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Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
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– Salário e Remuneração
Art. 457, CLT - Compreendem-se na
remuneração do empregado, para todos os
efeitos legais, além do salário devido e pago
diretamente pelo empregador, como
contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de
1.10.1953)
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa
estipulada, como também as comissões,
percentagens, gratificações ajustadas, diárias
para viagens e abonos pagos pelo empregador.
(Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de
custo, assim como as diárias para viagem que
não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do
salário percebido pelo empregado. (Redação
dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância
espontaneamente dada pelo cliente ao
empregado, como também aquela que for
cobrada pela empresa ao cliente, como adicional
nas contas, a qualquer título, e destinada a
distribuição aos empregados. (Redação dada
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Súmula 354, TST - GORJETAS. NATUREZA
JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota
de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos
clientes, integram a remuneração do empregado,
não servindo de base de cálculo para as parcelas
de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e
repouso semanal remunerado.
Art. 3º, Lei nº 10.101/00 - A participação de que
trata o art. 2o
não substitui ou complementa a
remuneração devida a qualquer empregado, nem
constitui base de incidência de qualquer encargo
trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da
habitualidade.
§ 1o
Para efeito de apuração do lucro real, a
pessoa jurídica poderá deduzir como despesa
operacional as participações atribuídas aos
empregados nos lucros ou resultados, nos
termos da presente Lei, dentro do próprio
exercício de sua constituição.
§ 2o
É vedado o pagamento de qualquer
antecipação ou distribuição de valores a título de
participação nos lucros ou resultados da empresa
em periodicidade inferior a um semestre civil, ou
mais de duas vezes no mesmo ano civil.
§ 3o
Todos os pagamentos efetuados em
decorrência de planos de participação nos lucros
ou resultados, mantidos espontaneamente pela
empresa, poderão ser compensados com as
obrigações decorrentes de acordos ou
convenções coletivas de trabalho atinentes à
participação nos lucros ou resultados.
§ 4o
A periodicidade semestral mínima referida
no § 2o
poderá ser alterada pelo Poder Executivo,
até 31 de dezembro de 2000, em função de
eventuais impactos nas receitas tributárias.
§ 5o
As participações de que trata este artigo
serão tributadas na fonte, em separado dos
demais rendimentos recebidos no mês, como
antecipação do imposto de renda devido na
declaração de rendimentos da pessoa física,
competindo à pessoa jurídica a responsabilidade
pela retenção e pelo recolhimento do imposto.
Súmula 101, TST - DIÁRIAS DE VIAGEM.
SALÁRIO (incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 292 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
Integram o salário, pelo seu valor total e para
efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que
excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário
do empregado, enquanto perdurarem as viagens.
(primeira parte - ex-Súmula nº 101 - RA 65/1980,
DJ 18.06.1980; segunda parte - ex-OJ nº 292 da
SBDI-1 - inserida em 11.08.2003).
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto
em convenção ou acordo coletivo.
Aula Salário In Natura
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Direito do Trabalho
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Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado efetuar
qualquer desconto nos salários do empregado,
salvo quando este resultar de adiantamentos, de
dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo
empregado, o desconto será lícito, desde de que
esta possibilidade tenha sido acordada ou na
ocorrência de dolo do empregado. (Parágrafo
único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
Art. 477, CLT - É assegurado a todo empregado,
não existindo prazo estipulado para a terminação
do respectivo contrato, e quando não haja ele
dado motivo para cessação das relações de
trabalho, o direto de haver do empregador uma
indenização, paga na base da maior
remuneração que tenha percebido na mesma
empresa. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de
26.6.1970)
(...)
§ 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado
será efetuado no ato da homologação da
rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou
em cheque visado, conforme acordem as partes,
salvo se o empregado for analfabeto, quando o
pagamento somente poderá ser feito em dinheiro.
(Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de
que trata o parágrafo anterior não poderá
exceder o equivalente a um mês de remuneração
do empregado.(Redação dada pela Lei nº 5.584,
de 26.6.1970)
Súmula 342, TST- DESCONTOS SALARIAIS.
ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003.
Descontos salariais efetuados pelo empregador,
com a autorização prévia e por escrito do
empregado, para ser integrado em planos de
assistência odontológica, médico-hospitalar, de
seguro, de previdência privada, ou de entidade
cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de
seus trabalhadores, em seu benefício e de seus
dependentes, não afrontam o disposto no art. 462
da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência
de coação ou de outro defeito que vicie o ato
jurídico.
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente
unificado, capaz de atender a suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim.
Art. 58-A, CLT - Considera-se trabalho em
regime de tempo parcial aquele cuja duração não
exceda a vinte e cinco horas semanais. (Incluído
pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001).
§ 1o
O salário a ser pago aos empregados sob o
regime de tempo parcial será proporcional à sua
jornada, em relação aos empregados que
cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de
2001)
§ 2o
Para os atuais empregados, a adoção do
regime de tempo parcial será feita mediante
opção manifestada perante a empresa, na forma
prevista em instrumento decorrente de
negociação coletiva. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.164-41, de 2001)
Súmula 91, TST - SALÁRIO COMPLESSIVO
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003.
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada
importância ou percentagem para atender
englobadamente vários direitos legais ou
contratuais do trabalhador.
Art. 463, CLT - A prestação, em espécie, do
salário será paga em moeda corrente do País.
Parágrafo único - O pagamento do salário
realizado com inobservância deste artigo
considera-se como não feito.
Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado efetuar
qualquer desconto nos salários do empregado,
salvo quando este resultar de adiantamentos, de
dispositivos de lei ou de contrato coletivo. (...)
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Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
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§ 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é
vedado às empresas limitar, por qualquer forma,
a liberdade dos empregados de dispor do seu
salário. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
Art. 82, CLT - Quando o empregador fornecer, in
natura, uma ou mais das parcelas do salário
mínimo, o salário em dinheiro será determinado
pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa
o salário em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a
soma dos valores daquelas parcelas na região,
zona ou subzona.
Parágrafo único - O salário mínimo pago em
dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento)
do salário mínimo fixado para a região, zona ou
subzona.
Art. 458, CLT - Além do pagamento em dinheiro,
compreende-se no salário, para todos os efeitos
legais, a alimentação, habitação, vestuário ou
outras prestações "in natura" que a empresa, por
força do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado. Em caso algum
será permitido o pagamento com bebidas
alcoólicas ou drogas nocivas. (Redação dada
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 1º Os valores atribuídos às prestações "in
natura" deverão ser justos e razoáveis, não
podendo exceder, em cada caso, os dos
percentuais das parcelas componentes do
salário-mínimo (arts. 81 e 82). (Incluído pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 2o
Para os efeitos previstos neste artigo, não
serão consideradas como salário as seguintes
utilidades concedidas pelo empregador:
(Redação dada pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios
fornecidos aos empregados e utilizados no local
de trabalho, para a prestação do serviço;
(Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
II – educação, em estabelecimento de ensino
próprio ou de terceiros, compreendendo os
valores relativos a matrícula, mensalidade,
anuidade, livros e material didático; (Incluído pela
Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
III – transporte destinado ao deslocamento para o
trabalho e retorno, em percurso servido ou não
por transporte público; (Incluído pela Lei nº
10.243, de 19.6.2001)
IV – assistência médica, hospitalar e
odontológica, prestada diretamente ou mediante
seguro-saúde; (Incluído pela Lei nº 10.243, de
19.6.2001)
V – seguros de vida e de acidentes pessoais;
(Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
VI – previdência privada; (Incluído pela Lei nº
10.243, de 19.6.2001)
VII – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.243, de
19.6.2001)
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas
como salário-utilidade deverão atender aos fins a
que se destinam e não poderão exceder,
respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento)
e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
(Incluído pela Lei nº 8.860, de 24.3.1994)
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor
do salário-utilidade a ela correspondente será
obtido mediante a divisão do justo valor da
habitação pelo número de co-habitantes, vedada,
em qualquer hipótese, a utilização da mesma
unidade residencial por mais de uma família.
(Incluído pela Lei nº 8.860, de 24.3.1994)
Aula Equiparação salarial
Súmula 241, TST - SALÁRIO-UTILIDADE.
ALIMENTAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003.
O vale para refeição, fornecido por força do
contrato de trabalho, tem caráter salarial,
integrando a remuneração do empregado, para
todos os efeitos legais.
OJ 133 (SDI-1) - AJUDA ALIMENTAÇÃO. PAT.
LEI Nº 6.321/76. NÃO INTEGRAÇÃO AO
SALÁRIO. Inserida em 27.11.98.
A ajuda alimentação fornecida por empresa
participante do programa de alimentação ao
trabalhador, instituído pela Lei nº 6.321/76, não
tem caráter salarial. Portanto, não integra o
salário para nenhum efeito legal.
Súmula 367, TST - UTILIDADES "IN NATURA".
HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO.
CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO
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Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
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(conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs
24, 131 e 246 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ
20, 22 e 25.04.2005.
I - A habitação, a energia elétrica e veículo
fornecidos pelo empregador ao empregado,
quando indispensáveis para a realização do
trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no
caso de veículo, seja ele utilizado pelo
empregado também em atividades particulares.
(ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - inserida em
20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal Pleno em
07.12.2000 - e 246 - inserida em 20.06.2001).
II - O cigarro não se considera salário utilidade
em face de sua nocividade à saúde. (ex-OJ nº 24
da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996).
Art. 461, CLT - Sendo idêntica a função, a todo
trabalho de igual valor, prestado ao mesmo
empregador, na mesma localidade,
corresponderá igual salário, sem distinção de
sexo, nacionalidade ou idade. (Redação dada
pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)
§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste
Capítulo, será o que for feito com igual
produtividade e com a mesma perfeição técnica,
entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço
não for superior a 2 (dois) anos. (Redação dada
pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)
§ 2º - Os dispositivos deste artigo não
prevalecerão quando o empregador tiver pessoal
organizado em quadro de carreira, hipótese em
que as promoções deverão obedecer aos
critérios de antiguidade e merecimento. (Redação
dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as
promoções deverão ser feitas alternadamente por
merecimento e por antiguidade, dentro de cada
categoria profissional. (Incluído pela Lei nº 1.723,
de 8.11.1952)
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função
por motivo de deficiência física ou mental
atestada pelo órgão competente da Previdência
Social não servirá de paradigma para fins de
equiparação salarial. (Incluído pela Lei nº 5.798,
de 31.8.1972)
Súmula 6, TST - EQUIPARAÇÃO SALARIAL.
ART. 461 DA CLT (redação do item VI alterada
na sessão do Tribunal Pleno realizada em
16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT divulgado em
19, 22 e 23.11.2010.
I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da
CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado
em carreira quando homologado pelo Ministério
do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa
exigência o quadro de carreira das entidades de
direito público da administração direta, autárquica
e fundacional aprovado por ato administrativo da
autoridade competente. (ex-Súmula nº 06 –
alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000).
II - Para efeito de equiparação de salários em
caso de trabalho igual, conta-se o tempo de
serviço na função e não no emprego. (ex-Súmula
nº 135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ
15.10.1982).
III - A equiparação salarial só é possível se o
empregado e o paradigma exercerem a mesma
função, desempenhando as mesmas tarefas, não
importando se os cargos têm, ou não, a mesma
denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ
09.12.2003).
IV - É desnecessário que, ao tempo da
reclamação sobre equiparação salarial,
reclamante e paradigma estejam a serviço do
estabelecimento, desde que o pedido se
relacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº
22 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970).
V - A cessão de empregados não exclui a
equiparação salarial, embora exercida a função
em órgão governamental estranho à cedente, se
esta responde pelos salários do paradigma e do
reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980,
DJ 25.09.1980).
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da
CLT, é irrelevante a circunstância de que o
desnível salarial tenha origem em decisão judicial
que beneficiou o paradigma, exceto se
decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica
superada pela jurisprudência de Corte Superior
ou, na hipótese de equiparação salarial em
cadeia, se não demonstrada a presença dos
requisitos da equiparação em relação ao
paradigma que deu origem à pretensão, caso
arguida a objeção pelo reclamado. (item alterado
na sessão do Tribunal Pleno realizada em
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Direito do Trabalho
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16.11.2010).
VII - Desde que atendidos os requisitos do art.
461 da CLT, é possível a equiparação salarial de
trabalho intelectual, que pode ser avaliado por
sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios
objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ
11.08.2003).
VIII - É do empregador o ônus da prova do fato
impeditivo, modificativo ou extintivo da
equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA
9/1977, DJ 11.02.1977).
IX - Na ação de equiparação salarial, a
prescrição é parcial e só alcança as diferenças
salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos
que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 274 -
alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003).
X - O conceito de "mesma localidade" de que
trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao
mesmo município, ou a municípios distintos que,
comprovadamente, pertençam à mesma região
metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 - inserida
em 13.03.2002).
Aula Segurança e Medicina do trabalho
Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em
condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do
Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento),
20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do
salário-mínimo da região, segundo se
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
Art. 193, CLT - São consideradas atividades ou
operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do
Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato
permanente com inflamáveis ou explosivos em
condições de risco acentuado. (Redação dada
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade
assegura ao empregado um adicional de 30%
(trinta por cento) sobre o salário sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios
ou participações nos lucros da empresa. (Incluído
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional
de insalubridade que porventura lhe seja devido.
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Súmula 191, TST - ADICIONAL.
PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA (nova redação)
- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
O adicional de periculosidade incide apenas
sobre o salário básico e não sobre este acrescido
de outros adicionais. Em relação aos
eletricitários, o cálculo do adicional de
periculosidade deverá ser efetuado sobre a
totalidade das parcelas de natureza salarial.
Art. 195, CLT - A caracterização e a classificação
da insalubridade e da periculosidade, segundo as
normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão
através de perícia a cargo de Médico do Trabalho
ou Engenheiro do Trabalho, registrados no
Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos
das categorias profissionais interessadas
requererem ao Ministério do Trabalho a
realização de perícia em estabelecimento ou
setor deste, com o objetivo de caracterizar e
classificar ou delimitar as atividades insalubres ou
perigosas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou
periculosidade, seja por empregado, seja por
Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz
designará perito habilitado na forma deste artigo,
e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão
competente do Ministério do Trabalho. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não
prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do
Trabalho, nem a realização ex officio da perícia.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE
TRABALHO DESATIVADO. DJ 11.08.03.
A realização de perícia é obrigatória para a
verificação de insalubridade. Quando não for
possível sua realização, como em caso de
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Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
6
fechamento da empresa, poderá o julgador
utilizar-se de outros meios de prova.
Súmula 293, TST - ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE
NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003.
A verificação mediante perícia de prestação de
serviços em condições nocivas, considerado
agente insalubre diverso do apontado na inicial,
não prejudica o pedido de adicional de
insalubridade.
Súmula 364, TST - ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL,
PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado o
item II e dada nova redação ao item I) - Res.
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
31.05.2011.
Tem direito ao adicional de periculosidade o
empregado exposto permanentemente ou que,
de forma intermitente, sujeita-se a condições de
risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se
de forma eventual, assim considerado o fortuito,
ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo
extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs
05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ
11.08.2003).
Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE (mantida) -
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
O trabalho executado em condições insalubres,
em caráter intermitente, não afasta, só por essa
circunstância, o direito à percepção do respectivo
adicional.
Art. 483, CLT - O empregado poderá considerar
rescindido o contrato e pleitear a devida
indenização quando:
- forem exigidos serviços superiores às suas
forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
- for tratado pelo empregador ou por seus
superiores hierárquicos com rigor excessivo;
- correr perigo manifesto de mal considerável;
- não cumprir o empregador as obrigações do
contrato;
- praticar o empregador ou seus prepostos,
contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo
da honra e boa fama;
o empregador ou seus prepostos ofenderem-no
fisicamente, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
- o empregador reduzir o seu trabalho, sendo
este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
§ 1º - O empregado poderá suspender a
prestação dos serviços ou rescindir o contrato,
quando tiver de desempenhar obrigações legais,
incompatíveis com a continuação do serviço.
§ 2º - No caso de morte do empregador
constituído em empresa individual, é facultado ao
empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o
empregado pleitear a rescisão de seu contrato de
trabalho e o pagamento das respectivas
indenizações, permanecendo ou não no serviço
até final decisão do processo. (Incluído pela Lei
nº 4.825, de 5.11.1965)
Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - observar as normas de segurança e medicina
do trabalho, inclusive as instruções de que trata o
item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977)
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos
dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do
empregado a recusa injustificada: (Incluído pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
à observância das instruções expedidas pelo
empregador na forma do item II do artigo
anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
ao uso dos equipamentos de proteção individual
fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977).
Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE (mantida) -
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
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Direito do Trabalho
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A eliminação da insalubridade mediante
fornecimento de aparelhos protetores aprovados
pelo órgão competente do Poder Executivo exclui
a percepção do respectivo adicional.
Súmula 289, TST - INSALUBRIDADE.
ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO
DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
O simples fornecimento do aparelho de proteção
pelo empregador não o exime do pagamento do
adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as
medidas que conduzam à diminuição ou
eliminação da nocividade, entre as quais as
relativas ao uso efetivo do equipamento pelo
empregado.
OJ 4 (SDI-1) - ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. LIXO URBANO. (nova
redação em decorrência da incorporação da
Orientação Jurisprudencial nº 170 da SBDI-1) -
DJ 20.04.2005.
I - Não basta a constatação da insalubridade por
meio de laudo pericial para que o empregado
tenha direito ao respectivo adicional, sendo
necessária a classificação da atividade insalubre
na relação oficial elaborada pelo Ministério do
Trabalho.
II - A limpeza em residências e escritórios e a
respectiva coleta de lixo não podem ser
consideradas atividades insalubres, ainda que
constatadas por laudo pericial, porque não se
encontram dentre as classificadas como lixo
urbano na Portaria do Ministério do Trabalho. (ex-
OJ nº 170 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000).
Súmula 372, TST - GRATIFICAÇÃO DE
FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO.
LIMITES (conversão das Orientações
Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
I - Percebida a gratificação de função por dez ou
mais anos pelo empregado, se o empregador,
sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo,
não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em
vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ
nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996).
II - Mantido o empregado no exercício da função
comissionada, não pode o empregador reduzir o
valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 -
DJ 11.08.2003).
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
XXIII - adicional de remuneração para as
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei.
Súmula 228, TST - ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (redação
alterada na sessão do Tribunal Pleno em
26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008
- Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008.
A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação
da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal
Federal, o adicional de insalubridade será
calculado sobre o salário básico, salvo critério
mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
OBS: O STF, na Reclamação nº 6.266-0,
deferiu a medida liminar para suspender a
aplicação desta Súmula na parte em que
permite a utilização do salário básico para
calcular o adicional de insalubridade.
Aula Trabalho doméstico
Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda
pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas
à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual,
técnico e manual.
Art. 7º, CLT - Os preceitos constantes da
presente Consolidação salvo quando for em cada
caso, expressamente determinado em contrário,
não se aplicam : (Redação dada pelo Decreto-lei
nº 8.079, 11.10.1945)
aos empregados domésticos, assim
considerados, de um modo geral, os que prestam
serviços de natureza não-econômica à pessoa ou
à família, no âmbito residencial destas;
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
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Parágrafo único. São assegurados à categoria
dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII,
XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à
previdência social.
Art. 1º, Lei nº 5.859/72 - Ao empregado
doméstico, assim considerado aquele que presta
serviços de natureza contínua e de finalidade não
lucrativa à pessoa ou à família no âmbito
residencial destas, aplica-se o disposto nesta lei.
Art. 4º-A, Lei nº 5.859/72 - É vedada a dispensa
arbitrária ou sem justa causa da empregada
doméstica gestante desde a confirmação da
gravidez até 5 (cinco) meses após o parto.
(Incluído pela Lei nº 11.324, de 2006)
Art. 3º, Lei nº 8.009/90 - A impenhorabilidade é
oponível em qualquer processo de execução civil,
fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra
natureza, salvo se movido:
I - em razão dos créditos de trabalhadores da
própria residência e das respectivas
contribuições previdenciárias.
Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei
complementar a que se refere o art. 7º, I, da
Constituição: (...)
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa
causa: (...)
da empregada gestante, desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto.
Aula Trabalhador rural/ trabalhador avulso
Art. 7º, CLT - Os preceitos constantes da
presente Consolidação salvo quando for em cada
caso, expressamente determinado em contrário,
não se aplicam : (Redação dada pelo Decreto-lei
nº 8.079, 11.10.1945) (...)
aos trabalhadores rurais, assim considerados
aqueles que, exercendo funções diretamente
ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam
empregados em atividades que, pelos métodos
de execução dos respectivos trabalhos ou pela
finalidade de suas operações, se classifiquem
como industriais ou comerciais.
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
Art. 73, CLT - Salvo nos casos de revezamento
semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá
remuneração superior a do diurno e, para esse
efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20
% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora
diurna.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666,
de 1946)
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada
como de 52 minutos e 30 segundos. (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste
artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de
um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
§ 3º O acréscimo, a que se refere o presente
artigo, em se tratando de empresas que não
mantêm, pela natureza de suas atividades,
trabalho noturno habitual, será feito, tendo em
vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos
de natureza semelhante. Em relação às
empresas cujo trabalho noturno decorra da
natureza de suas atividades, o aumento será
calculado sobre o salário mínimo geral vigente na
região, não sendo devido quando exceder desse
limite, já acrescido da percentagem. (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os
que abrangem períodos diurnos e noturnos,
aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto
neste artigo e seus parágrafos. (Redação dada
pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-
se o disposto neste capítulo. (Incluído pelo
Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
Súmula 60, TST - ADICIONAL NOTURNO.
INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E
PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO
(incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da
SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005.
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I - O adicional noturno, pago com habitualidade,
integra o salário do empregado para todos os
efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ
24.10.1974).
II - Cumprida integralmente a jornada no período
noturno e prorrogada esta, devido é também o
adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese
do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 -
inserida em 25.11.1996).
Súmula 265, TST - ADICIONAL NOTURNO.
ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO.
POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) -
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
A transferência para o período diurno de trabalho
implica a perda do direito ao adicional noturno.
Art. 7º, Lei nº 5.889/73 - Para os efeitos desta
Lei, considera-se trabalho noturno o executado
entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco
horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as
vinte horas de um dia e as quatro horas do dia
seguinte, na atividade pecuária.
Parágrafo único. Todo trabalho noturno será
acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre
a remuneração normal.
Art. 14-A, Lei nº 5.889/73 - O produtor rural
pessoa física poderá realizar contratação de
trabalhador rural por pequeno prazo para o
exercício de atividades de natureza
temporária. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
§ 1o
A contratação de trabalhador rural por
pequeno prazo que, dentro do período de 1 (um)
ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em
contrato de trabalho por prazo indeterminado,
observando-se os termos da legislação
aplicável. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
§ 2o
A filiação e a inscrição do trabalhador de
que trata este artigo na Previdência Social
decorrem, automaticamente, da sua inclusão pelo
empregador na Guia de Recolhimento do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço e Informações
à Previdência Social – GFIP, cabendo à
Previdência Social instituir mecanismo que
permita a sua identificação. (Incluído pela Lei nº
11.718, de 2008)
§ 3o
O contrato de trabalho por pequeno prazo
deverá ser formalizado mediante a inclusão do
trabalhador na GFIP, na forma do disposto no §
2o
deste artigo, e: (Incluído pela Lei nº 11.718, de
2008)
I – mediante a anotação na Carteira de Trabalho
e Previdência Social e em Livro ou Ficha de
Registro de Empregados; ou
II – mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias,
uma para cada parte, onde conste, no
mínimo: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
expressa autorização em acordo coletivo ou
convenção coletiva; (Incluído pela Lei nº 11.718,
de 2008)
identificação do produtor rural e do imóvel rural
onde o trabalho será realizado e indicação da
respectiva matrícula; (Incluído pela Lei nº 11.718,
de 2008)
identificação do trabalhador, com indicação do
respectivo Número de Inscrição do Trabalhador –
NIT. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
§ 4o
A contratação de trabalhador rural por
pequeno prazo só poderá ser realizada por
produtor rural pessoa física, proprietário ou não,
que explore diretamente atividade
agroeconômica. (Incluído pela Lei nº 11.718, de
2008)
§ 5o
A contribuição do segurado trabalhador rural
contratado para prestar serviço na forma deste
artigo é de 8% (oito por cento) sobre o respectivo
salário-de-contribuição definido no inciso I do
caput do art. 28 da Lei no
8.212, de 24 de julho de
1991. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
§ 6o
A não inclusão do trabalhador na GFIP
pressupõe a inexistência de contratação na forma
deste artigo, sem prejuízo de comprovação, por
qualquer meio admitido em direito, da existência
de relação jurídica diversa. (Incluído pela Lei nº
11.718, de 2008)
§ 7o
Compete ao empregador fazer o
recolhimento das contribuições previdenciárias
nos termos da legislação vigente, cabendo à
Previdência Social e à Receita Federal do Brasil
instituir mecanismos que facilitem o acesso do
trabalhador e da entidade sindical que o
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representa às informações sobre as contribuições
recolhidas. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
§ 8o
São assegurados ao trabalhador rural
contratado por pequeno prazo, além de
remuneração equivalente à do trabalhador rural
permanente, os demais direitos de natureza
trabalhista. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
§ 9o
Todas as parcelas devidas ao trabalhador
de que trata este artigo serão calculadas dia a dia
e pagas diretamente a ele mediante
recibo. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
§ 10. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
– FGTS deverá ser recolhido e poderá ser
levantado nos termos da Lei no
8.036, de 11 de
maio de 1990. (Incluído pela Lei nº 11.718, de
2008)
OJ 315 (SDI-1) - MOTORISTA. EMPRESA.
ATIVIDADE PREDOMINANTEMENTE RURAL.
ENQUADRAMENTO COMO TRABALHADOR
RURAL. DJ 11.08.03.
É considerado trabalhador rural o motorista que
trabalha no âmbito de empresa cuja atividade é
preponderantemente rural, considerando que, de
modo geral, não enfrenta o trânsito das estradas
e cidades.
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador
com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso.
Aula Aprendiz, estagiário, aviso prévio
Art. 428, CLT - Contrato de aprendizagem é o
contrato de trabalho especial, ajustado por escrito
e por prazo determinado, em que o empregador
se compromete a assegurar ao maior de 14
(quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos
inscrito em programa de aprendizagem formação
técnico-profissional metódica, compatível com o
seu desenvolvimento físico, moral e psicológico,
e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as
tarefas necessárias a essa formação. (Redação
dada pela Lei nº 11.180, de 2005)
§ 1o
A validade do contrato de aprendizagem
pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e
Previdência Social, matrícula e freqüência do
aprendiz na escola, caso não haja concluído o
ensino médio, e inscrição em programa de
aprendizagem desenvolvido sob orientação de
entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica. (Redação dada pela Lei nº
11.788, de 2008)
§ 2o
Ao menor aprendiz, salvo condição mais
favorável, será garantido o salário mínimo hora..
(Incluído pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
§ 3o
O contrato de aprendizagem não poderá ser
estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto
quando se tratar de aprendiz portador de
deficiência. (Redação dada pela Lei nº 11.788, de
2008)
§ 4o
A formação técnico-profissional a que se
refere o caput deste artigo caracteriza-se por
atividades teóricas e práticas, metodicamente
organizadas em tarefas de complexidade
progressiva desenvolvidas no ambiente de
trabalho.. (Incluído pela Lei nº 10.097, de
19.12.2000)
§ 5o
A idade máxima prevista no caput deste
artigo não se aplica a aprendizes portadores de
deficiência. (Incluído pela Lei nº 11.180, de 2005)
§ 6o
Para os fins do contrato de aprendizagem, a
comprovação da escolaridade de aprendiz
portador de deficiência mental deve considerar,
sobretudo, as habilidades e competências
relacionadas com a profissionalização. (Incluído
pela Lei nº 11.180, de 2005)
§ 7o
Nas localidades onde não houver oferta de
ensino médio para o cumprimento do disposto no
§ 1o
deste artigo, a contratação do aprendiz
poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde
que ele já tenha concluído o ensino fundamental.
(Incluído pela Lei nº 11.788, de 2008)
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente
unificado, capaz de atender a suas necessidades
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vitais básicas e às de sua família com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim; (...)
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com,
pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal; (...)
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
Art. 13, Lei nº 11.788/08 - É assegurado ao
estagiário, sempre que o estágio tenha duração
igual ou superior a 1 (um) ano, período de
recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
§ 1o
O recesso de que trata este artigo deverá
ser remunerado quando o estagiário receber
bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o
Os dias de recesso previstos neste artigo
serão concedidos de maneira proporcional, nos
casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um)
ano.
Art. 100, Lei nº 9.504/97 - A contratação de
pessoal para prestação de serviços nas
campanhas eleitorais não gera vínculo
empregatício com o candidato ou partido
contratantes.
Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda
pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas
à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual,
técnico e manual.
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei.
Art. 487, CLT - Não havendo prazo estipulado, a
parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o
contrato deverá avisar a outra da sua resolução
com a antecedência mínima de:
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por
semana ou tempo inferior; (Redação dada pela
Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena
ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses
de serviço na empresa. (Redação dada pela Lei
nº 1.530, de 26.12.1951)
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do
empregador dá ao empregado o direito aos
salários correspondentes ao prazo do aviso,
garantida sempre a integração desse período no
seu tempo de serviço.
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do
empregado dá ao empregador o direito de
descontar os salários correspondentes ao prazo
respectivo.
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de
tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos
anteriores, será feito de acordo com a média dos
últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida
indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de
5.7.1983)
§ 5o
O valor das horas extraordinárias habituais
integra o aviso prévio indenizado. (Parágrafo
incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001)
§ 6o
O reajustamento salarial coletivo,
determinado no curso do aviso prévio, beneficia o
empregado pré-avisado da despedida, mesmo
que tenha recebido antecipadamente os salários
correspondentes ao período do aviso, que integra
seu tempo de serviço para todos os efeitos
legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de
11.4.2001)
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12
OJ 82 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. BAIXA NA
CTPS. Inserida em 28.04.97.
A data de saída a ser anotada na CTPS deve
corresponder à do término do prazo do aviso
prévio, ainda que indenizado.
OJ 83 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. INDENIZADO.
PRESCRIÇÃO. Inserida em 28.04.97.
A prescrição começa a fluir no final da data do
término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT.
OJ 84 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO.
PROPORCIONALIDADE. Inserida em 28.04.97.
A proporcionalidade do aviso prévio, com base
no tempo de serviço, depende da legislação
regulamentadora, visto que o art. 7º, inc. XXI, da
CF/1988 não é auto-aplicável.
Súmula 276, TST - AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA
PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003,
DJ 19, 20 e 21.11.2003.
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo
empregado. O pedido de dispensa de
cumprimento não exime o empregador de pagar
o respectivo valor, salvo comprovação de haver o
prestador dos serviços obtido novo emprego.
Art. 488, CLT - O horário normal de trabalho do
empregado, durante o prazo do aviso, e se a
rescisão tiver sido promovida pelo empregador,
será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem
prejuízo do salário integral.
Parágrafo único - É facultado ao empregado
trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas
diárias previstas neste artigo, caso em que
poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário
integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e
por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI
do art. 487 desta Consolidação. (Incluído pela Lei
nº 7.093, de 25.4.1983)
Art. 477, CLT - É assegurado a todo empregado,
não existindo prazo estipulado para a terminação
do respectivo contrato, e quando não haja ele
dado motivo para cessação das relações de
trabalho, o direto de haver do empregador uma
indenização, paga na base da maior
remuneração que tenha percebido na mesma
empresa. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de
26.6.1970) (...)
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do
instrumento de rescisão ou recibo de quitação
deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
(Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
- até o primeiro dia útil imediato ao término do
contrato; ou
- até o décimo dia, contado da data da notificação
da demissão, quando da ausência do aviso
prévio, indenização do mesmo ou dispensa de
seu cumprimento. (...)
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste
artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por
trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a
favor do empregado, em valor equivalente ao seu
salário, devidamente corrigido pelo índice de
variação do BTN, salvo quando,
comprovadamente, o trabalhador der causa à
mora. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
Aulas – Extinção do contrato de trabalho
Art. 482, CLT - Constituem justa causa para
rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
- ato de improbidade;
- incontinência de conduta ou mau procedimento;
- negociação habitual por conta própria ou alheia
sem permissão do empregador, e quando
constituir ato de concorrência à empresa para a
qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao
serviço;
- condenação criminal do empregado, passada
em julgado, caso não tenha havido suspensão da
execução da pena;
- desídia no desempenho das respectivas
funções;
- embriaguez habitual ou em serviço;
- violação de segredo da empresa;
- ato de indisciplina ou de insubordinação;
- abandono de emprego;
- ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no
serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
- ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas
físicas praticadas contra o empregador e
superiores hierárquicos, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
- prática constante de jogos de azar.
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Parágrafo único - Constitui igualmente justa
causa para dispensa de empregado a prática,
devidamente comprovada em inquérito
administrativo, de atos atentatórios à segurança
nacional. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de
27.1.1966)
Art. 483, CLT - O empregado poderá considerar
rescindido o contrato e pleitear a devida
indenização quando:
- forem exigidos serviços superiores às suas
forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
- for tratado pelo empregador ou por seus
superiores hierárquicos com rigor excessivo;
- correr perigo manifesto de mal considerável;
- não cumprir o empregador as obrigações do
contrato;
- praticar o empregador ou seus prepostos,
contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo
da honra e boa fama;
- o empregador ou seus prepostos ofenderem-no
fisicamente, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
- o empregador reduzir o seu trabalho, sendo
este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
§ 1º - O empregado poderá suspender a
prestação dos serviços ou rescindir o contrato,
quando tiver de desempenhar obrigações legais,
incompatíveis com a continuação do serviço.
§ 2º - No caso de morte do empregador
constituído em empresa individual, é facultado ao
empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o
empregado pleitear a rescisão de seu contrato de
trabalho e o pagamento das respectivas
indenizações, permanecendo ou não no serviço
até final decisão do processo. (Incluído pela Lei
nº 4.825, de 5.11.1965)
Art. 484, CLT - Havendo culpa recíproca no ato
que determinou a rescisão do contrato de
trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a
indenização à que seria devida em caso de culpa
exclusiva do empregador, por metade.
Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - observar as normas de segurança e medicina
do trabalho, inclusive as instruções de que trata o
item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977)
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos
dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do
empregado a recusa injustificada: (Incluído pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
à observância das instruções expedidas pelo
empregador na forma do item II do artigo
anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
ao uso dos equipamentos de proteção individual
fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
Art. 818, CLT - A prova das alegações incumbe à
parte que as fizer.
Art. 333, CPC - O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu
direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor.
Parágrafo único. É nula a convenção que
distribui de maneira diversa o ônus da prova
quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o
exercício do direito.
Aula Extinção do contrato de trabalho
Súmula 32, TST - ABANDONO DE EMPREGO
(nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003.
Presume-se o abandono de emprego se o
trabalhador não retornar ao serviço no prazo de
30 (trinta) dias após a cessação do benefício
previdenciário nem justificar o motivo de não o
fazer.
OJ 199 (SDI-1) - JOGO DO BICHO. CONTRATO
DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
14
ILÍCITO (título alterado e inserido dispositivo) -
DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010.
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o
desempenho de atividade inerente à prática do
jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o
que subtrai o requisito de validade para a
formação do ato jurídico.
Art. 29, CLT - A Carteira de Trabalho e
Previdência Social será obrigatoriamente
apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao
empregador que o admitir, o qual terá o prazo de
quarenta e oito horas para nela anotar,
especificamente, a data de admissão, a
remuneração e as condições especiais, se
houver, sendo facultada a adoção de sistema
manual, mecânico ou eletrônico, conforme
instruções a serem expedidas pelo Ministério do
Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de
24.10.1989) (...)
§ 4o
- É vedado ao empregador efetuar
anotações desabonadoras à conduta do
empregado em sua Carteira de Trabalho e
Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 10.270,
de 29.8.2001)
Súmula 14, TST- CULPA RECÍPROCA (nova
redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003.
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do
contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o
empregado tem direito a 50% (cinqüenta por
cento) do valor do aviso prévio, do décimo
terceiro salário e das férias proporcionais.
Art. 502, CLT - Ocorrendo motivo de força maior
que determine a extinção da empresa, ou de um
dos estabelecimentos em que trabalhe o
empregado, é assegurada a este, quando
despedido, uma indenização na forma seguinte:
(...)
II - não tendo direito à estabilidade, metade da
que seria devida em caso de rescisão sem justa
causa.
Art. 486, CLT - No caso de paralisação
temporária ou definitiva do trabalho, motivada por
ato de autoridade municipal, estadual ou federal,
ou pela promulgação de lei ou resolução que
impossibilite a continuação da atividade,
prevalecerá o pagamento da indenização, que
ficará a cargo do governo responsável.
(Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
§ 1º - Sempre que o empregador invocar em sua
defesa o preceito do presente artigo, o tribunal do
trabalho competente notificará a pessoa de
direito público apontada como responsável pela
paralisação do trabalho, para que, no prazo de 30
(trinta) dias, alegue o que entender devido,
passando a figurar no processo como chamada à
autoria. (Incluído pelo Decreto-lei nº 6.110, de
16.12.1943)
§ 2º - Sempre que a parte interessada, firmada
em documento hábil, invocar defesa baseada na
disposição deste artigo e indicar qual o juiz
competente, será ouvida a parte contrária, para,
dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação.
(Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
§ 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a
Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por
incompetente, remetendo os autos ao Juiz
Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o
feito nos termos previstos no processo comum.
(Incluído pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
Aula Trabalho do menor/ trabalho da mulher
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
Art. 413, CLT - É vedado prorrogar a duração
normal diária do trabalho do menor, salvo:
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente
de acréscimo salarial, mediante convenção ou
acordo coletivo nos termos do Título VI desta
Consolidação, desde que o excesso de horas em
um dia seja compensado pela diminuição em
outro, de modo a ser observado o limite máximo
de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
15
inferior legalmente fixada; (Incluído pelo Decreto-
lei nº 229, de 28.2.1967)
II - excepcionalmente, por motivo de força maior,
até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo
salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por
cento) sobre a hora normal e desde que o
trabalho do menor seja imprescindível ao
funcionamento do estabelecimento. (Incluído pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do
trabalho do menor o disposto no art. 375, no
parágrafo único do art. 376, no art. 378 e no art.
384 desta Consolidação. (Incluído pelo Decreto-
lei nº 229, de 28.2.1967)
Art. 405, CLT - Ao menor não será permitido o
trabalho: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229,
de 28.2.1967)
I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres,
constantes de quadro para esse fim aprovado
pelo Diretor Geral do Departamento de
Segurança e Higiene do Trabalho; (Incluído pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
II - em locais ou serviços prejudiciais à sua
moralidade. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967) (...)
§ 3º - Considera-se prejudicial à moralidade do
menor o trabalho: (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 229, de 28.2.1967)
prestado de qualquer modo, em teatros de
revista, cinemas, buates, cassinos, cabarés,
dancings e estabelecimentos análogos;(Incluída
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
em empresas circenses, em funções de acróbata,
saltimbanco, ginasta e outras semelhantes;
(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
de produção, composição, entrega ou venda de
escritos, impressos, cartazes, desenhos,
gravuras, pinturas, emblemas, imagens e
quaisquer outros objetos que possam, a juízo da
autoridade competente, prejudicar sua formação
moral;(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
consistente na venda, a varejo, de bebidas
alcoólicas. (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
Art. 439, CLT - É lícito ao menor firmar recibo
pelo pagamento dos salários. Tratando-se,
porém, de rescisão do contrato de trabalho, é
vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, sem
assistência dos seus responsáveis legais,
quitação ao empregador pelo recebimento da
indenização que lhe for devida.
Art. 440, CLT - Contra os menores de 18
(dezoito) anos não corre nenhum prazo de
prescrição.
Art. 402, CLT - Considera-se menor para os
efeitos desta Consolidação o trabalhador de
quatorze até dezoito anos.(Redação dada pela
Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
Parágrafo único - O trabalho do menor reger-se-á
pelas disposições do presente Capítulo, exceto
no serviço em oficinas em que trabalhem
exclusivamente pessoas da família do menor e
esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor,
observado, entretanto, o disposto nos arts. 404,
405 e na Seção II. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 229, de 28.2.1967)
Art. 372, CLT - Os preceitos que regulam o
trabalho masculino são aplicáveis ao trabalho
feminino, naquilo em que não colidirem com a
proteção especial instituída por este Capítulo.
Parágrafo único - Não é regido pelos dispositivos
a que se refere este artigo o trabalho nas oficinas
em que sirvam exclusivamente pessoas da
família da mulher e esteja esta sob a direção do
esposo, do pai, da mãe, do tutor ou do filho.
Art. 384, CLT - Em caso de prorrogação do
horário normal, será obrigatório um descanso de
15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do
período extraordinário do trabalho.
Art. 390, CLT - Ao empregador é vedado
empregar a mulher em serviço que demande o
emprego de força muscular superior a 20 (vinte)
quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e
cinco) quilos para o trabalho ocasional.
Parágrafo único - Não está compreendida na
determinação deste artigo a remoção de material
feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre
trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos
mecânicos.
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
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Art. 395, CLT - Em caso de aborto não
criminoso, comprovado por atestado médico
oficial, a mulher terá um repouso remunerado de
2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o
direito de retornar à função que ocupava antes de
seu afastamento.
Art. 473, CLT - O empregado poderá deixar de
comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de
falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada
em sua carteira de trabalho e previdência social,
viva sob sua dependência econômica; (Inciso
incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Art. 396, CLT - Para amamentar o próprio filho,
até que este complete 6 (seis) meses de idade, a
mulher terá direito, durante a jornada de trabalho,
a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora
cada um.
Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do
filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser
dilatado, a critério da autoridade competente.
Art. 392, CLT - A empregada gestante tem direito
à licença-maternidade de 120 (cento e vinte)
dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
(Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)
§ 1o
A empregada deve, mediante atestado
médico, notificar o seu empregador da data do
início do afastamento do emprego, que poderá
ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do
parto e ocorrência deste. (Redação dada pela Lei
nº 10.421, 15.4.2002)
§ 2o
Os períodos de repouso, antes e depois do
parto, poderão ser aumentados de 2 (duas)
semanas cada um, mediante atestado
médico.(Redação dada pela Lei nº 10.421,
15.4.2002)
§ 3o
Em caso de parto antecipado, a mulher terá
direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos
neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.421,
15.4.2002)
§ 4o
É garantido à empregada, durante a
gravidez, sem prejuízo do salário e demais
direitos:(Redação dada pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
I - transferência de função, quando as condições
de saúde o exigirem, assegurada a retomada da
função anteriormente exercida, logo após o
retorno ao trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.799,
de 26.5.1999)
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo
necessário para a realização de, no mínimo, seis
consultas médicas e demais exames
complementares. (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
Art. 392-A, CLT - À empregada que adotar ou
obtiver guarda judicial para fins de adoção de
criança será concedida licença-maternidade nos
termos do art. 392, observado o disposto no seu
§ 5o
. (Incluído pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)
§ 1o
a 3§ (Revogados pela Lei nº 12.010, de
2009)
§ 4o
A licença-maternidade só será concedida
mediante apresentação do termo judicial de
guarda à adotante ou guardiã.(Incluído pela Lei
nº 10.421, 15.4.2002)
§ 5o
(VETADO) (incluído pela Lei nº 10.421, de
2002)
Art. 389, CLT - Toda empresa é obrigada:
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
I - a prover os estabelecimentos de medidas
concernentes à higienização dos métodos e
locais de trabalho, tais como ventilação e
iluminação e outros que se fizerem necessários à
segurança e ao conforto das mulheres, a critério
da autoridade competente; (Incluído pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
II - a instalar bebedouros, lavatórios, aparelhos
sanitários; dispor de cadeiras ou bancos, em
número suficiente, que permitam às mulheres
trabalhar sem grande esgotamento físico;
(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
17
III - a instalar vestiários com armários individuais
privativos das mulheres, exceto os
estabelecimentos comerciais, escritórios, bancos
e atividades afins, em que não seja exigida a
troca de roupa e outros, a critério da autoridade
competente em matéria de segurança e higiene
do trabalho, admitindo-se como suficientes as
gavetas ou escaninhos, onde possam as
empregadas guardar seus pertences; (Incluído
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
IV - a fornecer, gratuitamente, a juízo da
autoridade competente, os recursos de proteção
individual, tais como óculos, máscaras, luvas e
roupas especiais, para a defesa dos olhos, do
aparelho respiratório e da pele, de acordo com a
natureza do trabalho. (Incluído pelo Decreto-lei
nº 229, de 28.2.1967)
§ 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem
pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16
(dezesseis) anos de idade terão local apropriado
onde seja permitido às empregadas guardar sob
vigilância e assistência os seus filhos no período
da amamentação. (Incluído pelo Decreto-lei nº
229, de 28.2.1967)
Art. 373-A, CLT - Ressalvadas as disposições
legais destinadas a corrigir as distorções que
afetam o acesso da mulher ao mercado de
trabalho e certas especificidades estabelecidas
nos acordos trabalhistas, é vedado: (Incluído pela
Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego
no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou
situação familiar, salvo quando a natureza da
atividade a ser exercida, pública e notoriamente,
assim o exigir; (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
II - recusar emprego, promoção ou motivar a
dispensa do trabalho em razão de sexo, idade,
cor, situação familiar ou estado de gravidez,
salvo quando a natureza da atividade seja notória
e publicamente incompatível; (Incluído pela Lei nº
9.799, de 26.5.1999)
III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação
familiar como variável determinante para fins de
remuneração, formação profissional e
oportunidades de ascensão profissional; (Incluído
pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer
natureza, para comprovação de esterilidade ou
gravidez, na admissão ou permanência no
emprego; (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos
para deferimento de inscrição ou aprovação em
concursos, em empresas privadas, em razão de
sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de
gravidez; (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
VI - proceder o empregador ou preposto a
revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.
(Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
Parágrafo único. O disposto neste artigo não
obsta a adoção de medidas temporárias que
visem ao estabelecimento das políticas de
igualdade entre homens e mulheres, em
particular as que se destinam a corrigir as
distorções que afetam a formação profissional, o
acesso ao emprego e as condições gerais de
trabalho da mulher. (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
Aula Garantia de emprego
Art. 8º, CRFB/88 - É livre a associação
profissional ou sindical, observado o seguinte:
(...)
VIII - é vedada a dispensa do empregado
sindicalizado a partir do registro da candidatura a
cargo de direção ou representação sindical e, se
eleito, ainda que suplente, até um ano após o
final do mandato, salvo se cometer falta grave
nos termos da lei.
Art. 543, CLT - O empregado eleito para cargo
de administração sindical ou representação
profissional, inclusive junto a órgão de
deliberação coletiva, não poderá ser impedido do
exercício de suas funções, nem transferido para
lugar ou mister que lhe dificulte ou torne
impossível o desempenho das suas atribuições
sindicais. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229,
de 28.2.1967)
§ 1º - O empregado perderá o mandato se a
transferência for por ele solicitada ou
voluntariamente aceita. (Redação dada pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
18
§ 2º - Considera-se de licença não remunerada,
salvo assentimento da empresa ou cláusula
contratual, o tempo em que o empregado se
ausentar do trabalho no desempenho das
funções a que se refere este artigo. (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado
sindicalizado ou associado, a partir do momento
do registro de sua candidatura a cargo de direção
ou representação de entidade sindical ou de
associação profissional, até 1 (um) ano após o
final do seu mandato, caso seja eleito inclusive
como suplente, salvo se cometer falta grave
devidamente apurada nos termos desta
Consolidação. (Redação dada pela Lei nº 7.543,
de 2.10.1986)
§ 4º - Considera-se cargo de direção ou de
representação sindical aquele cujo exercício ou
indicação decorre de eleição prevista em lei.
(Redação dada pela Lei nº 7.223, de 2.10.1984)
§ 5º - Para os fins deste artigo, a entidade
sindical comunicará por escrito à empresa, dentro
de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do
registro da candidatura do seu empregado e, em
igual prazo, sua eleição e posse, fornecendo,
outrossim, a este, comprovante no mesmo
sentido. O Ministério do Trabalho e Previdência
Social fará no mesmo prazo a comunicação no
caso da designação referida no final do § 4º.
(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 6º - A empresa que, por qualquer modo,
procurar impedi que o empregado se associe a
sindicato, organize associação profissional ou
sindical ou exerça os direitos inerentes à
condição de sindicalizado fica sujeita à
penalidade prevista na letra a do art. 553, sem
prejuízo da reparação a que tiver direito o
empregado. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
Súmula 369, TST - DIRIGENTE SINDICAL.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA (nova redação
dada ao item II) - Res. 174/2011, DEJT divulgado
em 27, 30 e 31.05.2011.
I - É indispensável a comunicação, pela entidade
sindical, ao empregador, na forma do § 5º do art.
543 da CLT. (ex-OJ nº 34 da SBDI-1 - inserida
em 29.04.1994).
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela
Constituição Federal de 1988. Fica limitada,
assim, a estabilidade a que alude o art. 543, §
3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual
número de suplentes.
III - O empregado de categoria diferenciada eleito
dirigente sindical só goza de estabilidade se
exercer na empresa atividade pertinente à
categoria profissional do sindicato para o qual foi
eleito dirigente. (ex-OJ nº 145 da SBDI-1 -
inserida em 27.11.1998).
IV - Havendo extinção da atividade empresarial
no âmbito da base territorial do sindicato, não há
razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86
da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997).
V - O registro da candidatura do empregado a
cargo de dirigente sindical durante o período de
aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe
assegura a estabilidade, visto que inaplicável a
regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das
Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-1 -
inserida em 14.03.1994).
Súmula 379, TST - DIRIGENTE SINDICAL.
DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO
JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da
Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) -
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
O dirigente sindical somente poderá ser
dispensado por falta grave mediante a apuração
em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e
543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da SBDI-1 -
inserida em 20.11.1997).
Art. 853, CLT - Para a instauração do inquérito
para apuração de falta grave contra empregado
garantido com estabilidade, o empregador
apresentará reclamação por escrito à Junta ou
Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias,
contados da data da suspensão do empregado.
Art. 494, CLT - O empregado acusado de falta
grave poderá ser suspenso de suas funções, mas
a sua despedida só se tornará efetiva após o
inquérito e que se verifique a procedência da
acusação.
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
Rafael Tonassi
19
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste
artigo, perdurará até a decisão final do processo.
Art. 821, CLT - uma das partes não poderá
indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo
quando se tratar de inquérito, caso em que esse
número poderá ser elevado a 6 (seis). (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
Art. 852-H, CLT - Todas as provas serão
produzidas na audiência de instrução e
julgamento, ainda que não requeridas
previamente. (...)
§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para
cada parte, comparecerão à audiência de
instrução e julgamento independentemente de
intimação. (Incluído pela Lei nº 9.957, de
12.1.2000)
OJ 365 (SDI-1) - ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE
SINDICATO. INEXISTÊNCIA. DJ 20, 21 e
23.05.2008.
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem
direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º,
da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não
representa ou atua na defesa de direitos da
categoria respectiva, tendo sua competência
limitada à fiscalização da gestão financeira do
sindicato (art. 522, § 2º, da CLT).
OJ 369 (SDI-1) - ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL. DEJT
divulgado em 03, 04 e 05.12.2008.
O delegado sindical não é beneficiário da
estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da
CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente,
àqueles que exerçam ou ocupem cargos de
direção nos sindicatos, submetidos a processo
eletivo.
Art. 9º, CRFB/88 - É assegurado o direito de
greve, competindo aos trabalhadores decidir
sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os
interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades
essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os
responsáveis às penas da lei.
Aula Garantia de emprego
Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei
complementar a que se refere o art. 7º, I, da
Constituição: (...)
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa
causa: (...)
da empregada gestante, desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto.
Súmula 244, TST - GESTANTE. ESTABILIDADE
PROVISÓRIA (incorporadas as Orientações
Jurisprudenciais nºs 88 e 196 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo
empregador não afasta o direito ao pagamento
da indenização decorrente da estabilidade (art.
10, II, "b" do ADCT). (ex-OJ nº 88 da SBDI-1 - DJ
16.04.2004 e republicada DJ 04.05.2004).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza
a reintegração se esta se der durante o período
de estabilidade. Do contrário, a garantia
restringe-se aos salários e demais direitos
correspondentes ao período de estabilidade. (ex-
Súmula nº 244 – alterada pela Res. 121/2003, DJ
21.11.2003).
III - Não há direito da empregada gestante à
estabilidade provisória na hipótese de admissão
mediante contrato de experiência, visto que a
extinção da relação de emprego, em face do
término do prazo, não constitui dispensa
arbitrária ou sem justa causa. (ex-OJ nº 196 da
SBDI-1 - inserida em 08.11.2000).
Art. 392, CLT - A empregada gestante tem direito
à licença-maternidade de 120 (cento e vinte)
dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
(Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)
§ 1o
A empregada deve, mediante atestado
médico, notificar o seu empregador da data do
início do afastamento do emprego, que poderá
ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do
parto e ocorrência deste. (Redação dada pela Lei
nº 10.421, 15.4.2002)
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§ 2o
Os períodos de repouso, antes e depois do
parto, poderão ser aumentados de 2 (duas)
semanas cada um, mediante atestado
médico.(Redação dada pela Lei nº 10.421,
15.4.2002)
§ 3o
Em caso de parto antecipado, a mulher terá
direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos
neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.421,
15.4.2002)
§ 4o
É garantido à empregada, durante a
gravidez, sem prejuízo do salário e demais
direitos:(Redação dada pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
I - transferência de função, quando as condições
de saúde o exigirem, assegurada a retomada da
função anteriormente exercida, logo após o
retorno ao trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.799,
de 26.5.1999)
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo
necessário para a realização de, no mínimo, seis
consultas médicas e demais exames
complementares. (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
Art. 4º-A, Lei nº 5.859/72 - É vedada a dispensa
arbitrária ou sem justa causa da empregada
doméstica gestante desde a confirmação da
gravidez até 5 (cinco) meses após o parto.
(Incluído pela Lei nº 11.324, de 2006)
Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei
complementar a que se refere o art. 7º, I, da
Constituição: (...)
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa
causa:
do empregado eleito para cargo de direção de
comissões internas de prevenção de acidentes,
desde o registro de sua candidatura até um ano
após o final de seu mandato.
Súmula 339, TST - CIPA. SUPLENTE.
GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988
(incorporadas as Orientações Jurisprudenciais
nºs 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20,
22 e 25.04.2005.
I - O suplente da CIPA goza da garantia de
emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a
partir da promulgação da Constituição Federal de
1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ
22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida
em 29.03.1996).
II - A estabilidade provisória do cipeiro não
constitui vantagem pessoal, mas garantia para as
atividades dos membros da CIPA, que somente
tem razão de ser quando em atividade a
empresa. Extinto o estabelecimento, não se
verifica a despedida arbitrária, sendo impossível
a reintegração e indevida a indenização do
período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 -
DJ 09.12.2003).
Art. 164, CLT - Cada CIPA será composta de
representantes da empresa e dos empregados,
de acordo com os critérios que vierem a ser
adotados na regulamentação de que trata o
parágrafo único do artigo anterior. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - Os representantes dos empregadores,
titulares e suplentes, serão por eles designados.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - Os representantes dos empregados,
titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente
de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA
terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma
reeleição. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se
aplicará ao membro suplente que, durante o seu
mandato, tenha participado de menos da metade
do número de reuniões da CIPA. (Incluído pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 5º - O empregador designará, anualmente,
dentre os seus representantes, o Presidente da
CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o
Vice-Presidente. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
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21
Art. 625-B, CLT - A Comissão instituída no
âmbito da empresa será composta de, no
mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e
observará as seguintes normas: (Incluído pela
Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
I - a metade de seus membros será indicada pelo
empregador e outra metade eleita pelos
empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado
pelo sindicato de categoria profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos
forem os representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e
suplentes, é de um ano, permitida uma
recondução.
§ 1º É vedada a dispensa dos representantes dos
empregados membros da Comissão de
Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um
ano após o final do mandato, salvo se cometerem
falta, nos termos da lei. (Incluído pela Lei nº
9.958, de 12.1.2000)
§ 2º O representante dos empregados
desenvolverá seu trabalho normal na empresa
afastando-se de suas atividades apenas quando
convocado para atuar como conciliador, sendo
computado como tempo de trabalho efetivo o
despendido nessa atividade. (Incluído pela Lei nº
9.958, de 12.1.2000)
Aula Garantia de emprego/ Greve
Art. 118, Lei nº 8.213/91 - O segurado que
sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do
seu contrato de trabalho na empresa, após a
cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-
acidente.
Súmula 390, TST - ESTABILIDADE. ART. 41 DA
CF/1988. CELETISTA. ADMINISTRAÇÃO
DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL.
APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA
PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA. INAPLICÁVEL (conversão das
Orientações Jurisprudenciais nºs 229 e 265 da
SBDI-1 e da Orientação Jurisprudencial nº 22 da
SBDI-2) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005.
I - O servidor público celetista da administração
direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da
estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-
OJs nºs 265 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002
- e 22 da SBDI-2 - inserida em 20.09.00).
II - Ao empregado de empresa pública ou de
sociedade de economia mista, ainda que
admitido mediante aprovação em concurso
público, não é garantida a estabilidade prevista
no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 -
inserida em 20.06.2001).
OJ 247 (SDI-1) - SERVIDOR PÚBLICO.
CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA
IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
POSSIBILIDADE. Inserida em 20.06.2001
(Alterada – Res. nº 143/2007 - DJ 13.11.2007).
I - A despedida de empregados de empresa
pública e de sociedade de economia mista,
mesmo admitidos por concurso público,
independe de ato motivado para sua validade;
II - A validade do ato de despedida do
empregado da Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação,
por gozar a empresa do mesmo tratamento
destinado à Fazenda Pública em relação à
imunidade tributária e à execução por precatório,
além das prerrogativas de foro, prazos e custas
processuais.
Art. 41, CRFB/88 - São estáveis após três anos
de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o
cargo: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
I - em virtude de sentença judicial transitada em
julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
II - mediante processo administrativo em que lhe
seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
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22
III - mediante procedimento de avaliação
periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão
do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável,
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou
posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua
desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional
ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da
estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa
finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
Art. 3º, Lei nº 8.036/90 - O FGTS será regido por
normas e diretrizes estabelecidas por um
Conselho Curador, composto por representação
de trabalhadores, empregadores e órgãos e
entidades governamentais, na forma estabelecida
pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº
9.649, de 1998)
§ 9º - Aos membros do Conselho Curador,
enquanto representantes dos trabalhadores,
efetivos e suplentes, é assegurada a estabilidade
no emprego, da nomeação até um ano após o
término do mandato de representação, somente
podendo ser demitidos por motivo de falta grave,
regularmente comprovada através de processo
sindical.
Art. 3º, Lei nº 8.213/91 - Fica instituído o
Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS,
órgão superior de deliberação colegiada, que terá
como membros: (...)
§ 7º - Aos membros do CNPS, enquanto
representantes dos trabalhadores em atividade,
titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade
no emprego, da nomeação até um ano após o
término do mandato de representação, somente
podendo ser demitidos por motivo de falta grave,
regularmente comprovada através de processo
judicial.
Art. 19, ADCT - Os servidores públicos civis da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, da administração direta, autárquica e
das fundações públicas, em exercício na data da
promulgação da Constituição, há pelo menos
cinco anos continuados, e que não tenham sido
admitidos na forma regulada no art. 37, da
Constituição, são considerados estáveis no
serviço público.
§ 1º - O tempo de serviço dos servidores
referidos neste artigo será contado como título
quando se submeterem a concurso para fins de
efetivação, na forma da lei.
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos
ocupantes de cargos, funções e empregos de
confiança ou em comissão, nem aos que a lei
declare de livre exoneração, cujo tempo de
serviço não será computado para os fins do
"caput" deste artigo, exceto se se tratar de
servidor.
§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos
professores de nível superior, nos termos da lei.
Art. 9º, CRFB/88 - É assegurado o direito de
greve, competindo aos trabalhadores decidir
sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os
interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades
essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os
responsáveis às penas da lei.
Art. 10, Lei nº 7.783/89 - São considerados
serviços ou atividades essenciais:
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Direito do Trabalho
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23
I - tratamento e abastecimento de água;
produção e distribuição de energia elétrica, gás e
combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de
medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias
radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços
essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
Aula Empregador/ prescrição/ direito coletivo
Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a
empresa, individual ou coletiva, que, assumindo
os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
(...)
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo,
embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra
atividade econômica, serão, para os efeitos da
relação de emprego, solidariamente responsáveis
a empresa principal e cada uma das
subordinadas.
Art. 10, CLT - Qualquer alteração na estrutura
jurídica da empresa não afetará os direitos
adquiridos por seus empregados.
Art. 448, CLT - A mudança na propriedade ou na
estrutura jurídica da empresa não afetará os
contratos de trabalho dos respectivos
empregados.
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das
relações de trabalho, com prazo prescricional de
cinco anos para os trabalhadores urbanos e
rurais, até o limite de dois anos após a extinção
do contrato de trabalho;(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
Art. 11, CLT - O direito de ação quanto a créditos
resultantes das relações de trabalho prescreve:
(Redação dada pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)
I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até
o limite de dois anos após a extinção do contrato;
(Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide
Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000)
Il - em dois anos, após a extinção do contrato de
trabalho, para o trabalhador rural.(Incluído pela
Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda
Constitucional nº 28 de 25.5.2000)
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às
ações que tenham por objeto anotações para fins
de prova junto à Previdência Social. (Incluído
pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)
Súmula 362, TST - FGTS. PRESCRIÇÃO (nova
redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003.
É trintenária a prescrição do direito de reclamar
contra o não-recolhimento da contribuição para o
FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após
o término do contrato de trabalho.
Súmula 268, TST - PRESCRIÇÃO.
INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA
ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003.
A ação trabalhista, ainda que arquivada,
interrompe a prescrição somente em relação aos
pedidos idênticos.
Art. 440, CLT - Contra os menores de 18
(dezoito) anos não corre nenhum prazo de
prescrição.
Art. 625-G, CLT - O prazo prescricional será
suspenso a partir da provocação da Comissão de
Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que
lhe resta, a partir da tentativa frustrada de
conciliação ou do esgotamento do prazo previsto
no art. 625-F. (Incluído pela Lei nº 9.958, de
12.1.2000)
TRT/PE E TRT/RJ
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24
Súmula 382, TST - MUDANÇA DE REGIME
CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. EXTINÇÃO
DO CONTRATO. PRESCRIÇÃO BIENAL
(conversão da Orientação Jurisprudencial nº 128
da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005.
A transferência do regime jurídico de celetista
para estatutário implica extinção do contrato de
trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a
partir da mudança de regime. (ex-OJ nº 128 da
SBDI-1 - inserida em 20.04.1998)
Art. 580, CLT - A contribuição sindical será
recolhida, de uma só vez, anualmente, e
consistirá: (Redação dada pela Lei nº 6.386, de
9.12.1976) (Vide Lei nº 11.648, de 2008)
I - Na importância correspondente à remuneração
de um dia de trabalho, para os empregados,
qualquer que seja a forma da referida
remuneração; (Redação dada pela Lei nº 6.386,
de 9.12.1976)
Art. 14, Lei nº 5.584/70 - Na Justiça do Trabalho,
a assistência judiciária a que se refere a Lei nº
1.060, de 5 de fevereiro de 1950, será prestada
pelo Sindicato da categoria profissional a que
pertencer o trabalhador.
§ 1º A assistência é devida a todo aquele que
perceber salário igual ou inferior ao dobro do
mínimo legal, ficando assegurado igual benefício
ao trabalhador de maior salário, uma vez provado
que sua situação econômica não lhe permite
demandar, sem prejuízo do sustento próprio ou
da família.
§ 2º A situação econômica do trabalhador será
comprovada em atestado fornecido pela
autoridade local do Ministério do Trabalho e
Previdência Social, mediante diligência sumária,
que não poderá exceder de 48 (quarenta e oito)
horas.
§ 3º Não havendo no local a autoridade referida
no parágrafo anterior, o atestado deverá ser
expedido pelo Delegado de Polícia da
circunscrição onde resida o empregado.
Art. 611, CLT - Convenção Coletiva de Trabalho
é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois
ou mais Sindicatos representativos de categorias
econômicas e profissionais estipulam condições
de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas
representações, às relações individuais de
trabalho. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229,
de 28.2.1967)
§ 1º - É facultado aos Sindicatos representativos
de categorias profissionais celebrar Acordos
Coletivos com uma ou mais empresas da
correspondente categoria econômica, que
estipulem condições de trabalho, aplicáveis no
âmbito da empresa ou das acordantes
respectivas relações de trabalho. (Redação dada
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 2º - As Federações e, na falta desta, as
Confederações representativas de categorias
econômicas ou profissionais poderão celebrar
convenções coletivas de trabalho para reger as
relações das categorias a elas vinculadas,
inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas
representações. (Redação dada pelo Decreto-lei
nº 229, de 28.2.1967)
Art. 614, CLT - Os Sindicatos convenentes ou as
empresas acordantes promoverão, conjunta ou
separadamente, dentro de 8 (oito) dias da
assinatura da Convenção ou Acordo, o depósito
de uma via do mesmo, para fins de registro e
arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho,
em se tratando de instrumento de caráter
nacional ou interestadual, ou nos órgãos
regionais do Ministério do Trabalho e Previdência
Social, nos demais casos. (...)
§ 3º - Não será permitido estipular duração de
Convenção ou Acordo superior a 2 (dois) anos.
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
Art. 534, CLT - É facultado aos Sindicatos,
quando em número não inferior a 5 (cinco),
desde que representem a maioria absoluta de um
grupo de atividades ou profissões idênticas,
similares ou conexas, organizarem-se em
federação. (Redação dada pela Lei nº 3.265, de
22.9.1957)
TRT/PE E TRT/RJ
Direito do Trabalho
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25
§ 1º - Se já existir federação no grupo de
atividades ou profissões em que deva ser
constituída a nova entidade, a criação desta não
poderá reduzir a menos de 5 (cinco) o número de
Sindicatos que àquela devam continuar filiados.
(Incluído pela Lei nº 3.265, de 22.9.1957)
§ 2º - As federações serão constituídas por
Estados, podendo o Ministro do Trabalho,
Industria e Comercio autorizar a constituição de
Federações interestaduais ou nacionais.
(Parágrafo 1º renumerado pela Lei nº 3.265, de
22.9.1957)
§ 3º - É permitido a qualquer federação, para o
fim de lhes coordenar os interesses, agrupar os
Sindicatos de determinado município ou região a
ela filiados; mas a união não terá direito de
representação das atividades ou profissões
agrupadas. (Parágrafo 2º renumerado pela Lei nº
3.265, de 22.9.1957)
Art. 535, CLT - As Confederações organizar-se-
ão com o mínimo de 3 (três) federações e terão
sede na Capital da República.
§ 1º - As confederações formadas por federações
de Sindicatos de empregadores denominar-se-
ão: Confederação Nacional da Indústria,
Confederação Nacional do Comércio,
Confederação Nacional de Transportes
Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação
Nacional de Transportes Terrestres,
Confederação Nacional de Comunicações e
Publicidade, Confederação Nacional das
Empresas de Crédito e Confederação Nacional
de Educação e Cultura.
§ 2º - As confederações formadas por federações
de Sindicatos de empregados terão a
denominação de: Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Indústria, Confederação
Nacional dos Trabalhadores no Comércio,
Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos,
Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes Terrestres, Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Comunicações e
Publicidade, Confederação Nacional dos
Trabalhadores nas Empresas de Crédito e
Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Educação e Cultura.
§ 3º - Denominar-se-á Confederação Nacional
das Profissões Liberais a reunião das respectivas
federações.
§ 4º - As associações sindicais de grau superior
da Agricultura e Pecuária serão organizadas na
conformidade do que dispuser a lei que regular a
sindicalização dessas atividades ou profissões.

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TRT/PE E TRT/RJ: Direitos Trabalhistas e Salários

  • 1. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 1 – Salário e Remuneração Art. 457, CLT - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) § 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Súmula 354, TST - GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. Art. 3º, Lei nº 10.101/00 - A participação de que trata o art. 2o não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade. § 1o Para efeito de apuração do lucro real, a pessoa jurídica poderá deduzir como despesa operacional as participações atribuídas aos empregados nos lucros ou resultados, nos termos da presente Lei, dentro do próprio exercício de sua constituição. § 2o É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil. § 3o Todos os pagamentos efetuados em decorrência de planos de participação nos lucros ou resultados, mantidos espontaneamente pela empresa, poderão ser compensados com as obrigações decorrentes de acordos ou convenções coletivas de trabalho atinentes à participação nos lucros ou resultados. § 4o A periodicidade semestral mínima referida no § 2o poderá ser alterada pelo Poder Executivo, até 31 de dezembro de 2000, em função de eventuais impactos nas receitas tributárias. § 5o As participações de que trata este artigo serão tributadas na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, como antecipação do imposto de renda devido na declaração de rendimentos da pessoa física, competindo à pessoa jurídica a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto. Súmula 101, TST - DIÁRIAS DE VIAGEM. SALÁRIO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 292 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens. (primeira parte - ex-Súmula nº 101 - RA 65/1980, DJ 18.06.1980; segunda parte - ex-OJ nº 292 da SBDI-1 - inserida em 11.08.2003). Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. Aula Salário In Natura
  • 2. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 2 Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. § 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 477, CLT - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) (...) § 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.(Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) Súmula 342, TST- DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. Art. 58-A, CLT - Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001). § 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) § 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) Súmula 91, TST - SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. Art. 463, CLT - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País. Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito. Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. (...)
  • 3. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 3 § 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às empresas limitar, por qualquer forma, a liberdade dos empregados de dispor do seu salário. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 82, CLT - Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa o salário em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região, zona ou subzona. Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região, zona ou subzona. Art. 458, CLT - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 1º Os valores atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e 82). (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: (Redação dada pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) V – seguros de vida e de acidentes pessoais; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) VI – previdência privada; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) VII – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) § 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual. (Incluído pela Lei nº 8.860, de 24.3.1994) § 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família. (Incluído pela Lei nº 8.860, de 24.3.1994) Aula Equiparação salarial Súmula 241, TST - SALÁRIO-UTILIDADE. ALIMENTAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais. OJ 133 (SDI-1) - AJUDA ALIMENTAÇÃO. PAT. LEI Nº 6.321/76. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO. Inserida em 27.11.98. A ajuda alimentação fornecida por empresa participante do programa de alimentação ao trabalhador, instituído pela Lei nº 6.321/76, não tem caráter salarial. Portanto, não integra o salário para nenhum efeito legal. Súmula 367, TST - UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO
  • 4. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 4 (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - inserida em 20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07.12.2000 - e 246 - inserida em 20.06.2001). II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde. (ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996). Art. 461, CLT - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952) § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952) § 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antiguidade e merecimento. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952) § 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por merecimento e por antiguidade, dentro de cada categoria profissional. (Incluído pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952) § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. (Incluído pela Lei nº 5.798, de 31.8.1972) Súmula 6, TST - EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redação do item VI alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT divulgado em 19, 22 e 23.11.2010. I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000). II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. (ex-Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982). III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003). IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970). V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980). VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, se não demonstrada a presença dos requisitos da equiparação em relação ao paradigma que deu origem à pretensão, caso arguida a objeção pelo reclamado. (item alterado na sessão do Tribunal Pleno realizada em
  • 5. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 5 16.11.2010). VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 11.08.2003). VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977). IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003). X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 - inserida em 13.03.2002). Aula Segurança e Medicina do trabalho Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977). Art. 193, CLT - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) Súmula 191, TST - ADICIONAL. PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Art. 195, CLT - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO. DJ 11.08.03. A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de
  • 6. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 6 fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. Súmula 293, TST - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. Súmula 364, TST - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003). Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. Art. 483, CLT - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: - forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; - for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; - correr perigo manifesto de mal considerável; - não cumprir o empregador as obrigações do contrato; - praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; - o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. (Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965) Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977). Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
  • 7. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 7 A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. Súmula 289, TST - INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. OJ 4 (SDI-1) - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIXO URBANO. (nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 170 da SBDI-1) - DJ 20.04.2005. I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II - A limpeza em residências e escritórios e a respectiva coleta de lixo não podem ser consideradas atividades insalubres, ainda que constatadas por laudo pericial, porque não se encontram dentre as classificadas como lixo urbano na Portaria do Ministério do Trabalho. (ex- OJ nº 170 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000). Súmula 372, TST - GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES (conversão das Orientações Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996). II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003). Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. Súmula 228, TST - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008. A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo. OBS: O STF, na Reclamação nº 6.266-0, deferiu a medida liminar para suspender a aplicação desta Súmula na parte em que permite a utilização do salário básico para calcular o adicional de insalubridade. Aula Trabalho doméstico Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Art. 7º, CLT - Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam : (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.079, 11.10.1945) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)
  • 8. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 8 Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social. Art. 1º, Lei nº 5.859/72 - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas, aplica-se o disposto nesta lei. Art. 4º-A, Lei nº 5.859/72 - É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto. (Incluído pela Lei nº 11.324, de 2006) Art. 3º, Lei nº 8.009/90 - A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: I - em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias. Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: (...) II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: (...) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Aula Trabalhador rural/ trabalhador avulso Art. 7º, CLT - Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam : (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.079, 11.10.1945) (...) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais. Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) Art. 73, CLT - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) § 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica- se o disposto neste capítulo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) Súmula 60, TST - ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
  • 9. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 9 I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974). II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996). Súmula 265, TST - ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. Art. 7º, Lei nº 5.889/73 - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal. Art. 14-A, Lei nº 5.889/73 - O produtor rural pessoa física poderá realizar contratação de trabalhador rural por pequeno prazo para o exercício de atividades de natureza temporária. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 1o A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de 1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 2o A filiação e a inscrição do trabalhador de que trata este artigo na Previdência Social decorrem, automaticamente, da sua inclusão pelo empregador na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP, cabendo à Previdência Social instituir mecanismo que permita a sua identificação. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 3o O contrato de trabalho por pequeno prazo deverá ser formalizado mediante a inclusão do trabalhador na GFIP, na forma do disposto no § 2o deste artigo, e: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) I – mediante a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social e em Livro ou Ficha de Registro de Empregados; ou II – mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias, uma para cada parte, onde conste, no mínimo: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) expressa autorização em acordo coletivo ou convenção coletiva; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) identificação do produtor rural e do imóvel rural onde o trabalho será realizado e indicação da respectiva matrícula; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) identificação do trabalhador, com indicação do respectivo Número de Inscrição do Trabalhador – NIT. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 4o A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo só poderá ser realizada por produtor rural pessoa física, proprietário ou não, que explore diretamente atividade agroeconômica. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 5o A contribuição do segurado trabalhador rural contratado para prestar serviço na forma deste artigo é de 8% (oito por cento) sobre o respectivo salário-de-contribuição definido no inciso I do caput do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 6o A não inclusão do trabalhador na GFIP pressupõe a inexistência de contratação na forma deste artigo, sem prejuízo de comprovação, por qualquer meio admitido em direito, da existência de relação jurídica diversa. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 7o Compete ao empregador fazer o recolhimento das contribuições previdenciárias nos termos da legislação vigente, cabendo à Previdência Social e à Receita Federal do Brasil instituir mecanismos que facilitem o acesso do trabalhador e da entidade sindical que o
  • 10. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 10 representa às informações sobre as contribuições recolhidas. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 8o São assegurados ao trabalhador rural contratado por pequeno prazo, além de remuneração equivalente à do trabalhador rural permanente, os demais direitos de natureza trabalhista. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 9o Todas as parcelas devidas ao trabalhador de que trata este artigo serão calculadas dia a dia e pagas diretamente a ele mediante recibo. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 10. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS deverá ser recolhido e poderá ser levantado nos termos da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) OJ 315 (SDI-1) - MOTORISTA. EMPRESA. ATIVIDADE PREDOMINANTEMENTE RURAL. ENQUADRAMENTO COMO TRABALHADOR RURAL. DJ 11.08.03. É considerado trabalhador rural o motorista que trabalha no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, considerando que, de modo geral, não enfrenta o trânsito das estradas e cidades. Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Aula Aprendiz, estagiário, aviso prévio Art. 428, CLT - Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. (Redação dada pela Lei nº 11.180, de 2005) § 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico- profissional metódica. (Redação dada pela Lei nº 11.788, de 2008) § 2o Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora.. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000) § 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. (Redação dada pela Lei nº 11.788, de 2008) § 4o A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho.. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000) § 5o A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência. (Incluído pela Lei nº 11.180, de 2005) § 6o Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz portador de deficiência mental deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização. (Incluído pela Lei nº 11.180, de 2005) § 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº 11.788, de 2008) Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades
  • 11. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 11 vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; (...) XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; (...) XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Art. 13, Lei nº 11.788/08 - É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. § 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. § 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. Art. 100, Lei nº 9.504/97 - A contratação de pessoal para prestação de serviços nas campanhas eleitorais não gera vínculo empregatício com o candidato ou partido contratantes. Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei. Art. 487, CLT - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) § 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. § 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. § 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço. § 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de 5.7.1983) § 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001) § 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001)
  • 12. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 12 OJ 82 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. Inserida em 28.04.97. A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. OJ 83 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. PRESCRIÇÃO. Inserida em 28.04.97. A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT. OJ 84 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE. Inserida em 28.04.97. A proporcionalidade do aviso prévio, com base no tempo de serviço, depende da legislação regulamentadora, visto que o art. 7º, inc. XXI, da CF/1988 não é auto-aplicável. Súmula 276, TST - AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. Art. 488, CLT - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 7.093, de 25.4.1983) Art. 477, CLT - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) (...) § 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) - até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou - até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. (...) § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) Aulas – Extinção do contrato de trabalho Art. 482, CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: - ato de improbidade; - incontinência de conduta ou mau procedimento; - negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; - condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; - desídia no desempenho das respectivas funções; - embriaguez habitual ou em serviço; - violação de segredo da empresa; - ato de indisciplina ou de insubordinação; - abandono de emprego; - ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; - ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; - prática constante de jogos de azar.
  • 13. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 13 Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966) Art. 483, CLT - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: - forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; - for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; - correr perigo manifesto de mal considerável; - não cumprir o empregador as obrigações do contrato; - praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; - o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; - o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. (Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965) Art. 484, CLT - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) Art. 818, CLT - A prova das alegações incumbe à parte que as fizer. Art. 333, CPC - O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. Aula Extinção do contrato de trabalho Súmula 32, TST - ABANDONO DE EMPREGO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer. OJ 199 (SDI-1) - JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO
  • 14. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 14 ILÍCITO (título alterado e inserido dispositivo) - DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010. É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. Art. 29, CLT - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) (...) § 4o - É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001) Súmula 14, TST- CULPA RECÍPROCA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. Art. 502, CLT - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização na forma seguinte: (...) II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa. Art. 486, CLT - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) § 1º - Sempre que o empregador invocar em sua defesa o preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho competente notificará a pessoa de direito público apontada como responsável pela paralisação do trabalho, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a figurar no processo como chamada à autoria. (Incluído pelo Decreto-lei nº 6.110, de 16.12.1943) § 2º - Sempre que a parte interessada, firmada em documento hábil, invocar defesa baseada na disposição deste artigo e indicar qual o juiz competente, será ouvida a parte contrária, para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) § 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por incompetente, remetendo os autos ao Juiz Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o feito nos termos previstos no processo comum. (Incluído pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) Aula Trabalho do menor/ trabalho da mulher Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Art. 413, CLT - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro
  • 15. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 15 inferior legalmente fixada; (Incluído pelo Decreto- lei nº 229, de 28.2.1967) II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do trabalho do menor o disposto no art. 375, no parágrafo único do art. 376, no art. 378 e no art. 384 desta Consolidação. (Incluído pelo Decreto- lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 405, CLT - Ao menor não será permitido o trabalho: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) II - em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) (...) § 3º - Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: (Redação dada pelo Decreto- lei nº 229, de 28.2.1967) prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, buates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos;(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) em empresas circenses, em funções de acróbata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral;(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas. (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 439, CLT - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida. Art. 440, CLT - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição. Art. 402, CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos.(Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000) Parágrafo único - O trabalho do menor reger-se-á pelas disposições do presente Capítulo, exceto no serviço em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da família do menor e esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor, observado, entretanto, o disposto nos arts. 404, 405 e na Seção II. (Redação dada pelo Decreto- lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 372, CLT - Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a proteção especial instituída por este Capítulo. Parágrafo único - Não é regido pelos dispositivos a que se refere este artigo o trabalho nas oficinas em que sirvam exclusivamente pessoas da família da mulher e esteja esta sob a direção do esposo, do pai, da mãe, do tutor ou do filho. Art. 384, CLT - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. Art. 390, CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional. Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.
  • 16. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 16 Art. 395, CLT - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento. Art. 473, CLT - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 396, CLT - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente. Art. 392, CLT - A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 1o A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 2o Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico.(Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:(Redação dada pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) Art. 392-A, CLT - À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392, observado o disposto no seu § 5o . (Incluído pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 1o a 3§ (Revogados pela Lei nº 12.010, de 2009) § 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.(Incluído pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 5o (VETADO) (incluído pela Lei nº 10.421, de 2002) Art. 389, CLT - Toda empresa é obrigada: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) I - a prover os estabelecimentos de medidas concernentes à higienização dos métodos e locais de trabalho, tais como ventilação e iluminação e outros que se fizerem necessários à segurança e ao conforto das mulheres, a critério da autoridade competente; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) II - a instalar bebedouros, lavatórios, aparelhos sanitários; dispor de cadeiras ou bancos, em número suficiente, que permitam às mulheres trabalhar sem grande esgotamento físico; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
  • 17. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 17 III - a instalar vestiários com armários individuais privativos das mulheres, exceto os estabelecimentos comerciais, escritórios, bancos e atividades afins, em que não seja exigida a troca de roupa e outros, a critério da autoridade competente em matéria de segurança e higiene do trabalho, admitindo-se como suficientes as gavetas ou escaninhos, onde possam as empregadas guardar seus pertences; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) IV - a fornecer, gratuitamente, a juízo da autoridade competente, os recursos de proteção individual, tais como óculos, máscaras, luvas e roupas especiais, para a defesa dos olhos, do aparelho respiratório e da pele, de acordo com a natureza do trabalho. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 373-A, CLT - Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) Aula Garantia de emprego Art. 8º, CRFB/88 - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...) VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Art. 543, CLT - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 1º - O empregado perderá o mandato se a transferência for por ele solicitada ou voluntariamente aceita. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
  • 18. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 18 § 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. (Redação dada pela Lei nº 7.543, de 2.10.1986) § 4º - Considera-se cargo de direção ou de representação sindical aquele cujo exercício ou indicação decorre de eleição prevista em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.223, de 2.10.1984) § 5º - Para os fins deste artigo, a entidade sindical comunicará por escrito à empresa, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a este, comprovante no mesmo sentido. O Ministério do Trabalho e Previdência Social fará no mesmo prazo a comunicação no caso da designação referida no final do § 4º. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 6º - A empresa que, por qualquer modo, procurar impedi que o empregado se associe a sindicato, organize associação profissional ou sindical ou exerça os direitos inerentes à condição de sindicalizado fica sujeita à penalidade prevista na letra a do art. 553, sem prejuízo da reparação a que tiver direito o empregado. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Súmula 369, TST - DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (nova redação dada ao item II) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. I - É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do § 5º do art. 543 da CLT. (ex-OJ nº 34 da SBDI-1 - inserida em 29.04.1994). II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. (ex-OJ nº 145 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998). IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997). V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994). Súmula 379, TST - DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997). Art. 853, CLT - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado. Art. 494, CLT - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.
  • 19. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 19 Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo. Art. 821, CLT - uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946) Art. 852-H, CLT - Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. (...) § 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000) OJ 365 (SDI-1) - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA. DJ 20, 21 e 23.05.2008. Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). OJ 369 (SDI-1) - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL. DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008. O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo. Art. 9º, CRFB/88 - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. § 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Aula Garantia de emprego Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: (...) II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: (...) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Súmula 244, TST - GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 88 e 196 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). (ex-OJ nº 88 da SBDI-1 - DJ 16.04.2004 e republicada DJ 04.05.2004). II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. (ex- Súmula nº 244 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003). III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. (ex-OJ nº 196 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000). Art. 392, CLT - A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 1o A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)
  • 20. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 20 § 2o Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico.(Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) § 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:(Redação dada pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) Art. 4º-A, Lei nº 5.859/72 - É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto. (Incluído pela Lei nº 11.324, de 2006) Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: (...) II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. Súmula 339, TST - CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996). II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003). Art. 164, CLT - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
  • 21. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 21 Art. 625-B, CLT - A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional; II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares; III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução. § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta, nos termos da lei. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) § 2º O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) Aula Garantia de emprego/ Greve Art. 118, Lei nº 8.213/91 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio- acidente. Súmula 390, TST - ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA. ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL. APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. INAPLICÁVEL (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 229 e 265 da SBDI-1 e da Orientação Jurisprudencial nº 22 da SBDI-2) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex- OJs nºs 265 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002 - e 22 da SBDI-2 - inserida em 20.09.00). II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001). OJ 247 (SDI-1) - SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE. Inserida em 20.06.2001 (Alterada – Res. nº 143/2007 - DJ 13.11.2007). I - A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade; II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais. Art. 41, CRFB/88 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • 22. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 22 III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Art. 3º, Lei nº 8.036/90 - O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representação de trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 9.649, de 1998) § 9º - Aos membros do Conselho Curador, enquanto representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo sindical. Art. 3º, Lei nº 8.213/91 - Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros: (...) § 7º - Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo judicial. Art. 19, ADCT - Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público. § 1º - O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será contado como título quando se submeterem a concurso para fins de efetivação, na forma da lei. § 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, nem aos que a lei declare de livre exoneração, cujo tempo de serviço não será computado para os fins do "caput" deste artigo, exceto se se tratar de servidor. § 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos professores de nível superior, nos termos da lei. Art. 9º, CRFB/88 - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. § 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Art. 10, Lei nº 7.783/89 - São considerados serviços ou atividades essenciais:
  • 23. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 23 I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; II - assistência médica e hospitalar; III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; IV - funerários; V - transporte coletivo; VI - captação e tratamento de esgoto e lixo; VII - telecomunicações; VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais; X - controle de tráfego aéreo; XI compensação bancária. Aula Empregador/ prescrição/ direito coletivo Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. (...) § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Art. 10, CLT - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Art. 448, CLT - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) Art. 11, CLT - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: (Redação dada pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000) Il - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.(Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000) § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) Súmula 362, TST - FGTS. PRESCRIÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho. Súmula 268, TST - PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. Art. 440, CLT - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição. Art. 625-G, CLT - O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
  • 24. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 24 Súmula 382, TST - MUDANÇA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. EXTINÇÃO DO CONTRATO. PRESCRIÇÃO BIENAL (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 128 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. (ex-OJ nº 128 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998) Art. 580, CLT - A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá: (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) (Vide Lei nº 11.648, de 2008) I - Na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração; (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) Art. 14, Lei nº 5.584/70 - Na Justiça do Trabalho, a assistência judiciária a que se refere a Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, será prestada pelo Sindicato da categoria profissional a que pertencer o trabalhador. § 1º A assistência é devida a todo aquele que perceber salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ficando assegurado igual benefício ao trabalhador de maior salário, uma vez provado que sua situação econômica não lhe permite demandar, sem prejuízo do sustento próprio ou da família. § 2º A situação econômica do trabalhador será comprovada em atestado fornecido pela autoridade local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, mediante diligência sumária, que não poderá exceder de 48 (quarenta e oito) horas. § 3º Não havendo no local a autoridade referida no parágrafo anterior, o atestado deverá ser expedido pelo Delegado de Polícia da circunscrição onde resida o empregado. Art. 611, CLT - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 1º - É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 2º - As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 614, CLT - Os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes promoverão, conjunta ou separadamente, dentro de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acordo, o depósito de uma via do mesmo, para fins de registro e arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando de instrumento de caráter nacional ou interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, nos demais casos. (...) § 3º - Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a 2 (dois) anos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 534, CLT - É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação. (Redação dada pela Lei nº 3.265, de 22.9.1957)
  • 25. TRT/PE E TRT/RJ Direito do Trabalho Rafael Tonassi 25 § 1º - Se já existir federação no grupo de atividades ou profissões em que deva ser constituída a nova entidade, a criação desta não poderá reduzir a menos de 5 (cinco) o número de Sindicatos que àquela devam continuar filiados. (Incluído pela Lei nº 3.265, de 22.9.1957) § 2º - As federações serão constituídas por Estados, podendo o Ministro do Trabalho, Industria e Comercio autorizar a constituição de Federações interestaduais ou nacionais. (Parágrafo 1º renumerado pela Lei nº 3.265, de 22.9.1957) § 3º - É permitido a qualquer federação, para o fim de lhes coordenar os interesses, agrupar os Sindicatos de determinado município ou região a ela filiados; mas a união não terá direito de representação das atividades ou profissões agrupadas. (Parágrafo 2º renumerado pela Lei nº 3.265, de 22.9.1957) Art. 535, CLT - As Confederações organizar-se- ão com o mínimo de 3 (três) federações e terão sede na Capital da República. § 1º - As confederações formadas por federações de Sindicatos de empregadores denominar-se- ão: Confederação Nacional da Indústria, Confederação Nacional do Comércio, Confederação Nacional de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação Nacional de Transportes Terrestres, Confederação Nacional de Comunicações e Publicidade, Confederação Nacional das Empresas de Crédito e Confederação Nacional de Educação e Cultura. § 2º - As confederações formadas por federações de Sindicatos de empregados terão a denominação de: Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade, Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura. § 3º - Denominar-se-á Confederação Nacional das Profissões Liberais a reunião das respectivas federações. § 4º - As associações sindicais de grau superior da Agricultura e Pecuária serão organizadas na conformidade do que dispuser a lei que regular a sindicalização dessas atividades ou profissões.