2. OBJETIVO DESTA AULA
1.
2.
3.
4.
Introdução, Planejamento do Escopo;
Definição do Escopo,
Criação da Estrutura Analítica do Projeto,
Verificação do Escopo, Controle do
Escopo.
4. ONDE ESTAMOS?
Termo de
Abertura
Definição de
ESCOPO
EAP
Dicionário
EAP
Atividades
Custo
Tempo
Todas as
demais
áreas de GP
RESULTADO
entregas
A todo momento consultaremos a EAP e a lista de atividades (dicionário).
6. O QUE É ESCOPO?
Escopo se refere a aquilo que se pretende atingir. É um
substantivo masculino, com origem na palavra gregaskopos que
significa "aquele que vigia, que protege". Escopo é a finalidade, o
alvo, ou o intento que foi estabelecido como a meta final.
O escopo é o objetivo que se pretende atingir, é o fim, o
propósito, o desígnio. Em projetos podem-se entender também
como o limite de, ou o que vai atingir uma determinada
operação e dentro de qual recursos de sistema podem ser
utilizados.
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7. RESPOSTAS DO ESCOPO
•
•
•
•
•
•
•
•
Qual o objetivo principal?
Quais os objetivos secundários?
O que queremos que aconteça?
O que não queremos que aconteça?
Qual caminho será tomado?
Qual caminho não poderá ser tomado?
O que deve ser feito?
O que não deve ser feito?
9. CONCEITOS PMBOOK
ESCOPO
PRODUTO
ESCOPO
PROJETO
(pág 103)
• As características e funções que
descrevem um produto, serviço
ou resultado.
• O trabalho que precisa ser
realizado para entregar um
produto, serviço ou resultado
com as características e funções
especificadas.
10. PORQUE GERENCIAR O ESCOPO?
• Garantir que sejam realizadas todas as ações
necessárias e acordadas, e apenas estas, para
que o projeto atinge exatamente o resultado
proposto.
• Impedir a realização de trabalho extra, que
não esta acordado entre as partes, que não
faz parte do escopo e que invariavelmente
resultam em desperdícios de recursos;
11. COMO FAZER A GESTÃO DE ESCOPO?
PROCESSOS DE
GERENCIAMENTO
DE ESCOPO:
GUIA PMBOOK
Pág 103
12. O QUE SÃO REQUISITOS?
Uma condição ou capacidade que deve ser atendida
ou possuída por um sistema, produto, serviço,
resultado ou componente para satisfazer um
contrato, uma norma, uma especificação ou outro
documento imposto formalmente.
Os requisitos incluem necessidades, desejos e
expectativas quantificadas e documentadas do
patrocinador, do cliente e de outras partes
interessadas.
(PMBOOK 442)
13. COLETAR REQUISITOS
ENTRADAS
• Termo de
abertura do
projeto;
• Registro das
partes
interessadas;
FERRAMENTAS E
TÉCNICAS
• Entrevistas;
• Dinâmicas de
Grupo;
• Oficinas;
• Pesquisas,
observações,
protótipos e
outros...
SAÍDAS
• Documentação
dos Requisitos;
• Plano de
Gerenciamento
dos Requisitos;
• Matriz de
Rastreabilidade
dos requisitos;
18. DEFINIR O ESCOPO
ENTRADAS
FERRAMENTAS E
TÉCNICAS
• Termo de
abertura do
projeto;
• Documentação
dos requisitos;
• Ativos de
processos
organizacionais.
• Opinião
especializada;
• Análise de
produto;
• Identificação de
Alternativas;
• Oficinas.
SAÍDAS
• Declaração do
escopo do
projeto;
• Atualizações dos
documentos do
projeto.
20. DECLARAÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO
• Descrição do escopo do produto – descreve
detalhadamente as caraterísticas do projeto,
com base em seu termo de abertura;
• Critérios de aceitação do produto – Processos e
critérios de aceitação, expectativa das partes;
• Entregas do projeto – Todas as saídas,
resultados diretos e auxiliares, tais como
relatórios e etc;
21. DECLARAÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO
• Exclusões do projeto – Define o que não faz parte do
escopo, ou seja, o que não será realizado, contribuindo
para o gerenciamento das expectativas das partes.
• Restrições do projeto – Lista de restrições que limitem
a execução do projeto. Ex.: Orçamento, contrato de
execução.
• Premissas do projeto – Lista de premissas que possam
ocorrer e seu impacto sobre o resultado do projeto,
informação importante para a gestão de risco.
22. RESTRIÇÃO E PREMISSA
Restrição – Estar restrito a uma determinada
ação ou inatividade, limitação aplicável, interna
ou externa ao projeto. Ex. Imposição de data.
Premissa – Fatores que mesmo sem
comprovação são tomados como certos para
efeito de planejamento. Ex. Continuidade da
importação de insumos.
23. VAMOS PRATICAR?
Responda com suas palavras:
1. Qual o conceito de Escopo de
Projetos? (mínimo 5 linha)
2. Qual importância de termos
um escopo bem definido e
documentado? (10 linhas)
Individual, entrega, cerca de 20
minutos.
24. CRIAÇÃO DA EAP (WBS)
ENTRADAS
• Declaração do
escopo do
projeto;
• Documentação
dos requisitos;
• Ativos de
processos
organizacionais;
FERRAMENTAS E
TÉCNICAS
• Decomposição
SAÍDAS
• EAP;
• Dicionário da
EAP;
• Linha base do
escopo;
• Atualizações dos
documentos do
projeto.
25. O QUE É EAP?
A EAP é considerada como uma representação
gráfica do escopo do projeto, o que facilita uma
rápida visualização dos pacotes de entrega, das
etapas e tarefas para realização do projeto, bem
como as demais estimativas como tempo e
custo.
EAP – Estrutura Analítica de Projetos;
WBS - Work Breakdown Structure;
28. EAP – (tipo índice)
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
1. Projeto “Correspondência Eletrônica nos Correios”
1.1. Gerenciamento do projeto
1.1.1. Plano de gerenciamento do projeto
1.1.1.1. Escopo
1.1.1.1.1. Declaração de Escopo
1.1.1.1.2 . EAP
1.1.1.1.3. Dicionário da EAP
1.2. Estudo de Viabilidade
1.2.1. Estudo Viabilidade
1.2.1.1. Relatório da pesquisa com os clientes
1.2.1.2. Medida dos impactos nos negócios
1.2.1.3. Restrições legais
1.2.1.4. Definição Agências centralizadoras
1.2.1.7. Relatório consolidado
1.3 .Pesquisa
1.3.1. Opções de tecnologia1.3.2.
Benchmarking
1.3.4. Fornecedores potenciais1.3.5. Relatórios consolidado1.3.6. Aprovação do relatório da
pesquisa (Marco)
1.4. Seleção
1.4.1. Avaliação
1.4.2. Relatório da avaliação
1.4.3. Relatório de tecnologia e fornecedores selecionados
1.4.4. Aprovação do resultado da seleção (Marco)
29. PROJETO EXPANSÃO SENAI
1 - Qualificação de
mão-de-obra para
Construção civil.
1.1 – Elaboração
detalhada.
1.2 - Galpão para
aulas.
1.3 - Equipamento e
material.
1.4 - Inauguração do
curso.
1.1.1 - Diagnóstico
da indústria.
1.2.1 - Licença
ambiental para
construção.
1.3.1 - Especificação
de material e
equipamento.
1.4.1 Coquetel para
industriários da
construção civil.
1.1.2 - Projeto de
Expansão da
unidade.
1.2.2 - Alvará para
construção.
1.3.2 - Orçamento.
1.4.2 Divulgação dos
cursos.
1.1.3 - Plano de
Curso.
1.2.3 - Licitação da
empreiteira
1.3.3 - Processo de
licitação e compras.
1.1.4 Contratação
de Instrutor.
1.2.4 - Término da
obra
30. DICIONÁRIO EAP
COD
EAP
PACOTE
ESPECIFICAÇÃO
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
Diagnóstico da
indústria
Levantamento da necessidade de
capacitação da industria local.
Verificação da necessidade de
capacitação de mão-de-obra e
disposição da industria para
contratação.
Projeto de Expansão
da unidade
Elaboração de documento de expansão
da unidade, formulário padrão do DR
MG.
Ser aprovado pela Comissão de
Expansão do SENAI DR MG, e
classificação de prioridade do
projeto frente a outros do Estado.
Plano de Curso
Elaboração de Planos de Curso, para
cada capacitação a ser oferecido,
conforme necessidade da industria
local.
Contratação de
Instrutor
Definição de perfil de instrutor e
elaboração de Solicitação de Pessoal.
Licença ambiental
para construção.
Utilização de consultoria especializada
para obtenção da licença ambiental para
construção do galpão.
Obtenção da licença ambiental.
Alvará para
construção.
Entrada de processo conforme
legislação municipal.
Licitação da
empreiteira
Realização de processo licitatório,
levando em consideração o projeto de
engenharia de construção do galpão.
Aprovação da auditoria do
Sistema FIEMG.
Término da obra
Finalização da obra de construção do
galpão, conforme descritivo do projeto d
eengenharia.
Aprovação do departamento de
engenharia da FIEMG.
Especificação de
material e
equipamento.
Processo de especificação de todo o
equipamento, ferramentas e materiais a
serem usados durante os cursos.
Aprovação pela Gerência de
Educação do SENAI DR MG.
Orçamento.
Processo de orçamentação de toda a
especificação para compra, essa
informação será utilizada para o
processo de licitação.
Aprovação pela comissão de
licitação da FIEMG.
Processo de licitação
e compras.
Realização de processo licitatório para
aquisição de equipamento, ferramentas
e material de consumo para realização
de cursos.
Aprovação da auditoria do
Sistema FIEMG.
Coquetel para
industriários da
construção civil.
Evento festivo para apresentação da
estrutura do CPF CABB para área da
construção civil e novas soluções em
qualificação.
Impressão de material institucional
sobre a nova área de atuação,
divulgação junto a escolas publica de
Muriaé e Região.
1.1.1
1.1.2
1.1.3
1.1.4
1.2.1
1.2.2
1.2.3
1.2.4
1.3.1
1.3.2
1.3.3
1.4.1
Divulgação dos
cursos.
1.4.2
Ser aprovado pela Gerência de
educação do DR MG.
Aprovação pela Diretoria do
SENAI e execução do processo
de seleção.
Obtenção do alvará municipal
para construção.
Participação de cerca de 150
empresários e lideres locais.
Obtenção de 200 inscrições.
31. VAMOS PRATICAR?
• Criando sua própria EAP e
respectivo dicionário;
• Mínimo de 3 fases e 3 níveis de
pacotes;
• Tempo estimado de 30 minutos;
• Tema CHURRASCO DE
CONFRATERNIZAÇÃO;
• Individual e valendo pontos;
• Entrega obrigatória;
32. INSTRUÇÕES - EAP
•
•
•
•
•
Top: Nome do Projeto;
1º Nível – Fases do Projeto;
2º Nível – Entrega;
3º Nível – Pacotes de Trabalho;
Dicionário – Descrição dos Pacotes de
Trabalho;
34. CHURRASCO
•
•
•
•
•
•
•
•
Definição de Local, Data e Convidados;
Cardápio e acompanhamentos;
Analisa da infraestrutura;
– Coberto, chuva?
– Equipamento de som?
Convite e confirmação de pessoas;
Definição de valores, estimativa de
orçamento;
Listagem de especificação de compras;
– Carne, qual?
– Cerveja, qual?
Preparação do local e dos insumos;
Requisitos de qualidade
–
–
Cerveja quente?
Carne dura?
35. VERIFICAR O ESCOPO
ENTRADAS
• Plano de
gerenciamento do
projeto;
• Documentação
dos requisitos;
• Matriz de
rastreabilidade dos
requisitos;
• Entregas validadas.
FERRAMENTAS E
TÉCNICAS
• Inspeção;
SAÍDAS
• Entregas aceitas;
• Solicitações de
mudanças;
• Atualização dos
documentos do
projeto;
36. VERIFICAR O ESCOPO
Verificar o escopo é o processo de formalização
da aceitação das entregas concluídas do projeto.
Inclui a revisão das entregas com o cliente ou
patrocinador para assegurar que foram
concluídas satisfatoriamente e obter deles a
aceitação formal das mesmas.
Validação com público: chefe, cliente, patrono e
etc;
37. CONTROLAR O ESCOPO
ENTRADAS
• Plano de gerenciamento
do projeto;
• Informações sobre o
desempenho do
trabalho;
• Documentação dos
requisitos;
• Ativos de processos
organizacionais;
FERRAMENTAS E
TÉCNICAS
• Análise de variação.
SAÍDAS
• Medição do
desempenho do
trabalho;
• Atualização dos ativos
de processos
organizacionais;
• Solicitação de mudança;
• Atualização do plano de
gerenciamento do
projeto;
• Atualizações dos
documentos do projeto.
39. MUDANÇAS NO ESCOPO
• A mudança é inevitável, por isso exige-se
alguma forma de controle sobre esta,
Processo de Controle de Mudança;
• Mudança
sem
controle
resultará
invariavelmente em desperdício de recursos
(Financeiro, Tempo, Pessoas, etc);
41. LINHA DE BASE DO ESCOPO
Promover a comparação entre os resultados
reais com o planejado com o objetivo de
determinar a necessidade de uma ação corretiva
ou preventiva;
• Ex. Orçado/Realizado/Execução
• Reunião dos documentos:
– Declaração do Escopo + EAP + Dicionário EAP;
42. COMO FAZER A GESTÃO DE ESCOPO?
PROCESSOS DE
GERENCIAMENTO
DE ESCOPO:
GUIA PMBOOK
Pág 103
45. RESUMO E DICAS
• O escopo deve ser muito bem definido e esclarecido com todos os
públicos referentes ao projeto, pois qualquer mudança irá impactar
diretamente sobre custos e tempo;
• O escopo é toda a estratégia que será realizada para se alcançar o objetivo
do proposto no projeto, portanto vital que seja claro, objetivo e o mais
assertivo possível;
• As mudanças de escopo devem ser analisadas do ponto de vista do tempo
e custos adicionais e suas alterações descritas e documentadas com a
aprovação do cliente;
• O escopo é a alma do projeto, sua essência, o como será realizado, quais
caminhos serão tomados, é o detalhamento do como fazer;
• A EAP, representação gráfica do projeto, é a forma mais clara e rápida de
visualização das principais entregas, esta deve ser colocado em local
visível, afim de orientar e lembrar de sua missão diária;
•
46. RESUMO E DICAS
• Uma boa EAP deve refletir também o sentimento da equipe quanto as
fases do projeto, portanto sugerimos que seja elaborada de forma
coletiva, com a participação de todos;
• Toda entrega, ou seja, todo resultado alcançado deve ser formalizada em
reunião com o cliente, momento especial para registrar as lições
aprendidas em cada etapa, às dificuldades e sucessos alcançados servirão
de lição para as etapas e projetos seguintes. Além disso, a formalização
através de documento assinado é importante para reduzir as
possibilidades de litígios futuros;
• As mudanças de escopo valias são as escritas e aprovadas, caso contrário
é mero “achismo” sem valor documental;
• Foque o resultado de seu cliente, o que ele realmente quer, para isso
tente entender o problema ou a necessidade e não apenas o que esta
dizendo ou o que esta escrito em um relatório;
•
47. RESUMO E DICAS
• Pergunte também o que ele não quer, ou o que ele não aceita que seja
feito, estas serão as restrições de seu escopo de projeto;
• Escreva, registre e aprove o que será feito, como será feito e também o
que não pode e não será feito;
• Execute estritamente o que está no escopo do projeto, observamos
muitos gerente que tentam encantar o cliente fazendo algo mais, via de
regra gera aumento de prazo e custo, foque no escopo e realize dentro do
prazo, dentro do recurso e com a qualidade especificada, este é o segredo
do sucesso.