1) O Clube dos Desbravadores teve início nos EUA em 1919 com foco em atividades espirituais e de exploração ao ar livre.
2) O nome "Desbravadores" surgiu nos anos 1930 e o emblema foi criado em 1946 para representar o desenvolvimento integral dos membros.
3) O programa foi oficializado mundialmente em 1950 pela Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia como o Clube de Jovens Missionários Voluntários.
2. Edição
Átila Venancio dos Santos
Revisão
Ana Flávia Paresqui, Robson Marques
Arte e Diagramação
Today Studio - 27 97445583 | fale.today@gmail.com | euatila@gmail.com
A reprodução de todo ou qualquer parte desta publicação é autorizada se for para utilização
nos meios a que se destina, ou seja, formação e aceitação de Aspirantes a Desbravador,
contendo todas as atividades referentes para a Aceitação de Lenço e Distintivo de Excelência
ao Desbravador.
Todos os direitos desta publicação foram cedidos gratuita e voluntariamente por seus autores
ao Clube de Desbravadores.
4. Sumário
Mapa das Etapas do Aspirante 5
Etapas do Aspirante 6
Ser um Desbravador 7
I - Fraternidade Desbravadora 8
II - Estudo da Bíblia 20
III - Segurança 21
IV - Comunidade 34
V - Técnicas Pioneiras 44
VI - Valores 59
Canções 62
5. mapa das etapas do ASPIRANTE
Etapas DATAS TOMADAS POR aSSINATURA
I - Fraternidade
Desbravadora Mundial
1. / /
2. / /
3. / /
4. / /
5. / /
6. / /
7. / /
8. / /
9. / /
10. / /
II - Estudo da Bíblia
1. / /
2. / /
3. / /
III – Segurança
1. / /
2. / /
3. / /
IV - Comunidade
1. / /
2. / /
3. / /
V - Técnicas Pioneiras
1. / /
VI - Valores
1. / /
Fiz a minha Aceitação de Lenço em: / /
Realizada pelo Líder:
5
6. As etapas do Aspirane para receber seu Lenço e se tornar um desbravador são as seguintes:
I - Fraternidade Desbravadora Mundial
1. Ter, no mínimo, 10 anos de idade;
2. Estar no clube a pelo menos 60 dias;
3. onhecer a história dos Desbravadores no Brasil, na Americana do Sul e no mundo e o ano
C
em que foi oficialmente aceito pela Associação Geral;
4. onhecer e executar a saudação dos Desbravadores - Maranatha, o aperto de mão e saber seu
C
significado, saber entrar em forma obedecendo os principais sinais manuais;
5. ecorar os ideais dos Desbravadores (voto, lei, lema, alvo, propósito e objetivo e voto de
D
fidelidade a bíblia);
6. Decorar e cantar o hino dos Desbravadores e saber quem o compôs e em que ano;
7. onhecer e explicar os emblemas dos Desbravadores – o Triângulo e o Globinho, e dizer
C
quem criou nosso símbolo oficial;
8. Conhecer e explicar a bandeira dos Desbravadores e quem a criou;
9. Conhecer o uniforme de gala, seus emblemas e distintivos;
10. Possuir o uniforme de gala completo.
II - ESTUDO DA BÍBLIA
1. Possuir uma Bíblia;
2. Conhecer os 10 mandamentos;
3. Decorar e apresentar quatro versos bíblicos.
III – SEGURANÇA
1. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral;
2. Saber utilizar uma faca e/ou canivete machadinha e suas regras de segurança e utilização;
3. Conhecer e aplicar os cuidados de higiene pessoal.
IV – COMUNIDADE
1. Saber cantar sozinho ou em coro o Hino Nacional Brasileiro;
2. Saber preparar, hastear e arriar a Bandeira Nacional;
3. Conhecer a Bandeira Nacional, o Selo Nacional, o Brasão de Armas do Brasil e as Cores Nacionais;
V – TÉCNICAS PIONEIRAS
1. aber os nós Simples, Direito, Cego, Cirurgião, Lais de guia, Lais de guia duplo, Escota, Ca-
S
tau, Pescador, Fateixa, Volta da fiel, Nó de gancho, Volta da ribeira e Ordinário e conhe-
cer sua utilização.
VI – VALORES
1. Conhecer, interpretar e aplicar o conteúdo do Voto e da Lei do Desbravador.
6
7. Ser um Desbravador
Quantas vezes voce pensou em excursionar, acampar, ou mesmo fazer uma jornada noturna com
seus melhores amigos ... nadar, remar numa canoa, usar uma machadinha ... seguir trilhas nas
montanhas enos bosques .. olhar as fagulhas de uma fogueira de acampamento e sonhar com
as maravilhas que a vida tem reservadas para você?
Tornando-se Desbravador, os bosques, as planícies, as montanhas, os rios, os lagos e os ma-
tos serão seus locais de jogos.
Você aprenderá a encontrar seu caminho, utilizando um mapa e uma bussola... a cozinhar
o seu próprio alimento, quando tiver fome ... a dar um bom mergulho num lago, quando esti-
ver com calor... a preparar sua cama confortável para passar a noite numa barraca debaixo das
estrelas ... — No Clube de Desbravadores você aprenderá a viver em contato com a natureza,
compreendendo a sua beleza e os seus segredos. Aprenderá também, muitas outras coisas que
lhe serão úteis em qualquer lugar, mesmo mais tarde, quando você crescer e tornar-se adulto.
É claro que para você desfrutar de todo o mundo de aventuras que os Desbravadores lhe pro-
porcionará, será necessário que aprenda várias técnicas, só conhecidas pelos antigos explora-
dores e povos primitivos, além de outras, usadas em nossos dias.
Este livro vai lhe dar uma ajuda, porem, não se esqueça: “Nos Desbravadores tudo se apren-
de fazendo”.
Lendo este livro, você poderá achar que determinados assuntos estão pouco desenvolvidos
e que você queria aprender um pouco mais... Não se apresse! Nos demais cursos e classes você
verá mais coisas sobre o Clube de Desbravadores, alem de outros livros.
7
8. I - Fraternidade Desbravadora Mundial
História dos Desbravadores no Mundo
Em 1919 Arthur Spalding, editor do Wathman Magazine, começou um clube de Escoteiro Mis-
sionários, em seu lar na cidade de Medisson - Tenessee , EUA. A idéia começou com seu filho
que acampou com alguns escoteiros. Arthur estudou a organização, formulou novas diretrizes
compatíveis com os objetivos espirituais da Igreja e criou o seu clube. O clube de Arthur fa-
zia excursões de fim de semana, trabalhos manuais, e seguimento de pista. Os Escoteiros Mis-
sionários desenvolveram ideais que foram fundamentais para o atual Clube dos Desbravadores
(entre estes o Voto, a Lei e o Lema, que foram redigidos em 1921).
A Associação Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Camarada para as primeiras
Classes J.A. (antiga Classes Progressivas), na Sessão de Primavera realizado em São Francisco,
1922, (inicialmente como um programa para jovens.).
C. Lester Bond secretário do Depto. De Jovens da Associação Geral preparou as primeiras es-
pecialidades em 1928, quando já havia 1075 Desbravadores ( Dados de 1927).
Em 1930, em Santa Ana, surgiu um Clube para juvenis sob a liderança do Dr. Theron Johnston.
As reuniões eram realizadas no porão de sua casa, e as primeiras instruções fora técnicas de Rá-
dio e Eletrônica. Sua filha Maurine, que o tinha ajudado com o rádio, protestou quando não lha
foi permitido participar do clube. Como resultado sua mãe iniciou outro Clube para meninas, que
se reunião no sótão. Os Clubes de Maurine e Jhoston se reunia uma vez por mês em conjunto e
iam acampar. Utilizavam-se os requisitos para os jovens das Classes Progressivas. Como uniforme
tinha apenas ema camisa especial. É difícil saber como tal programa podia ser tão combatido.
O Clube de Johnston usou o nome de Desbravadores escolhido por Mckin, seu assessor. Não
temos certeza de onde ele obteve esta inspiração, embora suponha-se que a idéia tenha sur-
gido após o primeiro acampamento da Associação do Sudeste da Califórnia em 1928, onde um
dos oficiais da Associação contou-lhes a história de John Fremont, um explorador americano,
ao qual se referiu como desbravador. Depois ao ser formado a Clube, Mckin pode ter se lembra-
do disto. Outras fontes atribuem o nome ao local do primeiro acampamento conduzido pelo Pr.
John Hancock em 1946, Pathfinders Camp (Campo dos Desbravadores).
Outro evento importante de 1930, que preparou o terreno para o rápido crescimento do Clu-
be dos Desbravadores depois que estes foram realizados, foi o acampamento de Wawona no par-
que de Yosemite, onde 40 diretores de jovens foram capacitados para a liderança dos chama-
dos acampamentos culturais, com um programa amplo, que incluía Pioneiria, trabalhos manu-
ais, estudos da natureza, caminhadas e excursões com equipamentos para pernoite, programa
ao pé da fogueira, e demais instruções do que hoje é conhecido como Classe J.A., tudo isso
sobre um fundo de idealismo religioso, lealdade denominacional e civismo.
Também em 1930 foram estabelecidas as Classes Preliminares, atualmente usados pelos aven-
tureiros. No início alguns Clubes não recebiam o apoio das igrejas sendo que alguns foram até
fechados sob ameaça de exclusão, (um deles foi o Dr. Johnston). Apesar disso a idéia perma-
necia, e alguns Clubes prosperaram.
Entre 1931 e 1940 outras associações aderiram ao programa. Na União Norte do Pacífico
L. A. Skinner funda o Clube Locomotivas (Traiblazers). Em 1935 iniciam-se os acampamentos
de jovens. O primeiro manual em português destes acampantes culturais foi editado em 1947.
Inicialmente os membros usavam uniforme verde-floresta, o que o ajudou na identificação do
Clube com a Natureza. O objetivo do uso do uniforme era a identificação como grupo ao saí-
8
9. rem a partilhar sua fé. Outros objetivos eram manter o moral entre o membros, dando-lhes a
consciência de pertencer a uma organização importante e também o uso do mesmo em ceri-
mônias como investiduras, desfiles, etc. O uniforme verde embora ainda utilizado em outros
países, foi trocado por uniforme cáqui no Brasil, depois que um jovem líder de desbravadores
usando a calça verde do uniforme foi confundido comum terrorista disfarçado, e preso, na dé-
cada de 70. No início desta mudança o uniforme mantinha a cor verde-floresta, depois unifi-
cou-se a cor para ambos os sexos.
Em 1946, o secretário J. A. da Associação do Sudeste da Califórnia, Pr. John Hancock, depois
Líder Mundial, desenhou o emblema do Clube de Desbravadores, incorporando idéias do Clube
Locomotivas. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento Físico, Mental e Espiri-
tual dos membros do Clube. A espada representa o Espírito Santo, o Escudo da fé. Juntos objeti-
vando indicar que o Clube de Desbravadores é uma organização espiritual, relacionado a igreja.
Ainda neste período teve o início do primeiro Clube patrocinado pela Associação de River-
side, Califórnia. O jovem estudante universitário chamado Francis Hunt foi eleito pela igreja
como diretor, para iniciar o clube com cerca de 35 membros.
Em 1947 a Associação Geral solicita a União Norte do Pacífico, elaboração de normas e pla-
nos para a transformação do Clube de Desbravadores para um programa Mundial. Esta planifi-
cação foi desenvolvida pelo Pr. J. R. Nelson, que era na época Diretor da União.
Lawrence Paulson, diretor do Clube de Glendale - EUA, escreveu os primeiros manuais.
Em 1948, Henry Berg projetou a bandeira dos Desbravadores, e em 1952 compôs o hino
dos Desbravadores.
O Clube de Desbravadores embora já existisse, ainda não havia sido oficializado, fato que
ocorreu em 1950, tendo o Departamento de Jovens da Associação Geral adotado oficialmente
o CLUBE DE JOVENS MISSIONÁRIOS VOLUNTÁRIOS como programa mundial.
O primeiro Camporée dos Desbravadores ocorreu de 7 a 9 de Maio de 1954, em Idlewild na
Califórnia (dados de 1953 indicavam a existência de 29.679 desbravadores).
O dia dos Desbravadores começou a ser comemorado em 1957, inicialmente designado para
o 3º ou 4º Sábado de Setembro (Atualmente comemoramos em Abril). O primeiro brasileiro a
usar uniforme foi o Pr. Cláudio Belz, que esteve nos EUA, por volta de 1960, onde conheceu o
Clube, gostou da novidade, mandou fazer uniforme e o usava ao voltar para o Brasil enquanto
tentava iniciar a organização de um Clube no Rio de Janeiro, na Igreja do Méier. Este uso de
uniforme não pastoral foi bem recebido, no início por alguns membros.
O primeiro Clube oficial na América do Sul foi o Clube Conquistadores de La Iglesia, da Igreja
de Miraflores no Peru, inaugurado oficialmente por um Pastor, em 1961 que na semana seguinte
esteve em Ribeirão Preto, inaugurando o primeiro Clube Brasileiro, que fora organizado pelo Pr.
Wilson Sarli, sendo seu primeiro diretor Edgar Tursílio. Na outra semana, este mesmo Pastor esteve
no Rio de Janeiro oficializando o Clube organizado pelo Pr. Cláudio Belz. Logo a seguir organizou-
-se o Clube de Desbravadores da Igreja do Capão Redondo, tendo como seu diretor o Pr. Joel Sarli.
Atualmente o Clube de Desbravadores é um dos Departamentos fundamentais da Igreja Ad-
ventista do Sétimo Dia, e tem como objetivo principal prover atividades educacionais-recrea-
tivas aos membros da igreja e da comunidade.
9
10. A Saudação Maranatha
A expressão desde os tempos mais remotos é utilizada na liturgia da igreja primitiva, pois di-
reciona para a Segunda Vinda de Cristo, aparecendo na Bíblia apenas uma vez, empregada por
Paulo em I Coríntios 16:22.
De acordo com a etmologia da palavra em aramáico, a palavra decomposta significa o seguinte:
MAR= Senhor NA= Nosso ATHÁ= Veio e Voltará
Os três elementos querem dizer: O nosso Senhor veio e voltará, conforme a promessa feita
por Jesus em São João 14: 1 a 3.
Essa fórmula é uma profissão de fé em Jesus como Senhor e na sua volta; e é isso que crê e
acredita cada Desbravador e é por esse motivo que usamos essa saudação cristã, como o mais
sublime e exultante testemunho da esperança na vinda do Senhor Jesus.
Um Desbravador ao saudar com Maranatha, ele esta demonstrando que acredita que Jesus
Cristo logo voltará e esta dando o seu testemunho e ao mesmo tempo mostrando o significa-
do do termo Maranata.
A primeira vez que esse símbolo foi usado no Brasil, foi num Curso de Liderança para Des-
bravadores, no ano de 1976, em Itapema-RJ, pelo Pastor Léo Ranzolin.
Posição de Maranatha
Quando fazemos à posição do Maranatha com a mão, ela possui um significado grandio-
so para nós.
Os quatro dedos voltados para o alto representam os quatro “AS” da palavra MARANATHA,
onde estes são seus significados:
AMAR, ANUNCIAR, APRESSAR E AGURDAR - a volta de Jesus.
Enquanto o dedo polegar dobrado representa o desbravador ajoelhado diante da preciosa missão.
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11. O Aperto de Mão Desbravador
Parece estranho que os desbravadores se cumprimentem com a mão direita com o dedo mínimo
entrelaçado, não é? No entanto, o significado é que um desbravador confia no outro desbravador.
Isto se deve a uma passagem da vida de Baden-Powel, fundador do Escotismo: certa vez, ao
estender a mão direita para o chefe de uma tribo africana Zulu surpreendeu-se, quando o in-
digena lhe estendeu a esquerda para cumprimenta-lo. Depois o chefe deu a Baden-Powel a se-
guinte explicação: aqui os grandes guerreiros se cumprimentam com a mão esquerda, largando
para isso o escudo. Assim deixaram claro a sua coragem e a confiança que depositaram no ou-
tro, mesmo que este seja o adversario. Entre nós, os guerreiros são homens de honra e os ho-
mens honrados são sempre leais.
A partir desse significado escoteiro, os desbravadores o adotaram com a mão direita, sob o
mesmo significado, a confiaça no outro desbravador.
Sinais Manuais de Formatura
Voce irão observar que os líderes e seus assistentes (diretores associados, conselheiros, instru-
tores) dirigem as formaturas do clube por vozes de comando, ou toques de apito, mas, silencio-
samente, eles fazem os sinais manuais e os desbravadores, imediatamente, seguem o significa-
do desses sinais. Isto facilita muito a vida do clube e das unidades, pois não se perde tempo e,
consequentemente, o ocupamos com outras atividades. Principais sinais manuais de formatura:
Descansar
Sentido
Descansar/Sentido
O sinal de Sentido. Todos ficam imóveis,
Atênção olhando para frente e em silêncio, com as pernas
Ficar em silêncio e prestar juntas, pés ligeiramente afastados e braços ao
atenção as instruções do líder. longo do corpo e mão na coxa.
Ao sinal Descansar, você deve afastar a perna
esquerda e cruzar as mãos atrás.
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12. Formação Unidade em coluna Formação por Unidade
As unidades ficam formadas em uma As unidades ficam formadas em filas à
única coluna à frente do líder, duas à sua frente do líder, duas à sua esquerda e duas
esquerda e duas à sua direita. à sua direita.
Formação em linha
As unidades formam uma linha tendo
o chefe a frente.
Formação por Ferradura Formação em Circulo
As unidades ficam formadas como As unidades formam um circulo em volta
se fossem uma ferradura. do líder, seguindo o seu capitão.
Debandar
O líder faz três movimentos e quando termina
os desbravadores dizem “Maranatha!” e
fazendo o sinal Maranatha. Depois cada
unidade faz o seu grito de guerra.
12
13. Formação com intervalo Formação sem intervalo
As unidades ficam formadas em filas à As unidades ficam formadas em filas à
frente do líder, com o intervalo de um frente do líder, com o intervalo de um
braço entre elas. cotovelo entre elas.
Sinais de Apitos
3 Apitos: é uma chamada geral. As unidadess formam diante do
chefe que apitou.
2 Apitos: para chamar os Monitores.
1 Apito: para chamar Intendente em acampamento.
Vozes de Comando
O Chefe pode usar as Vozes de Comando, no lugar dos Sinais Manuais
13
14. Ideais dos Desbravadores
Voto Lei
Pela graça de Deus. A lei do Desbravador ordena-me:
Serei puro. Observar a devoção matinal.
Serei bondoso. Cumprir fielmente a parte que me corresponde.
Serei leal. Cuidar de meu corpo.
Guardarei a lei do Desbravador. Manter a consciência limpa.
Serei servo de Deus. Ser cortês e obediente.
E amigo de todos. Andar com reverência na casa de Deus.
Ter sempre um cântico no coração.
Alvo Ir aonde Deus mandar.
A mensagem do advento a todo o mundo em
minha geração.
Lema Objetivo
O Amor de Cristo me motiva. Salvar do pecado e guiar no serviço.
Propósito
Jovens pelos jovens, jovens pela igreja, jovens pelos seus semelhantes.
Voto de Fidelidade à Bíblia
“Prometo fidelidade à Bíblia, à sua mensagem de um salvador crucificado, ressurreto e
prestes a vir; doador de vida e liberdade à todos que nEle crêem”.
Hino dos Desbravadores
Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico
para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu.
Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo
suas palavras: “Deus lhe deu um cântico”. Chegando a sua casa apresentou o hino à sua espo-
sa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à
comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração.
“Nós somos os Desbravadores
Os servos do Rei dos reis
Sempre avante assim marchamos
Fies às suas Leis.
Devemos ao mundo anunciar
As novas da salvação
Que Cristo virá em breve
Dar o galardão.”
O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi tra-
duzida e adaptada por Isolina Waldvogel.
14
15. Emblemas dos Desbravadores e seus significados
Em 1946, sob a liderança do Pr. John Henry Hancock, na época di-
retor de jovens da Associação Sudeste da Califónia, o clube come-
çou a tomar forma.
Neste mesmo ano, Hancock criou um símbolo que representa-
-se todo o movimento, sugindo assim o Triângulo dos Desbravadores.
Quando John Hancock idealizou o emblema, ele buscou represen-
tar todos os mais elevados ideais pregados pelo Clube de Desbravadores.
Ele é formado pelos seguintes elementos:
Triângulo
• Os três lados do Triângulo: Sendo um triângulo equilátero, o símbolo signifi- ca a “Pleni-
tude da Trindade”: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, aos quais adoramos e servimos.
O símbolo também significa o “Tripé da Educação”, no qual está centrado todo o progra-
ma do Clube de Desbravadores: Mental (Especialidades, Classes, Honras, Trabalhos Manuais,
etc.), Físico (Acampamentos, Passeios, Olimpíadas, etc.) e Espiritual (Ano Bíblico, Atividades
de Testemunho, etc.) E por fim, também significa nossa “Cidadania e Lealdade”, pois servi-
mos a nosso Deus dos Céus e da Terra, à nossa Pátria, e a nosso próximo, entre os quais, nos-
sa família e nossa Igreja.
• Escudo - Proteção: O escudo significa proteção.Na Bíblia, Deus é frequentemente chamado de
“Escudo de Seu Povo”. “Não temas, Eu sou teu escudo.” Gênesis 15:01 “Embaraçando sempre o
escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.“ Efésios 06:16
• Espada - Bíblia: A espada representa a Bíblia. A espada é usada na guerra. Uma batalha sem-
pre é ganha na ofensiva. Estamos numa batalha contra o pecado e a nossa arma é a Palavra de
Deus. A espada do Espírito é a Palavra de Deus. (Ver Efésios 06:17)
As cores
• Vermelho - Sacrifício de Cristo: A cor vermelha representa o sacrifício de Cristo. “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que Deu seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê
não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 03:16 “Rogo-vos pois, irmãos... que apresenteis
os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.” Romanos 01:12
• Ouro - Excelência ou Nobreza: A cor ouro representa a excelência. O Clube de Desbravado-
res tem normas elevadas para formar caráter fortalecidos para o Reino dos Céus. “Aconselho-te
que de mim compres ouro refinado pelo fogo para enriqueceres.” Apocalipse 03:18
• Branco - Pureza: O branco significa pureza. Desejamos ter a pureza e a justiça da vida de
Cristo em nossa vida. “O vencedor assim será vestido de vestiduras brancas.” Apocalipse 03:05
• Azul - Lealdade: O propósito do Clube de Desbravadores é de ajudar a ensinar-nos a sermos
leais para com nosso Deus, nossa Pátria, nossos parentes, nossa Igreja, enfim, nosso próximo.
globinho
Representa a organização mundial do Clube de Desbravadores.
15
16. octágono
O desenho original do octágono designado para a liderança do Clube
de Desbravadores foi desenhado por Harriet Holt em 1922 (funcio-
nária do departamento JMV - Jovens Missionários Voluntários da
Associação Geral) simboliza a perfeição e nova vida na liderança
deve ter, simbolo este vindo desde a antiguidade, além de ser a
fusão entre o infinito, o céu (círculo) e a a área delimitada e os
quatro pontos cardeais terrenos (quadrado), sendo símbolo do vi-
ver com bravura e idealismo assumindo responsabilidades, sendo as-
sim a missão do líder que é de ir por todo o mundo.
O globo no centro vem herdado das classes regulares e simboliza o foco
da missão. Quanto as cores, o azul representa a lealdade a missão e o amare-
lo ouro a excelência do compromisso com a juventude e a liderança.
30cm
bandeira dos desbravadores
O Clube de Desbravadores tem uma ban-
deira, sendo considerada como emblema
do mesmo.
A bandeira deve estar desfraldada nos
90cm
30cm
programas e atividades dos desbravadores
locais ou da Associação.
Henry Bergh, Diretor de Jovens da As-
sociação Central da Califórnia, desenhou
a bandeira dos desbravadores em 1948. Os
quadrados azuis significando lealdade e co-
135cm
ragem enquanto dois quadrados brancos re-
presentando a pureza. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, co-
locava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada representava a palavra
de Deus e o escudo a verdade. A bandeira do Clube de Desbravadores tem 90cm de altura por
135cm de largura. No meio da bandeira encontra-se o emblema D1 dos desbravadores (confor-
me descrita no Regulamento do Uniforme), medindo 30cm de altura por igual medida de largura.
Divide-se em 4 partes. Ao olhar para a bandeira o observador notará que as partes superior
direita e inferior esquerda são brancas; as partes superior esquerda e inferior direita são azuis.
O nome do Clube deve aparecer em fonte Arial Black com 8 cm de altura pela proporção de no
máximo 50cm de largura.
16
17. UNIFORME DE GALA
POSIÇÃO DAS INSIGNIAS E EMBLEMAS diretoria (ACIMA DE 16 ANOS)
Guia de Exploração
Distintivo de Excelência Excursionista na Mata
Pioneiro de Novas Fronteiras
Pesquisador de Campo e Bosque
NOME Companheiro de Excursionismo
Amigo da Natureza
NOME
Líder
Líder Master
Líder Master Avançado
Amigo
Companheiro
Pesquisador
Pioneiro
Excursionista
Guia
manga direita manga esquerda
1,5 cm 1,5 cm
O
ME D CLUBE
5,5 cm
NO
5 cm
Listel do Nome Emblema do
O
do ClubeOME D CLUBE Campo Local
N
1 cm
1 cm
CARGO
2 cm
Tira de Cargo
Globinho
CARGO
5 cm
1 cm
1 cm
7,5 cm
Triângulo
8 cm
Divisa de Líder
1 cm
3 cm
Estrela de tempo Nº
de serviço
Nº
2,6 cm
2,6 cm
Obs: Após as investiduras de Líder
Master e Líder Master Avançado se usa
estes emblemas no lugar no Globinho
Líder Master Avançado Líder Master
Lenço de Líder
Amarelo com borda em viés vermelha e com tarjas borda-
das correspondentes às Classes regulares, tendo abaixo o
emblema L D1 bordado. Deverá ser usado com o uniforme
oficial e de atividades, quando necessário também poderá
ser usado com outra roupa, desde que a mesma combine
com os princípios dos Desbravadores e que a pessoa que
o usa esteja envolvido em atividades do Clube. É a iden-
tificação mundial dos Desbravadores, por isso, somente
o lenço oficial pode ser usado. Disponível em 3 tama-
nhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm). As medidas são
de uma a outra ponta superior do lenço.
17
18. POSIÇÃO DAS INSIGNIAS E EMBLEMAS desbravadores (10 a 15 ANOS)
Distintivo de Distintivo
Cargo na Unidade FUNÇÃO de Excelência
Tira com Nome
do Desbravador
NOME Distintivos
de classes
avançadas
Distintivos
de classes
regulares
manga direita manga esquerda
1,5 cm
O
ME D CLUBE
5,5 cm
5 cm
Listel do Nome NO Emblema do 1,5 cm
do Clube Campo Local
1 cm
2 cm
1 cm
Globinho
5 cm
1 cm
Triângulo
7,5 cm
1 cm
Divisa de Classe
1 cm
3 cm
2,6 cm
2,6 cm
Lenço de Desbravador
Amarelo com emblema D2 bordado em suas cores originais.
Deverá ser usado com uniforme oficial, e de atividades. Quan-
do necessário também poderá ser usado com outra roupa,
desde que a mesma combine com os princípios dos desbra-
vadores e que a pessoa que o usa esteja envolvido em ati-
vidades do clube. É a identificação mundial dos desbravado-
res, por isso, somente o lenço oficial pode ser usado. Dis-
ponível em 3 tamanhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm).
As medidas são de uma a outra ponta superior do lenço.
18
19. organograma do clube de desbravadores
AG - Associação Geral DSA - Divisão Sulamericana
Líder Mundial Ministério Jovem
USeB - União Sudeste Brasileira
Ass. Ministério Jovem e Líder
Mundial dos Desbravadores
ASES - Ass. Sul Espiritosantense
Departamental
Coordenador Geral
Regional
Pastor
Conselheiro Júnior Distrital Conselheira Júnior
Oficial - Dir. Associado Oficial - Diretor do Clube Local Oficial - Dir. Associada
Membros da Diretoria
Conselheiro Conselheira
Secretário(a)
Tesoureiro(a)
Capitão Capitã
Capelão(a)
Secretário Secretária
Instrutor(a)
Tesoureiro Tesoureira
Capelão Capelã
Coord. de Música Coord. de Música
Almoxarife Almoxarife
Padioleiro Padioleira
Recreador Recreadora
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20. II - Estudo da bíblia
Os Dez mandamentos
Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia,
teriam sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moi-
sés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra originais foram quebradas, de modo que, segundo
Êxodo 34:1, Deus teve de escrever outras. Encontramos primeiramente os Dez Mandamentos
em Êxodo 20:2-17. É repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21, usando palavras similares.
Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus
ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os manda-
mentos do amor a Deus (os quatro primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo
eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado.
De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido es-
cravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Penínsu-
la do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas “Tábuas da Lei” contendo os
Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre YHWH (ou
JHVH) e povo de Israel.
O texto bíblico:
“Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima
nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a
elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüi-
dade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço
misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão.
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a
tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra,
nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu ani-
mal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o
SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por-
tanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SE-
NHOR teu Deus te dá.
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem
o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma
do teu próximo.”
Exodo 20: 3-17 - Versão João Ferreira de Almeida
20
21. III - segurança
Regras de Segurança na Água
A. Onde e como nadar com segurança?
• Nunca nadar sozinho. Um companheiro pode salvar vidas em caso de perigo.
• Evite os lugares perigosos. Use sempre os que oferecem maior segurança.
• A praia mais segura é a que é patrulhada por salva-vidas.
• As crianças devem ter supervisão de adultos ao nadar.
B. Quando nadar?
• ão nade até pelo menos uma hora e meia após as refeições. Porém, um nadador fam into
N
cansa-se logo, por isso, a natação deve ser praticada com muita antecedê ncia em relação
à próxima refeição.
• Não entrar imediatamente na água após um exercício vigoroso.
• Nadar à noite é muito perigoso, pois, havendo problemas, o resgate será muito mais difícil.
C. Alerta contra o perigo
• unca atirar-se n’água em lugares desconhecidos, porque podem haver troncos submersos,
N
pedras, vidros quebrados e outros objetos perigosos no fundo.
• rtefatos de borracha infláveis são perigosos. Um vento ou onda inesperada pode arrastálos
A
bem como a se us passageiros para o mar afora em ques tão de segundos.
• ão sofra muito frio. Isso pode produzir cãibras dolorosas.
N
• uando a praia for patrulhada por salva-vidas, n unca nade fora dos bander ins de limitação.
Q
• s salva-vidas conhecem o mar muito melhor que você .
O
• as praias onde há prática de surfe, não nadar nas áreas destinadas a esse esporte . Muitos
N
banhistas já foram gravemente feridos pelas pranchas.
D. Quando estiver em dificuldades
• primeira regra é manter a calma.
A
• m braço estirado para cima é sinal patente de banhista com problemas .
U
• aso for apanhado por uma onda sob a superfície, não nade contra ela, e sim a seu favor, e
C
ao mesmo tempo em se ntido diagonal em busca da praia.
• prenda a movimen tar as pernas na água para se manter boiando. O afogamento é o princi-
A
pal perigo para um banhista em dificuldades.
• e sentir cãibras, gire a cabeça, flutue e peça auxílio. Se movimentar os braços desordena-
S
damente, irá afundar.
• e porventura ficar preso em galhos e vegetação submersa - um perigo comum quando se
S
nada em rio s e charcos, não lute para desvencilhar-se. Faça movimentos suaves e lentos que
lhe permitam livrar-se com mais facilidade e rapidamente.
E. Proteja-se e também aos outros
• uando nadar em piscinas, tomar cuidado onde salta porque geralmente as piscinas estão
Q
cheias de pessoas.
• venturar-se a nadar muito longe da orla, quando se está no mar, pode ocasionar problemas-
A
de regresso. Cuidado com os tubarões.
• Enquanto estiver na água, brinque com prudência. Evite mergulhos e práticas arriscadas.
21
22. F. Resgate de terceiros mediante objetos flutuantes
• rocure sempre lançar algo à pessoa em dificuldade ou puxá-la com algum objeto que se
P
preste, antes de tentar resgatá-la sozinho. Existem vários instrumentos que podem se r usa-
dos para manter a pessoa flutuando.
1 Lance uma prancha comprida ou
uma vara de madeira, segurando
uma das bordas.
2 Infle um par de calças. Também
pode servir um balde ou coberta.
Depois, nade até à pessoa.
3 Existem algumas bolas plásticas
que podem flutuar. Nade até a
pessoa ou atire-lhe a bola.
1
G. Lançar uma corda de resgate
Lancar uma corda com eficiência
vai depender do cuidado tomado
ao enrolá-la e utilizá-la.
2
22
Enrole a corda, evitando que uma volta
passe por sobre a outra, na direção da
ponta dos dedos, de modo que o extremo
fique perto de suas extremidades.
23. 3 Sem alterar o arranjo das voltas,
passe dois terços dela para a mão
que irá lançá-Ia.
Quando estiver pronto para o
4
lançamento, faça com que seu
ombro esquerdo aponte para o
alvo. Mova os antebraços ao redor
do corpo e lance a corda com um
movimento completo. O segredo
de acertar o alvo consiste em
praticar constantemente e ter um
companheiro
que sirva de alvo.
Segurança em Ruas e Estradas
A. lhe cuidadosamente em ambas as direções antes de cruzar uma rua. Faça-o sempre em
O
ângulo reto.
B. ão cruze a rua atrás ou na frente de um veiculo estacionado. Se tiver de fozê-lo, tenha
N
muita cautela.
C. Use as faixas de pedestre sempre que as houver.
D. Não tente subir ou descer de um veiculo em movimento.
E. Caminhe sempre pela via de pedestre em vez de pelo leito da estrada.
F. Se não houver vias de pedestre, fique sempre á direita, de frente para o trânsito.
G. Brinque sempre em lugares seguros, nunca na rua .
H. uando chegar à margem da rua ou estrada, olhe para a frente, para a esquerda e direita;
Q
só então atravesse a rua, isto é, quando ela estiver livre de tráfego.
Eletricidade
A. abo de terra. Todas as casas devem ter um cabo ligado à terra. Esse cabo está, em geral,
C
conectado à tubulação hidráulica ou à uma haste de metal fincada no terreno . É de suma
importância que ele esteja corretamente ligado e bem cuidado. Tudo o que diga respeito à
eletricidade é perigoso. Sendo necessário deixe que um eletricista experiente se encarregue
dos serviços.
B. ios estendidos são perigosos. Instrua devidamente as crianças sobre o perigo de se
F
aproximarem dos fios que estão estendidos no alto . Se algum objeto ficar preso neles, as
crianças devem pedir aos pais ou a outro adulto que o retire, se for possível. Todos devem
ter muito cuidado, especiallnente se o local estiver em reforma ou construção.
C. Fios caídos são perigosos. Não se esqueça das normas de segurança:
• antenha-se longe deles e não tente tocá-los.
M
• ique atento para impedir que outras pessoas se aproximem dos cabos.
F
23
24. • eça a alguém que chame a companhia de eletricidade ou a polícia.
P
• ada fio rompido tem seus extremos carregados de eletricidade .
C
Saiba que a maior parte dos acidentes com eletricidade ocorre porque as pessoas mexem com
equipamentos elétricos, ligações malfeitas, instalações provisórias e extensões elétricas feitas em
casa. Seja inteligente, aplique as medidas de segurança e chame um eletricista competente para
fazer o trabalho.
Choques
A. té o mais leve choque pode ser uma advertência de que algo vai mal com o equipamento ou
A
instalarão. Desligue, de imediato, a corrente elétrica geral ou o aparelho da tomada. Chame
um eletricista ou a companhia de eletricidade.
B. vite a todo custo mexer em instalações ligadas. Tocar partes descobertas, tentar ajustar ou
E
reparar qualquer aparelho elétrico ou eletrônico, ou consertar a tomada, quando ligados à
corrente elétrica, é um sério convite a acidentes. A ausência de preocupações com as medidas
mais elementares é causa certa de ocorrências infelizes.
C. Ligar equipamentos eletrodomésticos. É indispensável que seu fio-terra esteja conectado.
Jamais ligue um aparelho a uma tomada de lâmpada. Use somente cabos com conexão à terra.
Se tiver dúvidas, consulte um eletricista.
Instalações elétricas defeituosas
Fios descascados ou retorcidos, objetos fragmentados ou em mau estado e ligações provisórias
são sempre perigosos. Observe todos os fios e acessórios antes de fazer ligações.
• Não use in terr uptores danificados.
• Nunca corte fios elétricos com tesoura.
• uitos acessórios ligados em uma s6 tomada causam sobrecarga no fusível, podendo produzir incêndios.
M
• Não use arames soltos na tomada, fios Oll tomadas velhas.
• Não use plugues com fios soltos.
24
25. Segurança na sede do Clube
Faça uma inspecção da sua sede ou lo cal de reuniões, e anote as coisas que podem ser perigosas.
Aqui estão alguns pontos para ver no local das reuniões.
A. bjetos jogados no chão podem levar uma pessoa a tropeçar neles. Coloque sempre as coi-
O
sas no seu lugar, logo após o seu uso.
B. Cacos e pedaços de vidro podem facilmente cortar alguém.
C. Existe algum bocal sem lâmpada, ou bocal quebradas?
D. Se o piso estiver polido, cuidado com os tapetes. Eles podem escorregar e causar um acidente.
E. Existe extintor de incêndio? Sabem como usá-lo? Estão carregados?
F. erificar as pilhas das lanternas se não estão ultrapassadas e vasando. Há um lugar venti-
V
lado onde estão guardadas?
G. s vasilhames de combustível e alimento estão devidamente identificados para que não
O
haja confusão?
Alguns outros detalhes quanto a segurança
A.
Evitar vazamento de gás, curto circuito e incendio. Sempre que você não estlver utilizando
o gás, deixe a torneira do gás bem fechada e sempre que possivel, deixe o ambiente bem
ventilado. Caso voce esteja sentindo chelro de gás, procure verificar de onde o gás esta es-
capando (nunca acenda um fósforo perto de um vazamento de gás) e arrume, ou peça para
alguém arrumar o vazamento (as vezes e somente o conector que não esta bem apertado).
Caso vocã esteja trocando um bujao, verifique, também, se não há nenhum vazamento e
isso e possível aplicando agua ensaboada na junta do conector. Se nesta junta aparecerem
bolhas isso significa que há um vazamento.
B. acampamento nunca use o lampião a gás dentro da barraca.
Em
C. fios elétricos devem estar sempre isolados, tanto na rede elétrica, como nos próprios
Os
aparelhos domésticos. Nunca se deve mexer no interior de um aparelho elétrico que este-
ja ligado na tomada.
D.
Nao deixe ou atire fósforos acessos no chão, ou no lixo, pois pode causar incêndios e nem
cheguem perto do fogo, com alcool, ou qualquer outro inflamável. Também é muito perigo-
so aproximar-se do fogo com casacos de elástico, ou naylon.
E.
Quando fizermos fogo em acampamento, devemos escolher bem o local, para não causar in-
cândio. “Quem brinca com fogo pode se queimar”.
F. eixar os caminhos limpos e firmes e tudo no seu lugar. É perigoso deixar bnnquedos e lixo
D
no caminho, tabuas, tacos soltos no chão, ou então muita cera no assoalho. Os perigos de-
vem ter avisos por exemplo: “cuidado com o degrau”, “cuidado: porta baixa”, entre outros.
G. s panelas quentes devem estar em cima do fogão e não ao alcance de crianças pequenas,
A
ou de quem não saiba usá-los.
H. e quebrar algum vidro, não deixar jogados os cacos, mas devem ser juntados os mínimos
S
caquinhos (use jornal amassado umido, para não se cortar).
I. Fechar bem a casa antes de dormir, ou de sair, para evitar assaltos.
J. Em excursão no campo:
• ão pise em cima de pedra lisa, ou tronco caido, que pode resvalar, torcer ou quebrar pé de
N
alguém, acabando com a alegria da excursão.
• ubindo um morro, ou contornando um barranco, procure ter certeza de que o arbusto, capim
S
ou arvore está bem firme, antes de se agarrar. Se não, não há anjo da guarda que aguente.
• star sempre atento e cuidar onde pisa, principal mente quando estiver andando no mato.
E
25
26. L. Em excursão na estrada:
• aminhar em fila indiana, no acostamento e na contramão, com o capitão a frente da uni-
C
dade e o secretário, cerrando a fila.
• aso seja à noite, cada um deve atar um lenço branco no seu tornoze-l0 direito. O primei-
C
ro da fila o capitão e o último, o secretário, devem levar cada um uma lanterna, ou lampião
aceso para servir de sinalizacão.
• ada de caronas, quando em atividades dos desbravadores, ou usando o uniforme. É, além do
N
mais, proibido pelos nossos regulamentos. Em emergências é claro, a coisa muda.
Utilização de machadinha, canivestes e facas
MACHADINHA
A machadinha realiza quase todas as tarefas do machado, com segurança, ocupando bem me-
nos espaço e sem exigir muita força.
Um bom acampador zela pela boa condição de sua machadinha, pois sabe de sua utilidade
e necessidade. Também deve conhecer as regras de segurança quanto ao seu uso e transporte.
Quando na cintura a Para avaliar uma machadinha, verifique se o
machadinha deve ser usada ponto de equilíbrio está correto. Caso contrário
sempre dentro de uma trate de corrigir o problema para ter uma
bainha de couro ferramenta útil nas suas mãos.
26
27. A machadinha é uma ferramente com fio cortante, portanto seu
manejo, quando sem a bainha, deve ser feito de forma segura.
Manter a machadinha crava-
da em um tronco de árvore
morta, é uma forma correta
de seu cuidado e de acesso
fácil para seu uso.
27
28. Ao usar a machadinha, não precisa dar gol- Com uma machadinha bem afiada, dá para
pes com muita força, porque é cansativo; tem desbastar um tronco seco sem usar de força.
que mirar bem, de tal forma que o balanço da Na figura acima, observe o detalhe de como
machadinha e seu próprio peso façam o res- cortar um tronco, com golpes certeiros e com
to. Praticando você poderá usar com a mes- pequeno ângulo de inclinação.
ma habilidade as mãos esquerda e direita.
Um cepo ajuda bastante quando precisamos
cortar troncos mais finos, pois além de facili-
tar o trabalho, oferece segurança ao lenhador.
28
29. Fio Correto
Utilize primeiro uma lima de aço e depois uma pedra de amolar, grossa, e, finalmente, uma pe-
dra de amolar, fina. Lembre-se de que a pedra é suficiente para manter o gume em condições
de uso. Ao contrário desta, a lima não deve ser usada com muita frequência. O movimento da
lima deve ser enviesado ou circular, fazendo a afastar-se da machadinha. Durante a operação
com a pedra, o resultado pode ser melhor se a machadinha for umedecida com água.
Encoste o machado numa base firme e segure a lima de tal forma que deslize firmemente
sobre a lâmina. Lime todo o corte de um lado, depois vire a machadinha e repita a operação.
Em seguida, segure a parte do ferro firmemente com uma das mãos e, com a outra, mova a pe-
dra de amolar com movimento circular.
Isso deve ser feito em ambos os lados do machado. Observe no desenho uma lâmina da ma-
chadinha afiado corretam ente.
Para ser competente no uso
da machadinha, tem que se
empenhar em conhecer seu
manejo e praticar bastante.
Bom Ruim Ruim Ruim
O cuidado com a machadinha vai além do seu
fio, para manter o cabo firme, coloca-se uma
cunha para segurar a cabeça da machadinha,
assim teremos uma ferramenta segura para
nosso trabalho.
29
30. Como cortar corretamente
• Corte sempre em ângulo.
• O corte reto gasta energia, estraga o gume
e não é eficiente.
• Esta é a maneira certa para cortar galhos.
• Corte em V até a metade do tronco, vire-o e
termine o trabalho.
Nas figuras abaixo veja como NÃO se pode utilizar a machadinha:
Incorreto Incorreto
Incorreto Correto
Veja aqui um modelo de canto do
lenhador para ser montado num
acampamento. Não esqueça de cer-
cá-lo para evitar possíveis aciden-
tes durante o seu uso.
30
31. Para cortar uma árvore de maneira segura:
1) azer um corte diagonal na parte baixa do
F
tronco, de dois terços de sua espessura,
faça na direção que você deseja que caia.
2) Fazer um corte diagonal acima do primeiro,
pela parte de trás, de um teço do mesmo.
Cuidado
Ao derrubar uma árvore, afaste-se dela quan-
do estiver caindo, pois assim você estará evis-
tando acidentes com terríveis consequências.
Procure ficar fora do raio de queda da árvore.
A machadinha, quando sem uso, deve ser mantida afiada, lubrificada, dentro da bainha e
pronto para uso.
Seu uso é realtivamente simples, mas recomendamos todas as regras e precauções seu uso,
que são as seguintes:
• unca corte uma arvore verde. Exitem leis que regulamentam a derrubada de árvores, e se
N
for obrigadoa fazê-lo, esteja certo de ter a autorização necessária. (O IBAMA é o orgão a
ser procurado, mas a polícia ambiental pode indicar o caminho a seguir.)
• ntes de derrubar uma árvore alta você precisa conhecer seu tamanho para saber a que
A
distância do tronco cairá a copa.
• s observadores devem manter distância, evitando acidentes.
O
• oloque-se na posição de trabalho, e antes de começar a cortar, faça um giro completo
C
da machadinha em todas as direções, para certificar-se de que não vai bater em nenhum
galho ou tronco ao redor.
• vite usar a machadinha quando estiver cansado; um descuido pode causar muito estrago.
E
• pós utilizar a machadinha, certifique-se de guardá-la limpa, totalmente seca e em lugar
A
seguro, longe do alcance de crianças que não sabem manuseá-la. Uma excelente ideia é
guarda-la numa bainha.
• machadinha não gosta de dentes e de cegueira.
A
31
32. • ão adianta deixar de afiar a machadinha pensando nos riscos, pois ela cega é mais pe-
N
rigosa, pois exige o uso de maior força, desequilibra o usuário e desvia a direção do gol-
pe. A machadinha bem afiada é mais fácil de manusear. Com pouca força você realiza o
trabalho sem se cansar.
• antenha o cabo sempre bem preso ao ferro da machadinha. Deixe a parte da lâmina de
M
molho na água por algum tempo, antes de usá-lo, pois a madeira incha e prende o fer-
ro ao cabo firmemente.
• ão deixe a ferramenta jogada no chão.
N
• ão use como marreta ou martelo.
N
• nde com a machadinha com o guma (corte) para fora.
A
• o entregá-lo a outra pessoa, segure-o pelo ferro co o gume para cima.
A
• ara não perder a machadinha no mato é bom pintá-la com cores vivas.
P
CANIVETES E FACAS
Um canivete/faca afiados e bem cuidados são um excelente apoio no cotidiano de um acampador.
A faca pode substituir o facão com vantagens em quase todas as situações. A exceção seria
em casos de excursão em mata fechada ou para limpar um terreno.
O ideal, porém, é um bom canivete de duas lâminas, uma maior e outra menor, útil para a
maioria das necessidades em um acampamento. Entretanto, o uso indevido dessas ferramen-
tas pode ocasionar ferimentos sérios e até fatais. Siga as orientações gerais sobre o seu uso e
elas poderão garantir-lhe bons momentos de recreação e criatividade.
Como cortar corretamente
• e você está começando a treinar, reduza pequenos galhos secos a gravEtos que poderão ser
S
guardados como isca para a fogueira.
• orte sempre com a faca afastando-a do seu corpo, e deslizando-a para a direita; (se você é
C
canhoto, o movimento será para a esquerda).
• orte a madeira sempre de forma oblíqua, como se estivesse apontando um lápis e nunca
C
em ângulo reto como quem corta um queijo. Lembre-se de que as fibras da madeira são re-
sistentes. Além de não cortar bem, o corte em ângulo reto pode estragar o fio da lâmina.
• empre que possível apóie o objeto que será cortado em uma superfície de madeira firme,
S
mas nunca use os joelhos como apoio para o trabalho.
32
33. • eja nas figuras A, B e C como segurar corretamente o canivete. Observe que ao fazer traba-
V
lhos que exijam aproximação entre o corpo e a lâmina, o polegar deve ficar protegido sob o
material a ser cortado. Quando tiver que cortar algo mais duro que exija força, faça-o com o
canivete ou a faca afastados de você.
Como afiar
Um bom corte está sujeito a um fio que não seja muito agudo nem muito fechado, e sim li-
geiramente arredondado.
Quando afiar, a lâmina deve deslizar em uma pedra de afiar com uma inclinação de 20º,
usando água ou azeite e pressionando ligeiramente enquanto desliza na pedra de esmeril, al-
ternando um lado após o outro.
33
34. IV - comunidade
Hino Nacional Brasileiro
A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em
1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Poste-
riormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido
a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não te-
nha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um
concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com
as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, De-
odoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel
da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da
República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a le-
tra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial.
Musica: Francisco Manuel da Silva
Letra: Osório Duque Estrada II
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido,
De um povo heroico o brado retumbante, Ao som do mar e à luz do céu profundo,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida
Conseguimos conquistar com braço forte, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
Em teu seio, ó Liberdade, “Nossos bosques têm mais vida”,
Desafia o nosso peito a própria morte! “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
Ó Pátria amada, Ó Pátria amada,
Idolatrada, Idolatrada,
Salve! Salve! Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro dessa flâmula
A imagem do Cruzeiro resplandece. - Paz no futuro e glória no passado.
Gigante pela própria natureza, Mas se ergues da justiça a clava forte,
És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza. Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada Terra adorada
Entre outras mil Entre outras mil
És tu, Brasil, És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo Dos filhos deste solo
És mãe gentil, És mãe gentil,
Pátria amada, Pátria amada,
Brasil! Brasil!
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35. Letra desconhecida da introdução
A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou
excluída da sua versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de
Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880. Em 17
de novembro de 2009, o cantor Eliezer Setton lançou um CD intitulado Hinos à Paisana, das
quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro com essa introdução cantada.
A letra da introdução é a seguinte:
Letra da introdução do Hino Nacional Brasileiro
Espera o Brasil que vós cumprais com o vosso dever
Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante
Gravai o buril nos pátrios anais o vosso dever
Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante
Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz
Cumpri o dever na guerra e na paz
À sombra da lei, à brisa gentil
O lábaro erguei do belo Brasil
Ei ó sus*, oh, sus!
* palavra “sus” é uma interjeição que vem do latim sus: “de baixo para cima”; que chama à motivação:
A
erga-se!, ânimo!, coragem! Neste contexto é sinônimo de “em frente, avante”.
Eis abaixo o significado de alguns dos termos usados na letra do Hino:
• argens plácidas - “Plácida” significa serena, calma.
M
• piranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a independência.
I
• rado retumbante - Grito forte que provoca eco.
B
• enhor - Usado de maneira metafórica (figurada). “penhor desta igualdade” é a garantia, a
P
segurança de que haverá liberdade.
• magem do Cruzeiro resplandece - O “Cruzeiro” é a constelação do Cruzeiro do Sul que res-
I
plandece (brilha) no céu.
• mpávido colosso - “Colosso” é o nome de uma estátua de enormes dimensões. Estar “im-
I
pávido” é estar tranqüilo, calmo.
• ãe gentil - A “mãe gentil” é a pátria. Um país que ama e defende seus “filhos” (os brasi-
M
leiros) como qualquer mãe.
• ulguras - do verbo fulgurar (reluzir, brilhar).
F
• lorão - “Florão” é um ornato em forma de flor usado nas abóbadas de construções grandio-
F
sas. O Brasil seria o ponto mais importante e vistoso da América.
• arrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza.
G
• ábaro - Sinônimo de bandeira. “Lábaro” era um antigo estandarte usado pelos romanos.
L
• lava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate corpo-a-corpo. No verso, signi-
C
fica mobilizar um exército, entrar em guerra.
35
36. Bandeira do Brasil
A atual bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889, tendo suas cores e dimen-
sões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro, de 19 de novembro de 1889, sofrendo pou-
cas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobre-
pondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa
branca com o lema nacional, “Ordem e Progresso”, em letras maiúsculas verdes sendo a letra E
central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas.
Os Significados
As cores
De forma popular a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os miné-
rios, e o azul, o céu, ao ponto que a hipótese heráldica é virtualmente desconhecida do gran-
de público. As estrelas, que representam os Estados que formam a União, e a faixa branca es-
tão de acordo, respectivamente, com os astros e o azimute no céu carioca na manhã de 15 de
novembro de 1889, às 8h30 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por
um observador situado fora da esfera celeste.
O lema
A inscrição “Ordem e Progresso”, sempre em verde, é uma forma abreviada do lema político po-
sitivista cujo autor é o francês Auguste Comte: O Amor por princípio e a Ordem por base; o
Progresso por fim (em francês: “L’amour pour principe et l’ordre pour base; le progrès pour but”).
Euclides da Cunha, aluno de Benjamin Constant, declarou: “O lema da nossa bandeira é uma
síntese admirável do que há de mais elevado em política”.
Sobre as estrelas
A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da
proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As
estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente localizado em
parte do atual estado do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para a região central do Brasil
entre os estados de Goiás e de Minas Gerais, foi representado pela estrela sigma da constela-
ção do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no
36
37. Polo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Polo Norte celestial). Apesar de ser
pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma po-
sição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram.
A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem
como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil.
As duas faces da bandeira são exatamente iguais, sendo vedado fazer uma face como aves-
so da outra.
Eis alguns nomes alternativos das estrelas: 11 - Rubídea; 13 - Intrometida ou Intrusa; 14 - Es-
trela de Magalhães; 17 - Acrab.
Dimensões
A feitura da bandeira nacional obedecerá às seguintes regras:
37
38. 1. ara cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14
P
partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo.
2. O comprimento será de vinte módulos (20m).
3. distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete
A
décimos (1,7m).
4. círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5m).
O
5. centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2m) à esquerda do ponto do en-
O
contro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo.
6. raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8m); o raio do arco superior da
O
faixa branca será de oito módulos e meio (8,5m).
7. A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5m).
8. s letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio
A
da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P fi-
cará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso
terão um terço de módulo (0,33 m) de altura. A largura dessas letras será de três décimos
de módulo (0,30 m). A altura da letra da conjunção E será de três décimos de módulo (0,30
m). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25 m).
9. s estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta gran-
A
dezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módu-
lo (0,30 m) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (0,25 m) para as de se-
gunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20 m) para as de terceira grandeza; de um sé-
timo de módulo (0,14 m) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10 m)
para a de quinta grandeza.
Uso da Bandeira Nacional
Regulada pela Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, alterada pela Lei nº 8. 421 de 11 de
maio de 1992
Proporção bandeira e mastro
Sua largura não deve ser maior que 1/5
nem menor que 1/7 da altura do mastro
(quando içada em mastro ou içada em
adriça, ficará no tope, lais ou penol; se
figurar juntamente com bandeira de outra
nação ou bandeira-insígnia será coloca-
da à mesma altura; se figurar com estan-
dartes de corporações militares ou ban-
deiras representativas de instituições ou
associações civis será colocada acima).
38
39. Em linha de mastros
Posição central ou mais próxima do centro. Com
número par de bandeiras, à direita do disposi-
tivo quando hasteada em janela, porta, saca-
da ou balcão, ficará ao centro, se isolada, ou
se figurar com ela número par de bandeiras de
outras nações; em posição que mais se apro-
xime do centro e à direita deste se figurar com
ela número ímpar de bandeiras de outras na-
ções. Essas disposições também serão obser-
vadas quando figurarem com a Bandeira Nacio-
nal Estandartes, quer de corporações milita-
res, quer de associações ou instituições civis).
Composição artística
Em flâmulas, escudos e panóplias, igual ou
maior que as demais e em destaque (quan-
do em florão, sobre escudo ou outra qualquer
peça que agrupe diversas bandeiras, ocupará
o centro, não podendo ser menor que as ou-
tras, nem abaixo delas colocada).
Em recinto fechado
Em mastro, à direita da mesa ou desfraldada,
acima da cabeça do presidente da sessão (quan-
do disposta em sala ou salão, por motivo de
reuniões, conferências ou solenidades, ficará
erguida por detrás da cadeira da presidência
ou do local da tribuna, sempre acima da cabe-
ça do respectivo ocupante e disposta como de-
terminado no item “Em desfiles civis”). Quan-
do disposta em recinto privativo de autorida-
de, ficará ao lado direito de sua mesa de tra-
balho ou em outro local em que fique realçada.
Em funeral e luto oficial
Colocada sobre ataúdes ou a meio-mastro, quando hastea-
da (quando distendida sobre ataúde, no enterramento de ci-
dadão que tenha direito a esta homenagem, o lado em que
se coloca a tralha deverá ficar ao lado da cabeceira do ataú-
de e a estrela isolada (Espiga) à direita. Deverá ser amarra-
da à urna fúnebre para evitar que esvoace nos deslocamentos
do cortejo. Por ocasião do sepultamento deverá ser retirada).
39
40. Em desfiles civis
Desfraldada ou em mastro, destacada à frente
das demais (quando em préstito ou procissão
não será conduzida em posição horizontal e irá
ao centro da testa da coluna, se isolada; à di-
reita da testa da coluna, se houver outra ban-
deira; ao centro, e à frente da testa da coluna
a dois metros adiante da linha formada pelas
demais bandeiras que em número de duas ou
mais com ela concorrerem).
Porta-bandeira
Posição de descansar, ombro-armas e em con-
tinência (na posição de “ombro armas” o Por-
ta-bandeira conduz a bandeira apoiada no om-
bro direito e inclinada com o conto mais abai-
xo. A mão direita fica na altura do peito, man-
tendo o pano seguro e naturalmente caído ao
lado recobrindo o braço do Porta-bandeira).
Saudações militares
Abater espadas, continência individual e apre-
sentar-armas (quando a tropa em desfile prestar
continência à Bandeira, com o pano desfraldado,
é colocada verticalmente no alojamento do con-
to no talabardão: a mão direita segura a haste
na altura do ombro, cotovelo lançado para fora.
Os Estandartes, nesta ocasião, são abatidos).
Saudações civis
De pé, descoberto, em silêncio e com respeito.
40
41. Desfraldada
Em edifícios (quando distendida e sem mastro,
em rua ou praça, entre edifícios, ou em por-
ta será colocada de modo que o lado maior do
retângulo ou seja aquele em que é medido o
comprimento da Bandeira, fique na horizontal
e a estrela isolada (Espiga) em plano superior
ao da faixa branca).
Reproduzida À noite
Em aeronaves Deve estar iluminada
• omo símbolo da pátria, a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos
C
Três Poderes, em Brasília. Ela tem 20 metros por 14,3 metros é a maior bandeira brasileira.
• odos os dias, a bandeira precisa ser hasteada no palácio da Presidência da República e na
T
residência do presidente; nos ministérios; no Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Fede-
ral; nos tribunais superiores e federais; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislati-
vo e Judiciário; nas missões diplomáticas, em delegações com organismos internacionais e
repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa da
fronteira; e em unidades da Marinha Mercante.
• esmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira anti-
M
ga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da
noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando
permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.
• as escolas, públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacio-
N
nal, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana.
• enhuma bandeira de outra Nação pode ser hasteada no país sem que haja ao seu lado direi-
N
to, de igual tamanho e em posição de destaque, a Bandeira Nacional. A exceção são as Em-
baixadas e os Consulados.
41
42. • posição da Bandeira Nacional na Guarda da Bandeira será no centro da testa ou em posi-
A
ção que mais se aproxime do centro e à direita deste. Na Guarda da Bandeira não poderão
ser incluídos mais do que dois (2) Estandartes.
• bandeira em mau estado deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no
A
Dia da Bandeira.
Proibições com a Bandeira Nacional
É proibido:
a) azer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição a saudação idêntica feita por
f
outro navio ou estabelecimento;
b) tilizar bandeiras de Nação como parte de embandeiramento em arco ou fazer uso nesse em-
u
bandeiramento de bandeiras de sinais que possam com elas confundir-se;
c) azer uso nos navios e órgãos da Marinha de qualquer Bandeira-Distintivo ou Bandeira-In-
f
sígnia não aprovada oficialmente pela autoridade competente;
d) azer uso, no cerimonial dos navios e órgãos da Marinha, de Bandeira-Distintivo ou Bandei-
f
ra-Insígnia confeccionada com material diferente daquele que for determinado como padrão;
e) azer uso de Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação;
f
f) azer uso da Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnição de mesa ou reves-
f
timento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados;
g) azer uso da Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de
f
qualquer pessoa natural ou entidade coletiva;
Brasão de Armas do Brasil
As armas nacionais são um dos quatro símbolos oficiais
da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o
art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros sím-
bolos da República são a bandeira nacional, o hino na-
cional e o selo nacional. O Brasão de Armas do Brasil foi
idealizado pelo engenheiro Artur Zauer e desenhado por
Luís Gruder sob encomenda própria do primeiro presiden-
te Manuel Deodoro da Fonseca.
Selo Nacional do Brasil
O Selo Nacional é um dos quatro símbolos oficiais da Repú-
blica Federativa do Brasil, conforme estabelece a Lei 5.700,
de 1º de setembro de 1971.
É usado para autenticar os atos de governo, os diplomas
e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.
42
43. alça da Bandeira. Este nó pode ser rapidamente desfeito,
pois é terminado com uma alça em lugar da ponta.
Insignia de
Rádio Escotismo
Nó de Fateixa
Cerimônia de Serve para ancorar um cabo Arriamento
Hasteamento, ou
Distintivo
Escoteiros do Brasil
Antes de começar uma reunião, salvamento
Distintivo Anual
em uma boia de ou uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada para ser has-
ou para prender a adriça na
teada pela unidade de serviço. Prende-se a adriça à Bandeira com nó de escota alceado ou nó
Bandeira quando existir ilhós.
fateixa, cuidando para que a parte que cima da Bandeira seja presa a adriça que ira suspendê-la.
Nó Escota Alceado Nó de Fateixa
ivo de Atividade
do ser usado por
ses, ápos o Evento.
Distintivo Alternativo
do Cordão de Eficiência Verde
Amarelo ou Cordão de
Eficiência Vermelho e Branco
Podendo ser usado o distintivo
na portinhola do bolso direito.
me Escoteiro e Traje
o escoteiro pode opitar pelo uso
me escoteiro ou traje.
Nó Escota Alceado Nó Fateixa
A Unidade em Serviço no dia se encarrega de fixar a bandeira no mastro an-
tecipadamente.
Normalmente, a bandeira e hasteada por dois desbravadores que se dirigem
para o mastro, tirando a cobertura e colocando-a no chilo, junto ao mastro.
Quando a bandeira estiver pronta para ser hasteada desbravador que esti-
ver próximo ao mastro fala: “Líder, Bandeira Nacional pronta”. Quando o
líder disser: “Clube, firme! A Bandeira Nacional em saudaçao!”, a Ban-
deira começa a ser hasteada. Quando a Bandeira chegar ao topo do
mastro o líder dirá: “Firme!”. Entao o desbravador que estava com
a Bandeira nas mãos se aproxima do outro companheiro e pren-
dem a adriça ao mastro.
Após o hasteamento os dois desbravadores colocam a co-
bertura, dão alguns passos a frente do mastro,
viram-se para a Bandeira e fazem a saudação,
voltando em seguida para a unidade.
Quanto ao arriamento, os dois desbrava-
dores encarregados dirigem-se para o mas-
tro, param a uns quatro passos deste e fazem
a saudação. Após isso se dirigem para o mas-
tro, deixam a cobertura no chão e preparam
a Bandeira para ser arriada.
Quando a Bandeira estiver pronta, o
desbravador que estiver próximo ao mas-
tro diz: “Líder, Bandeira Nacional pron-
ta para ser arriada”. 0 chefe diz: “Clube,
firmel! A Bandeira Nacional em saudaçao”, e a
Bandeira começa a ser arriada.
43
44. V - Técnicas pioneiras
Nós básicos e seus usos
Nó Simples ou Meio Nó
Esse é o nó mais fácil de fazer, e muito útil por
diversos motivos. Ele é feito dando-se uma volta sobre
a corda, e colocando a ponta no cote, simples!, é usado
para encabeçar uma corda, e para começar outros nós.
O Nó Simples frequentemente é usado como
componente de nós mais complexos.
Nó Direito
O nó direito é um nó utilizado para unir cabos
não escorregadios e de diâmetros iguais.
Pode apertar tornando difícil o desate.
Nó Cego, Nó Bobo ou Avó
Esse nó deve ser aprendido para nunca ser usado, é um
nó que quando solicitado, pode alternar sua resposta
e funcionamento, ora pode ser instável e desatar
com facilidade, ora pode ser muito difícil de desfazer,
tornando-se um nó inseguro, sem aplicação prática.
Executa-se dando dois nós simples seguidamente,
da mesma forma.
Com esse nó se começa o Nó de Diamante e/ou
Ajuste.
Nó de Cirurgião
Sendo uma variação do Nó Direito, conta com
uma volta a mais na segunda laçada, oferecendo
mais força no nó. Ele é muito usado em casos
extremos, onde se necessite fazer uma sutura em
um corte, e também para manter unidas as partes
da sutura.
Nó de Cirurgião Duplo
Outra variação do Nó Direito, porém
com uma volta a mais na laçada.
44
45. Nó Lais de Guia
Nó de grande utilidade, usado para formar uma laçada
não corrediça. É um de grande confiabilidade pois além
de não estrangular sob pressão, é fácil de desatar. Ao
executá-lo deve-se tomar cuidado uma vez que, se mal
executado, desmancha-se com facilidade. O nó lais de
guia tem como função principal, ajudar no resgate de
pessoas afogadas e em portos para manter os navios
ancorados, muito usado na marinha em treinamentos
de resgate e ancoradouros. É um laço que não corre.
Nó Lais de Guia Duplo ou Guia Espanhol
Se utiliza para subir ou descer uma pessoa ou volume.
Se faz com um só cabo, da mesma maneira que o Lais
de Guia Simples, só que a alça se faz dupla.
Nó Escota Duplo
Possui a mesma função do nó de
escota, mas é mais firme e confiável
Nó Escota devido à volta adicional.
Nó muito útil. Serve para unir cabos de
bitolas diferentes ou para unir uma alça a
um chicote.
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46. Nó Catau, Nó de encurtar ou Nó perna de cão
Serve para encurtar um cabo ou reforçar um cabo poído,
retirando a tensão da parte danificada.
Nó de Pescador ou Cabeça de Cotovia
É usado para unir cordas de extremidades iguais, podendo
também ser útil em caso de cordas molhadas. Pode ser
usado em cordas de nylon e linhas de pesca.
Volta do Fiel, Nó de Porco
ou Nó de Cravo
O nó volta do fiel é utilizado
como base de amarras, sendo
Nó Fateixa também utilizado como o famoso
Nó bastante útil para nó de arraia para pipas. Ele pode
amarrar uma corda à uma ser utilizado para amarrar um
argola ou bastão, com a animal à estaca, atracar um bote
garantia de não soltar. ao cais, etc.
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