A Bíblia tem um calendário, diferente deste nosso, que tem o princípio mais precisamente no livro de Gênesis após o Diluvio ou durante este. O calendário que nos utilizamos não tem origem nem passa perto daquele que o Senhor instituiu na sua Palavra. O calendário Gregoriano como é chamado tem a sua origem no Papa Gregório XIII, de fevereiro do ano de 1582, em substituição ao ‘’calendário Juliano’’, tendo como o seu 1º dia oficial o dia 15 de outubro de 1582.
1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO?
A Bíblia não relata precisamente a data do nascimento de Jesus, mas como Deus
sempre nos dá provas incontestáveis da sua verdade para nunca sermos enganados, passo
a relatar para você o que Deus tem mostrado em sua Palavra. Coisas estas que muitos
passam por cima para não ver a realidade da mentira que costumamos a nos apegar,
preferimos acreditar no que as pessoas nos dizem sem buscar o conhecimento para não
sermos levados para de um lado e para outro por ventos de doutrina e ensinamentos
tendenciosos, por isso o profeta nos diz: _Que o povo Deus vive errando e morrendo,
porque lhes falta o conhecimento. (Oséias 4:6)
Pois bem, segundo o evangelho nos relata que Jesus nasceu em tempos de turismo
intenso em Israel, época de festa, pois não se achou lugar para Maria e José repousarem
em Jerusalém, pois as pousadas estavam cheias de turistas de toda parte do mundo, judeus,
gregos, gentios, entre outros. Antes, porém, de chegarem ali, a bíblia conta-nos fatos
importantes para entendermos o tempo do seu nascimento, vale lembrar o que profeta nos
diz: Certamente, o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem primeiro revelar os seus
segredos aos seus servos os profetas (Amós 3:7). Tendo o próprio Deus, o Pai, nos dado
o nome do lugar onde Jesus ia nascer, o local, e com exatidão que ele estaria em uma
manjedoura, dando o seu nome e endereço de nascimento entre outros indícios na sua
Palavra.
Deus é perfeito e verdadeiro em tudo que faz, sendo ele Onisciente, ou seja,
conhecedor de tudo e de todos, ele é tão respeitador que não se permite interferir em
nossas vidas se não o deixarmos. Por esta causa ele nos revelou o caminho bom (Jesus)
para não permanecermos no erro.
Aqueles que são estudiosos sabem que a Bíblia como a revelação de Deus para
homem tem os seus caminhos indicados por ele pra nos ensinar todas as coisas e ele não
deixaria de nos ensinar sobre a data do nascimento do seu filho, embora não nos tenha
imputado uma data comemorativa de seu nascimento, nos ensina que Jesus não nasceu
em 25 de Dezembro, pois este nunca foi o propósito de sua vinda aqui na terra, dar aos
homens uma data, mas sim um sangue que redimi do pecado.
Sejamos razoáveis, o que essas pessoas que nos impõe determinados datas
referentes a Bíblia entendem de festas do Senhor, poucos entendem Deus determinou
apenas 7 (sete) festas para o seu povo, entre as quais figura; a Páscoa, essa que eles fazem
com ‘’ovo de chocolate’’ que não tem nada a ver com crucificação e morte do cordeiro
pelos nossos pecados; temos também Pães Asmos, Primícias, Pentencostes, Trombetas,
Dia da Expiação (Yom Kipur) e Tabernáculos essas são as festas dadas pelo Senhor a
Moísés, estatuto perpétuo (para sempre) pelas suas gerações (Êxodo 12:14) - 14 E este
2. dia vos será por memorial, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; através das vossas
gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Levítico 23:4) - 4 São estas as festas fixas
do Senhor, santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado (Leitura
completa em Levítico caps. 23 e 24 e Êxodo 12).
O Calendário Bíblico
A Bíblia tem um calendário, diferente deste nosso, que tem o princípio mais
precisamente no livro de Gênesis após o Diluvio ou durante este. O calendário que nos
utilizamos não tem origem nem passa perto daquele que o Senhor instituiu na sua
Palavra. O calendário Gregoriano como é chamado tem a sua origem no Papa Gregório
XIII, de fevereiro do ano de 1582, em substituição ao ‘’calendário Juliano’’, tendo como
o seu 1º dia oficial o dia 15 de outubro de 1582. Sendo assim posterior ao calendário
Bíblico, que tem a sua origem nos dias de Noé, quando ele começa a aparecer,
especificando os dias do Dilúvio, onde também ali ocorreram várias mudanças de
estrutura tanto da terra quanto do calendário, que comentaremos em outra oportunidade.
Estes são os meses do Calendário Bíblico:
1º mês – Abib ou Nisan >[março-abril] (Êxodo 13:4;12:2/Dt . 16:1)
2º mês – Lyar >[abril-maio] ( I Reis 6:1,37)
3º mês – Sivan> [maio-junho] (Ester 8:9)
4º mês – Tammuz >[junho-julho]
5º mês – Ab > [julho-agosto]
6º mês – Elul > [agosto-setembro] (Neemias 6:5)
7º mês – Tisri > [setembro-outubro] ( I Reis 8:2)
8º mês – Bul ou Cheshuam > [outubro-novembro] ( I Reis 6:38)
9º mês - Quisleu > [novembro-dezembro] ( Neemias 1:1)
10º mês - Tebeth >[dezembro-janeiro] (Ester 2:16)
11º mês – Shebat >[janeiro-fevereiro] ( Zacarias 1:7)
12º mês – Adar >[ fevereiro-marco] ( Ester 3:7)
Partindo do princípio da Palavra, porque tudo que aprendemos de Deus é por meio
dela, vamos ao livro de Lucas 1. A Bíblia relata no primeiro capítulo que Zacarias, o
sacerdote marido de Isabel, estava no templo quando foi visitado pelo anjo do Senhor,
Gabriel. Veio ali informá-lo que sua esposa daria à luz a um filho que seria profeta em
Israel, João Batista, Lucas capítulo 1 verso 24 diz que: Depois desses dias Isabel, sua
mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo:
25 Assim me fez o Senhor nos dias em que atentou para mim, a fim de acabar com o
meu opróbrio diante dos homens.
3. Agora repare o versículo seguinte Lucas 1:26 e 27;
26 Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia,
chamada Nazaré,
27 a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o
nome da virgem era Maria.
Veja que Isabel ocultou sua gravidez por cinco meses, logo após estes acontecimentos
o mesmo anjo do Senhor foi ao encontro de outra serva de nome Maria esposa de José.
Repare que após a gravidez de Isabel, anjo teve dias depois casa de Maria para saudá-la
a anunciar que teria um filho que também seria profeta, mas com uma missão muito
especial. Passaram-se os cincos meses da gravidez de Isabel e dias seguintes, mais
precisamente no ‘’sexto mês’’ foi enviado Galileia ao encontro de Maria. O versículo 39
diz que ainda naqueles dias dispõe-se Maria a visitar Isabel.
Quero ressaltar somente neste texto a proximidade destes acontecimentos e o autor
nos dá uma excelente ferramenta para entendermos o nascimento de Cristo, versículo 26
( no sexto mês) e outros como no verso 24 (passados estes dias), no verso 39 (naqueles
dias), reparou a proximidade dos tempos. A mais importante de todas é a do verso 26 (no
sexto mês) em seguida o anterior que diz que Isabel ocultou por ‘’cinco meses’’. Pelas
informações que a Bíblia me dá tenho convicção de que Jesus foi gerado em Maria dias
depois de João Batista, sendo ele seis meses mais velho que Jesus. Vejamos agora, se
Jesus foi gerado em Maria dias depois de Isabel (tendo ela se ocultado por 5 meses) e os
acontecimentos com Maria terem se seguido logo após os de sua prima, temos que
somente contar os meses e teremos aproximadamente não só o mês de nascimento de João
Batista como de Jesus também. A que meses no nosso calendário gregoriano corresponde
o mês sexto do Calendário Bíblico?
O mês do qual estamos falando é o mês de Elul (Neemias 6:5) que corresponde em
nosso calendário aos meses de ‘’agosto e setembro’’, neste mês já fazia seis meses da
gravidez de Isabel, portanto faltavam apenas 3 meses para o nascimento de João Batista
e 9 meses para o nascimento de Jesus, façamos as contas mediante o calendário Bíblico e
teremos o mês aproximado não só do nascimento de Jesus como também de João Batista.
Lembrando, não precisamos de data, porque o propósito Deus não estava na data do
nascimento de Cristo, pois se não Deus nos teria dado, porque ele é detalhista para isso.
Partindo do princípio de que Deus é imutável (Malaquias 3:6), podemos presumir
que não se desfez nem se desfará do seu calendário por causa de mudanças que o homem
fez. Portanto os acontecimentos do passado quanto do presente estão regidos por seu
calendário. Jesus nasceu dentro de um cronograma profético do calendário de Deus para
um tempo determinado por Deus.
Detalhes como, por exemplo alguns historiadores relatam que no tempo do
nascimento de Jesus, em Israel jamais poderia ser em dezembro, pois nesta época a
estação do ano em Israel é inverno, são bastante relevantes para fortalecer tudo aquilo que
tenho relatado até o presente momento, porque não se pastoreia ovelhas no frio. A bíblia
nos conta que pastores do campo estavam pastoreando (Lucas 2:8) quando foram avisados
pelos anjos do Senhor do nascimento do Salvador, que é Cristo Jesus (Lucas 2: 10 e 11),
presume-se então que não havia chegado ainda o outono, provável estação do nascimento
de Cristo, que se coloca entre (Sivan>maio-junho) no calendário Bíblico.
4. O fato das pessoas darem presentes uns aos outros também é algo que não tem
sentido algum no que refere ao nascimento de Jesus, porque os que deram, o fizeram a
‘’Jesus’’ não uns aos outros, não que as pessoas não possam dar presentes nesta época,
mas nada disso está atrelado a algum fato que coincida com nascimento de Cristo.
Aqueles que fizeram, assim o fizeram em dádiva e em oferta a Jesus (Mateus 3:11 E
entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e
abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra). Se motivo fosse
o nascimento de Jesus, na verdade os presentes deviam ser dados nesta época para ele.
O dia 25 de dezembro nada mais é que mais um dia de Adoração aos deus-sol da
Babilônia, uma festa pagã, chamada a ‘’Natividade do Sol’’ ou de ''Natalis Invicti Solis''
(Natividade do Sol Inconquistado), com todos os costumes de lá, trazidos para
cristianismo. Comemorar o Natal comemora quem quer, porquê a verdade não está nas
mãos de uma só pessoa para todos dizerem eu não sabia disso. Mas é importante saber
que Deus não irá mudar a verdade da sua Palavra por causa da maioria ou de intentos do
nosso coração, as pessoas se esquecem que Deus só se move pela Palavra, por isso diz,
entremos juntos em juízo, apresenta-me as tuas razões para que possa te justificar (Isaías
43:26). Podemos nos reunir em família não há problema, mas tomara Deus que seu
motivo também não seja esse espírito de engano, que eles chamam do ‘’espírito de
Natalino’’. O motivo maior para esses é falar de Jesus, como se Deus precisasse de apenas
um dia no ano para evangelizar. Um alerta tenho a todos, independentemente de ser crente
ou não, quando a maioria das pessoas faz algo que aparenta ser correto, isso não significa,
na maior parte das vezes que elas estão certas não, aconselho a buscarem a verdade
sempre, não vá atrás da multidão, pois a bíblia diz que a porta para estes é larga, bem
larga, e estreito é caminho (Mateus 7:14), Jesus disse que o mundo nos odiaria (Mateus
10:22), por causa dele, isso inclui crentes também. O profeta Ezequiel fala que Israel saiu
do Egito, mas o Egito não saiu de seus corações (Ezequiel 23:8), estavam no deserto, mas
estavam pensando nas cebolas que comiam na casa de Faraó (Números 11:5). O Senhor
sempre tratou com um povo remanescente, a saber Josué e Calebe (Números 14:30 /
26:65), que foram os únicos que entraram na terra todos os milhares que saíram do Egito.
e outros que não dobram o seus joelhos perante Nabucodonosor ou perante a Hamã (Ester
3:2 e versículo 5), é melhor ir para cova dos leões como Daniel (Daniel 6:16) do que nos
prostrar perante os reis desta terra.
Não te dou feliz Natal, pois estaria dizendo a você que continue debaixo de um
espírito de engano, sem conhecimento da verdade (Oséias 4:6), porque a verdade liberta,
como nos disse Jesus (João 18:32). O é engano para aqueles que não conhecem a verdade,
mas os que conhecem se torna juízo, pois conhecem a continuam a ensinar mentiras a
seus filhos e fazendo-os adorar deuses estranhos sem saberem, por esta causa se tornam
indesculpáveis diante de Deus.
Jesus te abençoe neste dia 25 de dezembro!!!
Autor: João Henrique