1. ARTE NAÏF
Você já ouviu falar em arte naïf?
O termo naïf significa ingênuo em francês e, em
geral, define as pinturas de artistas autodidatas,
que não são ligados a nenhuma escola ou
tendência. Por esse motivo, a arte naïf aparenta
simplicidade. Mas se engana quem pensa que as
obras são isentas de qualidade e criatividade.
“Arte naïf não se estuda; se sente”.
2. CARACTERÍSTICAS DA ARTE NAÏF
As principais características da arte naÏf são a
forma desajeitada como se relacionam
determinadas qualidades formais; dificuldades
no desenho e no uso da perspectiva que
resultam numa beleza desequilibrada mas,
por vezes, bastante sugestiva; uso frequente
de padrões, uso de cores primárias, sem
grandes nuances; simplicidade no lugar da
sutileza, etc.
3. Lembra tanto quando a gente de carro ou de
ônibus, pega a estrada para o interior de algum
estado e vai ganhando um novo horizonte, os
prédios e arranha-céus ficando para trás, agora
uma nova paisagem se faz: montes, grama, barro e
a poeira da terra, vacas, bois, cavalos, jumentos e
cabritos, o açude, a roupa no varal, casinhas com
portas de madeira, telhados de tijolos,
e engraçado todas elas, todas repletas de antena
parabólica, entre plantações, lojas de artesanato,
postos, mais fábricas, vendedores ambulantes, seja
de rolo de cana de açúcar, milho assado, abacaxi
ou morango. Uma pobreza de dá dó, um povo
simples, uma vida sofrida, vejo tudo pela janela até
o mormaço do asfalto…
7. Repare a vida destas pessoas, as crianças com
as pernas rechonchudinhas:), jogam bola na rua,
um grupo de mães, senhoras e avós conversam
em frente à casa, a que está na cadeira cuida do
bebê, a de vestido rosa segurando a mão da
criança, leva em outra mão uma espécie de
panela ou bolo algo assim, para compartilhar
com a vizinha. E olhe o gato em cima do
telhado! Há também uma mulher com uma
sombrinha verde mais ao fundo, não chove,
talvez esteja a se proteger do sol. Há natureza e
vida plena!
13. Já estes quadros a seguir pertencem ao
desenhista Inocêncio Alves dos Santos,
o Cincinho, baiano de Cachoeira, foi um
autodidata que se utilizou unicamente
do lápis de cor para criar seu paraíso
particular. Faleceu no final dos anos 80.
Seus desenhos, leves e suaves, são
preciosidades entre os “naÏfs”, que
dificilmente se utilizam dessa difícil
técnica para construir uma obra.
17. Bernadeth Rocha
• É uma vila, dessas em que as casas não
precisam de cercas ou muros que as separem,
crianças brincando de taco (no meu tempo
chamávamos de bete). Cai à chuva de verão,
daquelas inesperadas, que chega sem muito
anúncio, e em cada casa alguém sai correndo
para tirar a roupas do varal que esta quase
seca… As crianças continuam brincando… É
delicioso tomar uma bela chuva de verão…
44. As telas a seguir são de artistas
desconhecidos, também não
encontrei os títulos, mas
merecem uma parede!
45.
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47.
48. Os naïfs, em geral, são autodidatas e
sua pintura não é ligada a nenhuma
escola ou tendência. Essa é a força
desses artistas que podem pintar
sem regras, nem constrangimentos.
Podem ousar tudo. São os "poetas
anarquistas do pincel".
49. Ser naïf é um estado de espírito que
leva a uma maneira toda pessoal de
pintar. Podemos encontrar pintores
naïfs entre sapateiros, carteiros,
donas de casa, médicos, jornalistas e
diplomatas. A arte naïf transcende o
que se convencionou chamar de arte
popular.
50. Bibliografia
• http://bibliotecadesaopaulo.org.br/2011/10/21/exposicao-e-oficinas-sobre-
a-arte-naif/
• http://www.preac.unicamp.br/cdc/?p=2795
• http://quadroseretratos.wordpress.com/category/naif/
• http://quadroseretratos.wordpress.com/2012/01/27/festa-no-interior/
• http://allartsgallery.com/pt-PT/naif
• http://valquiriaelgueta.com.br/sobre.php /http://militaodossantos.artelis
ta.com/
• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/arte-naif/arte-naif.php
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