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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
CURSO DE FILOSOFIA
FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
FILOSOFIA E EDUCAÇÃO SEGUNDO O ENTENDIMENTO DE KARL THEODOR
JAPERS
Professor: Dr. Sergio Scheweder.
Aluno: Jefferson Aguiar dos Santos.
1- Bibliografia[1]
Karl Theodor Jaspers, filósofo e psiquiatra alemão, nasceu em Oldemburgo em 23 de
fevereiro de 1883 e faleceu na Basiléia em 26 de fevereiro de 1969. Estudou medicina e,
trabalhou no hospital psiquiátrico da Universidade de Heidelberg, onde tornou-se
professor de psicologia na Faculdade de Letras daquela instituição. Foi demitido pelo
regime nazista em 1937, readmitido em 1945 e, três anos depois, passou a lecionar
filosofia na Universidade de Basel.
O pensamento de Jaspers foi influenciado pelo seu conhecimento em psicopatologia
(área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao
sofrimento mental) e, em parte, pelo pensamento de Kierkegaard, Nietzsche e Max
Weber.
Jaspers procurou integrar o conhecimento científico ao pensamento filosófico, por
entender que aquele é insuficiente por si só para a plena contemplação das necessidades
do ser. As ciências, para ele, necessitam do exame crítico que só pode ser dado pela
filosofia. Esta, por sua vez, deve basear-se numa elucidação, a mais completa possível,
da existência do homem real, e não da humanidade abstrata, o que denota uma teoria do
conhecimento no pensamento de Jaspers e sua vocação existencialista.
O resultado das reflexões de Jaspers sobre o tema foi a primeira formulação de sua
filosofia existencial. Autor do livro de dois volumes: "Psicopatologia Geral", grande marco
em sua carreira e na evolução da psicopatologia.
Segundo o filósofo, o existencialismo constitui o âmbito no qual se dá todo o saber e todo
o descobrimento possível, e como tal, vem a constituir-se numa metafísica. A existência,
seja no aspecto material, imaterial, objetivo ou subjetivo, é precisamente o contrário de
um "objeto", pois pode ser definida como "o que é para si encaminhada". O problema
central é: como pensar a existência sem torná-la objeto.
A existência humana é entendida como intimamente vinculada à historicidade e à noção
de situação: o existir é um transcender na liberdade, que abre o caminho em meio a um
conjunto de situações históricas concretas.
Jaspers preocupou-se em estabelecer as relações entre existência e razão, o que levou-o
a investigar em profundidade o conceito de verdade. Para ele, a verdade não é entendida
como característica de nenhum enunciado particular: é antes uma espécie de ambiente
que envolve todo o conhecimento.
2- Sobre a Obra do Filósofo
Este trabalho de pesquisa foi pautado na obra “Introdução ao Pensamento Filosófico”[2],
de Karl Jaspers, que na verdade resulta de uma série de conferências semanais
televisivas, proferidas a convite da Rádio Baviera. Convite este que foi prontamente aceito
pelo filósofo ao correto argumento de que “a filosofia se destina ao homem e a todos diz
respeito”. Com essa assertiva, Jaspers deixa claro seu entusiasmo com a ideia de utilizar
um veículo de informação de massa para a divulgação do pensamento filosófico, mas,
acima de tudo com a preocupação de traçar um viés pedagógico com suas palestras,
como ele mesmo deixa claro já no prefácio da obra.
Com efeito, o filósofo começa explicando a intencionalidade do título escolhido. Primeiro
quanto “à iniciação”, esclarece que não pretende se ater às trivialidades (decorebas) do
pensamento filosófico, mas sim tem o intuito de preparar o ouvinte para a atividade de
campo filosófico, ou de outra maneira, preparar o ouvinte para o olhar filosófico, após
captar as ideias verdadeiramente filosóficas.
Depois, quanto ao “pensamento”, o filósofo pretende apresentar ao ouvinte a trajetória do
pensamento filosófico para que ele, o ouvinte, possa alcançar a compreensão daquilo a
que se refere a filosofia.
Por último temos “o filosófico”, que se refere a própria capacidade de iluminação do
pensamento como etapa final posterior as anteriores, quando o sujeito consegue ver a si
mesmo e o caminho que se apresenta por aquela iluminação. Trata-se pois de uma
abordagem pedagógica da própria filosofia mas com foco no sujeito.
3- Um entendimento quanto à educação
Quando trata sobre o tema educação, de modo explicito ou implícito, Jaspers nos
apresenta um cenário no qual o homem se encontra em situação angustiante, graças a
sua noção de limites ainda não explorados e sua natural condição de ser que recorre
incessantemente às ciências para ir além e transcender, no sentido material, sem se dar
conta de que se afasta constantemente do ser que encerra.
É nesse contexto que Jaspers visualiza um constante conflito entre as pretensões das
ciências e as da filosofia, onde ambas pretendem com seus conceitos conceber a
totalidade da verdade, fato que não atende as necessidades do ser.
À primeira o homem se atém graças aos grandes avanços verificados desde as grandes
revoluções científicas e graças a própria noção de evolução que a humanidade tem
experimentado. Então, aqui verificamos uma primeira noção no que se refere a
“educação”, como um processo de apreensão do conhecimento fornecido pelas ciências
universais, para que se alcance um novo patamar no processo evolutivo, como é de se
esperar de uma civilização permeada por inúmeras inovações científicas.
Contudo, o filósofo entende que as ciências naturais, por si sós, são insuficientes para dar
conta da totalidade do entendimento humano voltado as necessidades do ser, pois como
ele mesmo afirmara, “os cientistas descobrirão é produzirão formas biológicas não
sonhadas, porém serão sempre incapazes de criar a vida”.
Em sua obra Jaspers procura incessantemente relacionar o cenário político e a sua
importância para a educação da sociedade. Com efeito, o filósofo comenta a importância
da educação para a constituição política de uma nação e seu reflexo na sociedade que a
constitui. Para ele, dentro da concepção existencialista, cabe ao cidadão a tarefa de se
auto educar politicamente como forma de prevenir e afastar os males decorrentes do
exercício político que se afaste daquilo que seria salutar para a nação.
Para tanto, é necessário que os homens se entreguem aos debates políticos, mas tendo
em conta que um debate se dá pela construção de uma síntese interlocutória e exposição
de ideias, e não pela sobreposição de ideias.
Assim, segundo Jaspers, a educação está diretamente relacionada ao agir direcionado ao
bem comum dos cidadãos, tendo em conta que uma posição mais elevada na sociedade
impõe ao agente uma pratica que possa servir de exemplo aos demais.
Sobre educação o filósofo conclui afirmando tratar-se de um instrumento de libertação,
desde que propicie um conhecimento verdadeiro e capaz de livrar a humanidade do
domínio de déspotas, que por vezes insistem em domesticar esta massa por meio de uma
educação padronizada, segundo seus próprios interesses. Nesse ponto cabe um brevio
comentário quanto a realidade do sistema educacional vigente, que hoje destina-se
massivamente à formação de mão de obra tecnicamente qualificada, destinada aos
postos de trabalho existentes nas linhas de montagem, com a qual passará a interagir e
funcionar e por fim se fundir, sem questionamentos quanto a verdade sobre o mundo
exterior que o circunda. Essa nossa realidade se adegua àquele estado de coisas descrito
por Jaspers, como resultante de uma apatia política por parte daqueles que deveriam se
auto educar para o prevenir.
4- Um Entendimento Quanto à Filosofia
Parece claro que Jaspers realiza um movimento, como existencialista, em torno do
existente. Com tal movimento o filósofo realiza um análise sobre as incondições do
homem acerca de sua missão natural perante o mundo e o universo, que de certo modo o
angustia pela certeza de sua momentânea incapacidade de alcançar outro patamar
existencial, para além das fronteiras que o seu atual estágio de desenvolvimento lhe
impõe.
Depois, o filósofo discorre sobre a importância para a sociedade de uma postura mais
firme do indivíduo quanto às suas responsabilidades para com a sociedade. Essa
responsabilidade Jaspers trata de relacionar com a vida política da sociedade, a qual
impõe um comportamento positivo e prático, mediado por uma auto educação do sujeito
que deve participar dos debates sobre aquilo que o cerca, como forma de alcançar um
entendimento verdadeiro sobre sua real condição na sociedade.
Finalmente, Jaspers encerra tal movimento com uma sucinta, mas contundente
explanação quanto ao papel da filosofia nesse contexto. Segundo o qual, a filosofia tem
muito a contribuir com o indivíduo, a sociedade e a nação como um todo, por propiciar as
reais condições para que se chegue àquela auto educação tão fundamental para todos.
Para ele, a reflexão faculta ao sujeito as condições para que ele se afaste das ilusões
mundanas e assim possa captar a real dimensão das coisas. Assim, ela própria funciona
como um instrumento de educação para o existente, desde que nele emerja aquela
inquietude capaz de provocar nele o agir antes mencionado. Nesse contexto, Jaspers
afirma que a filosofia e a consequente reflexão filosófica, “poderia tornar-se instrumento
de salvação”.
Referências
1- Bibliografia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Jaspers>. Acessado em:
20/12/2013.
2- JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. 1965. Tradução de Leônidas
Hegenberg o Octanny Silveira da Mota, 9 ed. São Paulo: Cultrix, 1993, 148p.
afirma que a filosofia e a consequente reflexão filosófica, “poderia tornar-se instrumento
de salvação”.
Referências
1- Bibliografia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Jaspers>. Acessado em:
20/12/2013.
2- JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. 1965. Tradução de Leônidas
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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CURSO DE FILOSOFIA FILOSOFIA E EDUCAÇÃO FILOSOFIA E EDUCAÇÃO SEGUNDO O ENTENDIMENTO DE KARL THEODOR JAPERS Professor: Dr. Sergio Scheweder. Aluno: Jefferson Aguiar dos Santos. 1- Bibliografia[1] Karl Theodor Jaspers, filósofo e psiquiatra alemão, nasceu em Oldemburgo em 23 de fevereiro de 1883 e faleceu na Basiléia em 26 de fevereiro de 1969. Estudou medicina e, trabalhou no hospital psiquiátrico da Universidade de Heidelberg, onde tornou-se professor de psicologia na Faculdade de Letras daquela instituição. Foi demitido pelo regime nazista em 1937, readmitido em 1945 e, três anos depois, passou a lecionar filosofia na Universidade de Basel. O pensamento de Jaspers foi influenciado pelo seu conhecimento em psicopatologia (área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental) e, em parte, pelo pensamento de Kierkegaard, Nietzsche e Max Weber. Jaspers procurou integrar o conhecimento científico ao pensamento filosófico, por entender que aquele é insuficiente por si só para a plena contemplação das necessidades do ser. As ciências, para ele, necessitam do exame crítico que só pode ser dado pela filosofia. Esta, por sua vez, deve basear-se numa elucidação, a mais completa possível, da existência do homem real, e não da humanidade abstrata, o que denota uma teoria do conhecimento no pensamento de Jaspers e sua vocação existencialista. O resultado das reflexões de Jaspers sobre o tema foi a primeira formulação de sua filosofia existencial. Autor do livro de dois volumes: "Psicopatologia Geral", grande marco em sua carreira e na evolução da psicopatologia. Segundo o filósofo, o existencialismo constitui o âmbito no qual se dá todo o saber e todo
  • 2. o descobrimento possível, e como tal, vem a constituir-se numa metafísica. A existência, seja no aspecto material, imaterial, objetivo ou subjetivo, é precisamente o contrário de um "objeto", pois pode ser definida como "o que é para si encaminhada". O problema central é: como pensar a existência sem torná-la objeto. A existência humana é entendida como intimamente vinculada à historicidade e à noção de situação: o existir é um transcender na liberdade, que abre o caminho em meio a um conjunto de situações históricas concretas. Jaspers preocupou-se em estabelecer as relações entre existência e razão, o que levou-o a investigar em profundidade o conceito de verdade. Para ele, a verdade não é entendida como característica de nenhum enunciado particular: é antes uma espécie de ambiente que envolve todo o conhecimento. 2- Sobre a Obra do Filósofo Este trabalho de pesquisa foi pautado na obra “Introdução ao Pensamento Filosófico”[2], de Karl Jaspers, que na verdade resulta de uma série de conferências semanais televisivas, proferidas a convite da Rádio Baviera. Convite este que foi prontamente aceito pelo filósofo ao correto argumento de que “a filosofia se destina ao homem e a todos diz respeito”. Com essa assertiva, Jaspers deixa claro seu entusiasmo com a ideia de utilizar um veículo de informação de massa para a divulgação do pensamento filosófico, mas, acima de tudo com a preocupação de traçar um viés pedagógico com suas palestras, como ele mesmo deixa claro já no prefácio da obra. Com efeito, o filósofo começa explicando a intencionalidade do título escolhido. Primeiro quanto “à iniciação”, esclarece que não pretende se ater às trivialidades (decorebas) do pensamento filosófico, mas sim tem o intuito de preparar o ouvinte para a atividade de campo filosófico, ou de outra maneira, preparar o ouvinte para o olhar filosófico, após captar as ideias verdadeiramente filosóficas. Depois, quanto ao “pensamento”, o filósofo pretende apresentar ao ouvinte a trajetória do pensamento filosófico para que ele, o ouvinte, possa alcançar a compreensão daquilo a que se refere a filosofia. Por último temos “o filosófico”, que se refere a própria capacidade de iluminação do pensamento como etapa final posterior as anteriores, quando o sujeito consegue ver a si mesmo e o caminho que se apresenta por aquela iluminação. Trata-se pois de uma abordagem pedagógica da própria filosofia mas com foco no sujeito.
  • 3. 3- Um entendimento quanto à educação Quando trata sobre o tema educação, de modo explicito ou implícito, Jaspers nos apresenta um cenário no qual o homem se encontra em situação angustiante, graças a sua noção de limites ainda não explorados e sua natural condição de ser que recorre incessantemente às ciências para ir além e transcender, no sentido material, sem se dar conta de que se afasta constantemente do ser que encerra. É nesse contexto que Jaspers visualiza um constante conflito entre as pretensões das ciências e as da filosofia, onde ambas pretendem com seus conceitos conceber a totalidade da verdade, fato que não atende as necessidades do ser. À primeira o homem se atém graças aos grandes avanços verificados desde as grandes revoluções científicas e graças a própria noção de evolução que a humanidade tem experimentado. Então, aqui verificamos uma primeira noção no que se refere a “educação”, como um processo de apreensão do conhecimento fornecido pelas ciências universais, para que se alcance um novo patamar no processo evolutivo, como é de se esperar de uma civilização permeada por inúmeras inovações científicas. Contudo, o filósofo entende que as ciências naturais, por si sós, são insuficientes para dar conta da totalidade do entendimento humano voltado as necessidades do ser, pois como ele mesmo afirmara, “os cientistas descobrirão é produzirão formas biológicas não sonhadas, porém serão sempre incapazes de criar a vida”. Em sua obra Jaspers procura incessantemente relacionar o cenário político e a sua importância para a educação da sociedade. Com efeito, o filósofo comenta a importância da educação para a constituição política de uma nação e seu reflexo na sociedade que a constitui. Para ele, dentro da concepção existencialista, cabe ao cidadão a tarefa de se auto educar politicamente como forma de prevenir e afastar os males decorrentes do exercício político que se afaste daquilo que seria salutar para a nação. Para tanto, é necessário que os homens se entreguem aos debates políticos, mas tendo em conta que um debate se dá pela construção de uma síntese interlocutória e exposição de ideias, e não pela sobreposição de ideias. Assim, segundo Jaspers, a educação está diretamente relacionada ao agir direcionado ao bem comum dos cidadãos, tendo em conta que uma posição mais elevada na sociedade impõe ao agente uma pratica que possa servir de exemplo aos demais. Sobre educação o filósofo conclui afirmando tratar-se de um instrumento de libertação,
  • 4. desde que propicie um conhecimento verdadeiro e capaz de livrar a humanidade do domínio de déspotas, que por vezes insistem em domesticar esta massa por meio de uma educação padronizada, segundo seus próprios interesses. Nesse ponto cabe um brevio comentário quanto a realidade do sistema educacional vigente, que hoje destina-se massivamente à formação de mão de obra tecnicamente qualificada, destinada aos postos de trabalho existentes nas linhas de montagem, com a qual passará a interagir e funcionar e por fim se fundir, sem questionamentos quanto a verdade sobre o mundo exterior que o circunda. Essa nossa realidade se adegua àquele estado de coisas descrito por Jaspers, como resultante de uma apatia política por parte daqueles que deveriam se auto educar para o prevenir. 4- Um Entendimento Quanto à Filosofia Parece claro que Jaspers realiza um movimento, como existencialista, em torno do existente. Com tal movimento o filósofo realiza um análise sobre as incondições do homem acerca de sua missão natural perante o mundo e o universo, que de certo modo o angustia pela certeza de sua momentânea incapacidade de alcançar outro patamar existencial, para além das fronteiras que o seu atual estágio de desenvolvimento lhe impõe. Depois, o filósofo discorre sobre a importância para a sociedade de uma postura mais firme do indivíduo quanto às suas responsabilidades para com a sociedade. Essa responsabilidade Jaspers trata de relacionar com a vida política da sociedade, a qual impõe um comportamento positivo e prático, mediado por uma auto educação do sujeito que deve participar dos debates sobre aquilo que o cerca, como forma de alcançar um entendimento verdadeiro sobre sua real condição na sociedade. Finalmente, Jaspers encerra tal movimento com uma sucinta, mas contundente explanação quanto ao papel da filosofia nesse contexto. Segundo o qual, a filosofia tem muito a contribuir com o indivíduo, a sociedade e a nação como um todo, por propiciar as reais condições para que se chegue àquela auto educação tão fundamental para todos. Para ele, a reflexão faculta ao sujeito as condições para que ele se afaste das ilusões mundanas e assim possa captar a real dimensão das coisas. Assim, ela própria funciona como um instrumento de educação para o existente, desde que nele emerja aquela inquietude capaz de provocar nele o agir antes mencionado. Nesse contexto, Jaspers
  • 5. afirma que a filosofia e a consequente reflexão filosófica, “poderia tornar-se instrumento de salvação”. Referências 1- Bibliografia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Jaspers>. Acessado em: 20/12/2013. 2- JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. 1965. Tradução de Leônidas Hegenberg o Octanny Silveira da Mota, 9 ed. São Paulo: Cultrix, 1993, 148p.
  • 6. afirma que a filosofia e a consequente reflexão filosófica, “poderia tornar-se instrumento de salvação”. Referências 1- Bibliografia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Jaspers>. Acessado em: 20/12/2013. 2- JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. 1965. Tradução de Leônidas Hegenberg o Octanny Silveira da Mota, 9 ed. São Paulo: Cultrix, 1993, 148p.