O documento discute a história e propósito da avaliação educacional. Começou na China antiga e na Idade Média como exames orais e escritos para estudantes. No século XIX, Horace Mann introduziu testes padronizados para avaliação mais objetiva. Ralph Tyler popularizou o uso de objetivos educacionais focados no comportamento dos estudantes. A avaliação evoluiu para diagnosticar o aprendizado e melhorar a educação.
1. Avaliação:
O que é?
Pra que serve?
Profa. M. Sc. Hilda Rosa Freitas
2. Um pouco de história
Na China, 2205 a.c., o imperador Shun examinava
seus oficiais a cada três anos;
Na Idade Média, os alunos lançavam moedas dentro
do barrete do professor;
3. Séc. XIX – Horace Mann criou um sistema de
testagem com o objetivo de:
Substituir os exames orais pelos escritos;
Utilizar ao invés de poucas questões gerais, uma
quantidade maior de questões específicas;
Buscar padrões mais objetivos do alcance escolar.
4. Docimologia (dokimé): ciência do estudo sistemático
dos exames, em particular do sistema de atribuições
de notas e dos comportamentos de examinadores e
examinandos.
5. Avaliação Educacional – racionalização
científica (Segundo período)
Ralph Tyler – “pai” da avaliação educativa;
Objetivos educacionais (comportamento dos
estudantes) como o foco do processo;
“A avaliação é, assim, nessa concepção, um valioso
instrumento para a regulação do conhecimento e
das formas de adquiri-lo; mais do que isso, define os
comportamentos desejados, controla os seus
cumprimentos e aplica as sanções ou prêmios
correspondentes aos resultados.” (p.19)
6. Avaliação = medida
Primeiro período da avaliação
Últimos anos do século XIX e primeiras décadas do
séc. XX;
Elaboração e aplicação de testes e escalas de
classificação – psicometria;
Aprendizagem como foco
de análise, uma vez que e
supunha ser passível de
controle com alto grau de
credibilidade e fiabilidade
7. Função da avaliação - averiguar até que ponto os
objetivos educacionais traçados estão sendo
alcançados (TYLER, 1976);
Diagnosticar quantitativamente a rentabilidade e
eficiência da escola;
Da medida à “preocupação” com questões
educativas como, currículo, elaboração de
programas regionais e nacionais, etc.
8. Era da inocência (1946 a 1957)
Marcada pelo descrédito quanto à avaliação e à
educação
9. Realismo (1958-1972)
A avaliação estende-se ao processo como um todo:
escola, professores, conteúdos, metodologias, estrat
égias de ensino, etc.
Scriven – funções objetivos;
Avaliação formativa Avaliação somativa;
10. Contribuições dessa fase (p.23-24):
Incremento e melhora da comunicação;
Qualificação, preparação e titulação dos
avaliadores;
Cooperação entre organizações e profissionais;
Maior interação entre os métodos quantitativos e
qualitativos de avaliação.
TOMADAS DE
OBJETIVOS DECISÕES
11. Avaliação é...
“processo pelo qual se determina o mérito ou valor
de alguma coisa” (SCRIVEN, 1967);
“apreciação ou juízo quanto à qualidade ou valor de
um objeto” (NEVO, 1986, p.124);
“julgamento sistemático da valia ou mérito de um
objeto, por exemplo, um programa, um projeto ou
material de ensino” (JOINT COMITTE, 1988, p.166)
12. “coleta sistemática de evidências por meio das quais
se determinam as mudanças que ocorrem nos alunos
e em que medida elas ocorre. Inclui uma grande
variedade de evidências que vão além do tradicional
exame final de lápis e papel. É um sistema de controle
de qualidade pelo qual pode ser determinada, em
cada etapa do processo ensino-aprendizagem, a
efetividade ou não do processo e, em caso negativo,
que mudanças precisam ser feitas para assegurar sua
efetividade antes que seja tarde” (p.25)
13. Déc. 60
Mudança de paradigmas
na educação
Avaliação deixa de ser um processo exterior;
Aprendizagem como construção de significados;
O currículo é compreendido como importante
corrente do projeto político pedagógico;
Pluralidade de metodologias na avaliação.