A economia brasileira do século XIX esteve fortemente atrelada ao porto do Rio de Janeiro, importante devido ao comércio de importação e exportação. Isso se deveu principalmente à expansão da navegação a vapor, que ampliou o escoamento de produtos agrícolas e a importação de bens manufaturados.
1. Questão 48 (2003)
A d s ânc en re o marco cen ra de duas c
i t ia t t l idades é r resen
ep tada na Car do Mil és
ta ion imo -
:1 .000 -por 11 milí met .Na esca de 1
esca a de 1 .000
l ros la :250.000 essa d s ânc é de 44
, i t ia
mi í met e na esca de 1 .000 é de 220 milí met .A esca do mil és
l ros la :50 ros la ion imo é út lpara
i
estudos gera sdo t r i ó io a ca togra i em esca 1
i e rt r , r fa la :250.000 é uma f r amen para o
er ta
p jamen r iona e as ca t s em esca maior des inam-se ao p jamen soc l
lane to eg l ra la t lane to ia ,
econô mico e urbano.
(Adaptado de M A G N OLI Demét io & A R A ÚJO, Regina Pro to de ens da Geogra i .São
, r . je ino fa
Pau :Moderna 2001 )
lo , .
A par i da aná i do t to a j s ii t mais adequada para o mapeamen s s emát co do
tr l se ex , u tf ca iva to i t i
Bras lem esca maiores é a poss iidade de
i las ib l :
(A) prec são no l tamento da t
i evan opogra i e das cons ruções mais amplas
fa t
(B) conhec imen mais de lhado das f ições na ra se do espaço cons ruído
to ta e tu i t
(C) v sua i ção mais abrangen das f te r s po í i e dos l t s r iona s
i l za te ron i a lt cas imi e eg i
(D) cobe tu da degradação ambien lem vas s áreas no campo e nas c
r ra ta ta idades.
Resposta: ''B''; entendendo que ''escalas maiores = menor abrangência e maior
detalhamento'' já podemos descartar, de inicio, a letra ''D'' (pela citação: ''...em
vastas áreas...'') e a letra ''C'' (pela citação: ''… visualização mais abrangente...'').
O que poderia trazer um pouco de confusão é a letra ''A'', pois também fala em
visualizações de construções – o que exige uma escala maior -, mas o que
desconstrói a incerteza é que fala também em ''levantamento topográfico'', o que
exige uma escala menor do que ''feições naturais e espaço construído''.
Questão 49 (2003)
ASSENTAMENTO
Zanza daqu i
Zanza pra acolá
Fim de f i a per f r a a ra
e r , i e i fo
Acidade não mora mais em mim
Franc sco Sera im
i , f
Vamos embora
Ver o capim
Ver o baobá
Vamos ver a campina quando f ra
lo
A p racema r con rav
i , ios t im
Binho Bel Bia Quim
, , ,
Vamos embora
Quando eu morre r
Cansado de guerra
Morro de bem
Com a minha t r a
er :
Cana caqu
, i
Inhame abóbora
,
Onde só ven se semeava ou ro
to t ra
A mpl ão nação se tão sem f
id , , r im
Ó Manue ,Migui im
l l
2. Vamos embora
Podemos conc i que a canção ac
lu r er t ea idades dos movimen migra ó ios bras l i .
ima r t a a uma das r l tos tr i e ros
ta ea idade pode se i t f cada pe segu te ca te í t ca
Es r l r den i i la in rac rs i :
(A) va r zação do t aba no campo
lo i r lho
(B) f scn pe cond ções de v urbana
a í io las i ida
(C) v são românt ca da modern ção agrco
i i iza í la
(D) dese de f ção nas áreas de comerc l zação da produção
jo ixa ia i
Resposta: ''A'' ; há um forte indício de desinteresse pelo urbano e paixão pelo
campo (bem visto na citação ''A cidade não mora mais em mim // Francisco,
Serafim // Vamos embora // Ver o capim // Ver o baobá // Vamos ver a campina
quando flora''), logo a letra''B'' e ''D'' estão incorretas ; quanto a letra ''C'', ''visão
romântica da modernização agrícola'', pode ser desconsiderada pois não há
citações ou associações sobre a modernização agrícola.
Questão 53 (2003)
Século XVI
, idade de São Sebas ião do Rio de Jane ro fo fundada em 1º de março de 1565 Sua
Como sabemos a c t i i .
fundação próxima ao morro do Pão de A çúcar ajudava na defesa do t r i ó io co ia por
e rt r lon l tuguês no
con inen amer
t te icano Dizem que es a fo a pr ipa r ão do su imen des c
. t i inc l az rg to ta idade Era um l l
. oca
formado por mangues morros e montanhas que não
,
f ii avam a ocupação E, den ro des s l t s os co izadores por
ac lt . t te imi e , lon tugueses concen ravam-se nos
t
pon a tos do lt ra .(.)
tos l i o l ..
Século XIX
Com a v te tuguesa para o Bras lno i í io do sécu XIX (1808) e prec so adequar a
inda da Cor por i nc lo , ra i
cap t lda co ôn às necess
ia l ia idades de uma cor e europé e seu l .Os melhores préd fo
t ia uxo ios ram
r se
e rvados para os nobres da cor e (.)Ao l
t . .. ongo do sécu XIX, ou ras medidas fo
lo t ram def idas Na
in .
verdade as medidas pre iam a ra ros es r
, tend t i nves imen ,sendo o Rio o pólo de
t ange ros e seus i t
i tos ,
a ração
t .
(Adaptado de VASCONCELLOS, Wande .Expansão urbana do Rio de Jane ro Rio de Jane ro 2000 M onogra i de Graduação – IFCH /UERJ )
r i . i , . fa .
Cons rando as i fo ções h s ó i presen nos t tos ac , do s f to que cond ionaram a
ide n rma i t r cas tes ex ima i a res ic
expansão urbana da cidade do Rio de Jane ro fo
i ram:
(A) necess idade de defesa – per de ep
igo idemias
(B) i t rvenção es a a – presença de es range ros
ne ttl t i
(C) ocupação dos morros – auxl à popu ção ca te
í io la ren
l a idades de seu espaço na ra – necess
(D) pecu i r tu l idade de cap t les r
i a t ange ro
i
Respos a ' ' ;O pr i t to de exp í i a pecu i r
t : 'D' ime ro ex ixa lc to l a idade do espaço na ra
tu l
ca ioca não e qua
r : ra lque área que e passve de se ocupada as que e
r ra í l r , ram se
l l zavam em a tt
oca i li udes maiore ( endo em v s a a presença de mangues nas a ttudes
st it li
menores .O segundo t to de exp í i a a necess
) ex ixa lc t idade de a r i cap t le
t ar i a
i t
nves imen es r
tos t ange ros o que gera consequen
i , , temen ,uma ocupação urbana maio .
te r
Porém nem t odas as demai a t rna ivas es ão comple
s le t t tamen e radas na l t a ' ',por
te r : e r 'B'
exemplo podemos cons ra a 'i t rvenção es t l'como a parc lmen cor to
, ide r 'n e ta a' lgo ia te re ,
não por have p j
r lane amen es a a em t
to t t l odos os processos de expansão urbana mas por
,
have a cob ça i i i ldo Es
r i nca tado no i t
nves imen es r
to t ange ro o que gera i ,
i , ra
nev t lmen ,uma expansão urbana Out exemplo parc lmen cor to es a na
i i ave te . ro ia te re t
' cupação dos morros'( e r ' ') po s quando l t
'o ' l t a 'C', i imi amos o espaço urbano possve de
í l
se ocupa (v ,no caso o mangue que e i
r ide , , ra nocupáve pe urbano e os morros e
l lo ,
3. maio a tt
res li udes que eram ocupáve s ,t
i ) emos um maior avanço de área gera do que
l
t ramos com um avanço sem 'f on i a ' e l t ções
eí 'r te r s' imi a .
No caso da l t a ' ',a a t rna iva que poder a c i rconfusão que é 'n
e r 'A' l e t i ra , ' ecessidade de
defesa' não é uma causa de expansão urbana mas s uma causa geopo í i de
', , im lt ca
ocupação do lt ra f uminense e bras l i .
io l l i e ro
Questão 58 (2003)
A assoc ção en re as i fo ções con idas na t la e a economia bras l i a do sécu XIX expressa a
ia t n rma t abe i er lo
impor ânc da r
t ia enda a fandegár do por do Rio de Jane ro para a r i a imper a .Ta impor ânc
l ia to i ece t il l t ia
deveu-se en re ou ros ao segu te f to :
, t t , in a r
(A) expansão da ca i l ra
fe cu tu
(B) expor ação de manufa ras
t tu
(C) impor ação de i sumos agrco
t n í las
(D) subs i ição de mão-de-obra esc
ttu rava por l v
i re
Respos a ' ' ;Nes mo mento o ca é es em a t na economia bras l i a é
t : 'A' te f ta la i er ,
amplamen cu t vado em ex
te li tensos l tfúnd e s
ai ios , imbol camente – no con to po ii
i tex l t co
i t rno – chega a se s ôn
ne r in imo de poder e r iqueza .
A grande dúv poder a es a en r a l t a ' ',subs i ição de mão-de-obra esc
ida i t r t e e r 'D' ttu rava por
l v e ( ru da l iáurea as inada em 13 de maio de 1888) -que r lmen a tou o
i r f to e , s ea te fe
mercado -e a l t a ' '.
e r 'A'
Temos que t rem mente que a propos da l t a ' ' t az cons uma A USÊ NCIA
e ta e r 'D' r igo
ALFAN DEG Á RIA fo t s mas o con ra ba ço que a economia de mercado
r e im, t - lan
i t rnac lcomeçava a propor (
n e iona com os assa r ados e a c i ção do mercado de
la i ra
consumo) somado ao vu to do ca é na economia i t rnac l fo t o fo t que a f l a
l f, n e iona , i ã r e at
do mercado de esc ravos não chegou a c i ruma c i ou mesmo t ans rna o mercado a
ra r se r to r
pon de se t
to emer uma c i e
rs .
4. Questão 59 (2003)
A par i da aná i das t la ,é possve assoc ros segu tes f to à s tuação agrá i no Bras l
tr l se abe s í l ia in a res i ra i:
(A) concen ração na d s r ição de t r a e ba
t i t ibu er s ixos níve s de sua u ii ção agrco
i t l za í la
(B) es ru ra agrá i equ l rada e ba aprove t
t tu r a i ib ixo i amento da t r a nas m édias propr
er iedades
(C) va r zação de uma po í i agrá i d s r t e r ção dos índices de u ii ção agrco
lo i lt ca r a i t ibu iva edu t l za í la
(D) elevado aprove t
i amen da t r a e proporc l
to er t amanho e u ii ção agrco da
iona idade en re t t l za í la
Propriedade
Respos a ' ' ;o pr i passo pa achar a r spos é ver o quadro e suas
t : 'A' ime ro ra e ta
cons a ações mais óbv s nes e caso é o f to de haver um ba níve de u ii ção de
tt ia , t a ixo l t l za
t r a pa a ag i l ra (
e r s ra r cu tu com i so f camos en re as a t rna ivas ' ',' ' e ' ')
s i t le t 'A' 'B' 'C'.
O segundo passo é en t ixo i amen é genera i ,ou se a não
tende que es e ba aprove t
r to l zado j,
é ca t r si das médias propr edades como propõe a l t a ' ' ( i
rac e i t ca i , e r 'B' f camos en ão en r a
t te
a t rna iva ' ' e ' ')
l e t 'A' 'C'.
, e r 'C' á
Contudo a l t a ' ' j se ap resen a como uma das menos r i :o quadro é de dados de
t ea s
1996 e 1998 e depo s da Le de Ter ,nunca mais houve -nes pas -uma po í i
, i i ras te í lt ca
agrá i d s r bu iva Out f to impor te é que a segunda a i ção da l t a
r a i t i t . ro a tan f rma er
' '( edução dos índ
'C'r ices de u ii ação agrco ')embora es e a e rada não pode se
tl z í la' tj r r
j lgada i to porque não há quadros de comparação t
u ,s empora (h s ó i )e o exercc
l i t r ca í io
de c a que a r spos a deve v r'apar i da aná i das t la '.
ixa l ro e t i ' tr l se abe s'
5. Questão 47 (2004)
No desenho ac , a r resen ção da es ru ra e á i do Bras la lexpressa uma t ans ção
ima ep ta t tu t r a i tua r i
demográ i .Os i icadores que exp i
f ca nd l cam es a s tuação de t ans ção es ão apon
t i r i t tados em:
(A) aumento da imigração e r ção da expec t de v
edu ta iva ida
(B) r ção da imig ção e aumento da t de mor l
edu ra axa ta idade
(C) r ção da t de na l
edu axa ta idade e aumento da expec t de v
ta iva ida
(D) aumento da t de na l
axa ta idade e r ção da t de mor l
edu axa ta idade
Respos a ' ' ;nes a ques ão não há mui s opções a se confund r é no áve a r ção
t : 'C' t t ta i: t l edu
na t de na l
axa ta idade (bas a compara popu ção j
t r la ovem com popu ção adu t ) e a
la l a,
ún a t rna iva que con inha es a i fo ção é a l t a ' '.
ica l e t t t n rma e r 'C'
Quan ao aumen da expec a iva de v ,embora o grá i não se de comparação
to to tt ida f co ja
tempora (h s ó i ) o ex í io não se l t a obse ção e cons t ção pe grá i ,ou
l i t r ca , rcc imi a rva ta a lo f co
j , áé
se a j de conhec imen o passado com maiores i ices de mor l
to nd ta idade e menor
expec a iva de v ,ou se a há um aumento na expec t de v .
tt ida j, ta iva ida
Obs :o aumen da im ração pa o Bras la t s a es ru ra e á i ,po s popu ção
. to ig ra i fe a im t tu t r a i la
í
de ou ros pases t azem cons expec t
t r igo ta ivas e cond ções soc i de ou ros pases mas
i ia s t í ,
não a t em níve s que deso i t a p râmide e á i quan ao r t a r lda
fe am i r en em i t ra to e r to ea
popu ção e o d
la iagnós i da ex s ênc de uma t ans ção demográ i .
t co i t ia r i f ca
Questão 48 (2004)
AS ENCHENTES
As chuva radas de verão quase t
, i nundações
odos os anos causam no nosso Rio de Jane ro i
,
desas ro .Alé m da suspensão t t ldo t á ,com uma pre ic a i t r ção das
t sas oa r fego jud i l n e rup
comun ções en re os vár pon da c
ica t ios tos idade essas i
, nundações causam desas r s pessoa s
te i
lamen áve s (.) O Rio de Jane ro da aven ,dos squares,dos f e e é r cos não pode es a
t i ... i , ida r ios l t i , tr
à mercê de chuvaradas mais ou menos v len s para v r a sua v i t ra .Não se nada de
, io ta , ive ida n eg l i
engenha i ,mas pe que me d
ra , lo izem os en idos o prob
tend , lema não é t o d fc lde r so r (.)
ã iíi e lve ...
In l zmen ,porém, nos preocupamos mui com os aspec ex rnos (.)e não com o
fe i te to tos te , ..
que há de essenc lnos prob
ia lemas de nossa v urbana econô mica f
ida , , inance ra e soc l
i ia .
(V Urbana 19 /1915)
ida , /01
(BARRETO, Lima. Crônicas esco idas São Pau :Át ,1995 )
lh . lo ica .
6. Lima Bar to é cons rado um c i t per icaz da soc
re ide ron s a sp iedade ca ioca do i í io do sécu X X. O t echo
r nc lo r
acima apresen o prob
ta lema das enchen ,que a é ho t
tes t je umul a v dos ca iocas Dent as d r
tua ida r . re ive sas
causas apresentadas para a r r ênc das enchen na c
eco r ia tes idade do Rio de Jane ro as duas espec lmen
i , ia te
r s l adas por Lima Bar to são
e sa t re :
(A) ocupação desordenada e i f c ênc das comunicações
ne i i ia
í io
(B) st esca rpado da cidade e problemas com a engenhar a
i
(C) f l ade desenvo imen t lóg e t açado co ia da c
at lv to ecno ico r lon l idade
(D) ênfase no embe lezamento urbano e preca i
r edade da i f a es ru ra
n r - t tu
Resposta: ''D'' ; Lima barreto deixa claro que há uma preocupação muito maior com a
imagem do que com o conteúdo (com a infra-estrutura) no trecho ''... nos preocupamos
mui com os aspec ex rnos (.)e não com o que há de essenc lnos prob
to tos te , .. ia lemas de
nossa v urbana econô mica f nance r e soc l'
ida , ,i ia ia .'
É impor an e r s l a que a ques ão pede as causas que Lima Bar to c t e por to a
t t e sa t r t re i a , tan ,
r spos a é puramen i t rp t t ,mas sabemos que se l rmos em con os dados de
e t te n e re a iva eva ta
ho em d pode
je ia f rmar que a l t a ' ' e a l t a ' ' t é m t seu grau de
remos a i e r 'A' e r 'B' amb em
r eza inc lmen nas pr i a c t ções de cada uma
ce t ,pr ipa te ime r s i a .
Questão 52 (2004)
Com a mor do imperador do Japão a 1 hora e 25 minu do d 25 de dezembro de 1926 um
te tos ia ,
f to bas an cur
a t te ioso aconteceu.
No d 24 de dezembro a emba
ia , le í ,
ixada daque pas no Rio de Jane ro dec t o l to pe
i , re ava u la
mor do sobe
te rano e os j rna sbras l i anunc
, o i i e ros iavam: “Faleceu ho o imperador do Japão”
je .
A confusão provocada no Bras l com o anúnc da mor do imperador do Japão naque ano pode se
, i, io te , le , r
esc rec pe segu te exp i ção geográ i :
la ida la in l ca f ca
(A) u ii ção do Fuso Horár Civ lem t echos do t r i ó io bras l i
t l za io i r e rt r i e ro
(B) pos ção do Bras la l s e da Linha In e iona de Mudança de Data
i i et t rnac l
(C) adoção d fe iada do Horár Univer lde Greenwich em cada pas
i renc io sa í
(D) l l zação do Bras la oes do l t ace to como Horár Frac
oca i i te imi e i io ionado
Resposta: ''B'' ; Apesar do fato de qualquer país, região, local ou ponto do globo estar
à Leste e a Oeste (ao mesmo tempo) de qualquer ponto ou linha (paralelos ou
meridianos) do globo, o Brasil esta mais perto, tendo como referência a linha
internacional de mudança de data, se for entendido à leste desta linha, isso quer dizer
que no Brasil o dia muda mais tarde que no Japão (país que é entendido à Oeste da
Linha internacional de mudança de data).
As letras que poderiam ser confundidas com a resposta certa são as letras ''A'' e ''C''. No
caso da letra ''A'', horário civil é muitas vezes confundido com horário legal, o horário
legal é o horário delimitado entre os paralelos que ficam afastados de 15º em 15º um do
outro a partir do meridiano de greenwich, o horário civil é o horário exato de cada ponto
da Terra, ou seja, é o horário específico da longitude em que se encontra aquele ponto
(no horário civil todas as variações de longiude trazem consigo uma variação do
horário). Não há, no mundo, sistema politico que utilize ou que já tenha utilizado o
horário civil de cada ponto do seu território como base horária. No caso da letra ''C''
temos que entender que o horário de greenwich é um padrão mundial, invariável.
7. Questão 55 (2004)
A e iminação do t aba i fan i é um dos pr ipa sdesa ios para os pases em desenvo imen ,po s
l r lho n tl inc i f í lv to i
t impac d re sobre os segu tes i icadores soc i :
em to i to in nd ia s
(A) r ção do índice de ana f t smo e r t ação da mor l
edu l abe i er ta idade i fan i
n tl
(B) aumen da t de esco r
to axa la idade e r ção do c imen popu iona
edu resc to lac l
(C) aumen da t de c imen popu iona e e
to axa resc to lac l levação da r enda per cap t
ia
(D) elevação do índice de desenvo imen humano e aumen da t de f
lv to to axa ecundidade
Respos a ' ' ; pa r so r es a ques ão segu remos a
t : 'A' ra e lve t t i ac í
lguns r iocnios po ii -
l t co
soc a s são e s
i i, le :
1) r tr rc i ças do t aba s i i co á a na esco ,co á-l sna esco
e i a r an r lho ign f ca loc -l s la loc a la
ign f ca iminu ro índ de ana f t smo
s ii d i ice l abe i .
2) r tr rc i ças do t aba s i i menor expos ção de e possve d
e i a r an r lho ign f ca i las í l iminu ção
i
dos ac te de t aba envo
iden s r lho lvendo-as .
Podemos t é m a i
amb f rmar que as lógicas acima não i icam por s sós em nenhuma
nd i ,
i s ânc a a t r ções no c sc
nt i , le a re imen popu iona ,na r
to lac l enda per cap t ou na t de
ia axa
fecund idade com i so exc í mos as ou ra a t rna ivas
, s lu t s le t .
Questão 56 (2004)
L E I DE T ERRAS
Ar .1° Ficam pro idas as aqu s ções de t r a devo tas por ou ro ttu que não se o de
t ib ii er s lu t í lo ja
compra .
Exce tuam-se as t r a s tuadas nos l t s do Impér com pases es r
er s i imi e io í t ange ros em uma zona de
i
10 l guas as qua s poderão se conced
é i r idas gra i amen .
tu t te
Ar .2° Os que se apossa
t rem de t r a devo ta ou de a ia ,e ne der
er s lu s lhe s las rubarem matos ou l hes
puse rem fogo se ão obr
, r igados a despe (.)e de mais so re ão a pena de do s a se smeses de
jo .. , , f r i i
pr são e mul de cem mil ré s a ém da sa i f ção do dano causado (.)
i ta i, l ts a ...
(Le n 601 de 18 /1850 In Coleção das l i do Bras l
i º , /09 . : es i)
As mot ções que or ina
iva ras , inda ho são causas de conf i os em r l ção à
ig ram a Lei de Ter ,de 1850 a je lt ea
propr edade ru lno Bras l
i ra i.
8. Dent as ques ões l tadas nos a t
re t evan rac r zam a a les ru ra fund á i
r igos t ansc i ,aque que ca te i
r r tos las tua t tu i ra
no Bras lsão
i :
(A) mercan ii ção da t r a e expu são de posse ros pobres
t l za er l i
(B) exc ão de gr l i e i t rnac l zação da propr edade
lus i e ros n e iona i i
iga r edade de r i t of c a e predomínio de t r s devo ta
(C) obr to i eg s ro i i l e ra lu s
(D) i s i ição de gra idade nas f te r s e obr to i
n ttu tu ron i a iga r edade de produção
Resposta: ''A'' ; podemos dar uma grande ênfase na mercantilização da terra, mas
também há em níveis absurdos a expulsão de posseiros pobres, tudo isto é fruto de um
interesse econômico que não valida as pequenas propriedades e dá grandes
oportunidades aos latifundiários monocultores (ou que cultivam poucas culturas de
forma intensa). Podemos afirmar, também, que este contexto agro-politico são as velhas
''culturas econômicas'' fordista e industrial trazendo reflexos para o campo.
Questão 59 (2004)
A imagem t ad iona do campo mudou As chamadas a iv
r ic l . t idades não-agrco t m ho um peso
í las ê je
impor te na compos ção da r
tan i enda agrá i ,conforme se ver f ca na t la aba .
ra ii abe ixo
re ta t idades não-agrco ,a que merece maior des
Dent es s a iv í las taque é:
(A) t r smo
ui
(B) i ús r a
nd t i
(C) comérc io
(D) p sc cu tu
i i l ra
Resposta: ''A'' ; O turismo e todas as suas sub-áreas de atuação no campo (Ex.:
ecoturismo) trazem consigo investimentos e lucros fortes, principalmente a partir dos
últimos anos do século XX.
9. Questão 62 (2004)
Nas úl imas décadas vár s fo
t , ia ram as mudanças i ncorporadas ao processo de produção i t i l como as
ndus r a,
apresen epor agem sobre a f r cação do au óve .O mode de produção r l ionado a es s
tadas na r t ab i tom l lo e ac ta
r te t ans rmações es á def ido em:
ecen s r fo t in
(A) s s êmico-f exíve ,que i rpora a pesqu sa como base para a r rgan ção da produção
it l l nco i eo iza
ay r s a l ca rescen i t ração do t aba
(B) t lo i t ,que imp i a c te n eg l f cado à a iv
r lhador qua i i t idade mecânica
(C) fo i t ,que se apó na f agmentação do t aba humano em i úmeras e
rd s a ia r r lho n tapas simpl f cadas
ii
(D) t t s a que a t ra a organ ção das un
oyo i t , le iza n rodução da l nha de montagem
idades produ ivas com a i t
t i
Respos a ' ' ;t
t : 'A' emos que en tende a pa ra pesqu sa não só como es
r lav i tudo
propr amen d to mas como ap i ção t lóg des es
i te i , l ca ecno ica te tudo no campo de produção,
r rgan
eo izando es e campo i i ave
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Questão 49 (2005-2)
Venda Nova, distrito de Teresópolis, tem como vocação econômica a agricultura
hortigranjeira. Vários pequenos plantadores de verduras se espalham pelas
encostas das montanhas, em propriedades operadas, em geral, pela família do
agricultor. (...) Se o tempo não ajuda, perde-se toda uma produção. (...)
A atividade rural é mal paga e (...) o risco da comercialização corre por conta do
pobre agricultor que não participa do lucro da operação, só do prejuízo eventual. Os
atravessadores, que possuem frotas de caminhões, passam pela manhã (...) para
levar o produto para os mercados centrais. Estipulam um preço que não é pago na
hora, só depois de [ser vendida] a mercadoria. Caso não consigam vendê-la,
devolvem a carga ao agricultor (...) praticamente estragada pela viagem.
(MALTA, Mar Teresa U m sonho que se t rnou r l
ia . o ea idade Revis da Comunidade Emanue ,2003 )
. ta l .
Apesar dos incrementos de produtividade e da expansão do agronegócio, o texto nos
aponta dificuldades enfrentadas por parte dos pequenos agricultores brasileiros, que
10. devem ser compreendidas a partir das relações políticas e econômicas vigentes hoje no
campo. Uma causa básica e uma conseqüência para as dificuldades enfrentadas pelos
pequenos produtores rurais são:
(A)ausência de linhas de financiamento − lucratividade retraída
(B) precária base tecnológica − sistema de transportes subutilizado
(C) fracionamento das propriedades − mercado de consumo depreciado
(D)carência de uma política agrícola favorável − produção familiar inviabilizada
Resposta: ''A'' ; abaixo vamos sanar algumas dúvidas frente as possibilidades de
resposta:
1- devemos deixar clara que a base tecnológica para a produção familiar não é uma
opção que seja utilizável para pequenas propriedades, por conta do custo-beneficio
não favorável.
2- ''sistema de transportes subutilizado'' não pode ser uma consequência tendo em
vista que – como o próprio texto coloca – o transporte não é uma função aderida dos
pequenos agricultores.
3- o mercado de consumo depreciado, ainda que fosse existente, não seria
consequência de uma dificuldade enfrentada pelos pequenos agricultores rurais.
4- na letra ''D'' há uma contradição com o texto na citação ''produção familiar
inviabilizada'': o texto coloca o contrário que as pequenas propriedades são de
produção familiar e não que estão deixando de ser ou que não são.
RESPOSTAS:
QUESTÃO 48 (2003): LETRA ''B''
QUESTÃO 49 (2003): LETRA ''A''
QUESTÃO 53 (2003): LETRA ''D''
QUESTÃO 58 (2003): LETRA ''A''
QUESTÃO 59 (2003): LETRA ''A''
QUESTÃO 47 (2004): LETRA ''C''
QUESTÃO 48 (2004): LETRA ''D''
QUESTÃO 52 (2004): LETRA ''B''
QUESTÃO 55 (2004): LETRA ''A''
QUESTÃO 56 (2004): LETRA ''A''
QUESTÃO 59 (2004): LETRA ''A''
QUESTÃO 62 (2004): LETRA ''A''
QUESTÃO 49 (2005-2): LETRA ''A''