1. A História da Estatística e suas aplicações na realidade escolar
2. Ainda hoje, no conceito popular a palavra estatística evoca dados numéricos apresentados em quadros ou gráficos, publicados por agências governamentais, referentes a fatos demográficos ou econômicos. A etimologia da palavra, do latim status (estado), usada para designar a coleta e a apresentação de dados quantitativos de interesse do Estado, bem reflete essa origem. Entretanto, a mera coleta de dados assim apresentados está longe de ser o que entendemos, hoje, por Estatística. Na verdade, sua feição essencial é a de ser um conjunto de métodos (métodos estatísticos), especialmente apropriado ao tratamento de dados numéricos afetados por uma multiplicidade de causas. Esses métodos fazem uso da Matemática, particularmente do cálculo de probabilidades, na coleta, apresentação, análise e interpretação de dados quantitativos. Introdução
3. Desde remota antiguidade, os governos tem se interessado por informações sobre suas populações e riquezas, tendo em vista, principalmente, fins militares e tributários. O registro de informações perde-se no tempo. Confúcio relatou levantamentos feitos na China, há mais de 2000 anos antes da era cristã. No antigo Egito, os faraós fizeram uso sistemático de informações de caráter estatístico, conforme evidenciaram pesquisas arqueológicas. Desses registros também se utilizaram as civilizações pré-colombianas dos maias, astecas e incas. É conhecido de todos os cristãos o recenseamento dos judeus, ordenado pelo Imperador Augusto. Os balancetes do império romano, o inventário das posses de Carlos Magno, o Doomsday Book, registro que Guilherme, o Conquistador, invasor normando da Inglaterra, no século 11, mandou levantar das propriedades rurais dos conquistados anglo-saxões para se inteirar de suas riquezas, são alguns exemplos anteriores à emergência da estatística descritiva no século 16, na Itália. Os precedentes do uso de habilidades estatísticas
4. Hoje há várias pesquisas e coletas de dados que envolvem conceitos estatísticos, dentre estes, censos como o IBGE e muitos outros. Mas é importante que além de apresentações de dados, a estatística possa ser utilizada para alterar estes dados de maneira positiva. Esta apresentação visa mostrar alguns dados estatísticos relativos à educação no Brasil, atentando para o fato de que com este tipo de informação em mãos podemos nos mobilizar para transformar nossa realidade . Aplicações da estatística no contexto escolar
6. Dados do Enem 2008 Tabela - Número de escolas com alunos participantes no Enem 2008 – Brasil e UF * Censo da Educação Básica 2008. Não inclui o Ensino Médio de Educação Especial e exclusivamente profissionalizante ** Quantidade de escolas onde pelo menos 1 aluno participou do Enem, que possuem cadastro no Censo 2008 e oferecem Ensino Médio *** Quantidade de escolas que participaram do Enem 2008, possuem cadastro no Censo 2008, oferecem Ensino Médio e possuem mais de 9 alunos participantes (escolas com conceito)
7. Dados do Enade 2008 Tabela de dados gerais do Enade 2008 Os cursos analisados foram: Matemática, Física, Química, Letras, Pedagogia, Arquitetura e Urbanismo, História, Geografia, Filosofia, Computação e Informática, Ciências Sociais, Engenharias, Tecnologia de Alimentos, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Automação Industrial, Tecnologia em Construção de Edifícios, Tecnologia em Fabricação Mecânica, Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, Tecnologia em Manutenção Industrial, Tecnologia em Processos Químicos, Tecnologia em Redes de Computadores e Tecnologia em Saneamento Ambiental
9. IDEB 2005, 2007 e Projeções para o Brasil Fonte: Saeb e Censo Escolar.
10. É preciso que estejamos sempre atentos e aprendamos a utilizar os dados e as observações que obtemos através dos estudos estatísticos, a fim de fazermos previsões e planejarmos soluções para nossa deficiente realidade nas escolas, como também nos outros diversos campos de atuação da Estatística. Conclusão