O documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia e saúde pública, incluindo:
1) A definição de saúde pública e seus objetivos de prevenir doenças e promover a saúde da população;
2) A epidemiologia descritiva que estuda a distribuição e fatores de doenças na população;
3) Os conceitos de história natural das doenças, períodos de pré-patogênese e patogênese, agentes etiológicos, hospedeiros e vetores na transmissão de doenças
3. Definição de Saúde Pública:
“Saúde Pública é a ciência e a arte de evitar
doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde
física e mental e a eficiência, através de esforços
organizados da comunidade para o saneamento do
meio ambiente, o controle de infecções na
comunidade, a organização de serviços médicos e
para-médicos para o diagnóstico precoce e o
tratamento preventivo de doenças, e o
aperfeiçoamento da máquina social que irá
assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade,
um padrão de vida adequado à manutenção da
saúde”. (WINSLOW, 1976).
3 By Ismael Costa
4. Conceito de epidemiologia
“É a ciência que estuda o processo saúde-
doença em coletividades humanas, analisando a
distribuição e os fatores determinantes das
enfermidades, danos à saúde e eventos
associados à saúde coletiva, propondo medidas
específicas de prevenção, controle, ou
erradicação de doenças, e fornecendo
indicadores que sirvam de suporte ao
planejamento, administração e avaliação das
ações de saúde”. (ROUQUAYROL, 1994).
4 By Ismael Costa
5. Epidemiologia descritiva
Estuda o comportamento das doenças em uma
comunidade, isto é, em que situações elas ocorrem
na coletividade, segundo características ligadas à
pessoa (quem), ao lugar ou espaço físico (onde) e
ao tempo (quando) fornecendo elementos
importantes para se decidir que medidas de prevenção
e controle estão mais indicadas para o problema em
questão e também avaliar se as estratégias adotadas
causaram impacto, diminuindo e controlando a
ocorrência da doença em estudo.
5 By Ismael Costa
6. História Natural das doenças
História natural da doença é o nome dado ao conjunto
de processos interativos compreendendo as inter-
relações do agente, do suscetível e do meio
ambiente que afetam o processo global e seu
desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o
estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer
outro lugar, passando pela resposta do homem ao
estímulo, até as alterações que levam a um defeito,
invalidez, recuperação ou morte.
6 By Ismael Costa
7. Período de pré-patogênese
O primeiro período da história natural: é a própria
evolução das inter-relações dinâmicas, que envolvem, de
um lado, os condicionantes sociais e ambientais e, do
outro, os fatores próprios do suscetível, até que se
chegue a uma configuração favorável á instalação da
doença.
É também a descrição desta evolução. Envolve, como já
foi referido antes, as inter-relações entre os agentes
etiológicos da doença, o suscetível e outros fatores
ambientais que estimulam o desenvolvimento da
enfermidade e as condições sócio-econômico-
culturais que permitem a existência desses fatores.
7 By Ismael Costa
8. Período de patogênese
A história natural da doença tem seguimento com a
sua implantação e evolução no homem. É o período
da patogênese.
Este período se inicia com as primeiras ações
que os agentes patogênicos exercem sobre o ser
afetado. Seguem-se as perturbações bioquímicas
em nível celular, continuam com as perturbações na
forma e na função, evoluindo para defeitos
permanentes, cronicidade, morte ou cura.
8 By Ismael Costa
9. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Tríade de Leavell e Clarck : Hospedeiro sucetível –
meio ambiente – agente etiológico.
9 By Ismael Costa
10. Níveis de prevenção
Prevenção primária : promoção da saúde e proteção
específica.
Prevenção secundária : diagnóstico precoce e
limitação da incapacidade
Prevenção terciária: reabilitação, terapia ocupacional
10 By Ismael Costa
11. Período Nível de prevenção Sub-níveis Ações
Moradia Adequada
Lazer;
1- Promoção da Saúde
Educação;
Alimentação.
Pré-patogênese Prevenção primária Imunização
Saúde do Trabalhador
2- Proteção específica Higiene pessoal e domiciliar
Aconselhamento genético
Controle de vetores
Inquèritos epidemiológicos
Exames para detecção precoce
1-Diagnóstico precoce
Isolamento
Prevenção secundária
Tratamento
Evitar futuras complicações
Patogênese 2-Limitação da incapacidade
Evitar sequelas
Reabilitação (evitar incapacidade);
Fisioterapia;
Prevenção Terciária ****
Terapia Ocupacional;
Emprego para o reabilitado.
11 By Ismael Costa
12. Atributos dos Agentes etiológicos
Infectividade é a capacidade de certos organismos (agentes) de
penetrar, se desenvolver e/ou se multiplicar em um outro (hospedeiro)
ocasionando uma infecção. Exemplo: alta infectividade do vírus da gripe
e a baixa infectividade dos fungos.
Patogenicidade é a capacidade do agente, uma vez instalado, de
produzir sintomas e sinais (doença). Ex: é alta no vírus do sarampo,
onde a maioria dos infectados tem sintomas e a patogenicidade é
reduzida do vírus da pólio onde poucos ficam doentes.
Virulência é a capacidade do agente de produzir efeitos graves ou fatais,
relaciona-se à capacidade de produzir toxinas, de se multiplicar etc. Ex:
baixa virulência do vírus da gripe e do sarampo em relação à alta
virulência dos vírus da raiva e do HIV.
12 By Ismael Costa
13. • Imunogenicidade é a capacidade do agente de, após a infecção,
induzir a imunidade no hospedeiro. Ex: alta nos vírus da rubéola, do
sarampo, da caxumba que imunizam em geral por toda a vida, em
relação à baixa imunogenicidade do vírus da gripe, da dengue, das
shiguelas e das salmonelas que só conferem imunidade relativa e
temporária.
• Dose infectante: é a quantidade do agente etiológico necessária para
iniciar uma infecção.
• Poder Invasivo: É a capacidade que tem o parasita de se difundir,
através de tecidos, órgãos e sistemas anatomofisiológicos do
hospedeiro.
13 By Ismael Costa
14. HOSPEDEIRO: Ser vivo que oferece, em condições
naturais, subsistência ou alojamento a um agente
infeccioso. Pode ser humano ou outro animal
(inclusive aves e artrópodes)
Hospedeiro primário ou definitivo é onde o agente
atinge a maturidade ou passa sua fase sexuada;
hospedeiro intermediário ou secundário é aquele
onde o parasita se encontra em forma assexuada
ou larvária.
14 By Ismael Costa
15. Atributos do Hospedeiro
Resistência: é o conjunto de mecanismos do organismo que servem
de defesa contra a invasão ou multiplicação de agentes infecciosos
ou contra efeitos nocivos de seus produtos tóxicos e depende da
nutrição, da capacidade de reação a estímulos do meio, de fatores
genéticos, da saúde geral, estresse, ou da imunidade. pode ser
genética, adquirida, permanente ou temporária.
Imunidade: é um subtipo de resistência, específica, associada à
presença de anticorpos que possuem ação específica sobre o
microorganismo responsável por uma doença infecciosa ou sobre
suas toxinas.
Suscetibilidade – é medida de fragilidade, a possibilidade
adoecimento por determinado agente, fator de risco ou conjunto de
causas. A suscetibilidade de uma espécie ocorre quando esta está
sujeita a determinada infecção ou doença. Dentro da mesma
espécie, há indivíduos resistentes e suscetíveis a uma infecção.
15 By Ismael Costa
16. Em se falando de doenças infecciosas a
suscetibilidade é absoluta, pois o indivíduo é
susceptível ou não; porém, quando tratamos das não
infecciosas podemos falar em grau variável de
susceptibilidade, isto é, alguns indivíduos podem ficar
expostos por muito tempo a um determinado fator de
risco em altas concentrações e não adoecer enquanto
outros em exposições com pequenas concentrações
e/ou pouco tempo, adoecem.
16 By Ismael Costa
17. PORTADORES são os que têm o agente infeccioso,
podem transmiti-lo, mas no momento não apresentam
sintomas.
Portadores ativos ou já tiveram sintomas ou virão a tê-los.
Portadores passivos são os que nunca apresentaram ou
apresentarão sintomas; estes são os mais importantes
epidemiologicamente por difundirem o agente etiológico
contínua ou intermitentemente apesar de passarem
desapercebidos.
RESERVATÓRIO de agentes infecciosos (reservatório de
bioagentes) é o ser humano ou animal,artrópode, planta,
solo ou matéria inanimada em que um agente normalmente
vive, se multiplica ou sobrevive e do qual tem o poder de
ser transmitido a um hospedeiro susceptível.
17 By Ismael Costa
18. Doenças/Reservatório
Antroponose: Infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos.
Antropozoonose: Infecção transmitida ao homem a partir de reservatório
animal.
Anfixenoses: onde homens e animais são reservatórios (leishimaniose).
Fitonose: Infecção transmissível ao homem, cujo agente tem os vegetais
como reservatórios.
Zooantroponose: Infecção transmitida aos animais a partir de
reservatório humano.
Zoonoses: Infecção ou doença infecciosa transmissível, sob condições
naturais, de homens a animais, e vice-versa.
Obs:Os reservatórios humanos incluem os portadores e os doentes (casos
clínicos).
18 By Ismael Costa
19. Vetores x Veículos
VETORES são seres vivos que veiculam o agente desde
o reservatório até o hospedeiro potencial.
Vetores mecânicos são os transportadores de agentes,
geralmente insetos, que os carreiam nas patas,
probóscides, asas ou trato gastro-intestinal
contaminados e onde não há multiplicação ou
modificação do agente.
Vetores biológicos são aqueles em que os agentes
desenvolvem algum ciclo vital antes de serem
disseminados ou inoculados no hospedeiro.
VEÍCULOS são fontes secundárias, intermediárias entre
o reservatório e o hospedeiro como objetos e materiais
(alimentos, água, roupas, instrumentos cirúrgicos, etc.).
19 By Ismael Costa
20. DOENÇA ou ENFERMIDADE: Falta ou perturbação da Saúde,
moléstia, mal, enfermidade.
DOENÇAS INFECCIOSAS
Infecção x doença infecciosa:
1- Infecção: é a penetração e desenvolvimento de um agente
infeccioso no organismo de uma pessoa ou animal.
- Doença infecciosa: é a doença clinicamente manifesta do homem ou
dos animais, resultante de uma infecção.
- Podem ser agudas (raiva, difteria, sarampo, gripe) ou crônicas
(tuberculose, hanseníase, calazar).
2- Doença contagiosa: são doenças infecciosas cujos agentes
etiológicos atingem os sadios através do contato direto com indivíduos
infectados. Ex: sarampo.
3- Doença transmissível: é qualquer doença causada por um agente
infeccioso ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão
deste agente ou de seus produtos, de uma pessoa ou animal
infectados a um hospedeiro susceptível, direta ou indiretamente por
meio de um veículo
20 By Ismael Costa
21. Quanto às Formas das doenças:
Forma Manifesta é aquela que apresenta sinais e/ou
sintomas clássicos de determinada doença.
Forma Inaparente ou Sub-Clínica é aquela em que o
indivíduo que não apresenta nenhum sinal ou sintoma
(ou que apresenta muito poucos), apesar de estar com a
doença presente.(revelada às vezes somente através de
exames laboratoriais).
Latente - não existem sinais clínicos manifestos.
Forma Abortiva ou Frustra é aquela que desaparece
rapidamente após poucos sinais ou sintomas.
Forma Fulminante é aquela que leva rapidamente a
óbito.
21 By Ismael Costa
22. Quanto ao processo de adoecimento e
seus Períodos:
Período de Incubação é o intervalo de tempo que decorre desde a
penetração do agente etiológico no hospedeiro (indivíduo já está
infectado), até o aparecimento dos sinais e sintomas da doença,
variando de acordo com a doença considerada.
Período de Transmissibilidade é aquele em que o indivíduo é capaz
de transmitir a doença quer esteja ou não com sintomas.
• Período prodrômico É o período que abrange o intervalo entre os
primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas que
lhe são característicos e, portanto, com os quais o diagnóstico clínico
pode ser estabelecido. Pródromos são os sintomas indicativos do
início de uma doença.
22 By Ismael Costa
23. ENDEMIA - É a ocorrência de determinada doença que acomete
sistematicamente populações em espaços característicos e
determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente
ilimitada), e que mantém uma de incidência relativamente constante,
permitindo variações cíclicas e sazonais.
EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de
casos de natureza semelhante, claramente excessiva em relação
ao esperado.
PANDEMIA - caracterizada por uma epidemia com larga distribuição
geográfica, atingindo mais de um país ou de um continente. Um
exemplo típico deste evento é a epidemia de AIDS que atinge todos
os continentes.
SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente
relacionados – Alguns autores denominam surto epidêmico, ou
surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um
espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos
reunidos em uma festa, um quarteirão, uma favela, um bairro etc.
23 By Ismael Costa
24. GRAVIDADE é a avaliação das conseqüências do processo ou
da doença, é medida pela letalidade, taxa de hospitalização, pelas
as seqüelas e outras conseqüências.
MAGNITUDE - Avaliação da dimensão do problema/processo saúde-
doença – onde se leva em conta principalmente a freqüência da
ocorrência isto é, a incidência, a prevalência, a morbidade e a
mortalidade e, em planejamento e Vigilância Sanitária, a gravidade do
efeito (conseqüência, ou dano) do evento.
TRANSCENDÊNCIA - é a medida da relevância social, da
importância, do reconhecimento que determinada população dá a um
evento, do desejo da comunidade de resolver o problema. Esta é
normalmente bastante influenciada também pela gravidade dos
eventos. (medida pela letalidade, severidade, relevância social e
econômica);
24 By Ismael Costa
25. VULNERABILIDADE - a permeabilidade à intervenção, a
condição de modificação do processo, do quadro, conforme a
capacidade científica e técnica de intervenção.
SAZONALIDADE - É a propriedade de um fenômeno
considerado periódico (cíclico) de repetir-se sempre na
mesma estação (sazão) do ano. As doenças são sujeitas à
variação sazonal com aumentos periódicos em determinadas
épocas do ano, geralmente relacionados ao seu modo de
transmissão. Por extensão do significado, o termo abrange em
alguns textos também as variações cíclicas.
25 By Ismael Costa
26. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
São conjuntos de informações sistematizadas. Temos na
saúde alguns sistemas Nacionais e Estaduais bastante
importantes para a Vigilância epidemiológica:
SIA-SUS: Sistema de informações ambulatoriais de Saúde -
Nacional
SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares - Nacional
SIM: Sistema de Informação de Mortalidade - Nacional
SINAN: Sistema de Notificação de Agravos - Nacional
SINASC: Sistema de Informações de Nascidos Vivos –
Nacional
26 By Ismael Costa
27. TENDÊNCIA SECULAR são as variações
observadas em longo período de tempo,
geralmente 10 anos ou mais.
VARIAÇÃO CÍCLICA – são variações no
comportamento (incidência e prevalência, mortalidade,
letalidade, etc) das doenças em ciclos periódicos e
regulares (que se repetem em períodos anuais,
mensais, semanais ou até em certas horas do dia).
27 By Ismael Costa
28. Novas definições (Port. 104/2010)
I - Doença: significa uma enfermidade ou estado
clínico, independentemente de origem ou fonte, que
represente ou possa representar um dano significativo
para os seres humanos;
II - Agravo: significa qualquer dano à integridade física,
mental e social dos indivíduos provocado por
circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações,
abuso de drogas, e lesões auto ou heteroinfligidas;
III - Evento: significa manifestação de doença ou uma
ocorrência que apresente potencial para causar
doença;
29. IV - Emergência de Saúde Pública de Importância
Nacional - ESPIN: é um evento que apresente risco de
propagação ou disseminação de doenças para mais de
uma Unidade Federada - Estados e Distrito Federal -
com priorização das doenças de notificação imediata e
outros eventos de saúde pública, independente da
natureza ou origem, depois de avaliação de risco, e que
possa necessitar de resposta nacional imediata; e
V - Emergência de Saúde Pública de Importância
Internacional - ESPII: é evento extraordinário que
constitui risco para a saúde pública de outros países por
meio da propagação internacional de doenças e que
potencialmente requerem uma resposta internacional
coordenada."
29 By Ismael Costa
30. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
Conceito - A Lei Orgânica da Saúde conceitua
Vigilância Epidemiológica (VE) como um “conjunto
de ações que proporciona o conhecimento, a
detecção ou prevenção de qualquer mudança
nos fatores determinantes e condicionantes da
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças ou agravos”.
30 By Ismael Costa
31. NOTIFICAÇÃO
Conceito: É a comunicação da ocorrência de
determinada doença ou agravo à saúde, feita à
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou
qualquer cidadão, para fim de adoção de medidas
de intervenção pertinentes.
Deve-se notificar a simples suspeita da doença,
sem aguardar a confirmação do caso, que pode
significar perda de oportunidade de adoção das
medidas de prevenção e controle indicadas.
O envio dos instrumentos de coleta de notificação
deve ser feito mesmo na ausência de casos,
configurando-se o que se denomina notificação
negativa
31 By Ismael Costa
32. Critérios do CENEPI para escolha das
doenças de notificação compulsória:
Na magnitude (medida pela freqüência);
Potencial de disseminação;
Transcendência (medida pela letalidade,
severidade, relevância social e econômica);
Vulnerabilidade (existência de instrumentos de
prevenção);
Compromissos internacionais de erradicação,
eliminação ou controle;
Doenças incluídas no Regulamento Sanitário
Internacional;
Epidemias, surtos e agravos inusitados.
32 By Ismael Costa
33. Propósitos da V.Epidem.
Fornecer orientação técnica permanente para os que
têm a responsabilidade de decidir sobre a execução
de ações de controle de doenças e agravos.
33 By Ismael Costa
34. Estudos Epidemiológicos
Investigação Epidemiológica de campo
confirmação de diagnóstico.
Inquéritos epidemiológicos – Estudo amostral para
avaliação.
Levantamento epidemiológico. –Análise de séries
históricas para estudo de tendências (uso de
registro existentes, geralmente não é amostral).
Sistemas de Vigilância Sentinela – Pesquisa de
sinais de alerta
34 By Ismael Costa
35. MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA E
CONTROLE
Imunidade de rebanho ou imunidade coletiva é a
resistência de um grupo ou população à introdução e
disseminação de um agente infeccioso. Essa
resistência é baseada na elevada proporção de
indivíduos imunes entre os membros desse grupo ou
população e na uniforme distribuição desses
indivíduos imunes
35 By Ismael Costa
37. Isolamento: segregação de um caso clínico do convívio das outras
pessoas durante o período de transmissibilidade, a fim de evitar que
os suscetíveis sejam infectados. Em certos casos, o isolamento pode ser
domiciliar ou hospitalar; em geral, é preferível este último, por ser mais
eficiente.
Profilaxia: conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou
atenuar as doenças, suas complicações e conseqüências.
Quarentena: isolamento de indivíduos ou animais sadios pelo período
máximo de incubação da doença, contado a partir da data do último
contato com um caso clínico ou portador, ou da data em que esse
comunicante sadio abandonou o local em que se encontrava a fonte de
infecção. Na prática, a quarentena é aplicada no caso das doenças
quarentenárias.
Quimioprofilaxia: administração de uma droga, inclusive
antibióticos, para prevenir uma infecção ou a progressão de uma
infecção com manifestações da doença.
Tratamento profilático: tratamento de um caso clínico ou de um
portador com a finalidade de reduzir o período de transmissibilidade.
37 By Ismael Costa
38. CONTROLE, ELIMINAÇÃO E ERRADICAÇÃO DE
DOENÇAS INFECCIOSAS
• Controle - redução da incidência e/ou prevalência de determinada
doença por meio de diferentes tipos de intervenções, a níveis muito
baixos, de forma que ela deixe de ser considerada um problema
importante em saúde pública.
• Erradicação é uma forma radical de controle que, de modo sucinto,
pode ser definido como a extinção, por métodos artificiais, do
agente etiológico de um agravo, ou de seu vetor, sendo por
conseqüência impossível sua reintrodução e totalmente
desnecessária a manutenção de quaisquer medidas de prevenção.
• Eliminação de uma doença - é atingida quando se obtém a cessação
da sua transmissão em extensa área geográfica, persistindo, no
entanto, o risco de sua reintrodução, seja por falha na utilização dos
instrumentos de vigilância ou controle, seja pela modificação do
comportamento do agente ou vetor.
38 By Ismael Costa
39. Tipos de controle
São dois os tipos polares de organização de serviços de saúde:
Vertical/Campanhas: em que cada órgão desenvolve atividades
voltadas ao controle de um único agravo ou de um número restrito
de doenças.
O termo campanha surge no início do século e pode ser entendida
como uma intervenção institucional temporária e localizada, planejada e
centralizada, que parte da concepção de que é possível controlar
problemas coletivos de saúde, sejam eles epidêmicos ou endêmicos,
através de ações que interromperiam o processo de contaminação da
coletividade pelo bloqueio da cadeia de transmissão.
Horizontal/Programas – Os serviços são organizados de forma
descentralizada e hierarquizada, com atribuição de implementar
programas de saúde, isto é, voltados ao desenvolvimento regular de
ações de promoção, prevenção, controle e recuperação da saúde.
39 By Ismael Costa
40. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA:
PORTARIA N.º 104, DE 25/01/2011
ANEXO I 12. Esquistossomose;
Lista de Notificação Compulsória – 13. Eventos Adversos Pós-Vacinação;
LNC 14. Febre Amarela;
1. Acidentes por animais peçonhentos; 15. Febre do Nilo Ocidental;
2. Atendimento antirrrábico; 16. Febre Maculosa;
3. Botulismo; 17. Febre Tifóide;
4. Carbúnculo ou Antraz; 18. Hanseníase;
5. Cólera; 19. Hantavirose;
6. Coqueluche; 20. Hepatites Virais;
7. Dengue; 21. Infecção pelo vírus da
8. Difteria; imunodeficiência humana – HIV em
9. Doença de Creutzfeldt - Jacob; gestantes e crianças expostas ao risco de
transmissão vertical;
10. Doença Meningocócica e outras
Meningites; 22. Influenza humana por novo subtipo;
11. Doenças de Chagas Aguda; 23. Intoxicações Exógenas (por
substâncias químicas, incluindo
agrotóxicos, gases tóxicos e metais
pesados);
24. Leishmaniose Tegumentar Americana;
25. Leishmaniose Visceral;
40 By Ismael Costa
41. 26. Leptospirose; 37. Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida -
27. Malária;
AIDS;
28. Paralisia Flácida Aguda;
38. Síndrome da Rubéola
29. Peste; Congênita;
30. Poliomielite; 39. Síndrome do Corrimento
31. Raiva Humana; Uretral Masculino;
40. Síndrome Respiratória
32. Rubéola;
Aguda Grave associada ao
33. Sarampo; Coronavírus (SARS-CoV);
34. Sífilis Adquirida; 41. Tétano;
35. Sífilis Congênita; 42. Tuberculose;
36. Sífilis em Gestante; 43. Tularemia; e
44. Varíola.
45. Violência doméstica,
sexual e/ou outras violências
(novo).
42. ANEXO II
Lista Nacional de Compulsória Imediata - LNCI
I. Caso suspeito ou confirmado 5. Doença de Chagas Aguda;
de: 6. Doença conhecida sem
1. Botulismo; circulação ou com circulação
esporádica no território nacional
2. Carbúnculo ou Antraz; que não constam no Anexo I desta
3. Cólera; Portaria, como: Rocio, Mayaro,
Oropouche, Saint Louis, Ilhéus,
4. Dengue nas seguintes Mormo, Encefalites Eqüinas do
situações: Leste, Oeste e Venezuelana,
- Dengue com complicações Chickungunya, Encefalite
Japonesa, entre outras;
(DCC),
7. Febre Amarela;
- Síndrome do Choque da 8. Febre do Nilo Ocidental;
Dengue (SCD), 9. Hantavirose;
- Febre Hemorrágica da Dengue 10. Influenza humana por novo
(FHD), subtipo;
- Óbito por Dengue 11. Peste;
- Dengue pelo sorotipo DENV 4 12. Poliomielite;
nos estados sem transmissão 13. Raiva Humana;
endêmica desse sorotipo;
43. Imediata - continuação
14. Sarampo em indivíduo
com história de viagem ao
exterior nos últimos 30 (trinta)
dias ou de contato, no mesmo
período, com alguém que
viajou ao exterior;
15. Rubéola em indivíduo com
história de viagem ao exterior
nos últimos 30 (trinta) dias ou
de contato, no mesmo período,
com alguém que viajou ao
exterior;
16. Síndrome Respiratória
Aguda Grave associada ao
Coronavírus (SARS-CoV);
17. Varíola;
18. Tularemia; e
19. Síndrome de Rubéola
Congênita (SRC).
43 By Ismael Costa
44. II. Surto ou agregação de casos
ou óbitos por: d) Exposição à água para
consumo humano fora dos
1. Difteria; padrões preconizados pela SVS;
2. Doença Meningocócica; e) Exposição ao ar contaminado,
3. Doença Transmitida por fora dos padrões preconizados
Alimentos (DTA) em navios ou pela Resolução do CONAMA;
aeronaves; f) Acidentes envolvendo radiações
4. Influenza Humana; ionizantes e não ionizantes por
5. Meningites Virais; fontes não controladas, por fontes
utilizadas nas atividades industriais
6. Sarampo; ou médicas e acidentes de
7. Rubéola; e transporte com produtos
8. Outros eventos de potencial radioativos da classe 7 da ONU.
relevância em saúde pública, após g) Desastres de origem natural ou
a avaliação de risco de acordo antropogênica quando houver
com o Anexo II do RSI 2005, desalojados ou desabrigados;
destacando-se: h) Desastres de origem natural ou
a) Alteração no padrão antropogênica quando houver
epidemiológico de doença que comprometimento da capacidade
constam no Anexo I desta de funcionamento e infraestrutura
Portaria; das unidades de saúde locais em
conseqüência evento.
b) Doença de origem
desconhecida;
c) Exposição a contaminantes
químicos;
45. III. Doença, morte ou 5. Canídeos
evidência de animais com Raiva: canídeos domésticos ou
agente etiológico que podem silvestres que apresentaram
acarretar a ocorrência de doença com sintomatologia
doenças em humanos, neurológica e evoluíram para
destaca-se: morte num período de até 10
1. Primatas não humanos dias ou confirmado
2. Eqüinos laboratorialmente para raiva.
3. Aves Leishmaniose visceral: primeiro
registro de canídeo doméstico
4. Morcegos em área indene, confirmado
Raiva: Morcego morto sem por meio da identificação
causa definida ou encontrado laboratorial da espécie
em situação não usual, tais Leishmania chagasi.
como: vôos diurnos, atividade 6. Roedores silvestres
alimentar diurna,
incoordenação de movimentos, Peste: Roedores silvestres
agressividade, contrações mortos em áreas de focos
musculares, paralisias, naturais de peste.
encontrado durante o dia no
chão ou em paredes.
46. FALSAS NOTIFICAÇÕES mais comuns
(ANOTAR)
Toxoplasmose Linfogranuloma venéreo
Varicela (catapora) Donovanose
Herpes genital Tricomoníase
Herpes Zoster Amebíase
Parotidite epidêmica Giardíase
(caxumba)
Escarlatina
Condiloma
Tracoma
Conjuntivite
46 By Ismael Costa
47. Indicadores de saúde
Em termos gerais, os indicadores são medidas-
síntese que contêm informação relevante sobre
determinados atributos e dimensões do estado de
saúde, bem como do desempenho do sistema de
saúde.
Vistos em conjunto, devem refletir a situação
sanitária de uma população e servir para a
vigilância das condições de saúde.
47 By Ismael Costa
48. O grau de excelência de um indicador deve ser definido por:
Sua validade (capacidade de medir o que se pretende)
Sua confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando aplicado
em condições similares).
Em geral, a validade de um indicador é determinada por sua
sensibilidade (capacidade de detectar o fenômeno analisado) e
especificidade (capacidade de detectar somente o fenômeno
analisado).
Outros atributos de um indicador são:
Mensurabilidade (basear-se em dados disponíveis ou fáceis de
conseguir),
Relevância (responder a prioridades de saúde).
Custo-efetividade (os resultados justificam o investimento de tempo e
recursos).
Convencionou-se classificar os indicadores em seis subconjuntos
temáticos: demográficos, socioeconômicos, mortalidade, morbidade
e fatores de risco, recursos e cobertura.
48 By Ismael Costa
49. Indicadores de mortalidade
Taxas de Mortalidade: As Taxas de Mortalidade são os
Indicadores de Mortalidade que medem Risco de Morte, ou seja, a
probabilidade de ocorrência de óbito em uma população ou
subgrupo populacional.
Letalidade: Este indicador mede a proporção de óbitos que
ocorrem no total de casos de uma doença ou agravo à saúde. Ele
é a medida do risco de óbito entre os doentes.
Mortalidade Proporcional: A Mortalidade Proporcional é a
distribuição proporcional dos óbitos em relação a algumas
variáveis de interesse, principalmente sexo, idade e causa de
óbito. A Mortalidade Proporcional não mede risco de morte, pois
seu denominador é o total de óbitos, e não a população sob risco
de morte.
49 By Ismael Costa
50. Indicadores de frequência
MORBIDADE é a variável característica das
comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos
indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas
doenças) num dado intervalo de tempo em uma
determinada população. A morbidade mostra o
comportamento das doenças e dos agravos à saúde na
população.
Indicadores de Morbidade: A morbidade é
freqüentemente estudada segundo quatro indicadores
básicos: a incidência, a prevalência, a taxa de ataque
e a distribuição proporcional.
50 By Ismael Costa
51. INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um
determinado local e período, é o número de casos novos
da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz
a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa
população, mede a freqüência ou probabilidade de
ocorrência de casos novos de doença na população. Alta
incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
PREVALÊNCIA: prevalecer significa ser mais, preponderar,
predominar. A prevalência indica qualidade do que prevalece,
prevalência implica em acontecer e permanecer existindo
num momento considerado. Portanto, a prevalência é o
número total de casos de uma doença, existentes num
determinado local e período.
51 By Ismael Costa
52. A prevalência pode ser pontual ou no período (lápsica):
Prevalência pontual (instantânea ou prevalência
momentânea) é medida pela freqüência da doença ou
pelo seu coeficiente em um ponto definido no tempo, seja
o dia, a semana, o mês ou o ano. No intervalo de tempo
definido da prevalência pontual, os casos prevalentes
excluem aqueles que evoluíram para cura, para óbito
ou que migraram.
Prevalência num período de tempo ou lápsica abrange
um lapso de tempo mais ou menos longo e que não
concentra a informação em um dado ponto desse
intervalo. Na prevalência lápsica estão incluídos todos
os casos prevalentes, inclusive os que curaram,
morreram e emigraram.
52 By Ismael Costa
53. Principais indicadores
Medidas de Mortalidade:
Coeficiente de Mortalidade Geral – CMG:
Número total de óbitos, no período x 1.000 (10³)
População total, na metade do período
Coeficiente de Mortalidade por Sexo:
Número de óbitos de um dado sexo, no período__ x 1.000 (10³).
População do mesmo sexo, na metade do período.
Coeficiente de Mortalidade por Idade – CMI:
Número de óbitos de um grupo etário, no período . x100mil (105).
População do mesmo grupo etário, na metade do período.
Coeficiente de Mortalidade por Causa - CMC:
N° de óbitos por determinada causa (ou grupo causas), no período
x100 mil (105).
População na metade do período
53 By Ismael Costa
54. Coeficiente de Mortalidade Materna - CMM:
Nº de óbitos p/ causas ligadas à gravidez, parto, puerpério, no período x1000 (10³).
Número de nascidos vivos, no período.
Coeficiente de Mortalidade Infantil – CMI:
Nº de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período x 1.000 (10³).
Número de nascidos vivos, no período.
Coeficiente de Mortalidade Infantil Precoce (ou Neonatal) - CMIP:
N° de óbitos crianças nas primeiras quatro semanas de vida, no período x 1.000
(10³).
Número de nascidos vivos, no período.
Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce:
Número de óbitos de crianças na primeira semana de vida, no período x 1.000 (10³).
Número de nascidos vivos, no período
Coeficiente de Mortalidade Neonatal Tardia:
Número de óbitos de crianças, na 2ª, ª e 4ª semana de vida, no período x 1.000
(10³).
Número de nascidos vivos, no período
Coeficiente de Mortalidade Infantil Tardia (ou Pós-Neonatal) - CMIP:
Número de óbitos de crianças de 28 dias até 1 ano de idade, no período x 1.000
(10³).
Número de nascidos vivos, no período.
54 By Ismael Costa
55. Coeficiente de Mortalidade Perinatal:
Número de óbitos fetais (com 22 semanas ou mais de gestação),
acrescido do número de óbitos na primeira semana de vida, no
período x 1.000 (10³)
Número de nascidos vivos e de natimortos, no período.
Coeficiente de Natimortalidade:
Número de natimortos, no período x 1.000 (10³)
Número de nascidos vivos e de natimortos, no período.
Mortalidade Proporcional por causas:
Número de óbitos por determinada causa(ou grupo de causas), no
período x 100
Todos os óbitos, no período.
Mortalidade Proporcional de menores de um ano:
Número de óbitos de crianças menores de um ano, no período. x 100
Todos os óbitos, no período.
Mortalidade Proporcional de 50 anos ou mais:
Número de óbitos de maiores de 50 anos, no período x 100
Todos os óbitos, no período.
55 By Ismael Costa
56. Coeficiente de Letalidade (ou Fatalidade)
Número de óbitos por determinada doença x 100
Número de casos da mesma doença
Razão de Mortalidade Proporcional (RMP) ou Indicador de
Swaroop-Uemura ou RMP:
Nº de óbitos em > de 50 anos, em um dado local e período x 100.
Nº total de óbitos no mesmo local e período
Medidas de Morbidade (ou indicadores de morbidade):
Coeficiente de Incidência:
Nº casos novos da doença /local/período x 10 n
População do mesmo local e período
Coeficiente de Prevalência:
Nº casos existentes (novos + ant.) /local/momento/período x 10 n
População do mesmo local e período
Taxa de ataque:
Nº de casos da doença em um dado local e período x 100
População exposta ao risco
56 By Ismael Costa
57. Transição epidemiológica no Brasil
Transição epidemiológica : refere-se às modificações, a longo prazo,
dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam
uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com
outras transformações demográficas, sociais e econômicas.
No Brasil :
1) substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças
transmissíveis (doenças infecciosas) por doenças não
transmissíveis;
2) deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dos grupos
mais jovens (mortalidade infantil) aos grupos mais idosos;
3) transformação de uma situação em que predomina a mortalidade
para outra em que a morbidade (doenças crônicas) é dominante.
57 By Ismael Costa
59. Tendência das DIP´s no Brasil – cont.
Doenças emergentes são aquelas associadas à
descoberta de agentes até então desconhecidos,
ou as que se expandem ou ameaçam expandir-se
para áreas consideradas indenes Ex: AIDS e as
Hantaviroses
Reemergentes - São doenças, que estavam
controladas, ou eliminadas de uma determinada
região, e que vieram a ser reintroduzidas (cólera,
dengue).
59 By Ismael Costa
60. Tendência das DIP´s no Brasil
Declinante: Erradicadas - varíola (em 73), pólio
(em 1989). Em declínio – Sarampo, raiva humana,
difteria, coqueluche e o tétano (imunopreviníveis),
doença de Chagas, febre tifóide, oncocercose, a
filariose e a peste.
Persistentes: tuberculose e as hepatites virais,
especialmente as hepatites B e C, leptospirose,
meningites leishmanioses (visceral e tegumentar),
esquistossomose, malária, febre amarela.
60 By Ismael Costa
62. 1-“A Vigilância Epidemiológica fornece orientação técnica permanente para
todos que por obrigação devem decidir sobre a execução de ações de
controle de doenças e agravos.” Com essa finalidade:
A) Oferece informações atualizadas sobre a ocorrência de doenças ou
agravos e seus fatores condicionantes em determinada população.
B) Apresenta relação de doenças, de modo generalizado, com a finalidade
de quantificar casos.
C) Processa dados coletados com medidas apropriadas.
D) As atividades e atribuições podem ocorrer de forma desordenada.
E) Completa um ciclo de notificação.
62 By Ismael Costa
63. 1-“A Vigilância Epidemiológica fornece orientação técnica permanente para
todos que por obrigação devem decidir sobre a execução de ações de
controle de doenças e agravos.” Com essa finalidade:
A) Oferece informações atualizadas sobre a ocorrência de doenças ou
agravos e seus fatores condicionantes em determinada população.
B) Apresenta relação de doenças, de modo generalizado, com a finalidade
de quantificar casos.
C) Processa dados coletados com medidas apropriadas.
D) As atividades e atribuições podem ocorrer de forma desordenada.
E) Completa um ciclo de notificação.
63 By Ismael Costa
64. 2)No ano de 1988, em uma cidade com 100.000
habitantes, foi constatada epidemia de leptospirose.
Foram registrados 100 casos da doença, dos quais 10
evoluíram para o óbito. Sabendo-se que naquele ano o
total de óbitos na cidade foi de 1.000, a taxa de
mortalidade da leptospirose foi de: (Alagoa Grande -
2010)
a) 1%. b) 10%. c) 0,1/1.000. d) 1/1 .000. e) nda.
64 By Ismael Costa
65. 2)No ano de 1988, em uma cidade com 100.000
habitantes, foi constatada epidemia de leptospirose.
Foram registrados 100 casos da doença, dos quais 10
evoluíram para o óbito. Sabendo-se que naquele ano o
total de óbitos na cidade foi de 1.000, a taxa de
mortalidade da leptospirose foi de: (Alagoa Grande -
2010)
a) 1%. b) 10%. c) 0,1/1.000. d) 1/1 .000. e) nda.
65 By Ismael Costa
66. 3) A vigilância epidemiológica é uma atividade normatizada
pelo Ministério da Saúde, que visa ao controle de algumas
doenças prioritárias. Sua tarefa consiste essencialmente em:
(Alagoa Grande -2010)
a) reunir informações sobre doenças, processá-las e
interpretá-las.
b) programar e realizar campanhas de imunização e reunir
registros sobre as mesmas.
c) pesquisar casos de doenças transmissíveis, isolá-las em
hospital apropriado e estabelecer o tratamento.
d) realizar campanhas de publicidade para educação em
saúde, detectar casos de notificação compulsória e processá-
los.
e) nda.
66 By Ismael Costa
67. 3) A vigilância epidemiológica é uma atividade normatizada
pelo Ministério da Saúde, que visa ao controle de algumas
doenças prioritárias. Sua tarefa consiste essencialmente em:
(Alagoa Grande -2010)
a) reunir informações sobre doenças, processá-las e
interpretá-las.
b) programar e realizar campanhas de imunização e reunir
registros sobre as mesmas.
c) pesquisar casos de doenças transmissíveis, isolá-las em
hospital apropriado e estabelecer o tratamento.
d) realizar campanhas de publicidade para educação em
saúde, detectar casos de notificação compulsória e processá-
los.
e) nda.
67 By Ismael Costa
68. 4-Considerando a evolução no tempo e no espaço, as
epidemias podem ser classificadas em Pandemias, quando
há: (Araçatuba-2009)
A) Ocorrência de um ou dois casos relacionados,
considerando o tempo e o espaço.
B) Uma conjunção de fatores seriados e relacionados ao
agente epidêmico, em comunidade individualizada.
C) Uma evolução disseminada por amplas áreas geográficas,
geralmente em mais de um continente, atingindo elevada
proporção da população.
D) Aumento da virulência e modificação das vias de
penetração em função do agente etiológico.
E) Um claro excesso de casos, se comparado à frequência
normal do agravo em determinado grupo populacional.
68 By Ismael Costa
69. 4-Considerando a evolução no tempo e no espaço, as
epidemias podem ser classificadas em Pandemias, quando
há: (Araçatuba-2009)
A) Ocorrência de um ou dois casos relacionados,
considerando o tempo e o espaço.
B) Uma conjunção de fatores seriados e relacionados ao
agente epidêmico, em comunidade individualizada.
C) Uma evolução disseminada por amplas áreas
geográficas, geralmente em mais de um continente,
atingindo elevada proporção da população.
D) Aumento da virulência e modificação das vias de
penetração em função do agente etiológico.
E) Um claro excesso de casos, se comparado à frequência
normal do agravo em determinado grupo populacional.
69 By Ismael Costa
70. 5- O coeficiente de mortalidade infantil na localidade “X”, em 2005,
foi de 15 óbitos por 1000 crianças nascidas vivas. Com base neste
resultado, podemos afirmar: (Biguaçu-2010)
a. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 1000 crianças nascidas
vivas, 15 morreram.
b. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 10.000 crianças nascidas
vivas, 150 morreram.
c. ( ) Morreram 15 crianças menores de um ano e nasceram 1000
crianças vivas, em 2005, na localidade “X”.
d. ( ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças era
de 15 para cada 1000 crianças nascidas vivas, mas nada se pode
afirmar sobre a faixa etária dessas crianças.
e. ( ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças com
menos de um ano de idade era de 15 para cada 1000 crianças
nascidas vivas.
70 By Ismael Costa
71. 5- O coeficiente de mortalidade infantil na localidade “X”, em 2005,
foi de 15 óbitos por 1000 crianças nascidas vivas. Com base neste
resultado, podemos afirmar: (Biguaçu-2010)
a. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 1000 crianças nascidas
vivas, 15 morreram.
b. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 10.000 crianças nascidas
vivas, 150 morreram.
c. ( ) Morreram 15 crianças menores de um ano e nasceram 1000
crianças vivas, em 2005, na localidade “X”.
d. ( ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças era
de 15 para cada 1000 crianças nascidas vivas, mas nada se pode
afirmar sobre a faixa etária dessas crianças.
e. ( ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças
com menos de um ano de idade era de 15 para cada 1000
crianças nascidas vivas.
71 By Ismael Costa
72. 6-O setor de epidemiologia da região metropolitana Z deve enviar para o
nível central o coeficiente de mortalidade do ano 2003 e foi calculada a taxa
conforme o índice de Swaroop & Uemura. (EAOT- 2005)
Dados:
Número de nascidos vivos...........................3524
Número de óbitos fetais.................................15
Número de óbitos < 1 ano..............................80
Número de óbitos > 50 anos.........................155
Número total de óbitos..................................250
Após o cálculo, concluiu-se que esse coeficiente é:
a) 6
b) 32
c) 62
d) 4,39
72 By Ismael Costa
73. 6-O setor de epidemiologia da região metropolitana Z deve enviar para o
nível central o coeficiente de mortalidade do ano 2003 e foi calculada a taxa
conforme o índice de Swaroop & Uemura. (EAOT- 2005)
Dados:
Número de nascidos vivos...........................3524
Número de óbitos fetais.................................15
Número de óbitos < 1 ano..............................80
Número de óbitos > 50 anos.........................155
Número total de óbitos..................................250
Após o cálculo, concluiu-se que esse coeficiente é:
a) 6
b) 32
c) 62
d) 4,39
73 By Ismael Costa
74. 7- A cada ano, milhões de mulheres morrem por complicações relacionados ao ciclo
gravídico-puerperal, por causas plenamente evitáveis. Indique o coeficiente de
mortalidade materna indireta em um município, com base nos dados abaixo: (EAOT-
2005)
a) 17,17
b) 2,66
c) 10,87
d) 7,63
74 By Ismael Costa
75. 7- A cada ano, milhões de mulheres morrem por complicações relacionados ao ciclo
gravídico-puerperal, por causas plenamente evitáveis. Indique o coeficiente de
mortalidade materna indireta em um município, com base nos dados abaixo: (EAOT-
2005)
a) 17,17
b) 2,66
c) 10,87
d) 7,63
75 By Ismael Costa
76. 8-Casuística de morbidade que se destaca por seus valores maiores
do que zero sobre os eventos de saúde ou não-doença. É termo
descritivo da força com que subsistem as doenças nas coletividades, é
considerado por Rouquayrol, 1993, como conceito de: (EAOT-2005)
a) incidência.
b) latência.
c) prevalência.
d) ocorrência
76 By Ismael Costa
77. 8-Casuística de morbidade que se destaca por seus valores maiores
do que zero sobre os eventos de saúde ou não-doença. É termo
descritivo da força com que subsistem as doenças nas coletividades, é
considerado por Rouquayrol, 1993, como conceito de: (EAOT-2005)
a) incidência.
b) latência.
c) prevalência.
d) ocorrência
77 By Ismael Costa
78. 9-O tracoma é uma afecção inflamatória ocular que pode
levar à diminuição da acuidade visual e até a
cegueira. O seu agente etiológico é a Chlamydia
trachomatis. Em relação a sua notificação, afirma-se
que:
A) é doença de notificação compulsória nacional
imediata
B) é doença de notificação compulsória nacional
semanal
C) sua notificação deve ser mensal
D) não é doença de notificação compulsória nacional
78 By Ismael Costa
79. 9-O tracoma é uma afecção inflamatória ocular que pode
levar à diminuição da acuidade visual e até a
cegueira. O seu agente etiológico é a Chlamydia
trachomatis. Em relação a sua notificação, afirma-se
que:
A) é doença de notificação compulsória nacional
imediata
B) é doença de notificação compulsória nacional
semanal
C) sua notificação deve ser mensal
D) não é doença de notificação compulsória nacional
79 By Ismael Costa
80. 10-A inclusão de doenças e agravos na lista de
notificação compulsória segue critérios recomendados
pelo Ministério da Saúde. Dentre estes critérios, aquele
representado pelo elevado poder de transmissão da
doença, através de vetores ou outras fontes de infecção,
colocando sob risco a saúde coletiva é denominado
potencial de: (Espec. saúde Pública – 2008)
A) transcendência
B) magnitude
C) vulnerabilidade
D) disseminação
80 By Ismael Costa
81. 10-A inclusão de doenças e agravos na lista de
notificação compulsória segue critérios recomendados
pelo Ministério da Saúde. Dentre estes critérios, aquele
representado pelo elevado poder de transmissão da
doença, através de vetores ou outras fontes de infecção,
colocando sob risco a saúde coletiva é denominado
potencial de: (Espec. saúde Pública – 2008)
A) transcendência
B) magnitude
C) vulnerabilidade
D) disseminação
81 By Ismael Costa
82. 11- A gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1)
tornou-se de notificação imediata ao serviço de
vigilância epidemiológica (FHEMIG-2009).
A) por sua letalidade.
B) por ser agravo inusitado.
C) por implicar internação hospitalar .
D) por sua alta prevalência .
82 By Ismael Costa
83. 11- A gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1)
tornou-se de notificação imediata ao serviço de
vigilância epidemiológica (FHEMIG-2009).
A) por sua letalidade.
B) por ser agravo inusitado.
C) por implicar internação hospitalar .
D) por sua alta prevalência .
83 By Ismael Costa
84. 12-Com relação às definições fundamentais de Saúde e Doença e
intervenções sanitárias, assinale a alternativa CORRETA: (João Lisboa/MA-
2011)
(A) AGRAVO À SAÚDE: é quando uma pessoa ou animal infectado ou
doente apresentam características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas
específicas de uma doença.
(B) CASO SUSPEITO: é a pessoa cuja história clínica, sintomas e possível
exposição a uma fonte de infecção sugerem que o mesmo possa estar ou
vir a desenvolver alguma doença infecciosa.
(C) COMUNICANTE: é a relação entre o número de casos de um evento e
uma determinada população, num dado local e época.
(D) CONTROLE: são todos aqueles (pessoa ou animal) que estiveram em
contato com um reservatório (pessoa - caso clínico ou doente e portadores
ou animal infectado) ou com ambiente contaminado, de forma a ter
oportunidade eliminando o agente etiológico de uma doença.
84 By Ismael Costa
85. 12-Com relação às definições fundamentais de Saúde e Doença e
intervenções sanitárias, assinale a alternativa CORRETA: (João Lisboa/MA-
2011)
(A) AGRAVO À SAÚDE: é quando uma pessoa ou animal infectado ou
doente apresentam características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas
específicas de uma doença.
(B) CASO SUSPEITO: é a pessoa cuja história clínica, sintomas e
possível exposição a uma fonte de infecção sugerem que o mesmo
possa estar ou vir a desenvolver alguma doença infecciosa.
(C) COMUNICANTE: é a relação entre o número de casos de um evento e
uma determinada população, num dado local e época.
(D) CONTROLE: são todos aqueles (pessoa ou animal) que estiveram em
contato com um reservatório (pessoa - caso clínico ou doente e portadores
ou animal infectado) ou com ambiente contaminado, de forma a ter
oportunidade eliminando o agente etiológico de uma doença.
85 By Ismael Costa
86. 13-Assinale a única alternativa que indica as patologias que
necessitam de notificação compulsória: (Marapanim/PA –
2010)
a) Sarampo, Diabetes e Raiva.
b) Caso suspeito de: botulismo, sarampo, em indivíduo com
história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta) dias.
c) Caso suspeito de Tétano Neonatal.
d) Toxoplasmose, Difteria Faríngea e Sarampo.
e) caso suspeito de eventos adversos pós-vacinação
86 By Ismael Costa
88. 14-São doenças de notificação compulsória imediata, os
casos suspeitos ou confirmados de: (Diadema/SP 2010)
(A) febre amarela, doença de chagas aguda e poliomielite.
(B) dengue pelo sorotipo DENV 4, leptospirose e
leishmaniose visceral.
(C) doença de chagas aguda, rubéola (viagem ao exterior
nos últimos 30 dias ou contato com quem viajou) e
esquistossomose.
(D) difteria, tétano e malária.
(E) tétano, raiva humana e sarampo (viagem ao exterior nos
últimos 30 dias ou contato com quem viajou).
88 By Ismael Costa
89. 14-São doenças de notificação compulsória imediata, os
casos suspeitos ou confirmados de: (Diadema/SP 2010)
(A) febre amarela, doença de chagas aguda e
poliomielite.
(B) dengue pelo sorotipo DENV 4, leptospirose e
leishmaniose visceral.
(C) doença de chagas aguda, rubéola (viagem ao exterior
nos últimos 30 dias ou contato com quem viajou) e
esquistossomose.
(D) difteria, tétano e malária.
(E) tétano, raiva humana e sarampo (viagem ao exterior
nos últimos 30 dias ou contato com quem viajou).
89 By Ismael Costa
90. 14- Uma doença que é transmitida de um animal ao
homem é chamada de:
a) zoonose.
b) antropozoonose.
c) ortozoonose.
d) simbiose.
e) parasitose.
90 By Ismael Costa
91. 14- Uma doença que é transmitida de um animal ao
homem é chamada de:
a) zoonose.
b) antropozoonose.
c) ortozoonose.
d) simbiose.
e) parasitose.
91 By Ismael Costa
92. 16-O coeficiente utilizado em saúde coletiva cujo
resultado é obtido através da divisão do número de
óbitos em menores de um ano (em uma determinada
área e período) dividido pelo total de óbitos (na mesma
área e período) e multiplicado por 100, é denominado:
A) mortalidade infantil
B) mortalidade infantil tardia
C) mortalidade proporcional de menores de 1 ano
D) mortalidade pós-neonatal tardia
E) mortalidade pós-neonatal proporcional
92 By Ismael Costa
93. 16-O coeficiente utilizado em saúde coletiva cujo
resultado é obtido através da divisão do número de
óbitos em menores de um ano (em uma determinada
área e período) dividido pelo total de óbitos (na mesma
área e período) e multiplicado por 100, é denominado:
A) mortalidade infantil
B) mortalidade infantil tardia
C) mortalidade proporcional de menores de 1 ano
D) mortalidade pós-neonatal tardia
E) mortalidade pós-neonatal proporcional
93 By Ismael Costa
94. 17-As orientações que integram as atividades de
“sala de espera” relacionadas à prevenção primária
de câncer visam a(o):
A) Detecção precoce
B) Melhora da sobrevida
C) Redução na incidência
D) Controle da mortalidade
94 By Ismael Costa
95. 17-As orientações que integram as atividades de
“sala de espera” relacionadas à prevenção
primária de câncer visam a(o):
A) Detecção precoce
B) Melhora da sobrevida
C) Redução na incidência
D) Controle da mortalidade
95 By Ismael Costa
96. 18-Considerando a história de Vânia e de Josete, as ações de prevenção a
serem desenvolvidas para ambas são, respectivamente:
A-Primária/secundária
B-Secundária/terciária
C-Terciária/quaternária
D-Secundária/secundária
96 By Ismael Costa
97. 18-Considerando a história de Vânia e de Josete, as ações de prevenção a
serem desenvolvidas para ambas são, respectivamente:
A-Primária/secundária
B-Secundária/terciária
C-Terciária/quaternária
D-Secundária/secundária
97 By Ismael Costa
98. 19- O coeficiente de letalidade indica:
A) dados de mortalidade geral
B) gravidade de uma doença
C) número de óbitos de uma população
D) número de pessoas que evoluem para a cura.
98 By Ismael Costa
99. 19- O coeficiente de letalidade indica:
A) dados de mortalidade geral
B) gravidade de uma doença
C) número de óbitos de uma população
D) número de pessoas que evoluem para a cura.
99 By Ismael Costa