4. Sequências didáticas
Uma sequência didática é um conjunto de atividades escolares
organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual
oral ou escrito.
Apresentação
da situação
Produção
Inicial
Módulo
01
Módulo
02
Dolz, Norrevaz e Schneuwly, 2004
Módulo
n
Produção
Final
5. Apresentação
da situação
Produção
Inicial
Momento em que o professor apresenta aos alunos a
tarefa e os estudos que irão realizar.
Os alunos, já informados sobre o projeto, irão expor o que sabem e
pensam sobre o assunto, por meio de produção de texto, conversas, etc.
A produção inicial trata-se de uma avaliação prévia e é através dela que
o professor conhece as dificuldades dos alunos e obtém meios de
estabelecer quais atividades deverão ser empregadas na sequência
didática.
Módulo
n
Atividades (exercícios e pesquisas) planejadas metodicamente, com a
finalidade de desenvolver as capacidades do aluno. Os módulos devem
ser direcionados às dificuldades encontradas na produção inicial dos
alunos e visando a superação dessas dificuldades, devem propor
atividades diversificadas e adaptadas às particularidades da turma.
Produção
Final
Avaliação do que conseguiram aprender no decorrer da
sequência didática (comparação entre produção inicial e
produção final).
8. Antecipação da leitura
Coisas boas que nos levam a uma boa noite
de sono:
* Ver o vídeo da música “Hora de dormir”,
da dupla Patati e Patatá.
* Listar algumas dessas coisas: travesseiro,
beijo dos pais, cobertor, cama quentinha,
um pijama bem legal.
9.
10. SOBRE O AUTOR/ILUSTRADOR
Steve Webb nasceu em Newcastle, e
estudou na Faculdade de Arte de
Bristol. Ele é autor da obra de grande
sucesso Tanka Tanka Skunk. Ele vive
com seus três filhos.
12. SOBRE O TRADUTOR
O tradutor Luciano Vieira Machado, nasceu em
Aracaju - SE, em 1950. Licenciado em Letras pela
Universidade de Brasília, atuou como tradutor na
Administração Central dos Correios. Recebeu onze
prêmios nacionais por traduções de obras do
inglês, alemão, francês e espanhol.
15. – QUAIS GÊNEROS PODEMOS TRABALHAR A PARTIR
DESTE LIVRO?
CONVITE
CARTA
16. Condições de produção
• Quem escreveu? (papel social)
• Para quem escreveu? (interlocutor)
• O que escreveu? (sobre a participação em
uma festa)
• Como escreveu? (gênero - convite)
• Para que escreveu? (função)
17. Que tipos de convite existem?
•Seleção e classificação
de acordo com a
situação sociodiscursiva:
23. Intergênero
• Refere-se a um gênero que se apropria de
outro para exercer uma determinada função;
desse modo, a forma é de um gênero, mas a
função é de outro.
• Veja os exemplos a seguir:
30. Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios
relativos aos textos a serem lidos pelo professor ou
pelas crianças.
Apresentar a capa do livro para as crianças, ler o título, falar
sobre o autor (biografia) e perguntar se elas imaginam sobre
o que falará a história; se já a conhecem; por que será que o
título se chama Viviana, a Rainha do Pijama?
Explicar que durante a história Viviana convidará alguns
animais para uma festa do pijama. Nessa festa haverá um
concurso de pijamas, quem vencerá?
31. Compreender textos lidos por outras pessoas, de
diferentes gêneros e com diferentes propósitos.
- O que os animais quiseram dizer quando afirmaram que
Viviana era a dona do pijama mais animal?
- O que significam as palavras ou expressões: bárbara, irado,
tremenda, chocante e ousado; macaco tão atirado; pijama
mais animal?
32. Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor
ou pelas crianças.
- Ler a carta que Viviana mandou e perguntar: para que
serve esse texto que Viviana escreveu?
Localizar informações explicitas em textos de
diferentes gêneros, temáticas, lidos pelo professor ou
outro leitor experiente.
Após a resposta dos animais que aparecem no texto,
perguntar como é o pijama de cada um.
33. Ler em voz alta, com fluência, em determinadas
situações.
- Escolher alguns alunos para ler a resposta dos
animais.
Relacionar textos verbais e não verbais,
construindo sentidos.
Como era o pijama de Viviana? Por que acha que os
animais gostaram do pijama dela?
35. Participar de interações orais em sala de aula,
questionando, sugerindo, argumentando e
respeitando o turnos de fala.
- Solicitar que cada aluno escolha o pijama que
mais gostou e argumente o porquê da escolha.
37. 3.1 DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E
NORMATIVIDADE:
Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de
produção.
- Perguntar aos alunos: Quando queremos convidar
alguém para uma festa, o que fazemos?
- Levar os alunos a comparar convites de festas com
as cartas escritas por Viviane e pelos animais.
38. 3.2 - Eixo de Analise Linguística: a apropriação do sistema
de escrita alfabética
Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes
gêneros.
- Listar o nome dos animais que foram convidados por
Viviana para a festa e colocar em ordem alfabética.
Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de
diferentes gêneros e suportes textuais.
- Explorar com os alunos os diferentes tipos de letras usados
nas cartas dos animais para Viviana.
39. Dominar as correspondências entre letras e grupos
de letras e seu valor sonoro, de modo a escrever
palavras e textos.
- Solicitar que os alunos escrevam ou completem o
nome dos animais a partir de letras moveis.
Compreender que palavras diferentes compartilham
certas letras.
- Chamar a atenção dos alunos para as rimas das
palavras apresentadas no texto.
41. Planejar a escrita de textos considerando o
contexto de produção, organizar roteiros, planos
gerais para atender a diferentes finalidades com
ajuda de escriba.
- Planejar junto com os alunos a escrita de convites
para que os alunos de outras turmas participem
de um concurso de ____________ (escolher junto
com a turma).
- Perguntar aos alunos o que deve aparecer nos
convites e listar no quadro.
42. Produzir textos de diferentes gêneros com
autonomia, atendendo a diferentes finalidades.
- Dividir os alunos em grupo para que produzam
convites.
43. Atividade em grupos:
• ESCOLHER UM LIVRO DA CAIXA DO 2º ANO E
FAZER UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
•
•
•
•
•
•
Considerar:
4 eixos da Língua Portuguesa,
Conteúdos de Língua Portuguesa,
10 princípios do SEA,
Dificuldades apresentadas (ver Perfil da Turma)
Critérios de avaliação (produção final).
44. Links sobre Produção de Textos
Leitura e produção de textos na Alfabetização parte 1 : Histórias de
professoras e o trabalho com Anúncios
http://www.youtube.com/watch?v=Gf8f4V9i2yA
Leitura e produção de textos na Alfabetização parte 2 : Classificados
(continuação)
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=y05s2Wta_1A
Parte 1 – Produção de textos na escola : Coletivo, individual e em duplas
http://www.youtube.com/watch?v=rS0bOT3bkEo
Parte 2 – Trabalhando com Gêneros
http://www.youtube.com/watch?v=graksZ607ZE
Parte 3 - Revisando o texto:
http://www.youtube.com/watch?v=-d6qr5fLQuA
Reescrita coletiva (3ª série)
http://www.youtube.com/watch?v=OIX1mQM6x0M
45. Referências
•
•
•
•
•
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997, 2003.
BELINTANE, C. Linguagem oral na escola em tempo de redes, 2000. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151797022000000100004&lng=es&nrm=iso Acesso em 01/06/2013.
BOZZA, S. Ensinar a ler e escrever: uma possibilidade de inclusão social. Org. Rogério
Bozza. Pinhais: Editora Melo, 2008, 148 p.
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi. O ensino da compreensão e a formação do leitor:
explorando as estratégias de leitura. In: SOUZA, Ivane Pedrosa e BARBOSA, Maria Lúcia
Ferreira de Figueiredo. Práticas de leitura no ensino fundamental. Belo Horizonte:
Autêntica, 2006.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um
interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado, Péricles Cunha. São Paulo:
EDUC, 1999.
46. Referências
•
•
•
•
•
•
CENPEC. Curso Olimpíada de Língua Portuguesa. 2012.
DOLZ, J; SCHNEUWLY, B. Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de
ensino. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004, p. 71 a 94.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita:
apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard e DOLZ, Joaquim. Gêneros
orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela
Paiva; MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais &
ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola, 2008.
MACHADO, D. Z. A infraestrutura textual do gênero ombudsman: um estudo
interacionista sociodiscursivo. Disponível em
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/viewFile/19848420.2009v10nespp127/11932
47. Referências
•
•
•
•
SILVA, I. M. M. Gêneros digitais: navegando rumo aos desafios da educação a distância.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas,
São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.