di- reita da testa da coluna, se houver outra ban- deira; ao centro, e à frente da testa da coluna a dois metros adiante da linha formada pelas demais bandeiras que em número de duas ou mais com ela concorrerem). Porta-bandeira Posição de descansar, ombro-armas e em con- tinência (na posição de “ombro armas” o Por- ta-bandeira conduz a bandeira apoiada no om- bro direito e inclinada com o conto mais abai- xo. A mão direita fica na altura do peito, man- tendo o pano seguro e naturalmente caído ao lado recobrindo o braço do Porta-bandeira). Saudações militares Abater espadas, continência individual e apre- sentar-armas (quando a tropa em desfile prestar continência à Bandeira, com o pano desfraldado, é colocada verticalmente no alojamento do con- to no talabardão: a mão direita segura a haste na altura do ombro, cotovelo lançado para fora. Os Estandartes, nesta ocasião, são abatidos). Saudações civis De pé, descoberto, em silêncio e com respeito. 40
  • 41. Desfraldada Em edifícios (quando distendida e sem mastro, em rua ou praça, entre edifícios, ou em por- ta será colocada de modo que o lado maior do retângulo ou seja aquele em que é medido o comprimento da Bandeira, fique na horizontal e a estrela isolada (Espiga) em plano superior ao da faixa branca). Reproduzida À noite Em aeronaves Deve estar iluminada • omo símbolo da pátria, a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos C Três Poderes, em Brasília. Ela tem 20 metros por 14,3 metros é a maior bandeira brasileira. • odos os dias, a bandeira precisa ser hasteada no palácio da Presidência da República e na T residência do presidente; nos ministérios; no Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Fede- ral; nos tribunais superiores e federais; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislati- vo e Judiciário; nas missões diplomáticas, em delegações com organismos internacionais e repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa da fronteira; e em unidades da Marinha Mercante. • esmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira anti- M ga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada. • as escolas, públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacio- N nal, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana. • enhuma bandeira de outra Nação pode ser hasteada no país sem que haja ao seu lado direi- N to, de igual tamanho e em posição de destaque, a Bandeira Nacional. A exceção são as Em- baixadas e os Consulados. 41
  • 42. • posição da Bandeira Nacional na Guarda da Bandeira será no centro da testa ou em posi- A ção que mais se aproxime do centro e à direita deste. Na Guarda da Bandeira não poderão ser incluídos mais do que dois (2) Estandartes. • bandeira em mau estado deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no A Dia da Bandeira. Proibições com a Bandeira Nacional É proibido: a) azer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição a saudação idêntica feita por f outro navio ou estabelecimento; b) tilizar bandeiras de Nação como parte de embandeiramento em arco ou fazer uso nesse em- u bandeiramento de bandeiras de sinais que possam com elas confundir-se; c) azer uso nos navios e órgãos da Marinha de qualquer Bandeira-Distintivo ou Bandeira-In- f sígnia não aprovada oficialmente pela autoridade competente; d) azer uso, no cerimonial dos navios e órgãos da Marinha, de Bandeira-Distintivo ou Bandei- f ra-Insígnia confeccionada com material diferente daquele que for determinado como padrão; e) azer uso de Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação; f f) azer uso da Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnição de mesa ou reves- f timento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados; g) azer uso da Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de f qualquer pessoa natural ou entidade coletiva; Brasão de Armas do Brasil As armas nacionais são um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros sím- bolos da República são a bandeira nacional, o hino na- cional e o selo nacional. O Brasão de Armas do Brasil foi idealizado pelo engenheiro Artur Zauer e desenhado por Luís Gruder sob encomenda própria do primeiro presiden- te Manuel Deodoro da Fonseca. Selo Nacional do Brasil O Selo Nacional é um dos quatro símbolos oficiais da Repú- blica Federativa do Brasil, conforme estabelece a Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971. É usado para autenticar os atos de governo, os diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas. 42
  • 43. alça da Bandeira. Este nó pode ser rapidamente desfeito, pois é terminado com uma alça em lugar da ponta. Insignia de Rádio Escotismo Nó de Fateixa Cerimônia de Serve para ancorar um cabo Arriamento Hasteamento, ou Distintivo Escoteiros do Brasil Antes de começar uma reunião, salvamento Distintivo Anual em uma boia de ou uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada para ser has- ou para prender a adriça na teada pela unidade de serviço. Prende-se a adriça à Bandeira com nó de escota alceado ou nó Bandeira quando existir ilhós. fateixa, cuidando para que a parte que cima da Bandeira seja presa a adriça que ira suspendê-la. Nó Escota Alceado Nó de Fateixa ivo de Atividade do ser usado por ses, ápos o Evento. Distintivo Alternativo do Cordão de Eficiência Verde Amarelo ou Cordão de Eficiência Vermelho e Branco Podendo ser usado o distintivo na portinhola do bolso direito. me Escoteiro e Traje o escoteiro pode opitar pelo uso me escoteiro ou traje. Nó Escota Alceado Nó Fateixa A Unidade em Serviço no dia se encarrega de fixar a bandeira no mastro an- tecipadamente. Normalmente, a bandeira e hasteada por dois desbravadores que se dirigem para o mastro, tirando a cobertura e colocando-a no chilo, junto ao mastro. Quando a bandeira estiver pronta para ser hasteada desbravador que esti- ver próximo ao mastro fala: “Líder, Bandeira Nacional pronta”. Quando o líder disser: “Clube, firme! A Bandeira Nacional em saudaçao!”, a Ban- deira começa a ser hasteada. Quando a Bandeira chegar ao topo do mastro o líder dirá: “Firme!”. Entao o desbravador que estava com a Bandeira nas mãos se aproxima do outro companheiro e pren- dem a adriça ao mastro. Após o hasteamento os dois desbravadores colocam a co- bertura, dão alguns passos a frente do mastro, viram-se para a Bandeira e fazem a saudação, voltando em seguida para a unidade. Quanto ao arriamento, os dois desbrava- dores encarregados dirigem-se para o mas- tro, param a uns quatro passos deste e fazem a saudação. Após isso se dirigem para o mas- tro, deixam a cobertura no chão e preparam a Bandeira para ser arriada. Quando a Bandeira estiver pronta, o desbravador que estiver próximo ao mas- tro diz: “Líder, Bandeira Nacional pron- ta para ser arriada”. 0 chefe diz: “Clube, firmel! A Bandeira Nacional em saudaçao”, e a Bandeira começa a ser arriada. 43
  • 44. V - Técnicas pioneiras Nós básicos e seus usos Nó Simples ou Meio Nó Esse é o nó mais fácil de fazer, e muito útil por diversos motivos. Ele é feito dando-se uma volta sobre a corda, e colocando a ponta no cote, simples!, é usado para encabeçar uma corda, e para começar outros nós. O Nó Simples frequentemente é usado como componente de nós mais complexos. Nó Direito O nó direito é um nó utilizado para unir cabos não escorregadios e de diâmetros iguais. Pode apertar tornando difícil o desate. Nó Cego, Nó Bobo ou Avó Esse nó deve ser aprendido para nunca ser usado, é um nó que quando solicitado, pode alternar sua resposta e funcionamento, ora pode ser instável e desatar com facilidade, ora pode ser muito difícil de desfazer, tornando-se um nó inseguro, sem aplicação prática. Executa-se dando dois nós simples seguidamente, da mesma forma. Com esse nó se começa o Nó de Diamante e/ou Ajuste. Nó de Cirurgião Sendo uma variação do Nó Direito, conta com uma volta a mais na segunda laçada, oferecendo mais força no nó. Ele é muito usado em casos extremos, onde se necessite fazer uma sutura em um corte, e também para manter unidas as partes da sutura. Nó de Cirurgião Duplo Outra variação do Nó Direito, porém com uma volta a mais na laçada. 44
  • 45. Nó Lais de Guia Nó de grande utilidade, usado para formar uma laçada não corrediça. É um de grande confiabilidade pois além de não estrangular sob pressão, é fácil de desatar. Ao executá-lo deve-se tomar cuidado uma vez que, se mal executado, desmancha-se com facilidade. O nó lais de guia tem como função principal, ajudar no resgate de pessoas afogadas e em portos para manter os navios ancorados, muito usado na marinha em treinamentos de resgate e ancoradouros. É um laço que não corre. Nó Lais de Guia Duplo ou Guia Espanhol Se utiliza para subir ou descer uma pessoa ou volume. Se faz com um só cabo, da mesma maneira que o Lais de Guia Simples, só que a alça se faz dupla. Nó Escota Duplo Possui a mesma função do nó de escota, mas é mais firme e confiável Nó Escota devido à volta adicional. Nó muito útil. Serve para unir cabos de bitolas diferentes ou para unir uma alça a um chicote. 45
  • 46. Nó Catau, Nó de encurtar ou Nó perna de cão Serve para encurtar um cabo ou reforçar um cabo poído, retirando a tensão da parte danificada. Nó de Pescador ou Cabeça de Cotovia É usado para unir cordas de extremidades iguais, podendo também ser útil em caso de cordas molhadas. Pode ser usado em cordas de nylon e linhas de pesca. Volta do Fiel, Nó de Porco ou Nó de Cravo O nó volta do fiel é utilizado como base de amarras, sendo Nó Fateixa também utilizado como o famoso Nó bastante útil para nó de arraia para pipas. Ele pode amarrar uma corda à uma ser utilizado para amarrar um argola ou bastão, com a animal à estaca, atracar um bote garantia de não soltar. ao cais, etc. 46