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Teoria de Interpolação.
Motivação.
Vamos pensar na seguinte situação: Uma industria
consome energia elétrica durante uma jornada típica de
trabalho, de acordo com a tabela apresentada abaixo:
Hora 14.00 14.30 15.00 15.30 16.00 16.30
17.00
Pot. 139 152 165 163 142 119
97
Estas medidas feitas a intervalos regulares, dão uma
idéia do consumo de energia elétrica da fábrica. No entanto,
como devemos proceder para fazer uma estimativa do consumo
de energia, por exemplo, às 15:20 ?
Uma primeira aproximação seria ligar, com uma
reta, os valores relativos a 15:00 hrs e 15:30 hrs:
165
163
15:00 15:20 15:30
Uma segunda aproximação pode ser feita com a
utilização de mais dados, isto é, levando em consideração o
consumo às 16:00 hrs também e, em vez de se fazer uma
interpolação linear, passamos pelos três pontos uma parábola:
165 163
142
15:00 15:20 15:30 16:00
Aparentemente, esta segunda aproximação é mais
apropriada, pois considera informações adicionais. A idéia
natural para uma terceira aproximação seria considerarmos,
além do que já temos, a situação às 14:30 e, pelos quatro pontos
obtidos, passar um polinômio interpolador de terceiro grau:
Estimativa do
Consumo às
15:20hrs
14:30 15:00 15:20 15:30 16:00
O polinômio interpolador neste caso seria da forma :
a x a x a x a1
3 2
3 0+ + + .
O problema da interpolação pode ser dado na
seguinte definição:
Definição
Sendo fornecida uma série de dados (xi , x j ) , i=0,1,...n,
correspondentes aos valores de argumentos e valores de uma
função f, tal que: y = f(x), os quais foram obtidos
“experimentalmente”, deseja-se obter os valores f x( ) , x xi≠ ,
utilizando-se os pontos dados.
O objetivo da interpolação é obter o valor de
f x( ) aproximadamente. Para isso construímos, a partir dos
dados “experimentais” uma nova função φ(x) que interpola a f,
tal que:
i) ∀ xi , x0 ≤ ≤x xi n φ(xi ) = f(xi );
ii) ∀ x ∈ [ x0 , xn ] φ(xi ) ≅ f(xi ).
Pela definição anterior podemos ter vários tipos de funções que
interpolam a função. Tal pode ser visto nas figuras abaixo:
A função φ que interpola f pode pertencer a uma das
seguintes famílias:
P: polinômios : y a x a x a x an n
n n= + + + +−
−0 1
1
1...
F: Fourier : f x a ix b ixi i i( ) cos sen= +
E: exponencial : y aebx
=
S: splines : “pedaços” de polinômios, etc.
O problema da interpolação pode ser visto em dois
casos:
a) Valores tabelados: a função f pode ser dada através de uma
tabela correspondente aos valores da função para um número
limitado de valores x. como por exemplo, a função dada pela
tabela mostrada a seguir:
x0 x1 x2 x3 ....
xn
y0 y1 y2 y3 ....
yn
adimitindo-se que os valores tabelados tenham sido obtidos com
uma alta exatidão, isto é, todas as casas são corretas ou
confiáveis, resta o problema de obter os valores da função para
os pontos não tabelados.
b) Funções matemáticas conhecidas: Neste caso as funções a
serem interpoladas são conhecidas analiticamente, mas seu
cálculo é muito trabalhoso ou ainda, não podem ser calculadas
para qualquer valor do argumento.
Ex.: Função erf(x) de Bessel: erf(x) = 2 1
2 10
2 1
π
( )
!
.
( )!
−
+=
∞ +
∑
n
n
n
n
x
n
Jn
v
v
v n
x
v n v
x
( )
( )
!( )!
.=
−
+=
∞ +
∑
1
20
2
Em linhas gerais, o problema da interpolação resume-
se em: A partir de uma tabela com valores de uma função f,
onde y = f(x), com n + 1 pontos, deve-se escolher n funções fi , i
= 0,1,...,n cuja combinação usada como aproximação da função
dada :
f x c f x c f x c f x xn n( ) ( ) ( ) ... ( ) ( )≅ + + + =0 0 1 1 φ
As funções fi são conhecidas e escolhidas conforme a
natureza do problema que está tabelado. O que desejamos
calcular são as constantes cj . De acordo com a definição , de
acordo com item 1, temos que a aproximação φ(x) deve
coincidir com f(x) nos pontos dados na tabela, o que nos dá o
seguinte sistema :
c f x c f x c f x y
c f x c f x c f x y
c f x c f x c f x y
n n
n n
n n n n n n
0 0 0 1 1 0 0 0
0 0 1 1 1 1 1 1
0 0 1 1
( ) ( ) ... ( )
( ) ( ) ... ( )
( ) ( ) ... ( )
+ + + =
+ + + =
+ + + =







M
se tivéssemos f x xi
i
( ) = , ou seja, a função φ que interpola a f
será um polinômio seria:
c c x c x c x y f x
c c x c x c x f x
c c x c x c x f x
n
n
n
n
n n n n
n
n
0 1 0 2 0
2
0 0 0
0 1 1 2 1
2
1 1
0 1 2
2
+ + + + = =
+ + + + =
+ + + + =







... ( )
... ( )
... ( )
M
∴ (n+1) equações e (n+1) incógnitas : c c cn0 1, ,..., .
∴ A x = b
onde A =
1
1
1
0 0
2
0
1 1
2
1
2
x x x
x x x
x x x
n
n
n n n
n
K
K
M M M M
K












A : Matriz de Vandermond e det A ≠ 0; o sistema A x = b
admite uma solução única.
Teorema .: Dados (n+1) pontos distintos x xn0 ,..., e (n+1)
ordenadas y yn0 ,..., , existe um polinômio p(x) de grau ≤ n que
interpola yi em xi , i = 0,1,...,n. Este polinômio p(x) é único
entre todos os conjuntos de polinômios de grau no máximo n.
Interpolação Polinomial.
Por razões práticas e históricas, a classe de funções
mais usadas na interpolação são os polinômios, pois possuem a
vantagem de serem fáceis de derivar, integrar e calcular. Uma
boa razão para usarmos polinômios é dada pelo teorema abaixo:
Teorema .(Weierstrass):
Se f(x) é contínua em [a,b] então para ∀ ε > 0, ∃ um
polinômio P ( )n x de grau n, n = g(ε) tal que | f(x) - P ( )n x | < ε
para x ∈ [a,b].
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  • 1. Teoria de Interpolação. Motivação. Vamos pensar na seguinte situação: Uma industria consome energia elétrica durante uma jornada típica de trabalho, de acordo com a tabela apresentada abaixo: Hora 14.00 14.30 15.00 15.30 16.00 16.30 17.00 Pot. 139 152 165 163 142 119 97 Estas medidas feitas a intervalos regulares, dão uma idéia do consumo de energia elétrica da fábrica. No entanto, como devemos proceder para fazer uma estimativa do consumo de energia, por exemplo, às 15:20 ? Uma primeira aproximação seria ligar, com uma reta, os valores relativos a 15:00 hrs e 15:30 hrs: 165 163 15:00 15:20 15:30 Uma segunda aproximação pode ser feita com a utilização de mais dados, isto é, levando em consideração o consumo às 16:00 hrs também e, em vez de se fazer uma interpolação linear, passamos pelos três pontos uma parábola: 165 163
  • 2. 142 15:00 15:20 15:30 16:00 Aparentemente, esta segunda aproximação é mais apropriada, pois considera informações adicionais. A idéia natural para uma terceira aproximação seria considerarmos, além do que já temos, a situação às 14:30 e, pelos quatro pontos obtidos, passar um polinômio interpolador de terceiro grau: Estimativa do Consumo às 15:20hrs 14:30 15:00 15:20 15:30 16:00 O polinômio interpolador neste caso seria da forma : a x a x a x a1 3 2 3 0+ + + . O problema da interpolação pode ser dado na seguinte definição: Definição Sendo fornecida uma série de dados (xi , x j ) , i=0,1,...n, correspondentes aos valores de argumentos e valores de uma função f, tal que: y = f(x), os quais foram obtidos
  • 3. “experimentalmente”, deseja-se obter os valores f x( ) , x xi≠ , utilizando-se os pontos dados. O objetivo da interpolação é obter o valor de f x( ) aproximadamente. Para isso construímos, a partir dos dados “experimentais” uma nova função φ(x) que interpola a f, tal que: i) ∀ xi , x0 ≤ ≤x xi n φ(xi ) = f(xi ); ii) ∀ x ∈ [ x0 , xn ] φ(xi ) ≅ f(xi ). Pela definição anterior podemos ter vários tipos de funções que interpolam a função. Tal pode ser visto nas figuras abaixo: A função φ que interpola f pode pertencer a uma das seguintes famílias: P: polinômios : y a x a x a x an n n n= + + + +− −0 1 1 1... F: Fourier : f x a ix b ixi i i( ) cos sen= + E: exponencial : y aebx = S: splines : “pedaços” de polinômios, etc. O problema da interpolação pode ser visto em dois casos: a) Valores tabelados: a função f pode ser dada através de uma tabela correspondente aos valores da função para um número
  • 4. limitado de valores x. como por exemplo, a função dada pela tabela mostrada a seguir: x0 x1 x2 x3 .... xn y0 y1 y2 y3 .... yn adimitindo-se que os valores tabelados tenham sido obtidos com uma alta exatidão, isto é, todas as casas são corretas ou confiáveis, resta o problema de obter os valores da função para os pontos não tabelados. b) Funções matemáticas conhecidas: Neste caso as funções a serem interpoladas são conhecidas analiticamente, mas seu cálculo é muito trabalhoso ou ainda, não podem ser calculadas para qualquer valor do argumento. Ex.: Função erf(x) de Bessel: erf(x) = 2 1 2 10 2 1 π ( ) ! . ( )! − += ∞ + ∑ n n n n x n Jn v v v n x v n v x ( ) ( ) !( )! .= − += ∞ + ∑ 1 20 2
  • 5. Em linhas gerais, o problema da interpolação resume- se em: A partir de uma tabela com valores de uma função f, onde y = f(x), com n + 1 pontos, deve-se escolher n funções fi , i = 0,1,...,n cuja combinação usada como aproximação da função dada : f x c f x c f x c f x xn n( ) ( ) ( ) ... ( ) ( )≅ + + + =0 0 1 1 φ As funções fi são conhecidas e escolhidas conforme a natureza do problema que está tabelado. O que desejamos calcular são as constantes cj . De acordo com a definição , de acordo com item 1, temos que a aproximação φ(x) deve coincidir com f(x) nos pontos dados na tabela, o que nos dá o seguinte sistema : c f x c f x c f x y c f x c f x c f x y c f x c f x c f x y n n n n n n n n n n 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 ( ) ( ) ... ( ) ( ) ( ) ... ( ) ( ) ( ) ... ( ) + + + = + + + = + + + =        M se tivéssemos f x xi i ( ) = , ou seja, a função φ que interpola a f será um polinômio seria: c c x c x c x y f x c c x c x c x f x c c x c x c x f x n n n n n n n n n n 0 1 0 2 0 2 0 0 0 0 1 1 2 1 2 1 1 0 1 2 2 + + + + = = + + + + = + + + + =        ... ( ) ... ( ) ... ( ) M ∴ (n+1) equações e (n+1) incógnitas : c c cn0 1, ,..., .
  • 6. ∴ A x = b onde A = 1 1 1 0 0 2 0 1 1 2 1 2 x x x x x x x x x n n n n n n K K M M M M K             A : Matriz de Vandermond e det A ≠ 0; o sistema A x = b admite uma solução única. Teorema .: Dados (n+1) pontos distintos x xn0 ,..., e (n+1) ordenadas y yn0 ,..., , existe um polinômio p(x) de grau ≤ n que interpola yi em xi , i = 0,1,...,n. Este polinômio p(x) é único entre todos os conjuntos de polinômios de grau no máximo n. Interpolação Polinomial. Por razões práticas e históricas, a classe de funções mais usadas na interpolação são os polinômios, pois possuem a vantagem de serem fáceis de derivar, integrar e calcular. Uma boa razão para usarmos polinômios é dada pelo teorema abaixo: Teorema .(Weierstrass): Se f(x) é contínua em [a,b] então para ∀ ε > 0, ∃ um polinômio P ( )n x de grau n, n = g(ε) tal que | f(x) - P ( )n x | < ε para x ∈ [a,b].