O documento apresenta uma série de notícias de um jornal local, incluindo estudantes protestando contra um loteamento, uma feira de artesanato e verduras, e um decreto municipal proibindo nepotismo em entidades que recebem recursos públicos.
Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 87 - 26/01/2017
Jornal Cidade - Ano II - Nº 33
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estudantes protestam
contra a criação de
loteamento em Santo
antônio do monte
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caderno eSPecial
noivas, festas e
casamentos
Saae não descarta
racionamento de
água
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feira de verduras
e artesanato
complementa
renda familiar
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Tutores leva alunos
a curso de medicina
em alfenas
VOCÊ É NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO EVENTO EM
COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO SICOOB CREDIPRATA!
PALESTRA MOTIVACIONAL: EMPREENDEDORISMO É ATITUDE
Palestrante: Willian Caldas
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Érico matucuma é eleito pela ace/cdl o
emPreSÁrio
do ano
leia entrevista na
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festival de
gastronomia é
realizado em
lagoa da Prata
Homem é acusado
de matar cadela com
pancadas em lP
2. ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
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CARTA AO LEITOR
Juliano Rossi
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2 OPIINÃO
Decreto proíbe
nepotismo em
entidades que
recebem recursos
públicos do município
l l O prefeito de Lagoa
da Prata, Paulo César Te-odoro,
assinou, na sex-ta-
feira (05/09), um de-creto
que proíbe o nepo-tismo
nas entidades que
recebem subvenção do
município. As institui-ções
do terceiro setor se-rão
submetidas a regras
mais rígidas. E para rece-berem
recursos públicos,
não poderão ter dirigen-tes
ou empregados que
sejam parentes de agen-tes
políticos dos poderes
Executivo e Legislativo.
A regra vale também pa-ra
seus respectivos cônju-ges
ou companheiros, pa-rentes
em linha reta (pai,
mãe, filho, avô, neto, bisa-vô
e bisneto), colateral (ir-mãos,
tios, sobrinhos, so-brinhos-
netos, tios-avós e
primos) ou por afinidade
(sogro, sogra, genro, nora
e cunhados), até o terceiro
grau. Para receber a sub-venção,
a entidade deverá
apresentar uma declara-ção
informando que aten-de
os requisitos determi-nados
no decreto.
Em Lagoa da Pra-ta,
treze instituições es-tão
inscritas no Conse-lho
Municipal de Assis-tência
Social. “Precisa-mos
otimizar e mora-lizar
o sistema. Quere-mos
transparência, pois
no Brasil há uma manei-ra
muito errônea de se li-dar
com as subvenções. O
Ministério Público estará
de olho para ver se haverá
o cumprimento desta lei”,
disse a secretária de As-sistência
Social, Cali Sil-va,
em entrevista ao pro-grama
do jornalista Gra-ziano
Silva, na rádio Ve-redas
FM.
O secretário de Admi-nistração
e Governo, Ze-zinho
Ribeiro, disse que
as novas regras irão con-tribuir
para a moraliza-ção
do serviço público. “A
lei manterá uma boa re-lação
com a população. A
lei é objetiva. Se houver o
parentesco entre poder
público e entidade, es-ta
estará fora do benefi-ciamento.
Sabemos que
uma lei não acabará com
todos os problemas, mas
estamos regularizando as
coisas aos poucos”.
O OUTRO LADO
Uma presidente de en-tidade
ouvida pelo Jornal
Cidade disse que a insti-tuição
que preside não
será afetada pelo decre-to,
entretanto, acredita
que a medida não será
bem recebida pelo tercei-ro
setor. “Isso vai prejudi-car
alguém. A gente nun-ca
contratou ninguém
por pedido ou interferên-cia
de políticos. Estão me-xendo
numa caixa de ma-rimbondo”.
O vereador Di-Gianne
Nunes afirma que a ma-téria
devia ser votada e
discutida por meio de um
projeto de lei. “Esse de-creto
é fora da realidade.
Existe uma portaria inter-ministerial,
de caráter fe-deral,
que trata do assun-to.
De acordo com o tex-to,
entidades que tenham
dirigentes que sejam pa-rentes
em até segundo
grau não podem receber
recursos públicos. O pre-feito
colocou até terceiro
grau”, ironiza Nunes.
O parlamentar tem
uma tia que, segundo ele,
trabalha há dez anos em
uma entidade. “Daí eu sou
eleito vereador e ela tem
que ser mandada embo-ra
porque a entidade re-cebe
recursos do muni-cípio?
Tem uma auxiliar
de serviços gerais traba-lhando
em outra entidade
que é parente do vereador
Adriano Moreira. E agora
ela terá que ser mandada
embora?”, questiona.
LAGOA DA PRATA
3. ANO ii • EdiçãO 33
12/09/2014 a 27/09/2014
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matucuma é eleito o empresário
do ano pela associação comercial de lP
ll jornal cidade: o que
significa ser escolhido como
o “empresário do ano”?
Érico: Receber esse prêmio
me faz lembrar tudo que pas-sei
desde o início da empre-sa.
Saí de São Paulo e cheguei
aqui sem conhecer ninguém.
Foi muito difícil. Esse prêmio
me fez refletir bastante sobre
minha trajetória em Lagoa da
Prata. Como é importante a
gente trabalhar com honesti-dade
e com amor! Esse reco-nhecimento
profissional tem
a consequência de um peso
ainda maior para continuar-mos
a missão com mais de-dicação.
jc: Quais são os três prin-cipais
fatos que marcaram
a história do grupo minas-prev?
Érico: O primeiro foi quan-do
eu consegui a nossa sede
própria. Foi a primeira gran-de
conquista a construção
do prédio da Funerária São
Francisco. Foi muito difícil.
Quantas vezes eu tive que
empurrar o carro... Uma his-tória
desagradável que me
marcou muito foi uma vez
em que, ao abastecer o car-ro,
ouvi o frentista dizer “lá
vem o povo da funerária co-locar
um real”. Então eu dis-se
para ele: “Coloca três reais”.
Era o único dinheiro que eu
tinha no bolso. Esse episó-dio
me doeu. Tudo isso ser-viu
como motivação. Eu di-zia
para mim mesmo: “Vo-cê
tem que vencer. Você tem
que fazer alguma coisa”. A
construção do prédio da fu-nerária
foi uma vitória mui-to
grande. O segundo ponto
marcante foi a inauguração
da Drogaria Minasprev, que
era um desejo antigo dos as-sociados.
A drogaria devolve
para o associado, em forma
de descontos, a mensalidade
que ele paga no Plano Minas-prev.
Acompanho de perto o
trabalho da drogaria. Hoje, de
cada dez unidades de medi-camentos
vendidos em La-goa
da Prata, a Drogaria Mi-nasprev
vende 6 ou 7. O ter-ceiro
ponto marcante foi a
inauguração do Laboratório
Minasprev, que é outra forma
de retribuir ao associado to-do
o dinheiro que ele paga por
meio da mensalidade.
jc: foi muito difícil no co-meço?
Érico: A funerária era em um
cômodo alugado na aveni-da
Brasil, onde hoje funcio-na
uma loja de moto. Eu mo-rava
lá. Dormia no chão em
um colchão e não tinha ge-ladeira.
Uma ajudante fazia
o almoço e deixava a comi-da
debaixo de uma pia im-provisada
para eu comer à
noite. Meu fogão tinha duas
bocas e era montado em ci-ma
de blocos de cimento. Te-ve
um dia que a comida es-tragou.
Peguei uma infec-ção
intestinal. Fiquei muito
mal. Eu estava deitado pen-sando
no aluguel do cômo-do
que iria vencer daí a dois
dias e eu só tinha a metade
do dinheiro para pagar. De
repente, a campainha tocou.
Mesmo passando muito mal,
atendi. Era a família de uma
criancinha que tinha faleci-do
dias atrás. O pai tinha ido
pagar o funeral. Esse dinhei-ro
era o restante que eu pre-cisava
para pagar o aluguel.
Como esse momento marcou
muito, hoje não cobramos pe-lo
serviço funerário de crian-ças
em toda a rede do Grupo
Minasprev.
jc: Quais são os principais
desafios em administrar
uma empresa desse tama-nho?
Érico: Administrar pesso-as.
É tratar o próximo da ma-neira
como você gostaria
de ser tratado, com respeito
e honestidade. Quando vo-cê
tem o colaborador como
um parceiro, um amigo, vo-cê
tem muito mais do que
um funcionário, tem alguém
em quem possa confiar. Sin-to
que o nosso pessoal cada
vez mais está vestindo a ca-misa
da empresa, trabalhan-do
como se fosse eu. Isso me
deixa muito satisfeito.
jc: o senhor morou durante
três anos no japão. em que
medida a disciplina japone-sa
influenciou no sucesso do
grupo minasprev?
Érico: Influenciou muito.
Acompanho tudo de perto.
A empresa hoje está muito
grande. A funerária é a mi-nha
missão que tenho des-de
os cinco anos de idade.
Eu já tinha esse sonho na-quela
época. A funerária, pa-ra
mim, é muito mais do que
uma empresa. É uma questão
de amor mesmo. Faço ques-tão
de acompanhar de perto
todo o atendimento, a todas
as famílias. Acompanho o la-boratório
da funerária, a pre-paração...
Essa disciplina de
estar sempre presente ao la-do
da família nesses dezoi-to
anos foi muito importan-te,
pois sinto o que a família
está precisando. Sinto a dor
da família. E minha missão é
amenizar a dor que a família
está sentindo no luto, apesar
de ser uma dor muito grande.
Isso me faz a cada dia traba-lhar
com mais amor.
jc: esse sentimento de ser-vir
também está presen-te
nas outras empresas do
grupo?
Érico: Sim. Vejo o carinho que
os colaboradores atendem os
associados na drogaria e no
laboratório. Falo sempre pa-ra
eles (os colaboradores) so-bre
a nossa missão.
jc: ao longo desses 18 anos, o
grupo minasprev passou por
vários períodos de recessão
na economia do país, e as su-as
empresas apresentaram
crescimento em todos esses
períodos. o que vocês fazem
de diferente?
Érico: Se você tirar o “s” da
palavra “crise”, ela se torna
“crie”. Na crise você tem dois
caminhos: desistir ou criar
alternativas e aprender a ga-nhar
dinheiro. Se você aceita
que a crise entre no seu negó-cio,
certamente estará fada-do
ao fracasso. Vejo na crise
uma oportunidade de usar a
criatividade e crescer. Acre-dito
na economia do Brasil.
Nos últimos cinco anos re-gistramos
o maior cresci-mento
de nossas empresas.
jc: as empresas do grupo
minasprev sempre investi-ram
em inovação nos servi-ços,
gestão de pessoas e pu-blicidade.
Qual a sua orienta-ção
para os empresários nes-se
sentido?
Érico: O que faço hoje é ter na
empresa tudo que há em no-vidade.
Vou explicar. Se apa-rece
no mercado um equi-pamento
laboratorial de úl-tima
geração, super avan-çado,
a gente compra. Mas
de que adianta você ter esse
aparelho se você não divul-ga
o que esse aparelho pode
trazer de benefício para as
pessoas? Então o segredo é:
tenha sempre os melhores
equipamentos, as principais
inovações e divulgar da for-ma
correta o que a empresa
tem de melhor a oferecer pa-ra
os consumidores.
jc: o grupo minasprev cres-ce
na medida em que ofere-ce
mais benefícios à popula-ção.
onde o senhor pretende
chegar?
Érico: A nossa pretensão é
cuidar da família, da pessoa,
em todos os momentos. Ho-je,
cuidamos desde o nasci-mento,
por meio da droga-ria,
oferecendo medicamen-Érico
tos a preços baixos. No labo-ratório
oferecemos exames a
preço de custo. Infelizmente,
quando chega no momento
da pessoa partir, temos a fu-nerária.
Nossa missão é es-tar
presente durante toda a
vida e oferecer benefícios
que trazem mais valor à vi-da
das pessoas.
jc: as empresas do grupo
minasprev trouxeram solu-ções
e alternativas em vá-rios
seguimentos. e por es-se
motivo milhares de pes-soas
aprovam esses servi-ços
oferecidos, o que o torna
uma personalidade de influ-ência
na região. o senhor já
pensou em entrar para a po-lítica,
se candidatando a pre-feito,
por exemplo?
Érico: Tenho como missão
servir as pessoas. Nossas
empresas influenciam di-retamente
a vida das pes-soas.
Quando eu inaugu-ro
uma empresa ou inicio a
prestação de um novo servi-ço,
já estou pensando em ou-tros
benefícios para oferecer
às pessoas. E por ter uma vi-são
de longo prazo, às vezes
fico imaginando alternati-vas
para melhorar a saúde
da cidade, ou mesmo a segu-rança,
que é uma preocupa-ção
de todos. Sou muito gra-to
a essa cidade que me aco-lheu.
E penso sempre em re-tribuir
a toda essa confiança.
Sobre entrar para a política,
confesso que isso não passa
pela minha cabeça. Mas não
é um desafio que me intimi-da.
Meu pensamento hoje é
administrar o Grupo Minas-prev
e oferecer mais bene-fícios
à população. O futuro
a Deus pertence, né. Temos
que fazer a nossa parte, que
Ele faz a Dele.
jc: de dois anos para cá,
muitas coisas mudaram na
empresa, como o clima da or-ganização
e as metas. a que
se deve essa mudança?
Érico: Eu era uma pessoa
muito tímida. Muitas vezes
me faltava confiança e so-brava
insegurança. Eu tinha
acostumado a viver com a in-segurança
e isso me deixa-va
muito mal. Eu tinha me-do
de dizer não. Preferia di-zer
“sim”, mesmo sofrendo.
Em dezembro de 2012 fiz um
treinamento chamado “Vo-cê”
que mudou a minha vida.
Com essa mudança, atra-vés
da Programação Neuro-linguística,
a empresa tam-bém
mudou. Hoje eu trabalho
muito menos e ganho mais.
Mais qualidade de vida, mais
relacionamento com as pes-soas,
mais tempo para a fa-mília
e para os amigos, mais
tempo para fazer as coisas
que eu gosto. Minha vida
mudou. Eu vinha carregan-do
um peso e o deixei para
trás. Quando você muda, o
seu mundo muda.
jc: o espaço está aberto para
as suas considerações finais
e agradecimento às pessoas
que o elegeram como o “em-presário
do ano”.
Érico: Agradeço à expressiva
votação que tivemos. A fune-rária
teve 97% de aprovação.
A drogaria foi escolhida por
60%. Agradeço aos associa-dos
pela confiança que depo-sitaram
em nosso trabalho.
Minha dica é: acredite em
seu sonho. O Grupo Minas-prev
foi um sonho de crian-ça.
Acreditem ou não, tenho
até hoje a maquete da fune-rária
e os projetos de expan-são.
Hoje atuamos em mais
de 50 cidades. Só eu sei tu-do
que passei para chegar
até aqui. Em vários momen-tos
tive tudo para desistir. Po-rém,
em nenhuma hora de-sisti.
Como um pai que nun-ca
desiste de seu filho. Acre-dite
em seu sonho.
4. 4 PLOÍTACI www.jornalcidademg.com.br
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12/09/2014 a 27/09/2014
S. A. DO MONTE
Estudantes protestam
contra a criação de
loteamento
ll Alunos da Escola Es-tadual
Dr. Álvaro Brandão
participaram da sessão
Câmara de Santo Antônio
do Monte, no dia 01/09,
em que os vereadores re-alizaram
a segunda vota-ção
do projeto que auto-rizava
a implantação do
loteamento Maria José
Cardoso de Oliveira (Do-na
Dedé). Liderados pe-los
professores Emerson
e Cristina, os estudan-tes
protestaram contra
o empreendimento. “So-mos
contra o loteamento,
pois o mesmo representa
potencial poluição à fon-te
de água do nosso mu-nicípio.
A escola Dr. Álva-ro
Brandão tem no pro-jeto
político-pedagógi-co
objetivos como cons-cientizar
o aluno sobre
questões importantes,
dentre as quais a preser-vação
e o respeito com o
meio ambiente. O nosso
córrego Buritis é a única
fonte de abastecimento
da cidade e não pode so-frer
qualquer dano”, argu-menta
o professor.
Os parlamentares de-cidiram
pela rejeição do
projeto, por unanimida-de.
“Acredito que a de-cisão
foi acertada e sen-sata,
pois representou o
clamor da sociedade, que,
preocupada com o pos-sível
impacto ambiental
do loteamento, recorreu à
Câmara para barrar o pro-jeto”,
disse Emerson.
Câmara de vereadores de
Lagoa da Prata é referência
em transparência na região
Modelo deveria ser seguido por outros poderes legislativos
llA informação é um di-reito
do cidadão garanti-do
pela lei 12.527, sancio-nada
pela presidente Dil-ma
Roussef em 18 de no-vembro
de 2011. Baseado
na Lei de Acesso à Infor-mação,
qualquer cidadão
pode solicitar aos órgãos
públicos informações de
seu interesse particular ou
coletivo. O agente público
que se negar a prestar a in-formação
poderá ser puni-do,
conforme a lei.
A Câmara de Lagoa da
Prata oferece em sua pá-gina
na internet informa-ções
que possibilitam ao
cidadão acompanhar os
gastos do legislativo, da
prefeitura e do SAAE. No
site também estão dispo-nibilizados
contratos, li-citações,
leis municipais
e as atividades realiza-das
por cada vereador, de
forma que o eleitor pode
acompanhar a produção
legislativa de cada parla-mentar.
Outras câmaras
da região também ofere-cem
parcialmente essas
informações ao cidadão.
Outro ponto que dife-rencia
a Câmara de Lagoa
da Prata das demais na re-gião
é a presteza com que
fornece informações pa-ra
a imprensa. As solici-tações
dos veículos de
comunicação são atendi-das
rapidamente e os jor-nalistas
credenciados têm
acesso a todas as grava-ções
em áudio das reuni-ões
e imagens do circuito
interno de TV, sem buro-cracia.
As sessões legisla-tivas
são transmitidas em
tempo real por uma emis-sora
de rádio. “As imagens
e áudios devem ser soli-citadas
mediante ofício e
são repassadas priorita-riamente
à imprensa. Po-rém,
há exceções, onde o
departamento jurídico faz
a análise. Todo documen-to
é aberto ao público”, ex-plica
vereador edmar nunes, presidente da câmara
o presidente Edmar
Nunes.
De acordo com o ve-reador,
a Câmara oferece
vários canais para se co-municar
com o cidadão.
“Usamos o site, o Face-book,
jornais, rádio e ou-tros
meios. Queremos é
que a população seja par-ticipante
ativa de nosso
trabalho”, destaca.
O presidente afirma
que os vereadores estão
estudando a adequação
do horário de transmissão
das reuniões, que, desde o
início de agosto estão sen-do
realizadas às 16 horas
das segundas-feiras. “Is-so
tem um motivo. Que-remos
fazer uma parce-ria
com as escolas para
que os alunos comecem
a ter outra visão do que
acontece aqui. Pretende-mos
transmitir a reunião
às 16 horas e retransmitir
às 20 horas para que todos
tenham acesso”.
5.
6. 6 ACEIMNOO www.jornalcidademg.com.br
Lagoacred reúne professores para discutir
melhorias no projeto Jovem Cooperativista
l lO Sicoob Lagoacred
promoveu no último dia
6 um encontro com pro-fessores
ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
das escolas mu-nicipais
e particulares
com o objetivo de discu-tir
a melhor forma de in-serir
a educação financei-ra
na s escolas. A iniciati-va
faz parte do “Dia C – Dia
de Cooperar”, promovido
pela Organização das Co-operativas
do Estado de
Minas Gerais (Ocemg). O
evento foi realizado no sa-lão
Divina Gula.
Durante o encontro,
o espaço foi aberto para
que os professores des-sem
sugestões e sugeris-sem
estratégias para me-lhorar
a interação com os
alunos. Foi discutida tam-bém
a possibilidade de le-var
a educação financei-ra
a outros setores da so-ciedade,
como igrejas, as-sociações
e entidades go-vernamentais.
Participantes do en-contro
aprovaram a ini-ciativa
da Lagoacred. “Se
inserirmos esse projeto
nas escolas, de forma in-terdisciplinar,
vai favo-recer
muito”, disse Cátia
Margarete Geovani, pro-fessora
nas escolas Mon-senhor
Alfredo Dohr e Dr.
Jacinto Campos.
A diretora da Esco-la
Estadual José Teotô-nio
de Castro, Diva Maril-da
de Melo, afirmou estar
empenhada em incenti-var
o projeto. “É nossa
responsabilidade formar
cidadãos que usem o seu
dinheiro de forma cons-ciente”.
O diretor do Colégio
Águia de Prata, Henrique
Rodarte, também aprovou
a iniciativa. “É um pon-tapé
inicial de um gran-de
projeto. Vamos aderir
ao Jovem Cooperativis-ta.
Nossas crianças pre-cisam
ter uma educação
financeira, aprender a ser
empreendedoras”.
A Lagoacred iniciou no
final de agosto o segundo
capítulo do projeto Jovem
Cooperativista, que le-va
educação financeira a
cerca de 12.500 alunos de
Lagoa da Prata, Santo An-tônio
do Monte, Japaraíba
e Pedra do Indaiá.
Um protocolo de in-tenções
sobre a educação
financeira será encami-nhado
ao Banco Central,
Sicoob, Cecremge, autori-dades
e instituições da re-gião.
CONSUMO
Para o diretor da Lago-acred,
Nilson Antonio Bes-sas,
a ideia do projeto Jo-vem
Cooperativista sur-giu
porque, segundo ele,
as pessoas estão empobre-cendo
e os bancos ficando
cada vez mais ricos ao in-centivarem
o consumo de-senfreado,
financiado a al-tas
taxas de juros. “O pro-blema
é que, quando a pes-soa
não tem todo o dinhei-ro
para adquirir determi-nado
bem, acaba contra-tando
um financiamento.
Ela acaba pagando até três
vezes o valor do bem que
pretende adquirir”, expli-ca
Bessas.
Graduado em admi-nistração
de empresas,
o diretor ressalta que as
crianças e adolescen-tes
estão adquirindo há-bitos
de consumo exces-sivos.
“Tem a questão do
despreparo do consumis-mo,
que começa com os
pais. Os filhos aprendem
e crescem com o mesmo
hábito, que é prejudicial
para as finanças da famí-lia.
O sistema financeiro
quer vender, bater metas
de vendas e faturamento.
Temos, cada vez mais, su-gestões
para o consumo.
Se não fizermos nenhum
trabalho agora, vivere-mos
em um momento crí-tico
de endividamento to-tal
e empobrecimento to-tal
da sociedade. E por ou-tro
lado, o enriquecimen-to
do sistema financeiro.
Vejo para os próximos 10
ou 20 anos uma sociedade
mais pobre e enfraqueci-da
em relação ao consumo
excessivo e ao pagamento
de juros”, argumenta o di-retor.
De acordo com Bessas,
a Lagoacred está disposta
a investir tempo e recur-sos
para promover mu-dança
no hábito de consu-mo
da sociedade. “O ideal
é que esse projeto alcance
toda a comunidade”.
Comerciantes de Japaraíba querem
diminuir a inadimplência
llNo dia 21 de agosto a
Lagoacred realizou na
cidade de Japaraíba o
evento “Café com Negó-cios”,
com o objetivo de
apresentar alternativas
para diminuir a inadim-plência
do comércio e
melhorar a lucrativida-de
das empresas.
A realização do even-to
foi uma solicitação
dos comerciantes lo-cais,
que têm enfrentado
altos índices de inadim-plência
no município.
Participaram do encon-tro
vinte e cinco comer-ciantes,
o prefeito Ro-berto
Emílio Lopes, di-retores,
gerentes e fun-cionários
da Lagoacred.
Como ferramenta de
incentivo às vendas e
diminuição da inadim-plência,
foi apresentado
o cartão Card Gerais, que
é uma alternativa onde
o recebimento das ven-das
é garantido pela co-operativa,
sem risco de
prejuízos aos empresá-rios.
7. ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 7
Feira de verduras e artesanato
complementa renda familiar
llEm dois anos e meio de
a pessoa cometeu deter-minado
atividade, a feira de produ-tores
delito e tem que
prestar algum serviço, na
feirinha ela ajuda na mon-tagem
das barracas, ajuda
os próprios comerciantes
ou qualquer outra ativida-de
necessária”.
Produtos enlatados
não podem ser vendidos
na feira.
LAGOA DA PRATA
A feira de verduras de
Lagoa da Prata iniciou su-as
atividades na década
de 1980 e atualmente é
realizada nas segundas,
quartas e sextas-feiras no
estacionamento da rodo-viária.
“Até pouco tempo
atrás ficávamos no meio
da rua, foi aí que o prefeito
atual sugeriu que viésse-mos
para cá para que pos-teriormente
nos fosse ce-dido
um complexo”, expli-ca
o comerciante Nilo An-tônio.
De acordo com os fei-rantes,
as vendas dimi-nuíram
após as mudan-
rurais de Santo An-tônio
do Monte se tornou
um dos principais pontos
de comércio de artesana-to,
comidas caseiras e pro-dutos
do campo. Realiza-da
nas manhãs de sábado
por 25 feirantes, na aveni-da
Tancredo Neves, a “fei-rinha”
é uma fonte de ren-da
complementar para di-versas
famílias. “Eu con-sigo
tirar uma boa renda,
mas não é a principal. Os
produtos que vendo são
produzidos por mim mes-ma
e além de ser uma te-rapia
pra mim, meu arte-sanato
complementa mi-nha
renda e com isso con-sigo
realizar outras coi-sas”,
afirma a comercian-te
dona Vitória.
O presidente da fei-ra,
Luis Antônio Palha-res,
acrescenta que du-rante
a semana todos os
comerciantes têm ou-tros
afazeres no campo
ou em outras atividades.
“A feirinha acabou se tor-nando
um ponto turís-tico
nos sábados de ma-nhã
em Samonte. Sem-pre
temos gente de fora
que passa por aqui e rea-liza
suas compras. A fei-rinha
abrange produtores
da nossa região, de cida-des
como Pedra do Indaiá,
Japaraíba e Lagoa da Pra-ta”,
destacou.
Palhares acrescenta
que os pequenos produ-tores
recebem o apoio da
prefeitura e da Associação
dos Produtores Rurais Fa-miliares
de Santo Antô-nio
do Monte (Asprosam).
“Através de associação
recebemos verbas do go-verno
estadual e federal.
A Asprosam existe há seis
anos e muito nos tem aju-dado”,
frisou.
A feirinha tem outra
função social, além do co-mércio.
No local traba-lham
pessoas que pres-tam
serviços sociais por
meio de condenações na
justiça. “Por exemplo, se
PALHARES: “A ASPROSAM TEM NOS AJUDADO MUITO”
ças devido à presença de
mendigos e resíduos que
eles deixam no local. “An-tigamente
tirávamos uma
média de R$ 500 por final
de feira e hoje tiramos por
volta de R$ 200. Nossas
vendas caíram. Há 15 anos
eu trabalho na feira. Sou o
mais antigo. Mas existem
cerca de dez famílias que
dependem desta renda. Só
na minha casa essa renda
alimenta quatro pessoas”,
avalia Nilo.
O secretário munici-pal
de Desenvolvimento
Econômico, Ricardo Cos-ta,
informou, por telefone,
que a prefeitura tem feito
o possível para manter o
local higienizado até que
seja instalado o comple-xo
que abrigará os feiran-tes.
“Com frequência o ca-minhão-
pipa lava o local e
sempre procuramos man-tê-
lo limpo”.
Costa acrescenta que
a construção do comple-xo
para os feirantes está
incluída no orçamento do
município de 2015.
O FEIRANTE NILO ANTÔNIO, DE LAGOA DA PRATA, AFIRMA QUE AS VENDAS DIMINUIRAM
LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE
8. 8 EIMO ABEIMNTE www.jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA
Iniciadas as obras de recuperação
do Rio São Francisco
llDepois de variadas dis-cussões
ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
sobre qual seria a
intervenção a ser feita no
rio São Francisco para re-parar
o dano ambiental
causado pela antiga Com-panhia
Industrial e Agríco-la
do Centro-Oeste de Mi-nas
(CIAOM), que desviou
de 7,5 quilômetros do leito
original do rio, a Arcos Ver-de
Consultoria Ambiental
e a EPOMTA (contratante
da obra) vieram à publico
explicar o que será realiza-do
no local.
A reunião aconteceu
no dia 4 de agosto e con-tou
com a presença do se-cretário
de Meio Ambien-te,
Lessandro Gabriel, am-bientalistas
e populares.
A Agência Nacional de
Águas (ANA) determinou
que, ao invés de voltar o rio
para o leito normal – medi-da
defendida por ambien-talistas,
deverá ser fei-ta
a recuperação de talu-des
(barrancos) e das mar-gens
do canal desviado do
rio São Francisco.
De acordo com o advo-gado
e representante da
empresa EPOMTA, Dr. Eu-gênio
Mendes, a ideia ini-cial
era de voltar o rio para
o leito normal, mas a Agên-cia
Nacional de Águas não
permitiu sobre o argumen-to
de que iria causar outro
dano ambiental. “A ANA é
um órgão muito compe-tente.
Eles diagnostica-ram
que causaria o asso-reamento
na barragem de
Três Marias. E ao mesmo
tempo ela exigiu que fosse
apresentado um projeto de
recuperação das margens
do rio São Francisco. Sen-do
assim, montamos um
processo, que foi aprova-do.
E hoje temos que cum-prir
o que foi determinado
por este órgão”, destacou.
O advogado acrescen-ta
que, ao desviar o leito do
rio, a empresa atendia os
padrões da época. “Não se
imaginava que hoje tería-mos
algumas leis diferen-tes.
O que foi feito na épo-ca
estava sobre o aparato
da lei”, afirmou.
O engenheiro agrôno-mo
e de segurança do tra-balho
da empresa Arcos
Verde, Pedro Alarcon, afir-ma
que a obra será total-mente
voltada para a re-cuperação
do local. “Fare-mos
o abrandamento to-pográfico,
implantação de
biomanta, revegetação em
taludes e em áreas planas,
diminuição da área de es-trangulamento
do trecho
do canal de vazão. O obje-tivo
é o impedimento do
avanço de erosão e estabi-lização
das margens do ca-nal
de desvio. Para que tal
fato ocorra, utilizaremos
técnicas de bioengenha-ria
de solos”, afirmou.
Segundo o empresário
e proprietário da empresa
Arcos Verde, Fernando An-tônio
Sasdelli Gonçalves,
a obra deverá ficar pron-ta
em até seis meses, caso
não aconteçam imprevis-tos.
“Sabemos que muitas
associações ficaram pre-ocupadas
com o que acon-teceria
no local, mas aci-ma
de tudo queremos sa-lientar
que apesar de não
voltarmos o rio para o lei-to
normal, o que já foi cons-tatado
que se acontecesse
geraria danos maiores ao
meio ambiente, faremos
de tudo para que o rio, as
margens do rio e a popula-ção
ganhem com a recupe-ração
do entorno do local”,
afirmou.
Para o secretário de
Meio Ambiente, Lessan-dro
Gabriel, “voltar o rio pa-ra
o leito normal não seria
a melhor alternativa”.
Secretaria
de Meio
Ambiente
resolve
problema do
cemitério
llDepois de mobilização
dos moradores, a prefeitura
decidiu que não irá transfe-rir
o portão utilizado para a
retirada de resíduos do ce-mitério
para a rua Manoel
Pena. De acordo com o se-cretário
de Meio Ambien-te,
a remoção de entulhos
e lixos está sendo feita pro-visoriamente
sobre o mu-ro
na esquina da rua Ciri-lo
Maciel com Acácio Men-des.
O antigo portão foi fe-chado,
mas mesmo assim
a população continua jo-gando
lixo no local, con-forme
foto postada na in-ternet
pelo morador Cas-siano
Bernardes Miranda.
“Se é para reclamar,
nós reclamamos. Quando
é para agradecer, agrade-cemos.
Hoje venho agrade-cer
a administração muni-cipal
por resolver a gestão
do portão do cemitério pa-cificamente,
na pessoa do
secretario do Meio Am-biente,
Lessandro Gabriel
e do prefeito. Agora, apro-veitando,
irei mostrar que
mesmo com o portão fe-chado,
tem entulho jogado.
Quem jogou? Do cemitério
não é. Se os próprios mo-radores
não ajudarem, não
adianta fazer nada. Sou a
favor de multar a todos que
jogarem entulho nas ruas.
Não só aqui, mas sim em
toda cidade, pois o brasilei-ro
só aprende quando dói o
bolso”, desabafou em uma
rede social.
Não se
imaginava que hoje
teríamos algumas
leis diferentes.
O que foi feito na
época estava sobre
o aparato da lei.
pedro alarcon, engenheiro agrônomo, explica como serão
as intervenções no rio.
ciaom desviou 7,5 km do leito do rio são francisco
9. ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 9
SAAE não descarta
racionamento de água
Nesta semana, pelo menos três poços artesianos
secaram em Lagoa da Prata
EM SAMONTE, PARA REFORÇAR O ABASTECIMENTO DE ÁGUA A
COPASA ESTÁ PERFURANDO POÇOS ARTESIANOS
ll Um em cada cinco mu-nicípios
brasileiros já pediu
ajuda federal devido à se-ca
ou estiagem neste ano.
No total, 1.183 cidades atin-gidas
pela seca decretaram
situação de emergência ou
estado de calamidade públi-ca.
Em Lagoa da Prata e San-to
Antônio do Monte as em-presas
de abastecimento de
água estão adotando medi-das
preventivas para garan-tir
o atendimento à popula-ção.
Mas o diretor do Serviço
Autônomo de Água e Esgo-to
de LP, Astácio Corrêa Ne-to,
não descarta o raciona-mento
caso a falta de chuva
e desperdício de água con-tinuem.
“A quantidade cap-tada
pelo SAAE hoje é sufi-ciente
para abastecer a po-pulação.
Não temos ain-da
necessidade de racionar
água. Trata-se de um bem
natural e, portanto, é difí-cil
fazer previsão exata do
tempo que esses poços se-rão
suficientes, se pode-mos
ou não ficar sem água.
Existem estudos feitos pe-lo
SAAE do potencial aquí-fero,
e, segundo esses es-tudos,
estamos em uma re-gião
bastante favorável, mas
não existem garantias, nem
certezas absolutas. Os estu-dos
têm muitas variáveis e
tudo pode acontecer”, afir-ma
Neto.
Nesta semana, três pro-priedades
rurais em Lagoa
da Prata ficaram sem água
devido à seca total de seus
poços artesianos. Em uma
delas está localizada uma
empresa de laticínios. As
outras duas estão locali-zadas
na Comunidade dos
Mirandas. A Secretaria de
Meio Ambiente precisou le-var
água em caminhões-pi-pas,
de acordo com o secre-tário
Lessandro Gabriel.
DESPERDÍCIO
O SAAE perfurou mais três
poços artesianos e já fez a
previsão orçamentária pa-ra
construir no próximo
ano mais um reservatório
com capacidade de um mi-lhão
de litros. “Também es-tamos
trabalhando no com-bate
ao desperdício existen-te
nas redes de distribuição
de água. Precisamos usar a
água com responsabilidade,
sem desperdício. Só assim
podemos evitar a falta desse
bem tão precioso”, afirmou.
Neto ressalta que mes-mo
com a realização de
campanhas educativas, a
população insiste em gastar
água sem moderação. “Per-cebemos
que várias pesso-as
ainda usam a água para
varrer calçadas e lavar ru-as.
E quando são abordadas
e orientadas quanto ao uso
inadequado da água trata-da,
elas reagem dizendo que
estão pagando, portanto, po-dem
gastar. Isso não é ver-dade.
Pagamos pelo servi-ço
e não pela água. A água
é um bem público de valor
incalculável. Todos devem
ter acesso a ela. Quando des-perdiçamos,
nós tiramos o
direito de outros que pode-riam
usá-la”, frisou.
O município de Santo
Antônio do Monte também
vem enfrentando sérios pro-blemas
pela falta de chuva
e o uso abusivo da água. De
acordo com a assessoria
de comunicação da COPA-SA,
para reforçar o abasteci-mento
de água da cidade, o
órgão está perfurando poços
profundos que, caso seja ne-cessário,
entrarão em opera-ção.
RIO SÃO FRANCISCO
Se por um lado muitas pes-soas
gastam água excessi-vamente
em tarefas domés-ticas,
por outro, a Biosev, in-dústria
que produz álcool e
açúcar, retira milhões de li-tros
de água diariamente do
Rio São Francisco para ir-rigar
os seus canaviais. A
empresa possui uma outor-ga
(licença) fornecida pela
Agência Nacional de Águas
(ANA).
“O triste é saber que a agên-cia
concede essas autoriza-ções
sem verificar o que re-almente
está acontecendo,
se o rio tem condições de
prover essa água. A empre-sa
não paga nenhum cen-tavo
para a retirada dessa
água, ou seja, o município fi-ca
com todo o ônus dos pro-blemas
ambientais e o Esta-do
e União ficam com todo o
bônus”, afirmou o vice-pre-sidente
da Associação Am-bientalista
dos Pescadores
Amadores (AAPA), de Lagoa
da Prata, Saulo de Castro, em
matéria veiculada pelo Jor-nal
Cidade no dia 11 de abril
deste ano.
LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE
EMPRESA RETIRA MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA DO RIO SÃO
FRANCISCO PARA IRRIGAR CANAVIAIS
10. aprenda a diminuir os
gastos do casamento
Os noivos sonham
com o casamento per-feito,
mas mais incrí-vel
do que ter um ca-samento
dos sonhos é
não ter dívidas depois
que a festa acaba. É aí
que muitos casais cos-tumam
se perder e es-se
é o primeiro passo
para começar uma vi-da
a dois com contas
a pagar. Para que isso
não aconteça com vo-cê
é necessário fazer
um planejamento, afi-nal
são tantas opções
que é muito fácil perder
o controle financeiro.
Todos nós sabemos
que, na maioria das ve-zes,
os valores do mer-cado
de casamento são
muito altos, porém é
possível pesquisar com
calma vários fornece-dores.
Dessa forma, é
possível encontrar ex-celentes
serviços e pro-dutos
por um preço que
esteja de acordo com o
seu bolso.
Falar de valores não
é fácil, são muitos ser-viços
e produtos dis-poníveis.
Além disso, o
estilo da festa e o gos-to
dos noivos também
devem ser levados em
consideração. Você sa-be
em média quanto vai
gastar com cada item?
Veja no quadro uma
possível divisão de gas-tos.
o que inclui cada
item do gráfico:
alimentação: buffet,
bebidas, doces e bolo.
decoração: flores, mo-biliário
e buquê da noi-va.
foto e vídeo: registro
do casamento.
espaço: local da reali-zação
da festa.
Som e luz: DJ, pista de
dança, iluminação ce-nográfica
(para contra-tação
de bandas, con-sidere
valores mais al-tos).
noivos: trajes, dia da
noiva, sapatos, joias e
acessórios.
Papelaria: convites,
menus e outros impres-sos.
lembranças: lem-brancinhas
para con-vidados
e padrinhos.
civil e religioso: ta-xas
para o casamento
no cartório e na igreja.
carro e manobristas:
carro da noiva e serviço
de manobrista.
gastos extras: emer-gências
e outros deta-lhes
para a festa.
Se vocês decidi-rem
contratar uma
assessoria e cerimo-nial
para ajudá-los na
organização, lembrem-se
que o valor cobrado
em média é de 10% a
15% sobre o valor total
do evento.
É possível organizar
um casamento em po-uco
tempo, mas todas
nós sabemos que um
planejamento tranquilo
é aquele que os noivos
começam a contratar
os fornecedores cerca
de 1 ano antes. Comece
pelos itens mais con-corridos:
igreja, salão de
festas, buffet, fotógrafo
e decoração (nessa or-dem).
Depois de resol-ver
isso, você tem tem-po
para ver os docinhos,
o bolo, o vestido, os con-vites
e todo o resto.
veja algumas dicas
que podem te ajudar
muito no planeja-mento
do grande dia:
1. É essencial determi-nar
quanto vocês que-rem
gastar. Montem
uma planilha para con-trolar
esses gastos;
2. Guardem em uma
conta bancária um va-lor
fixo por mês;
3. Não se esqueça de
atualizar os dados da
planilha conforme
vocês forem fechan-do
os contratos com os
fornecedores. Assim é
possível manter o con-trole
de quanto sobrou
ou ultrapassou do valor
estipulado. Além disso,
vocês também podem
mover os custos de um
item para o outro con-forme
a necessidade;
4. Caso vocês achem
o valor total estipula-do
muito alto, repen-sem
o orçamento e o
tipo de festa. Sempre
é possível reduzir al-guma
coisa: convidar
menos pessoas, escol-her
um espaço mais
em conta ou então op-tar
por uma decoração
com menos itens.
agora é só começar a
planejar!
fonte:
guiadanoiva.com.br
11. Má notícia! Os noivos quase
nunca aproveitam a cerimônia
de casamento até o fim
Confira dicas para o casal desfrutar ao máximo esse momento especial
Os preparativos do casamento são uma corre-ria
para os noivos. É preciso pensar em todos os
detalhes desse dia tão especial. Depois de tanta
“preocupação” é obrigação dos noivos curtir todos
os momentos do casamento, mas vocês sabem co-mo
aproveitar até o fim?
Nem sempre eles conseguem, não é mesmo?
Às vezes os noivos estão tensos e preocupados, ou
então ficam desanimados e sem energia ou ainda
acabam exagerando na bebida, por exemplo. E cá
entre nós, esse é um dia muito especial para não
ser aproveitado, então veja algumas dicas para
curtir do começo ao fim.
1- Vá dormir cedo na véspera da festa e
tente dormir pelo menos 8 horas;
2- Não deixe para resolver absolutamente na-da
no dia do casamento;
3- Se alimente bem no dia, faça refeições le-ves
e saudáveis;
4- Evite tomar bebidas alcoólicas antes da
festa;
5- Evite praticar esportes ou fazer atividades
que exigem muito esforço físico;
6- Mantenha-se hidratado tomando muita
água e líquidos;
7- Tome um longo e relaxante banho;
8- Pense nos detalhes: se você acha que não
vai aguentar ficar a noite toda com o sapato
que escolheu para o casamento, leve um sa-pato
mais confortável para trocar;
9- Planeje com seu fotógrafo o momento das
fotos: organize para fazer as fotos posadas
no início da festa para ficarem livres para se
divertirem na pista a noite toda.
Fonte:
guiadanoiva.com.br
12. 12 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias.
Para perguntas, críticas e sugestões
mande um e-mail para:
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br
Empreendedorismo e Negócios
Um novo mercado para um novo mundo
Empresas com responsabilidade social vão ser mais lembradas pelos consumidores em um novo mercado que está surgindo.
Pode ser o sinal de que o mundo ficará melhor e mais justo. Entretanto, muitas empresas poderão ser extintas se não
ll São oito horas da noi-te.
A arquiteta Daniela che-ga
em casa após um dia de
trabalho. Logo ao entrar,
depara com o filho de cin-co
anos recebendo os cui-dados
da avó, pois o meni-no
estava queimando em
febre e respirava com difi-culdade.
Daniela imediata-mente
percebe que a crian-ça
precisava com urgên-cia
de atendimento médi-co.
Emocionada, ela abra-ça
o filho com todo amor do
mundo, e depois, sem per-der
tempo, o pega nos bra-ços
para levá-lo ao hospi-tal.
São oito horas da noite.
O desempregado João Pau-lino
vaga pelas ruas de um
bairro de classe alta. Seu
estado emocional está al-terado,
precisando urgen-temente
de dinheiro. Ele
é dependente químico e
seu organismo precisa ser
abastecido.
A arquiteta Daniela
nasceu em uma família
tradicional, bem estabili-zada
economicamente, e
teve muitas oportunidades
na vida, de onde veio se tor-nar
uma profissional com-petente
e bem sucedida.
O desempregado João
Paulino já teve um destino
diferente, sem oportunida-des.
Nasceu em uma famí-lia
extremamente pobre e
desequilibrada. Tem qua-tro
irmãos que seguem pe-la
vida sem rumo e sem
destino. Convive com um
pai alcoólatra e violento,
e com uma mãe de olhar
doce e sofrido, que sobre-vive
um dia após o outro,
sem esperanças. Eles mo-ram
num barraco distante
de tudo, situado na perife-ria
da cidade, onde as ruas
sem calçamento sofrem
com a poeira em épocas
de seca e com a lama em
épocas de chuva. Eles ve-em
a vida passar drama-ticamente,
ignorados pelo
governo e pela sociedade.
João Paulino, ainda garo-to,
obviamente, conheceu
a droga da droga. Depois
disso, tudo só veio a piorar
ainda mais.
Num certo momento
da sua andança, João Pau-lino
dá de cara com um be-lo
carro saindo por um por-tão
de grades rústicas e
oponentes. Imediatamen-te
imaginou estar ali a sua
salvação. Sem hesitar, sa-ca
um revolver da cintura,
se joga na frente do veícu-lo,
alterado, aponta a arma
na direção da motorista.
A motorista é Danie-la,
a arquiteta. Ela estava
ansiosa, na companhia de
sua mãe, para levar o filho
ao médico. A crise de fal-ta
de ar do menino persis-tia.
Mas, tudo naquele mo-mento
parecia se compli-car
ainda mais ao ver aque-le
homem estranho, deses-perado,
lhe fazendo aquela
abordagem. Na confusão e
no nervosismo entre as
partes, um disparo acon-tece
e não se sabe como,
atinge a pobre criança...
Calma! Esta histó-ria,
especificamente, não
aconteceu, embora pudes-se
ter acontecido, pois tal
tipo de incidente vem fa-zendo
parte da rotina da
reformularem suas condutas e propósitos.
sociedade deste país. E
não aconteceu porque lá
no passado alguém mudou
o seu rumo e se encarregou
de escrever outra história
com outro destino. Foi há
dez anos, quando uma pe-quena
empresa em ativi-dade,
percebeu que pode-ria
fazer algo para contri-buir
com a inclusão so-cial
de pessoas carentes,
sem oportunidades. En-tão,
neste momento, co-meçou
a apoiar uma enti-dade
não governamental
que desenvolvia pequenos
programas sociais (espor-te,
música, artes plásticas
e artesanato) para dar sen-tido
à vida de muitas crian-ças
e adolescentes que vi-viam
na extrema pobreza
à margem da sociedade,
sem ter a menor ideia do
que seria um ato de amor
e respeito.
E foi um voluntário
dessa entidade que co-nheceu
João Paulino, um
menino que parecia não
ter futuro, e o levou para
participar de um progra-ma
social. Na entidade ele
descobriu um mundo novo
que jamais imaginou exis-
tir. As pessoas eram amá-veis
e se respeitavam. Es-te
lugar, então, se tornou o
seu céu. Pouco tempo de-pois
com a ajuda da enti-dade
ele entrou na escola.
Seu dia ficou preenchido
com as atividades da ONG
e com as aulas escolares.
O tempo passou e com
uma inteligência brilhan-te
e com uma forte discipli-na
nos estudos, começou
a cursar medicina depois
de passar no vestibular de
uma universidade federal
da capital. Portanto, João
Paulino foi mais um, de
muitos jovens resgatados
do submundo pela entida-de
e que teve a vida trans-formada
para o bem.
Daniela, cuidadosa-mente,
conduz seu carro
ao sair pelo portão. A bor-do,
no banco de trás, estão
sua mãe e seu filho. O me-nino
treme de frio e conti-nua
respirando com difi-culdade.
A rua está tran-quila.
Crianças brincam
de futebol e andam de bi-cicletas.
Apressada, ela
acelera o veiculo rumo ao
hospital. Ao chegar, o me-nino
foi atendido imedia-tamente
por Dr. João Pau-lino,
que estava de plan-tão.
Atentamente, Dr. João
Paulino fez os primeiros
socorros e a respiração da
criança retomou a norma-lidade.
O médico foi obje-tivo
e eficiente, pois, com
alguns minutos a mais, a
falta de ar do menino viria
lhe causar graves danos à
sua saúde. Atencioso aos
sintomas, Dr. João Pauli-no,
manda fazer urgente-mente
os exames clínicos,
que momentos depois vie-ram
demonstrar pelos re-sultados
que era bronquite
alérgica. Uma hora depois,
medicado e passando bem,
o menino recebe alta para
voltar para casa. Daniela se
sente aliviada e muito feliz
pela rápida recuperação do
filho. Cumprimenta o mé-dico,
que lhe correspon-de
com um sorriso cheio
de encanto e paz. Ela en-tão
pensa: “Como existem
pessoas boas nesse mun-do”!
Refletindo sobre as his-tórias
dos dois destinos,
conclui-se que o homem
que poderia ser um de-pendente
químico, capaz
de matar para ter a droga
– graças a um programa
social financiado por uma
pequena empresa e reali-zado
por uma entidade fi-lantrópica
– é um profis-sional
respeitado, que vi-ve
para salvar vidas.
Entretanto, esta sim-ples
história vem demons-trar,
que quando queremos,
podemos mudar o destino
de alguém sem oportuni-dades.
E o papel de incluir
pessoas carentes à socie-dade
passa a ser de todos,
pois o governo não conse-gue
cumprir sozinho com
o seu dever. A humanida-de
se desenvolve e os pro-blemas
sociais se multipli-cam.
Diante disso, recente-mente,
as empresas come-çaram
a desempenhar um
papel que a princípio não
fazia parte de suas ativida-des:
desenvolver e apoiar
programas de inclusão
social. Para as comunida-des,
isso vem ser uma óti-ma
notícia, pois a iniciati-va
privada prima de ges-tões
eficazes, e seus atos
não costumam ficar em
promessas, e sim, em rea-lizações.
A rotina de uma empre-sa
está sujeita a muitos im-postos
e a muita burocra-cia,
além de submeter dia-riamente
à severa com-petitividade
do mercado.
Mas ainda assim, pensar
e praticar à inclusão so-cial,
além de fazer o bem
às pessoas que são aten-didas,
faz bem, principal-mente,
à própria empresa.
Os consumidores estão a
cada dia, preferindo con-sumir
os produtos e servi-ços
das empresas que tem
compromisso social, e isto,
se tornará uma forte cul-tura,
como já se tornou em
alguns países do primei-ro
mundo. Portanto, a res-ponsabilidade
social além
de salvar vidas, pode tam-bém,
salvar a sua empre-sa.
Um novo mercado para
um novo mundo está sen-do
construído. Não fique
de fora, faça parte dele.
E o papel de incluir pessoas
carentes à sociedade passa a ser de
todos, pois o governo não consegue
cumprir sozinho com o seu dever.
A humanidade se desenvolve e os
problemas sociais se multiplicam.
Diante disso, recentemente,
as empresas começaram a
desempenhar um papel que a
princípio não fazia parte de suas
atividades: desenvolver e apoiar
programas de inclusão social.
13. ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
facebook.com/jornalcidademg OPINIÃO 13
Causos e Prosas
José Antônio (Rádio Samonte FM)
bandeirantes@isimples.com.br
Alimentos e Culinária
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)
solangecfb@gmail.com
A árvore de dinheiro Caldos Básicos
ll Em meados de 1994 eu tra-balhava
na Fogos São Geral-do
no setor de cores. Eramos
eu, o Divino, o Cícero de Lagoa
da Prata, o Cabeção, o Chala-bangã,
o Pendão, o Zé Paulo
meu irmão e mais uma turmi-nha
que não me lembro mui-to
bem agora. Já no setor da
matriz trabalhava o Guilher-me,
a Janaína e mais uma
trinca de gente que passava
na porta do barracão que eu
trabalhava para ir para o se-tor
deles. Naquela época as fá-bricas
não tinham uniformes,
eram roupas normais mesmo
que a gente deixava na fábri-ca
para não usar cada dia uma
e estragar.
Na porta do barracão que
eu trabalhava também tinha
uma torneira que a gente usa-va
para lavar as mãos. Eu che-gava
cedinho, trocava a roupa
e ia na torneira lavar minha
mão para mastigar as brovi-dades
na merenda . Mas te-ve
um dia que eu “tava” lavan-do
as mãos e quando olhei pa-ra
baixo tava um vento, mais
um vento, e o melhor era que
estava ventando dinheiro.
Era nota de dois, cinco, dez...
foi quando eu andei mais um
pouquinho e os valores fo-ram
subindo, eram notas de
cinquenta...e por aí ia. Fiquei
indignado! Rapaz! A braquiara
tava ficando boa mesmo, ven-tando
dinheiro? Foi quando
olhei para uma árvore e tinha
um tanto de notas grudadas
nela. Os colegas que estavam
trabalhando dentro do barra-cão
não sabiam do aconteci-do,
e eu que não era bobo fui
só colhendo o dinheiro e colo-cando
no bolso. Eu trabalhei o
dia inteiro com esse dinheiro
guardado.
Quando foi a tarde, eu
pensei: dinheiro a gente não
pergunta de quem é. Foi então
que imaginei que aquele di-nheiro
pudesse ser do pesso-al
da matriz, mas fiquei quie-tinho.
Tirei a minha roupa e
fui tomar banho para colocar
uma roupa mais limpinha e
fui embora. Quando cheguei
na portaria da fábrica eu co-mentei
com o pessoal , mas
ninguém manifestou dizen-do
que havia perdido o di-nheiro.
Eu fiquei feliz, pensei
que tinha rachado os toma-tes
e ganhado esse dinheiro,
só que quando eu levei a mão
na camisa limpa que eu vi ra-paz
que o dinheiro era meu
mesmo. Olha só que o que é a
fechadura do pobre! Mas sa-be
o que aconteceu? Quando
eu cheguei cedo fui na tor-neira
antes de trocar a rou-pa
para trabalhar e aquele di-nheiro
caiu do meu bolso e eu
nem observei. Quando eu fui
na torneira da segunda vez o
dinheiro ainda estava lá. En-tão
a moral da história é que
quando o pobre acha dinhei-ro
este é dele mesmo. Se outro
passa lá e acha esse dinhei-ro
eu é que ia ficar no bico do
urubu. Esse dinheiro era pa-ra
pagar um atrasado no ar-mazém
da Tina do Zé Cabral.
Mas eu fiquei feliz por um dia
viu, pois eu tinha encontra-do
uma árvore de dinheiro.
A sensação foi boa demais. O
dia que você encontrar uma
árvore de dinheiro você vai
ver que maravilha que é. Eu
tenho a impressão de que é
a mesma coisa de ganhar na
Mega Sena.
Caldo, o líquido coado que resulta do cozimento de aves, carne ou peixe na água
com legumes e temperos, é a base para muitas sopas, molhos e ensopados. Caldos
preparados em casa têm melhor sabor, são mais aromáticos e menos salgados do que
os caldos em cubos, granulados ou enlatados. Congele-os, assim você sempre terá
caldos prontos para uso.
Modo de Preparo:
Escalde o osso e a carcaça, escorra e lave. Coloque nu-ma
panela com os outros ingredientes e leve para fer-ver:
cozinhe lentamente por 2-3 horase, com uma es-cumadeira,
retire a gordura por várias vezes. Coe o cal-do
e deixe esfriar, depois conserve na geladeira por até
3 dias. Rende cerca de 1,5 litro.
Creme de Galinha e champignons de Paris
Modo de Preparo:
Cozinhe os peitos de frango re-tirando
apenas a pele, no restante
dos ingredientes para o caldo de ga-linha.
Ou seja, substitua as carca-ças
pelo peito de frango. Quando o
peito de frango estiver cozido, coe e
reserve o caldo e corte o frango em
pedaços regulares.
Leve uma panela ao fogo com a
manteiga, o alho socado, acebola e o
tomate; faça um bom refogado, jun-te
os peitos e os champignons cor-tados
em lâminas; torne a refogar.
Misture os quatro copos de cal-do
de galinha com as gemas e fari-nha,
bata no liquidificador, coe em
peneira fina, ponha numa panela e
leve ao fogo.
Com uma colher de pau, mexa
sem parar até obter creme cozido e
de boa consistência. Junte o refoga-do
de galinha e champignons, mis-ture
bem, prove o sal, tempere com
pimenta-do-reino e a salsa. Mistu-re
rapidamente e sirva em seguida.
Acompanhe com arroz branco.
Rendimento: 06 porções
Caldo de Galinha
Ingredientes
• Cerca de 750 g de carcaça de
frango
• 150g de cebola picada grossei-ramente
• 150g de salsão (aipo) picados
• 150g de cenoura picada
• 1 cravo
• 1 buquê garni (ensinado em au-la
posterior)
• 2 dentes de alho picado
• 6 grãos de pimenta-do-reino
1,5 litro de água
Ingredientes:
• 3 ou 4 peitos de galinha ou frango cozidos
• 1 vidro grande de cogumelos
• 4 copos de caldo de galinha
• 2 colheres de sopa de manteiga
• 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
• 6 gemas
• 2 colheres (sopa) bem cheias de farinha de trigo
• 2 colheres de sopa de salsinha picadinha
• 1 xícara de chá de creme de leite
• 1 cebola batidinha
• 1 dente de alho socado
• Sal a gosto
• Pimenta-do-reino ou malagueta a gosto
• 4 tomates picadinhos (sem pele e sem sementes)
e passados pela peneira
14. 14 SACILO www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
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Quem assopra veli-nhas
este mês são
as colaboradoras
do Jornal Cidade
Rhaiane Carvalho,
dia 17 de setembro,
e Iara Duarte, dia 10.
Muitas felicidades
e realizações neste
dia tão especial.
Garis trabalham sem
equipamentos de segurança
Equipamentos de proteção individual são oferecidos pela
prefeitura, mas alguns garis insistem em não usar
ll No dia 1 de setembro,
em reunião na Câmara
Municipal de Lagoa da
Prata, o vereador Edmar
Nunes, presidente do Le-gislativo,
informou aos
colegas que os garis do
município estariam tra-balhando
sem utilizar os
equipamentos de prote-ção
individual (EPI). “Foi
feito uma indicação de
aquisição de materiais de
segurança para os garis,
e, em conversa com o se-cretário
Sérgio Oliveira, e
ele me disse que os equi-pamentos
já foram com-prados,
mas alguns ga-ris
ainda apresentam re-sistência
quanto ao uso”,
afirmou.
De acordo com o Téc-nico
de Segurança do
Trabalho da Prefeitura
Municipal de Lagoa da
Prata, Jorge Fonseca, a
secretaria municipal de
Obras, Urbanismo, Trans-porte
e Limpeza Pública
constantemente oferece
os EPI´s, mas alguns fun-cionários
preferem não
utilizá-los.
Uma mulher que tra-balha
na varrição de ru-as
disse à reportagem do
Jornal Cidade que não
usa os equipamentos por
se sentir incomodada.
“Toda vez que vou pegar
o lixo com as mãos, as lu-vas
incomodam, minhas
mãos ficam suadas e aca-ba
escorregando. Quan-do
uso as luvas eu não sei
se fico puxando elas ou
se trabalho. Mas eu uso
o protetor solar e o cha-péu.
Uso a botina às ve-zes
porque também me
incomoda”, destacou.
Questionada sobre
os riscos que ela teria ao
trabalhar sem os equipa-mentos,
a gari disse estar
ciente dos perigos. “Sei
que corro riscos, tenho
essa consciência, mas
muitas vezes se eu usar
não consigo desempe-nhar
meu trabalho com
tanta rapidez”, destacou.
Orquestra Jovem das Gerais
realiza concerto no 1º Mérito
Empresarial de Lagoa da Prata
l l Completando seu 8º
concerto neste mês, os
músicos da ONG Orques-tra
Jovem das Gerais pre-parara
repertório para rea-lizar
uma apresentação na
cidade de Lagoa da Prata.
Sob o comando do maestro
e coordenador do projeto
social, Renato Almeida, os
jovens musicistas inter-pretaram
obras de grandes
nomes da música erudi-ta
e popular, como Mozart,
Maurice Ravel, Villa Lobos
e Ary Barroso.
O concerto aconteceu
no dia 12 de setembro, du-rante
o Prêmio “1º Mérito
Empresarial – As 100 Me-lhores
Empresas de Lagoa
da Prata”, que reuniu um
público estimado em 500
pessoas, formado em sua
maioria por empresários.
Autoridades do legislati-vo,
executivo e judiciário
também prestigiaram o
evento que foi organizado
pela Associação Comer-cial
e Empresarial (ACE-
-LP) e pela Câmara de Di-rigentes
Lojistas (CDL-LP),
ambas da referida cidade.
Há dezessete anos, a
instituição desenvolve ar-te,
cultura e educação na
vida de seus alunos, que
são moradores de regiões
em situação de vulnerabi-lidade
social da região Me-tropolitana
de Belo Hori-zonte.
Vários estudantes da
ONG já realizaram turnês
Internacionais e Nacio-nais.
Ao longo do tempo,
cerca de 230 mil especta-dores
prestigiaram seus
concertos. A instituição
possuiu muitas premia-ções,
como o “Musicistas
sem Fronteiras”, da As-sociação
Internacional
de Voluntariado da Itália,
o 1º Prêmio “Folklore En-semble”
da AICE, de Viena,
e o Título de Honra ao Mé-rito,
da Câmara Municipal
de Contagem.
Atualmente, 300 alu-nos
participam de ofici-nas
de instrumentos de
cordas, sopros e percus-são.
Ao longo dos anos,
1400 estudantes passaram
pelo projeto social, e o re-sultado
do trabalho é per-ceptível.
LAGOA DA PRATA
Na quinta feira(04/09) os integrantes do bloco Os Trozorbas se reu-niram
para marcar a partir daquela data que todo mês haverá uma
reunião na casa ou sítio de cada integrante para relembrar os tem-pos
de carnaval. O primeiro encontro foi no Sitio do Tales Bocão no
condomínio Aldeia do Lago. Houve comes e bebes à vontade.
Dia 08 de novembro de
2014 será festivo para
Tamires Carla, fun-cionária
do Grupo Mi-nasprev
e para Sala-tiel
Cavalheiro, da ci-dade
de Brumadinho-
-MG, ao qual Lagoa da
Prata o receberá como
filho. Desde já para-benizamos
esse casal
pelas bodas, que Deus
esteja sempre no ca-samento
de vocês.
equipamentos de proteção individualestão a disposição
dos funcionários
15. ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
facebook.com/jornalcidademg EDUCAÇÃO 15
Pré-Vestibular da Tutores leva seus
alunos para conhecerem o Curso de
Medicina em Alfenas
A UNIFENAS possui em sua estrutura acadêmica um moderno centro anatômico de referência nacional.
ll No intuito de mostrar
aos seus estudantes um
pouco do cotidiano da vida
acadêmica, o Centro Edu-cacional
Tutores levou, no
dia 28 de agosto, seus alu-nos
dos cursos pré-vestibu-lares
noturnos e Pré Medi-cina
(integral) para conhe-cerem
a estrutura do curso
de Medicina da UNIFENAS.
Na Universidade, os
mesmos ainda puderam
conhecer o Hospital Uni-versitário
Alzira Velano, lo-cal
onde os graduandos da
área de saúde do referido
centro de estudos aplicam
seus conhecimentos.
Os alunos da Tutores
tiveram ainda a oportuni-dade
de entrar em contato
com o coordenador do cur-so
de medicina, Dr. Francis-co
Lello que gentilmente
atendeu e conversou com
os garotos que, além de sa-narem
suas principais dú-vidas,
puderam conhecer
um pouco do curso almeja-do
e de sua estrutura curri-cular.
O momento mais espe-rado
pelos educandos foi a
visita ao Centro Anatômico,
um dos mais modernos do
país, que tem, em seu acer-vo
de pesquisa, vários cor-pos
humanos conservados,
além dos principais órgãos
presente em nossa consti-tuição
anatômica. Segun-do
o Diretor do Centro Edu-cacional
Tutores, Ricardo
Costa, “Uma visita como es-sa,
ajuda os alunos a terem
uma dimensão da realidade
do curso que eles querem; o
que de certa forma irão se
deparar na carreira acadê-mica
e profissional quando
adentrarem no curso supe-rior
de medicina. A Tutores
tem a preocupação de pre-parar
o aluno para o ENEM,
contudo, ela busca também
outras formas de educação
e direcionamentos para
proporcionar ao aluno que
aqui estuda a possibilidade
de melhor escolher seu cur-so
superior e, consequente-mente,
sua carreira profis-sional.
Por isso, contamos,
em nossa equipe, além de
professores especializa-dos,
com uma psicóloga
que dá respaldo e ajuda os
estudantes em suas esco-lhas.
Ao trazê-los para Al-fenas,
é perceptível que es-sa
escolha, para muitos, já
está, de algum modo, mais
amadurecida”.
Hoje o Centro Educacio-nal
Tutores conta com qua-tro
turmas de cursos prepa-ratórios
para o ENEM subdi-vididas
em: Pré Enem anu-al
(em plena atividade des-de
fevereiro com aulas de
segunda a sexta de 19:00h
às 22:00h e nas tardes de
sábado a aulões e simula-dos)
essa modalidade, está
em funcionamento em La-goa
da Prata e Santo Antô-nio
do Monte; o Pré Medici-na,
que funciona de 15:00h
às 22:00h, no qual os alu-nos
têm um preparatório
direcionado para o ENEM e
Vestibulares e o PRÉ ENEM
Reta Final, que iniciou a to-do
vapor em Junho. Como
fruto de nosso trabalho, em
2012 a Tutores alcançou o 1°
Lugar da UFMG em direito e
2013 2° lugar em Bioquímica
na UFSJ e as expectativas
para 2014 são as melhores
possíveis.
16. 16 coTidiano www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • EdiçãO 33
12/09/2014 a 27/09/2014
Departamento de esportes da Rádio
Veredas FM e Grupo DPA promovem
debate sobre o futebol mineiro
O encontro reuniu pro-fissionais
do rádio esporti-vo,
empresários, autorida-des
da cidade e região, o
pentacampeão do mundo
Gilberto Silva, o repórter da
rádio Itatiaia Álvaro Damião,
o jornalista e ex-presidente
da ADEMG Dirceu Pereira. O
evento foi realizado no Bo-ra
Bora Café e foi transmiti-do
ao vivo para três emis-soras
(Rádio Veredas FM, de
Lagoa da Prata, Rádio Posi-tiva,
de São Gotardo, e Rá-dio
Expresso, de Campos Al-tos).
O programa teve o co-mando
e apresentação de
Vilmar Pereira, que contou
também com a participação
da Banda RZ, que deu um
show.
Todas as seis emissoras
do Grupo DPA participaram
do debate e segundo o co-ordenador
de esportes, Vil-mar
Pereira, este formato
de programa (fora do estú-dio)
deverá ser feito mais
vezes. “Estamos colocando
a potência de audiência do
Grupo DPA na nossa área de
cobertura, que hoje chega a
420 cidades, para levar até
os ouvintes a maior paixão
popular que é o futebol. En-tão
nada melhor que reunir
estes grandes profissionais
para discutir este tema tão
FOTOS: NABALADAVIRTUAL.COM.BR
complexo”, disse Vilmar Pe-reira
sobre o programa espe-cial
que foi transmitido dire-tamente
do Bora Bora Café.
eSPaço da comUnidade
o jornal cidade abre este espaço gratuitamente para que as instituições
filantrópicas divulguem os seus eventos em benefício da comunidade.
17. ANO ii • EdiçãO 33
12/09/2014 a 27/09/2014
facebook.com/jornalcidademg
FOTOS: ASSCOM PREF. DE LAGOA DA PRATA
Um bom PÚblico comPareceU na caSa do cHUrraSco na
ÚlTima Terça-feira na aberTUra do feSTival
Secretaria de cultura expõe
painel em homenagem ao
Padre Paulo michla
a exPoSiçÃo aconTece na caSa do “PadrinHo vigÁrio”
henriquerodarte1234@hotmail.com embarcações
l l Assistindo algu-mas
palestras motiva-cionais
do palestrante
Fábio Marques ,falando
sobre inteligência emo-cional,
disse o seguin-te:
‘’Todas as pessoas
bem sucedidas que eu
pesquisei, e algumas eu
conheci pessoalmente,
elas investem em au-toconhecimento
pa-ra
construir uma iden-tidade
forte’’. E eu me
peguei pensando nis-so...
Quantas vezes nós
nem percebemos que
estamos diminuindo a
nossa própria imagem,
nosso sucesso, nosso
trabalho... E assim va-mos
ficando satisfei-tos
com o segundo lu-gar,
em ter o relaciona-mento
terminado, de-missões
em voga na
vida... Até quando? Até
quando seremos reféns
de nossas próprias ca-deias?
Quando conse-guiremos
nos libertar
de uma crença que li-mita,
que atrapalha
que incomoda. Às ve-zes
percebo que na so-ciedade
oriental como
um todo, não trabalha-mos
a nossa Inteligên-cia
Emocional. Mas que
diabos é inteligência
emocional? Trabalhar
a inteligência emocio-nal
significa trabalhar
a gerência das nossas
emoções, ações e rea-ções
mediante situa-ções
de, por exemplo,
stress. Sabe aquela bu-zina
no trânsito que não
para? Aquele rompante
de raiva? São alguns de-talhes
que fazem a dife-rença,
e quando não es-tamos
preparados para
aquela situação, perde-mos
o controle, o em-prego,
o relacionamen-to...
Mas como estar
preparado?
Nossa vida é como
se fosse uma embarca-ção,
e nós somos o pi-loto
dela. O timão es-tá
em nossas mãos e
cabe a nós direcionar,
acelerar, controlar a
embarcação. Se tiver-mos
de ir de um lugar
para o outro, nós, e so-mente
nós, somos res-ponsáveis
pela traje-tória.
Mesmo que apa-reça
uma inclemência
climática, cabe a nós a
responsabilidade (ca-pacidade
para respon-der
a uma ação) de to-mar
a decisão (sempre
tomamos a melhor de-cisão
que podemos na-quele
momento) e pros-seguir
viagem. Como
podemos pilotar nossa
própria embarcação,
se formos marinheiros
de primeira viagem ao
cruzar uma intempé-rie?
Como construir
uma embarcação que
não seja tão suscetível?
Muitas das vezes ao
executar a viagem, que
pode vir a ser o grande
sonho da sua vida, po-demos
fracassar. E as-sim
vamos pelo método
da tentativa e erro, de-morando
uma vida to-da
construindo a em-barcação
perfeita. Mas
eu não acredito nisso.
Acredito que podemos
nos preparar para pro-duzir
a nossa melhor
embarcação, e só con-seguiremos
produzi-la
se estivermos no nos-so
estado de excelên-cia,
senhores de nossos
pensamentos e não es-cravos
de nossas atitu-des.
atitu-
Henrique rodarte*
ll O Trabalho da Inte-ligência
Emocional po-de
ser feito de várias for-mas.
Existem treina-mentos
de imersão, que
mento de descobrir co-mo
construir a sua pró-pria
embarcação com
suas próprias mãos, se
permita.
duram entre 1 e 8 dias.
Sendo estribados na PNL
e amparados por profis-sionais
altamente quali-ficados,
o Instituto Você
no qual eu trabalho a mi-nha
excelência e cons-truo
a minha embarcação,
é uma grande oportunida-de.
Talvez seja o seu mo-
*Henrique Rodarte é Gestor de RH, Coaching Pleno, Master Practitioner em PNL, Graduando em Direito pela PUC Minas.
cUlTUra 17
festival de gastronomia é S. a. do monTe
realizado em lagoa da Prata
ll A Secretaria Municipal
de Cultura de Lagoa da Pra-ta
está realizando o 1º Festi-val
de Gastronomia do mu-nicípio.
O evento come-çou
na última terça-feira e
vai até o dia 27 de setem-bro.
A programação conta
com oficinas, teatros, mú-sica,
artesanato e literatura
agregada ao tempero, aro-mas
e sabores dos pratos tí-picos
da cidade.
De acordo com o secre-tário
de Cultura, Fabrício
Gontijo, o município tem
um vasto grupo de artistas
que serão peças fundamen-tais
para compor o evento.
“aqui em Lagoa da Prata te-mos
muitos músicos, arte-sãos,
escritores, assim te-mos
a certeza de que eles
só contribuirão para que o
festival seja um sucesso”,
afirmou.
Gontijo ainda enfati-zou
os pratos típicos de
Lagoa da Prata. “a gastro-nomia
mineira é uma das
manifestações culturais
mais expressivas do esta-do.
Bastante reconhecida
no Brasil, a culinária típi-ca
encanta e expressa, por
meio das cores, dos sabo-res,
e dos aromas, cada re-gião
de Minas Gerais. E lo-gicamente,
Lagoa da Pra-ta
não é diferente. Os bares
de nossa cidade oferecem,
além do bom atendimento,
saborosos pratos, ou os fa-mosos
“tira-gostos” e com
uma diversidade memo-rável
e reconhecidos pelos
clientes e turistas. E é com
o objetivo de mostrar e ex-pandir
ainda mais o reco-nhecimento
da gastrono-mia
que em 2014 aconte-ce
o i Festival de Cultura e
Gastronomia de Lagoa da
Prata”, destacou.
Estão confirmadas a
participação de cinco ba-res
e dezenas de artistas.
As apresentações também
acontecerão em praças, ru-as
e Teatro Fausto Rezende.
Confira em nosso site a
programação completa do
evento : www.jornalcidade-mg.
com.br
ll A Secretaria de Cultura
de Santo Antônio do Mon-te
está realizando uma ex-posição
em homenagem ao
Padre Paulo Michla. A ex-posição
acontece na “Ca-sa
do Padrinho Vigário”, e
tem por objetivo mostrar
as ações realizadas pelo
sacerdote. Entre elas estão
os seus trabalhos dedica-dos
à Santa Casa de Mise-ricórdia
do município e ao
Colégio Estadual Dr. Álva-ro
Brandão.
O acervo foi montado
ao lado do “quarto do Padri-nho
Vigário”, após 34 anos
da morte do Padre Paulo.
De acordo com o Secretá-rio
de Cultura, Carlos Lú-cio
Gontijo, vários fatores
foram levados em conta ao
montar o painel de home-nagem.
“Aproveitamos os
livros que foram deixados
pelo médico Dr. Otaviano
Rodrigues dos Santos, po-pularmente
conhecido co-mo
Dr. Otaviano, para insta-lar
no corredor (que leva aos
dois quartos) uma estante
com os seus livros, acompa-nhados
de devida referên-cia
(e reverência) ao gran-de
médico, que por muitos
anos atendeu seus pacien-tes
na Casa do Padrinho Vi-gário,
representando à épo-ca
uma valiosa ajuda, prin-cipalmente
aos cidadãos
mais pobres”, destacou.
A data para a inaugu-ração
do acervo do Padre
Paulo e do “memorial” do
médico Dr. Otaviano deve-
rá acontecer nos próximos
dias. “Queremos fazer a
inauguração em setembro,
mas ainda estamos pen-sando
na data, pois esta-mos
na dependência do Pa-dre
Adelzire, uma vez que
desejamos compor a ceri-mônia
com a celebração de
uma missa. Num primeiro
momento, temos em men-te
a data de 17 de setembro”,
afirma Carlos Lúcio.
18. 18 PACILLO www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
Homem é acusado de matar
cadela com pancadas em
Lagoa da Prata
ll No dia 4 de setembro
a Polícia Militar foi so-licitada
para compare-cer
em uma rua do bairro
São José, onde testemu-nhas
informaram que um
homem de 55 anos havia
espancado uma cadeli-nha
até a morte. De acor-do
com Rosângela Ber-nardes
Delgado, voluntá-ria
da Associação de Pro-teção
aos Cães de Rua, o
suspeito José Silvério de
Castro (55) afirmou que
matou o animal sem ne-nhum
arrependimento.
“Fomos até na casa dele e
ele nos disse que matou e
mataria outra vez, só que
da próxima ele mataria
com um tiro”, destacou.
Segundo informa-ções
da Polícia Militar, o
homem matou a cachor-rinha
com pancadas, ba-tendo
o corpo do animal
contra a calçada e pos-teriormente
a jogou no
meio da rua.
Durante a ocorrência
o autor alegou que a ca-delinha
havia entrado em
seu quintal e arrancado
algumas couves que es-tavam
plantadas no local.
De acordo com o dele-gado
Leonardo Dias Bor-ges,
o autor foi preso em
flagrante, mas ele deve-rá
aguardar o processo
em liberdade. “Foi aberto
um inquérito para fazer-mos
todas as apurações,
principalmente porque o
suspeito confirmou a au-toria
do crime. Fizemos
o boletim de ocorrência,
ouvimos o autor e enca-minharemos
o processo
para o Promotor de Jus-tiça,
para então aplicar a
pena”, afirmou.
Para a presidente da
Associação de Proteção
aos Animais de Rua, Isa-bela
Lacerda, violência
contra animais tem sido
registrada com frequên-cia.
“A pessoa para ter es-ta
atitude com um ser in-defeso
só pode ter um de-sequilíbrio
psicológico.
Nos disseram que a ca-delinha
estava dormin-do.
Ele a pegou pelas pa-tas
traseiras e começou a
bater o corpo dela contra
a calçada. É inadmissí-vel
que esse senhor con-tinue
atentando contra a
vida dos animais”, frisou.
De acordo com Isabe-la,
integrantes da associa-ção
seriam recebidas on-tem
à tarde pelo promotor
de justiça.
MORADORES
AMEDRONTADOS
A reportagem do Jor-nal
Cidade conversou
com três moradoras da
rua Pedro II que disseram
estarem assustadas com
o comportamento de Jo-sé
Silvério. Elas disseram
que ele faz uso de bebida
alcoólica com frequência
e tem comportamento
agressivo. Na sexta-feira,
após ser ouvido pela polí-cia,
o acusado teria agre-dido
verbalmente uma
mulher de 72 anos, que re-vidou
a agressão com um
cabo de vassouras.
O Jornal Cidade ten-tou
falar com o suspeito
na última segunda-feira.
Uma vizinha que mora na
casa da frente à residên-cia
do suspeito, disse que
ele não estava conversan-do
com ninguém desde a
sexta-feira 5.
No site do Jornal Ci-dade
você pode ver um
vídeo feito pela Associa-ção
de Proteção aos Ani-mais
de Rua, no momen-to
em que integrantes da
entidade foram à casa do
suspeito pedir explica-ções
com relação à mor-te
da cadela.
FOTO: DIVULGAÇÃO POLÍCIA MILITAR
De acordo com o delegado, josé silvério confirmou que
matou a cadela
19. ANO ii • Edição 33
12/09/2014 a 27/09/2014
facebook.com/jornalcidademg ESPORTE 19
LAGOA DA PRATA S. A. DO MONTE
Núbia conquista campeonato brasileiro e
se classifica para torneio sul-americano Jogador se destaca na 7ª Copa
de Futebol Master
Por Márcio Teixeira
ll O jogador Itamar Chaves
foi destaque na segunda ro-dada
Copa de Futebol Master,
de Santo Antonio do Monte.
llA atleta lagopratense
Núbia Soares subiu mais
uma vez no pódio no dia 6
de setembro, em São Pau-lo.
Dessa vez ela se classifi-cou
como campeã brasilei-ra
na modalidade salto em
distância para o campeona-to
sul-americano de atletis-mo,
que acontecerá de 3 a 5
de outubro em Montevidéu,
no Uruguai. Ao todo partici-param
do evento 300 atletas.
Núbia competiu com dez ad-versárias.
Depois de várias con-quistas
em competições
nacionais e internacionais,
a lagopratense foi contrata-da
por uma equipe paulista
especializada em atletismo.
“Obrigada a todos que estão
me ajudando a melhorar
em vários sentidos. Princi-palmente
ao departamento
médico da BM&F Bovespa.
Sem vocês nada disto seria
possível, me salvaram nos
últimos meses. E a pessoa
que sabe o quanto posso ser
grande, Neilton Moura”, fri-sou.
A atleta ainda destacou
que a cada dia percebe sua
evolução. “Foi ótimo perce-ber
que não há nada como o
tempo. No ano passado eu
não ganhava das meninas
que atualmente eu estou ga-nhando.
Melhorei bastante
e isso aconteceu aos pou-cos”,
destacou.
O atleta marcou cinco
gols na vitória do São Pau-lo,
que venceu o Cruzeiri-nho
por 6 a 2. Itamar tam-bém
se tornou o jogador que
marcou mais gols em uma
partida em todas edições da
Copa Masters. No total o jo-gador
partidas.
ITAMAR CHAVES SE TORNOU O MAIOR ARTILHEIRO EM UMA PARTIDA NA COPA MASTER
RESULTADOS 2ª RODADA
Sexta (05/09), no campo do Flamengo
Flamengo 2 x 2 Flamengo (PI)
Gols: Thiago Marques, Reni e André Luiz (2)
Sábado (06/09), no campo do Flamengo.
Guarani 0 x 1 Bem Amigos
Gol de Anderson (Gaguinho)
São Paulo 6 x 2 Cruzeirinho
Gols: Itamar (5), Batata, Valdemi e
Antônio Márcio
fez sete gols em duas
CLASSIFICAÇÃO
1º - SÃO PAULO - 06 PONTOS
2ª - FLAMENGO (PI) - 04 PONTOS
3º - BEM AMIGOS - 03 PONTOS
4º - CRUZEIRINHO - 03 PONTOS
5º - FLAMENGO - 01 PONTO
6º - NACIONAL - 0 PONTO
7º - GUARANI - 0 PONTO