SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
Índice
 D.1 – Apresentação do tema
 D.2 – Índice
 D.3 – Porquê a escolha deste tema?
 D.4 a 8 – Definição de Dessacralização
 D.9 a 16 – Religião ao longo dos tempos
 D.17 a 19 – Actualidade
 D.20 – Consequências da perda de valores
 D.21 e 22-causas da secularização
 D.23 a 25 – Reflexão critica
 D.26– Bibliografia
 D.27 - FIM
   Este tema foi escolhido pelo grupo,
    com base nas opções que nos foram
    dadas.
   Achamos que é um tema interessante
    que continua hoje a estar presente nos
    nossos dias.
   Não chamamos a isto um problema,
    mas uma consequência da evolução.
Mas afinal que é isto
                da
         dessacralização?
 Dessacralização é o mesmo que falar de

    secularização.
   O termo secularização designava inicialmente no
    contexto cultural europeu a transferência para o
    poder e a administração do estado de certos bens
    ou instituições de educação ou protecção até
    então   pertencentes   a   igreja.   Lentamente   a
    expressão aplicou-se a outras realidades, acabando
    por designar o processo histórico que levou a
    sociedade moderna a libertar-se da protecção
    do sagrado e que ainda hoje decorre.
   A dessacralização pode ser observada em duas
    vertentes que se relacionam entre si:
   Objectivamente, a secularização corresponde à
    libertação da sociedade em relação à
    autoridade eclesiástica(clérigo) e ao recurso a
    diversas   motivações      religiosas   nas   diversas
    manifestações culturais.
   A secularização da sociedade e da cultura
    provocou, obviamente uma secularização da
    consciência. Assim, teoricamente observa-se
    uma redução das estruturas em que assentava
    a credibilidade da religião.
A
                                     Secularização
                                     na Sociedade
   A secularização de uma sociedade pode ser
    entendida como um processo pelo qual a religião
    deixa de ser o aspecto cultural dominante. Este
    processo faz com que tal sociedade já não esteja
    mais determinada pela religião.
   O resultado desta libertação da cultura e das
    consciências será uma cultura secularizada, ou seja,
    autónoma      em   relação   à   religião,   mas   não
    necessariamente estranha ou contraria aos seus
    princípios.
Que disseram algumas
personalidades sobre a
    secularização?
   Até ao séc. VII a.C., a cultura grega era essencialmente dominada
    por uma mentalidade religiosa, onde a tradição oral via nos mitos a
    explicação   para   tudo;   assim,   o   heleno(grego)   explicava   os
    fenómenos naturais pelo recurso ao poder divino .
   Foi logo após esta altura em que o homem grego se libertou das
    "correntes" da religião. Foi nesta época que o homem grego se
    libertou, tomando consciência de que o mundo é um problema que
    terá de ser resolvido em termos conceptuais         e não em moldes
    afectivo-religiosos. É a afirmação do pensamento racional.
Idade
                                                 Média

• Com o aparecimento de Cristo o evangelho espalha-se pelo império
    romano, transformando pessoas de todas as classes. O império Romano
    torna-se, assim, um lugar de coexistência de valores culturais diferentes.
• A partir de 313 d.C. ano em que o imperador Constantino concede
    liberdade de culto aos cristãos, Roma torna-se o centro da cristandade
    e a igreja católica organiza-se como instituição.
   Nesta altura (idade média) a igreja católica conquista cada vez mais
    fiéis, sendo que a razão se submete à fé, a filosofia      à religião e a
    ciência à teologia.
 Após   a idade média o pensamento ocidental avança a
 sua marcha evolutiva. Esta é a famosa época do
 renascimento. A filosofia diversifica os temas sobre que
 incide. A ciência especializa-se. A tecnologia invade o
 mundo. A arte vai assumindo formas variadas, os povos
 ensaiam diferentes modos de organização politica.
 1633   representa o inicio de uma nova era, já que foi
 nesta data que galileu abalou a Igreja com a teoria do
 heliocentrismo.
   A igreja Católica não evoluiu no sentido de se adaptar
    às exigências de uma nova mentalidade. Surgem
    também os movimentos religiosos de Calvino e Lutero.
   Assim, a autoridade tradicional da Igreja vai descaindo
    e, consequentemente, a segurança dos entraves
    teológicos ao avanço da razão vai reduzindo também.
   Assiste-se, então, à libertação da ciência face à
    religião, a um processo de secularização.
 Fascinados   com a ordem do universo que se apresenta
 com a regularidade de uma máquina, os filósofos da
 Modernidade explicam essa harmonia dizendo que só uma
 divindade     omnipotente(deus   - todo poderoso)   seria
 capaz de semelhante milagre. Assim, acredita-se que terá
 sido Deus, conhecedor de toda a ciência, a construir o
 mundo de acordo com um plano determinado.
   Com a revolução francesa, A Europa conheceu um anti-
    clericalismo violento que deveria “esmagar a Igreja”,
    como disse Voltaire. Os meios intelectuais propagaram
    essas ideias voltadas, sobretudo, para a economia. Foi
    nesta    altura   que      o   método     experimental    subiu
    novamente.        Muitas        pessoas    consideraram      o
    conhecimento cientifico como o único verdadeiro saber.
   Foi     nesta     altura       que   várias    personalidades
    desacreditaram a religião: A. Comte, S. Freud, Karl Marx,
    F. Nietzsche, …
   Como pudemos observar, existiram ao longo da
    história períodos em que a humanidade acreditou
    na religião, e épocas em que a desconfiança na
    religião foi total. Foi nestas épocas – Antiguidade,
    Renascimento e Contemporaneidade – que se
    verificou um processo de secularização.
   Em Portugal, devido à ditadura Salazarista houve um crédito
    da religião, já que esta fazia parte do famoso trinómio "Deus,
    Pátria e Família." Porém, após o 25 de Abril verificou-se o
    inicio do processo de dessacralização que ainda hoje se
    verifica. As igrejas outrora construídas em todas as pequenas
    localidades continuam a ser ocupadas, embora apenas
    com alguns crentes. Na cidade é pouca a percentagem da
    população praticante.
 Na   cidade, as pessoas, em geral são católicas
 não praticantes e muitas já deixaram de
 acreditar numa força superior. As eucaristias
 foram substituídas por centros comerciais. As
 igrejas mais belas são, hoje, apenas obras de
 arte. Os símbolos antigamente sagrados já não
 significam nada. Os valores impostos pela
 igreja já não são respeitados.
 Reflectindo a perda dos bons valores da
  igreja, a população tornou-se mais egoísta,
  menos acolhedora aos outros e preocupa-se
  cada vez menos com os que passam por
  dificuldades.
 Outro aspecto a frisar é o abandono da
  família como instituição. As pessoas com laços
  familiares estão cada vez mais afastadas. Hoje
  em dia os problemas já não se resolvem em
  família, já que esta se tem vindo a afastar.
   Entre as causas apontadas para explicar este desgate do
    sagrado, apontam-se as seguintes:
   A sociedade consumista de hoje privilegia os valores materiais
    em prejuízo  dos valores espirituais.
   A ciência que se assume como capaz responder a todas as
    questões tem vindo a ocupar o lugar da religião como fonte
    de verdade.
   A crítica de filósofos como K. Marx, F. Nietzsche, S. Freud ou J.-
    P. Sartre que arruinaram os fundamentos da própria religião,
    mostrando que a mesma não passa de uma ilusão.
   Muitos regimes políticos de origem marxista-leninista
    espalharam uma visão materialista da realidade e
    combateram activamente a religião, identificada com o
    obscurantismo.
   Mau comportamento daqueles que, supostamente, deviam
    ser os primeiros a seguir Deus (temos por exemplos casos de
    pedofilia nos E.U.A praticados por padres)
   Sacerdotes e freiras já não cumprem o voto de pobreza e
    começaram a ser mais egoístas, vivendo, por vezes, rodeados
    de luxo.
 Como   nos já dissemos, não achamos este tema um
 problema actual, mas sim uma consequência da
 evolução. Temos de admitir que a actual tendência é a
 separação da igreja e de todas as outras instituições.
 Aprendemos muito ao realizar este trabalho, já que
 descobrimos que este movimento não é unicamente
 contemporâneo, uma vez que teve vários momentos
 altos (antiguidade, renascimento).
 No   nosso ponto de vista é bom que as pessoas
 tenham fé em algo para evitarem a solidão. Não
 concordamos que a igreja seja uma entidade
 máxima que exerça um poder cego sobre as pessoas.
 Defendemos sim que as pessoas conheçam a história
 da Igreja e dependendo da sua opinião, acreditem
 ou não em Deus.
 Acreditamos   que esta actual dessacralização se
 venha a traduzir numa igreja mais aberta.
Dessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundo

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Igreja Católica - Do Fogo a Fé
Igreja Católica - Do Fogo a FéIgreja Católica - Do Fogo a Fé
Igreja Católica - Do Fogo a FéJoão Oliveira
 
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da ModernidadeHistória da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da ModernidadeGlauco Gonçalves
 
A Relação entre o Homem e a Religião
A Relação entre o Homem e a ReligiãoA Relação entre o Homem e a Religião
A Relação entre o Homem e a Religiãocomplementoindirecto
 
A doutrina reformada da predestinação
A doutrina reformada da predestinaçãoA doutrina reformada da predestinação
A doutrina reformada da predestinaçãoAlessandro Mecol
 
Características e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na IgrejaCaracterísticas e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na IgrejaIPB706Sul
 
História da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoHistória da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoGlauco Gonçalves
 
O destino-do-homem-na-escatologia-de-wesley
O destino-do-homem-na-escatologia-de-wesleyO destino-do-homem-na-escatologia-de-wesley
O destino-do-homem-na-escatologia-de-wesleyPaulo Dias Nogueira
 
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasHistória da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasAndre Nascimento
 
Desafios da catequese no cenário da pós
Desafios da catequese no cenário da pósDesafios da catequese no cenário da pós
Desafios da catequese no cenário da pósAparecida Serafim
 
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Jean Francesco
 
9 a idade média as cruzadas - 9ª aula
9   a idade média as cruzadas - 9ª aula9   a idade média as cruzadas - 9ª aula
9 a idade média as cruzadas - 9ª aulaPIB Penha
 
05 ist - história da igreja iii
05   ist - história da igreja iii05   ist - história da igreja iii
05 ist - história da igreja iiiLéo Mendonça
 
História da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reformaHistória da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reformaGlauco Gonçalves
 

Was ist angesagt? (20)

Idade media licao 3
Idade media licao 3Idade media licao 3
Idade media licao 3
 
Igreja Católica - Do Fogo a Fé
Igreja Católica - Do Fogo a FéIgreja Católica - Do Fogo a Fé
Igreja Católica - Do Fogo a Fé
 
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da ModernidadeHistória da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
 
A Relação entre o Homem e a Religião
A Relação entre o Homem e a ReligiãoA Relação entre o Homem e a Religião
A Relação entre o Homem e a Religião
 
Modernidade e Religião
Modernidade e ReligiãoModernidade e Religião
Modernidade e Religião
 
A doutrina reformada da predestinação
A doutrina reformada da predestinaçãoA doutrina reformada da predestinação
A doutrina reformada da predestinação
 
Características e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na IgrejaCaracterísticas e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na Igreja
 
História da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoHistória da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O Renascimento
 
O destino-do-homem-na-escatologia-de-wesley
O destino-do-homem-na-escatologia-de-wesleyO destino-do-homem-na-escatologia-de-wesley
O destino-do-homem-na-escatologia-de-wesley
 
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasHistória da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
 
Vida cristã 2
Vida cristã 2Vida cristã 2
Vida cristã 2
 
Dom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos Perplexos
Dom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos PerplexosDom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos Perplexos
Dom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos Perplexos
 
Desafios da catequese no cenário da pós
Desafios da catequese no cenário da pósDesafios da catequese no cenário da pós
Desafios da catequese no cenário da pós
 
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
 
9 a idade média as cruzadas - 9ª aula
9   a idade média as cruzadas - 9ª aula9   a idade média as cruzadas - 9ª aula
9 a idade média as cruzadas - 9ª aula
 
História da Igreja #15
História da Igreja #15História da Igreja #15
História da Igreja #15
 
05 ist - história da igreja iii
05   ist - história da igreja iii05   ist - história da igreja iii
05 ist - história da igreja iii
 
História da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reformaHistória da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reforma
 
Reformas religiosasppt
Reformas religiosaspptReformas religiosasppt
Reformas religiosasppt
 
Lutero
LuteroLutero
Lutero
 

Andere mochten auch

Capa a dessacralização da arte em museum
Capa   a dessacralização da arte em museumCapa   a dessacralização da arte em museum
Capa a dessacralização da arte em museumLALLi
 
Ambientes Virtuais De Aprendizagem
Ambientes Virtuais De AprendizagemAmbientes Virtuais De Aprendizagem
Ambientes Virtuais De AprendizagemKeillaSantiago
 
Novas Tecnologias e as mudanças no mercado
Novas Tecnologias e as mudanças no mercadoNovas Tecnologias e as mudanças no mercado
Novas Tecnologias e as mudanças no mercadorenatofrigo
 
Métodos contraceptivos
Métodos contraceptivosMétodos contraceptivos
Métodos contraceptivosgiaaesaof
 
Ambientes virtuais de aprendizagem
Ambientes virtuais de aprendizagemAmbientes virtuais de aprendizagem
Ambientes virtuais de aprendizagemJuFRodrigues
 
AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?
AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?
AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?ufrj
 
Aula modernidade pós modernidade
Aula modernidade pós modernidadeAula modernidade pós modernidade
Aula modernidade pós modernidadeFlavia Gabriela
 

Andere mochten auch (10)

Capa a dessacralização da arte em museum
Capa   a dessacralização da arte em museumCapa   a dessacralização da arte em museum
Capa a dessacralização da arte em museum
 
Ambientes Virtuais De Aprendizagem
Ambientes Virtuais De AprendizagemAmbientes Virtuais De Aprendizagem
Ambientes Virtuais De Aprendizagem
 
Novas Tecnologias e as mudanças no mercado
Novas Tecnologias e as mudanças no mercadoNovas Tecnologias e as mudanças no mercado
Novas Tecnologias e as mudanças no mercado
 
Métodos contraceptivos
Métodos contraceptivosMétodos contraceptivos
Métodos contraceptivos
 
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Ambientes Virtuais de AprendizagemAmbientes Virtuais de Aprendizagem
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
 
Ambientes virtuais de aprendizagem
Ambientes virtuais de aprendizagemAmbientes virtuais de aprendizagem
Ambientes virtuais de aprendizagem
 
AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?
AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?
AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?
 
Ava - Ambiente Virtual de Aprendizagem
Ava - Ambiente Virtual de AprendizagemAva - Ambiente Virtual de Aprendizagem
Ava - Ambiente Virtual de Aprendizagem
 
Aula modernidade pós modernidade
Aula modernidade pós modernidadeAula modernidade pós modernidade
Aula modernidade pós modernidade
 
Modernidade x pos modernidade
Modernidade x pos modernidadeModernidade x pos modernidade
Modernidade x pos modernidade
 

Ähnlich wie Dessacralizao do mundo

DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003Nuno Santos
 
A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL Jorge Miklos
 
Proliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em AngolaProliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em AngolaFilipe Simão Kembo
 
O Fundamentalismo e a Pós-modernidade
O Fundamentalismo e a Pós-modernidadeO Fundamentalismo e a Pós-modernidade
O Fundamentalismo e a Pós-modernidadeIsrael serique
 
Introdução à Filosofia Moderna
Introdução à Filosofia ModernaIntrodução à Filosofia Moderna
Introdução à Filosofia ModernaCursoDeFerias
 
A igreja medieval
A igreja medievalA igreja medieval
A igreja medievalMi v
 
Iluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptx
Iluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptxIluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptx
Iluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptxAntonioCesarBurnat1
 
20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...
20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...
20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...Development Workshop Angola
 
Redescoberta do Sagrado
Redescoberta do SagradoRedescoberta do Sagrado
Redescoberta do Sagradogilbraz
 
Aula 2 - Teologia Sistemática IV
Aula 2 - Teologia Sistemática IVAula 2 - Teologia Sistemática IV
Aula 2 - Teologia Sistemática IVssuser54efaa
 
3 história do cristianismo - 3ª aula
3   história do cristianismo - 3ª aula3   história do cristianismo - 3ª aula
3 história do cristianismo - 3ª aulaPIB Penha
 

Ähnlich wie Dessacralizao do mundo (20)

DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
 
A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL
 
Proliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em AngolaProliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em Angola
 
Pluralismo
PluralismoPluralismo
Pluralismo
 
O Fundamentalismo e a Pós-modernidade
O Fundamentalismo e a Pós-modernidadeO Fundamentalismo e a Pós-modernidade
O Fundamentalismo e a Pós-modernidade
 
Introdução à Filosofia Moderna
Introdução à Filosofia ModernaIntrodução à Filosofia Moderna
Introdução à Filosofia Moderna
 
Instituição religiosa
Instituição religiosaInstituição religiosa
Instituição religiosa
 
A igreja medieval
A igreja medievalA igreja medieval
A igreja medieval
 
Iluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptx
Iluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptxIluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptx
Iluminismo Cultura Religiosa 2 anos.pptx
 
20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...
20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...
20181207 DW Debate :Luanda, Uma Cidade Religiosa, Um Estado Laico Urbanização...
 
STNB-SMR - M1
STNB-SMR - M1STNB-SMR - M1
STNB-SMR - M1
 
Redescoberta do Sagrado
Redescoberta do SagradoRedescoberta do Sagrado
Redescoberta do Sagrado
 
A Igreja Segundo o Dispositivo de Foucault
A Igreja Segundo o Dispositivo de FoucaultA Igreja Segundo o Dispositivo de Foucault
A Igreja Segundo o Dispositivo de Foucault
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
1 trabalho maquiavel
1 trabalho maquiavel1 trabalho maquiavel
1 trabalho maquiavel
 
Aula 2 - Teologia Sistemática IV
Aula 2 - Teologia Sistemática IVAula 2 - Teologia Sistemática IV
Aula 2 - Teologia Sistemática IV
 
Filosofia medieval slide
Filosofia medieval slideFilosofia medieval slide
Filosofia medieval slide
 
3 história do cristianismo - 3ª aula
3   história do cristianismo - 3ª aula3   história do cristianismo - 3ª aula
3 história do cristianismo - 3ª aula
 
Apostila 32
Apostila 32Apostila 32
Apostila 32
 
Teologia 32
Teologia 32Teologia 32
Teologia 32
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Dessacralizao do mundo

  • 1.
  • 2. Índice  D.1 – Apresentação do tema  D.2 – Índice  D.3 – Porquê a escolha deste tema?  D.4 a 8 – Definição de Dessacralização  D.9 a 16 – Religião ao longo dos tempos  D.17 a 19 – Actualidade  D.20 – Consequências da perda de valores  D.21 e 22-causas da secularização  D.23 a 25 – Reflexão critica  D.26– Bibliografia  D.27 - FIM
  • 3. Este tema foi escolhido pelo grupo, com base nas opções que nos foram dadas.  Achamos que é um tema interessante que continua hoje a estar presente nos nossos dias.  Não chamamos a isto um problema, mas uma consequência da evolução.
  • 4.
  • 5. Mas afinal que é isto da dessacralização?  Dessacralização é o mesmo que falar de secularização.  O termo secularização designava inicialmente no contexto cultural europeu a transferência para o poder e a administração do estado de certos bens ou instituições de educação ou protecção até então pertencentes a igreja. Lentamente a expressão aplicou-se a outras realidades, acabando por designar o processo histórico que levou a sociedade moderna a libertar-se da protecção do sagrado e que ainda hoje decorre.
  • 6. A dessacralização pode ser observada em duas vertentes que se relacionam entre si:  Objectivamente, a secularização corresponde à libertação da sociedade em relação à autoridade eclesiástica(clérigo) e ao recurso a diversas motivações religiosas nas diversas manifestações culturais.  A secularização da sociedade e da cultura provocou, obviamente uma secularização da consciência. Assim, teoricamente observa-se uma redução das estruturas em que assentava a credibilidade da religião.
  • 7. A Secularização na Sociedade  A secularização de uma sociedade pode ser entendida como um processo pelo qual a religião deixa de ser o aspecto cultural dominante. Este processo faz com que tal sociedade já não esteja mais determinada pela religião.  O resultado desta libertação da cultura e das consciências será uma cultura secularizada, ou seja, autónoma em relação à religião, mas não necessariamente estranha ou contraria aos seus princípios.
  • 8. Que disseram algumas personalidades sobre a secularização?
  • 9.
  • 10. Até ao séc. VII a.C., a cultura grega era essencialmente dominada por uma mentalidade religiosa, onde a tradição oral via nos mitos a explicação para tudo; assim, o heleno(grego) explicava os fenómenos naturais pelo recurso ao poder divino .  Foi logo após esta altura em que o homem grego se libertou das "correntes" da religião. Foi nesta época que o homem grego se libertou, tomando consciência de que o mundo é um problema que terá de ser resolvido em termos conceptuais e não em moldes afectivo-religiosos. É a afirmação do pensamento racional.
  • 11. Idade Média • Com o aparecimento de Cristo o evangelho espalha-se pelo império romano, transformando pessoas de todas as classes. O império Romano torna-se, assim, um lugar de coexistência de valores culturais diferentes. • A partir de 313 d.C. ano em que o imperador Constantino concede liberdade de culto aos cristãos, Roma torna-se o centro da cristandade e a igreja católica organiza-se como instituição.  Nesta altura (idade média) a igreja católica conquista cada vez mais fiéis, sendo que a razão se submete à fé, a filosofia à religião e a ciência à teologia.
  • 12.  Após a idade média o pensamento ocidental avança a sua marcha evolutiva. Esta é a famosa época do renascimento. A filosofia diversifica os temas sobre que incide. A ciência especializa-se. A tecnologia invade o mundo. A arte vai assumindo formas variadas, os povos ensaiam diferentes modos de organização politica.  1633 representa o inicio de uma nova era, já que foi nesta data que galileu abalou a Igreja com a teoria do heliocentrismo.
  • 13. A igreja Católica não evoluiu no sentido de se adaptar às exigências de uma nova mentalidade. Surgem também os movimentos religiosos de Calvino e Lutero.  Assim, a autoridade tradicional da Igreja vai descaindo e, consequentemente, a segurança dos entraves teológicos ao avanço da razão vai reduzindo também.  Assiste-se, então, à libertação da ciência face à religião, a um processo de secularização.
  • 14.  Fascinados com a ordem do universo que se apresenta com a regularidade de uma máquina, os filósofos da Modernidade explicam essa harmonia dizendo que só uma divindade omnipotente(deus - todo poderoso) seria capaz de semelhante milagre. Assim, acredita-se que terá sido Deus, conhecedor de toda a ciência, a construir o mundo de acordo com um plano determinado.
  • 15. Com a revolução francesa, A Europa conheceu um anti- clericalismo violento que deveria “esmagar a Igreja”, como disse Voltaire. Os meios intelectuais propagaram essas ideias voltadas, sobretudo, para a economia. Foi nesta altura que o método experimental subiu novamente. Muitas pessoas consideraram o conhecimento cientifico como o único verdadeiro saber.  Foi nesta altura que várias personalidades desacreditaram a religião: A. Comte, S. Freud, Karl Marx, F. Nietzsche, …
  • 16. Como pudemos observar, existiram ao longo da história períodos em que a humanidade acreditou na religião, e épocas em que a desconfiança na religião foi total. Foi nestas épocas – Antiguidade, Renascimento e Contemporaneidade – que se verificou um processo de secularização.
  • 17.
  • 18. Em Portugal, devido à ditadura Salazarista houve um crédito da religião, já que esta fazia parte do famoso trinómio "Deus, Pátria e Família." Porém, após o 25 de Abril verificou-se o inicio do processo de dessacralização que ainda hoje se verifica. As igrejas outrora construídas em todas as pequenas localidades continuam a ser ocupadas, embora apenas com alguns crentes. Na cidade é pouca a percentagem da população praticante.
  • 19.  Na cidade, as pessoas, em geral são católicas não praticantes e muitas já deixaram de acreditar numa força superior. As eucaristias foram substituídas por centros comerciais. As igrejas mais belas são, hoje, apenas obras de arte. Os símbolos antigamente sagrados já não significam nada. Os valores impostos pela igreja já não são respeitados.
  • 20.  Reflectindo a perda dos bons valores da igreja, a população tornou-se mais egoísta, menos acolhedora aos outros e preocupa-se cada vez menos com os que passam por dificuldades.  Outro aspecto a frisar é o abandono da família como instituição. As pessoas com laços familiares estão cada vez mais afastadas. Hoje em dia os problemas já não se resolvem em família, já que esta se tem vindo a afastar.
  • 21. Entre as causas apontadas para explicar este desgate do sagrado, apontam-se as seguintes:  A sociedade consumista de hoje privilegia os valores materiais em prejuízo  dos valores espirituais.  A ciência que se assume como capaz responder a todas as questões tem vindo a ocupar o lugar da religião como fonte de verdade.  A crítica de filósofos como K. Marx, F. Nietzsche, S. Freud ou J.- P. Sartre que arruinaram os fundamentos da própria religião, mostrando que a mesma não passa de uma ilusão.
  • 22. Muitos regimes políticos de origem marxista-leninista espalharam uma visão materialista da realidade e combateram activamente a religião, identificada com o obscurantismo.  Mau comportamento daqueles que, supostamente, deviam ser os primeiros a seguir Deus (temos por exemplos casos de pedofilia nos E.U.A praticados por padres)  Sacerdotes e freiras já não cumprem o voto de pobreza e começaram a ser mais egoístas, vivendo, por vezes, rodeados de luxo.
  • 23.  Como nos já dissemos, não achamos este tema um problema actual, mas sim uma consequência da evolução. Temos de admitir que a actual tendência é a separação da igreja e de todas as outras instituições. Aprendemos muito ao realizar este trabalho, já que descobrimos que este movimento não é unicamente contemporâneo, uma vez que teve vários momentos altos (antiguidade, renascimento).
  • 24.  No nosso ponto de vista é bom que as pessoas tenham fé em algo para evitarem a solidão. Não concordamos que a igreja seja uma entidade máxima que exerça um poder cego sobre as pessoas. Defendemos sim que as pessoas conheçam a história da Igreja e dependendo da sua opinião, acreditem ou não em Deus.  Acreditamos que esta actual dessacralização se venha a traduzir numa igreja mais aberta.