Este documento apresenta 11 questões de português sobre regência verbal e nominal, uso do acento grave (crase), e emprego de sinais de pontuação. As questões abordam temas como emprego correto de preposições e conjunções, necessidade ou não de crase em determinadas expressões, e adequação da pontuação em frases.
1. TRT/PE e TRT/RJ – REVISÃO DA MATÉRIA POR MEIO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES FCC
Português
Rodrigo Bezerra
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Regências verbal e nominal
05. (FCC – MPU Analista 2007) Em 1766 surge
contra os vadios das Minas a primeira
investida oficial de que se tem notícia.
Considerado o contexto, uma outra redação
para o segmento destacado acima, que está
correta e que não prejudica o sentido original,
é:
(A) cuja existência se conhece.
(B) da qual a notícia foi dada.
(C) que a notícia foi veiculada.
(D) na qual se tem o registro.
(E) de que a notícia chegou até nós.
06.(FCC) É adequado o emprego de AMBAS
as expressões sublinhadas na frase:
(A) As fogueiras de que todos testemunhamos
nos noticiários da TV constituem um sinal a quem
ninguém pode ser insensível.
(B) O encolhimento do Estado, ao qual muita
gente foi complacente, abriu espaço para a lógica
do mercado, de cuja frieza vem fazendo um sem-
número de vítimas.
(C) Com essa sua subserviência, pela qual
muitos se insurgem, o Estado deixa de cumprir o
papel social de que tantos estão contando.
(D) As medidas repressivas de que o Estado vem
se valendo em nada contribuem para o
encaminhamento das soluções a que os
desempregados aspiram.
(E) Diante da pujança do Mercado europeu, de
cuja poucos vêm desfrutando, os excluídos
acendem fogueiras cujo o vigor fala por si só.
07.(FCC – Fiscal de Rendas/SP) “... aquele
monarca distante e invisível cujo poder Cortés
representava.”
Considerado do ponto de vista estritamente
gramatical, o segmento acima mantém a
correção se a forma verbal representava for
substituída por:
(A) se apoiava.
(B) contestava.
(C) se curvava.
(D) desconfiava.
(E) fazia frente.
08.(FCC) A frase em que a regência está
totalmente de acordo com o padrão culto é:
(A) Esperavam encontrar todos os documentos
que os estudiosos se apoiaram para descrever a
viagem de Colombo.
(B) Estavam cientes de que teriam muito a fazer
para conseguir os registros de que dependiam.
(C) Encontraram-se referências à coerção que
marinheiros mais experientes faziam contra os
mais novos que trabalhassem mais arduamente.
(D) Foram informados que esboços da inóspita
região circundada com imensas pedras podiam
ser consultados.
(E) Havia registro de uma insatisfação em que os
insurretos às atitudes arbitrárias de um
navegante foram impedidos de lhe inquirir.
09.(FCC) Está correto o emprego de ambos os
elementos sublinhados na frase:
(A) Essa tendência obsessiva, cujo o preço é
alto, consome muito dinheiro, além de inspirar um
tipo de comportamento que o ridículo é freqüente.
(B) Essa obsessão é uma prática a que ninguém
deveria se orgulhar, embora haja cada vez mais
gente que dela se submeta.
(C) É a frase de uma época onde os valores
tendiam ao equilíbrio e à permanência, ao
contrário da nossa, onde tudo é transitório.
(D) Custam caro esses produtos e serviços, de
cujos dependem os que vivem obcecados ao
compromisso de atingirem a perfeição da forma
física.
(E) O quadro em que o valor da atividade
intelectual se encontra em declínio é o mesmo
em cujos estreitos limites impera a exaltação
absoluta do corpo.
10.(FCC) Está correto o emprego de ambas as
expressões sublinhadas na frase:
(A) A consciência humana, em cuja é difícil se
fixar um valor moral, é levada a estabelecer um
conceito de justiça do qual os homens pudessem
se satisfazer.
(B) A consciência humana, à qual cabe discernir
os valores essenciais, esbarra na definição de
justiça, conceito a que faltam precisão e rigor.
2. TRT/PE e TRT/RJ – REVISÃO DA MATÉRIA POR MEIO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES FCC
Português
Rodrigo Bezerra
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(C) As leis do direito, nas quais geram tantas
controvérsias, são os instrumentos em que
dispomos para tentar regular nossas ações.
(D) Não falta aos juristas, a quem contamos para
a proposição de leis, conhecimento técnico – que
não é, todavia, suficiente para estabelecer o
consenso de que aspiramos.
(E) Para Hans Kelsen, de onde se citam algumas
idéias, a “felicidade da justiça” é uma expressão
em cuja os homens deveriam buscar inspiração.
11.(FCC – APOF/SP) As expressões de que e
por que preenchem corretamente, nessa
ordem, as lacunas da frase:
(A) As revoluções ................... essas fotos
constituem um notável depoimento acarretam
traumas ........................ ninguém quer passar.
(B) O livro ............... Michel Löwy organizou
constitui um painel admirável, ............... as fotos
são contundentes.
(C) O livro Revoluções, ................ se informa no
texto, ficou famoso ................. apresenta imagens
fortes e surpreendentes.
(D) O batido clichê .................. se refere o texto
não explica o fato .................... ficou tão famoso o
livro de Michel Löwy.
(E) As revoluções dos séculos XIX e XX,
.................. tanto já se escreveu, estão
documentadas em fotos ...................... muita
gente se admirará.
Emprego do acento grave (A crase)
01.(FCC) O uso do sinal da crase é
injustificável em:
(A) Lembrem-se às autoridades de terem sempre
em mente o valor da prevenção.
(B) Não cabe às pessoas de boa fé repudiar
medidas de prevenção ao crime.
(C) É penoso assistir às cenas de violência que
se multiplicam nas metrópoles.
(D) Atribui-se às medidas preventivas uma
eficácia maior que a da repressão.
(E) À inteligência da prevenção opõem-se
aqueles que preferem a força da repressão.
02.(FCC – TRT 23ª região – Analista
Judiciário) Justificam-se ambas as
ocorrências do sinal de crase em:
(A) Na entrevista que concedeu à TV, a juíza
recorreu à uma frase de Disraeli.
(B) A frase à que se reportou a juíza diz respeito
à distinções éticas.
(C) Faltam audácia e iniciativa à quem deveria
propor-se às ações afirmativas.
(D) Não se abra àqueles inescrupulosos o campo
favorável à impunidade.
(E) A comunidade dos justos assiste à obrigação
de dar combate à tal ousadia.
03.(FCC) Todos conhecem pessoas dispostas
.......... um bom batepapo, ........ mesa de um
bar, tratando de temas que vão da previsão do
tempo ......... sérias discussões filosóficas.
As lacunas da frase acima estão corretamente
preenchidas, respectivamente, por
(A) a - à - à
(B) à - à - a
(C) a - à - a
(D) a - a - à
(E) à - a – a
04.(FCC) NÃO se justificam as ocorrências do
sinal de crase em:
(A) Não me reporto à impunidade de um caso
particular, mas àquela que se generaliza e
dissemina a descrença na justiça dos homens.
(B) É difícil admitir que vivem à solta tantos
delinqüentes, sobretudo quando se sabe que
pessoas inocentes são levadas à barra dos
tribunais.
(C) O autor do texto faz menção à uma série de
princípios de interdição, à qual teria proveniência
na vontade divina.
(D) Assiste-se hoje à multiplicação de casos de
impunidade, à descabida proliferação de maus
exemplos de conduta social.
(E) Quem dá crédito à ação da justiça não pode
deixar de trabalhar para que não se furtem às
sanções os mais poderosos.
05. (FCC) Está bem observada a necessidade
dos sinais de crase na seguinte frase:
(A) Quando os filhos passam à interpelar os
valores de seus pais, consideram-se aptos à
afirmar os seus próprios.
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Português
Rodrigo Bezerra
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(B) O jovem fica à uma distância cada vez maior
das poucas oportunidades que ainda estão à lhes
oferecer.
(C) Daqui à pouco vão dizer que são os jovens os
principais responsáveis pelo círculo vicioso à que
o texto se refere.
(D) Apresentam-se, à toda vaga oferecida,
candidatos dispostos à disputá-la da forma mais
aguerrida.
(E) Não se notam, à medida que o tempo passa,
avanços significativos nas condições de trabalho
oferecidas à juventude.
06. (FCC) Marque a opção que preenche
corretamente as lacunas.
Completamente excluídos das engrenagens
de desenvolvimento da sociedade, os
miseráveis são reduzidos _____ uma
condição subumana. Seu único horizonte
passa ____ ser ____ luta feroz pela
sobrevivência. No lixão do Valparaíso, ____
poucos quilômetros de Brasília, ____ gente
disputando os restos com os animais.
a) à, a, a, há, há b) a, à, à há, a
c) a, a, a, a, há d) à, a, a, à, há
e) a, à, à, há, a
07.(FCC – TRE/PI) 20. A frase inteiramente
correta, considerando-se a presença ou a
ausência do sinal de crase, é:
(A) A verdade dos fatos políticos está
subordinada, segundo pensadores, à uma lógica
particular, à depender dos objetivos do momento.
(B) A mentira, mesmo justificada por certas
circunstâncias, pode ser desmascarada à
qualquer momento, à vista dos fatos
apresentados.
(C) Submetida a avaliação da opinião popular, a
política deve pautar-se pela lisura e pela
veracidade voltadas para à resolução de
conflitos.
(D) Quanto a defesa da ética, ela é sempre
necessária, à fim de que a ação política seja vista
como verdadeira representação da vontade
popular.
(E) Os governados, como preceituam as normas
democráticas, têm direito a informações exatas e
submetidas à verdade dos fatos.
08.(FCC) Há falta ou ocorrência indevida do
sinal de crase em:
(A) Ao aludir a tropa de choque dos artistas
modernos, o poeta-crítico mostrou-se alinhar à
uma tendência da linguagem da época.
(B) Não cabe à crítica apenas dar valor a uma
determinada obra de arte; cabe a ela, igualmente,
aspirar à orientação do artista, em suas futuras
iniciativas.
(C) Entre a poesia e a crítica de arte, Manuel
Bandeira se refere àquela com mais carinho, pois
foi como poeta que deu impulso maior à
imaginação.
(D) Convidado a colaborar como crítico de arte, o
poeta não se fez de rogado e se entregou a essa
tarefa com ânimo e expectativa.
(E) Nem sempre é dada a quem compõe ou pinta
a compreensão necessária para atribuir à crítica
a utilidade que esta pode ter.
09. (FCC) Quanto à necessidade ou não do
sinal de crase, a frase inteiramente correta é:
(A) Diante de um grande edifício, assistimos à
uma espécie de filme, se ficarmos à observar o
movimento das luzes e das sombras nas janelas.
(B) Ao se assistir as cenas do documentário,
sente-se, a medida que o tempo vai passando,
uma grande familiaridade com as personagens
entrevistadas.
(C) Assiste à todas as pessoas o direito de se
julgarem únicas, mas nem por isso superiores as
que têm uma vida aparentemente banal.
(D) Ao entrevistar as pessoas que moram no
edifício Master, impôs-se à equipe de Eduardo
Coutinho o desafio de as deixar à vontade.
(E) Quando se está frente à frente com uma
pessoa a quem faremos perguntas, é preciso que
se dê a ela a possibilidade de corresponder a
nossa franqueza.
10.(FCC – TRE/PE) Ainda que riqueza [...] à
custa do trabalho escravo ...
A sociedade colonial no Brasil [...]
desenvolveu-se [...] à
sombra das grandes plantações de açúcar ...
Do mesmo modo que nas frases acima, está
correto o emprego da crase em:
(A) defender à unhas e dentes.
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(B) combate à fome.
(C) vendas à prazo.
(D) escrito à lápis.
(E) avião à jato.
11. (FCC – TRF 2ª - ANALISTA) Não deixa de
ser paradoxal o fato de o crescimento da
descrença, que parecia levar ...... uma
ampliação da liberdade, ter dado
lugar ...... escalada do fundamentalismo
religioso, ...... que se associam manifestações
profundamente reacionárias.
Preenchem corretamente as lacunas da frase
acima, na ordem dada:
(A) a − à − à (B) a − à − a
(C) à − a − a
(D) a − a − à (E) à − à – a
Emprego dos sinais de pontuação
01. (FCC – TRT 23ª região – Analista
Judiciário) Está inteiramente adequada a
pontuação da seguinte frase:
(A) A indignação de muita gente não transpõe na
maioria dos casos, o âmbito das conversas
privadas e assim, os valores éticos acomodam-se
no plano raso de um discurso, que não leva à
ação.
(B) A indignação de muita gente, não transpõe,
na maioria dos casos, o âmbito das conversas
privadas, e assim, os valores éticos acomodam-
se no plano raso de um discurso que não leva à
ação.
(C) A indignação, de muita gente, não transpõe
na maioria dos casos o âmbito das conversas
privadas, e assim os valores éticos acomodam-
se, no plano raso de um discurso, que não leva à
ação.
(D) A indignação de muita gente não transpõe, na
maioria dos casos, o âmbito das conversas
privadas, e, assim, os valores éticos acomodam-
se no plano raso de um discurso que não leva à
ação.
(E) A indignação de muita gente, não transpõe,
na maioria dos casos o âmbito das conversas
privadas, e, assim, os valores éticos, acomodam-
se no plano raso de um discurso que não leva à
ação.