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O ambiente virtual de aprendizagem pertence à

modalidade de educação a distância que utiliza como
suporte o computador, a Web e as redes locais
constituídas no espaço cibernético. Neste contexto
de

„ambiente

de

aprendizagem‟

viabiliza

uma

comunicação multidirecional que permite interações
individuais e coletivas entre todos os envolvidos no
projeto educativo.
Conferências por computador, acesso a banco de
dados,
correio
eletrônico
bibliotecas
virtuais, conteúdos digitalizados em diversas mídias
em que circulam discursos pedagógicos. Recursos da
Internet como ferramentas pedagógicas facilitadoras
do processo de inovação pedagógica. Observa Moraes
“na rede flutuam instrumentos privilegiados de
inteligência coletiva, capazes de gradual e
processualmente
fomentar
ética
por
interações, assentada em princípios de diálogo, de
cooperação, de negociação e participação”.(MORAES
Denis. O concreto e o virtual: mídia, cultura e tecnologia. Rio de Janeiro:
DP&A, 2001. p. 69).
O ambiente virtual de aprendizagem: „dispositivo‟ de
comunicação, de mediação de saberes, de formação
mediatizada. Considera Ira Maria Maciel, que o
computador
pode
conter
várias
tecnologias
educacionais; mas também, pode ser uma tecnologia
não educacional. É uma tecnologia educacional
quando for parte de um conjunto de ações (práxis)
com o objetivo de ensinar e aprender, envolvendo
uma relação entre alguém que ensina e outros que
são aprendizes.
É preciso deixar claro que os ambientes
virtuais de aprendizagem não têm como função
substituir os cursos presenciais, mas podem
ser usados como alternativas que irão
complementar as atividades de ensino
aprendizagem. Fornecer novos avanços
metodológicos em relação ao ensino nos mais
diversos campos do saber.
Novas possibilidades inauguradas pelas TIC. O uso
do hipertexto, a convergência de tecnologias digitais, a
capacidade de armazenar conteúdos em banco de
dados, a de auto-organização e retroalimentação
constante dos conteúdos; a potencialidade da
constituição de redes comunicacionais como
ferramentas de interatividade; a reinvenção de criar o
conhecimento; precisa, antes de tudo, estar ancoradas
em um conjunto de intenções e numa práxis que tenha
como norte a construção de uma nova paisagem
educativa.
As Tecnologias de Informação e Comunicação não
podem escamotear o fato de que o ambiente virtual
carrega intenções. É espaço relacional que tem
marcas sociais. veicula um discurso pedagógico e
científico permeado por ideologias. não pode perder
de vista que a sua principal função está situada na
indispensável tarefa de ensinar e aprender. A
convergência de mídias e os recursos das redes
eletrônicas de forma criativa, tem-se uma grande
chance de reduzir a distância transacional.
O ambiente pedagógico pode estabelecer como meta
criar situações de aprendizagem significativas e alocar
recursos humanos com disponibilidade subjetiva e
objetiva
para
estabelecer
um
diálogo
permanente, ultrapassar as condições atuais do
regime presencial.
O mundo social e do trabalho necessita de sujeitos
que saibam conviver e produzir coletivamente. A
modalidade de comunicação no ambiente virtual de
aprendizagem constitui um fator decisivo para a
mudança
do
paradigma
comunicacional
e
educacional.
A inteligência coletiva, o currículo em rede, a
formação de redes cooperativas podem ter
como consequência a produção de uma nova
ecologia social e ser um caminho em direção à
sociedade do conhecimento.
Cada participante do ambiente virtual tem de ir
além da consciência da impossibilidade de
conhecer de forma total qualquer objeto de
conhecimento.
A nova grupalização oportunidade pelas salas
virtuais, fóruns de discussão, intercâmbio de
trabalhos, seminários on-line, possibilita que todas as
mensagens sejam partilhadas. Isso amplia as
perspectivas de democratização do saber, ao mesmo
tempo em que contribui para o desenvolvimento de
um novo modo de socialização. Para que a relação
dialógica seja substantiva é necessário que o
ambiente virtual de aprendizagem ofereça uma
cartografia virtual com universos integrados de
estudo e pesquisa.
Processos de auto-organização e retroalimentação
constante dos conteúdos, constituindo um suporte ágil
para o desenvolvimento de processos de inteligência
coletiva.
O ambiente precisa disponibilizar: os conteúdos da
aprendizagem em diferentes abordagens teóricas e
disciplinares, roteiros de entrada e percursos múltiplos
para a consecução da aprendizagem. Atividades de
aprendizagem
em
diferentes
níveis
de
complexidade, propostas de pesquisa, roteiros para
auto avaliação e avaliação da aprendizagem.
As novas modalidades comunicacionais têm, como
substrato, a potencialidade de interagir com a
diferença e a diversidade. Se utilizadas com esse
propósito, poderão contribuir na ruptura gradual com o
modelo da homogeneização e hierarquização que
tanto tem empobrecido a vida escolar/humana.
A infraestrutura e arquitetura telemática para o
desenvolvimento
de
uma
comunicação
multidirecional, por meio da qual é possível
estabelecer fluxos de comunicação entre todos e fazer
circular os saberes apropriados e construídos por
sujeitos singulares que interagem.
Especialistas indicam que o Brasil moderno e justo, só
será possível se todos os estratos da sociedade
estiverem ligados à comunidade digital, e à grande
rede de informações. Assegurar ambientes interativos
com base em novas tecnologias comunicacionais
precisa significar acesso digital ao conjunto da
sociedade brasileira. desafios a ser enfrentados com
recursos
humanos
articulados
em
redes
presenciais, semipresenciais, virtuais, em processo de
debate e produção contínua, numa produção de
conhecimento transdisciplinar e de geração de
alternativas criativas para um projeto social e
educacional.
As modalidades comunicacionais afirmam uma
possibilidade técnica para solucionar o
problema social em questão. Soluções técnicas
proliferam, mas ao mesmo tempo podem inibir
todo o processo criativo de encontrar linhas de
ação e mergulhar na impossibilidade política
motivada pelos interesses retrógrados e
mesquinhos, em prol da manutenção das
condições de estrutura social, para não gerir a
transformação social.
A técnica não pode ser concentrada em
finalidade de conservação de injustiças. Não se
pode mais ser capturado pelo encantamento
das
Tecnologias
da
Informação
e
Comunicação, mas também não se pode negar
às amplas possibilidades de inovação
pedagógica que estão sendo oferecidas
e, muito menos, desistir do projeto de dar novos
rumos a educação, tendo em vista novos
esboços de mundo.
AULANET/MOODLE O QUE ESTE PODERIA TER.

O AULANET foi desenvolvido pelo LES Laboratório de Engenharia de Software da
Pontifícia, no campus da Universidade do
Rio de Janeiro. É um ambiente no qual o
professor proteja o seu curso dispondo de
mecanismos de cooperação, comunicação
e coordenação.
Ambiente
bastante
abrangente
em
funcionalidades e versátil. Pode ser utilizado de
diversas formas: como servidor de conteúdo e
de administração de cursos à distância. Como
estrutura para treinamento à distância em
corporações;
como
auxiliar
ao
ensino
presencial, etc. Adequando-se a muitos tipos de
cursos. Dentre os mecanismos síncronos, existe
a ferramenta de chat, que é utilizado de forma
objetiva.
Mecanismos de debates assíncronos, denominados
listas de discussão e grupos de interesse. Serviço de
“webliografia” que aponta os conteúdos na web
previamente selecionados como parte integrante do
material instrucional do curso. Essa funcionalidade
coloca o AULANET diretamente conectado a sites a
ele externos através de simples navegação por um
browser. O professor não precisa compilar os
conteúdos dentro do ambiente AULANET. Basta
apontá-los na webliografia e o conteúdo estará à mão
para os aprendizes.
O projeto do AULANET está orientado para a
aprendizagem a distância segundo o paradigma
de Groupware, que prevê a necessidade ou por
que não dizer a suficiência de mecanismos de
coordenação, cooperação e comunicação.
Promove alta interatividade com os aprendizes
e disponibiliza um ambiente fortemente
integrado de ferramentas que no seu conjunto é
uma excelente metáfora de instrumentos
utilizados no sistema de ensino presencial.
O conjunto de informações é apresentado em
páginas HTML dentro do ambiente, e há
também a possibilidade de remeter o aprendiz a
um site específico para acesso ao material
acoplado ao curso. O sistema é codificado em
Java, contendo dois componentes: um servlet e
um conjunto de aplicações composto por um
servidor de debate e por um servidor de
presença. Uma base de dados em Access
programa fisicamente o AULANET.
O Moodle deveria ter um serviço de
videoconferência.
Concepção baseada
em groupware, design baseado em
componentes, o critério de projeto
baseado
em
acoplamento.
Isso
apresentado em plataforma com fácil
acesso tanto do gerenciador como do
usuário destinatário do recuso porque
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Ambientes Virtuais de Aprendizagem: comunicação, mediação e formação

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Ambientes Virtuais de Aprendizagem: comunicação, mediação e formação

  • 1.
  • 2.
  • 3. O ambiente virtual de aprendizagem pertence à modalidade de educação a distância que utiliza como suporte o computador, a Web e as redes locais constituídas no espaço cibernético. Neste contexto de „ambiente de aprendizagem‟ viabiliza uma comunicação multidirecional que permite interações individuais e coletivas entre todos os envolvidos no projeto educativo.
  • 4.
  • 5. Conferências por computador, acesso a banco de dados, correio eletrônico bibliotecas virtuais, conteúdos digitalizados em diversas mídias em que circulam discursos pedagógicos. Recursos da Internet como ferramentas pedagógicas facilitadoras do processo de inovação pedagógica. Observa Moraes “na rede flutuam instrumentos privilegiados de inteligência coletiva, capazes de gradual e processualmente fomentar ética por interações, assentada em princípios de diálogo, de cooperação, de negociação e participação”.(MORAES Denis. O concreto e o virtual: mídia, cultura e tecnologia. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 69).
  • 6.
  • 7. O ambiente virtual de aprendizagem: „dispositivo‟ de comunicação, de mediação de saberes, de formação mediatizada. Considera Ira Maria Maciel, que o computador pode conter várias tecnologias educacionais; mas também, pode ser uma tecnologia não educacional. É uma tecnologia educacional quando for parte de um conjunto de ações (práxis) com o objetivo de ensinar e aprender, envolvendo uma relação entre alguém que ensina e outros que são aprendizes.
  • 8.
  • 9. É preciso deixar claro que os ambientes virtuais de aprendizagem não têm como função substituir os cursos presenciais, mas podem ser usados como alternativas que irão complementar as atividades de ensino aprendizagem. Fornecer novos avanços metodológicos em relação ao ensino nos mais diversos campos do saber.
  • 10.
  • 11. Novas possibilidades inauguradas pelas TIC. O uso do hipertexto, a convergência de tecnologias digitais, a capacidade de armazenar conteúdos em banco de dados, a de auto-organização e retroalimentação constante dos conteúdos; a potencialidade da constituição de redes comunicacionais como ferramentas de interatividade; a reinvenção de criar o conhecimento; precisa, antes de tudo, estar ancoradas em um conjunto de intenções e numa práxis que tenha como norte a construção de uma nova paisagem educativa.
  • 12.
  • 13. As Tecnologias de Informação e Comunicação não podem escamotear o fato de que o ambiente virtual carrega intenções. É espaço relacional que tem marcas sociais. veicula um discurso pedagógico e científico permeado por ideologias. não pode perder de vista que a sua principal função está situada na indispensável tarefa de ensinar e aprender. A convergência de mídias e os recursos das redes eletrônicas de forma criativa, tem-se uma grande chance de reduzir a distância transacional.
  • 14.
  • 15. O ambiente pedagógico pode estabelecer como meta criar situações de aprendizagem significativas e alocar recursos humanos com disponibilidade subjetiva e objetiva para estabelecer um diálogo permanente, ultrapassar as condições atuais do regime presencial. O mundo social e do trabalho necessita de sujeitos que saibam conviver e produzir coletivamente. A modalidade de comunicação no ambiente virtual de aprendizagem constitui um fator decisivo para a mudança do paradigma comunicacional e educacional.
  • 16.
  • 17. A inteligência coletiva, o currículo em rede, a formação de redes cooperativas podem ter como consequência a produção de uma nova ecologia social e ser um caminho em direção à sociedade do conhecimento. Cada participante do ambiente virtual tem de ir além da consciência da impossibilidade de conhecer de forma total qualquer objeto de conhecimento.
  • 18.
  • 19. A nova grupalização oportunidade pelas salas virtuais, fóruns de discussão, intercâmbio de trabalhos, seminários on-line, possibilita que todas as mensagens sejam partilhadas. Isso amplia as perspectivas de democratização do saber, ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento de um novo modo de socialização. Para que a relação dialógica seja substantiva é necessário que o ambiente virtual de aprendizagem ofereça uma cartografia virtual com universos integrados de estudo e pesquisa.
  • 20.
  • 21. Processos de auto-organização e retroalimentação constante dos conteúdos, constituindo um suporte ágil para o desenvolvimento de processos de inteligência coletiva. O ambiente precisa disponibilizar: os conteúdos da aprendizagem em diferentes abordagens teóricas e disciplinares, roteiros de entrada e percursos múltiplos para a consecução da aprendizagem. Atividades de aprendizagem em diferentes níveis de complexidade, propostas de pesquisa, roteiros para auto avaliação e avaliação da aprendizagem.
  • 22.
  • 23. As novas modalidades comunicacionais têm, como substrato, a potencialidade de interagir com a diferença e a diversidade. Se utilizadas com esse propósito, poderão contribuir na ruptura gradual com o modelo da homogeneização e hierarquização que tanto tem empobrecido a vida escolar/humana. A infraestrutura e arquitetura telemática para o desenvolvimento de uma comunicação multidirecional, por meio da qual é possível estabelecer fluxos de comunicação entre todos e fazer circular os saberes apropriados e construídos por sujeitos singulares que interagem.
  • 24.
  • 25. Especialistas indicam que o Brasil moderno e justo, só será possível se todos os estratos da sociedade estiverem ligados à comunidade digital, e à grande rede de informações. Assegurar ambientes interativos com base em novas tecnologias comunicacionais precisa significar acesso digital ao conjunto da sociedade brasileira. desafios a ser enfrentados com recursos humanos articulados em redes presenciais, semipresenciais, virtuais, em processo de debate e produção contínua, numa produção de conhecimento transdisciplinar e de geração de alternativas criativas para um projeto social e educacional.
  • 26.
  • 27. As modalidades comunicacionais afirmam uma possibilidade técnica para solucionar o problema social em questão. Soluções técnicas proliferam, mas ao mesmo tempo podem inibir todo o processo criativo de encontrar linhas de ação e mergulhar na impossibilidade política motivada pelos interesses retrógrados e mesquinhos, em prol da manutenção das condições de estrutura social, para não gerir a transformação social.
  • 28.
  • 29. A técnica não pode ser concentrada em finalidade de conservação de injustiças. Não se pode mais ser capturado pelo encantamento das Tecnologias da Informação e Comunicação, mas também não se pode negar às amplas possibilidades de inovação pedagógica que estão sendo oferecidas e, muito menos, desistir do projeto de dar novos rumos a educação, tendo em vista novos esboços de mundo.
  • 30.
  • 31. AULANET/MOODLE O QUE ESTE PODERIA TER. O AULANET foi desenvolvido pelo LES Laboratório de Engenharia de Software da Pontifícia, no campus da Universidade do Rio de Janeiro. É um ambiente no qual o professor proteja o seu curso dispondo de mecanismos de cooperação, comunicação e coordenação.
  • 32.
  • 33. Ambiente bastante abrangente em funcionalidades e versátil. Pode ser utilizado de diversas formas: como servidor de conteúdo e de administração de cursos à distância. Como estrutura para treinamento à distância em corporações; como auxiliar ao ensino presencial, etc. Adequando-se a muitos tipos de cursos. Dentre os mecanismos síncronos, existe a ferramenta de chat, que é utilizado de forma objetiva.
  • 34.
  • 35. Mecanismos de debates assíncronos, denominados listas de discussão e grupos de interesse. Serviço de “webliografia” que aponta os conteúdos na web previamente selecionados como parte integrante do material instrucional do curso. Essa funcionalidade coloca o AULANET diretamente conectado a sites a ele externos através de simples navegação por um browser. O professor não precisa compilar os conteúdos dentro do ambiente AULANET. Basta apontá-los na webliografia e o conteúdo estará à mão para os aprendizes.
  • 36.
  • 37. O projeto do AULANET está orientado para a aprendizagem a distância segundo o paradigma de Groupware, que prevê a necessidade ou por que não dizer a suficiência de mecanismos de coordenação, cooperação e comunicação. Promove alta interatividade com os aprendizes e disponibiliza um ambiente fortemente integrado de ferramentas que no seu conjunto é uma excelente metáfora de instrumentos utilizados no sistema de ensino presencial.
  • 38.
  • 39. O conjunto de informações é apresentado em páginas HTML dentro do ambiente, e há também a possibilidade de remeter o aprendiz a um site específico para acesso ao material acoplado ao curso. O sistema é codificado em Java, contendo dois componentes: um servlet e um conjunto de aplicações composto por um servidor de debate e por um servidor de presença. Uma base de dados em Access programa fisicamente o AULANET.
  • 40.
  • 41. O Moodle deveria ter um serviço de videoconferência. Concepção baseada em groupware, design baseado em componentes, o critério de projeto baseado em acoplamento. Isso apresentado em plataforma com fácil acesso tanto do gerenciador como do usuário destinatário do recuso porque requisitado para realizar a atividade.