1. Escola Básica e Secundária da Povoação
Ano letivo: 2011/2012
3º Período
A Evolução da População
Mundial
Docente: Nelson Fontes
Discente: Joana Melo
Povoação, 30 de Maio de 2012
2. “Sete bilhões de pessoas estarão habitando a Terra em 31 de outubro. Durante toda
minha vida vi a população mundial quase triplicar, e daqui a 13 anos verei outro bilhão
acrescentado a esses números. Quando meus netos viverem, é possível que existam
10 bilhões de pessoas em nosso mundo.”
Babatunde Osotimehin
3. Evolução da População Mundial
• 1800 – mil milhões
• 1927 – 2 mil milhões
• 1960 – 3 mil milhões
• 1974 – 4 mil milhões
• 1987 – 5 mil milhões
• 1999 – 6 mil milhões
• 2011 – 7 mil milhões
Fig.1- A evolução da População mundial (1800 -2050)
• 2050 – 9 191 milhões
Apesar da taxa de crescimento natural ter diminuído ligeiramente nos
últimos anos, o acréscimo anual verificado no total da População
traduziu-se num crescimento explosivo da população Mundial
4. Diferentes Ritmos de Crescimento Populacional
Alguns países já atingiram e
Países desenvolvidos outros estão prestes a atingir
uma taxa de crescimento
natural nula ou até negativa
Os PED albergam 5523,4
Países em desenvolvimento milhões de pessoas, o que
representa 82% da população
mundial
Estes diferentes ritmos de crescimento da população constituem um
GRANDE PROBLEMA
5. Os aumentos da população dependem fundamentalmente
INDICADORES DEMOGRÁFICOS:
•Taxa de natalidade;
•Taxa de mortalidade.
Efluência a esperança média de vida
Recordando…
Fig.2- Aumento da esperança média de vida
TCN= TN- TM
7. Países desenvolvidos:
1ª fase- Comportamento demográfico até ao século XVIII
Elevada taxa de fecundidade;
Elevada taxa de natalidade;
Elevada taxa de mortalidade (com
oscilações);
Esperança média de vida curta (25-
30 anos);
Crescimento natural reduzido e
irregular
Regime Demográfico Primitivo
8. 2ª fase- Comportamento Demográfico desde o Sec. XVIII até XIX.
Elevada taxa de fecundidade;
Elevada taxa de natalidade;
Declínio da taxa de mortalidade;
Aumento da esperança média de vida;
Aumento rápido do crescimento.
Revolução Demográfica
9. 3ª fase- Comportamento Demográfico dos finais do Sec. XIX
até à 2ª Guerra Mundial
Taxa de fecundidade em declínio;
Taxa de natalidade em declínio;
Taxa de mortalidade continua a diminuir;
Aumento da esperança média de vida;
Crescimento natural em regressão.
10. 4ª fase- Comportamento Demográfico após a 2ª Guerra
Mundial até aos dias de hoje
Taxa de fecundidade muito baixa;
Taxa de natalidade baixa com oscilações
(sucessão das crises económicas);
Taxa de mortalidade em decréscimo mas
com tendência para aumentar;
Aumento da esperança média de vida
População envelhecida.
11. Países em vias de desenvolvimento:
Este grupo de países, de um modo
geral, ainda se encontra na 2ª fase .
Só deveremos ter em conta as
características das 1ª e 2ª fases.
Fig.4- Modelo de transição demográfico
13. A Estabilização da População no Norte
Diminuição da mortalidade em idade adulta Aumento considerável
na esperança média de
Redução da mortalidade infantil vida
As taxas de mortalidade registam valores Crescimento Natural
baixos e muito próximos dos das taxas de negativo em alguns
natalidade casos
Diminuição do índice sintético de Envelhecimento
fecundidade nos últimos 40 anos Demográfico
A Estabilização da População observada nos últimos anos, é assegurada
pelo Saldo Migratório Positivo
14. O Envelhecimento Demográfico resulta:
Mudanças socias;
Melhoria das condições de vida; Fig.5- cartoon ilustrativo à
contraceção
Revolução dos costumes e da transformação das estruturas
familiares;
Emancipação da mulher através do prolongamento da sua
escolaridade;
Participação no processo produtivo e do desenvolvimento
dos métodos contracetivos ;
Processo de Urbanização e as expectativas de melhoria da
qualidade de vida não permitem a manutenção de famílias
numerosas. Fig.6- Cartaz elucidativo
á emancipação feminina
REDUÇÃO DOS NUMEROS DE NASCIMENTOS
15. Em suma:
O Índice sintético de fecundidade, na Europa, apresenta valores inferiores
ao índice de renovação de gerações ;
O peso do grupo etário dos idosos começa a ser significativo
particularmente na europa;
Aumento da esperança média de vida;
Crescimento Natural negativo em alguns países;
Envelhecimento Demográfico;
A Estabilização da População observada nos últimos anos, é
assegurada pelo Saldo Migratório Positivo
16. As implicações demográficas e Económicas do
envelhecimento da população dos países do Norte
Envelhecimento Demográfico leva Perturbação do normal
funcionamento da economia
A diminuição da fecundidade:
Contração da população em idade
ativa e ao consequente desequilíbrio
da relação entre ativos e inativos;
Envelhecimento da população
ativa, o que no futuro colocará em
Fig.7- Evolução da taxa de Natalidade em Portugal
causa a organização do trabalho e
valorização dos recursos Humanos.
17. As consequências socias e económicas do envelhecimento da população da
população são diversas:
As despesas com a saúde têm aumentado
Aumento de pessoas solitárias com mais de 60 anos
Aumento do número de pessoas idosas dependentes
Degradação da situação económica e social dos idosos Fig.8- Cartoon ilustrativo
das despesas com a saúde
A menor mobilidade geográfica por parte dos ativos
mais idosos
A carga fiscal sobre a população ativa tem sofrido um
agravamento
Fig.9- Carga tributária
A pré- reforma tem contribuído para agravar as
despesas dos sistemas de proteção social
O espírito inovador e de iniciativa enfraquece a produtividade económica poderá
diminuir
18. A população idosa não pode ser encarada como um peso a suportar pela
sociedade, pois o seu contributo positivo faz-se sentir:
Solidariedade familiar descendente;
Ações de solidariedade na comunidade ou de defesa do ambiente
Elevam o nível de vida de algumas famílias o que acaba por dinamizar
as atividades económicas
Os idosos possuem uma taxa de poupança superior à média da população, que
têm contribuído para dinamizar alguns sectores económicos como o turismo,
os seguros e os bancos
Fig.10- imagem ilustrativa á solidariedade familiar Fig.11- imagem ilustrativa á defesa do ambiente
19. As medidas natalistas dos países desenvolvidos
Os países desenvolvidos foram os primeiros a sentir a necessidade de
adotar medidas de incentivo á natalidade:
Prolongamento das licenças de parto;
Horários de trabalho reduzidos e flexíveis;
Fig.12- Campanha contra ao aborto
Desenvolvimento de sistemas de proteção social dos mais jovens
Restrição de praticas anticoncecionais com recurso ao aborto
Quantitativo do abono de família mais elevado a partir do 2º ou 3º filho
ou no caso de famílias numerosas ou de baixos rendimentos;
20. Atribuição de crédito à aquisição de habitação com juros baixos e perdão
parcial da divida por cada nascimento;
Renumeração dos períodos de licença com base nos vencimentos auferidos
pela mulher na altura do parto ou através de um valor fixado, cuja
durabilidade é variável
De forma geral permitirem:
As taxas de natalidade sofreram um ligeiro aumento
Inverter as tendências verificadas em muitos países desenvolvidos
O índice sintético de fecundidade aproximou-se de valores considerados
necessários á substituição de gerações
22. O crescimento demográfico nos países sul
Os países menos desenvolvidos presentam uma estrutura etária
muito jovem, devido:
Elevadas taxas de natalidade
Esperança média de vida reduzida
O continente africano, a Ásia Ocidental, central
e alguns países do sudoeste asiático apresentam
os índices de fecundidade mais elevados do
planeta
Fig.13- Cartoon ilustrativo do crescimento
demográfico
23. Nestes países, a estrutura etária muito desequilibrada tem implicações
socioeconómicas que se refletem negativamente, sobretudo:
Mercado de trabalho;
Estrutura profissional;
Nos níveis de consumo;
Nas politicas de controlo de natalidade;
Nas necessidades sociais dos grupos etários;
24. As políticas antinatalistas nos países em
desenvolvimento
Nos países em desenvolvimento, os esforços concentram-se essencialmente:
Diminuição das elevadas taxas de fecundidade e natalidade, responsáveis
pelo ritmo acelerado do crescimento populacional.
No entanto:
A incapacidade financeira tem constituído um problema á implementação
das medidas definidas com eficácia
Caracter repressivo das medidas antinatalistas
Fig.14- Pilula contracetiva
25. Os países onde a pressão demográfica é mais forte foram os primeiros
a adotar medidas antinatalistas, tais como:
O incentivo á politica do filho único;
Distribuição gratuita de contracetivos;
O incentivo à elevação da idade do casamento;
Fig15- Consulta de Planeamento familiar
A autorização da prática da esterilização e do
aborto;
Recurso à ajuda internacional, nomeadamente
das ONG, para financiar programas de
planeamento familiar.
Fig16- Uso de contraceção
Contudo, o sucesso destas medidas depende da
sua conjugação com politicas de
desenvolvimento económico e social.
26. A ineficácia de muitas medidas de controlo da natalidade postas em
prática nos países em desenvolvimento resulta de modo repressivo como
as mesmas foram implementadas, por exemplo:
O peso de certas religiões na sociedade;
A repressão exercida sobre os casais incentiva à prática do infanticídio;
Em algumas províncias da china, a esterilização é quase imposta depois
do 2º filho;
Um programa que incentivava a administração local a aumentar a prática
de esterilização, concedendo prémios aos funcionários de acordo com o
numero de casos.
Fig16- Esterilização feminina e masculina
27. As doenças contagiosas e o impacto nas estruturas
demográficas e produtivas das regiões afetadas
Um dos problemas mais graves do inicio do Sec. XXI é o alastramento de
doenças infecto-contagiosas, nomeadamente o VHI/SIDA que tem um
forte impacto a longo prazo nas estruturas demográficas.
As suas consequências, sobretudo em áfrica ,são preocupantes:
Redução da fecundidade;
Aumento da taxa de mortalidade infantil;
Abrupta redução da esperança média de vida;
Declínio no índice de desenvolvimento humano;
Fig.17- Símbolo da VHI/SIDA
28. O impacto do VHI/SIDA é igualmente elevado na estrutura
socioeconómica, dado que:
Diminui o numero de população ativa;
Reduz a probabilidade de escolarização;
Aumenta a necessidade de cuidados médicos.
Fig.18- cartaz de uma
campanha de sensibilização
Em suma:
É essencial investir em programas de prevenção e esclarecimento sobre a
doença, que possam integrar seropositivos e, através de um dialogo
aberto, criar um clima favorável à limitação da propagação da epidemia.
30. Os impactos ambientais do crescimento demográfico
O crescimento da população mundial aumentou o consumo dos recursos do
planeta
O crescimento exponencial da população aumentou a pressão
sobre os cursos e os impactos nos ecossistemas:
Aumento do consumo de energia;
A poluição e os desperdícios aumentaram;
A produção alimentar e o uso dos recursos naturais
aumentaram;
Fig.19- cartoon ilustrativo ao aumento da
necessidade de recursos
31. O crescimento explosivo da população constitui
então um dos principais desafios globais
Em alguns países em desenvolvimento, a população cresce a
ritmos incompatíveis com os recursos ambientais, impedindo:
Cuidados de saúde;
Subsistência alimentar;
Fornecimento de energia;
A melhoria do alojamento;
Fig.20- Energias renováveis