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            CAMINHADA PARA O TEMPO PASCAL
                          Vidit et Credidit (Jo 20, 8)


                                                            NOTA INTRODUTÓRIA

Eis que, agora, passadas as dores e os sofrimentos da Paixão do Senhor, chega a
hora de, cheios de alegria, meditarmos a luz da Páscoa gloriosa de Cristo, no
caminho da Galileia, ávidos da vinda do Espírito Santo.

Para isso, é-nos proposta esta caminhada, cujo lema é tomado do Evangelho de
João que iremos escutar na manhã gloriosa da Páscoa: “tunc ergo introivit et ille
discipulus qui venerat primus ad monumentum et vidit et credidit” – “Entrou
também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.”
(Jo 20, 8). Esta declaração de fé por parte do Autor Sagrado impele-nos a,
contemplado o túmulo vazio e atestada esta visão pela Igreja, proclamar a
Ressurreição de Cristo, Senhor da Vida e Vencedor da Morte, pela nossa vida e
testemunho, pela nossa devoção e oração.

Como textos fundantes vamos, novamente, tomar a Liturgia da Palavra dominical
e uma coletânea de textos do Papa Emérito Bento XVI e do Papa Francisco, de
modo a, mais uma vez, escutarmos a Voz do Filho muito amado pelas Sagradas
Letras e pela Tradição da Igreja Apostólica.
1. SEMANA APÓS SEMANA
Começaremos por, na Semana da Oitava Pascal, meditar na beleza deste
momento: a Luz de Cristo que, definitivamente, vence as Trevas do Diabo, do
Tentador, do Pai de Mentira.

Nas subsequentes semanas iremos ter oportunidade de tomar e meditar cada um
dos dons do Espírito Santo, até à grande solenidade do Pentecostes.

Como símbolo desta caminhada, teremos o Círio Pascal que deverá ser adornado
a cada semana, segundo as indicações abaixo.

                                                                   2. ORAÇÃO

A cada semana ser-nos-á proposto que a nossa oração diga respeito ao Dom do
Espírito que meditámos. Assim, à exceção das semanas das Solenidades da Páscoa
e do Pentecostes, será disponibilizada a oração de acordo com o dom meditado.
Nas duas semanas acima assinaladas propõe-se a oração da sequência prevista
para cada uma das Solenidades.

                                                    3. ATITUDE - COMPROMISSO

Nesta caminhada não existe nenhuma atitude concreta para além da tentativa
constante de, a cada semana, cultivar o dom do Espírito Santo que meditamos.
… PARA NAVEGAR AO SOPRO DO ESPÍRITO SANTO!
                                                (DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
  PÁSCOA DO          Testemunhar                alegremente       a                                           Sequência       do
    SENHOR           Ressurreição do Senhor.                                                                  Dia de Páscoa
  ATIVIDADE                            Temática                       Breve explicação do dom do                  Oração
                                                                      Espírito Santo                           Invocação do
                                                                                                              Espírito Santo
                     “Sempre de novo a pequena barca da               SABEDORIA (SAPIÊNCIA):
 II SEMANA DA        Igreja    é   abalada       pelo   vento   das
    PÁSCOA           ideologias, que com as suas águas                É o dom de experimentar o sabor,            Invocar

                     penetram nela e parecem condená-la a             o gosto “conatural” da vida de
                                                                      Deus, da sua vontade (bondade)              o dom
      Colar          afundar. E contudo, precisamente na
  ou Inscrever       Igreja sofredora Cristo é vitorioso.             amorosa, das realidades divinas e a
                                                                                                               da Sabedoria
     na vela         Apesar de tudo, a fé n'Ele retoma força          alegria de servir o seu Espírito. A

   a chama da        sempre de novo. Também hoje o                    sabedoria das coisas vividas em

   Sabedoria         Senhor ordena às águas e demonstra-se            Deus não resulta de nenhum

                     o Senhor dos elementos. Ele permanece            esforço cerebral mas é dom do

                     na sua barca, na barca da Igreja” (Bento         Espírito. Os simples «sabem» mais

                     XVI, Homilia, 29.6.2006)                         de Deus que os inteligentes...
                                                                      ENTENDIMENTO
III SEMANA DA        “A vida humana é um caminho. Rumo a              (INTELIGÊNCIA):
    PÁSCOA           qual meta? Como achamos o itinerário                                                         Invocar

Colar ou Inscrever   a seguir? A vida é como uma viagem no            É o dom         de compreender e
                                                                      penetrar a Palavra de Deus e                o dom
     na vela         mar      da   história,      com   frequência
   a chama do        enevoada e tempestuosa, uma viagem               alcançar    o   mistério   do    amor
                                                                                                                    do
 Entendimento        na qual perscrutamos os astros que nos           proclamado, que é Jesus Cristo, e
                                                                                                              Entendimento
                     indicam a rota. As verdadeiras estrelas          ainda o dom de o atualizar; Este

                     da nossa vida são as pessoas que                 dom permite o discernimento da

                     souberam viver com retidão. Elas são             presença de Deus... Entender os

                     luzes de esperança” (Bento XVI, Spe Salvi,       apelos de Deus não é uma questão

                     49)                                              de superioridade intelectual, mas
                                                                      dom    do   Espírito   àqueles    que
                                                                      humildemente procuram a Deus...
CONSELHO:
IV SEMANA DA         “Mantende viva a vossa fé em Cristo,
    PÁSCOA           amai a Igreja de que sois membros                       É o dom do discernimento da                Invocar

                     ativos. À semelhança do que Cristo                      vontade amorosa de Deus na vida
                                                                             concreta, dos seus apelos nas              o dom
Colar ou Inscrever   disse a Pedro, repito a todos: Sede
     na vela         pescadores de homens. Sobre a barca                     várias situações e acontecimentos
                                                                                                                      do Conselho
   a chama do        da Igreja todos nós devemos remar.                      da vida e do mundo, da descoberta

   Conselho          Ninguém        se     pode       limitar    a    ser    dos valores evangélicos, de modo a

                     espectador. «Toda a Igreja é chamada a                  viver uma vida santa e agradável a

                     evangelizar»        (E.N.66)       (Card.     Ângelo
                                                                             Deus. É o dom da lucidez da fé

                     Sodano,       Homilia     no       Mosteiro      dos    para          interpretar          os
                     Jerónimos,28.061998)                                    acontecimentos.
                                                                             FORTALEZA:
 V SEMANA DA         “Vimos que a fragilidade humana está                                                               Invocar
    PÁSCOA           presente também na Igreja, que a barca                  Anima     a       nossa     fidelidade
                     da Igreja continua a navegar inclusive                  quotidiana. Trata-se do dom da             o dom
Colar ou Inscrever   com vento contrário, com tempestades                    firmeza na opção por Cristo, da
     na vela         que ameaçam a barca, e às vezes                         fidelidade à identidade cristã, da       da Fortaleza
   a chama da        pensamos:        «O      Senhor       dorme        e    força para o “confessar” e anunciar,
   Fortaleza         esqueceu-nos»”          (Bento     XVI,     Discurso,   para crescer na comunhão com Ele
                     11.06.2012)                                             e na esperança n’Ele. Trata-se
                                                                             também de um dinamismo de
                                                                             crescimento e de esperança em
                                                                             Jesus   Cristo.     Perseverar     no
                                                                             caminho da fé não é uma questão
                                                                             de temperamento forte mas um
                                                                             dom àqueles que procuram e
                                                                             encontram em Deus a sua força...
CIÊNCIA            (CONHECIMENTO):
  VI SEMANA          Falando       da        Igreja    disse   Santo   Trata-se      do     conhecimento            da
  DA PÁSCOA          Ambrósio: “Ela é esse navio que navega            verdade e do erro. O Espírito de
                                                                                                                           Invocar
Colar ou Inscrever   bem neste mundo ao sopro do Espírito              Deus       dá-nos       aquilo        que     a
     na vela         Santo, com as velas da Cruz do Senhor             linguagem         teológica      se    chama         o dom

   a chama da        plenamente desfraldadas” (Catecismo da            «sensus fidei», uma espécie de                     da Ciência
     Ciência         Igreja Católica, 845)                             «sexto sentido» da fé. Trata-se da
                                                                       ciência comum da vida cristã em
                                                                       ordem a «ler» a vida e a valorá-la à
                                                                       luz da Palavra de Deus. Faz a
                                                                       ligação entre a fé e a Vida.
                     Apesar de poder parecer às vezes, como            PIEDADE:
  VII SEMANA         sucedeu no episódio evangélico da
  (DEPOIS DA         tempestade acalmada (cf. Mc 4, 35-41; Lc 8,       É o dom da relação confidente e de                  Invocar

  ASCENSÃO)          22-25),   que Cristo dorme e deixa a sua          confiança alegre com Deus e de
                                                                                                                            o dom
                     barca à mercê das ondas impetuosas, é             uma     relação      fraterna         com    os
                                                                                                                          da Piedade
Colar ou Inscrever   pedido à Igreja da Europa que cultive a           irmãos. O Espírito é Aquele que
                                                                                                                               e
 na vela a chama     certeza de que o Senhor, através do dom           reza em nós, Aquele que nos dá a
                                                                                                                          do Temor
       do            do seu Espírito, está sempre presente e           experiência da filiação divina. Ele
                                                                                                                             de
                                                                       testemunha interiormente em nós
    Piedade          ativo nela e na história da humanidade.                                                                Deus
                     Ele prolonga no tempo a sua missão,               e      cria        em        nós       aquela
Temor de Deus
                     fazendo da Igreja uma corrente de vida            «conaturalidade» (à vontade) da

                     nova que flui dentro da vida da                   relação filial com Deus e ao mesmo

                     humanidade como sinal de esperança                tempo é Aquele que realiza a

                     para todos” (João Paulo II, Ecclesia in Europa    comunhão entre nós.

                     27)
                                                                       TEMOR DE DEUS
                     Os documentos do Concílio Vaticano                Trata-se da nossa dependência
                     II, sobre os quais é preciso meditar, são,        criatural, da nossa adoração de
                     também para o nosso tempo, uma                    Deus      e   também          das      nossas
                     bússola que permite à barca da Igreja             limitações e das nossas fraquezas
                     fazer-se      ao    largo,       no   meio   de   perante       a      santidade          e     a
                     tempestades ou de ondas calmas e                  transcendência          de    Deus.         Isto
                     tranquilas, para navegar com segurança            suscita no crente o desejo de uma
                     e chegar à meta (Bento XVI, Audiência, 10 de      conversão constante e permanente.
                     Outubro 2012).
VIGÍLIA E DIA     “O Espírito é como o vento que sopra a           “Içar a própria vela e desfraldá-la
      DE           vela da grande barca da Igreja. Esta,            com coragem” (J. Paulo II)!             Rezar a
PENTECOSTES        todavia, considerando bem, vale-se de                                                  Sequência do
                   outras inúmeras pequenas velas que               "Chamam por mim as águas,             Pentecostes
                   são os corações de cada um dos                   Chamam por mim os mares.
  TRAZER O         batizados. Cada um, caríssimos, é                Chamam por mim,
    BARCO          convidado a içar a própria vela e a              levantando uma voz corpórea,
PRONTO, COM        desfraldá-la       com      coragem,     para    os longes,
   O CÍRIO         permitir ao Espírito agir com toda a Sua         as épocas marítimas
  (MASTRO)         força santificadora.                             todas sentidas no passado,
E A (S) VELA (S)   Consentindo ao Espírito agir na própria          a chamar”.
 = 7 DONS DO       história pessoal, oferece-se também o
ESPÍRITO SANTO     melhor      contributo      à   missão     da    Álvaro de Campos,
                   Igreja.     Não      tenhais    medo       de    Ode Marítima
                   desfraldar a vossa vela ao sopro do
                   Espírito!                                        “Faz-te ao mar”!
                   Deixai que a Sua força da verdade e do           (Lc.5,4)
                   amor anime cada dimensão da vossa
                   jovem existência” (João Paulo II, Discurso aos
                   seminaristas, 30-04.1998)
DOMINGO DE PÁSCOA

Passo Bíblico:                                                           Jo 20, 1-9
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao
sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão
Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu
com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais
depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as
ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro,
que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha
estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e
acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual
Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Da Mensagem Urbi et Orbi do Papa Emérito Bento XVI pela Páscoa de 2012:

«Surrexit Christus, spes mea – Ressuscitou Cristo, minha esperança»
(Sequência Pascal).

A todos vós chegue a voz jubilosa da Igreja, com as palavras que um antigo hino
coloca nos lábios de Maria Madalena, a primeira que encontrou Jesus
ressuscitado na manhã de Páscoa. Ela correu ao encontro dos outros discípulos e,
emocionada, anunciou-lhes: «Vi o Senhor!» (Jo 20, 18). Hoje também nós, depois
de termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão,
damos largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente!»


Reflexão:
Somos, então, convidados a entrar no Sepulcro. Lá dentro paira silêncio. Não um
silêncio de morte, de fim, mas um silêncio promissor, que deixa prever a
proximidade de algo maior.
A pedra rolada, a azáfama daquela mulher, as ligaduras e o sudário, tudo isto é
muito estranho. Não estava Ele morto? Não tínhamos vindo também depositá-l’O
neste nicho, neste lugar cavado na rocha, quando já brilhava a Lua de Sábado?
Então como pode isto ser?
Eis como: Ele Ressuscitou! Já não há morte, nem fim, nem choro. A luz vem
donde antes só vinha breu, a Vida surge donde antes só surgia morte.
Surrexit Christus, spes mea. De facto, a nossa Esperança não foi em vão. Cristo
venceu, quando já tudo parecia perdido. Acabou a vida finita para a qual
estávamos naturalmente guardados. Surge agora a Vida sem fim para os que a
quiserem abraçar.
Surrexit Dominus vere! Aleluia!
DOMINGO II DO TEMPO PASCAL
Passo Bíblico:
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se
não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a
mão no seu lado, não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio
Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja
convosco» Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!».
Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem
visto».

Da Audiência Geral do Papa Emérito Bento XVI de 27 de Setembro de 2006:
Depois, muito conhecida e até proverbial é a cena de Tomé incrédulo, que
aconteceu oito dias depois da Páscoa. Num primeiro momento, ele não tinha
acreditado em Jesus que apareceu na sua ausência, e dissera: "Se eu não vir o sinal
dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha
mão no seu peito, não acredito" (Jo 20, 25). No fundo, destas palavras sobressai a
convicção de que Jesus já é reconhecível não tanto pelo rosto quanto pelas chagas.
Tomé considera que os sinais qualificadores da identidade de Jesus são agora
sobretudo as chagas, nas quais se revela até que ponto Ele nos amou. Nisto o
Apóstolo não se engana. Como sabemos, oito dias depois Jesus aparece no meio dos
seus discípulos, e desta vez Tomé está presente. E Jesus interpela-o: "Põe teu dedo
aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo,
mas crê!" (Jo 20, 27). Tomé reage com a profissão de fé mais maravilhosa de todo o
Novo Testamento: "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20, 28). A este propósito, Santo
Agostinho comenta: Tomé via e tocava o homem, mas confessava a sua fé em Deus,
que não via nem tocava. Mas o que via e tocava levava-o a crer naquilo de que até
àquele momento tinha duvidado" (In Iohann. 121, 5). O evangelista prossegue com
uma última palavra de Jesus a Tomé: "Porque me viste, acreditaste. Felizes os que,
sem terem visto, crerão" (cf. Jo 20, 29). Esta frase também se pode conjugar no
presente; "Bem-aventurados os que crêem sem terem visto".

Reflexão:
E eis que nos encontramos na Companhia dos Apóstolos. E eis que, no meio deles
surge o Senhor Jesus. Contudo o Cenáculo não está completo… Nele falta Tomé.
A sua ausência mostra-nos que não estava toda a Igreja reunida, não estava
assegurada a comunhão e, por isso, confrontado com a aparição de Jesus ao resto
dos discípulos, Tomé recusa-se a acreditar.
Na semana seguinte Jesus, condescendente e cheio de amor pelos seus, aparece
novamente aos discípulos e dá a Tomé a oportunidade experimentar a sua presença,
provando-a com as marcas da morte.
Tal como Tomé, também nós somos convidados a deixarmos de ter as provas físicas
como as únicas dignas de fé. Assim, aprendemos que só o Amor é digno de fé.
DOMINGO III DO TEMPO PASCAL
Passo Bíblico:
Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de
Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos
contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não
apanharam nada.
Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não
sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?».
Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco
e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da
abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o
Senhor».

Da Audiência Geral do Papa Emérito Bento XVI de 9 de Agosto de 2006:
Aquele texto áureo de espiritualidade que é o pequeno livro do final da Idade
Média intitulado Imitação de Cristo escreve a este propósito: "O nobre amor de
Jesus estimula-nos a realizar coisas grandes e a desejar coisas sempre mais
perfeitas. O amor quer estar no alto e não ser aprisionado por baixeza alguma. O
amor quer ser livre e separado de qualquer afecto mundano... de facto, o amor
nasceu de Deus, e só pode repousar em Deus acima de todas as coisas criadas.
Quem ama voa, corre e rejubila, é livre, e nada o retém. Dá tudo a todos e tem
tudo em todas as coisas, porque encontra repouso no Único grande que está
acima de todas as coisas, do qual brota e provém qualquer bem" (livro III, cap. 5).
Qual melhor comentário do que o "mandamento novo", enunciado por João?
Pedimos ao Pai que o possamos viver, mesmo se sempre de modo imperfeito, tão
intensamente que contagiemos a todos os que encontrarmos no nosso caminho.

Reflexão:
Mais uma vez se destaca a rapidez e destreza do “discípulo predilecto”: É o
primeiro a ter percepção da presença do Senhor ressuscitado. Mais uma vez, “viu
e acreditou”. “Viu” o que mais ninguém tinha visto e “acreditou” no que lhe fora
revelado.
De facto, o desafio que nos é deixado passa por sabermos ver aquilo que Deus nos
revela e entendermos essa mesma revelação.

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Jornal Raios de Luz - Junho
 
Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia
Esperamos, Senhor, na vossa misericórdiaEsperamos, Senhor, na vossa misericórdia
Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia
 
Com minha mãe estarei
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Jornal Raios de Luz_Marco
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Caminhada da Quaresma 2014
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Aquele que por mim chamar
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Escuta israel
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Sexualidade e a forma como o jovem catOlico a deve encarar
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O estado de graca
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Tende compaixão
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Tende compaixao de mim
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O senhor é clemente
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Rezar com os Pastorinhos
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Ditoso o que anda na lei m luis
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Oracao as Cinco Chagas de Cristo
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Te deum
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Caminhada do Advento
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Caminhada Mariana akathistos
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Caminhada mariana
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Caminhada do Tempo Pascal

  • 1. Juventude Mariana Vicentina do Sobreiro - Sector Mariano CAMINHADA PARA O TEMPO PASCAL Vidit et Credidit (Jo 20, 8) NOTA INTRODUTÓRIA Eis que, agora, passadas as dores e os sofrimentos da Paixão do Senhor, chega a hora de, cheios de alegria, meditarmos a luz da Páscoa gloriosa de Cristo, no caminho da Galileia, ávidos da vinda do Espírito Santo. Para isso, é-nos proposta esta caminhada, cujo lema é tomado do Evangelho de João que iremos escutar na manhã gloriosa da Páscoa: “tunc ergo introivit et ille discipulus qui venerat primus ad monumentum et vidit et credidit” – “Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.” (Jo 20, 8). Esta declaração de fé por parte do Autor Sagrado impele-nos a, contemplado o túmulo vazio e atestada esta visão pela Igreja, proclamar a Ressurreição de Cristo, Senhor da Vida e Vencedor da Morte, pela nossa vida e testemunho, pela nossa devoção e oração. Como textos fundantes vamos, novamente, tomar a Liturgia da Palavra dominical e uma coletânea de textos do Papa Emérito Bento XVI e do Papa Francisco, de modo a, mais uma vez, escutarmos a Voz do Filho muito amado pelas Sagradas Letras e pela Tradição da Igreja Apostólica.
  • 2. 1. SEMANA APÓS SEMANA Começaremos por, na Semana da Oitava Pascal, meditar na beleza deste momento: a Luz de Cristo que, definitivamente, vence as Trevas do Diabo, do Tentador, do Pai de Mentira. Nas subsequentes semanas iremos ter oportunidade de tomar e meditar cada um dos dons do Espírito Santo, até à grande solenidade do Pentecostes. Como símbolo desta caminhada, teremos o Círio Pascal que deverá ser adornado a cada semana, segundo as indicações abaixo. 2. ORAÇÃO A cada semana ser-nos-á proposto que a nossa oração diga respeito ao Dom do Espírito que meditámos. Assim, à exceção das semanas das Solenidades da Páscoa e do Pentecostes, será disponibilizada a oração de acordo com o dom meditado. Nas duas semanas acima assinaladas propõe-se a oração da sequência prevista para cada uma das Solenidades. 3. ATITUDE - COMPROMISSO Nesta caminhada não existe nenhuma atitude concreta para além da tentativa constante de, a cada semana, cultivar o dom do Espírito Santo que meditamos.
  • 3. … PARA NAVEGAR AO SOPRO DO ESPÍRITO SANTO! (DA PÁSCOA AO PENTECOSTES) PÁSCOA DO Testemunhar alegremente a Sequência do SENHOR Ressurreição do Senhor. Dia de Páscoa ATIVIDADE Temática Breve explicação do dom do Oração Espírito Santo Invocação do Espírito Santo “Sempre de novo a pequena barca da SABEDORIA (SAPIÊNCIA): II SEMANA DA Igreja é abalada pelo vento das PÁSCOA ideologias, que com as suas águas É o dom de experimentar o sabor, Invocar penetram nela e parecem condená-la a o gosto “conatural” da vida de Deus, da sua vontade (bondade) o dom Colar afundar. E contudo, precisamente na ou Inscrever Igreja sofredora Cristo é vitorioso. amorosa, das realidades divinas e a da Sabedoria na vela Apesar de tudo, a fé n'Ele retoma força alegria de servir o seu Espírito. A a chama da sempre de novo. Também hoje o sabedoria das coisas vividas em Sabedoria Senhor ordena às águas e demonstra-se Deus não resulta de nenhum o Senhor dos elementos. Ele permanece esforço cerebral mas é dom do na sua barca, na barca da Igreja” (Bento Espírito. Os simples «sabem» mais XVI, Homilia, 29.6.2006) de Deus que os inteligentes... ENTENDIMENTO III SEMANA DA “A vida humana é um caminho. Rumo a (INTELIGÊNCIA): PÁSCOA qual meta? Como achamos o itinerário Invocar Colar ou Inscrever a seguir? A vida é como uma viagem no É o dom de compreender e penetrar a Palavra de Deus e o dom na vela mar da história, com frequência a chama do enevoada e tempestuosa, uma viagem alcançar o mistério do amor do Entendimento na qual perscrutamos os astros que nos proclamado, que é Jesus Cristo, e Entendimento indicam a rota. As verdadeiras estrelas ainda o dom de o atualizar; Este da nossa vida são as pessoas que dom permite o discernimento da souberam viver com retidão. Elas são presença de Deus... Entender os luzes de esperança” (Bento XVI, Spe Salvi, apelos de Deus não é uma questão 49) de superioridade intelectual, mas dom do Espírito àqueles que humildemente procuram a Deus...
  • 4. CONSELHO: IV SEMANA DA “Mantende viva a vossa fé em Cristo, PÁSCOA amai a Igreja de que sois membros É o dom do discernimento da Invocar ativos. À semelhança do que Cristo vontade amorosa de Deus na vida concreta, dos seus apelos nas o dom Colar ou Inscrever disse a Pedro, repito a todos: Sede na vela pescadores de homens. Sobre a barca várias situações e acontecimentos do Conselho a chama do da Igreja todos nós devemos remar. da vida e do mundo, da descoberta Conselho Ninguém se pode limitar a ser dos valores evangélicos, de modo a espectador. «Toda a Igreja é chamada a viver uma vida santa e agradável a evangelizar» (E.N.66) (Card. Ângelo Deus. É o dom da lucidez da fé Sodano, Homilia no Mosteiro dos para interpretar os Jerónimos,28.061998) acontecimentos. FORTALEZA: V SEMANA DA “Vimos que a fragilidade humana está Invocar PÁSCOA presente também na Igreja, que a barca Anima a nossa fidelidade da Igreja continua a navegar inclusive quotidiana. Trata-se do dom da o dom Colar ou Inscrever com vento contrário, com tempestades firmeza na opção por Cristo, da na vela que ameaçam a barca, e às vezes fidelidade à identidade cristã, da da Fortaleza a chama da pensamos: «O Senhor dorme e força para o “confessar” e anunciar, Fortaleza esqueceu-nos»” (Bento XVI, Discurso, para crescer na comunhão com Ele 11.06.2012) e na esperança n’Ele. Trata-se também de um dinamismo de crescimento e de esperança em Jesus Cristo. Perseverar no caminho da fé não é uma questão de temperamento forte mas um dom àqueles que procuram e encontram em Deus a sua força...
  • 5. CIÊNCIA (CONHECIMENTO): VI SEMANA Falando da Igreja disse Santo Trata-se do conhecimento da DA PÁSCOA Ambrósio: “Ela é esse navio que navega verdade e do erro. O Espírito de Invocar Colar ou Inscrever bem neste mundo ao sopro do Espírito Deus dá-nos aquilo que a na vela Santo, com as velas da Cruz do Senhor linguagem teológica se chama o dom a chama da plenamente desfraldadas” (Catecismo da «sensus fidei», uma espécie de da Ciência Ciência Igreja Católica, 845) «sexto sentido» da fé. Trata-se da ciência comum da vida cristã em ordem a «ler» a vida e a valorá-la à luz da Palavra de Deus. Faz a ligação entre a fé e a Vida. Apesar de poder parecer às vezes, como PIEDADE: VII SEMANA sucedeu no episódio evangélico da (DEPOIS DA tempestade acalmada (cf. Mc 4, 35-41; Lc 8, É o dom da relação confidente e de Invocar ASCENSÃO) 22-25), que Cristo dorme e deixa a sua confiança alegre com Deus e de o dom barca à mercê das ondas impetuosas, é uma relação fraterna com os da Piedade Colar ou Inscrever pedido à Igreja da Europa que cultive a irmãos. O Espírito é Aquele que e na vela a chama certeza de que o Senhor, através do dom reza em nós, Aquele que nos dá a do Temor do do seu Espírito, está sempre presente e experiência da filiação divina. Ele de testemunha interiormente em nós Piedade ativo nela e na história da humanidade. Deus Ele prolonga no tempo a sua missão, e cria em nós aquela Temor de Deus fazendo da Igreja uma corrente de vida «conaturalidade» (à vontade) da nova que flui dentro da vida da relação filial com Deus e ao mesmo humanidade como sinal de esperança tempo é Aquele que realiza a para todos” (João Paulo II, Ecclesia in Europa comunhão entre nós. 27) TEMOR DE DEUS Os documentos do Concílio Vaticano Trata-se da nossa dependência II, sobre os quais é preciso meditar, são, criatural, da nossa adoração de também para o nosso tempo, uma Deus e também das nossas bússola que permite à barca da Igreja limitações e das nossas fraquezas fazer-se ao largo, no meio de perante a santidade e a tempestades ou de ondas calmas e transcendência de Deus. Isto tranquilas, para navegar com segurança suscita no crente o desejo de uma e chegar à meta (Bento XVI, Audiência, 10 de conversão constante e permanente. Outubro 2012).
  • 6. VIGÍLIA E DIA “O Espírito é como o vento que sopra a “Içar a própria vela e desfraldá-la DE vela da grande barca da Igreja. Esta, com coragem” (J. Paulo II)! Rezar a PENTECOSTES todavia, considerando bem, vale-se de Sequência do outras inúmeras pequenas velas que "Chamam por mim as águas, Pentecostes são os corações de cada um dos Chamam por mim os mares. TRAZER O batizados. Cada um, caríssimos, é Chamam por mim, BARCO convidado a içar a própria vela e a levantando uma voz corpórea, PRONTO, COM desfraldá-la com coragem, para os longes, O CÍRIO permitir ao Espírito agir com toda a Sua as épocas marítimas (MASTRO) força santificadora. todas sentidas no passado, E A (S) VELA (S) Consentindo ao Espírito agir na própria a chamar”. = 7 DONS DO história pessoal, oferece-se também o ESPÍRITO SANTO melhor contributo à missão da Álvaro de Campos, Igreja. Não tenhais medo de Ode Marítima desfraldar a vossa vela ao sopro do Espírito! “Faz-te ao mar”! Deixai que a Sua força da verdade e do (Lc.5,4) amor anime cada dimensão da vossa jovem existência” (João Paulo II, Discurso aos seminaristas, 30-04.1998)
  • 7. DOMINGO DE PÁSCOA Passo Bíblico: Jo 20, 1-9 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. Da Mensagem Urbi et Orbi do Papa Emérito Bento XVI pela Páscoa de 2012: «Surrexit Christus, spes mea – Ressuscitou Cristo, minha esperança» (Sequência Pascal). A todos vós chegue a voz jubilosa da Igreja, com as palavras que um antigo hino coloca nos lábios de Maria Madalena, a primeira que encontrou Jesus ressuscitado na manhã de Páscoa. Ela correu ao encontro dos outros discípulos e, emocionada, anunciou-lhes: «Vi o Senhor!» (Jo 20, 18). Hoje também nós, depois de termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão, damos largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente!» Reflexão: Somos, então, convidados a entrar no Sepulcro. Lá dentro paira silêncio. Não um silêncio de morte, de fim, mas um silêncio promissor, que deixa prever a proximidade de algo maior. A pedra rolada, a azáfama daquela mulher, as ligaduras e o sudário, tudo isto é muito estranho. Não estava Ele morto? Não tínhamos vindo também depositá-l’O neste nicho, neste lugar cavado na rocha, quando já brilhava a Lua de Sábado? Então como pode isto ser? Eis como: Ele Ressuscitou! Já não há morte, nem fim, nem choro. A luz vem donde antes só vinha breu, a Vida surge donde antes só surgia morte. Surrexit Christus, spes mea. De facto, a nossa Esperança não foi em vão. Cristo venceu, quando já tudo parecia perdido. Acabou a vida finita para a qual estávamos naturalmente guardados. Surge agora a Vida sem fim para os que a quiserem abraçar. Surrexit Dominus vere! Aleluia!
  • 8. DOMINGO II DO TEMPO PASCAL Passo Bíblico: Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco» Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Da Audiência Geral do Papa Emérito Bento XVI de 27 de Setembro de 2006: Depois, muito conhecida e até proverbial é a cena de Tomé incrédulo, que aconteceu oito dias depois da Páscoa. Num primeiro momento, ele não tinha acreditado em Jesus que apareceu na sua ausência, e dissera: "Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito" (Jo 20, 25). No fundo, destas palavras sobressai a convicção de que Jesus já é reconhecível não tanto pelo rosto quanto pelas chagas. Tomé considera que os sinais qualificadores da identidade de Jesus são agora sobretudo as chagas, nas quais se revela até que ponto Ele nos amou. Nisto o Apóstolo não se engana. Como sabemos, oito dias depois Jesus aparece no meio dos seus discípulos, e desta vez Tomé está presente. E Jesus interpela-o: "Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!" (Jo 20, 27). Tomé reage com a profissão de fé mais maravilhosa de todo o Novo Testamento: "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20, 28). A este propósito, Santo Agostinho comenta: Tomé via e tocava o homem, mas confessava a sua fé em Deus, que não via nem tocava. Mas o que via e tocava levava-o a crer naquilo de que até àquele momento tinha duvidado" (In Iohann. 121, 5). O evangelista prossegue com uma última palavra de Jesus a Tomé: "Porque me viste, acreditaste. Felizes os que, sem terem visto, crerão" (cf. Jo 20, 29). Esta frase também se pode conjugar no presente; "Bem-aventurados os que crêem sem terem visto". Reflexão: E eis que nos encontramos na Companhia dos Apóstolos. E eis que, no meio deles surge o Senhor Jesus. Contudo o Cenáculo não está completo… Nele falta Tomé. A sua ausência mostra-nos que não estava toda a Igreja reunida, não estava assegurada a comunhão e, por isso, confrontado com a aparição de Jesus ao resto dos discípulos, Tomé recusa-se a acreditar. Na semana seguinte Jesus, condescendente e cheio de amor pelos seus, aparece novamente aos discípulos e dá a Tomé a oportunidade experimentar a sua presença, provando-a com as marcas da morte. Tal como Tomé, também nós somos convidados a deixarmos de ter as provas físicas como as únicas dignas de fé. Assim, aprendemos que só o Amor é digno de fé.
  • 9. DOMINGO III DO TEMPO PASCAL Passo Bíblico: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?». Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Da Audiência Geral do Papa Emérito Bento XVI de 9 de Agosto de 2006: Aquele texto áureo de espiritualidade que é o pequeno livro do final da Idade Média intitulado Imitação de Cristo escreve a este propósito: "O nobre amor de Jesus estimula-nos a realizar coisas grandes e a desejar coisas sempre mais perfeitas. O amor quer estar no alto e não ser aprisionado por baixeza alguma. O amor quer ser livre e separado de qualquer afecto mundano... de facto, o amor nasceu de Deus, e só pode repousar em Deus acima de todas as coisas criadas. Quem ama voa, corre e rejubila, é livre, e nada o retém. Dá tudo a todos e tem tudo em todas as coisas, porque encontra repouso no Único grande que está acima de todas as coisas, do qual brota e provém qualquer bem" (livro III, cap. 5). Qual melhor comentário do que o "mandamento novo", enunciado por João? Pedimos ao Pai que o possamos viver, mesmo se sempre de modo imperfeito, tão intensamente que contagiemos a todos os que encontrarmos no nosso caminho. Reflexão: Mais uma vez se destaca a rapidez e destreza do “discípulo predilecto”: É o primeiro a ter percepção da presença do Senhor ressuscitado. Mais uma vez, “viu e acreditou”. “Viu” o que mais ninguém tinha visto e “acreditou” no que lhe fora revelado. De facto, o desafio que nos é deixado passa por sabermos ver aquilo que Deus nos revela e entendermos essa mesma revelação.