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INDIVIDUOS E GRUPOS
Processos de relação entre indivíduos e grupos
ATRAÇÃO, AGRESSÃO E INTIMIDADE
Asrelações queseestabelecem entreosmembrosdeumgrupoestão
marcadas pela afetividade, estabelecendo entre si diferentes tipo de
interação:
- Atração: A atração interpessoal reflete-se pela preferência por
determinadas pessoas, o que nos leva a procurar partilhar a sua presença.
Baseia-se na avaliação cognitiva e afetiva que fazemos dos outros.
A atração pessoal está muito marcada pelas emoções, afetos e
sentimentos. Está relacionado com a história pessoal de cada um. Os
fatores que intervêm no processo de atração pessoal são:
1. Proximidade
2. Familiaridade
3. Atração Física
4. Semelhanças Interpessoais
5. Qualidades Positivas
6. Complementaridade
7. Reciprocidade
- Agressão: Comportamento que visa causar danos físicos ou psicológicos
a alguém e que se reflete a intenção de destruir.
Quanto à intenção do sujeito temos a agressão hostil – envolve
emoção e impulsividade e visa causar danos a outrem -, e a agressão
instrumental – visa um objetivo que, para ser atingido, pode ou não causar
danos, é planeada logo não é impulsiva.
Quanto ao alvo há a agressãodireta – dirige-seao objeto quejustifica
a agressão -, a agressão deslocada – o sujeito dirige a agressão a um alvo
que não é responsável pela causa que lhe deu origem -, e a autoagressão.
Quanto à forma de expressão temos a agressão aberta – agressão
explícita -, a agressão dissimulada – recorre a meios não abertos ou não
explícitos, como o sarcasmo ecinismo -, e a agressão inibida – o sujeito não
manifesta a agressão e guarda rancor.
Origem da agressividade – Inata ou produto da aprendizagem?
 Freud – A agressividadetem origem nas pulsões inatas (pulsões de vida
– manutenção do individuo e pulsões sexuais -, e pulsões de morte –
autodestrutivas, explicam os comportamentos agressivos). Sefossemos
imortais não haveria guerra nem comportamentos agressivos;
 Lorenz – A agressividade está programada geneticamente e é ativada
por impulsos específicos. O ser humanos não a consegue regular e ela é
fundamental à sua preservação;
 Dollard – A agressividade é provocada pela frustração;
 Bandura – Os comportamentos agressivos são fruto da aprendizagem
social (observação e imitação desses comportamentos), já que se
adquirem no processo de socialização.
Pode concluir-se que a agressão se relaciona com fatores de carater
orgânico (envolve vários processos fisiológicos), o que não significa que o
ser humano esteja geneticamente programado para desenvolver
comportamentos agressivos. Fatores relacionados com o meio social, com
a aprendizageme comas experiências pessoais têmum papel fundamental
na expressão da agressão.
A flexibilidade e a plasticidade do ser humanos leva-o a escapar a
programas fechados e deterministas. Os esquemas inatos são flexíveis e
moldáveis, como com a agressividade. A sua manifestação e expressão
relaciona-se com o contexto social. A predisposição para a agressividade
pode ser estimulada ou inibida. A agressão explica-se pela interação
complexa de vários fatores:
 Mecanismo biológicos;
 Álcool e drogas;
 Cultura;
 Mass media;
 Frustração, provocações, insultos e humilhações.
- Intimidade: Experiência que implica entre ambas as partes uma forte
vivência, um grande envolvimento e uma comunicação profunda, na qual
separtilham sentimentos, pensamentos e experiencia, criando, assim, uma
relação de abertura, sinceridade e confiança.
As relações íntimas são um tipo particular de interação social que se
manifesta em diferentes níveis dependendo das pessoas com quem nos
relacionamos. Nem todas as pessoas mantêm ou estabelecem essas
relações, devido à sua história pessoa, personalidade e experiencia.
As relações de intimidade não são todas iguais, havendo uma dimensão
relacional e uma dimensão pessoal (personalidade, história de vida,
contexto da vida em que se encontra). Podem, então, considerar-secinco
tipos de dimensão de intimidade:
1. Social (ter amigos);
2. Sexual (partilhar contacto físico e/ou sexual);
3. Emocional (proximidade de sentimentos, compreensão e apoio);
4. Intelectual (partilha de ideias, conceções, teorias);
5. Lúdica (partilhar tempos livres e de lazer e gostos comuns).
As relações interpessoais íntimas são, geralmente, relações intensas,
duradouras, frequentes, nas quais é privilegiada a comunicação de
sentimentos, crenças, dados pessoais e afetos.
As componentes das interações íntimas são as interações verbais –
comunicação através da palavra -, e as interações não-verbais –
manifestam-seatravésda proximidadefísica,do toque, dapostura,da troca
de olhares, das expressões faciais, e têm graus diferentes.
O contexto socialcondiciona,atravésdasconvençõessociais,asrelações
de intimidade e as suas expressões (amizade e amor, neste caso).
Intimidade e Amizade
Uma relação de amizade é pessoal, informal, voluntária, que envolve
reciprocidadee atração pessoal, que facilita os objetivos que os envolvidos
querem atingir, é positiva e de longa duração. Estas relações envolvem
reciprocidade (há expetativas que quando não são atingidas podem
comprometer a relação) e privilegiam qualidades como a confiança, a
lealdade, o carinho e afeto.
As relações de amizade correspondem a um importante suporte
psicológico e a sua rutura pode ser um fator de grande perturbação. As
amizadesvariamsegundoumconjunto defatores:Idade,Género, Contexto
Social e Características Individuais.
Intimidade e Amor
O amor, ao contrário de gostar, inclui uma excitação e interesse noutra
pessoa, uma oscilação de emoções e vários elementos de paixão. Dentro
dele existe o amor apaixonado e o amor companheiro.
O amor apaixonado é um estado de envolvimento muito intenso, no
qual existe um sentimento intenso e repentino de “amar”, um desejo de
amor mútuo, de proximidade física e de medo que a relação acabe e onde
intervém a excitação e o desejo sexual.
O amor companheiro é uma amizade muito íntima de ternura, cuidado
e respeito mutos e de atração meramente platónica, onde existe um forte
afeto pelas pessoas com quem temos essas relações fortes (familiares,
amigos íntimos).
O amor tem três dimensões:
1. Intimidade– Sentimentos que visama proximidade emocional, a união,
a compreensão mútua e a partilha (Componente emocional);
2. Paixão – Intenso desejo sexual, vontade imensa de estar com o outro
(Componente motivacional);
3. Compromisso – Intensão de um comprometimento em manter uma
relação amorosa (Componente cognitiva).
O amor consumado integraria as três componentes.
ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO
- Estereótipos: São crenças que dão uma imagem simplificada das
características de um grupo ou dos membros de um grupo; São formas
rígidas e esquemáticas de pensar que resultam de processos de
simplificação e que se generalizam a todos os elementos do grupo (p.e. Os
alemães são sérios).
Estereótipos e Categorização
Os estereótipos aprendem-se no processo de socialização e
correspondema um processo de categorização social que ter a função de
simplificar a interpretação quefazemos do real, de modo a orientarmo-nos
na vida social e a assegurar a integração social.
As funções dos estereótipos
 Função sociocognitiva – Ao categorizar a realidade social, transmitem
dados que promovem a nossa adaptação;
 Função socioafetiva – Dão um sentimento de identidade social ao grupo
que os partilha, reforçando o sentimento do “nós” por oposição aos
“outros” e a identidade do nosso grupo. Ao desenvolver uma imagem
negativa dos outros, os estereótipos contribuem para reforçar a
identidade positiva do nosso grupo.
Os estereótipos caracterizam-se por simplificar, uniformidade,
tonalidade afetiva (nunca é neutro), durabilidade e constância, e
pregnância (grau de adesão varia – superficial até profunda).
- Preconceitos: São atitudes que envolvem um pré-juízo, um pré-
julgamento, geralmente negativo, relativamente a pessoas ou grupos
sociais.
O preconceito tem como basea categorização social e distinguem-se
do estereótipos porque não se limita a atribuir características a um
determinado grupo ou pessoa: envolve uma avaliação, frequentemente
negativa. Subjacente ao estereótipo está o preconceito, já que o
estereótipo fornece os elementos cognitivos e o preconceito acrescenta-
lhes uma componente afetiva/avaliativa constituída, normalmente, por
sentimentos negativos. O preconceito é uma disposição adquirida cujo
objetivo é uma diferenciação social. Eles aprendem-se no processo de
socialização e uma vez adquiridos é difícil abandoná-los.
O preconceito tem três componentes:
 Componente cognitiva – Corresponde a um estereótipo geralmente
negativo que se formula face a um grupo social;
 Componente afetiva – Refere-se aos sentimentos que se experimentam
relativamente ao objeto do preconceito;
 Componente comportamental – Refere-se à orientação do
comportamento face à pessoa ou grupo.
Nos preconceitos predominam a função socioafetiva, assumindo,
frequentemente, posições radicais contra grupos sociais, o que podem
levar a atos de discriminação.
- Discriminação: Comportamento que decorre do preconceito (atitude) e
que, no limite, pode conduzir à eliminação física do objeto da
discriminação.
As atos discriminatórios são intencionais e assentam em distinções
injustas e injuriosas relativamente a uma pessoa ou a um grupo social.
Na base da discriminação está o preconceito que a fundamenta, seja
ele racial, sexista, religioso, etc.
Os comportamentos discriminatórios manifestam-se com mais
intencionalidade em períodos de crise económica ou social: o sentimento
de impotência leva a que dirijam sentimentos negativos e a agressividade
contra grupos ou pessoas inocentes.
A discriminação pode ir desde uma atitude de evitamento até a
comportamentos hostis e a agressões aos indivíduos e grupos visados
(outsiders – estão à margem ou fora do sistema social reconhecido).
A discriminação pode ser positiva quando nos referimos às medidas
que pretendem apoiar aqueles que sofrem a exclusão económica, física
e/ou social.
Discriminação e Autoestima
Osgruposfrequentementediscriminadosacabamporpartilhar juízos
negativos sobre si próprios – baixa autoestima.
CONFLITO E COOPERAÇÃO
- Conflito: Tensão que envolve pessoas ou grupos quando existem
tendências ou interesses incompatíveis entre eles.
A situação deconflito podeassumiro carater de conflito intrapessoal
(interno), conflito interpessoal(entre pessoas) e conflito intergrupal(entre
grupos).
Conflito e relação
O conflito apenas ocorre em relações próximas e/ou
interdependentes em que existe um estado de insatisfação entreas partes,
e pode ser visto de uma perspetiva positiva.
A vivência e a ultrapassagemdos conflitos correspondema processo
de desenvolvimento pessoal e grupal, já que depois de ultrapassados,
favorecem respostas mais adaptadas.
Os conflitos têm aspetos negativos porque correspondem a períodos
de tensão e de insatisfação das pessoas edos grupos sociais, etêmaspetos
positivos porque o confronto é gerador de mudança, que é o fundamento
da evolução e do desenvolvimento social.
Os conflitos são vistos como estados de relacionamento inerentes à
vida social.
Conflito e identidade grupal
O conflito entre os dois grupos implicava uma aplicação das
ocorrências em que o endogrupo era encarado como “bom” e o exogrupo
era avaliado como “mau”. O conflito gera avaliações que atribuem ao
próprio grupo comportamentos positivos decorrentes das suas
características, sendo que qualquer aspeto negativo é atribuído a causas
externas ao grupo edecorrentes da situação ou ao outro grupo (exogrupo).
Os conflitos intergrupais reforçama identidade grupal, aumentam a
coesão do endogrupo, o que pode aumentar a rejeição do exogrupo. Estes
sentimentos relacionam-se com o desenvolvimento dos preconceitos e da
discriminação.
Osconflitos impedema estagnação,podendo estimular o surgimento
de novas ideias e estratégias, o que integrará os grupos na sociedade de
forma mais adequada, ajustada e dinâmica.
Conflito e cooperação
A superação de conflitos será alcançada mais facilmente se o
contacto envolver a cooperação, a entreajuda e a interdependência e não
só o simples contacto entre grupos hostis.
- Cooperação: Acão conjunta que implica a colaboração dos envolvidos
para se atingir um objetivos comum.
Conflito e mediação
- Mediação: Forma de resolver um conflito recorrendo a uma outra parte
– mediador – que não está envolvida no conflito.
A mediação pode ocorrer no meio familiar, laboral e nas relações
internacionais. O papel do mediador é promover a comunicação entre as
partes em conflito.
Etapas: Conflito – Decide recorrer a uma mediação – Método usado –
Resultados da mediação (Se não solucionar o problema, começa-se o
processo de novo).
Conflito e negociação
- Negociação: Processo de resolução de conflitos em que as partes
intervenientes, voluntariamente, procuramconstruirumacordono sentido
de impedir o desenvolvimento da hostilidade para fases mais agudas e que
visa evitar a confrontação direta.
A cooperação, a mediação e a negociação são os meios a que se
recorre para se ultrapassarem conflitos.
Inter-relações entre os contextos
REDES SOCIAIS
Cada individuo possuiuma redede pessoasa quemestá ligado e com
quem se relaciona. Ligamo-nos a ela através de comportamentos ou
interações particulares.
Todas as pessoas têm diferentes redes sociais, já que eles variam
quanto à dimensão, à coesão, à quantidade de apoio de que necessitem,
etc.
- Redesocial: Conjuntodas ligações entrepessoas,àsrelações e interações
particulares que estabelecem entre si.
Para além de providenciarem ou requisitarem apoio material ou
afetivo, as redes sociais são fontes de informação sobre o contexto, sobre
o queé esperadodecada um, o modocomo sepodemou devemcomportar
em certas situações, etc.
Da múltipla informação contextual veiculada no seio das redes
sociais, salientam-se os valores e normas partilhados que orientam as
interações e que concorrem para a adaptação e regulação das ações das
pessoas nos seus contextos socioculturais.
As redes sociais influenciam o desenvolvimento e o comportamento
dos indivíduos.
O papel contextos no comportamento dos indivíduos
As influências dos contextos da vida nas pessoas são sempre
dinâmicas e as suas consequências, no desenvolvimento dos indivíduos,
dependemdas característicaspessoaiseda forma comocada uminterpreta
a sua posição.
No desenvolvimento do individuo tem-se em conta quatro dimensões:
 Pessoa – Características pessoais, contexto cultural e história pessoal;
 Contexto – Microssistema, mesossistema, exossistema e
macrossistema;
 Processo – Interações reciprocas entre ambiente e pessoa;
 Tempo – Tempo pessoal, sequência histórica dos acontecimentos.
A adaptação,a plasticidadee a possibilidadede mudançadesempenham
um papel fundamental no desenvolvimento.
Modelo bioecológico – Brofenbrenner passou a dar maior enfase a papel
do individuo nos contextos eà importância dosmicrossistemasnoprocesso
de desenvolvimento.
Processosproximais–Interaçõesquedecorremnosmicrossistemasemque
se insere o individuo.

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Relações interpessoais: atração, agressão, intimidade, estereótipos e discriminação

  • 1. INDIVIDUOS E GRUPOS Processos de relação entre indivíduos e grupos ATRAÇÃO, AGRESSÃO E INTIMIDADE Asrelações queseestabelecem entreosmembrosdeumgrupoestão marcadas pela afetividade, estabelecendo entre si diferentes tipo de interação: - Atração: A atração interpessoal reflete-se pela preferência por determinadas pessoas, o que nos leva a procurar partilhar a sua presença. Baseia-se na avaliação cognitiva e afetiva que fazemos dos outros. A atração pessoal está muito marcada pelas emoções, afetos e sentimentos. Está relacionado com a história pessoal de cada um. Os fatores que intervêm no processo de atração pessoal são: 1. Proximidade 2. Familiaridade 3. Atração Física 4. Semelhanças Interpessoais 5. Qualidades Positivas 6. Complementaridade 7. Reciprocidade - Agressão: Comportamento que visa causar danos físicos ou psicológicos a alguém e que se reflete a intenção de destruir. Quanto à intenção do sujeito temos a agressão hostil – envolve emoção e impulsividade e visa causar danos a outrem -, e a agressão instrumental – visa um objetivo que, para ser atingido, pode ou não causar danos, é planeada logo não é impulsiva. Quanto ao alvo há a agressãodireta – dirige-seao objeto quejustifica a agressão -, a agressão deslocada – o sujeito dirige a agressão a um alvo que não é responsável pela causa que lhe deu origem -, e a autoagressão. Quanto à forma de expressão temos a agressão aberta – agressão explícita -, a agressão dissimulada – recorre a meios não abertos ou não explícitos, como o sarcasmo ecinismo -, e a agressão inibida – o sujeito não manifesta a agressão e guarda rancor.
  • 2. Origem da agressividade – Inata ou produto da aprendizagem?  Freud – A agressividadetem origem nas pulsões inatas (pulsões de vida – manutenção do individuo e pulsões sexuais -, e pulsões de morte – autodestrutivas, explicam os comportamentos agressivos). Sefossemos imortais não haveria guerra nem comportamentos agressivos;  Lorenz – A agressividade está programada geneticamente e é ativada por impulsos específicos. O ser humanos não a consegue regular e ela é fundamental à sua preservação;  Dollard – A agressividade é provocada pela frustração;  Bandura – Os comportamentos agressivos são fruto da aprendizagem social (observação e imitação desses comportamentos), já que se adquirem no processo de socialização. Pode concluir-se que a agressão se relaciona com fatores de carater orgânico (envolve vários processos fisiológicos), o que não significa que o ser humano esteja geneticamente programado para desenvolver comportamentos agressivos. Fatores relacionados com o meio social, com a aprendizageme comas experiências pessoais têmum papel fundamental na expressão da agressão. A flexibilidade e a plasticidade do ser humanos leva-o a escapar a programas fechados e deterministas. Os esquemas inatos são flexíveis e moldáveis, como com a agressividade. A sua manifestação e expressão relaciona-se com o contexto social. A predisposição para a agressividade pode ser estimulada ou inibida. A agressão explica-se pela interação complexa de vários fatores:  Mecanismo biológicos;  Álcool e drogas;  Cultura;  Mass media;  Frustração, provocações, insultos e humilhações. - Intimidade: Experiência que implica entre ambas as partes uma forte vivência, um grande envolvimento e uma comunicação profunda, na qual separtilham sentimentos, pensamentos e experiencia, criando, assim, uma relação de abertura, sinceridade e confiança.
  • 3. As relações íntimas são um tipo particular de interação social que se manifesta em diferentes níveis dependendo das pessoas com quem nos relacionamos. Nem todas as pessoas mantêm ou estabelecem essas relações, devido à sua história pessoa, personalidade e experiencia. As relações de intimidade não são todas iguais, havendo uma dimensão relacional e uma dimensão pessoal (personalidade, história de vida, contexto da vida em que se encontra). Podem, então, considerar-secinco tipos de dimensão de intimidade: 1. Social (ter amigos); 2. Sexual (partilhar contacto físico e/ou sexual); 3. Emocional (proximidade de sentimentos, compreensão e apoio); 4. Intelectual (partilha de ideias, conceções, teorias); 5. Lúdica (partilhar tempos livres e de lazer e gostos comuns). As relações interpessoais íntimas são, geralmente, relações intensas, duradouras, frequentes, nas quais é privilegiada a comunicação de sentimentos, crenças, dados pessoais e afetos. As componentes das interações íntimas são as interações verbais – comunicação através da palavra -, e as interações não-verbais – manifestam-seatravésda proximidadefísica,do toque, dapostura,da troca de olhares, das expressões faciais, e têm graus diferentes. O contexto socialcondiciona,atravésdasconvençõessociais,asrelações de intimidade e as suas expressões (amizade e amor, neste caso). Intimidade e Amizade Uma relação de amizade é pessoal, informal, voluntária, que envolve reciprocidadee atração pessoal, que facilita os objetivos que os envolvidos querem atingir, é positiva e de longa duração. Estas relações envolvem reciprocidade (há expetativas que quando não são atingidas podem comprometer a relação) e privilegiam qualidades como a confiança, a lealdade, o carinho e afeto. As relações de amizade correspondem a um importante suporte psicológico e a sua rutura pode ser um fator de grande perturbação. As amizadesvariamsegundoumconjunto defatores:Idade,Género, Contexto Social e Características Individuais.
  • 4. Intimidade e Amor O amor, ao contrário de gostar, inclui uma excitação e interesse noutra pessoa, uma oscilação de emoções e vários elementos de paixão. Dentro dele existe o amor apaixonado e o amor companheiro. O amor apaixonado é um estado de envolvimento muito intenso, no qual existe um sentimento intenso e repentino de “amar”, um desejo de amor mútuo, de proximidade física e de medo que a relação acabe e onde intervém a excitação e o desejo sexual. O amor companheiro é uma amizade muito íntima de ternura, cuidado e respeito mutos e de atração meramente platónica, onde existe um forte afeto pelas pessoas com quem temos essas relações fortes (familiares, amigos íntimos). O amor tem três dimensões: 1. Intimidade– Sentimentos que visama proximidade emocional, a união, a compreensão mútua e a partilha (Componente emocional); 2. Paixão – Intenso desejo sexual, vontade imensa de estar com o outro (Componente motivacional); 3. Compromisso – Intensão de um comprometimento em manter uma relação amorosa (Componente cognitiva). O amor consumado integraria as três componentes. ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO - Estereótipos: São crenças que dão uma imagem simplificada das características de um grupo ou dos membros de um grupo; São formas rígidas e esquemáticas de pensar que resultam de processos de simplificação e que se generalizam a todos os elementos do grupo (p.e. Os alemães são sérios). Estereótipos e Categorização Os estereótipos aprendem-se no processo de socialização e correspondema um processo de categorização social que ter a função de simplificar a interpretação quefazemos do real, de modo a orientarmo-nos na vida social e a assegurar a integração social.
  • 5. As funções dos estereótipos  Função sociocognitiva – Ao categorizar a realidade social, transmitem dados que promovem a nossa adaptação;  Função socioafetiva – Dão um sentimento de identidade social ao grupo que os partilha, reforçando o sentimento do “nós” por oposição aos “outros” e a identidade do nosso grupo. Ao desenvolver uma imagem negativa dos outros, os estereótipos contribuem para reforçar a identidade positiva do nosso grupo. Os estereótipos caracterizam-se por simplificar, uniformidade, tonalidade afetiva (nunca é neutro), durabilidade e constância, e pregnância (grau de adesão varia – superficial até profunda). - Preconceitos: São atitudes que envolvem um pré-juízo, um pré- julgamento, geralmente negativo, relativamente a pessoas ou grupos sociais. O preconceito tem como basea categorização social e distinguem-se do estereótipos porque não se limita a atribuir características a um determinado grupo ou pessoa: envolve uma avaliação, frequentemente negativa. Subjacente ao estereótipo está o preconceito, já que o estereótipo fornece os elementos cognitivos e o preconceito acrescenta- lhes uma componente afetiva/avaliativa constituída, normalmente, por sentimentos negativos. O preconceito é uma disposição adquirida cujo objetivo é uma diferenciação social. Eles aprendem-se no processo de socialização e uma vez adquiridos é difícil abandoná-los. O preconceito tem três componentes:  Componente cognitiva – Corresponde a um estereótipo geralmente negativo que se formula face a um grupo social;  Componente afetiva – Refere-se aos sentimentos que se experimentam relativamente ao objeto do preconceito;  Componente comportamental – Refere-se à orientação do comportamento face à pessoa ou grupo.
  • 6. Nos preconceitos predominam a função socioafetiva, assumindo, frequentemente, posições radicais contra grupos sociais, o que podem levar a atos de discriminação. - Discriminação: Comportamento que decorre do preconceito (atitude) e que, no limite, pode conduzir à eliminação física do objeto da discriminação. As atos discriminatórios são intencionais e assentam em distinções injustas e injuriosas relativamente a uma pessoa ou a um grupo social. Na base da discriminação está o preconceito que a fundamenta, seja ele racial, sexista, religioso, etc. Os comportamentos discriminatórios manifestam-se com mais intencionalidade em períodos de crise económica ou social: o sentimento de impotência leva a que dirijam sentimentos negativos e a agressividade contra grupos ou pessoas inocentes. A discriminação pode ir desde uma atitude de evitamento até a comportamentos hostis e a agressões aos indivíduos e grupos visados (outsiders – estão à margem ou fora do sistema social reconhecido). A discriminação pode ser positiva quando nos referimos às medidas que pretendem apoiar aqueles que sofrem a exclusão económica, física e/ou social. Discriminação e Autoestima Osgruposfrequentementediscriminadosacabamporpartilhar juízos negativos sobre si próprios – baixa autoestima. CONFLITO E COOPERAÇÃO - Conflito: Tensão que envolve pessoas ou grupos quando existem tendências ou interesses incompatíveis entre eles. A situação deconflito podeassumiro carater de conflito intrapessoal (interno), conflito interpessoal(entre pessoas) e conflito intergrupal(entre grupos).
  • 7. Conflito e relação O conflito apenas ocorre em relações próximas e/ou interdependentes em que existe um estado de insatisfação entreas partes, e pode ser visto de uma perspetiva positiva. A vivência e a ultrapassagemdos conflitos correspondema processo de desenvolvimento pessoal e grupal, já que depois de ultrapassados, favorecem respostas mais adaptadas. Os conflitos têm aspetos negativos porque correspondem a períodos de tensão e de insatisfação das pessoas edos grupos sociais, etêmaspetos positivos porque o confronto é gerador de mudança, que é o fundamento da evolução e do desenvolvimento social. Os conflitos são vistos como estados de relacionamento inerentes à vida social. Conflito e identidade grupal O conflito entre os dois grupos implicava uma aplicação das ocorrências em que o endogrupo era encarado como “bom” e o exogrupo era avaliado como “mau”. O conflito gera avaliações que atribuem ao próprio grupo comportamentos positivos decorrentes das suas características, sendo que qualquer aspeto negativo é atribuído a causas externas ao grupo edecorrentes da situação ou ao outro grupo (exogrupo). Os conflitos intergrupais reforçama identidade grupal, aumentam a coesão do endogrupo, o que pode aumentar a rejeição do exogrupo. Estes sentimentos relacionam-se com o desenvolvimento dos preconceitos e da discriminação. Osconflitos impedema estagnação,podendo estimular o surgimento de novas ideias e estratégias, o que integrará os grupos na sociedade de forma mais adequada, ajustada e dinâmica. Conflito e cooperação A superação de conflitos será alcançada mais facilmente se o contacto envolver a cooperação, a entreajuda e a interdependência e não só o simples contacto entre grupos hostis. - Cooperação: Acão conjunta que implica a colaboração dos envolvidos para se atingir um objetivos comum.
  • 8. Conflito e mediação - Mediação: Forma de resolver um conflito recorrendo a uma outra parte – mediador – que não está envolvida no conflito. A mediação pode ocorrer no meio familiar, laboral e nas relações internacionais. O papel do mediador é promover a comunicação entre as partes em conflito. Etapas: Conflito – Decide recorrer a uma mediação – Método usado – Resultados da mediação (Se não solucionar o problema, começa-se o processo de novo). Conflito e negociação - Negociação: Processo de resolução de conflitos em que as partes intervenientes, voluntariamente, procuramconstruirumacordono sentido de impedir o desenvolvimento da hostilidade para fases mais agudas e que visa evitar a confrontação direta. A cooperação, a mediação e a negociação são os meios a que se recorre para se ultrapassarem conflitos. Inter-relações entre os contextos REDES SOCIAIS Cada individuo possuiuma redede pessoasa quemestá ligado e com quem se relaciona. Ligamo-nos a ela através de comportamentos ou interações particulares. Todas as pessoas têm diferentes redes sociais, já que eles variam quanto à dimensão, à coesão, à quantidade de apoio de que necessitem, etc. - Redesocial: Conjuntodas ligações entrepessoas,àsrelações e interações particulares que estabelecem entre si. Para além de providenciarem ou requisitarem apoio material ou afetivo, as redes sociais são fontes de informação sobre o contexto, sobre o queé esperadodecada um, o modocomo sepodemou devemcomportar em certas situações, etc.
  • 9. Da múltipla informação contextual veiculada no seio das redes sociais, salientam-se os valores e normas partilhados que orientam as interações e que concorrem para a adaptação e regulação das ações das pessoas nos seus contextos socioculturais. As redes sociais influenciam o desenvolvimento e o comportamento dos indivíduos. O papel contextos no comportamento dos indivíduos As influências dos contextos da vida nas pessoas são sempre dinâmicas e as suas consequências, no desenvolvimento dos indivíduos, dependemdas característicaspessoaiseda forma comocada uminterpreta a sua posição. No desenvolvimento do individuo tem-se em conta quatro dimensões:  Pessoa – Características pessoais, contexto cultural e história pessoal;  Contexto – Microssistema, mesossistema, exossistema e macrossistema;  Processo – Interações reciprocas entre ambiente e pessoa;  Tempo – Tempo pessoal, sequência histórica dos acontecimentos. A adaptação,a plasticidadee a possibilidadede mudançadesempenham um papel fundamental no desenvolvimento. Modelo bioecológico – Brofenbrenner passou a dar maior enfase a papel do individuo nos contextos eà importância dosmicrossistemasnoprocesso de desenvolvimento. Processosproximais–Interaçõesquedecorremnosmicrossistemasemque se insere o individuo.