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25/10/2016 Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos Olímpicos
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Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos
Olímpicos
La fuerza resistencia en las modalidades de combate de los Juegos Olímpicos
Muscle resistance in Olympic fighting modality
 
*Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício, IBPEFEX
**Universidade Gama Filho Programa de Pós­Graduação Lato Sensu, UGF
***Universidade Federal do Maranhão, UFMA
****Behring International Association, BIA
(Brasil)
Fabio Henrique Ornellas* ** ****
Flavio Schimidt Behring****
Francisco Navarro* ** ***
fabioornellas@uol.com.br
 
 
 
 
Resumo
          A resistência de força é uma capacidade física essencial na preparação física de atletas de luta, sendo otimizada durante o período de treinamento a fim de
melhorar o desempenho esportivo. Os métodos de avaliação das capacidades físicas devem apresentar semelhança com o gesto motor da modalidade desportiva. Estes
testes devem ser aplicados nos períodos específicos a fim de acompanhar o desenvolvimento do desempenho do atleta para que estes dados possam servir como
ferramenta  para  nortear  a  periodização  do  treinamento.  Objetivo:  Analisar  a  resistência  de  força  em  atletas  de  modalidades  de  combate  disputadas  nos  Jogos
Olímpicos. Métodos: Foram estudados 40 homens adultos, atletas de luta, através de um protocolo que foi desenvolvido especialmente para este estudo, contendo 6
exercícios  com  um  tempo  total  de  5  minutos.  Resultados:  A  luta  –  olímpica  apresentou  maior  média  de  execuções  (253,1  ±  16,67),  o  boxe,  judô  e  taekwondo
obtiveram: 216,5 ± 14,75, 227,1 ± 8,34 e 206,7 ± 11,13, respectivamente. Conclusão: Atletas de luta­olímpica apresentam boas condições quanto à resistência de força,
atletas de boxe merecem destaque por registrarem menor declínio da resistência.
          Unitermos: Resistência de força. Modalidades de combate. Jogos Olímpicos. Lutas.
 
Abstract
          The muscular resistance is essential in the physical fitness of athletes to fight, and optimized during the training to enhance sports performance. The
methodology for assessing the physical capabilities should be similar to the gesture of the sport. These tests should be applied in specific periods to monitor the
development of the athlete's performance so that these results may serve as a tool to guide the periodization of training. Objective: To analyze muscle resistance of
olympic fighting modalities athletes. Methods: 40 male athletes (judo, boxing, taekwondo and wrestling), age between 18­30 years, were analyzed utilizing a protocol
which was specifically designed for this study. Results: Wrestling athletes achieved the highest number of repetitions (253,1 ± 16,67), the boxing, judo and taekwondo
were: 216.5 ± 14.75, 227.1 ± 8.34 and 206.7 ± 11.13 respectively. Conclusion: Wrestling athletes showed optimum muscular resistance, although boxing athletes also
deserves being mentioned for showing the slowest resistance declining rate.
          Keywords: Muscle resistance. Fighting modality. Olympic games.
 
 
http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/
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Introdução
    O meio desportivo apresenta grandes exigências dos atletas, sendo necessário o desenvolvimento das capacidades
físicas, dentre estas, esta a resistência de força, capacidade física necessária para o desempenho ótimo do atleta de
luta.
    A preparação física é um fator necessário ao atleta que objetiva o mais alto desempenho, é nela que estarão os
meios, métodos e fatores para colaborar com o rendimento desportivo (FORTEZA, 2000). É necessário compreender
os fatores casuais, os mecanismos e as leis do processo de formação da maestria desportiva durante o treinamento
plurianual (VERCHOSHANSKIJ, 2001a). São nestes fatores que estão contidas as capacidades físicas e desta forma,
sua distribuição e controle.
        As  atividades  desportivas  apresentam  características  distintas,  tanto  quanto  à  sua  aplicação  como  em  seu
treinamento,  como  nas  lutas  desportivas  que  pertencem  ao  grupo  das  modalidades  com  condições  variáveis  de
competição e que exigem resistência específica (Ide e Padilha, 2005). O traço característico do nível desportivo nessas
modalidades é a existência de um conjunto amplo de movimentos motores complexos caracterizados pelo nível de
desenvolvimento da capacidade de aplicar esforços, possuindo certa variedade de adaptação às condições variáveis de
competição. Na luta desportiva as situações motrizes mudam em frações de segundo, em função da interação motriz
que se estabelece com o oponente (GARCÍA e BESTARD, 2000). No boxe um dos objetivos para ser alcançado pelo
treinador é incrementar a recuperação dos lutadores no minuto de descanso entre cada assalto (Quesada, 2003). No
judô o acúmulo de lactato pode interferir na velocidade de reação em diferentes tempos de luta, principalmente se a
capacidade de eliminá­lo for lenta (LIMA et al., 2004).
    No processo de treinamento estão contidos os testes, visando colaborar com o controle e progressão dos trabalhos
propostos. A avaliação é um dos principais aspectos da preparação do atleta, pois através desta é possível detectar
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pontos fortes e deficiências, permitindo melhor adequação de carga de trabalho (FRANCHINI et al., 1999).
    Para obtenção do sucesso desportivo é necessário estabelecer controle frequente sobre os mais variados fatores,
estes  são  necessários  para  fazer  um  acompanhamento  do  atleta  ao  longo  da  temporada,  tendo  em  vista  que  a
periodização faz com que ocorram alterações no rendimento físico, o que provoca necessidade de um constante ajuste
no  treinamento,  para  evitar  uma  carga  inadequada  (MARINS  e  FERNANDEZ,  2004).  São  muitas  formas  para
determinar  o  nível  de  desenvolvimento  do  organismo  frente  à  influência  do  treinamento  físico  e  da  capacidade  de
trabalho do atleta. Por meio da utilização dos distintos tipos de testes, o treinador de luta deve utilizar o método dos
exercícios  controlados  (testes  pedagógicos)  em  cada  certo  tempo,  assim,  dará  uma  idéia  objetiva  do  trabalho
realizado e consequentemente analisar onde estão os lucros e as deficiências (CATALÁ 2003).
    Isto posto, este estudo tem como objetivo analisar a resistência de força em atletas de modalidades de combate
como o boxe, judô, luta – olímpica e taekwondo, estas disputadas nos jogos olímpicos.
Metodologia
    Neste estudo foram analisados 40 indivíduos do sexo masculino com idade entre 18 e 30 anos (23,8 ± 4,2), atletas
de  luta  existentes  nos  jogos  olímpicos  (boxe,  judô,  luta  –  olímpica  e  taekwondo).Sendo  10  atletas  em  cada
modalidade, que realizam no mínimo de 5 sessões de treino por semana, com vida ativa em competições de nível
estadual ou nacional. Estes atletas foram analisados em sua respectiva área de combate, com os respectivos trajes
para sua modalidade.
    Todos concordaram com a participação voluntária após serem informados das características do teste, assinando
um  termo  de  consentimento  informado,  conforme  aprovação  pela  diretoria  de  pesquisa  do  núcleo  das  ciências
biológicas e da saúde do UniFMU.
    Estes atletas foram submetidos a um teste com um protocolo específico para lutas especialmente desenvolvido para
este estudo, após apresentar correlação positiva de r = 0,68, com o teste de resistência muscular do abdômen e
flexores do quadril (Pollock, 1993), e correlação positiva de r = 0,71, com o teste de resistência muscular de membros
superiores (Pollock, 1993), comumente descritos e utilizados na literatura.
    O teste aplicado neste estudo tem como objetivo atender as características fisiológicas da capacidade física em
questão e aspectos motores das modalidades. Este consiste de um tempo total para execuções de 5 minutos divididos
em  5  ciclos  de  1  minutos  sem  intervalo  entre  eles.  Cada  ciclo  está  contido  de  6  exercícios  com  duração  de  10
segundos,  de  forma  contínua,  e  ao  final  de  cada  ciclo  outro  inicia­se  com  os  mesmos  exercícios  executados
anteriormente, sendo eles nesta ordem: agachamento completo, flexão de braço, abdominal, meio – sugado, flexão de
quadril em pé e salto grupado. Estando o avaliador com um cronômetro para controle do tempo, apito para sinalizar a
mudança de exercício e uma tabela de coleta de dados para registrar as execuções realizadas. O teste tem como
objetivo  analisar  o  número  máximo  de  execuções  realizadas  corretamente.  Para  análise  de  dados  quanto  à
manifestação da capacidade foram utilizados, Média e Desvio Padrão, e para análise do rendimento foi desenvolvida
uma  tabela  onde  podemos  observar  o  comportamento  da  resistência  a  cada  ciclo  realizando  análise  em  caráter
vertical  de  resultados  e  uma  análise  quanto  à  resistência  de  cada  grupo  muscular  existente  no  teste  em  caráter
horizontal como na tabela abaixo. Segue como exemplo a tabela 1 de coleta de dados com resultados meramente
ilustrativos para maior compreensão:
Tabela 1. Coleta de dados e análise em caráter vertical e horizontal
Agt – Agachamento / Fb – Flexão de Braço / Abs – Abdominal / Ms – Meio­Sugado
Fq – Flexão de Quadril em Pé / Sg – Salto Grupado
Resultados
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    Após a aplicação dos testes nas modalidades, foi possível citar os atletas de luta – olímpica. Estes apresentaram
maior média de execuções (253,1 ± 16,67), como demonstra a tabela 2.
Tabela 2. Média e desvio padrão do total de execuções do teste
    Quanto ao número de execuções por cada ciclo analisando­os individualmente podemos citar o a luta ­ olímpica que
obteve maior média de execução em todos ciclos, como demonstra a tabela 3.
Tabela 3. Média e desvio padrão do total de execuções por ciclos
    Quanto ao número de execuções por exercício podemos citar maior média da luta ­ olímpica nos exercícios de
agachamento,  flexão  de  braço,  abdominal  e  meio  –  sugado.  O  judô  no  exercício  de  flexão  de  quadril  em  pé  e  o
taekwondo no salto grupado, tabela 4.
Tabela 4. Média e desvio padrão do total de execuções por exercícios
Discussão
        O  aspecto  norteador  desta  discussão  serão  os  resultados  encontrados  nos  testes  aplicados  aos  atletas,
influenciando e levantando um parâmetro que é a potência e a capacidade do sistema energético.
    Um fator que mereceu grande destaque foram os números de execuções do teste da luta­olímpica que apresentou
a média de 253,1 ± 16,67, porém apresentou um declínio quanto à manutenção de execuções por ciclo. O boxe foi à
modalidade que apresentou maior constante nos ciclos (1° ciclo 43,1 ± 2,46, 2° ciclo 42,9 ± 2,28, 3° ciclo 41,7 ± 2,66,
4° ciclo 40,4 ± 2,54, 5° ciclo 38,6 ± 2,98). Assim permitindo observar a relação da luta­olímpica com a potência do
sistema energético e relacionar o boxe com a capacidade do sistema. Através destes parâmetros é possível mencionar
que o caráter da manutenção das execuções ao longo dos ciclos também merece relevância nas análises do teste,
uma  vez  que  é  muito  difícil  estabelecer  uma  sólida  ligação  entre  adaptações  fisiológicas  ao  treinamento,  nível  de
formação e desempenho (SBRICCOLI et AL., 2007). Ide e Padilha (2005), relatam que nas lutas desportivas existe um
conjunto amplo de movimentos motores complexos. Verchoshanskij (2000b), diz que ao mesmo tempo é apropriado
um alto nível de desenvolvimento da capacidade de resistir a fadiga sem diminuição da eficácia das ações técnicas e
táticas e dos métodos. Através desta citação podemos refletir sobre a qualidade do trabalho do boxe onde manteve
sua efetividade. Também como cita Monteiro (2002), ao dizer que a resistência muscular é a capacidade dos músculos
realizarem  determinados  movimentos  o  maior  tempo  possível  sem  perder  a  eficácia.  Assim  Suaréz  e  Fernández
(2004), mencionam, a ação motriz ótima está determinada pela eficiência dos movimentos dirigidos ao cumprimento
de um objetivo, e Platonov e Bulatova (2003), relata que “uma estimulação objetiva na preparação só é possível por
meio da utilização de esforços da disciplina dada, que impõe uma mobilização extrema das possibilidades funcionais
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correspondentes”. Como exemplo, a força na luta greco­romana, definindo­se conceitualmente como a aplicação de
métodos de resistência progressiva a qual pode ser o próprio peso corporal, citando que este se trata de um desporto
acíclico (SUÁREZ, 2002), assim como é necessário aprofundar a investigação quanto ao metabolismo energético  e
resposta cardiovascular em períodos diferentes do treinamento (YOON, 2008). Tal fato demonstra uma limitação deste
estudo, pois os indivíduos da amostra apresentavam­se em períodos diferentes do calendário desportivo em função de
suas modalidades. Entretanto, um estudo com atletas de luta­olímpica realizando testes e avaliações longitudinais não
apresentou variações nas variáveis de força (UTTER, 2002).
    São várias as publicações em que se diz o quanto é difícil controlar a intensidade dos treinamentos físicos, como
cita  Cocchiarale  (2003),  sobre  o  que  está  descrito  no  Guidelines  for  exercise  testing  and  prescription  do  Colégio
Americano de Medicina Esportiva (1995), neste sentido, quanto mais específicas às necessidades da modalidade forem
atendidas na avaliação melhores informações estarão disponíveis para prescrição do treinamento. Nunes et al. (1998),
cita  Baboghluian  et  al.  (2001),  e  Sharp  e  Koutedakis  (1987),  referindo­se  de  que  é  necessário  avaliar  atletas
utilizando­se ergômetros  mais  específicos  que  produzam  os  gestos  ou  a  ação  aproximada  daqueles  verificados  na
competição.
Conclusão
    Através da análise foi possível concluir que os atletas de luta – olímpica apresentaram maior média de execuções, e
que  os  atletas  de  boxe  obtiveram  melhores  resultados  quanto  à  manutenção  da  capacidade,  apresentando  pouca
variação entre os ciclos. Em relação ao judô estes atletas apresentaram melhores resultados na flexão de quadril e ao
taekwondo no salto grupado, provavelmente devido às características da modalidade. Os testes e avaliações são meios
necessários para apontar as condições atuais do indivíduo e nortear a prescrição ideal do treinamento, estes devem
ser adequar às necessidades e objetivos do atleta, objetivando a maior proximidade das características da modalidade
em relação à capacidade física analisada.
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VERCHOSHANSKIJ,  Y.  Para  uma  teoria  e  metodologia  científica  do  treinamento  esportivo.  A  crise  da
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VERCHOSHANSKIJ Y. Treinamento Desportivo ­ teoria e metodologia. Porto Alegre: ARTMED editora, 2001b.
YOON, J. Physiological profiles of elite senior wrestlers. Sports Medicine, vol.32, n.12, p.808, 2008.
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  • 1. 25/10/2016 Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos Olímpicos http://www.efdeportes.com/efd149/resistencia­de­forca­nas­modalidades­de­combate.htm 1/5 Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos Olímpicos La fuerza resistencia en las modalidades de combate de los Juegos Olímpicos Muscle resistance in Olympic fighting modality   *Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício, IBPEFEX **Universidade Gama Filho Programa de Pós­Graduação Lato Sensu, UGF ***Universidade Federal do Maranhão, UFMA ****Behring International Association, BIA (Brasil) Fabio Henrique Ornellas* ** **** Flavio Schimidt Behring**** Francisco Navarro* ** *** fabioornellas@uol.com.br         Resumo           A resistência de força é uma capacidade física essencial na preparação física de atletas de luta, sendo otimizada durante o período de treinamento a fim de melhorar o desempenho esportivo. Os métodos de avaliação das capacidades físicas devem apresentar semelhança com o gesto motor da modalidade desportiva. Estes testes devem ser aplicados nos períodos específicos a fim de acompanhar o desenvolvimento do desempenho do atleta para que estes dados possam servir como ferramenta  para  nortear  a  periodização  do  treinamento.  Objetivo:  Analisar  a  resistência  de  força  em  atletas  de  modalidades  de  combate  disputadas  nos  Jogos Olímpicos. Métodos: Foram estudados 40 homens adultos, atletas de luta, através de um protocolo que foi desenvolvido especialmente para este estudo, contendo 6 exercícios  com  um  tempo  total  de  5  minutos.  Resultados:  A  luta  –  olímpica  apresentou  maior  média  de  execuções  (253,1  ±  16,67),  o  boxe,  judô  e  taekwondo obtiveram: 216,5 ± 14,75, 227,1 ± 8,34 e 206,7 ± 11,13, respectivamente. Conclusão: Atletas de luta­olímpica apresentam boas condições quanto à resistência de força, atletas de boxe merecem destaque por registrarem menor declínio da resistência.           Unitermos: Resistência de força. Modalidades de combate. Jogos Olímpicos. Lutas.   Abstract           The muscular resistance is essential in the physical fitness of athletes to fight, and optimized during the training to enhance sports performance. The methodology for assessing the physical capabilities should be similar to the gesture of the sport. These tests should be applied in specific periods to monitor the development of the athlete's performance so that these results may serve as a tool to guide the periodization of training. Objective: To analyze muscle resistance of olympic fighting modalities athletes. Methods: 40 male athletes (judo, boxing, taekwondo and wrestling), age between 18­30 years, were analyzed utilizing a protocol which was specifically designed for this study. Results: Wrestling athletes achieved the highest number of repetitions (253,1 ± 16,67), the boxing, judo and taekwondo were: 216.5 ± 14.75, 227.1 ± 8.34 and 206.7 ± 11.13 respectively. Conclusion: Wrestling athletes showed optimum muscular resistance, although boxing athletes also deserves being mentioned for showing the slowest resistance declining rate.           Keywords: Muscle resistance. Fighting modality. Olympic games.     http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/ 1 / 1  Introdução     O meio desportivo apresenta grandes exigências dos atletas, sendo necessário o desenvolvimento das capacidades físicas, dentre estas, esta a resistência de força, capacidade física necessária para o desempenho ótimo do atleta de luta.     A preparação física é um fator necessário ao atleta que objetiva o mais alto desempenho, é nela que estarão os meios, métodos e fatores para colaborar com o rendimento desportivo (FORTEZA, 2000). É necessário compreender os fatores casuais, os mecanismos e as leis do processo de formação da maestria desportiva durante o treinamento plurianual (VERCHOSHANSKIJ, 2001a). São nestes fatores que estão contidas as capacidades físicas e desta forma, sua distribuição e controle.         As  atividades  desportivas  apresentam  características  distintas,  tanto  quanto  à  sua  aplicação  como  em  seu treinamento,  como  nas  lutas  desportivas  que  pertencem  ao  grupo  das  modalidades  com  condições  variáveis  de competição e que exigem resistência específica (Ide e Padilha, 2005). O traço característico do nível desportivo nessas modalidades é a existência de um conjunto amplo de movimentos motores complexos caracterizados pelo nível de desenvolvimento da capacidade de aplicar esforços, possuindo certa variedade de adaptação às condições variáveis de competição. Na luta desportiva as situações motrizes mudam em frações de segundo, em função da interação motriz que se estabelece com o oponente (GARCÍA e BESTARD, 2000). No boxe um dos objetivos para ser alcançado pelo treinador é incrementar a recuperação dos lutadores no minuto de descanso entre cada assalto (Quesada, 2003). No judô o acúmulo de lactato pode interferir na velocidade de reação em diferentes tempos de luta, principalmente se a capacidade de eliminá­lo for lenta (LIMA et al., 2004).     No processo de treinamento estão contidos os testes, visando colaborar com o controle e progressão dos trabalhos propostos. A avaliação é um dos principais aspectos da preparação do atleta, pois através desta é possível detectar
  • 2. 25/10/2016 Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos Olímpicos http://www.efdeportes.com/efd149/resistencia­de­forca­nas­modalidades­de­combate.htm 2/5 pontos fortes e deficiências, permitindo melhor adequação de carga de trabalho (FRANCHINI et al., 1999).     Para obtenção do sucesso desportivo é necessário estabelecer controle frequente sobre os mais variados fatores, estes  são  necessários  para  fazer  um  acompanhamento  do  atleta  ao  longo  da  temporada,  tendo  em  vista  que  a periodização faz com que ocorram alterações no rendimento físico, o que provoca necessidade de um constante ajuste no  treinamento,  para  evitar  uma  carga  inadequada  (MARINS  e  FERNANDEZ,  2004).  São  muitas  formas  para determinar  o  nível  de  desenvolvimento  do  organismo  frente  à  influência  do  treinamento  físico  e  da  capacidade  de trabalho do atleta. Por meio da utilização dos distintos tipos de testes, o treinador de luta deve utilizar o método dos exercícios  controlados  (testes  pedagógicos)  em  cada  certo  tempo,  assim,  dará  uma  idéia  objetiva  do  trabalho realizado e consequentemente analisar onde estão os lucros e as deficiências (CATALÁ 2003).     Isto posto, este estudo tem como objetivo analisar a resistência de força em atletas de modalidades de combate como o boxe, judô, luta – olímpica e taekwondo, estas disputadas nos jogos olímpicos. Metodologia     Neste estudo foram analisados 40 indivíduos do sexo masculino com idade entre 18 e 30 anos (23,8 ± 4,2), atletas de  luta  existentes  nos  jogos  olímpicos  (boxe,  judô,  luta  –  olímpica  e  taekwondo).Sendo  10  atletas  em  cada modalidade, que realizam no mínimo de 5 sessões de treino por semana, com vida ativa em competições de nível estadual ou nacional. Estes atletas foram analisados em sua respectiva área de combate, com os respectivos trajes para sua modalidade.     Todos concordaram com a participação voluntária após serem informados das características do teste, assinando um  termo  de  consentimento  informado,  conforme  aprovação  pela  diretoria  de  pesquisa  do  núcleo  das  ciências biológicas e da saúde do UniFMU.     Estes atletas foram submetidos a um teste com um protocolo específico para lutas especialmente desenvolvido para este estudo, após apresentar correlação positiva de r = 0,68, com o teste de resistência muscular do abdômen e flexores do quadril (Pollock, 1993), e correlação positiva de r = 0,71, com o teste de resistência muscular de membros superiores (Pollock, 1993), comumente descritos e utilizados na literatura.     O teste aplicado neste estudo tem como objetivo atender as características fisiológicas da capacidade física em questão e aspectos motores das modalidades. Este consiste de um tempo total para execuções de 5 minutos divididos em  5  ciclos  de  1  minutos  sem  intervalo  entre  eles.  Cada  ciclo  está  contido  de  6  exercícios  com  duração  de  10 segundos,  de  forma  contínua,  e  ao  final  de  cada  ciclo  outro  inicia­se  com  os  mesmos  exercícios  executados anteriormente, sendo eles nesta ordem: agachamento completo, flexão de braço, abdominal, meio – sugado, flexão de quadril em pé e salto grupado. Estando o avaliador com um cronômetro para controle do tempo, apito para sinalizar a mudança de exercício e uma tabela de coleta de dados para registrar as execuções realizadas. O teste tem como objetivo  analisar  o  número  máximo  de  execuções  realizadas  corretamente.  Para  análise  de  dados  quanto  à manifestação da capacidade foram utilizados, Média e Desvio Padrão, e para análise do rendimento foi desenvolvida uma  tabela  onde  podemos  observar  o  comportamento  da  resistência  a  cada  ciclo  realizando  análise  em  caráter vertical  de  resultados  e  uma  análise  quanto  à  resistência  de  cada  grupo  muscular  existente  no  teste  em  caráter horizontal como na tabela abaixo. Segue como exemplo a tabela 1 de coleta de dados com resultados meramente ilustrativos para maior compreensão: Tabela 1. Coleta de dados e análise em caráter vertical e horizontal Agt – Agachamento / Fb – Flexão de Braço / Abs – Abdominal / Ms – Meio­Sugado Fq – Flexão de Quadril em Pé / Sg – Salto Grupado Resultados
  • 3. 25/10/2016 Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos Olímpicos http://www.efdeportes.com/efd149/resistencia­de­forca­nas­modalidades­de­combate.htm 3/5     Após a aplicação dos testes nas modalidades, foi possível citar os atletas de luta – olímpica. Estes apresentaram maior média de execuções (253,1 ± 16,67), como demonstra a tabela 2. Tabela 2. Média e desvio padrão do total de execuções do teste     Quanto ao número de execuções por cada ciclo analisando­os individualmente podemos citar o a luta ­ olímpica que obteve maior média de execução em todos ciclos, como demonstra a tabela 3. Tabela 3. Média e desvio padrão do total de execuções por ciclos     Quanto ao número de execuções por exercício podemos citar maior média da luta ­ olímpica nos exercícios de agachamento,  flexão  de  braço,  abdominal  e  meio  –  sugado.  O  judô  no  exercício  de  flexão  de  quadril  em  pé  e  o taekwondo no salto grupado, tabela 4. Tabela 4. Média e desvio padrão do total de execuções por exercícios Discussão         O  aspecto  norteador  desta  discussão  serão  os  resultados  encontrados  nos  testes  aplicados  aos  atletas, influenciando e levantando um parâmetro que é a potência e a capacidade do sistema energético.     Um fator que mereceu grande destaque foram os números de execuções do teste da luta­olímpica que apresentou a média de 253,1 ± 16,67, porém apresentou um declínio quanto à manutenção de execuções por ciclo. O boxe foi à modalidade que apresentou maior constante nos ciclos (1° ciclo 43,1 ± 2,46, 2° ciclo 42,9 ± 2,28, 3° ciclo 41,7 ± 2,66, 4° ciclo 40,4 ± 2,54, 5° ciclo 38,6 ± 2,98). Assim permitindo observar a relação da luta­olímpica com a potência do sistema energético e relacionar o boxe com a capacidade do sistema. Através destes parâmetros é possível mencionar que o caráter da manutenção das execuções ao longo dos ciclos também merece relevância nas análises do teste, uma  vez  que  é  muito  difícil  estabelecer  uma  sólida  ligação  entre  adaptações  fisiológicas  ao  treinamento,  nível  de formação e desempenho (SBRICCOLI et AL., 2007). Ide e Padilha (2005), relatam que nas lutas desportivas existe um conjunto amplo de movimentos motores complexos. Verchoshanskij (2000b), diz que ao mesmo tempo é apropriado um alto nível de desenvolvimento da capacidade de resistir a fadiga sem diminuição da eficácia das ações técnicas e táticas e dos métodos. Através desta citação podemos refletir sobre a qualidade do trabalho do boxe onde manteve sua efetividade. Também como cita Monteiro (2002), ao dizer que a resistência muscular é a capacidade dos músculos realizarem  determinados  movimentos  o  maior  tempo  possível  sem  perder  a  eficácia.  Assim  Suaréz  e  Fernández (2004), mencionam, a ação motriz ótima está determinada pela eficiência dos movimentos dirigidos ao cumprimento de um objetivo, e Platonov e Bulatova (2003), relata que “uma estimulação objetiva na preparação só é possível por meio da utilização de esforços da disciplina dada, que impõe uma mobilização extrema das possibilidades funcionais
  • 4. 25/10/2016 Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos Olímpicos http://www.efdeportes.com/efd149/resistencia­de­forca­nas­modalidades­de­combate.htm 4/5 correspondentes”. Como exemplo, a força na luta greco­romana, definindo­se conceitualmente como a aplicação de métodos de resistência progressiva a qual pode ser o próprio peso corporal, citando que este se trata de um desporto acíclico (SUÁREZ, 2002), assim como é necessário aprofundar a investigação quanto ao metabolismo energético  e resposta cardiovascular em períodos diferentes do treinamento (YOON, 2008). Tal fato demonstra uma limitação deste estudo, pois os indivíduos da amostra apresentavam­se em períodos diferentes do calendário desportivo em função de suas modalidades. Entretanto, um estudo com atletas de luta­olímpica realizando testes e avaliações longitudinais não apresentou variações nas variáveis de força (UTTER, 2002).     São várias as publicações em que se diz o quanto é difícil controlar a intensidade dos treinamentos físicos, como cita  Cocchiarale  (2003),  sobre  o  que  está  descrito  no  Guidelines  for  exercise  testing  and  prescription  do  Colégio Americano de Medicina Esportiva (1995), neste sentido, quanto mais específicas às necessidades da modalidade forem atendidas na avaliação melhores informações estarão disponíveis para prescrição do treinamento. Nunes et al. (1998), cita  Baboghluian  et  al.  (2001),  e  Sharp  e  Koutedakis  (1987),  referindo­se  de  que  é  necessário  avaliar  atletas utilizando­se ergômetros  mais  específicos  que  produzam  os  gestos  ou  a  ação  aproximada  daqueles  verificados  na competição. Conclusão     Através da análise foi possível concluir que os atletas de luta – olímpica apresentaram maior média de execuções, e que  os  atletas  de  boxe  obtiveram  melhores  resultados  quanto  à  manutenção  da  capacidade,  apresentando  pouca variação entre os ciclos. Em relação ao judô estes atletas apresentaram melhores resultados na flexão de quadril e ao taekwondo no salto grupado, provavelmente devido às características da modalidade. Os testes e avaliações são meios necessários para apontar as condições atuais do indivíduo e nortear a prescrição ideal do treinamento, estes devem ser adequar às necessidades e objetivos do atleta, objetivando a maior proximidade das características da modalidade em relação à capacidade física analisada. Referências bibliográficas BALIKIAN JÚNIOR, P; DENADAI, B.S. Aplicações do limiar anaeróbio determinado em teste de campo para ciclismo: comparação com valores obtidos em laboratórios. Revista Motriz, Rio Claro, vol.2 n.1, p.26­32, 1996 CATALÁ, S.A.G.  Los  test  pedagógicos  en  la  lucha  deportiva. EFDeportes.com, Revista  Digital.  Buenos  Aires, vol.9, n.62, p.1­11, 2003. http://www.efdeportes.com/efd62/lucha.htm COCCHIARALE,  N.F.B.R.;  ARAÚJO,  C.  F.;  COSENDEY,  A.E.;  FERNANDES  FILHO,  J.  O  uso  de  análises bioquímicas  e  hematológicas  na  prevenção  do  sobretreinamento  no  judô  –  Estudo  de  caso.  Fitness  & Performance Journal, Rio de Janeiro, vol.2, n.4, p.199­206, 2003. FORTEZA, A. Métodos del entrenamiento deportivo. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, vol.5, n.20, p.1­5, 2000. http://www.efdeportes.com/efd20a/metod.htm FRANCHINI, E.;  NAKAMURA,  F.Y.;  TAKITO,  M.Y,  KISS,  M.A.P.D.M.;  STERKOWICZ,  S.  Análise de  um  teste específico para o judô. Kinesis, vol. 21, p.91­108, 1999. GARCÍA, J.E.L.;  BESTARD,  Y.L.  Sistema  de  roles  en  la  lucha  libre  olímpica  y  lucha  clásica  o  grecorromana. EFDeportes.com,  Revista  Digital.  Buenos  Aires,  vol.5,  n.19,  p.1­6,  2000. http://www.efdeportes.com/efd19/lucha.htm IDE,  B.N.;  PADILHA,  D.A.  Possíveis  lesões  decorrentes  da  aplicação  das  técnicas  do  jiu­jitsu  desportivo. EFDeportes.com,  Revista  Digital.  Buenos  Aires,  vol.10,  n.83,  p.1­7,  2005. http://www.efdeportes.com/efd83/jiu.htm LIMA, E.V.; TORTOZA, C.; ROSA, L.C.L.; LOPEZ­MARTINS, R.A.B. Estudo da correlação entre a velocidade de reação motora e o lactato sanguíneo, em diferentes tempos de luta no judô. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.10, n.5, p.1­10, 2004. MARINS, J.C.B.; FERNANDEZ, M.D. Comparação da freqüência cardíaca máxima por meio de provas com perfil aeróbico e anaeróbico. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, vol.3, n.3, p.166­174, 2004 MONTEIRO, A.G. Treinamento personalizado. São Paulo: Phorte editora, 2ª ed., 2002. NUNES, A.V.;  ANDRADE,  R.;  PAIVA,  C.R.E.;  KLEMT,  U.G.  Lactato  sanguíneo  em  atletas  de  judô:  relato  da experiencia de coleta durante combates sucesivos em uma competição oficial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.4, n.1, p.20­23, 1998
  • 5. 25/10/2016 Resistência de força nas modalidades de combate dos Jogos Olímpicos http://www.efdeportes.com/efd149/resistencia­de­forca­nas­modalidades­de­combate.htm 5/5   Buscar PLATONOV, N.P.; BULATOVA, M.M. A preparação física. Rio de Janeiro: Sprint editora, 2003. POLLOCK, M. L.; WILMORE J. H. Exercício na Saúde e na Doença: Avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro: MEDSI editora, 1993. QUESADA, J.F. La recuperación del boxeador. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, vol.8, n.57, p.1­6, 2003. http://www.efdeportes.com/efd57/box.htm SBRICCOLI,  P.;  BAZZUCCHI  I.;  Di  MARIO,  A.;  MARZATTINOCCI,  G.;  FELICI,  F.  Assessment  of  maximal cardiorespiratory  performance  and  muscle  power  in  the  Italian  Olympic  judoka.  Journal  of  Strength  and Conditioning Research, vol .21, n.3, p.738­44, 2007. SUÁREZ,  J.C.;  FERNÁDEZ,  L.C.  Desarrollo  de  la  velocidad  en  judokas:  reflexiones  y  propuestas. EFDeportes.com,  Revista  Digital.  Buenos  Aires,  v.10,  n.78,  p.1­8,  2004. http://www.efdeportes.com/efd78/judo.htm SUÁREZ,  E.L.M.  La  fuerza  en  la  lucha  grecorromana.  Control  biomédico  del  entrenamiento  deportivo. EFDeportes.com,  Revista  Digital.  Buenos  Aires,  vol.8,  n.48,  p.1­20,  2002. http://www.efdeportes.com/efd48/luchae.htm UTTER, A.C.;  O'BRYANT,  H.S.;  HAFF,  G.G.;  TRONE,  G.A.  Physiological  profile  of  an  elite  freestyle  wrestler preparing for competition: a case study. Journal of Strength and Conditioning Research, vol.16, n.2, p.308­15, 2002. VERCHOSHANSKIJ,  Y.  Para  uma  teoria  e  metodologia  científica  do  treinamento  esportivo.  A  crise  da periodização  do  treinamento  no  esporte  de  alto  nível. EFDeportes.com, Revista Digital.  Buenos  Aires,  vol.6, n.32, p.1­22, 2001a. http://www.efdeportes.com/efd32/treinam.htm VERCHOSHANSKIJ Y. Treinamento Desportivo ­ teoria e metodologia. Porto Alegre: ARTMED editora, 2001b. YOON, J. Physiological profiles of elite senior wrestlers. Sports Medicine, vol.32, n.12, p.808, 2008. Outros artigos em Portugués Recomienda este sitio    Búsqueda personalizada EFDeportes.com, Revista Digital · Año 15 · N° 149 | Buenos Aires, Octubre de 2010 © 1997­2010 Derechos reservados