SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 16
Downloaden Sie, um offline zu lesen
QUÍMICA
             Professor
              Marcelo


  Aula 1
Dispersões
DISPERSÕES
   Definição: são sistemas nos quais uma substância
   (fase dispersa) está disseminada, sob forma de
   pequenas partículas, em uma segunda substância
   (fase dispersante)
   Classificação: é feita de acordo com o tamanho
   médio das partículas dispersas:
         Nome da dispersão                       Tamanho médio das
                                                 partículas dispersas
Soluções verdadeiras                      Entre 0 e 1 nm (nanômetro)

Soluções coloidais                        Entre 1 e 1000 nm

Suspensões (dispersões grosseiras)        Acima de 1000 nm

Obs.: 1 nm (nanômetro) = 10-9 m (metro)
DISPERSÕES




A água dos oceanos tem,    A gelatina é um       Terra suspensa em
em solução, muitos sais,   exemplo de coloide.   água é um exemplo
principalmente o cloreto                         de suspensão.
de sódio.
DISPERSÕES
    Características das partículas dispersas em
    cada tipo de dispersão:
                            Soluções          Dispersões       Suspensões
                                               Coloidais
Ação da gravidade e de      Não se             Não se          Sedimentam-
centrifugadores comuns    sedimentam         sedimentam             se
       Ação de              Não se          Sedimentam-se      Sedimentam-
 ultracentrifugadores     sedimentam                                se
 Ação do filtro comum    Não são retidas    Não são retidas    São retidas
  Ação do ultrafiltro    Não são retidas      São retidas      São retidas
   Visibilidade ao       Não são visíveis   Não são visíveis   São visíveis
 microscópio comum
    Visibilidade ao      Não são visíveis     São visíveis     São visíveis
   ultramicroscópio
DISPERSÕES
microscópio comum x ultramicroscópio
SOLUÇÕES
- São misturas homogêneas
- As partículas constituintes apresentam dimensões
inferiores a 1nm, não sendo possível separar o disperso
(soluto) do dispersante (solvente) por nenhum processo de
filtração e as partículas não podem ser vistas mesmo com o
auxílio de poderosos instrumentos ópticos, como o
ultramicroscópio
- Não conseguem dispersar a luz quando se faz incidir um
feixe luminoso sobre elas
SOLUÇÕES
Quando dissolvemos
açúcar no chá, o açúcar
já não se separa
espontaneamente do
chá, nem mesmo
usando filtros
extremamente finos ou
centrifugas
extremamente
potentes.

As estas misturas chamamos soluções.
COLOIDES

Tipo de mistura onde as
substâncias não se separam sob a
ação da gravidade, mas onde é
possível separá-las usando filtros
extremamente finos (ultrafiltros)
ou centrifugadoras extremamente
potentes (ultracentrifugadoras).
COLOIDES

O leite é uma dessas
misturas. A este tipo
de misturas chamamos
coloides. A diferença
está no tamanho das
partículas suspensas.
Esse tamanho das
partículas é usado
como critério na
definição dos colóides.
COLOIDES
Exemplos:



Maionese



Fumaça, poeira




Creme de leite
COLOIDES
   As espumas líquidas (exemplos: chantilly,
  espuma da cerveja e espuma de barbear) e
     espumas sólidas (exemplo: espuma de
poliuretano também conhecida por esponja) são
              exemplos de coloides




                 Chantilly e a sua estrutura microscópica
COLOIDES

Nos coloides as partículas dispersas estão
em movimento constante e errático devido
     às moléculas do fluido estarem
constantemente colidindo umas contra as
                 outras.

 É por esta razão que as partículas dispersas
não se depositam no fundo do recipiente sob
             a ação da gravidade.
Movimento BROWNIANO
A observação de um coloide ao ultra microscópio mostra que
as partículas dispersas não se acham paradas, mas sim num
movimento incessante, segundo uma linha poligonal.




 Esse movimento desordenado das partículas de um coloide é
 chamado MOVIMENTO BROWNIANO que é causado pelo
 bombardeamento das micelas (partículas dispersas) pelas moléculas
 do dispersante.
COLOIDES
     As partículas coloidais são suficientemente grandes
     para refletir e dispersar a luz
     Efeito Tyndall: quando um feixe de luz, numa sala
     escura, incide sobre um frasco contendo coloide,
     sua trajetória fica visível




Qual das duas dispersões é um coloide?
 Devido ao efeito Tyndall, os coloides, quando observados a
 olho nu, se apresentam translúcidos, com aspecto nebuloso
SUSPENSÕES
Características gerais:
- São misturas heterogêneas
- As partículas constituintes apresentam dimensões
acima de 1000 nm e podem ser separadas por filtração
comum, pois apresentam diâmetro maior que o dos
poros do papel de filtro



          de magnésia
SUSPENSÕES

O sumo de laranja recém
espremido é também uma
mistura aparentemente
homogênea. Porém, se
esperarmos um pouco, a
polpa da laranja deposita-
se no fundo do copo sob a
ação da gravidade.
A estas misturas
chamamos suspensões.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Substâncias e misturas de substâncias
Substâncias e misturas de substânciasSubstâncias e misturas de substâncias
Substâncias e misturas de substâncias
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Dispersões, o que são
Dispersões, o que sãoDispersões, o que são
Dispersões, o que são
 
Reações Químicas
Reações QuímicasReações Químicas
Reações Químicas
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicas
 
Misturas Homogêneas e Heterogêneas
Misturas Homogêneas e HeterogêneasMisturas Homogêneas e Heterogêneas
Misturas Homogêneas e Heterogêneas
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Estrutura Atomica
Estrutura AtomicaEstrutura Atomica
Estrutura Atomica
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEs
 
Mistura de soluções
Mistura de soluçõesMistura de soluções
Mistura de soluções
 
Soluções Químicas
Soluções QuímicasSoluções Químicas
Soluções Químicas
 
Aula sobre matéria
Aula sobre matériaAula sobre matéria
Aula sobre matéria
 
Matéria e energia (Aula 1 e 2)
Matéria e energia (Aula 1 e 2) Matéria e energia (Aula 1 e 2)
Matéria e energia (Aula 1 e 2)
 
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosAula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentes
 
Método de separação de misturas
Método de separação de misturasMétodo de separação de misturas
Método de separação de misturas
 
Propriedades da matéria
Propriedades da matériaPropriedades da matéria
Propriedades da matéria
 
Ligações covalentes
Ligações covalentesLigações covalentes
Ligações covalentes
 

Ähnlich wie Dispersões 2013 objetivo

www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e Soluções
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e Soluçõeswww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e Soluções
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e SoluçõesAnnalu Jannuzzi
 
Dispersoes e soluções - publicação da LeYa
Dispersoes e soluções - publicação da LeYaDispersoes e soluções - publicação da LeYa
Dispersoes e soluções - publicação da LeYaPedroHenriqueMoraes11
 
Soluções 2011 alunos
Soluções 2011 alunosSoluções 2011 alunos
Soluções 2011 alunosLuciane Soares
 
2º ano EM - Apostila de Química
2º ano EM - Apostila de Química2º ano EM - Apostila de Química
2º ano EM - Apostila de QuímicaRafael Schetz
 
coloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdf
coloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdfcoloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdf
coloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdfLuizAntonio642789
 
Técnicas de Separação de Componentes de Misturas
Técnicas de Separação de Componentes de MisturasTécnicas de Separação de Componentes de Misturas
Técnicas de Separação de Componentes de Misturascrisnetocosta
 
Separação misturas
Separação misturasSeparação misturas
Separação misturascrisnetocosta
 
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoesdaniela pinto
 
Quimicageral ii fisqui2_pucrs
Quimicageral ii fisqui2_pucrsQuimicageral ii fisqui2_pucrs
Quimicageral ii fisqui2_pucrsadalberto miran
 

Ähnlich wie Dispersões 2013 objetivo (20)

Soluções aula 01
Soluções   aula 01Soluções   aula 01
Soluções aula 01
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e Soluções
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e Soluçõeswww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e Soluções
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Química - Dispersões e Soluções
 
Dispersoes e soluções - publicação da LeYa
Dispersoes e soluções - publicação da LeYaDispersoes e soluções - publicação da LeYa
Dispersoes e soluções - publicação da LeYa
 
Coloides
ColoidesColoides
Coloides
 
Coloides (1)
Coloides (1)Coloides (1)
Coloides (1)
 
Soluções 2011 alunos
Soluções 2011 alunosSoluções 2011 alunos
Soluções 2011 alunos
 
2º ano EM - Apostila de Química
2º ano EM - Apostila de Química2º ano EM - Apostila de Química
2º ano EM - Apostila de Química
 
Dispersoes
DispersoesDispersoes
Dispersoes
 
Química - Coloides
Química - Coloides Química - Coloides
Química - Coloides
 
coloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdf
coloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdfcoloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdf
coloides-150519005650-lva1-app6892 (1).pdf
 
Técnicas de Separação de Componentes de Misturas
Técnicas de Separação de Componentes de MisturasTécnicas de Separação de Componentes de Misturas
Técnicas de Separação de Componentes de Misturas
 
Separação misturas
Separação misturasSeparação misturas
Separação misturas
 
Estado Coloidal
Estado  ColoidalEstado  Coloidal
Estado Coloidal
 
Dispersoes (1).pptx
Dispersoes (1).pptxDispersoes (1).pptx
Dispersoes (1).pptx
 
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
 
Quimicageral ii fisqui2_pucrs
Quimicageral ii fisqui2_pucrsQuimicageral ii fisqui2_pucrs
Quimicageral ii fisqui2_pucrs
 
Sedimentacao
SedimentacaoSedimentacao
Sedimentacao
 
Separacão de materiais
Separacão de materiaisSeparacão de materiais
Separacão de materiais
 
Sistemas coloidais
Sistemas coloidaisSistemas coloidais
Sistemas coloidais
 
Separacão de materiais
Separacão de materiaisSeparacão de materiais
Separacão de materiais
 

Mehr von José Marcelo Cangemi

Apresentação cotidiano óxidos 2013 coc
Apresentação cotidiano óxidos 2013 cocApresentação cotidiano óxidos 2013 coc
Apresentação cotidiano óxidos 2013 cocJosé Marcelo Cangemi
 
3º ano forças intermoleculares - objetivo
3º ano   forças intermoleculares - objetivo3º ano   forças intermoleculares - objetivo
3º ano forças intermoleculares - objetivoJosé Marcelo Cangemi
 
1º ano separação de misturas 2013 - coc franca
1º ano   separação de misturas 2013 - coc franca1º ano   separação de misturas 2013 - coc franca
1º ano separação de misturas 2013 - coc francaJosé Marcelo Cangemi
 
Poluição da água objetivo ituverava - 2013
Poluição da água   objetivo ituverava - 2013Poluição da água   objetivo ituverava - 2013
Poluição da água objetivo ituverava - 2013José Marcelo Cangemi
 
Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013
Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013
Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013José Marcelo Cangemi
 
Tratamento de água objetivo ituverava - 2013
Tratamento de água   objetivo ituverava - 2013Tratamento de água   objetivo ituverava - 2013
Tratamento de água objetivo ituverava - 2013José Marcelo Cangemi
 
Modelos atômicos 2013 objetivo ituverava
Modelos  atômicos 2013   objetivo ituveravaModelos  atômicos 2013   objetivo ituverava
Modelos atômicos 2013 objetivo ituveravaJosé Marcelo Cangemi
 
Mod. 1 ciência e química - objetivo ituverava
Mod. 1   ciência e química - objetivo ituveravaMod. 1   ciência e química - objetivo ituverava
Mod. 1 ciência e química - objetivo ituveravaJosé Marcelo Cangemi
 
Aula modelo atômico bohr 2013 - coc
Aula modelo atômico bohr   2013 - cocAula modelo atômico bohr   2013 - coc
Aula modelo atômico bohr 2013 - cocJosé Marcelo Cangemi
 

Mehr von José Marcelo Cangemi (20)

A luz visível 2022 9º ano vivenda
A luz visível 2022   9º ano vivendaA luz visível 2022   9º ano vivenda
A luz visível 2022 9º ano vivenda
 
Dica fuvest 2014
Dica fuvest 2014Dica fuvest 2014
Dica fuvest 2014
 
Dica vunesp 2014
Dica vunesp 2014Dica vunesp 2014
Dica vunesp 2014
 
Revisão 2013 (mod. 1 a 3)
Revisão 2013 (mod. 1 a 3)Revisão 2013 (mod. 1 a 3)
Revisão 2013 (mod. 1 a 3)
 
Equilibrio iônico
Equilibrio iônicoEquilibrio iônico
Equilibrio iônico
 
Cinética Química coc
Cinética Química cocCinética Química coc
Cinética Química coc
 
Cotidianode ácidos, bases e sais.
Cotidianode ácidos, bases e sais.Cotidianode ácidos, bases e sais.
Cotidianode ácidos, bases e sais.
 
Apresentação cotidiano óxidos 2013 coc
Apresentação cotidiano óxidos 2013 cocApresentação cotidiano óxidos 2013 coc
Apresentação cotidiano óxidos 2013 coc
 
Termoqumica 2013 objetivo
Termoqumica 2013   objetivoTermoqumica 2013   objetivo
Termoqumica 2013 objetivo
 
3º ano forças intermoleculares - objetivo
3º ano   forças intermoleculares - objetivo3º ano   forças intermoleculares - objetivo
3º ano forças intermoleculares - objetivo
 
Ligações químicas 2013 objetivo
Ligações químicas 2013   objetivoLigações químicas 2013   objetivo
Ligações químicas 2013 objetivo
 
1º ano separação de misturas 2013 - coc franca
1º ano   separação de misturas 2013 - coc franca1º ano   separação de misturas 2013 - coc franca
1º ano separação de misturas 2013 - coc franca
 
Poluição da água objetivo ituverava - 2013
Poluição da água   objetivo ituverava - 2013Poluição da água   objetivo ituverava - 2013
Poluição da água objetivo ituverava - 2013
 
Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013
Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013
Teoria atômico molecular - objetivo ituverava 2013
 
Aula modelo atômico bohr 2013
Aula modelo atômico bohr   2013Aula modelo atômico bohr   2013
Aula modelo atômico bohr 2013
 
Tratamento de água objetivo ituverava - 2013
Tratamento de água   objetivo ituverava - 2013Tratamento de água   objetivo ituverava - 2013
Tratamento de água objetivo ituverava - 2013
 
Modelos atômicos 2013 objetivo ituverava
Modelos  atômicos 2013   objetivo ituveravaModelos  atômicos 2013   objetivo ituverava
Modelos atômicos 2013 objetivo ituverava
 
áGua objetivo ituverava - 2013
áGua   objetivo ituverava - 2013áGua   objetivo ituverava - 2013
áGua objetivo ituverava - 2013
 
Mod. 1 ciência e química - objetivo ituverava
Mod. 1   ciência e química - objetivo ituveravaMod. 1   ciência e química - objetivo ituverava
Mod. 1 ciência e química - objetivo ituverava
 
Aula modelo atômico bohr 2013 - coc
Aula modelo atômico bohr   2013 - cocAula modelo atômico bohr   2013 - coc
Aula modelo atômico bohr 2013 - coc
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 

Dispersões 2013 objetivo

  • 1. QUÍMICA Professor Marcelo Aula 1 Dispersões
  • 2. DISPERSÕES Definição: são sistemas nos quais uma substância (fase dispersa) está disseminada, sob forma de pequenas partículas, em uma segunda substância (fase dispersante) Classificação: é feita de acordo com o tamanho médio das partículas dispersas: Nome da dispersão Tamanho médio das partículas dispersas Soluções verdadeiras Entre 0 e 1 nm (nanômetro) Soluções coloidais Entre 1 e 1000 nm Suspensões (dispersões grosseiras) Acima de 1000 nm Obs.: 1 nm (nanômetro) = 10-9 m (metro)
  • 3. DISPERSÕES A água dos oceanos tem, A gelatina é um Terra suspensa em em solução, muitos sais, exemplo de coloide. água é um exemplo principalmente o cloreto de suspensão. de sódio.
  • 4. DISPERSÕES Características das partículas dispersas em cada tipo de dispersão: Soluções Dispersões Suspensões Coloidais Ação da gravidade e de Não se Não se Sedimentam- centrifugadores comuns sedimentam sedimentam se Ação de Não se Sedimentam-se Sedimentam- ultracentrifugadores sedimentam se Ação do filtro comum Não são retidas Não são retidas São retidas Ação do ultrafiltro Não são retidas São retidas São retidas Visibilidade ao Não são visíveis Não são visíveis São visíveis microscópio comum Visibilidade ao Não são visíveis São visíveis São visíveis ultramicroscópio
  • 6. SOLUÇÕES - São misturas homogêneas - As partículas constituintes apresentam dimensões inferiores a 1nm, não sendo possível separar o disperso (soluto) do dispersante (solvente) por nenhum processo de filtração e as partículas não podem ser vistas mesmo com o auxílio de poderosos instrumentos ópticos, como o ultramicroscópio - Não conseguem dispersar a luz quando se faz incidir um feixe luminoso sobre elas
  • 7. SOLUÇÕES Quando dissolvemos açúcar no chá, o açúcar já não se separa espontaneamente do chá, nem mesmo usando filtros extremamente finos ou centrifugas extremamente potentes. As estas misturas chamamos soluções.
  • 8. COLOIDES Tipo de mistura onde as substâncias não se separam sob a ação da gravidade, mas onde é possível separá-las usando filtros extremamente finos (ultrafiltros) ou centrifugadoras extremamente potentes (ultracentrifugadoras).
  • 9. COLOIDES O leite é uma dessas misturas. A este tipo de misturas chamamos coloides. A diferença está no tamanho das partículas suspensas. Esse tamanho das partículas é usado como critério na definição dos colóides.
  • 11. COLOIDES As espumas líquidas (exemplos: chantilly, espuma da cerveja e espuma de barbear) e espumas sólidas (exemplo: espuma de poliuretano também conhecida por esponja) são exemplos de coloides Chantilly e a sua estrutura microscópica
  • 12. COLOIDES Nos coloides as partículas dispersas estão em movimento constante e errático devido às moléculas do fluido estarem constantemente colidindo umas contra as outras. É por esta razão que as partículas dispersas não se depositam no fundo do recipiente sob a ação da gravidade.
  • 13. Movimento BROWNIANO A observação de um coloide ao ultra microscópio mostra que as partículas dispersas não se acham paradas, mas sim num movimento incessante, segundo uma linha poligonal. Esse movimento desordenado das partículas de um coloide é chamado MOVIMENTO BROWNIANO que é causado pelo bombardeamento das micelas (partículas dispersas) pelas moléculas do dispersante.
  • 14. COLOIDES As partículas coloidais são suficientemente grandes para refletir e dispersar a luz Efeito Tyndall: quando um feixe de luz, numa sala escura, incide sobre um frasco contendo coloide, sua trajetória fica visível Qual das duas dispersões é um coloide? Devido ao efeito Tyndall, os coloides, quando observados a olho nu, se apresentam translúcidos, com aspecto nebuloso
  • 15. SUSPENSÕES Características gerais: - São misturas heterogêneas - As partículas constituintes apresentam dimensões acima de 1000 nm e podem ser separadas por filtração comum, pois apresentam diâmetro maior que o dos poros do papel de filtro de magnésia
  • 16. SUSPENSÕES O sumo de laranja recém espremido é também uma mistura aparentemente homogênea. Porém, se esperarmos um pouco, a polpa da laranja deposita- se no fundo do copo sob a ação da gravidade. A estas misturas chamamos suspensões.