7. Introdução
Com o fim do Império Romano do
Ocidente, em 476, persistiu a parte
oriental do império.
Essa parte,
conhecida como
Império Romano do
Oriente, ou Império
Bizantino, perdurou
ainda por mil anos,
até sua conquista
pelos turcos
otomanos, em 1453.
8. Economia
Intensa
concentração
fundiária.
Parte significativa
das terras eram
propriedade do
Estado.
Forte elite
aristocrática
latifundiária.
Produtividade
rural limitada.
Forte atividade
comercial.
Agricultores no campo (metade inferior) e a
receber o pagamento (metade superior).
Parábola dos Trabalhadores na Vinha, evangelho
bizantino do século XI.
9. Sociedade
Grandes Comerciantes.
Nobreza aristocrática.
Burocracia estatal: burocratas, clero e
oficiais militares.
Pequenos comerciantes.
Artesãos.
Outros trabalhadores urbanos.
Camponeses.
Escravos.
10. Política
Estado centralizado.
A Era Justiniana:
Justiniano (527-565).
Intervencionismo estatal.
Reconquistas territoriais.
Corpus Juri Civili.
Cesaropapismo.
Construção da
Igreja de
Santa Sofia.
11.
12. Religião
A religião bizantina foi uma mistura de diversas
culturas, como gregos, romanos e povos do oriente.
Mas as questões mais debatidas eram:
Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre
de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a
natureza divina, espiritual. Esse movimento teve
início no século V com auge no reinado de
Justiniano.
Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição
das imagens de santos, e a proibição do uso delas
em templos. Com base na forte espiritualidade da
religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII,
com o imperador Leão II, que proibiu o uso de
imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e
teve forte apoio popular.
13. Ainda sobre a Religião
O Cisma do Oriente ou Grande Cisma (1054).
Ruptura da unidade do Cristianismo e a
separação entre Igreja Católica Apostólica
Romana e Igreja Grega Ortodoxa.
A Igreja Ortodoxa é uma igreja cristã, considerada, com uma doutrina semelhante à da Igreja Católica
Apostólica Romana, mas como o termo mesmo diz, possui uma doutrina mais reta, mais rígida.
A ortodoxia é a corrente doutrinal que declara que representa a visão correta, fundada em princípios
sistemáticos (metafísicos) e científicos. O contrário é a heterodoxia.
Os cristãos ortodoxos, por força da denominação, são os que professam toda a doutrina da fé cristã de
acordo com o magistério da Igreja. Se apoderaram, porém, da designação da Igreja bizantina depois do
cisma que os opôs a Roma (nos séculos IX e XI) ao se arvorarem em depositários da fé verdadeira em
oposição à Igreja latina. Ficaram, por isso, a ser denominados ortodoxos os cristãos da Europa Oriental,
que se mantêm separados da Igreja Católica Romana.
A Igreja Ortodoxa se vê como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo, além de não reconhecerem o
Papa como autoridade. Para os cristãos ortodoxos, como são chamados, não existe purgatório e não
acreditam na virgindade de Maria após a concepção. Na Igreja Ortodoxa, os padres são liberados para o
casamento, desde que este tenha ocorrido antes da sua conversão, e apenas os bispos são obrigados a
manter o celibato. No século XI, no ano de 1054, houve um cisma entre as Igrejas Cristãs, dividindo-as
entre o Catolicismo, e Igreja Ortodoxa. Os cristãos ortodoxos não aceitam os dogmas católicos, e nem
consideram válidos os sacramentos.
A Igreja Ortodoxa chegou ao Brasil no ano de 1904, e a primeira instituição foi criada em São Paulo, em
1954. A maior autoridade na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, desde a fundação até os dias
atuais. As igrejas ortodoxas mais importantes são a Igreja Ortodoxa Grega e Igreja Ortodoxa Russa.
Fonte: http://www.significados.com.br/igreja-ortodoxa/
15. A Basílica de Santa Sofia,
também conhecida como
Hagia Sophia é um imponente
edifício construído entre 532
e 537 pelo Império Bizantino
para ser a catedral de
Constantinopla (atualmente
Istambul, na Turquia).
Da data em que foi dedicada
em 360 até 1453, ela serviu
nesta função, com exceção
do período entre 1204 e
1261, quando ela foi
convertida para uma catedral
católica romana durante o
Patriarcado Latino de
Constantinopla que se seguiu
ao saque da capital imperial
pela Quarta Cruzada.
O edifício foi uma mesquita
entre 29 de maio de 1453 e
1931, quando foi
secularizada.
Ela reabriu como um museu
em 1 de fevereiro de 1935.
16.
17. Crise e Tomada de Constantinopla
Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de
diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de
Constantinopla.
Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes
realezas feudais.
Após um longo
período de decadência do
império, Constantinopla
teve sua queda
definitiva no ano de
1453, após ser tomada
pelos turcos otomanos.
Tradicionalmente,
1453 marca o fim da
Idade Média e o
início da Idade Moderna.
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