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Faculdade Anhanguera de Rondonópolis
             Ademir Beccegatto Junior
              Diego da Silva Ferreira
              Luiz Fernando Paulino
            Samuel Pinheiro de Andrade
             Vinícius Pires de Oliveira




Contabilidade Gerencial Financeira



                Rondonópolis
                   2012
Custeio Do Ciclo De Vida Total Do Produto

    Os custos estão presentes em todas as atividades
econômico-administrativas e são de grande importância para
uma boa gestão diante dos objetivos traçados. Custo para
tomada de decisões é considerado como um elemento
estratégico que tem a finalidade em dar suporte aos
gestores quanto à forma de maximização da riqueza dos
investidores. Assim, o correto gerenciamento dos custos do
ciclo de vida de um produto é um fator de extrema
importância para saber como este produto está se
comportando na indústria.
A idéia de que existem fases na vida de um produto ou um
serviço é considerada antiga, porém o que é recente na gestão
dos custos é o uso desses para fins de avaliação de um sistema
de custeio. As empresas já poderão projetar, com
antecedência, nas primeiras fases (pré-operacionais) de
formação do produto, os custos da fabricação deste produto.
Este fato facilita a obtenção de uma redução de custos mais
significativa, para as empresas que buscam uma maior
competitividade. E, devido à evolução acelerada da tecnologia
da informação, a gestão do ciclo de vida dos produtos passará
a ser mais efetiva ou, pelo menos, deverá receber uma forte
influência dessa grande competitividade.
Ciclo de vida do produto

    O ciclo de vida do produto pode ser dividido em duas
visões distintas: a do fabricante e a do consumidor. A do
fabricante vai desde a idéia inicial, onde é analisada a
questão do custo-benefício para o cliente final, até o término
da garantia da última unidade produzida. Já a fase do
consumidor que vai desde a decisão da compra até o
término de sua vida útil, que pode ser o descarte ou eventual
repasse a terceiros.
Conceito de custeio

    Para sintetizar o conceito de custeio do ciclo de vida,
pode-se afirmar que é necessário separá-lo em dois estágios:
o custeio do fabricante e o custeio do usuário ou consumidor
final. O fabricante deverá identificar e acumular todos os
custos envolvidos com o produto, desde o início (projeto e
planejamento dos gastos que acontecerá no término do
último produto ou serviço). Já o custeio do usuário deverá
computar os custos, desde a compra do produto ou serviço
até se desfazer do mesmo, que pode ser pela venda ou
descarte. 
Evolução e Mudança na Contabilidade
                  Gerencial
    "O campo da atividade organizacional abarcado pela
contabilidade gerencial foi desenvolvido através de quatro
estágios reconhecíveis.


• Estágio 1 - antes de 1950, o foco era na determinação do
custo e controle financeiro, através do uso das tecnologias
de orçamento e contabilidade de custos;
• Estágio 2 - por volta de 1965, o foco foi mudado para o
fornecimento de informação para o controle e planejamento
gerencial, através do uso de tecnologias tais como análise de
decisão e contabilidade por responsabilidade;
• Estágio 3 - por volta de 1985, a atenção foi focada na
redução do desperdício de recursos usados nos processos de
negócios, através do uso das tecnologias de análise do
processo e administração estratégica de custos;
• Estágio 4 - por volta de 1995, a atenção foi mudada para a
geração ou criação de valor através do uso efetivo dos
recursos, através do uso de tecnologias tais como exame dos
direcionadores de valor ao cliente, valor para o acionista, e
inovação organizacional."
Valor Econômico Adicionado (EVA – Economic
                  Value Added)
    Na área de finanças, mais ligado à análise de
investimentos, surgiu o conceito de EVA/MVA - Valor
Econômico Adicionado/Valor Adicionado de Mercado.
Conforme       Atkinson,   Banker,     Kaplan     &     Young,
"recentemente, um número de analistas e consultores tem
proposto o uso do valor econômico adicionado como
ferramenta para avaliação do desempenho da
organização...o analista ajusta o lucro contábil, corrigindo-o
com que os proponentes do valor econômico adicionado
consideram para sua visão conservadora. Por exemplo, os
ajustes incluem a capitalização e amortização de custos
significativos de lançamento de produtos. A seguir o analista
computa a importância do investimento na organização e
deriva o valor econômico adicionado como segue:
A seguir o analista computa a importância do investimento
na organização e deriva o valor econômico adicionado como
segue:


Valor Econômico Adicionado = Lucro Contábil Ajustado


(-) Custo de Capital x Nível de Investimento.


Na realidade pode-se dizer que o conceito do EVA nada mais
é do que uma aplicação do conceito de custo de
oportunidade do capital e do conceito de manutenção do
capital financeiro da empresa.
Obrigado pela Atenção.

         Fim

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Custeio do Ciclo de Vida do Produto

  • 1. Faculdade Anhanguera de Rondonópolis Ademir Beccegatto Junior Diego da Silva Ferreira Luiz Fernando Paulino Samuel Pinheiro de Andrade Vinícius Pires de Oliveira Contabilidade Gerencial Financeira Rondonópolis 2012
  • 2. Custeio Do Ciclo De Vida Total Do Produto Os custos estão presentes em todas as atividades econômico-administrativas e são de grande importância para uma boa gestão diante dos objetivos traçados. Custo para tomada de decisões é considerado como um elemento estratégico que tem a finalidade em dar suporte aos gestores quanto à forma de maximização da riqueza dos investidores. Assim, o correto gerenciamento dos custos do ciclo de vida de um produto é um fator de extrema importância para saber como este produto está se comportando na indústria.
  • 3. A idéia de que existem fases na vida de um produto ou um serviço é considerada antiga, porém o que é recente na gestão dos custos é o uso desses para fins de avaliação de um sistema de custeio. As empresas já poderão projetar, com antecedência, nas primeiras fases (pré-operacionais) de formação do produto, os custos da fabricação deste produto. Este fato facilita a obtenção de uma redução de custos mais significativa, para as empresas que buscam uma maior competitividade. E, devido à evolução acelerada da tecnologia da informação, a gestão do ciclo de vida dos produtos passará a ser mais efetiva ou, pelo menos, deverá receber uma forte influência dessa grande competitividade.
  • 4. Ciclo de vida do produto O ciclo de vida do produto pode ser dividido em duas visões distintas: a do fabricante e a do consumidor. A do fabricante vai desde a idéia inicial, onde é analisada a questão do custo-benefício para o cliente final, até o término da garantia da última unidade produzida. Já a fase do consumidor que vai desde a decisão da compra até o término de sua vida útil, que pode ser o descarte ou eventual repasse a terceiros.
  • 5. Conceito de custeio Para sintetizar o conceito de custeio do ciclo de vida, pode-se afirmar que é necessário separá-lo em dois estágios: o custeio do fabricante e o custeio do usuário ou consumidor final. O fabricante deverá identificar e acumular todos os custos envolvidos com o produto, desde o início (projeto e planejamento dos gastos que acontecerá no término do último produto ou serviço). Já o custeio do usuário deverá computar os custos, desde a compra do produto ou serviço até se desfazer do mesmo, que pode ser pela venda ou descarte. 
  • 6. Evolução e Mudança na Contabilidade Gerencial "O campo da atividade organizacional abarcado pela contabilidade gerencial foi desenvolvido através de quatro estágios reconhecíveis. • Estágio 1 - antes de 1950, o foco era na determinação do custo e controle financeiro, através do uso das tecnologias de orçamento e contabilidade de custos; • Estágio 2 - por volta de 1965, o foco foi mudado para o fornecimento de informação para o controle e planejamento gerencial, através do uso de tecnologias tais como análise de decisão e contabilidade por responsabilidade;
  • 7. • Estágio 3 - por volta de 1985, a atenção foi focada na redução do desperdício de recursos usados nos processos de negócios, através do uso das tecnologias de análise do processo e administração estratégica de custos; • Estágio 4 - por volta de 1995, a atenção foi mudada para a geração ou criação de valor através do uso efetivo dos recursos, através do uso de tecnologias tais como exame dos direcionadores de valor ao cliente, valor para o acionista, e inovação organizacional."
  • 8. Valor Econômico Adicionado (EVA – Economic Value Added) Na área de finanças, mais ligado à análise de investimentos, surgiu o conceito de EVA/MVA - Valor Econômico Adicionado/Valor Adicionado de Mercado. Conforme Atkinson, Banker, Kaplan & Young, "recentemente, um número de analistas e consultores tem proposto o uso do valor econômico adicionado como ferramenta para avaliação do desempenho da organização...o analista ajusta o lucro contábil, corrigindo-o com que os proponentes do valor econômico adicionado consideram para sua visão conservadora. Por exemplo, os ajustes incluem a capitalização e amortização de custos significativos de lançamento de produtos. A seguir o analista computa a importância do investimento na organização e deriva o valor econômico adicionado como segue:
  • 9. A seguir o analista computa a importância do investimento na organização e deriva o valor econômico adicionado como segue: Valor Econômico Adicionado = Lucro Contábil Ajustado (-) Custo de Capital x Nível de Investimento. Na realidade pode-se dizer que o conceito do EVA nada mais é do que uma aplicação do conceito de custo de oportunidade do capital e do conceito de manutenção do capital financeiro da empresa.