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estudantes protestam 
contra a criação de 
loteamento em Santo 
antônio do monte 
Página 04 
caderno eSPecial 
noivas, festas e 
casamentos 
Saae não descarta 
racionamento de 
água 
Página 09 
feira de verduras 
e artesanato 
complementa 
renda familiar 
Página 07 
Tutores leva alunos 
a curso de medicina 
em alfenas 
VOCÊ É NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO EVENTO EM 
COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO SICOOB CREDIPRATA! 
PALESTRA MOTIVACIONAL: EMPREENDEDORISMO É ATITUDE 
Palestrante: Willian Caldas 
Dia 23/09/2014, às 19h30, no Espaço Cabana, em Moema 
Inscreva-se em nossa agência. 
Página 18 
Página 10 
Página 15 
Érico matucuma é eleito pela ace/cdl o 
emPreSÁrio 
do ano 
leia entrevista na 
Página 03 
festival de 
gastronomia é 
realizado em 
lagoa da Prata 
Homem é acusado 
de matar cadela com 
pancadas em lP
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
www.jornalcidademg.com.br 
CARTA AO LEITOR 
Juliano Rossi 
contato@jornalcidademg.com.br 
2 OPIINÃO 
Decreto proíbe 
nepotismo em 
entidades que 
recebem recursos 
públicos do município 
l l O prefeito de Lagoa 
da Prata, Paulo César Te-odoro, 
assinou, na sex-ta- 
feira (05/09), um de-creto 
que proíbe o nepo-tismo 
nas entidades que 
recebem subvenção do 
município. As institui-ções 
do terceiro setor se-rão 
submetidas a regras 
mais rígidas. E para rece-berem 
recursos públicos, 
não poderão ter dirigen-tes 
ou empregados que 
sejam parentes de agen-tes 
políticos dos poderes 
Executivo e Legislativo. 
A regra vale também pa-ra 
seus respectivos cônju-ges 
ou companheiros, pa-rentes 
em linha reta (pai, 
mãe, filho, avô, neto, bisa-vô 
e bisneto), colateral (ir-mãos, 
tios, sobrinhos, so-brinhos- 
netos, tios-avós e 
primos) ou por afinidade 
(sogro, sogra, genro, nora 
e cunhados), até o terceiro 
grau. Para receber a sub-venção, 
a entidade deverá 
apresentar uma declara-ção 
informando que aten-de 
os requisitos determi-nados 
no decreto. 
Em Lagoa da Pra-ta, 
treze instituições es-tão 
inscritas no Conse-lho 
Municipal de Assis-tência 
Social. “Precisa-mos 
otimizar e mora-lizar 
o sistema. Quere-mos 
transparência, pois 
no Brasil há uma manei-ra 
muito errônea de se li-dar 
com as subvenções. O 
Ministério Público estará 
de olho para ver se haverá 
o cumprimento desta lei”, 
disse a secretária de As-sistência 
Social, Cali Sil-va, 
em entrevista ao pro-grama 
do jornalista Gra-ziano 
Silva, na rádio Ve-redas 
FM. 
O secretário de Admi-nistração 
e Governo, Ze-zinho 
Ribeiro, disse que 
as novas regras irão con-tribuir 
para a moraliza-ção 
do serviço público. “A 
lei manterá uma boa re-lação 
com a população. A 
lei é objetiva. Se houver o 
parentesco entre poder 
público e entidade, es-ta 
estará fora do benefi-ciamento. 
Sabemos que 
uma lei não acabará com 
todos os problemas, mas 
estamos regularizando as 
coisas aos poucos”. 
O OUTRO LADO 
Uma presidente de en-tidade 
ouvida pelo Jornal 
Cidade disse que a insti-tuição 
que preside não 
será afetada pelo decre-to, 
entretanto, acredita 
que a medida não será 
bem recebida pelo tercei-ro 
setor. “Isso vai prejudi-car 
alguém. A gente nun-ca 
contratou ninguém 
por pedido ou interferên-cia 
de políticos. Estão me-xendo 
numa caixa de ma-rimbondo”. 
O vereador Di-Gianne 
Nunes afirma que a ma-téria 
devia ser votada e 
discutida por meio de um 
projeto de lei. “Esse de-creto 
é fora da realidade. 
Existe uma portaria inter-ministerial, 
de caráter fe-deral, 
que trata do assun-to. 
De acordo com o tex-to, 
entidades que tenham 
dirigentes que sejam pa-rentes 
em até segundo 
grau não podem receber 
recursos públicos. O pre-feito 
colocou até terceiro 
grau”, ironiza Nunes. 
O parlamentar tem 
uma tia que, segundo ele, 
trabalha há dez anos em 
uma entidade. “Daí eu sou 
eleito vereador e ela tem 
que ser mandada embo-ra 
porque a entidade re-cebe 
recursos do muni-cípio? 
Tem uma auxiliar 
de serviços gerais traba-lhando 
em outra entidade 
que é parente do vereador 
Adriano Moreira. E agora 
ela terá que ser mandada 
embora?”, questiona. 
LAGOA DA PRATA
ANO ii • EdiçãO 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
facebook.com/jornalcidademg enTreviSTa 3 
matucuma é eleito o empresário 
do ano pela associação comercial de lP 
ll jornal cidade: o que 
significa ser escolhido como 
o “empresário do ano”? 
Érico: Receber esse prêmio 
me faz lembrar tudo que pas-sei 
desde o início da empre-sa. 
Saí de São Paulo e cheguei 
aqui sem conhecer ninguém. 
Foi muito difícil. Esse prêmio 
me fez refletir bastante sobre 
minha trajetória em Lagoa da 
Prata. Como é importante a 
gente trabalhar com honesti-dade 
e com amor! Esse reco-nhecimento 
profissional tem 
a consequência de um peso 
ainda maior para continuar-mos 
a missão com mais de-dicação. 
jc: Quais são os três prin-cipais 
fatos que marcaram 
a história do grupo minas-prev? 
Érico: O primeiro foi quan-do 
eu consegui a nossa sede 
própria. Foi a primeira gran-de 
conquista a construção 
do prédio da Funerária São 
Francisco. Foi muito difícil. 
Quantas vezes eu tive que 
empurrar o carro... Uma his-tória 
desagradável que me 
marcou muito foi uma vez 
em que, ao abastecer o car-ro, 
ouvi o frentista dizer “lá 
vem o povo da funerária co-locar 
um real”. Então eu dis-se 
para ele: “Coloca três reais”. 
Era o único dinheiro que eu 
tinha no bolso. Esse episó-dio 
me doeu. Tudo isso ser-viu 
como motivação. Eu di-zia 
para mim mesmo: “Vo-cê 
tem que vencer. Você tem 
que fazer alguma coisa”. A 
construção do prédio da fu-nerária 
foi uma vitória mui-to 
grande. O segundo ponto 
marcante foi a inauguração 
da Drogaria Minasprev, que 
era um desejo antigo dos as-sociados. 
A drogaria devolve 
para o associado, em forma 
de descontos, a mensalidade 
que ele paga no Plano Minas-prev. 
Acompanho de perto o 
trabalho da drogaria. Hoje, de 
cada dez unidades de medi-camentos 
vendidos em La-goa 
da Prata, a Drogaria Mi-nasprev 
vende 6 ou 7. O ter-ceiro 
ponto marcante foi a 
inauguração do Laboratório 
Minasprev, que é outra forma 
de retribuir ao associado to-do 
o dinheiro que ele paga por 
meio da mensalidade. 
jc: foi muito difícil no co-meço? 
Érico: A funerária era em um 
cômodo alugado na aveni-da 
Brasil, onde hoje funcio-na 
uma loja de moto. Eu mo-rava 
lá. Dormia no chão em 
um colchão e não tinha ge-ladeira. 
Uma ajudante fazia 
o almoço e deixava a comi-da 
debaixo de uma pia im-provisada 
para eu comer à 
noite. Meu fogão tinha duas 
bocas e era montado em ci-ma 
de blocos de cimento. Te-ve 
um dia que a comida es-tragou. 
Peguei uma infec-ção 
intestinal. Fiquei muito 
mal. Eu estava deitado pen-sando 
no aluguel do cômo-do 
que iria vencer daí a dois 
dias e eu só tinha a metade 
do dinheiro para pagar. De 
repente, a campainha tocou. 
Mesmo passando muito mal, 
atendi. Era a família de uma 
criancinha que tinha faleci-do 
dias atrás. O pai tinha ido 
pagar o funeral. Esse dinhei-ro 
era o restante que eu pre-cisava 
para pagar o aluguel. 
Como esse momento marcou 
muito, hoje não cobramos pe-lo 
serviço funerário de crian-ças 
em toda a rede do Grupo 
Minasprev. 
jc: Quais são os principais 
desafios em administrar 
uma empresa desse tama-nho? 
Érico: Administrar pesso-as. 
É tratar o próximo da ma-neira 
como você gostaria 
de ser tratado, com respeito 
e honestidade. Quando vo-cê 
tem o colaborador como 
um parceiro, um amigo, vo-cê 
tem muito mais do que 
um funcionário, tem alguém 
em quem possa confiar. Sin-to 
que o nosso pessoal cada 
vez mais está vestindo a ca-misa 
da empresa, trabalhan-do 
como se fosse eu. Isso me 
deixa muito satisfeito. 
jc: o senhor morou durante 
três anos no japão. em que 
medida a disciplina japone-sa 
influenciou no sucesso do 
grupo minasprev? 
Érico: Influenciou muito. 
Acompanho tudo de perto. 
A empresa hoje está muito 
grande. A funerária é a mi-nha 
missão que tenho des-de 
os cinco anos de idade. 
Eu já tinha esse sonho na-quela 
época. A funerária, pa-ra 
mim, é muito mais do que 
uma empresa. É uma questão 
de amor mesmo. Faço ques-tão 
de acompanhar de perto 
todo o atendimento, a todas 
as famílias. Acompanho o la-boratório 
da funerária, a pre-paração... 
Essa disciplina de 
estar sempre presente ao la-do 
da família nesses dezoi-to 
anos foi muito importan-te, 
pois sinto o que a família 
está precisando. Sinto a dor 
da família. E minha missão é 
amenizar a dor que a família 
está sentindo no luto, apesar 
de ser uma dor muito grande. 
Isso me faz a cada dia traba-lhar 
com mais amor. 
jc: esse sentimento de ser-vir 
também está presen-te 
nas outras empresas do 
grupo? 
Érico: Sim. Vejo o carinho que 
os colaboradores atendem os 
associados na drogaria e no 
laboratório. Falo sempre pa-ra 
eles (os colaboradores) so-bre 
a nossa missão. 
jc: ao longo desses 18 anos, o 
grupo minasprev passou por 
vários períodos de recessão 
na economia do país, e as su-as 
empresas apresentaram 
crescimento em todos esses 
períodos. o que vocês fazem 
de diferente? 
Érico: Se você tirar o “s” da 
palavra “crise”, ela se torna 
“crie”. Na crise você tem dois 
caminhos: desistir ou criar 
alternativas e aprender a ga-nhar 
dinheiro. Se você aceita 
que a crise entre no seu negó-cio, 
certamente estará fada-do 
ao fracasso. Vejo na crise 
uma oportunidade de usar a 
criatividade e crescer. Acre-dito 
na economia do Brasil. 
Nos últimos cinco anos re-gistramos 
o maior cresci-mento 
de nossas empresas. 
jc: as empresas do grupo 
minasprev sempre investi-ram 
em inovação nos servi-ços, 
gestão de pessoas e pu-blicidade. 
Qual a sua orienta-ção 
para os empresários nes-se 
sentido? 
Érico: O que faço hoje é ter na 
empresa tudo que há em no-vidade. 
Vou explicar. Se apa-rece 
no mercado um equi-pamento 
laboratorial de úl-tima 
geração, super avan-çado, 
a gente compra. Mas 
de que adianta você ter esse 
aparelho se você não divul-ga 
o que esse aparelho pode 
trazer de benefício para as 
pessoas? Então o segredo é: 
tenha sempre os melhores 
equipamentos, as principais 
inovações e divulgar da for-ma 
correta o que a empresa 
tem de melhor a oferecer pa-ra 
os consumidores. 
jc: o grupo minasprev cres-ce 
na medida em que ofere-ce 
mais benefícios à popula-ção. 
onde o senhor pretende 
chegar? 
Érico: A nossa pretensão é 
cuidar da família, da pessoa, 
em todos os momentos. Ho-je, 
cuidamos desde o nasci-mento, 
por meio da droga-ria, 
oferecendo medicamen-Érico 
tos a preços baixos. No labo-ratório 
oferecemos exames a 
preço de custo. Infelizmente, 
quando chega no momento 
da pessoa partir, temos a fu-nerária. 
Nossa missão é es-tar 
presente durante toda a 
vida e oferecer benefícios 
que trazem mais valor à vi-da 
das pessoas. 
jc: as empresas do grupo 
minasprev trouxeram solu-ções 
e alternativas em vá-rios 
seguimentos. e por es-se 
motivo milhares de pes-soas 
aprovam esses servi-ços 
oferecidos, o que o torna 
uma personalidade de influ-ência 
na região. o senhor já 
pensou em entrar para a po-lítica, 
se candidatando a pre-feito, 
por exemplo? 
Érico: Tenho como missão 
servir as pessoas. Nossas 
empresas influenciam di-retamente 
a vida das pes-soas. 
Quando eu inaugu-ro 
uma empresa ou inicio a 
prestação de um novo servi-ço, 
já estou pensando em ou-tros 
benefícios para oferecer 
às pessoas. E por ter uma vi-são 
de longo prazo, às vezes 
fico imaginando alternati-vas 
para melhorar a saúde 
da cidade, ou mesmo a segu-rança, 
que é uma preocupa-ção 
de todos. Sou muito gra-to 
a essa cidade que me aco-lheu. 
E penso sempre em re-tribuir 
a toda essa confiança. 
Sobre entrar para a política, 
confesso que isso não passa 
pela minha cabeça. Mas não 
é um desafio que me intimi-da. 
Meu pensamento hoje é 
administrar o Grupo Minas-prev 
e oferecer mais bene-fícios 
à população. O futuro 
a Deus pertence, né. Temos 
que fazer a nossa parte, que 
Ele faz a Dele. 
jc: de dois anos para cá, 
muitas coisas mudaram na 
empresa, como o clima da or-ganização 
e as metas. a que 
se deve essa mudança? 
Érico: Eu era uma pessoa 
muito tímida. Muitas vezes 
me faltava confiança e so-brava 
insegurança. Eu tinha 
acostumado a viver com a in-segurança 
e isso me deixa-va 
muito mal. Eu tinha me-do 
de dizer não. Preferia di-zer 
“sim”, mesmo sofrendo. 
Em dezembro de 2012 fiz um 
treinamento chamado “Vo-cê” 
que mudou a minha vida. 
Com essa mudança, atra-vés 
da Programação Neuro-linguística, 
a empresa tam-bém 
mudou. Hoje eu trabalho 
muito menos e ganho mais. 
Mais qualidade de vida, mais 
relacionamento com as pes-soas, 
mais tempo para a fa-mília 
e para os amigos, mais 
tempo para fazer as coisas 
que eu gosto. Minha vida 
mudou. Eu vinha carregan-do 
um peso e o deixei para 
trás. Quando você muda, o 
seu mundo muda. 
jc: o espaço está aberto para 
as suas considerações finais 
e agradecimento às pessoas 
que o elegeram como o “em-presário 
do ano”. 
Érico: Agradeço à expressiva 
votação que tivemos. A fune-rária 
teve 97% de aprovação. 
A drogaria foi escolhida por 
60%. Agradeço aos associa-dos 
pela confiança que depo-sitaram 
em nosso trabalho. 
Minha dica é: acredite em 
seu sonho. O Grupo Minas-prev 
foi um sonho de crian-ça. 
Acreditem ou não, tenho 
até hoje a maquete da fune-rária 
e os projetos de expan-são. 
Hoje atuamos em mais 
de 50 cidades. Só eu sei tu-do 
que passei para chegar 
até aqui. Em vários momen-tos 
tive tudo para desistir. Po-rém, 
em nenhuma hora de-sisti. 
Como um pai que nun-ca 
desiste de seu filho. Acre-dite 
em seu sonho.
4 PLOÍTACI www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
S. A. DO MONTE 
Estudantes protestam 
contra a criação de 
loteamento 
ll Alunos da Escola Es-tadual 
Dr. Álvaro Brandão 
participaram da sessão 
Câmara de Santo Antônio 
do Monte, no dia 01/09, 
em que os vereadores re-alizaram 
a segunda vota-ção 
do projeto que auto-rizava 
a implantação do 
loteamento Maria José 
Cardoso de Oliveira (Do-na 
Dedé). Liderados pe-los 
professores Emerson 
e Cristina, os estudan-tes 
protestaram contra 
o empreendimento. “So-mos 
contra o loteamento, 
pois o mesmo representa 
potencial poluição à fon-te 
de água do nosso mu-nicípio. 
A escola Dr. Álva-ro 
Brandão tem no pro-jeto 
político-pedagógi-co 
objetivos como cons-cientizar 
o aluno sobre 
questões importantes, 
dentre as quais a preser-vação 
e o respeito com o 
meio ambiente. O nosso 
córrego Buritis é a única 
fonte de abastecimento 
da cidade e não pode so-frer 
qualquer dano”, argu-menta 
o professor. 
Os parlamentares de-cidiram 
pela rejeição do 
projeto, por unanimida-de. 
“Acredito que a de-cisão 
foi acertada e sen-sata, 
pois representou o 
clamor da sociedade, que, 
preocupada com o pos-sível 
impacto ambiental 
do loteamento, recorreu à 
Câmara para barrar o pro-jeto”, 
disse Emerson. 
Câmara de vereadores de 
Lagoa da Prata é referência 
em transparência na região 
Modelo deveria ser seguido por outros poderes legislativos 
llA informação é um di-reito 
do cidadão garanti-do 
pela lei 12.527, sancio-nada 
pela presidente Dil-ma 
Roussef em 18 de no-vembro 
de 2011. Baseado 
na Lei de Acesso à Infor-mação, 
qualquer cidadão 
pode solicitar aos órgãos 
públicos informações de 
seu interesse particular ou 
coletivo. O agente público 
que se negar a prestar a in-formação 
poderá ser puni-do, 
conforme a lei. 
A Câmara de Lagoa da 
Prata oferece em sua pá-gina 
na internet informa-ções 
que possibilitam ao 
cidadão acompanhar os 
gastos do legislativo, da 
prefeitura e do SAAE. No 
site também estão dispo-nibilizados 
contratos, li-citações, 
leis municipais 
e as atividades realiza-das 
por cada vereador, de 
forma que o eleitor pode 
acompanhar a produção 
legislativa de cada parla-mentar. 
Outras câmaras 
da região também ofere-cem 
parcialmente essas 
informações ao cidadão. 
Outro ponto que dife-rencia 
a Câmara de Lagoa 
da Prata das demais na re-gião 
é a presteza com que 
fornece informações pa-ra 
a imprensa. As solici-tações 
dos veículos de 
comunicação são atendi-das 
rapidamente e os jor-nalistas 
credenciados têm 
acesso a todas as grava-ções 
em áudio das reuni-ões 
e imagens do circuito 
interno de TV, sem buro-cracia. 
As sessões legisla-tivas 
são transmitidas em 
tempo real por uma emis-sora 
de rádio. “As imagens 
e áudios devem ser soli-citadas 
mediante ofício e 
são repassadas priorita-riamente 
à imprensa. Po-rém, 
há exceções, onde o 
departamento jurídico faz 
a análise. Todo documen-to 
é aberto ao público”, ex-plica 
vereador edmar nunes, presidente da câmara 
o presidente Edmar 
Nunes. 
De acordo com o ve-reador, 
a Câmara oferece 
vários canais para se co-municar 
com o cidadão. 
“Usamos o site, o Face-book, 
jornais, rádio e ou-tros 
meios. Queremos é 
que a população seja par-ticipante 
ativa de nosso 
trabalho”, destaca. 
O presidente afirma 
que os vereadores estão 
estudando a adequação 
do horário de transmissão 
das reuniões, que, desde o 
início de agosto estão sen-do 
realizadas às 16 horas 
das segundas-feiras. “Is-so 
tem um motivo. Que-remos 
fazer uma parce-ria 
com as escolas para 
que os alunos comecem 
a ter outra visão do que 
acontece aqui. Pretende-mos 
transmitir a reunião 
às 16 horas e retransmitir 
às 20 horas para que todos 
tenham acesso”.
6 ACEIMNOO www.jornalcidademg.com.br 
Lagoacred reúne professores para discutir 
melhorias no projeto Jovem Cooperativista 
l lO Sicoob Lagoacred 
promoveu no último dia 
6 um encontro com pro-fessores 
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
das escolas mu-nicipais 
e particulares 
com o objetivo de discu-tir 
a melhor forma de in-serir 
a educação financei-ra 
na s escolas. A iniciati-va 
faz parte do “Dia C – Dia 
de Cooperar”, promovido 
pela Organização das Co-operativas 
do Estado de 
Minas Gerais (Ocemg). O 
evento foi realizado no sa-lão 
Divina Gula. 
Durante o encontro, 
o espaço foi aberto para 
que os professores des-sem 
sugestões e sugeris-sem 
estratégias para me-lhorar 
a interação com os 
alunos. Foi discutida tam-bém 
a possibilidade de le-var 
a educação financei-ra 
a outros setores da so-ciedade, 
como igrejas, as-sociações 
e entidades go-vernamentais. 
Participantes do en-contro 
aprovaram a ini-ciativa 
da Lagoacred. “Se 
inserirmos esse projeto 
nas escolas, de forma in-terdisciplinar, 
vai favo-recer 
muito”, disse Cátia 
Margarete Geovani, pro-fessora 
nas escolas Mon-senhor 
Alfredo Dohr e Dr. 
Jacinto Campos. 
A diretora da Esco-la 
Estadual José Teotô-nio 
de Castro, Diva Maril-da 
de Melo, afirmou estar 
empenhada em incenti-var 
o projeto. “É nossa 
responsabilidade formar 
cidadãos que usem o seu 
dinheiro de forma cons-ciente”. 
O diretor do Colégio 
Águia de Prata, Henrique 
Rodarte, também aprovou 
a iniciativa. “É um pon-tapé 
inicial de um gran-de 
projeto. Vamos aderir 
ao Jovem Cooperativis-ta. 
Nossas crianças pre-cisam 
ter uma educação 
financeira, aprender a ser 
empreendedoras”. 
A Lagoacred iniciou no 
final de agosto o segundo 
capítulo do projeto Jovem 
Cooperativista, que le-va 
educação financeira a 
cerca de 12.500 alunos de 
Lagoa da Prata, Santo An-tônio 
do Monte, Japaraíba 
e Pedra do Indaiá. 
Um protocolo de in-tenções 
sobre a educação 
financeira será encami-nhado 
ao Banco Central, 
Sicoob, Cecremge, autori-dades 
e instituições da re-gião. 
CONSUMO 
Para o diretor da Lago-acred, 
Nilson Antonio Bes-sas, 
a ideia do projeto Jo-vem 
Cooperativista sur-giu 
porque, segundo ele, 
as pessoas estão empobre-cendo 
e os bancos ficando 
cada vez mais ricos ao in-centivarem 
o consumo de-senfreado, 
financiado a al-tas 
taxas de juros. “O pro-blema 
é que, quando a pes-soa 
não tem todo o dinhei-ro 
para adquirir determi-nado 
bem, acaba contra-tando 
um financiamento. 
Ela acaba pagando até três 
vezes o valor do bem que 
pretende adquirir”, expli-ca 
Bessas. 
Graduado em admi-nistração 
de empresas, 
o diretor ressalta que as 
crianças e adolescen-tes 
estão adquirindo há-bitos 
de consumo exces-sivos. 
“Tem a questão do 
despreparo do consumis-mo, 
que começa com os 
pais. Os filhos aprendem 
e crescem com o mesmo 
hábito, que é prejudicial 
para as finanças da famí-lia. 
O sistema financeiro 
quer vender, bater metas 
de vendas e faturamento. 
Temos, cada vez mais, su-gestões 
para o consumo. 
Se não fizermos nenhum 
trabalho agora, vivere-mos 
em um momento crí-tico 
de endividamento to-tal 
e empobrecimento to-tal 
da sociedade. E por ou-tro 
lado, o enriquecimen-to 
do sistema financeiro. 
Vejo para os próximos 10 
ou 20 anos uma sociedade 
mais pobre e enfraqueci-da 
em relação ao consumo 
excessivo e ao pagamento 
de juros”, argumenta o di-retor. 
De acordo com Bessas, 
a Lagoacred está disposta 
a investir tempo e recur-sos 
para promover mu-dança 
no hábito de consu-mo 
da sociedade. “O ideal 
é que esse projeto alcance 
toda a comunidade”. 
Comerciantes de Japaraíba querem 
diminuir a inadimplência 
llNo dia 21 de agosto a 
Lagoacred realizou na 
cidade de Japaraíba o 
evento “Café com Negó-cios”, 
com o objetivo de 
apresentar alternativas 
para diminuir a inadim-plência 
do comércio e 
melhorar a lucrativida-de 
das empresas. 
A realização do even-to 
foi uma solicitação 
dos comerciantes lo-cais, 
que têm enfrentado 
altos índices de inadim-plência 
no município. 
Participaram do encon-tro 
vinte e cinco comer-ciantes, 
o prefeito Ro-berto 
Emílio Lopes, di-retores, 
gerentes e fun-cionários 
da Lagoacred. 
Como ferramenta de 
incentivo às vendas e 
diminuição da inadim-plência, 
foi apresentado 
o cartão Card Gerais, que 
é uma alternativa onde 
o recebimento das ven-das 
é garantido pela co-operativa, 
sem risco de 
prejuízos aos empresá-rios.
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 7 
Feira de verduras e artesanato 
complementa renda familiar 
llEm dois anos e meio de 
a pessoa cometeu deter-minado 
atividade, a feira de produ-tores 
delito e tem que 
prestar algum serviço, na 
feirinha ela ajuda na mon-tagem 
das barracas, ajuda 
os próprios comerciantes 
ou qualquer outra ativida-de 
necessária”. 
Produtos enlatados 
não podem ser vendidos 
na feira. 
LAGOA DA PRATA 
A feira de verduras de 
Lagoa da Prata iniciou su-as 
atividades na década 
de 1980 e atualmente é 
realizada nas segundas, 
quartas e sextas-feiras no 
estacionamento da rodo-viária. 
“Até pouco tempo 
atrás ficávamos no meio 
da rua, foi aí que o prefeito 
atual sugeriu que viésse-mos 
para cá para que pos-teriormente 
nos fosse ce-dido 
um complexo”, expli-ca 
o comerciante Nilo An-tônio. 
De acordo com os fei-rantes, 
as vendas dimi-nuíram 
após as mudan- 
rurais de Santo An-tônio 
do Monte se tornou 
um dos principais pontos 
de comércio de artesana-to, 
comidas caseiras e pro-dutos 
do campo. Realiza-da 
nas manhãs de sábado 
por 25 feirantes, na aveni-da 
Tancredo Neves, a “fei-rinha” 
é uma fonte de ren-da 
complementar para di-versas 
famílias. “Eu con-sigo 
tirar uma boa renda, 
mas não é a principal. Os 
produtos que vendo são 
produzidos por mim mes-ma 
e além de ser uma te-rapia 
pra mim, meu arte-sanato 
complementa mi-nha 
renda e com isso con-sigo 
realizar outras coi-sas”, 
afirma a comercian-te 
dona Vitória. 
O presidente da fei-ra, 
Luis Antônio Palha-res, 
acrescenta que du-rante 
a semana todos os 
comerciantes têm ou-tros 
afazeres no campo 
ou em outras atividades. 
“A feirinha acabou se tor-nando 
um ponto turís-tico 
nos sábados de ma-nhã 
em Samonte. Sem-pre 
temos gente de fora 
que passa por aqui e rea-liza 
suas compras. A fei-rinha 
abrange produtores 
da nossa região, de cida-des 
como Pedra do Indaiá, 
Japaraíba e Lagoa da Pra-ta”, 
destacou. 
Palhares acrescenta 
que os pequenos produ-tores 
recebem o apoio da 
prefeitura e da Associação 
dos Produtores Rurais Fa-miliares 
de Santo Antô-nio 
do Monte (Asprosam). 
“Através de associação 
recebemos verbas do go-verno 
estadual e federal. 
A Asprosam existe há seis 
anos e muito nos tem aju-dado”, 
frisou. 
A feirinha tem outra 
função social, além do co-mércio. 
No local traba-lham 
pessoas que pres-tam 
serviços sociais por 
meio de condenações na 
justiça. “Por exemplo, se 
PALHARES: “A ASPROSAM TEM NOS AJUDADO MUITO” 
ças devido à presença de 
mendigos e resíduos que 
eles deixam no local. “An-tigamente 
tirávamos uma 
média de R$ 500 por final 
de feira e hoje tiramos por 
volta de R$ 200. Nossas 
vendas caíram. Há 15 anos 
eu trabalho na feira. Sou o 
mais antigo. Mas existem 
cerca de dez famílias que 
dependem desta renda. Só 
na minha casa essa renda 
alimenta quatro pessoas”, 
avalia Nilo. 
O secretário munici-pal 
de Desenvolvimento 
Econômico, Ricardo Cos-ta, 
informou, por telefone, 
que a prefeitura tem feito 
o possível para manter o 
local higienizado até que 
seja instalado o comple-xo 
que abrigará os feiran-tes. 
“Com frequência o ca-minhão- 
pipa lava o local e 
sempre procuramos man-tê- 
lo limpo”. 
Costa acrescenta que 
a construção do comple-xo 
para os feirantes está 
incluída no orçamento do 
município de 2015. 
O FEIRANTE NILO ANTÔNIO, DE LAGOA DA PRATA, AFIRMA QUE AS VENDAS DIMINUIRAM 
LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE
8 EIMO ABEIMNTE www.jornalcidademg.com.br 
LAGOA DA PRATA 
Iniciadas as obras de recuperação 
do Rio São Francisco 
llDepois de variadas dis-cussões 
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
sobre qual seria a 
intervenção a ser feita no 
rio São Francisco para re-parar 
o dano ambiental 
causado pela antiga Com-panhia 
Industrial e Agríco-la 
do Centro-Oeste de Mi-nas 
(CIAOM), que desviou 
de 7,5 quilômetros do leito 
original do rio, a Arcos Ver-de 
Consultoria Ambiental 
e a EPOMTA (contratante 
da obra) vieram à publico 
explicar o que será realiza-do 
no local. 
A reunião aconteceu 
no dia 4 de agosto e con-tou 
com a presença do se-cretário 
de Meio Ambien-te, 
Lessandro Gabriel, am-bientalistas 
e populares. 
A Agência Nacional de 
Águas (ANA) determinou 
que, ao invés de voltar o rio 
para o leito normal – medi-da 
defendida por ambien-talistas, 
deverá ser fei-ta 
a recuperação de talu-des 
(barrancos) e das mar-gens 
do canal desviado do 
rio São Francisco. 
De acordo com o advo-gado 
e representante da 
empresa EPOMTA, Dr. Eu-gênio 
Mendes, a ideia ini-cial 
era de voltar o rio para 
o leito normal, mas a Agên-cia 
Nacional de Águas não 
permitiu sobre o argumen-to 
de que iria causar outro 
dano ambiental. “A ANA é 
um órgão muito compe-tente. 
Eles diagnostica-ram 
que causaria o asso-reamento 
na barragem de 
Três Marias. E ao mesmo 
tempo ela exigiu que fosse 
apresentado um projeto de 
recuperação das margens 
do rio São Francisco. Sen-do 
assim, montamos um 
processo, que foi aprova-do. 
E hoje temos que cum-prir 
o que foi determinado 
por este órgão”, destacou. 
O advogado acrescen-ta 
que, ao desviar o leito do 
rio, a empresa atendia os 
padrões da época. “Não se 
imaginava que hoje tería-mos 
algumas leis diferen-tes. 
O que foi feito na épo-ca 
estava sobre o aparato 
da lei”, afirmou. 
O engenheiro agrôno-mo 
e de segurança do tra-balho 
da empresa Arcos 
Verde, Pedro Alarcon, afir-ma 
que a obra será total-mente 
voltada para a re-cuperação 
do local. “Fare-mos 
o abrandamento to-pográfico, 
implantação de 
biomanta, revegetação em 
taludes e em áreas planas, 
diminuição da área de es-trangulamento 
do trecho 
do canal de vazão. O obje-tivo 
é o impedimento do 
avanço de erosão e estabi-lização 
das margens do ca-nal 
de desvio. Para que tal 
fato ocorra, utilizaremos 
técnicas de bioengenha-ria 
de solos”, afirmou. 
Segundo o empresário 
e proprietário da empresa 
Arcos Verde, Fernando An-tônio 
Sasdelli Gonçalves, 
a obra deverá ficar pron-ta 
em até seis meses, caso 
não aconteçam imprevis-tos. 
“Sabemos que muitas 
associações ficaram pre-ocupadas 
com o que acon-teceria 
no local, mas aci-ma 
de tudo queremos sa-lientar 
que apesar de não 
voltarmos o rio para o lei-to 
normal, o que já foi cons-tatado 
que se acontecesse 
geraria danos maiores ao 
meio ambiente, faremos 
de tudo para que o rio, as 
margens do rio e a popula-ção 
ganhem com a recupe-ração 
do entorno do local”, 
afirmou. 
Para o secretário de 
Meio Ambiente, Lessan-dro 
Gabriel, “voltar o rio pa-ra 
o leito normal não seria 
a melhor alternativa”. 
Secretaria 
de Meio 
Ambiente 
resolve 
problema do 
cemitério 
llDepois de mobilização 
dos moradores, a prefeitura 
decidiu que não irá transfe-rir 
o portão utilizado para a 
retirada de resíduos do ce-mitério 
para a rua Manoel 
Pena. De acordo com o se-cretário 
de Meio Ambien-te, 
a remoção de entulhos 
e lixos está sendo feita pro-visoriamente 
sobre o mu-ro 
na esquina da rua Ciri-lo 
Maciel com Acácio Men-des. 
O antigo portão foi fe-chado, 
mas mesmo assim 
a população continua jo-gando 
lixo no local, con-forme 
foto postada na in-ternet 
pelo morador Cas-siano 
Bernardes Miranda. 
“Se é para reclamar, 
nós reclamamos. Quando 
é para agradecer, agrade-cemos. 
Hoje venho agrade-cer 
a administração muni-cipal 
por resolver a gestão 
do portão do cemitério pa-cificamente, 
na pessoa do 
secretario do Meio Am-biente, 
Lessandro Gabriel 
e do prefeito. Agora, apro-veitando, 
irei mostrar que 
mesmo com o portão fe-chado, 
tem entulho jogado. 
Quem jogou? Do cemitério 
não é. Se os próprios mo-radores 
não ajudarem, não 
adianta fazer nada. Sou a 
favor de multar a todos que 
jogarem entulho nas ruas. 
Não só aqui, mas sim em 
toda cidade, pois o brasilei-ro 
só aprende quando dói o 
bolso”, desabafou em uma 
rede social. 
Não se 
imaginava que hoje 
teríamos algumas 
leis diferentes. 
O que foi feito na 
época estava sobre 
o aparato da lei. 
pedro alarcon, engenheiro agrônomo, explica como serão 
as intervenções no rio. 
ciaom desviou 7,5 km do leito do rio são francisco
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 9 
SAAE não descarta 
racionamento de água 
Nesta semana, pelo menos três poços artesianos 
secaram em Lagoa da Prata 
EM SAMONTE, PARA REFORÇAR O ABASTECIMENTO DE ÁGUA A 
COPASA ESTÁ PERFURANDO POÇOS ARTESIANOS 
ll Um em cada cinco mu-nicípios 
brasileiros já pediu 
ajuda federal devido à se-ca 
ou estiagem neste ano. 
No total, 1.183 cidades atin-gidas 
pela seca decretaram 
situação de emergência ou 
estado de calamidade públi-ca. 
Em Lagoa da Prata e San-to 
Antônio do Monte as em-presas 
de abastecimento de 
água estão adotando medi-das 
preventivas para garan-tir 
o atendimento à popula-ção. 
Mas o diretor do Serviço 
Autônomo de Água e Esgo-to 
de LP, Astácio Corrêa Ne-to, 
não descarta o raciona-mento 
caso a falta de chuva 
e desperdício de água con-tinuem. 
“A quantidade cap-tada 
pelo SAAE hoje é sufi-ciente 
para abastecer a po-pulação. 
Não temos ain-da 
necessidade de racionar 
água. Trata-se de um bem 
natural e, portanto, é difí-cil 
fazer previsão exata do 
tempo que esses poços se-rão 
suficientes, se pode-mos 
ou não ficar sem água. 
Existem estudos feitos pe-lo 
SAAE do potencial aquí-fero, 
e, segundo esses es-tudos, 
estamos em uma re-gião 
bastante favorável, mas 
não existem garantias, nem 
certezas absolutas. Os estu-dos 
têm muitas variáveis e 
tudo pode acontecer”, afir-ma 
Neto. 
Nesta semana, três pro-priedades 
rurais em Lagoa 
da Prata ficaram sem água 
devido à seca total de seus 
poços artesianos. Em uma 
delas está localizada uma 
empresa de laticínios. As 
outras duas estão locali-zadas 
na Comunidade dos 
Mirandas. A Secretaria de 
Meio Ambiente precisou le-var 
água em caminhões-pi-pas, 
de acordo com o secre-tário 
Lessandro Gabriel. 
DESPERDÍCIO 
O SAAE perfurou mais três 
poços artesianos e já fez a 
previsão orçamentária pa-ra 
construir no próximo 
ano mais um reservatório 
com capacidade de um mi-lhão 
de litros. “Também es-tamos 
trabalhando no com-bate 
ao desperdício existen-te 
nas redes de distribuição 
de água. Precisamos usar a 
água com responsabilidade, 
sem desperdício. Só assim 
podemos evitar a falta desse 
bem tão precioso”, afirmou. 
Neto ressalta que mes-mo 
com a realização de 
campanhas educativas, a 
população insiste em gastar 
água sem moderação. “Per-cebemos 
que várias pesso-as 
ainda usam a água para 
varrer calçadas e lavar ru-as. 
E quando são abordadas 
e orientadas quanto ao uso 
inadequado da água trata-da, 
elas reagem dizendo que 
estão pagando, portanto, po-dem 
gastar. Isso não é ver-dade. 
Pagamos pelo servi-ço 
e não pela água. A água 
é um bem público de valor 
incalculável. Todos devem 
ter acesso a ela. Quando des-perdiçamos, 
nós tiramos o 
direito de outros que pode-riam 
usá-la”, frisou. 
O município de Santo 
Antônio do Monte também 
vem enfrentando sérios pro-blemas 
pela falta de chuva 
e o uso abusivo da água. De 
acordo com a assessoria 
de comunicação da COPA-SA, 
para reforçar o abasteci-mento 
de água da cidade, o 
órgão está perfurando poços 
profundos que, caso seja ne-cessário, 
entrarão em opera-ção. 
RIO SÃO FRANCISCO 
Se por um lado muitas pes-soas 
gastam água excessi-vamente 
em tarefas domés-ticas, 
por outro, a Biosev, in-dústria 
que produz álcool e 
açúcar, retira milhões de li-tros 
de água diariamente do 
Rio São Francisco para ir-rigar 
os seus canaviais. A 
empresa possui uma outor-ga 
(licença) fornecida pela 
Agência Nacional de Águas 
(ANA). 
“O triste é saber que a agên-cia 
concede essas autoriza-ções 
sem verificar o que re-almente 
está acontecendo, 
se o rio tem condições de 
prover essa água. A empre-sa 
não paga nenhum cen-tavo 
para a retirada dessa 
água, ou seja, o município fi-ca 
com todo o ônus dos pro-blemas 
ambientais e o Esta-do 
e União ficam com todo o 
bônus”, afirmou o vice-pre-sidente 
da Associação Am-bientalista 
dos Pescadores 
Amadores (AAPA), de Lagoa 
da Prata, Saulo de Castro, em 
matéria veiculada pelo Jor-nal 
Cidade no dia 11 de abril 
deste ano. 
LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE 
EMPRESA RETIRA MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA DO RIO SÃO 
FRANCISCO PARA IRRIGAR CANAVIAIS
aprenda a diminuir os 
gastos do casamento 
Os noivos sonham 
com o casamento per-feito, 
mas mais incrí-vel 
do que ter um ca-samento 
dos sonhos é 
não ter dívidas depois 
que a festa acaba. É aí 
que muitos casais cos-tumam 
se perder e es-se 
é o primeiro passo 
para começar uma vi-da 
a dois com contas 
a pagar. Para que isso 
não aconteça com vo-cê 
é necessário fazer 
um planejamento, afi-nal 
são tantas opções 
que é muito fácil perder 
o controle financeiro. 
Todos nós sabemos 
que, na maioria das ve-zes, 
os valores do mer-cado 
de casamento são 
muito altos, porém é 
possível pesquisar com 
calma vários fornece-dores. 
Dessa forma, é 
possível encontrar ex-celentes 
serviços e pro-dutos 
por um preço que 
esteja de acordo com o 
seu bolso. 
Falar de valores não 
é fácil, são muitos ser-viços 
e produtos dis-poníveis. 
Além disso, o 
estilo da festa e o gos-to 
dos noivos também 
devem ser levados em 
consideração. Você sa-be 
em média quanto vai 
gastar com cada item? 
Veja no quadro uma 
possível divisão de gas-tos. 
o que inclui cada 
item do gráfico: 
alimentação: buffet, 
bebidas, doces e bolo. 
decoração: flores, mo-biliário 
e buquê da noi-va. 
foto e vídeo: registro 
do casamento. 
espaço: local da reali-zação 
da festa. 
Som e luz: DJ, pista de 
dança, iluminação ce-nográfica 
(para contra-tação 
de bandas, con-sidere 
valores mais al-tos). 
noivos: trajes, dia da 
noiva, sapatos, joias e 
acessórios. 
Papelaria: convites, 
menus e outros impres-sos. 
lembranças: lem-brancinhas 
para con-vidados 
e padrinhos. 
civil e religioso: ta-xas 
para o casamento 
no cartório e na igreja. 
carro e manobristas: 
carro da noiva e serviço 
de manobrista. 
gastos extras: emer-gências 
e outros deta-lhes 
para a festa. 
Se vocês decidi-rem 
contratar uma 
assessoria e cerimo-nial 
para ajudá-los na 
organização, lembrem-se 
que o valor cobrado 
em média é de 10% a 
15% sobre o valor total 
do evento. 
É possível organizar 
um casamento em po-uco 
tempo, mas todas 
nós sabemos que um 
planejamento tranquilo 
é aquele que os noivos 
começam a contratar 
os fornecedores cerca 
de 1 ano antes. Comece 
pelos itens mais con-corridos: 
igreja, salão de 
festas, buffet, fotógrafo 
e decoração (nessa or-dem). 
Depois de resol-ver 
isso, você tem tem-po 
para ver os docinhos, 
o bolo, o vestido, os con-vites 
e todo o resto. 
veja algumas dicas 
que podem te ajudar 
muito no planeja-mento 
do grande dia: 
1. É essencial determi-nar 
quanto vocês que-rem 
gastar. Montem 
uma planilha para con-trolar 
esses gastos; 
2. Guardem em uma 
conta bancária um va-lor 
fixo por mês; 
3. Não se esqueça de 
atualizar os dados da 
planilha conforme 
vocês forem fechan-do 
os contratos com os 
fornecedores. Assim é 
possível manter o con-trole 
de quanto sobrou 
ou ultrapassou do valor 
estipulado. Além disso, 
vocês também podem 
mover os custos de um 
item para o outro con-forme 
a necessidade; 
4. Caso vocês achem 
o valor total estipula-do 
muito alto, repen-sem 
o orçamento e o 
tipo de festa. Sempre 
é possível reduzir al-guma 
coisa: convidar 
menos pessoas, escol-her 
um espaço mais 
em conta ou então op-tar 
por uma decoração 
com menos itens. 
agora é só começar a 
planejar! 
fonte: 
guiadanoiva.com.br
Má notícia! Os noivos quase 
nunca aproveitam a cerimônia 
de casamento até o fim 
Confira dicas para o casal desfrutar ao máximo esse momento especial 
Os preparativos do casamento são uma corre-ria 
para os noivos. É preciso pensar em todos os 
detalhes desse dia tão especial. Depois de tanta 
“preocupação” é obrigação dos noivos curtir todos 
os momentos do casamento, mas vocês sabem co-mo 
aproveitar até o fim? 
Nem sempre eles conseguem, não é mesmo? 
Às vezes os noivos estão tensos e preocupados, ou 
então ficam desanimados e sem energia ou ainda 
acabam exagerando na bebida, por exemplo. E cá 
entre nós, esse é um dia muito especial para não 
ser aproveitado, então veja algumas dicas para 
curtir do começo ao fim. 
1- Vá dormir cedo na véspera da festa e 
tente dormir pelo menos 8 horas; 
2- Não deixe para resolver absolutamente na-da 
no dia do casamento; 
3- Se alimente bem no dia, faça refeições le-ves 
e saudáveis; 
4- Evite tomar bebidas alcoólicas antes da 
festa; 
5- Evite praticar esportes ou fazer atividades 
que exigem muito esforço físico; 
6- Mantenha-se hidratado tomando muita 
água e líquidos; 
7- Tome um longo e relaxante banho; 
8- Pense nos detalhes: se você acha que não 
vai aguentar ficar a noite toda com o sapato 
que escolheu para o casamento, leve um sa-pato 
mais confortável para trocar; 
9- Planeje com seu fotógrafo o momento das 
fotos: organize para fazer as fotos posadas 
no início da festa para ficarem livres para se 
divertirem na pista a noite toda. 
Fonte: 
guiadanoiva.com.br
12 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro 
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias. 
Para perguntas, críticas e sugestões 
mande um e-mail para: 
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br 
Empreendedorismo e Negócios 
Um novo mercado para um novo mundo 
Empresas com responsabilidade social vão ser mais lembradas pelos consumidores em um novo mercado que está surgindo. 
Pode ser o sinal de que o mundo ficará melhor e mais justo. Entretanto, muitas empresas poderão ser extintas se não 
ll São oito horas da noi-te. 
A arquiteta Daniela che-ga 
em casa após um dia de 
trabalho. Logo ao entrar, 
depara com o filho de cin-co 
anos recebendo os cui-dados 
da avó, pois o meni-no 
estava queimando em 
febre e respirava com difi-culdade. 
Daniela imediata-mente 
percebe que a crian-ça 
precisava com urgên-cia 
de atendimento médi-co. 
Emocionada, ela abra-ça 
o filho com todo amor do 
mundo, e depois, sem per-der 
tempo, o pega nos bra-ços 
para levá-lo ao hospi-tal. 
São oito horas da noite. 
O desempregado João Pau-lino 
vaga pelas ruas de um 
bairro de classe alta. Seu 
estado emocional está al-terado, 
precisando urgen-temente 
de dinheiro. Ele 
é dependente químico e 
seu organismo precisa ser 
abastecido. 
A arquiteta Daniela 
nasceu em uma família 
tradicional, bem estabili-zada 
economicamente, e 
teve muitas oportunidades 
na vida, de onde veio se tor-nar 
uma profissional com-petente 
e bem sucedida. 
O desempregado João 
Paulino já teve um destino 
diferente, sem oportunida-des. 
Nasceu em uma famí-lia 
extremamente pobre e 
desequilibrada. Tem qua-tro 
irmãos que seguem pe-la 
vida sem rumo e sem 
destino. Convive com um 
pai alcoólatra e violento, 
e com uma mãe de olhar 
doce e sofrido, que sobre-vive 
um dia após o outro, 
sem esperanças. Eles mo-ram 
num barraco distante 
de tudo, situado na perife-ria 
da cidade, onde as ruas 
sem calçamento sofrem 
com a poeira em épocas 
de seca e com a lama em 
épocas de chuva. Eles ve-em 
a vida passar drama-ticamente, 
ignorados pelo 
governo e pela sociedade. 
João Paulino, ainda garo-to, 
obviamente, conheceu 
a droga da droga. Depois 
disso, tudo só veio a piorar 
ainda mais. 
Num certo momento 
da sua andança, João Pau-lino 
dá de cara com um be-lo 
carro saindo por um por-tão 
de grades rústicas e 
oponentes. Imediatamen-te 
imaginou estar ali a sua 
salvação. Sem hesitar, sa-ca 
um revolver da cintura, 
se joga na frente do veícu-lo, 
alterado, aponta a arma 
na direção da motorista. 
A motorista é Danie-la, 
a arquiteta. Ela estava 
ansiosa, na companhia de 
sua mãe, para levar o filho 
ao médico. A crise de fal-ta 
de ar do menino persis-tia. 
Mas, tudo naquele mo-mento 
parecia se compli-car 
ainda mais ao ver aque-le 
homem estranho, deses-perado, 
lhe fazendo aquela 
abordagem. Na confusão e 
no nervosismo entre as 
partes, um disparo acon-tece 
e não se sabe como, 
atinge a pobre criança... 
Calma! Esta histó-ria, 
especificamente, não 
aconteceu, embora pudes-se 
ter acontecido, pois tal 
tipo de incidente vem fa-zendo 
parte da rotina da 
reformularem suas condutas e propósitos. 
sociedade deste país. E 
não aconteceu porque lá 
no passado alguém mudou 
o seu rumo e se encarregou 
de escrever outra história 
com outro destino. Foi há 
dez anos, quando uma pe-quena 
empresa em ativi-dade, 
percebeu que pode-ria 
fazer algo para contri-buir 
com a inclusão so-cial 
de pessoas carentes, 
sem oportunidades. En-tão, 
neste momento, co-meçou 
a apoiar uma enti-dade 
não governamental 
que desenvolvia pequenos 
programas sociais (espor-te, 
música, artes plásticas 
e artesanato) para dar sen-tido 
à vida de muitas crian-ças 
e adolescentes que vi-viam 
na extrema pobreza 
à margem da sociedade, 
sem ter a menor ideia do 
que seria um ato de amor 
e respeito. 
E foi um voluntário 
dessa entidade que co-nheceu 
João Paulino, um 
menino que parecia não 
ter futuro, e o levou para 
participar de um progra-ma 
social. Na entidade ele 
descobriu um mundo novo 
que jamais imaginou exis- 
tir. As pessoas eram amá-veis 
e se respeitavam. Es-te 
lugar, então, se tornou o 
seu céu. Pouco tempo de-pois 
com a ajuda da enti-dade 
ele entrou na escola. 
Seu dia ficou preenchido 
com as atividades da ONG 
e com as aulas escolares. 
O tempo passou e com 
uma inteligência brilhan-te 
e com uma forte discipli-na 
nos estudos, começou 
a cursar medicina depois 
de passar no vestibular de 
uma universidade federal 
da capital. Portanto, João 
Paulino foi mais um, de 
muitos jovens resgatados 
do submundo pela entida-de 
e que teve a vida trans-formada 
para o bem. 
Daniela, cuidadosa-mente, 
conduz seu carro 
ao sair pelo portão. A bor-do, 
no banco de trás, estão 
sua mãe e seu filho. O me-nino 
treme de frio e conti-nua 
respirando com difi-culdade. 
A rua está tran-quila. 
Crianças brincam 
de futebol e andam de bi-cicletas. 
Apressada, ela 
acelera o veiculo rumo ao 
hospital. Ao chegar, o me-nino 
foi atendido imedia-tamente 
por Dr. João Pau-lino, 
que estava de plan-tão. 
Atentamente, Dr. João 
Paulino fez os primeiros 
socorros e a respiração da 
criança retomou a norma-lidade. 
O médico foi obje-tivo 
e eficiente, pois, com 
alguns minutos a mais, a 
falta de ar do menino viria 
lhe causar graves danos à 
sua saúde. Atencioso aos 
sintomas, Dr. João Pauli-no, 
manda fazer urgente-mente 
os exames clínicos, 
que momentos depois vie-ram 
demonstrar pelos re-sultados 
que era bronquite 
alérgica. Uma hora depois, 
medicado e passando bem, 
o menino recebe alta para 
voltar para casa. Daniela se 
sente aliviada e muito feliz 
pela rápida recuperação do 
filho. Cumprimenta o mé-dico, 
que lhe correspon-de 
com um sorriso cheio 
de encanto e paz. Ela en-tão 
pensa: “Como existem 
pessoas boas nesse mun-do”! 
Refletindo sobre as his-tórias 
dos dois destinos, 
conclui-se que o homem 
que poderia ser um de-pendente 
químico, capaz 
de matar para ter a droga 
– graças a um programa 
social financiado por uma 
pequena empresa e reali-zado 
por uma entidade fi-lantrópica 
– é um profis-sional 
respeitado, que vi-ve 
para salvar vidas. 
Entretanto, esta sim-ples 
história vem demons-trar, 
que quando queremos, 
podemos mudar o destino 
de alguém sem oportuni-dades. 
E o papel de incluir 
pessoas carentes à socie-dade 
passa a ser de todos, 
pois o governo não conse-gue 
cumprir sozinho com 
o seu dever. A humanida-de 
se desenvolve e os pro-blemas 
sociais se multipli-cam. 
Diante disso, recente-mente, 
as empresas come-çaram 
a desempenhar um 
papel que a princípio não 
fazia parte de suas ativida-des: 
desenvolver e apoiar 
programas de inclusão 
social. Para as comunida-des, 
isso vem ser uma óti-ma 
notícia, pois a iniciati-va 
privada prima de ges-tões 
eficazes, e seus atos 
não costumam ficar em 
promessas, e sim, em rea-lizações. 
A rotina de uma empre-sa 
está sujeita a muitos im-postos 
e a muita burocra-cia, 
além de submeter dia-riamente 
à severa com-petitividade 
do mercado. 
Mas ainda assim, pensar 
e praticar à inclusão so-cial, 
além de fazer o bem 
às pessoas que são aten-didas, 
faz bem, principal-mente, 
à própria empresa. 
Os consumidores estão a 
cada dia, preferindo con-sumir 
os produtos e servi-ços 
das empresas que tem 
compromisso social, e isto, 
se tornará uma forte cul-tura, 
como já se tornou em 
alguns países do primei-ro 
mundo. Portanto, a res-ponsabilidade 
social além 
de salvar vidas, pode tam-bém, 
salvar a sua empre-sa. 
Um novo mercado para 
um novo mundo está sen-do 
construído. Não fique 
de fora, faça parte dele. 
E o papel de incluir pessoas 
carentes à sociedade passa a ser de 
todos, pois o governo não consegue 
cumprir sozinho com o seu dever. 
A humanidade se desenvolve e os 
problemas sociais se multiplicam. 
Diante disso, recentemente, 
as empresas começaram a 
desempenhar um papel que a 
princípio não fazia parte de suas 
atividades: desenvolver e apoiar 
programas de inclusão social.
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
facebook.com/jornalcidademg OPINIÃO 13 
Causos e Prosas 
José Antônio (Rádio Samonte FM) 
bandeirantes@isimples.com.br 
Alimentos e Culinária 
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula) 
solangecfb@gmail.com 
A árvore de dinheiro Caldos Básicos 
ll Em meados de 1994 eu tra-balhava 
na Fogos São Geral-do 
no setor de cores. Eramos 
eu, o Divino, o Cícero de Lagoa 
da Prata, o Cabeção, o Chala-bangã, 
o Pendão, o Zé Paulo 
meu irmão e mais uma turmi-nha 
que não me lembro mui-to 
bem agora. Já no setor da 
matriz trabalhava o Guilher-me, 
a Janaína e mais uma 
trinca de gente que passava 
na porta do barracão que eu 
trabalhava para ir para o se-tor 
deles. Naquela época as fá-bricas 
não tinham uniformes, 
eram roupas normais mesmo 
que a gente deixava na fábri-ca 
para não usar cada dia uma 
e estragar. 
Na porta do barracão que 
eu trabalhava também tinha 
uma torneira que a gente usa-va 
para lavar as mãos. Eu che-gava 
cedinho, trocava a roupa 
e ia na torneira lavar minha 
mão para mastigar as brovi-dades 
na merenda . Mas te-ve 
um dia que eu “tava” lavan-do 
as mãos e quando olhei pa-ra 
baixo tava um vento, mais 
um vento, e o melhor era que 
estava ventando dinheiro. 
Era nota de dois, cinco, dez... 
foi quando eu andei mais um 
pouquinho e os valores fo-ram 
subindo, eram notas de 
cinquenta...e por aí ia. Fiquei 
indignado! Rapaz! A braquiara 
tava ficando boa mesmo, ven-tando 
dinheiro? Foi quando 
olhei para uma árvore e tinha 
um tanto de notas grudadas 
nela. Os colegas que estavam 
trabalhando dentro do barra-cão 
não sabiam do aconteci-do, 
e eu que não era bobo fui 
só colhendo o dinheiro e colo-cando 
no bolso. Eu trabalhei o 
dia inteiro com esse dinheiro 
guardado. 
Quando foi a tarde, eu 
pensei: dinheiro a gente não 
pergunta de quem é. Foi então 
que imaginei que aquele di-nheiro 
pudesse ser do pesso-al 
da matriz, mas fiquei quie-tinho. 
Tirei a minha roupa e 
fui tomar banho para colocar 
uma roupa mais limpinha e 
fui embora. Quando cheguei 
na portaria da fábrica eu co-mentei 
com o pessoal , mas 
ninguém manifestou dizen-do 
que havia perdido o di-nheiro. 
Eu fiquei feliz, pensei 
que tinha rachado os toma-tes 
e ganhado esse dinheiro, 
só que quando eu levei a mão 
na camisa limpa que eu vi ra-paz 
que o dinheiro era meu 
mesmo. Olha só que o que é a 
fechadura do pobre! Mas sa-be 
o que aconteceu? Quando 
eu cheguei cedo fui na tor-neira 
antes de trocar a rou-pa 
para trabalhar e aquele di-nheiro 
caiu do meu bolso e eu 
nem observei. Quando eu fui 
na torneira da segunda vez o 
dinheiro ainda estava lá. En-tão 
a moral da história é que 
quando o pobre acha dinhei-ro 
este é dele mesmo. Se outro 
passa lá e acha esse dinhei-ro 
eu é que ia ficar no bico do 
urubu. Esse dinheiro era pa-ra 
pagar um atrasado no ar-mazém 
da Tina do Zé Cabral. 
Mas eu fiquei feliz por um dia 
viu, pois eu tinha encontra-do 
uma árvore de dinheiro. 
A sensação foi boa demais. O 
dia que você encontrar uma 
árvore de dinheiro você vai 
ver que maravilha que é. Eu 
tenho a impressão de que é 
a mesma coisa de ganhar na 
Mega Sena. 
Caldo, o líquido coado que resulta do cozimento de aves, carne ou peixe na água 
com legumes e temperos, é a base para muitas sopas, molhos e ensopados. Caldos 
preparados em casa têm melhor sabor, são mais aromáticos e menos salgados do que 
os caldos em cubos, granulados ou enlatados. Congele-os, assim você sempre terá 
caldos prontos para uso. 
Modo de Preparo: 
Escalde o osso e a carcaça, escorra e lave. Coloque nu-ma 
panela com os outros ingredientes e leve para fer-ver: 
cozinhe lentamente por 2-3 horase, com uma es-cumadeira, 
retire a gordura por várias vezes. Coe o cal-do 
e deixe esfriar, depois conserve na geladeira por até 
3 dias. Rende cerca de 1,5 litro. 
Creme de Galinha e champignons de Paris 
Modo de Preparo: 
Cozinhe os peitos de frango re-tirando 
apenas a pele, no restante 
dos ingredientes para o caldo de ga-linha. 
Ou seja, substitua as carca-ças 
pelo peito de frango. Quando o 
peito de frango estiver cozido, coe e 
reserve o caldo e corte o frango em 
pedaços regulares. 
Leve uma panela ao fogo com a 
manteiga, o alho socado, acebola e o 
tomate; faça um bom refogado, jun-te 
os peitos e os champignons cor-tados 
em lâminas; torne a refogar. 
Misture os quatro copos de cal-do 
de galinha com as gemas e fari-nha, 
bata no liquidificador, coe em 
peneira fina, ponha numa panela e 
leve ao fogo. 
Com uma colher de pau, mexa 
sem parar até obter creme cozido e 
de boa consistência. Junte o refoga-do 
de galinha e champignons, mis-ture 
bem, prove o sal, tempere com 
pimenta-do-reino e a salsa. Mistu-re 
rapidamente e sirva em seguida. 
Acompanhe com arroz branco. 
Rendimento: 06 porções 
Caldo de Galinha 
Ingredientes 
• Cerca de 750 g de carcaça de 
frango 
• 150g de cebola picada grossei-ramente 
• 150g de salsão (aipo) picados 
• 150g de cenoura picada 
• 1 cravo 
• 1 buquê garni (ensinado em au-la 
posterior) 
• 2 dentes de alho picado 
• 6 grãos de pimenta-do-reino 
1,5 litro de água 
Ingredientes: 
• 3 ou 4 peitos de galinha ou frango cozidos 
• 1 vidro grande de cogumelos 
• 4 copos de caldo de galinha 
• 2 colheres de sopa de manteiga 
• 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado 
• 6 gemas 
• 2 colheres (sopa) bem cheias de farinha de trigo 
• 2 colheres de sopa de salsinha picadinha 
• 1 xícara de chá de creme de leite 
• 1 cebola batidinha 
• 1 dente de alho socado 
• Sal a gosto 
• Pimenta-do-reino ou malagueta a gosto 
• 4 tomates picadinhos (sem pele e sem sementes) 
e passados pela peneira
14 SACILO www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
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Quem assopra veli-nhas 
este mês são 
as colaboradoras 
do Jornal Cidade 
Rhaiane Carvalho, 
dia 17 de setembro, 
e Iara Duarte, dia 10. 
Muitas felicidades 
e realizações neste 
dia tão especial. 
Garis trabalham sem 
equipamentos de segurança 
Equipamentos de proteção individual são oferecidos pela 
prefeitura, mas alguns garis insistem em não usar 
ll No dia 1 de setembro, 
em reunião na Câmara 
Municipal de Lagoa da 
Prata, o vereador Edmar 
Nunes, presidente do Le-gislativo, 
informou aos 
colegas que os garis do 
município estariam tra-balhando 
sem utilizar os 
equipamentos de prote-ção 
individual (EPI). “Foi 
feito uma indicação de 
aquisição de materiais de 
segurança para os garis, 
e, em conversa com o se-cretário 
Sérgio Oliveira, e 
ele me disse que os equi-pamentos 
já foram com-prados, 
mas alguns ga-ris 
ainda apresentam re-sistência 
quanto ao uso”, 
afirmou. 
De acordo com o Téc-nico 
de Segurança do 
Trabalho da Prefeitura 
Municipal de Lagoa da 
Prata, Jorge Fonseca, a 
secretaria municipal de 
Obras, Urbanismo, Trans-porte 
e Limpeza Pública 
constantemente oferece 
os EPI´s, mas alguns fun-cionários 
preferem não 
utilizá-los. 
Uma mulher que tra-balha 
na varrição de ru-as 
disse à reportagem do 
Jornal Cidade que não 
usa os equipamentos por 
se sentir incomodada. 
“Toda vez que vou pegar 
o lixo com as mãos, as lu-vas 
incomodam, minhas 
mãos ficam suadas e aca-ba 
escorregando. Quan-do 
uso as luvas eu não sei 
se fico puxando elas ou 
se trabalho. Mas eu uso 
o protetor solar e o cha-péu. 
Uso a botina às ve-zes 
porque também me 
incomoda”, destacou. 
Questionada sobre 
os riscos que ela teria ao 
trabalhar sem os equipa-mentos, 
a gari disse estar 
ciente dos perigos. “Sei 
que corro riscos, tenho 
essa consciência, mas 
muitas vezes se eu usar 
não consigo desempe-nhar 
meu trabalho com 
tanta rapidez”, destacou. 
Orquestra Jovem das Gerais 
realiza concerto no 1º Mérito 
Empresarial de Lagoa da Prata 
l l Completando seu 8º 
concerto neste mês, os 
músicos da ONG Orques-tra 
Jovem das Gerais pre-parara 
repertório para rea-lizar 
uma apresentação na 
cidade de Lagoa da Prata. 
Sob o comando do maestro 
e coordenador do projeto 
social, Renato Almeida, os 
jovens musicistas inter-pretaram 
obras de grandes 
nomes da música erudi-ta 
e popular, como Mozart, 
Maurice Ravel, Villa Lobos 
e Ary Barroso. 
O concerto aconteceu 
no dia 12 de setembro, du-rante 
o Prêmio “1º Mérito 
Empresarial – As 100 Me-lhores 
Empresas de Lagoa 
da Prata”, que reuniu um 
público estimado em 500 
pessoas, formado em sua 
maioria por empresários. 
Autoridades do legislati-vo, 
executivo e judiciário 
também prestigiaram o 
evento que foi organizado 
pela Associação Comer-cial 
e Empresarial (ACE- 
-LP) e pela Câmara de Di-rigentes 
Lojistas (CDL-LP), 
ambas da referida cidade. 
Há dezessete anos, a 
instituição desenvolve ar-te, 
cultura e educação na 
vida de seus alunos, que 
são moradores de regiões 
em situação de vulnerabi-lidade 
social da região Me-tropolitana 
de Belo Hori-zonte. 
Vários estudantes da 
ONG já realizaram turnês 
Internacionais e Nacio-nais. 
Ao longo do tempo, 
cerca de 230 mil especta-dores 
prestigiaram seus 
concertos. A instituição 
possuiu muitas premia-ções, 
como o “Musicistas 
sem Fronteiras”, da As-sociação 
Internacional 
de Voluntariado da Itália, 
o 1º Prêmio “Folklore En-semble” 
da AICE, de Viena, 
e o Título de Honra ao Mé-rito, 
da Câmara Municipal 
de Contagem. 
Atualmente, 300 alu-nos 
participam de ofici-nas 
de instrumentos de 
cordas, sopros e percus-são. 
Ao longo dos anos, 
1400 estudantes passaram 
pelo projeto social, e o re-sultado 
do trabalho é per-ceptível. 
LAGOA DA PRATA 
Na quinta feira(04/09) os integrantes do bloco Os Trozorbas se reu-niram 
para marcar a partir daquela data que todo mês haverá uma 
reunião na casa ou sítio de cada integrante para relembrar os tem-pos 
de carnaval. O primeiro encontro foi no Sitio do Tales Bocão no 
condomínio Aldeia do Lago. Houve comes e bebes à vontade. 
Dia 08 de novembro de 
2014 será festivo para 
Tamires Carla, fun-cionária 
do Grupo Mi-nasprev 
e para Sala-tiel 
Cavalheiro, da ci-dade 
de Brumadinho- 
-MG, ao qual Lagoa da 
Prata o receberá como 
filho. Desde já para-benizamos 
esse casal 
pelas bodas, que Deus 
esteja sempre no ca-samento 
de vocês. 
equipamentos de proteção individualestão a disposição 
dos funcionários
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
facebook.com/jornalcidademg EDUCAÇÃO 15 
Pré-Vestibular da Tutores leva seus 
alunos para conhecerem o Curso de 
Medicina em Alfenas 
A UNIFENAS possui em sua estrutura acadêmica um moderno centro anatômico de referência nacional. 
ll No intuito de mostrar 
aos seus estudantes um 
pouco do cotidiano da vida 
acadêmica, o Centro Edu-cacional 
Tutores levou, no 
dia 28 de agosto, seus alu-nos 
dos cursos pré-vestibu-lares 
noturnos e Pré Medi-cina 
(integral) para conhe-cerem 
a estrutura do curso 
de Medicina da UNIFENAS. 
Na Universidade, os 
mesmos ainda puderam 
conhecer o Hospital Uni-versitário 
Alzira Velano, lo-cal 
onde os graduandos da 
área de saúde do referido 
centro de estudos aplicam 
seus conhecimentos. 
Os alunos da Tutores 
tiveram ainda a oportuni-dade 
de entrar em contato 
com o coordenador do cur-so 
de medicina, Dr. Francis-co 
Lello que gentilmente 
atendeu e conversou com 
os garotos que, além de sa-narem 
suas principais dú-vidas, 
puderam conhecer 
um pouco do curso almeja-do 
e de sua estrutura curri-cular. 
O momento mais espe-rado 
pelos educandos foi a 
visita ao Centro Anatômico, 
um dos mais modernos do 
país, que tem, em seu acer-vo 
de pesquisa, vários cor-pos 
humanos conservados, 
além dos principais órgãos 
presente em nossa consti-tuição 
anatômica. Segun-do 
o Diretor do Centro Edu-cacional 
Tutores, Ricardo 
Costa, “Uma visita como es-sa, 
ajuda os alunos a terem 
uma dimensão da realidade 
do curso que eles querem; o 
que de certa forma irão se 
deparar na carreira acadê-mica 
e profissional quando 
adentrarem no curso supe-rior 
de medicina. A Tutores 
tem a preocupação de pre-parar 
o aluno para o ENEM, 
contudo, ela busca também 
outras formas de educação 
e direcionamentos para 
proporcionar ao aluno que 
aqui estuda a possibilidade 
de melhor escolher seu cur-so 
superior e, consequente-mente, 
sua carreira profis-sional. 
Por isso, contamos, 
em nossa equipe, além de 
professores especializa-dos, 
com uma psicóloga 
que dá respaldo e ajuda os 
estudantes em suas esco-lhas. 
Ao trazê-los para Al-fenas, 
é perceptível que es-sa 
escolha, para muitos, já 
está, de algum modo, mais 
amadurecida”. 
Hoje o Centro Educacio-nal 
Tutores conta com qua-tro 
turmas de cursos prepa-ratórios 
para o ENEM subdi-vididas 
em: Pré Enem anu-al 
(em plena atividade des-de 
fevereiro com aulas de 
segunda a sexta de 19:00h 
às 22:00h e nas tardes de 
sábado a aulões e simula-dos) 
essa modalidade, está 
em funcionamento em La-goa 
da Prata e Santo Antô-nio 
do Monte; o Pré Medici-na, 
que funciona de 15:00h 
às 22:00h, no qual os alu-nos 
têm um preparatório 
direcionado para o ENEM e 
Vestibulares e o PRÉ ENEM 
Reta Final, que iniciou a to-do 
vapor em Junho. Como 
fruto de nosso trabalho, em 
2012 a Tutores alcançou o 1° 
Lugar da UFMG em direito e 
2013 2° lugar em Bioquímica 
na UFSJ e as expectativas 
para 2014 são as melhores 
possíveis.
16 coTidiano www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • EdiçãO 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
Departamento de esportes da Rádio 
Veredas FM e Grupo DPA promovem 
debate sobre o futebol mineiro 
O encontro reuniu pro-fissionais 
do rádio esporti-vo, 
empresários, autorida-des 
da cidade e região, o 
pentacampeão do mundo 
Gilberto Silva, o repórter da 
rádio Itatiaia Álvaro Damião, 
o jornalista e ex-presidente 
da ADEMG Dirceu Pereira. O 
evento foi realizado no Bo-ra 
Bora Café e foi transmiti-do 
ao vivo para três emis-soras 
(Rádio Veredas FM, de 
Lagoa da Prata, Rádio Posi-tiva, 
de São Gotardo, e Rá-dio 
Expresso, de Campos Al-tos). 
O programa teve o co-mando 
e apresentação de 
Vilmar Pereira, que contou 
também com a participação 
da Banda RZ, que deu um 
show. 
Todas as seis emissoras 
do Grupo DPA participaram 
do debate e segundo o co-ordenador 
de esportes, Vil-mar 
Pereira, este formato 
de programa (fora do estú-dio) 
deverá ser feito mais 
vezes. “Estamos colocando 
a potência de audiência do 
Grupo DPA na nossa área de 
cobertura, que hoje chega a 
420 cidades, para levar até 
os ouvintes a maior paixão 
popular que é o futebol. En-tão 
nada melhor que reunir 
estes grandes profissionais 
para discutir este tema tão 
FOTOS: NABALADAVIRTUAL.COM.BR 
complexo”, disse Vilmar Pe-reira 
sobre o programa espe-cial 
que foi transmitido dire-tamente 
do Bora Bora Café. 
eSPaço da comUnidade 
o jornal cidade abre este espaço gratuitamente para que as instituições 
filantrópicas divulguem os seus eventos em benefício da comunidade.
ANO ii • EdiçãO 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
facebook.com/jornalcidademg 
FOTOS: ASSCOM PREF. DE LAGOA DA PRATA 
Um bom PÚblico comPareceU na caSa do cHUrraSco na 
ÚlTima Terça-feira na aberTUra do feSTival 
Secretaria de cultura expõe 
painel em homenagem ao 
Padre Paulo michla 
a exPoSiçÃo aconTece na caSa do “PadrinHo vigÁrio” 
henriquerodarte1234@hotmail.com embarcações 
l l Assistindo algu-mas 
palestras motiva-cionais 
do palestrante 
Fábio Marques ,falando 
sobre inteligência emo-cional, 
disse o seguin-te: 
‘’Todas as pessoas 
bem sucedidas que eu 
pesquisei, e algumas eu 
conheci pessoalmente, 
elas investem em au-toconhecimento 
pa-ra 
construir uma iden-tidade 
forte’’. E eu me 
peguei pensando nis-so... 
Quantas vezes nós 
nem percebemos que 
estamos diminuindo a 
nossa própria imagem, 
nosso sucesso, nosso 
trabalho... E assim va-mos 
ficando satisfei-tos 
com o segundo lu-gar, 
em ter o relaciona-mento 
terminado, de-missões 
em voga na 
vida... Até quando? Até 
quando seremos reféns 
de nossas próprias ca-deias? 
Quando conse-guiremos 
nos libertar 
de uma crença que li-mita, 
que atrapalha 
que incomoda. Às ve-zes 
percebo que na so-ciedade 
oriental como 
um todo, não trabalha-mos 
a nossa Inteligên-cia 
Emocional. Mas que 
diabos é inteligência 
emocional? Trabalhar 
a inteligência emocio-nal 
significa trabalhar 
a gerência das nossas 
emoções, ações e rea-ções 
mediante situa-ções 
de, por exemplo, 
stress. Sabe aquela bu-zina 
no trânsito que não 
para? Aquele rompante 
de raiva? São alguns de-talhes 
que fazem a dife-rença, 
e quando não es-tamos 
preparados para 
aquela situação, perde-mos 
o controle, o em-prego, 
o relacionamen-to... 
Mas como estar 
preparado? 
Nossa vida é como 
se fosse uma embarca-ção, 
e nós somos o pi-loto 
dela. O timão es-tá 
em nossas mãos e 
cabe a nós direcionar, 
acelerar, controlar a 
embarcação. Se tiver-mos 
de ir de um lugar 
para o outro, nós, e so-mente 
nós, somos res-ponsáveis 
pela traje-tória. 
Mesmo que apa-reça 
uma inclemência 
climática, cabe a nós a 
responsabilidade (ca-pacidade 
para respon-der 
a uma ação) de to-mar 
a decisão (sempre 
tomamos a melhor de-cisão 
que podemos na-quele 
momento) e pros-seguir 
viagem. Como 
podemos pilotar nossa 
própria embarcação, 
se formos marinheiros 
de primeira viagem ao 
cruzar uma intempé-rie? 
Como construir 
uma embarcação que 
não seja tão suscetível? 
Muitas das vezes ao 
executar a viagem, que 
pode vir a ser o grande 
sonho da sua vida, po-demos 
fracassar. E as-sim 
vamos pelo método 
da tentativa e erro, de-morando 
uma vida to-da 
construindo a em-barcação 
perfeita. Mas 
eu não acredito nisso. 
Acredito que podemos 
nos preparar para pro-duzir 
a nossa melhor 
embarcação, e só con-seguiremos 
produzi-la 
se estivermos no nos-so 
estado de excelên-cia, 
senhores de nossos 
pensamentos e não es-cravos 
de nossas atitu-des. 
atitu- 
Henrique rodarte* 
ll O Trabalho da Inte-ligência 
Emocional po-de 
ser feito de várias for-mas. 
Existem treina-mentos 
de imersão, que 
mento de descobrir co-mo 
construir a sua pró-pria 
embarcação com 
suas próprias mãos, se 
permita. 
duram entre 1 e 8 dias. 
Sendo estribados na PNL 
e amparados por profis-sionais 
altamente quali-ficados, 
o Instituto Você 
no qual eu trabalho a mi-nha 
excelência e cons-truo 
a minha embarcação, 
é uma grande oportunida-de. 
Talvez seja o seu mo- 
*Henrique Rodarte é Gestor de RH, Coaching Pleno, Master Practitioner em PNL, Graduando em Direito pela PUC Minas. 
cUlTUra 17 
festival de gastronomia é S. a. do monTe 
realizado em lagoa da Prata 
ll A Secretaria Municipal 
de Cultura de Lagoa da Pra-ta 
está realizando o 1º Festi-val 
de Gastronomia do mu-nicípio. 
O evento come-çou 
na última terça-feira e 
vai até o dia 27 de setem-bro. 
A programação conta 
com oficinas, teatros, mú-sica, 
artesanato e literatura 
agregada ao tempero, aro-mas 
e sabores dos pratos tí-picos 
da cidade. 
De acordo com o secre-tário 
de Cultura, Fabrício 
Gontijo, o município tem 
um vasto grupo de artistas 
que serão peças fundamen-tais 
para compor o evento. 
“aqui em Lagoa da Prata te-mos 
muitos músicos, arte-sãos, 
escritores, assim te-mos 
a certeza de que eles 
só contribuirão para que o 
festival seja um sucesso”, 
afirmou. 
Gontijo ainda enfati-zou 
os pratos típicos de 
Lagoa da Prata. “a gastro-nomia 
mineira é uma das 
manifestações culturais 
mais expressivas do esta-do. 
Bastante reconhecida 
no Brasil, a culinária típi-ca 
encanta e expressa, por 
meio das cores, dos sabo-res, 
e dos aromas, cada re-gião 
de Minas Gerais. E lo-gicamente, 
Lagoa da Pra-ta 
não é diferente. Os bares 
de nossa cidade oferecem, 
além do bom atendimento, 
saborosos pratos, ou os fa-mosos 
“tira-gostos” e com 
uma diversidade memo-rável 
e reconhecidos pelos 
clientes e turistas. E é com 
o objetivo de mostrar e ex-pandir 
ainda mais o reco-nhecimento 
da gastrono-mia 
que em 2014 aconte-ce 
o i Festival de Cultura e 
Gastronomia de Lagoa da 
Prata”, destacou. 
Estão confirmadas a 
participação de cinco ba-res 
e dezenas de artistas. 
As apresentações também 
acontecerão em praças, ru-as 
e Teatro Fausto Rezende. 
Confira em nosso site a 
programação completa do 
evento : www.jornalcidade-mg. 
com.br 
ll A Secretaria de Cultura 
de Santo Antônio do Mon-te 
está realizando uma ex-posição 
em homenagem ao 
Padre Paulo Michla. A ex-posição 
acontece na “Ca-sa 
do Padrinho Vigário”, e 
tem por objetivo mostrar 
as ações realizadas pelo 
sacerdote. Entre elas estão 
os seus trabalhos dedica-dos 
à Santa Casa de Mise-ricórdia 
do município e ao 
Colégio Estadual Dr. Álva-ro 
Brandão. 
O acervo foi montado 
ao lado do “quarto do Padri-nho 
Vigário”, após 34 anos 
da morte do Padre Paulo. 
De acordo com o Secretá-rio 
de Cultura, Carlos Lú-cio 
Gontijo, vários fatores 
foram levados em conta ao 
montar o painel de home-nagem. 
“Aproveitamos os 
livros que foram deixados 
pelo médico Dr. Otaviano 
Rodrigues dos Santos, po-pularmente 
conhecido co-mo 
Dr. Otaviano, para insta-lar 
no corredor (que leva aos 
dois quartos) uma estante 
com os seus livros, acompa-nhados 
de devida referên-cia 
(e reverência) ao gran-de 
médico, que por muitos 
anos atendeu seus pacien-tes 
na Casa do Padrinho Vi-gário, 
representando à épo-ca 
uma valiosa ajuda, prin-cipalmente 
aos cidadãos 
mais pobres”, destacou. 
A data para a inaugu-ração 
do acervo do Padre 
Paulo e do “memorial” do 
médico Dr. Otaviano deve- 
rá acontecer nos próximos 
dias. “Queremos fazer a 
inauguração em setembro, 
mas ainda estamos pen-sando 
na data, pois esta-mos 
na dependência do Pa-dre 
Adelzire, uma vez que 
desejamos compor a ceri-mônia 
com a celebração de 
uma missa. Num primeiro 
momento, temos em men-te 
a data de 17 de setembro”, 
afirma Carlos Lúcio.
18 PACILLO www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
Homem é acusado de matar 
cadela com pancadas em 
Lagoa da Prata 
ll No dia 4 de setembro 
a Polícia Militar foi so-licitada 
para compare-cer 
em uma rua do bairro 
São José, onde testemu-nhas 
informaram que um 
homem de 55 anos havia 
espancado uma cadeli-nha 
até a morte. De acor-do 
com Rosângela Ber-nardes 
Delgado, voluntá-ria 
da Associação de Pro-teção 
aos Cães de Rua, o 
suspeito José Silvério de 
Castro (55) afirmou que 
matou o animal sem ne-nhum 
arrependimento. 
“Fomos até na casa dele e 
ele nos disse que matou e 
mataria outra vez, só que 
da próxima ele mataria 
com um tiro”, destacou. 
Segundo informa-ções 
da Polícia Militar, o 
homem matou a cachor-rinha 
com pancadas, ba-tendo 
o corpo do animal 
contra a calçada e pos-teriormente 
a jogou no 
meio da rua. 
Durante a ocorrência 
o autor alegou que a ca-delinha 
havia entrado em 
seu quintal e arrancado 
algumas couves que es-tavam 
plantadas no local. 
De acordo com o dele-gado 
Leonardo Dias Bor-ges, 
o autor foi preso em 
flagrante, mas ele deve-rá 
aguardar o processo 
em liberdade. “Foi aberto 
um inquérito para fazer-mos 
todas as apurações, 
principalmente porque o 
suspeito confirmou a au-toria 
do crime. Fizemos 
o boletim de ocorrência, 
ouvimos o autor e enca-minharemos 
o processo 
para o Promotor de Jus-tiça, 
para então aplicar a 
pena”, afirmou. 
Para a presidente da 
Associação de Proteção 
aos Animais de Rua, Isa-bela 
Lacerda, violência 
contra animais tem sido 
registrada com frequên-cia. 
“A pessoa para ter es-ta 
atitude com um ser in-defeso 
só pode ter um de-sequilíbrio 
psicológico. 
Nos disseram que a ca-delinha 
estava dormin-do. 
Ele a pegou pelas pa-tas 
traseiras e começou a 
bater o corpo dela contra 
a calçada. É inadmissí-vel 
que esse senhor con-tinue 
atentando contra a 
vida dos animais”, frisou. 
De acordo com Isabe-la, 
integrantes da associa-ção 
seriam recebidas on-tem 
à tarde pelo promotor 
de justiça. 
MORADORES 
AMEDRONTADOS 
A reportagem do Jor-nal 
Cidade conversou 
com três moradoras da 
rua Pedro II que disseram 
estarem assustadas com 
o comportamento de Jo-sé 
Silvério. Elas disseram 
que ele faz uso de bebida 
alcoólica com frequência 
e tem comportamento 
agressivo. Na sexta-feira, 
após ser ouvido pela polí-cia, 
o acusado teria agre-dido 
verbalmente uma 
mulher de 72 anos, que re-vidou 
a agressão com um 
cabo de vassouras. 
O Jornal Cidade ten-tou 
falar com o suspeito 
na última segunda-feira. 
Uma vizinha que mora na 
casa da frente à residên-cia 
do suspeito, disse que 
ele não estava conversan-do 
com ninguém desde a 
sexta-feira 5. 
No site do Jornal Ci-dade 
você pode ver um 
vídeo feito pela Associa-ção 
de Proteção aos Ani-mais 
de Rua, no momen-to 
em que integrantes da 
entidade foram à casa do 
suspeito pedir explica-ções 
com relação à mor-te 
da cadela. 
FOTO: DIVULGAÇÃO POLÍCIA MILITAR 
De acordo com o delegado, josé silvério confirmou que 
matou a cadela
ANO ii • Edição 33 
12/09/2014 a 27/09/2014 
facebook.com/jornalcidademg ESPORTE 19 
LAGOA DA PRATA S. A. DO MONTE 
Núbia conquista campeonato brasileiro e 
se classifica para torneio sul-americano Jogador se destaca na 7ª Copa 
de Futebol Master 
Por Márcio Teixeira 
ll O jogador Itamar Chaves 
foi destaque na segunda ro-dada 
Copa de Futebol Master, 
de Santo Antonio do Monte. 
llA atleta lagopratense 
Núbia Soares subiu mais 
uma vez no pódio no dia 6 
de setembro, em São Pau-lo. 
Dessa vez ela se classifi-cou 
como campeã brasilei-ra 
na modalidade salto em 
distância para o campeona-to 
sul-americano de atletis-mo, 
que acontecerá de 3 a 5 
de outubro em Montevidéu, 
no Uruguai. Ao todo partici-param 
do evento 300 atletas. 
Núbia competiu com dez ad-versárias. 
Depois de várias con-quistas 
em competições 
nacionais e internacionais, 
a lagopratense foi contrata-da 
por uma equipe paulista 
especializada em atletismo. 
“Obrigada a todos que estão 
me ajudando a melhorar 
em vários sentidos. Princi-palmente 
ao departamento 
médico da BM&F Bovespa. 
Sem vocês nada disto seria 
possível, me salvaram nos 
últimos meses. E a pessoa 
que sabe o quanto posso ser 
grande, Neilton Moura”, fri-sou. 
A atleta ainda destacou 
que a cada dia percebe sua 
evolução. “Foi ótimo perce-ber 
que não há nada como o 
tempo. No ano passado eu 
não ganhava das meninas 
que atualmente eu estou ga-nhando. 
Melhorei bastante 
e isso aconteceu aos pou-cos”, 
destacou. 
O atleta marcou cinco 
gols na vitória do São Pau-lo, 
que venceu o Cruzeiri-nho 
por 6 a 2. Itamar tam-bém 
se tornou o jogador que 
marcou mais gols em uma 
partida em todas edições da 
Copa Masters. No total o jo-gador 
partidas. 
ITAMAR CHAVES SE TORNOU O MAIOR ARTILHEIRO EM UMA PARTIDA NA COPA MASTER 
RESULTADOS 2ª RODADA 
Sexta (05/09), no campo do Flamengo 
Flamengo 2 x 2 Flamengo (PI) 
Gols: Thiago Marques, Reni e André Luiz (2) 
Sábado (06/09), no campo do Flamengo. 
Guarani 0 x 1 Bem Amigos 
Gol de Anderson (Gaguinho) 
São Paulo 6 x 2 Cruzeirinho 
Gols: Itamar (5), Batata, Valdemi e 
Antônio Márcio 
fez sete gols em duas 
CLASSIFICAÇÃO 
1º - SÃO PAULO - 06 PONTOS 
2ª - FLAMENGO (PI) - 04 PONTOS 
3º - BEM AMIGOS - 03 PONTOS 
4º - CRUZEIRINHO - 03 PONTOS 
5º - FLAMENGO - 01 PONTO 
6º - NACIONAL - 0 PONTO 
7º - GUARANI - 0 PONTO
Jornal Cidade - Ano II - Nº 33

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Jornal Cidade - Ano II - Nº 33

  • 1. Página 17 estudantes protestam contra a criação de loteamento em Santo antônio do monte Página 04 caderno eSPecial noivas, festas e casamentos Saae não descarta racionamento de água Página 09 feira de verduras e artesanato complementa renda familiar Página 07 Tutores leva alunos a curso de medicina em alfenas VOCÊ É NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO EVENTO EM COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO SICOOB CREDIPRATA! PALESTRA MOTIVACIONAL: EMPREENDEDORISMO É ATITUDE Palestrante: Willian Caldas Dia 23/09/2014, às 19h30, no Espaço Cabana, em Moema Inscreva-se em nossa agência. Página 18 Página 10 Página 15 Érico matucuma é eleito pela ace/cdl o emPreSÁrio do ano leia entrevista na Página 03 festival de gastronomia é realizado em lagoa da Prata Homem é acusado de matar cadela com pancadas em lP
  • 2. ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 www.jornalcidademg.com.br CARTA AO LEITOR Juliano Rossi contato@jornalcidademg.com.br 2 OPIINÃO Decreto proíbe nepotismo em entidades que recebem recursos públicos do município l l O prefeito de Lagoa da Prata, Paulo César Te-odoro, assinou, na sex-ta- feira (05/09), um de-creto que proíbe o nepo-tismo nas entidades que recebem subvenção do município. As institui-ções do terceiro setor se-rão submetidas a regras mais rígidas. E para rece-berem recursos públicos, não poderão ter dirigen-tes ou empregados que sejam parentes de agen-tes políticos dos poderes Executivo e Legislativo. A regra vale também pa-ra seus respectivos cônju-ges ou companheiros, pa-rentes em linha reta (pai, mãe, filho, avô, neto, bisa-vô e bisneto), colateral (ir-mãos, tios, sobrinhos, so-brinhos- netos, tios-avós e primos) ou por afinidade (sogro, sogra, genro, nora e cunhados), até o terceiro grau. Para receber a sub-venção, a entidade deverá apresentar uma declara-ção informando que aten-de os requisitos determi-nados no decreto. Em Lagoa da Pra-ta, treze instituições es-tão inscritas no Conse-lho Municipal de Assis-tência Social. “Precisa-mos otimizar e mora-lizar o sistema. Quere-mos transparência, pois no Brasil há uma manei-ra muito errônea de se li-dar com as subvenções. O Ministério Público estará de olho para ver se haverá o cumprimento desta lei”, disse a secretária de As-sistência Social, Cali Sil-va, em entrevista ao pro-grama do jornalista Gra-ziano Silva, na rádio Ve-redas FM. O secretário de Admi-nistração e Governo, Ze-zinho Ribeiro, disse que as novas regras irão con-tribuir para a moraliza-ção do serviço público. “A lei manterá uma boa re-lação com a população. A lei é objetiva. Se houver o parentesco entre poder público e entidade, es-ta estará fora do benefi-ciamento. Sabemos que uma lei não acabará com todos os problemas, mas estamos regularizando as coisas aos poucos”. O OUTRO LADO Uma presidente de en-tidade ouvida pelo Jornal Cidade disse que a insti-tuição que preside não será afetada pelo decre-to, entretanto, acredita que a medida não será bem recebida pelo tercei-ro setor. “Isso vai prejudi-car alguém. A gente nun-ca contratou ninguém por pedido ou interferên-cia de políticos. Estão me-xendo numa caixa de ma-rimbondo”. O vereador Di-Gianne Nunes afirma que a ma-téria devia ser votada e discutida por meio de um projeto de lei. “Esse de-creto é fora da realidade. Existe uma portaria inter-ministerial, de caráter fe-deral, que trata do assun-to. De acordo com o tex-to, entidades que tenham dirigentes que sejam pa-rentes em até segundo grau não podem receber recursos públicos. O pre-feito colocou até terceiro grau”, ironiza Nunes. O parlamentar tem uma tia que, segundo ele, trabalha há dez anos em uma entidade. “Daí eu sou eleito vereador e ela tem que ser mandada embo-ra porque a entidade re-cebe recursos do muni-cípio? Tem uma auxiliar de serviços gerais traba-lhando em outra entidade que é parente do vereador Adriano Moreira. E agora ela terá que ser mandada embora?”, questiona. LAGOA DA PRATA
  • 3. ANO ii • EdiçãO 33 12/09/2014 a 27/09/2014 facebook.com/jornalcidademg enTreviSTa 3 matucuma é eleito o empresário do ano pela associação comercial de lP ll jornal cidade: o que significa ser escolhido como o “empresário do ano”? Érico: Receber esse prêmio me faz lembrar tudo que pas-sei desde o início da empre-sa. Saí de São Paulo e cheguei aqui sem conhecer ninguém. Foi muito difícil. Esse prêmio me fez refletir bastante sobre minha trajetória em Lagoa da Prata. Como é importante a gente trabalhar com honesti-dade e com amor! Esse reco-nhecimento profissional tem a consequência de um peso ainda maior para continuar-mos a missão com mais de-dicação. jc: Quais são os três prin-cipais fatos que marcaram a história do grupo minas-prev? Érico: O primeiro foi quan-do eu consegui a nossa sede própria. Foi a primeira gran-de conquista a construção do prédio da Funerária São Francisco. Foi muito difícil. Quantas vezes eu tive que empurrar o carro... Uma his-tória desagradável que me marcou muito foi uma vez em que, ao abastecer o car-ro, ouvi o frentista dizer “lá vem o povo da funerária co-locar um real”. Então eu dis-se para ele: “Coloca três reais”. Era o único dinheiro que eu tinha no bolso. Esse episó-dio me doeu. Tudo isso ser-viu como motivação. Eu di-zia para mim mesmo: “Vo-cê tem que vencer. Você tem que fazer alguma coisa”. A construção do prédio da fu-nerária foi uma vitória mui-to grande. O segundo ponto marcante foi a inauguração da Drogaria Minasprev, que era um desejo antigo dos as-sociados. A drogaria devolve para o associado, em forma de descontos, a mensalidade que ele paga no Plano Minas-prev. Acompanho de perto o trabalho da drogaria. Hoje, de cada dez unidades de medi-camentos vendidos em La-goa da Prata, a Drogaria Mi-nasprev vende 6 ou 7. O ter-ceiro ponto marcante foi a inauguração do Laboratório Minasprev, que é outra forma de retribuir ao associado to-do o dinheiro que ele paga por meio da mensalidade. jc: foi muito difícil no co-meço? Érico: A funerária era em um cômodo alugado na aveni-da Brasil, onde hoje funcio-na uma loja de moto. Eu mo-rava lá. Dormia no chão em um colchão e não tinha ge-ladeira. Uma ajudante fazia o almoço e deixava a comi-da debaixo de uma pia im-provisada para eu comer à noite. Meu fogão tinha duas bocas e era montado em ci-ma de blocos de cimento. Te-ve um dia que a comida es-tragou. Peguei uma infec-ção intestinal. Fiquei muito mal. Eu estava deitado pen-sando no aluguel do cômo-do que iria vencer daí a dois dias e eu só tinha a metade do dinheiro para pagar. De repente, a campainha tocou. Mesmo passando muito mal, atendi. Era a família de uma criancinha que tinha faleci-do dias atrás. O pai tinha ido pagar o funeral. Esse dinhei-ro era o restante que eu pre-cisava para pagar o aluguel. Como esse momento marcou muito, hoje não cobramos pe-lo serviço funerário de crian-ças em toda a rede do Grupo Minasprev. jc: Quais são os principais desafios em administrar uma empresa desse tama-nho? Érico: Administrar pesso-as. É tratar o próximo da ma-neira como você gostaria de ser tratado, com respeito e honestidade. Quando vo-cê tem o colaborador como um parceiro, um amigo, vo-cê tem muito mais do que um funcionário, tem alguém em quem possa confiar. Sin-to que o nosso pessoal cada vez mais está vestindo a ca-misa da empresa, trabalhan-do como se fosse eu. Isso me deixa muito satisfeito. jc: o senhor morou durante três anos no japão. em que medida a disciplina japone-sa influenciou no sucesso do grupo minasprev? Érico: Influenciou muito. Acompanho tudo de perto. A empresa hoje está muito grande. A funerária é a mi-nha missão que tenho des-de os cinco anos de idade. Eu já tinha esse sonho na-quela época. A funerária, pa-ra mim, é muito mais do que uma empresa. É uma questão de amor mesmo. Faço ques-tão de acompanhar de perto todo o atendimento, a todas as famílias. Acompanho o la-boratório da funerária, a pre-paração... Essa disciplina de estar sempre presente ao la-do da família nesses dezoi-to anos foi muito importan-te, pois sinto o que a família está precisando. Sinto a dor da família. E minha missão é amenizar a dor que a família está sentindo no luto, apesar de ser uma dor muito grande. Isso me faz a cada dia traba-lhar com mais amor. jc: esse sentimento de ser-vir também está presen-te nas outras empresas do grupo? Érico: Sim. Vejo o carinho que os colaboradores atendem os associados na drogaria e no laboratório. Falo sempre pa-ra eles (os colaboradores) so-bre a nossa missão. jc: ao longo desses 18 anos, o grupo minasprev passou por vários períodos de recessão na economia do país, e as su-as empresas apresentaram crescimento em todos esses períodos. o que vocês fazem de diferente? Érico: Se você tirar o “s” da palavra “crise”, ela se torna “crie”. Na crise você tem dois caminhos: desistir ou criar alternativas e aprender a ga-nhar dinheiro. Se você aceita que a crise entre no seu negó-cio, certamente estará fada-do ao fracasso. Vejo na crise uma oportunidade de usar a criatividade e crescer. Acre-dito na economia do Brasil. Nos últimos cinco anos re-gistramos o maior cresci-mento de nossas empresas. jc: as empresas do grupo minasprev sempre investi-ram em inovação nos servi-ços, gestão de pessoas e pu-blicidade. Qual a sua orienta-ção para os empresários nes-se sentido? Érico: O que faço hoje é ter na empresa tudo que há em no-vidade. Vou explicar. Se apa-rece no mercado um equi-pamento laboratorial de úl-tima geração, super avan-çado, a gente compra. Mas de que adianta você ter esse aparelho se você não divul-ga o que esse aparelho pode trazer de benefício para as pessoas? Então o segredo é: tenha sempre os melhores equipamentos, as principais inovações e divulgar da for-ma correta o que a empresa tem de melhor a oferecer pa-ra os consumidores. jc: o grupo minasprev cres-ce na medida em que ofere-ce mais benefícios à popula-ção. onde o senhor pretende chegar? Érico: A nossa pretensão é cuidar da família, da pessoa, em todos os momentos. Ho-je, cuidamos desde o nasci-mento, por meio da droga-ria, oferecendo medicamen-Érico tos a preços baixos. No labo-ratório oferecemos exames a preço de custo. Infelizmente, quando chega no momento da pessoa partir, temos a fu-nerária. Nossa missão é es-tar presente durante toda a vida e oferecer benefícios que trazem mais valor à vi-da das pessoas. jc: as empresas do grupo minasprev trouxeram solu-ções e alternativas em vá-rios seguimentos. e por es-se motivo milhares de pes-soas aprovam esses servi-ços oferecidos, o que o torna uma personalidade de influ-ência na região. o senhor já pensou em entrar para a po-lítica, se candidatando a pre-feito, por exemplo? Érico: Tenho como missão servir as pessoas. Nossas empresas influenciam di-retamente a vida das pes-soas. Quando eu inaugu-ro uma empresa ou inicio a prestação de um novo servi-ço, já estou pensando em ou-tros benefícios para oferecer às pessoas. E por ter uma vi-são de longo prazo, às vezes fico imaginando alternati-vas para melhorar a saúde da cidade, ou mesmo a segu-rança, que é uma preocupa-ção de todos. Sou muito gra-to a essa cidade que me aco-lheu. E penso sempre em re-tribuir a toda essa confiança. Sobre entrar para a política, confesso que isso não passa pela minha cabeça. Mas não é um desafio que me intimi-da. Meu pensamento hoje é administrar o Grupo Minas-prev e oferecer mais bene-fícios à população. O futuro a Deus pertence, né. Temos que fazer a nossa parte, que Ele faz a Dele. jc: de dois anos para cá, muitas coisas mudaram na empresa, como o clima da or-ganização e as metas. a que se deve essa mudança? Érico: Eu era uma pessoa muito tímida. Muitas vezes me faltava confiança e so-brava insegurança. Eu tinha acostumado a viver com a in-segurança e isso me deixa-va muito mal. Eu tinha me-do de dizer não. Preferia di-zer “sim”, mesmo sofrendo. Em dezembro de 2012 fiz um treinamento chamado “Vo-cê” que mudou a minha vida. Com essa mudança, atra-vés da Programação Neuro-linguística, a empresa tam-bém mudou. Hoje eu trabalho muito menos e ganho mais. Mais qualidade de vida, mais relacionamento com as pes-soas, mais tempo para a fa-mília e para os amigos, mais tempo para fazer as coisas que eu gosto. Minha vida mudou. Eu vinha carregan-do um peso e o deixei para trás. Quando você muda, o seu mundo muda. jc: o espaço está aberto para as suas considerações finais e agradecimento às pessoas que o elegeram como o “em-presário do ano”. Érico: Agradeço à expressiva votação que tivemos. A fune-rária teve 97% de aprovação. A drogaria foi escolhida por 60%. Agradeço aos associa-dos pela confiança que depo-sitaram em nosso trabalho. Minha dica é: acredite em seu sonho. O Grupo Minas-prev foi um sonho de crian-ça. Acreditem ou não, tenho até hoje a maquete da fune-rária e os projetos de expan-são. Hoje atuamos em mais de 50 cidades. Só eu sei tu-do que passei para chegar até aqui. Em vários momen-tos tive tudo para desistir. Po-rém, em nenhuma hora de-sisti. Como um pai que nun-ca desiste de seu filho. Acre-dite em seu sonho.
  • 4. 4 PLOÍTACI www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 S. A. DO MONTE Estudantes protestam contra a criação de loteamento ll Alunos da Escola Es-tadual Dr. Álvaro Brandão participaram da sessão Câmara de Santo Antônio do Monte, no dia 01/09, em que os vereadores re-alizaram a segunda vota-ção do projeto que auto-rizava a implantação do loteamento Maria José Cardoso de Oliveira (Do-na Dedé). Liderados pe-los professores Emerson e Cristina, os estudan-tes protestaram contra o empreendimento. “So-mos contra o loteamento, pois o mesmo representa potencial poluição à fon-te de água do nosso mu-nicípio. A escola Dr. Álva-ro Brandão tem no pro-jeto político-pedagógi-co objetivos como cons-cientizar o aluno sobre questões importantes, dentre as quais a preser-vação e o respeito com o meio ambiente. O nosso córrego Buritis é a única fonte de abastecimento da cidade e não pode so-frer qualquer dano”, argu-menta o professor. Os parlamentares de-cidiram pela rejeição do projeto, por unanimida-de. “Acredito que a de-cisão foi acertada e sen-sata, pois representou o clamor da sociedade, que, preocupada com o pos-sível impacto ambiental do loteamento, recorreu à Câmara para barrar o pro-jeto”, disse Emerson. Câmara de vereadores de Lagoa da Prata é referência em transparência na região Modelo deveria ser seguido por outros poderes legislativos llA informação é um di-reito do cidadão garanti-do pela lei 12.527, sancio-nada pela presidente Dil-ma Roussef em 18 de no-vembro de 2011. Baseado na Lei de Acesso à Infor-mação, qualquer cidadão pode solicitar aos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou coletivo. O agente público que se negar a prestar a in-formação poderá ser puni-do, conforme a lei. A Câmara de Lagoa da Prata oferece em sua pá-gina na internet informa-ções que possibilitam ao cidadão acompanhar os gastos do legislativo, da prefeitura e do SAAE. No site também estão dispo-nibilizados contratos, li-citações, leis municipais e as atividades realiza-das por cada vereador, de forma que o eleitor pode acompanhar a produção legislativa de cada parla-mentar. Outras câmaras da região também ofere-cem parcialmente essas informações ao cidadão. Outro ponto que dife-rencia a Câmara de Lagoa da Prata das demais na re-gião é a presteza com que fornece informações pa-ra a imprensa. As solici-tações dos veículos de comunicação são atendi-das rapidamente e os jor-nalistas credenciados têm acesso a todas as grava-ções em áudio das reuni-ões e imagens do circuito interno de TV, sem buro-cracia. As sessões legisla-tivas são transmitidas em tempo real por uma emis-sora de rádio. “As imagens e áudios devem ser soli-citadas mediante ofício e são repassadas priorita-riamente à imprensa. Po-rém, há exceções, onde o departamento jurídico faz a análise. Todo documen-to é aberto ao público”, ex-plica vereador edmar nunes, presidente da câmara o presidente Edmar Nunes. De acordo com o ve-reador, a Câmara oferece vários canais para se co-municar com o cidadão. “Usamos o site, o Face-book, jornais, rádio e ou-tros meios. Queremos é que a população seja par-ticipante ativa de nosso trabalho”, destaca. O presidente afirma que os vereadores estão estudando a adequação do horário de transmissão das reuniões, que, desde o início de agosto estão sen-do realizadas às 16 horas das segundas-feiras. “Is-so tem um motivo. Que-remos fazer uma parce-ria com as escolas para que os alunos comecem a ter outra visão do que acontece aqui. Pretende-mos transmitir a reunião às 16 horas e retransmitir às 20 horas para que todos tenham acesso”.
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  • 6. 6 ACEIMNOO www.jornalcidademg.com.br Lagoacred reúne professores para discutir melhorias no projeto Jovem Cooperativista l lO Sicoob Lagoacred promoveu no último dia 6 um encontro com pro-fessores ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 das escolas mu-nicipais e particulares com o objetivo de discu-tir a melhor forma de in-serir a educação financei-ra na s escolas. A iniciati-va faz parte do “Dia C – Dia de Cooperar”, promovido pela Organização das Co-operativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg). O evento foi realizado no sa-lão Divina Gula. Durante o encontro, o espaço foi aberto para que os professores des-sem sugestões e sugeris-sem estratégias para me-lhorar a interação com os alunos. Foi discutida tam-bém a possibilidade de le-var a educação financei-ra a outros setores da so-ciedade, como igrejas, as-sociações e entidades go-vernamentais. Participantes do en-contro aprovaram a ini-ciativa da Lagoacred. “Se inserirmos esse projeto nas escolas, de forma in-terdisciplinar, vai favo-recer muito”, disse Cátia Margarete Geovani, pro-fessora nas escolas Mon-senhor Alfredo Dohr e Dr. Jacinto Campos. A diretora da Esco-la Estadual José Teotô-nio de Castro, Diva Maril-da de Melo, afirmou estar empenhada em incenti-var o projeto. “É nossa responsabilidade formar cidadãos que usem o seu dinheiro de forma cons-ciente”. O diretor do Colégio Águia de Prata, Henrique Rodarte, também aprovou a iniciativa. “É um pon-tapé inicial de um gran-de projeto. Vamos aderir ao Jovem Cooperativis-ta. Nossas crianças pre-cisam ter uma educação financeira, aprender a ser empreendedoras”. A Lagoacred iniciou no final de agosto o segundo capítulo do projeto Jovem Cooperativista, que le-va educação financeira a cerca de 12.500 alunos de Lagoa da Prata, Santo An-tônio do Monte, Japaraíba e Pedra do Indaiá. Um protocolo de in-tenções sobre a educação financeira será encami-nhado ao Banco Central, Sicoob, Cecremge, autori-dades e instituições da re-gião. CONSUMO Para o diretor da Lago-acred, Nilson Antonio Bes-sas, a ideia do projeto Jo-vem Cooperativista sur-giu porque, segundo ele, as pessoas estão empobre-cendo e os bancos ficando cada vez mais ricos ao in-centivarem o consumo de-senfreado, financiado a al-tas taxas de juros. “O pro-blema é que, quando a pes-soa não tem todo o dinhei-ro para adquirir determi-nado bem, acaba contra-tando um financiamento. Ela acaba pagando até três vezes o valor do bem que pretende adquirir”, expli-ca Bessas. Graduado em admi-nistração de empresas, o diretor ressalta que as crianças e adolescen-tes estão adquirindo há-bitos de consumo exces-sivos. “Tem a questão do despreparo do consumis-mo, que começa com os pais. Os filhos aprendem e crescem com o mesmo hábito, que é prejudicial para as finanças da famí-lia. O sistema financeiro quer vender, bater metas de vendas e faturamento. Temos, cada vez mais, su-gestões para o consumo. Se não fizermos nenhum trabalho agora, vivere-mos em um momento crí-tico de endividamento to-tal e empobrecimento to-tal da sociedade. E por ou-tro lado, o enriquecimen-to do sistema financeiro. Vejo para os próximos 10 ou 20 anos uma sociedade mais pobre e enfraqueci-da em relação ao consumo excessivo e ao pagamento de juros”, argumenta o di-retor. De acordo com Bessas, a Lagoacred está disposta a investir tempo e recur-sos para promover mu-dança no hábito de consu-mo da sociedade. “O ideal é que esse projeto alcance toda a comunidade”. Comerciantes de Japaraíba querem diminuir a inadimplência llNo dia 21 de agosto a Lagoacred realizou na cidade de Japaraíba o evento “Café com Negó-cios”, com o objetivo de apresentar alternativas para diminuir a inadim-plência do comércio e melhorar a lucrativida-de das empresas. A realização do even-to foi uma solicitação dos comerciantes lo-cais, que têm enfrentado altos índices de inadim-plência no município. Participaram do encon-tro vinte e cinco comer-ciantes, o prefeito Ro-berto Emílio Lopes, di-retores, gerentes e fun-cionários da Lagoacred. Como ferramenta de incentivo às vendas e diminuição da inadim-plência, foi apresentado o cartão Card Gerais, que é uma alternativa onde o recebimento das ven-das é garantido pela co-operativa, sem risco de prejuízos aos empresá-rios.
  • 7. ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 7 Feira de verduras e artesanato complementa renda familiar llEm dois anos e meio de a pessoa cometeu deter-minado atividade, a feira de produ-tores delito e tem que prestar algum serviço, na feirinha ela ajuda na mon-tagem das barracas, ajuda os próprios comerciantes ou qualquer outra ativida-de necessária”. Produtos enlatados não podem ser vendidos na feira. LAGOA DA PRATA A feira de verduras de Lagoa da Prata iniciou su-as atividades na década de 1980 e atualmente é realizada nas segundas, quartas e sextas-feiras no estacionamento da rodo-viária. “Até pouco tempo atrás ficávamos no meio da rua, foi aí que o prefeito atual sugeriu que viésse-mos para cá para que pos-teriormente nos fosse ce-dido um complexo”, expli-ca o comerciante Nilo An-tônio. De acordo com os fei-rantes, as vendas dimi-nuíram após as mudan- rurais de Santo An-tônio do Monte se tornou um dos principais pontos de comércio de artesana-to, comidas caseiras e pro-dutos do campo. Realiza-da nas manhãs de sábado por 25 feirantes, na aveni-da Tancredo Neves, a “fei-rinha” é uma fonte de ren-da complementar para di-versas famílias. “Eu con-sigo tirar uma boa renda, mas não é a principal. Os produtos que vendo são produzidos por mim mes-ma e além de ser uma te-rapia pra mim, meu arte-sanato complementa mi-nha renda e com isso con-sigo realizar outras coi-sas”, afirma a comercian-te dona Vitória. O presidente da fei-ra, Luis Antônio Palha-res, acrescenta que du-rante a semana todos os comerciantes têm ou-tros afazeres no campo ou em outras atividades. “A feirinha acabou se tor-nando um ponto turís-tico nos sábados de ma-nhã em Samonte. Sem-pre temos gente de fora que passa por aqui e rea-liza suas compras. A fei-rinha abrange produtores da nossa região, de cida-des como Pedra do Indaiá, Japaraíba e Lagoa da Pra-ta”, destacou. Palhares acrescenta que os pequenos produ-tores recebem o apoio da prefeitura e da Associação dos Produtores Rurais Fa-miliares de Santo Antô-nio do Monte (Asprosam). “Através de associação recebemos verbas do go-verno estadual e federal. A Asprosam existe há seis anos e muito nos tem aju-dado”, frisou. A feirinha tem outra função social, além do co-mércio. No local traba-lham pessoas que pres-tam serviços sociais por meio de condenações na justiça. “Por exemplo, se PALHARES: “A ASPROSAM TEM NOS AJUDADO MUITO” ças devido à presença de mendigos e resíduos que eles deixam no local. “An-tigamente tirávamos uma média de R$ 500 por final de feira e hoje tiramos por volta de R$ 200. Nossas vendas caíram. Há 15 anos eu trabalho na feira. Sou o mais antigo. Mas existem cerca de dez famílias que dependem desta renda. Só na minha casa essa renda alimenta quatro pessoas”, avalia Nilo. O secretário munici-pal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Cos-ta, informou, por telefone, que a prefeitura tem feito o possível para manter o local higienizado até que seja instalado o comple-xo que abrigará os feiran-tes. “Com frequência o ca-minhão- pipa lava o local e sempre procuramos man-tê- lo limpo”. Costa acrescenta que a construção do comple-xo para os feirantes está incluída no orçamento do município de 2015. O FEIRANTE NILO ANTÔNIO, DE LAGOA DA PRATA, AFIRMA QUE AS VENDAS DIMINUIRAM LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE
  • 8. 8 EIMO ABEIMNTE www.jornalcidademg.com.br LAGOA DA PRATA Iniciadas as obras de recuperação do Rio São Francisco llDepois de variadas dis-cussões ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 sobre qual seria a intervenção a ser feita no rio São Francisco para re-parar o dano ambiental causado pela antiga Com-panhia Industrial e Agríco-la do Centro-Oeste de Mi-nas (CIAOM), que desviou de 7,5 quilômetros do leito original do rio, a Arcos Ver-de Consultoria Ambiental e a EPOMTA (contratante da obra) vieram à publico explicar o que será realiza-do no local. A reunião aconteceu no dia 4 de agosto e con-tou com a presença do se-cretário de Meio Ambien-te, Lessandro Gabriel, am-bientalistas e populares. A Agência Nacional de Águas (ANA) determinou que, ao invés de voltar o rio para o leito normal – medi-da defendida por ambien-talistas, deverá ser fei-ta a recuperação de talu-des (barrancos) e das mar-gens do canal desviado do rio São Francisco. De acordo com o advo-gado e representante da empresa EPOMTA, Dr. Eu-gênio Mendes, a ideia ini-cial era de voltar o rio para o leito normal, mas a Agên-cia Nacional de Águas não permitiu sobre o argumen-to de que iria causar outro dano ambiental. “A ANA é um órgão muito compe-tente. Eles diagnostica-ram que causaria o asso-reamento na barragem de Três Marias. E ao mesmo tempo ela exigiu que fosse apresentado um projeto de recuperação das margens do rio São Francisco. Sen-do assim, montamos um processo, que foi aprova-do. E hoje temos que cum-prir o que foi determinado por este órgão”, destacou. O advogado acrescen-ta que, ao desviar o leito do rio, a empresa atendia os padrões da época. “Não se imaginava que hoje tería-mos algumas leis diferen-tes. O que foi feito na épo-ca estava sobre o aparato da lei”, afirmou. O engenheiro agrôno-mo e de segurança do tra-balho da empresa Arcos Verde, Pedro Alarcon, afir-ma que a obra será total-mente voltada para a re-cuperação do local. “Fare-mos o abrandamento to-pográfico, implantação de biomanta, revegetação em taludes e em áreas planas, diminuição da área de es-trangulamento do trecho do canal de vazão. O obje-tivo é o impedimento do avanço de erosão e estabi-lização das margens do ca-nal de desvio. Para que tal fato ocorra, utilizaremos técnicas de bioengenha-ria de solos”, afirmou. Segundo o empresário e proprietário da empresa Arcos Verde, Fernando An-tônio Sasdelli Gonçalves, a obra deverá ficar pron-ta em até seis meses, caso não aconteçam imprevis-tos. “Sabemos que muitas associações ficaram pre-ocupadas com o que acon-teceria no local, mas aci-ma de tudo queremos sa-lientar que apesar de não voltarmos o rio para o lei-to normal, o que já foi cons-tatado que se acontecesse geraria danos maiores ao meio ambiente, faremos de tudo para que o rio, as margens do rio e a popula-ção ganhem com a recupe-ração do entorno do local”, afirmou. Para o secretário de Meio Ambiente, Lessan-dro Gabriel, “voltar o rio pa-ra o leito normal não seria a melhor alternativa”. Secretaria de Meio Ambiente resolve problema do cemitério llDepois de mobilização dos moradores, a prefeitura decidiu que não irá transfe-rir o portão utilizado para a retirada de resíduos do ce-mitério para a rua Manoel Pena. De acordo com o se-cretário de Meio Ambien-te, a remoção de entulhos e lixos está sendo feita pro-visoriamente sobre o mu-ro na esquina da rua Ciri-lo Maciel com Acácio Men-des. O antigo portão foi fe-chado, mas mesmo assim a população continua jo-gando lixo no local, con-forme foto postada na in-ternet pelo morador Cas-siano Bernardes Miranda. “Se é para reclamar, nós reclamamos. Quando é para agradecer, agrade-cemos. Hoje venho agrade-cer a administração muni-cipal por resolver a gestão do portão do cemitério pa-cificamente, na pessoa do secretario do Meio Am-biente, Lessandro Gabriel e do prefeito. Agora, apro-veitando, irei mostrar que mesmo com o portão fe-chado, tem entulho jogado. Quem jogou? Do cemitério não é. Se os próprios mo-radores não ajudarem, não adianta fazer nada. Sou a favor de multar a todos que jogarem entulho nas ruas. Não só aqui, mas sim em toda cidade, pois o brasilei-ro só aprende quando dói o bolso”, desabafou em uma rede social. Não se imaginava que hoje teríamos algumas leis diferentes. O que foi feito na época estava sobre o aparato da lei. pedro alarcon, engenheiro agrônomo, explica como serão as intervenções no rio. ciaom desviou 7,5 km do leito do rio são francisco
  • 9. ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 9 SAAE não descarta racionamento de água Nesta semana, pelo menos três poços artesianos secaram em Lagoa da Prata EM SAMONTE, PARA REFORÇAR O ABASTECIMENTO DE ÁGUA A COPASA ESTÁ PERFURANDO POÇOS ARTESIANOS ll Um em cada cinco mu-nicípios brasileiros já pediu ajuda federal devido à se-ca ou estiagem neste ano. No total, 1.183 cidades atin-gidas pela seca decretaram situação de emergência ou estado de calamidade públi-ca. Em Lagoa da Prata e San-to Antônio do Monte as em-presas de abastecimento de água estão adotando medi-das preventivas para garan-tir o atendimento à popula-ção. Mas o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgo-to de LP, Astácio Corrêa Ne-to, não descarta o raciona-mento caso a falta de chuva e desperdício de água con-tinuem. “A quantidade cap-tada pelo SAAE hoje é sufi-ciente para abastecer a po-pulação. Não temos ain-da necessidade de racionar água. Trata-se de um bem natural e, portanto, é difí-cil fazer previsão exata do tempo que esses poços se-rão suficientes, se pode-mos ou não ficar sem água. Existem estudos feitos pe-lo SAAE do potencial aquí-fero, e, segundo esses es-tudos, estamos em uma re-gião bastante favorável, mas não existem garantias, nem certezas absolutas. Os estu-dos têm muitas variáveis e tudo pode acontecer”, afir-ma Neto. Nesta semana, três pro-priedades rurais em Lagoa da Prata ficaram sem água devido à seca total de seus poços artesianos. Em uma delas está localizada uma empresa de laticínios. As outras duas estão locali-zadas na Comunidade dos Mirandas. A Secretaria de Meio Ambiente precisou le-var água em caminhões-pi-pas, de acordo com o secre-tário Lessandro Gabriel. DESPERDÍCIO O SAAE perfurou mais três poços artesianos e já fez a previsão orçamentária pa-ra construir no próximo ano mais um reservatório com capacidade de um mi-lhão de litros. “Também es-tamos trabalhando no com-bate ao desperdício existen-te nas redes de distribuição de água. Precisamos usar a água com responsabilidade, sem desperdício. Só assim podemos evitar a falta desse bem tão precioso”, afirmou. Neto ressalta que mes-mo com a realização de campanhas educativas, a população insiste em gastar água sem moderação. “Per-cebemos que várias pesso-as ainda usam a água para varrer calçadas e lavar ru-as. E quando são abordadas e orientadas quanto ao uso inadequado da água trata-da, elas reagem dizendo que estão pagando, portanto, po-dem gastar. Isso não é ver-dade. Pagamos pelo servi-ço e não pela água. A água é um bem público de valor incalculável. Todos devem ter acesso a ela. Quando des-perdiçamos, nós tiramos o direito de outros que pode-riam usá-la”, frisou. O município de Santo Antônio do Monte também vem enfrentando sérios pro-blemas pela falta de chuva e o uso abusivo da água. De acordo com a assessoria de comunicação da COPA-SA, para reforçar o abasteci-mento de água da cidade, o órgão está perfurando poços profundos que, caso seja ne-cessário, entrarão em opera-ção. RIO SÃO FRANCISCO Se por um lado muitas pes-soas gastam água excessi-vamente em tarefas domés-ticas, por outro, a Biosev, in-dústria que produz álcool e açúcar, retira milhões de li-tros de água diariamente do Rio São Francisco para ir-rigar os seus canaviais. A empresa possui uma outor-ga (licença) fornecida pela Agência Nacional de Águas (ANA). “O triste é saber que a agên-cia concede essas autoriza-ções sem verificar o que re-almente está acontecendo, se o rio tem condições de prover essa água. A empre-sa não paga nenhum cen-tavo para a retirada dessa água, ou seja, o município fi-ca com todo o ônus dos pro-blemas ambientais e o Esta-do e União ficam com todo o bônus”, afirmou o vice-pre-sidente da Associação Am-bientalista dos Pescadores Amadores (AAPA), de Lagoa da Prata, Saulo de Castro, em matéria veiculada pelo Jor-nal Cidade no dia 11 de abril deste ano. LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE EMPRESA RETIRA MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA DO RIO SÃO FRANCISCO PARA IRRIGAR CANAVIAIS
  • 10. aprenda a diminuir os gastos do casamento Os noivos sonham com o casamento per-feito, mas mais incrí-vel do que ter um ca-samento dos sonhos é não ter dívidas depois que a festa acaba. É aí que muitos casais cos-tumam se perder e es-se é o primeiro passo para começar uma vi-da a dois com contas a pagar. Para que isso não aconteça com vo-cê é necessário fazer um planejamento, afi-nal são tantas opções que é muito fácil perder o controle financeiro. Todos nós sabemos que, na maioria das ve-zes, os valores do mer-cado de casamento são muito altos, porém é possível pesquisar com calma vários fornece-dores. Dessa forma, é possível encontrar ex-celentes serviços e pro-dutos por um preço que esteja de acordo com o seu bolso. Falar de valores não é fácil, são muitos ser-viços e produtos dis-poníveis. Além disso, o estilo da festa e o gos-to dos noivos também devem ser levados em consideração. Você sa-be em média quanto vai gastar com cada item? Veja no quadro uma possível divisão de gas-tos. o que inclui cada item do gráfico: alimentação: buffet, bebidas, doces e bolo. decoração: flores, mo-biliário e buquê da noi-va. foto e vídeo: registro do casamento. espaço: local da reali-zação da festa. Som e luz: DJ, pista de dança, iluminação ce-nográfica (para contra-tação de bandas, con-sidere valores mais al-tos). noivos: trajes, dia da noiva, sapatos, joias e acessórios. Papelaria: convites, menus e outros impres-sos. lembranças: lem-brancinhas para con-vidados e padrinhos. civil e religioso: ta-xas para o casamento no cartório e na igreja. carro e manobristas: carro da noiva e serviço de manobrista. gastos extras: emer-gências e outros deta-lhes para a festa. Se vocês decidi-rem contratar uma assessoria e cerimo-nial para ajudá-los na organização, lembrem-se que o valor cobrado em média é de 10% a 15% sobre o valor total do evento. É possível organizar um casamento em po-uco tempo, mas todas nós sabemos que um planejamento tranquilo é aquele que os noivos começam a contratar os fornecedores cerca de 1 ano antes. Comece pelos itens mais con-corridos: igreja, salão de festas, buffet, fotógrafo e decoração (nessa or-dem). Depois de resol-ver isso, você tem tem-po para ver os docinhos, o bolo, o vestido, os con-vites e todo o resto. veja algumas dicas que podem te ajudar muito no planeja-mento do grande dia: 1. É essencial determi-nar quanto vocês que-rem gastar. Montem uma planilha para con-trolar esses gastos; 2. Guardem em uma conta bancária um va-lor fixo por mês; 3. Não se esqueça de atualizar os dados da planilha conforme vocês forem fechan-do os contratos com os fornecedores. Assim é possível manter o con-trole de quanto sobrou ou ultrapassou do valor estipulado. Além disso, vocês também podem mover os custos de um item para o outro con-forme a necessidade; 4. Caso vocês achem o valor total estipula-do muito alto, repen-sem o orçamento e o tipo de festa. Sempre é possível reduzir al-guma coisa: convidar menos pessoas, escol-her um espaço mais em conta ou então op-tar por uma decoração com menos itens. agora é só começar a planejar! fonte: guiadanoiva.com.br
  • 11. Má notícia! Os noivos quase nunca aproveitam a cerimônia de casamento até o fim Confira dicas para o casal desfrutar ao máximo esse momento especial Os preparativos do casamento são uma corre-ria para os noivos. É preciso pensar em todos os detalhes desse dia tão especial. Depois de tanta “preocupação” é obrigação dos noivos curtir todos os momentos do casamento, mas vocês sabem co-mo aproveitar até o fim? Nem sempre eles conseguem, não é mesmo? Às vezes os noivos estão tensos e preocupados, ou então ficam desanimados e sem energia ou ainda acabam exagerando na bebida, por exemplo. E cá entre nós, esse é um dia muito especial para não ser aproveitado, então veja algumas dicas para curtir do começo ao fim. 1- Vá dormir cedo na véspera da festa e tente dormir pelo menos 8 horas; 2- Não deixe para resolver absolutamente na-da no dia do casamento; 3- Se alimente bem no dia, faça refeições le-ves e saudáveis; 4- Evite tomar bebidas alcoólicas antes da festa; 5- Evite praticar esportes ou fazer atividades que exigem muito esforço físico; 6- Mantenha-se hidratado tomando muita água e líquidos; 7- Tome um longo e relaxante banho; 8- Pense nos detalhes: se você acha que não vai aguentar ficar a noite toda com o sapato que escolheu para o casamento, leve um sa-pato mais confortável para trocar; 9- Planeje com seu fotógrafo o momento das fotos: organize para fazer as fotos posadas no início da festa para ficarem livres para se divertirem na pista a noite toda. Fonte: guiadanoiva.com.br
  • 12. 12 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro “Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias. Para perguntas, críticas e sugestões mande um e-mail para: nilsonbessas@nilsonbessas.com.br Empreendedorismo e Negócios Um novo mercado para um novo mundo Empresas com responsabilidade social vão ser mais lembradas pelos consumidores em um novo mercado que está surgindo. Pode ser o sinal de que o mundo ficará melhor e mais justo. Entretanto, muitas empresas poderão ser extintas se não ll São oito horas da noi-te. A arquiteta Daniela che-ga em casa após um dia de trabalho. Logo ao entrar, depara com o filho de cin-co anos recebendo os cui-dados da avó, pois o meni-no estava queimando em febre e respirava com difi-culdade. Daniela imediata-mente percebe que a crian-ça precisava com urgên-cia de atendimento médi-co. Emocionada, ela abra-ça o filho com todo amor do mundo, e depois, sem per-der tempo, o pega nos bra-ços para levá-lo ao hospi-tal. São oito horas da noite. O desempregado João Pau-lino vaga pelas ruas de um bairro de classe alta. Seu estado emocional está al-terado, precisando urgen-temente de dinheiro. Ele é dependente químico e seu organismo precisa ser abastecido. A arquiteta Daniela nasceu em uma família tradicional, bem estabili-zada economicamente, e teve muitas oportunidades na vida, de onde veio se tor-nar uma profissional com-petente e bem sucedida. O desempregado João Paulino já teve um destino diferente, sem oportunida-des. Nasceu em uma famí-lia extremamente pobre e desequilibrada. Tem qua-tro irmãos que seguem pe-la vida sem rumo e sem destino. Convive com um pai alcoólatra e violento, e com uma mãe de olhar doce e sofrido, que sobre-vive um dia após o outro, sem esperanças. Eles mo-ram num barraco distante de tudo, situado na perife-ria da cidade, onde as ruas sem calçamento sofrem com a poeira em épocas de seca e com a lama em épocas de chuva. Eles ve-em a vida passar drama-ticamente, ignorados pelo governo e pela sociedade. João Paulino, ainda garo-to, obviamente, conheceu a droga da droga. Depois disso, tudo só veio a piorar ainda mais. Num certo momento da sua andança, João Pau-lino dá de cara com um be-lo carro saindo por um por-tão de grades rústicas e oponentes. Imediatamen-te imaginou estar ali a sua salvação. Sem hesitar, sa-ca um revolver da cintura, se joga na frente do veícu-lo, alterado, aponta a arma na direção da motorista. A motorista é Danie-la, a arquiteta. Ela estava ansiosa, na companhia de sua mãe, para levar o filho ao médico. A crise de fal-ta de ar do menino persis-tia. Mas, tudo naquele mo-mento parecia se compli-car ainda mais ao ver aque-le homem estranho, deses-perado, lhe fazendo aquela abordagem. Na confusão e no nervosismo entre as partes, um disparo acon-tece e não se sabe como, atinge a pobre criança... Calma! Esta histó-ria, especificamente, não aconteceu, embora pudes-se ter acontecido, pois tal tipo de incidente vem fa-zendo parte da rotina da reformularem suas condutas e propósitos. sociedade deste país. E não aconteceu porque lá no passado alguém mudou o seu rumo e se encarregou de escrever outra história com outro destino. Foi há dez anos, quando uma pe-quena empresa em ativi-dade, percebeu que pode-ria fazer algo para contri-buir com a inclusão so-cial de pessoas carentes, sem oportunidades. En-tão, neste momento, co-meçou a apoiar uma enti-dade não governamental que desenvolvia pequenos programas sociais (espor-te, música, artes plásticas e artesanato) para dar sen-tido à vida de muitas crian-ças e adolescentes que vi-viam na extrema pobreza à margem da sociedade, sem ter a menor ideia do que seria um ato de amor e respeito. E foi um voluntário dessa entidade que co-nheceu João Paulino, um menino que parecia não ter futuro, e o levou para participar de um progra-ma social. Na entidade ele descobriu um mundo novo que jamais imaginou exis- tir. As pessoas eram amá-veis e se respeitavam. Es-te lugar, então, se tornou o seu céu. Pouco tempo de-pois com a ajuda da enti-dade ele entrou na escola. Seu dia ficou preenchido com as atividades da ONG e com as aulas escolares. O tempo passou e com uma inteligência brilhan-te e com uma forte discipli-na nos estudos, começou a cursar medicina depois de passar no vestibular de uma universidade federal da capital. Portanto, João Paulino foi mais um, de muitos jovens resgatados do submundo pela entida-de e que teve a vida trans-formada para o bem. Daniela, cuidadosa-mente, conduz seu carro ao sair pelo portão. A bor-do, no banco de trás, estão sua mãe e seu filho. O me-nino treme de frio e conti-nua respirando com difi-culdade. A rua está tran-quila. Crianças brincam de futebol e andam de bi-cicletas. Apressada, ela acelera o veiculo rumo ao hospital. Ao chegar, o me-nino foi atendido imedia-tamente por Dr. João Pau-lino, que estava de plan-tão. Atentamente, Dr. João Paulino fez os primeiros socorros e a respiração da criança retomou a norma-lidade. O médico foi obje-tivo e eficiente, pois, com alguns minutos a mais, a falta de ar do menino viria lhe causar graves danos à sua saúde. Atencioso aos sintomas, Dr. João Pauli-no, manda fazer urgente-mente os exames clínicos, que momentos depois vie-ram demonstrar pelos re-sultados que era bronquite alérgica. Uma hora depois, medicado e passando bem, o menino recebe alta para voltar para casa. Daniela se sente aliviada e muito feliz pela rápida recuperação do filho. Cumprimenta o mé-dico, que lhe correspon-de com um sorriso cheio de encanto e paz. Ela en-tão pensa: “Como existem pessoas boas nesse mun-do”! Refletindo sobre as his-tórias dos dois destinos, conclui-se que o homem que poderia ser um de-pendente químico, capaz de matar para ter a droga – graças a um programa social financiado por uma pequena empresa e reali-zado por uma entidade fi-lantrópica – é um profis-sional respeitado, que vi-ve para salvar vidas. Entretanto, esta sim-ples história vem demons-trar, que quando queremos, podemos mudar o destino de alguém sem oportuni-dades. E o papel de incluir pessoas carentes à socie-dade passa a ser de todos, pois o governo não conse-gue cumprir sozinho com o seu dever. A humanida-de se desenvolve e os pro-blemas sociais se multipli-cam. Diante disso, recente-mente, as empresas come-çaram a desempenhar um papel que a princípio não fazia parte de suas ativida-des: desenvolver e apoiar programas de inclusão social. Para as comunida-des, isso vem ser uma óti-ma notícia, pois a iniciati-va privada prima de ges-tões eficazes, e seus atos não costumam ficar em promessas, e sim, em rea-lizações. A rotina de uma empre-sa está sujeita a muitos im-postos e a muita burocra-cia, além de submeter dia-riamente à severa com-petitividade do mercado. Mas ainda assim, pensar e praticar à inclusão so-cial, além de fazer o bem às pessoas que são aten-didas, faz bem, principal-mente, à própria empresa. Os consumidores estão a cada dia, preferindo con-sumir os produtos e servi-ços das empresas que tem compromisso social, e isto, se tornará uma forte cul-tura, como já se tornou em alguns países do primei-ro mundo. Portanto, a res-ponsabilidade social além de salvar vidas, pode tam-bém, salvar a sua empre-sa. Um novo mercado para um novo mundo está sen-do construído. Não fique de fora, faça parte dele. E o papel de incluir pessoas carentes à sociedade passa a ser de todos, pois o governo não consegue cumprir sozinho com o seu dever. A humanidade se desenvolve e os problemas sociais se multiplicam. Diante disso, recentemente, as empresas começaram a desempenhar um papel que a princípio não fazia parte de suas atividades: desenvolver e apoiar programas de inclusão social.
  • 13. ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 facebook.com/jornalcidademg OPINIÃO 13 Causos e Prosas José Antônio (Rádio Samonte FM) bandeirantes@isimples.com.br Alimentos e Culinária Solange Barbosa (Buffet Divina Gula) solangecfb@gmail.com A árvore de dinheiro Caldos Básicos ll Em meados de 1994 eu tra-balhava na Fogos São Geral-do no setor de cores. Eramos eu, o Divino, o Cícero de Lagoa da Prata, o Cabeção, o Chala-bangã, o Pendão, o Zé Paulo meu irmão e mais uma turmi-nha que não me lembro mui-to bem agora. Já no setor da matriz trabalhava o Guilher-me, a Janaína e mais uma trinca de gente que passava na porta do barracão que eu trabalhava para ir para o se-tor deles. Naquela época as fá-bricas não tinham uniformes, eram roupas normais mesmo que a gente deixava na fábri-ca para não usar cada dia uma e estragar. Na porta do barracão que eu trabalhava também tinha uma torneira que a gente usa-va para lavar as mãos. Eu che-gava cedinho, trocava a roupa e ia na torneira lavar minha mão para mastigar as brovi-dades na merenda . Mas te-ve um dia que eu “tava” lavan-do as mãos e quando olhei pa-ra baixo tava um vento, mais um vento, e o melhor era que estava ventando dinheiro. Era nota de dois, cinco, dez... foi quando eu andei mais um pouquinho e os valores fo-ram subindo, eram notas de cinquenta...e por aí ia. Fiquei indignado! Rapaz! A braquiara tava ficando boa mesmo, ven-tando dinheiro? Foi quando olhei para uma árvore e tinha um tanto de notas grudadas nela. Os colegas que estavam trabalhando dentro do barra-cão não sabiam do aconteci-do, e eu que não era bobo fui só colhendo o dinheiro e colo-cando no bolso. Eu trabalhei o dia inteiro com esse dinheiro guardado. Quando foi a tarde, eu pensei: dinheiro a gente não pergunta de quem é. Foi então que imaginei que aquele di-nheiro pudesse ser do pesso-al da matriz, mas fiquei quie-tinho. Tirei a minha roupa e fui tomar banho para colocar uma roupa mais limpinha e fui embora. Quando cheguei na portaria da fábrica eu co-mentei com o pessoal , mas ninguém manifestou dizen-do que havia perdido o di-nheiro. Eu fiquei feliz, pensei que tinha rachado os toma-tes e ganhado esse dinheiro, só que quando eu levei a mão na camisa limpa que eu vi ra-paz que o dinheiro era meu mesmo. Olha só que o que é a fechadura do pobre! Mas sa-be o que aconteceu? Quando eu cheguei cedo fui na tor-neira antes de trocar a rou-pa para trabalhar e aquele di-nheiro caiu do meu bolso e eu nem observei. Quando eu fui na torneira da segunda vez o dinheiro ainda estava lá. En-tão a moral da história é que quando o pobre acha dinhei-ro este é dele mesmo. Se outro passa lá e acha esse dinhei-ro eu é que ia ficar no bico do urubu. Esse dinheiro era pa-ra pagar um atrasado no ar-mazém da Tina do Zé Cabral. Mas eu fiquei feliz por um dia viu, pois eu tinha encontra-do uma árvore de dinheiro. A sensação foi boa demais. O dia que você encontrar uma árvore de dinheiro você vai ver que maravilha que é. Eu tenho a impressão de que é a mesma coisa de ganhar na Mega Sena. Caldo, o líquido coado que resulta do cozimento de aves, carne ou peixe na água com legumes e temperos, é a base para muitas sopas, molhos e ensopados. Caldos preparados em casa têm melhor sabor, são mais aromáticos e menos salgados do que os caldos em cubos, granulados ou enlatados. Congele-os, assim você sempre terá caldos prontos para uso. Modo de Preparo: Escalde o osso e a carcaça, escorra e lave. Coloque nu-ma panela com os outros ingredientes e leve para fer-ver: cozinhe lentamente por 2-3 horase, com uma es-cumadeira, retire a gordura por várias vezes. Coe o cal-do e deixe esfriar, depois conserve na geladeira por até 3 dias. Rende cerca de 1,5 litro. Creme de Galinha e champignons de Paris Modo de Preparo: Cozinhe os peitos de frango re-tirando apenas a pele, no restante dos ingredientes para o caldo de ga-linha. Ou seja, substitua as carca-ças pelo peito de frango. Quando o peito de frango estiver cozido, coe e reserve o caldo e corte o frango em pedaços regulares. Leve uma panela ao fogo com a manteiga, o alho socado, acebola e o tomate; faça um bom refogado, jun-te os peitos e os champignons cor-tados em lâminas; torne a refogar. Misture os quatro copos de cal-do de galinha com as gemas e fari-nha, bata no liquidificador, coe em peneira fina, ponha numa panela e leve ao fogo. Com uma colher de pau, mexa sem parar até obter creme cozido e de boa consistência. Junte o refoga-do de galinha e champignons, mis-ture bem, prove o sal, tempere com pimenta-do-reino e a salsa. Mistu-re rapidamente e sirva em seguida. Acompanhe com arroz branco. Rendimento: 06 porções Caldo de Galinha Ingredientes • Cerca de 750 g de carcaça de frango • 150g de cebola picada grossei-ramente • 150g de salsão (aipo) picados • 150g de cenoura picada • 1 cravo • 1 buquê garni (ensinado em au-la posterior) • 2 dentes de alho picado • 6 grãos de pimenta-do-reino 1,5 litro de água Ingredientes: • 3 ou 4 peitos de galinha ou frango cozidos • 1 vidro grande de cogumelos • 4 copos de caldo de galinha • 2 colheres de sopa de manteiga • 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado • 6 gemas • 2 colheres (sopa) bem cheias de farinha de trigo • 2 colheres de sopa de salsinha picadinha • 1 xícara de chá de creme de leite • 1 cebola batidinha • 1 dente de alho socado • Sal a gosto • Pimenta-do-reino ou malagueta a gosto • 4 tomates picadinhos (sem pele e sem sementes) e passados pela peneira
  • 14. 14 SACILO www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 Quer sua foto aqui? Envie e-mail para contato@jornalcidademg.com.br ou pelo WattsApp: (37) 9195-1978 Quem assopra veli-nhas este mês são as colaboradoras do Jornal Cidade Rhaiane Carvalho, dia 17 de setembro, e Iara Duarte, dia 10. Muitas felicidades e realizações neste dia tão especial. Garis trabalham sem equipamentos de segurança Equipamentos de proteção individual são oferecidos pela prefeitura, mas alguns garis insistem em não usar ll No dia 1 de setembro, em reunião na Câmara Municipal de Lagoa da Prata, o vereador Edmar Nunes, presidente do Le-gislativo, informou aos colegas que os garis do município estariam tra-balhando sem utilizar os equipamentos de prote-ção individual (EPI). “Foi feito uma indicação de aquisição de materiais de segurança para os garis, e, em conversa com o se-cretário Sérgio Oliveira, e ele me disse que os equi-pamentos já foram com-prados, mas alguns ga-ris ainda apresentam re-sistência quanto ao uso”, afirmou. De acordo com o Téc-nico de Segurança do Trabalho da Prefeitura Municipal de Lagoa da Prata, Jorge Fonseca, a secretaria municipal de Obras, Urbanismo, Trans-porte e Limpeza Pública constantemente oferece os EPI´s, mas alguns fun-cionários preferem não utilizá-los. Uma mulher que tra-balha na varrição de ru-as disse à reportagem do Jornal Cidade que não usa os equipamentos por se sentir incomodada. “Toda vez que vou pegar o lixo com as mãos, as lu-vas incomodam, minhas mãos ficam suadas e aca-ba escorregando. Quan-do uso as luvas eu não sei se fico puxando elas ou se trabalho. Mas eu uso o protetor solar e o cha-péu. Uso a botina às ve-zes porque também me incomoda”, destacou. Questionada sobre os riscos que ela teria ao trabalhar sem os equipa-mentos, a gari disse estar ciente dos perigos. “Sei que corro riscos, tenho essa consciência, mas muitas vezes se eu usar não consigo desempe-nhar meu trabalho com tanta rapidez”, destacou. Orquestra Jovem das Gerais realiza concerto no 1º Mérito Empresarial de Lagoa da Prata l l Completando seu 8º concerto neste mês, os músicos da ONG Orques-tra Jovem das Gerais pre-parara repertório para rea-lizar uma apresentação na cidade de Lagoa da Prata. Sob o comando do maestro e coordenador do projeto social, Renato Almeida, os jovens musicistas inter-pretaram obras de grandes nomes da música erudi-ta e popular, como Mozart, Maurice Ravel, Villa Lobos e Ary Barroso. O concerto aconteceu no dia 12 de setembro, du-rante o Prêmio “1º Mérito Empresarial – As 100 Me-lhores Empresas de Lagoa da Prata”, que reuniu um público estimado em 500 pessoas, formado em sua maioria por empresários. Autoridades do legislati-vo, executivo e judiciário também prestigiaram o evento que foi organizado pela Associação Comer-cial e Empresarial (ACE- -LP) e pela Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL-LP), ambas da referida cidade. Há dezessete anos, a instituição desenvolve ar-te, cultura e educação na vida de seus alunos, que são moradores de regiões em situação de vulnerabi-lidade social da região Me-tropolitana de Belo Hori-zonte. Vários estudantes da ONG já realizaram turnês Internacionais e Nacio-nais. Ao longo do tempo, cerca de 230 mil especta-dores prestigiaram seus concertos. A instituição possuiu muitas premia-ções, como o “Musicistas sem Fronteiras”, da As-sociação Internacional de Voluntariado da Itália, o 1º Prêmio “Folklore En-semble” da AICE, de Viena, e o Título de Honra ao Mé-rito, da Câmara Municipal de Contagem. Atualmente, 300 alu-nos participam de ofici-nas de instrumentos de cordas, sopros e percus-são. Ao longo dos anos, 1400 estudantes passaram pelo projeto social, e o re-sultado do trabalho é per-ceptível. LAGOA DA PRATA Na quinta feira(04/09) os integrantes do bloco Os Trozorbas se reu-niram para marcar a partir daquela data que todo mês haverá uma reunião na casa ou sítio de cada integrante para relembrar os tem-pos de carnaval. O primeiro encontro foi no Sitio do Tales Bocão no condomínio Aldeia do Lago. Houve comes e bebes à vontade. Dia 08 de novembro de 2014 será festivo para Tamires Carla, fun-cionária do Grupo Mi-nasprev e para Sala-tiel Cavalheiro, da ci-dade de Brumadinho- -MG, ao qual Lagoa da Prata o receberá como filho. Desde já para-benizamos esse casal pelas bodas, que Deus esteja sempre no ca-samento de vocês. equipamentos de proteção individualestão a disposição dos funcionários
  • 15. ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 facebook.com/jornalcidademg EDUCAÇÃO 15 Pré-Vestibular da Tutores leva seus alunos para conhecerem o Curso de Medicina em Alfenas A UNIFENAS possui em sua estrutura acadêmica um moderno centro anatômico de referência nacional. ll No intuito de mostrar aos seus estudantes um pouco do cotidiano da vida acadêmica, o Centro Edu-cacional Tutores levou, no dia 28 de agosto, seus alu-nos dos cursos pré-vestibu-lares noturnos e Pré Medi-cina (integral) para conhe-cerem a estrutura do curso de Medicina da UNIFENAS. Na Universidade, os mesmos ainda puderam conhecer o Hospital Uni-versitário Alzira Velano, lo-cal onde os graduandos da área de saúde do referido centro de estudos aplicam seus conhecimentos. Os alunos da Tutores tiveram ainda a oportuni-dade de entrar em contato com o coordenador do cur-so de medicina, Dr. Francis-co Lello que gentilmente atendeu e conversou com os garotos que, além de sa-narem suas principais dú-vidas, puderam conhecer um pouco do curso almeja-do e de sua estrutura curri-cular. O momento mais espe-rado pelos educandos foi a visita ao Centro Anatômico, um dos mais modernos do país, que tem, em seu acer-vo de pesquisa, vários cor-pos humanos conservados, além dos principais órgãos presente em nossa consti-tuição anatômica. Segun-do o Diretor do Centro Edu-cacional Tutores, Ricardo Costa, “Uma visita como es-sa, ajuda os alunos a terem uma dimensão da realidade do curso que eles querem; o que de certa forma irão se deparar na carreira acadê-mica e profissional quando adentrarem no curso supe-rior de medicina. A Tutores tem a preocupação de pre-parar o aluno para o ENEM, contudo, ela busca também outras formas de educação e direcionamentos para proporcionar ao aluno que aqui estuda a possibilidade de melhor escolher seu cur-so superior e, consequente-mente, sua carreira profis-sional. Por isso, contamos, em nossa equipe, além de professores especializa-dos, com uma psicóloga que dá respaldo e ajuda os estudantes em suas esco-lhas. Ao trazê-los para Al-fenas, é perceptível que es-sa escolha, para muitos, já está, de algum modo, mais amadurecida”. Hoje o Centro Educacio-nal Tutores conta com qua-tro turmas de cursos prepa-ratórios para o ENEM subdi-vididas em: Pré Enem anu-al (em plena atividade des-de fevereiro com aulas de segunda a sexta de 19:00h às 22:00h e nas tardes de sábado a aulões e simula-dos) essa modalidade, está em funcionamento em La-goa da Prata e Santo Antô-nio do Monte; o Pré Medici-na, que funciona de 15:00h às 22:00h, no qual os alu-nos têm um preparatório direcionado para o ENEM e Vestibulares e o PRÉ ENEM Reta Final, que iniciou a to-do vapor em Junho. Como fruto de nosso trabalho, em 2012 a Tutores alcançou o 1° Lugar da UFMG em direito e 2013 2° lugar em Bioquímica na UFSJ e as expectativas para 2014 são as melhores possíveis.
  • 16. 16 coTidiano www.jornalcidademg.com.br ANO ii • EdiçãO 33 12/09/2014 a 27/09/2014 Departamento de esportes da Rádio Veredas FM e Grupo DPA promovem debate sobre o futebol mineiro O encontro reuniu pro-fissionais do rádio esporti-vo, empresários, autorida-des da cidade e região, o pentacampeão do mundo Gilberto Silva, o repórter da rádio Itatiaia Álvaro Damião, o jornalista e ex-presidente da ADEMG Dirceu Pereira. O evento foi realizado no Bo-ra Bora Café e foi transmiti-do ao vivo para três emis-soras (Rádio Veredas FM, de Lagoa da Prata, Rádio Posi-tiva, de São Gotardo, e Rá-dio Expresso, de Campos Al-tos). O programa teve o co-mando e apresentação de Vilmar Pereira, que contou também com a participação da Banda RZ, que deu um show. Todas as seis emissoras do Grupo DPA participaram do debate e segundo o co-ordenador de esportes, Vil-mar Pereira, este formato de programa (fora do estú-dio) deverá ser feito mais vezes. “Estamos colocando a potência de audiência do Grupo DPA na nossa área de cobertura, que hoje chega a 420 cidades, para levar até os ouvintes a maior paixão popular que é o futebol. En-tão nada melhor que reunir estes grandes profissionais para discutir este tema tão FOTOS: NABALADAVIRTUAL.COM.BR complexo”, disse Vilmar Pe-reira sobre o programa espe-cial que foi transmitido dire-tamente do Bora Bora Café. eSPaço da comUnidade o jornal cidade abre este espaço gratuitamente para que as instituições filantrópicas divulguem os seus eventos em benefício da comunidade.
  • 17. ANO ii • EdiçãO 33 12/09/2014 a 27/09/2014 facebook.com/jornalcidademg FOTOS: ASSCOM PREF. DE LAGOA DA PRATA Um bom PÚblico comPareceU na caSa do cHUrraSco na ÚlTima Terça-feira na aberTUra do feSTival Secretaria de cultura expõe painel em homenagem ao Padre Paulo michla a exPoSiçÃo aconTece na caSa do “PadrinHo vigÁrio” henriquerodarte1234@hotmail.com embarcações l l Assistindo algu-mas palestras motiva-cionais do palestrante Fábio Marques ,falando sobre inteligência emo-cional, disse o seguin-te: ‘’Todas as pessoas bem sucedidas que eu pesquisei, e algumas eu conheci pessoalmente, elas investem em au-toconhecimento pa-ra construir uma iden-tidade forte’’. E eu me peguei pensando nis-so... Quantas vezes nós nem percebemos que estamos diminuindo a nossa própria imagem, nosso sucesso, nosso trabalho... E assim va-mos ficando satisfei-tos com o segundo lu-gar, em ter o relaciona-mento terminado, de-missões em voga na vida... Até quando? Até quando seremos reféns de nossas próprias ca-deias? Quando conse-guiremos nos libertar de uma crença que li-mita, que atrapalha que incomoda. Às ve-zes percebo que na so-ciedade oriental como um todo, não trabalha-mos a nossa Inteligên-cia Emocional. Mas que diabos é inteligência emocional? Trabalhar a inteligência emocio-nal significa trabalhar a gerência das nossas emoções, ações e rea-ções mediante situa-ções de, por exemplo, stress. Sabe aquela bu-zina no trânsito que não para? Aquele rompante de raiva? São alguns de-talhes que fazem a dife-rença, e quando não es-tamos preparados para aquela situação, perde-mos o controle, o em-prego, o relacionamen-to... Mas como estar preparado? Nossa vida é como se fosse uma embarca-ção, e nós somos o pi-loto dela. O timão es-tá em nossas mãos e cabe a nós direcionar, acelerar, controlar a embarcação. Se tiver-mos de ir de um lugar para o outro, nós, e so-mente nós, somos res-ponsáveis pela traje-tória. Mesmo que apa-reça uma inclemência climática, cabe a nós a responsabilidade (ca-pacidade para respon-der a uma ação) de to-mar a decisão (sempre tomamos a melhor de-cisão que podemos na-quele momento) e pros-seguir viagem. Como podemos pilotar nossa própria embarcação, se formos marinheiros de primeira viagem ao cruzar uma intempé-rie? Como construir uma embarcação que não seja tão suscetível? Muitas das vezes ao executar a viagem, que pode vir a ser o grande sonho da sua vida, po-demos fracassar. E as-sim vamos pelo método da tentativa e erro, de-morando uma vida to-da construindo a em-barcação perfeita. Mas eu não acredito nisso. Acredito que podemos nos preparar para pro-duzir a nossa melhor embarcação, e só con-seguiremos produzi-la se estivermos no nos-so estado de excelên-cia, senhores de nossos pensamentos e não es-cravos de nossas atitu-des. atitu- Henrique rodarte* ll O Trabalho da Inte-ligência Emocional po-de ser feito de várias for-mas. Existem treina-mentos de imersão, que mento de descobrir co-mo construir a sua pró-pria embarcação com suas próprias mãos, se permita. duram entre 1 e 8 dias. Sendo estribados na PNL e amparados por profis-sionais altamente quali-ficados, o Instituto Você no qual eu trabalho a mi-nha excelência e cons-truo a minha embarcação, é uma grande oportunida-de. Talvez seja o seu mo- *Henrique Rodarte é Gestor de RH, Coaching Pleno, Master Practitioner em PNL, Graduando em Direito pela PUC Minas. cUlTUra 17 festival de gastronomia é S. a. do monTe realizado em lagoa da Prata ll A Secretaria Municipal de Cultura de Lagoa da Pra-ta está realizando o 1º Festi-val de Gastronomia do mu-nicípio. O evento come-çou na última terça-feira e vai até o dia 27 de setem-bro. A programação conta com oficinas, teatros, mú-sica, artesanato e literatura agregada ao tempero, aro-mas e sabores dos pratos tí-picos da cidade. De acordo com o secre-tário de Cultura, Fabrício Gontijo, o município tem um vasto grupo de artistas que serão peças fundamen-tais para compor o evento. “aqui em Lagoa da Prata te-mos muitos músicos, arte-sãos, escritores, assim te-mos a certeza de que eles só contribuirão para que o festival seja um sucesso”, afirmou. Gontijo ainda enfati-zou os pratos típicos de Lagoa da Prata. “a gastro-nomia mineira é uma das manifestações culturais mais expressivas do esta-do. Bastante reconhecida no Brasil, a culinária típi-ca encanta e expressa, por meio das cores, dos sabo-res, e dos aromas, cada re-gião de Minas Gerais. E lo-gicamente, Lagoa da Pra-ta não é diferente. Os bares de nossa cidade oferecem, além do bom atendimento, saborosos pratos, ou os fa-mosos “tira-gostos” e com uma diversidade memo-rável e reconhecidos pelos clientes e turistas. E é com o objetivo de mostrar e ex-pandir ainda mais o reco-nhecimento da gastrono-mia que em 2014 aconte-ce o i Festival de Cultura e Gastronomia de Lagoa da Prata”, destacou. Estão confirmadas a participação de cinco ba-res e dezenas de artistas. As apresentações também acontecerão em praças, ru-as e Teatro Fausto Rezende. Confira em nosso site a programação completa do evento : www.jornalcidade-mg. com.br ll A Secretaria de Cultura de Santo Antônio do Mon-te está realizando uma ex-posição em homenagem ao Padre Paulo Michla. A ex-posição acontece na “Ca-sa do Padrinho Vigário”, e tem por objetivo mostrar as ações realizadas pelo sacerdote. Entre elas estão os seus trabalhos dedica-dos à Santa Casa de Mise-ricórdia do município e ao Colégio Estadual Dr. Álva-ro Brandão. O acervo foi montado ao lado do “quarto do Padri-nho Vigário”, após 34 anos da morte do Padre Paulo. De acordo com o Secretá-rio de Cultura, Carlos Lú-cio Gontijo, vários fatores foram levados em conta ao montar o painel de home-nagem. “Aproveitamos os livros que foram deixados pelo médico Dr. Otaviano Rodrigues dos Santos, po-pularmente conhecido co-mo Dr. Otaviano, para insta-lar no corredor (que leva aos dois quartos) uma estante com os seus livros, acompa-nhados de devida referên-cia (e reverência) ao gran-de médico, que por muitos anos atendeu seus pacien-tes na Casa do Padrinho Vi-gário, representando à épo-ca uma valiosa ajuda, prin-cipalmente aos cidadãos mais pobres”, destacou. A data para a inaugu-ração do acervo do Padre Paulo e do “memorial” do médico Dr. Otaviano deve- rá acontecer nos próximos dias. “Queremos fazer a inauguração em setembro, mas ainda estamos pen-sando na data, pois esta-mos na dependência do Pa-dre Adelzire, uma vez que desejamos compor a ceri-mônia com a celebração de uma missa. Num primeiro momento, temos em men-te a data de 17 de setembro”, afirma Carlos Lúcio.
  • 18. 18 PACILLO www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 Homem é acusado de matar cadela com pancadas em Lagoa da Prata ll No dia 4 de setembro a Polícia Militar foi so-licitada para compare-cer em uma rua do bairro São José, onde testemu-nhas informaram que um homem de 55 anos havia espancado uma cadeli-nha até a morte. De acor-do com Rosângela Ber-nardes Delgado, voluntá-ria da Associação de Pro-teção aos Cães de Rua, o suspeito José Silvério de Castro (55) afirmou que matou o animal sem ne-nhum arrependimento. “Fomos até na casa dele e ele nos disse que matou e mataria outra vez, só que da próxima ele mataria com um tiro”, destacou. Segundo informa-ções da Polícia Militar, o homem matou a cachor-rinha com pancadas, ba-tendo o corpo do animal contra a calçada e pos-teriormente a jogou no meio da rua. Durante a ocorrência o autor alegou que a ca-delinha havia entrado em seu quintal e arrancado algumas couves que es-tavam plantadas no local. De acordo com o dele-gado Leonardo Dias Bor-ges, o autor foi preso em flagrante, mas ele deve-rá aguardar o processo em liberdade. “Foi aberto um inquérito para fazer-mos todas as apurações, principalmente porque o suspeito confirmou a au-toria do crime. Fizemos o boletim de ocorrência, ouvimos o autor e enca-minharemos o processo para o Promotor de Jus-tiça, para então aplicar a pena”, afirmou. Para a presidente da Associação de Proteção aos Animais de Rua, Isa-bela Lacerda, violência contra animais tem sido registrada com frequên-cia. “A pessoa para ter es-ta atitude com um ser in-defeso só pode ter um de-sequilíbrio psicológico. Nos disseram que a ca-delinha estava dormin-do. Ele a pegou pelas pa-tas traseiras e começou a bater o corpo dela contra a calçada. É inadmissí-vel que esse senhor con-tinue atentando contra a vida dos animais”, frisou. De acordo com Isabe-la, integrantes da associa-ção seriam recebidas on-tem à tarde pelo promotor de justiça. MORADORES AMEDRONTADOS A reportagem do Jor-nal Cidade conversou com três moradoras da rua Pedro II que disseram estarem assustadas com o comportamento de Jo-sé Silvério. Elas disseram que ele faz uso de bebida alcoólica com frequência e tem comportamento agressivo. Na sexta-feira, após ser ouvido pela polí-cia, o acusado teria agre-dido verbalmente uma mulher de 72 anos, que re-vidou a agressão com um cabo de vassouras. O Jornal Cidade ten-tou falar com o suspeito na última segunda-feira. Uma vizinha que mora na casa da frente à residên-cia do suspeito, disse que ele não estava conversan-do com ninguém desde a sexta-feira 5. No site do Jornal Ci-dade você pode ver um vídeo feito pela Associa-ção de Proteção aos Ani-mais de Rua, no momen-to em que integrantes da entidade foram à casa do suspeito pedir explica-ções com relação à mor-te da cadela. FOTO: DIVULGAÇÃO POLÍCIA MILITAR De acordo com o delegado, josé silvério confirmou que matou a cadela
  • 19. ANO ii • Edição 33 12/09/2014 a 27/09/2014 facebook.com/jornalcidademg ESPORTE 19 LAGOA DA PRATA S. A. DO MONTE Núbia conquista campeonato brasileiro e se classifica para torneio sul-americano Jogador se destaca na 7ª Copa de Futebol Master Por Márcio Teixeira ll O jogador Itamar Chaves foi destaque na segunda ro-dada Copa de Futebol Master, de Santo Antonio do Monte. llA atleta lagopratense Núbia Soares subiu mais uma vez no pódio no dia 6 de setembro, em São Pau-lo. Dessa vez ela se classifi-cou como campeã brasilei-ra na modalidade salto em distância para o campeona-to sul-americano de atletis-mo, que acontecerá de 3 a 5 de outubro em Montevidéu, no Uruguai. Ao todo partici-param do evento 300 atletas. Núbia competiu com dez ad-versárias. Depois de várias con-quistas em competições nacionais e internacionais, a lagopratense foi contrata-da por uma equipe paulista especializada em atletismo. “Obrigada a todos que estão me ajudando a melhorar em vários sentidos. Princi-palmente ao departamento médico da BM&F Bovespa. Sem vocês nada disto seria possível, me salvaram nos últimos meses. E a pessoa que sabe o quanto posso ser grande, Neilton Moura”, fri-sou. A atleta ainda destacou que a cada dia percebe sua evolução. “Foi ótimo perce-ber que não há nada como o tempo. No ano passado eu não ganhava das meninas que atualmente eu estou ga-nhando. Melhorei bastante e isso aconteceu aos pou-cos”, destacou. O atleta marcou cinco gols na vitória do São Pau-lo, que venceu o Cruzeiri-nho por 6 a 2. Itamar tam-bém se tornou o jogador que marcou mais gols em uma partida em todas edições da Copa Masters. No total o jo-gador partidas. ITAMAR CHAVES SE TORNOU O MAIOR ARTILHEIRO EM UMA PARTIDA NA COPA MASTER RESULTADOS 2ª RODADA Sexta (05/09), no campo do Flamengo Flamengo 2 x 2 Flamengo (PI) Gols: Thiago Marques, Reni e André Luiz (2) Sábado (06/09), no campo do Flamengo. Guarani 0 x 1 Bem Amigos Gol de Anderson (Gaguinho) São Paulo 6 x 2 Cruzeirinho Gols: Itamar (5), Batata, Valdemi e Antônio Márcio fez sete gols em duas CLASSIFICAÇÃO 1º - SÃO PAULO - 06 PONTOS 2ª - FLAMENGO (PI) - 04 PONTOS 3º - BEM AMIGOS - 03 PONTOS 4º - CRUZEIRINHO - 03 PONTOS 5º - FLAMENGO - 01 PONTO 6º - NACIONAL - 0 PONTO 7º - GUARANI - 0 PONTO