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Reforma do Código Penal:
Por iniciativa do Senador Pedro Taques
(PDT-MT) o Senado Federal constituiu
uma Comissão de Juristas para
apresentação de um projeto de reforma
da legislação penal brasileira.
A presidência da Comissão é do Ministro
Gilson Dipp, tendo a participação do
Relator-Geral, Procurador Regional da
República, Luiz Carlos Dos Santos
Gonçalves, da Assessora da
presidência, Salise Sanchotene e a
presença dos demais integrantes, na
seguinte ordem:
Subcomissão da Parte Geral: José
Muiños Piñeiro Filho,Emanuel Messias
Oliveira Cacho, Marcelo André de Azevedo
e René Ariel Dotti; Subcomissão da Parte
Especial: Luiza Nagib Eluf, Técio Lins e
Silva, Juliana Garcia Belloque, Luiz Flávio
Gomes e Antônio Nabor Areias Bulhões;
Subcomissão da legislação
extravagante: Tiago Ivo Odon, Luiz
Gonçalves, Marcelo Leal de Oliveira,
Marcelo Leonardo e Gamil Föppel El
Heriche
                    http://www.odocumento.com.br/artigo.php?id=2629
Audiências Públicas e
  manifestações na imprensa sobre
  a Reforma do Código Penal:
  Associação dos Advogados de SP,
  dos Magistrados, dos Juízes pela
  Democracia, Defensoria Pública,
  Ministério Público, Conselho Federal de
  Medicina, Sociedade Brasileira de
  Bioética, foram algumas entidades
  presentes na audiência pública de 24 de
  fevereiro de 2012 em São Paulo
24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
“Isto é um exercício de republicanismo e
 de democracia”, falou Eduardo Vera-Cruz
 Pinto, diretor da Faculdade de Direito de
 Lisboa, lembrando que “o código penal é
 sempre uma decisão política, não técnica,
 necessita da participação da sociedade”.

24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
“Estamos propondo que não seja crime a
antecipação do parto dos bebês que não
tenham cérebro. Ninguém é a favor do aborto. A
nossa discussão é saber em que medida quem o
fizer será criminalizado. Não deliberamos nesse
sentido, mas ampliamos as hipóteses em que não
haverá sanções para quem fizer o aborto”


Procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, relator-
geral da comissão de juristas criada para propôr a modernização do
Código de Processo Penal em 08/03/2012

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/03/08/comissao-que-estuda-
modernizacao-do-codigo-de-processo-penal-nao-vai-propor-descriminalizacao-do-aborto.htm
Representante da Associação de Juízes pela
Democracia. Em relação ao aborto, o juiz
questionou a plenária na audiência pública de 24
de fevereiro de 2012:

“Quem não conhece alguém que já fez
  aborto?”
“Enfim, o Legislativo está enfrentando
  demandas antigas do povo”
“Que o legislativo seja ousado e se
  adéqüe às convenções internacionais”

24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
Maria José Rosado, das Católicas pelo Direito à
Decidir, em audiência pública em São Paulo em 24
de fevereiro de 2012:

 “Defendemos a legalidade e a legitimidade do
  direito da mulher ao aborto, para que as
  mulheres deixem de morrer”, disse. “Assim
  como o aborto forçado, a maternidade
  forçada também é prejudicial à mulher.
  Temos respeito pela maternidade, mas essa
  capacidade deve ser de livre escolha da
  mulher”
24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
Sonia Coelho, ao falar pela Frente Nacional pelo
direito ao aborto, comoveu a plenária ao contar a
história de mulher que morreu em decorrência de
aborto inseguro, e a filha mais velha resumiu os
motivos dela – “tinha medo de perder o emprego,
que era de carteira assinada”. A legalização do
aborto na África do Sul, seguida de diminuição do
índice de mortalidade materna, foi citada por ela
como exemplo que o Brasil devia seguir, já que
esse índice em nosso país é alto, sendo a quarta
causa de morte das mulheres.

    “A clandestinidade afeta
    prioritariamente as pobres”
24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
Juliana Belloque, defensora pública do Estado de
São Paulo e integrante da comissão de juristas



  “A ideia não é permitir que o aborto seja
  feito por qualquer razão arbitrária ou
  egoística. Não é vulgarizar a prática, é
  disseminá-la de maneira não criteriosa”


  10/03/2012 - http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/238991_comissao_do_novo_codigo_penal
  _amplia_regras_para_aborto_legal_e_eutanasia.html
Socióloga Eva Blay, 74 anos, professora da USP e
histórica militante feminista. Eleita suplente de FHC
para o Senado nos anos 1990, ela se tornou senadora
pelo PSDB e apresentou projeto descriminalizando o
aborto, enfrentando a ira de religiosos:

“ As igrejas preferem a morte das mulheres, uma forma
  de punir a sexualidade feminina”
  Sobre a comissão do Senado que sugeriu flexibilizar a legislação sobre o
  aborto:
 “Achei muito importante a iniciativa do Senado de
  criar uma comissão de juristas para tratar de várias
  questões, inclusive da interrupção da gravidez. As
  propostas são sensíveis e respeitam os direitos das
  mulheres”
  13/03/2012 - http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=
  2862:13032012-e-preciso-mudar-valores-patriarcais-afirma-sociologa&catid=44:noticias
Maíra Fernandes, representante do Cladem e
membro da comissão de Bioética do Rio de
Janeiro, lembrou de que foi nos anos 70 que a
Europa e os EUA discutiram o aborto, e vários
países da América Latina estão avançados neste
debate.


    “Passa da hora de o Brasil rever essa
    legislação punitiva do aborto”
    disse, ressaltando a discriminação institucional que
    sofrem as mulheres que optam por abortar. Como se
    essa decisão já não fosse carregada de sofrimento.

24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
Representante da Sociedade Brasileira de
Bioética na audiência pública de São Paulo em 24
de fevereiro de 2012. Ele defende o termo
“interrupção voluntária da gravidez” e destaca que
a mulher a ser descriminalizada “é a que sofre
abandono, perde o emprego”.

    “Reiterados encontros com
    organizações de direitos humanos e
    estudos mostram que o abortamento
    inseguro é problema de saúde pública”


24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
O obstetra Thomaz Gollop do Grupo de Estudos
sobre o Aborto (GEA) considera as propostas um
grande avanço. Ele participou, como médico, da
audiência pública de 24 de fevereiro de 2012 para
discutir as alterações nos artigos.


  “O abortamento inseguro é a quarta
    causa de morte materna no País”




   10/03/2012 - http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/238991_comissao_do_novo_codigo_penal
   _amplia_regras_para_aborto_legal_e_eutanasia.html
Lia Zanotta Machado
professora de Antropologia da Universidade de
Brasília (UnB) e ativista do Centro Feminista de
Estudos e Assessoria (Cfemea), disse que muitas
mulheres estão morrendo por causa do aborto ilegal no
país. Lia Zanotta afirmou a necessidade de se respeitar
a diversidade de opinião.



Audiência Pública do Senado em Brasília em 08/03/2012

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/03/08/divergencias-sobre-aborto-
encerram-debate-sobre-saude-da-mulher
Representante do Conselho Federal de Medicina na
audiência pública de 24 de fevereiro em São Paulo:




    “a autonomia e a vontade são os alicerces da
    existência humana”




24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
Dr. Cristião Rosas, da Federação Brasileira de
Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(FEBRASGO) na audiência pública de 24 de
fevereiro de 2012:

“Criminalizar o aborto não é a solução”

“O que reduz a taxa de abortamento é
educação sexual, distribuição de
contraceptivos, descriminar o aborto é
necessário por uma questão de justiça. O
suposto direito à vida está trazendo a morte
para as mulheres”
24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
Mais informações:



www.abortoemdebate.com.br

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  • 1. Reforma do Código Penal: Por iniciativa do Senador Pedro Taques (PDT-MT) o Senado Federal constituiu uma Comissão de Juristas para apresentação de um projeto de reforma da legislação penal brasileira.
  • 2. A presidência da Comissão é do Ministro Gilson Dipp, tendo a participação do Relator-Geral, Procurador Regional da República, Luiz Carlos Dos Santos Gonçalves, da Assessora da presidência, Salise Sanchotene e a presença dos demais integrantes, na seguinte ordem:
  • 3. Subcomissão da Parte Geral: José Muiños Piñeiro Filho,Emanuel Messias Oliveira Cacho, Marcelo André de Azevedo e René Ariel Dotti; Subcomissão da Parte Especial: Luiza Nagib Eluf, Técio Lins e Silva, Juliana Garcia Belloque, Luiz Flávio Gomes e Antônio Nabor Areias Bulhões; Subcomissão da legislação extravagante: Tiago Ivo Odon, Luiz Gonçalves, Marcelo Leal de Oliveira, Marcelo Leonardo e Gamil Föppel El Heriche http://www.odocumento.com.br/artigo.php?id=2629
  • 4. Audiências Públicas e manifestações na imprensa sobre a Reforma do Código Penal: Associação dos Advogados de SP, dos Magistrados, dos Juízes pela Democracia, Defensoria Pública, Ministério Público, Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Bioética, foram algumas entidades presentes na audiência pública de 24 de fevereiro de 2012 em São Paulo 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 5. “Isto é um exercício de republicanismo e de democracia”, falou Eduardo Vera-Cruz Pinto, diretor da Faculdade de Direito de Lisboa, lembrando que “o código penal é sempre uma decisão política, não técnica, necessita da participação da sociedade”. 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 6. “Estamos propondo que não seja crime a antecipação do parto dos bebês que não tenham cérebro. Ninguém é a favor do aborto. A nossa discussão é saber em que medida quem o fizer será criminalizado. Não deliberamos nesse sentido, mas ampliamos as hipóteses em que não haverá sanções para quem fizer o aborto” Procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, relator- geral da comissão de juristas criada para propôr a modernização do Código de Processo Penal em 08/03/2012 http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/03/08/comissao-que-estuda- modernizacao-do-codigo-de-processo-penal-nao-vai-propor-descriminalizacao-do-aborto.htm
  • 7. Representante da Associação de Juízes pela Democracia. Em relação ao aborto, o juiz questionou a plenária na audiência pública de 24 de fevereiro de 2012: “Quem não conhece alguém que já fez aborto?” “Enfim, o Legislativo está enfrentando demandas antigas do povo” “Que o legislativo seja ousado e se adéqüe às convenções internacionais” 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 8. Maria José Rosado, das Católicas pelo Direito à Decidir, em audiência pública em São Paulo em 24 de fevereiro de 2012: “Defendemos a legalidade e a legitimidade do direito da mulher ao aborto, para que as mulheres deixem de morrer”, disse. “Assim como o aborto forçado, a maternidade forçada também é prejudicial à mulher. Temos respeito pela maternidade, mas essa capacidade deve ser de livre escolha da mulher” 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 9. Sonia Coelho, ao falar pela Frente Nacional pelo direito ao aborto, comoveu a plenária ao contar a história de mulher que morreu em decorrência de aborto inseguro, e a filha mais velha resumiu os motivos dela – “tinha medo de perder o emprego, que era de carteira assinada”. A legalização do aborto na África do Sul, seguida de diminuição do índice de mortalidade materna, foi citada por ela como exemplo que o Brasil devia seguir, já que esse índice em nosso país é alto, sendo a quarta causa de morte das mulheres. “A clandestinidade afeta prioritariamente as pobres” 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 10. Juliana Belloque, defensora pública do Estado de São Paulo e integrante da comissão de juristas “A ideia não é permitir que o aborto seja feito por qualquer razão arbitrária ou egoística. Não é vulgarizar a prática, é disseminá-la de maneira não criteriosa” 10/03/2012 - http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/238991_comissao_do_novo_codigo_penal _amplia_regras_para_aborto_legal_e_eutanasia.html
  • 11. Socióloga Eva Blay, 74 anos, professora da USP e histórica militante feminista. Eleita suplente de FHC para o Senado nos anos 1990, ela se tornou senadora pelo PSDB e apresentou projeto descriminalizando o aborto, enfrentando a ira de religiosos: “ As igrejas preferem a morte das mulheres, uma forma de punir a sexualidade feminina” Sobre a comissão do Senado que sugeriu flexibilizar a legislação sobre o aborto: “Achei muito importante a iniciativa do Senado de criar uma comissão de juristas para tratar de várias questões, inclusive da interrupção da gravidez. As propostas são sensíveis e respeitam os direitos das mulheres” 13/03/2012 - http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id= 2862:13032012-e-preciso-mudar-valores-patriarcais-afirma-sociologa&catid=44:noticias
  • 12. Maíra Fernandes, representante do Cladem e membro da comissão de Bioética do Rio de Janeiro, lembrou de que foi nos anos 70 que a Europa e os EUA discutiram o aborto, e vários países da América Latina estão avançados neste debate. “Passa da hora de o Brasil rever essa legislação punitiva do aborto” disse, ressaltando a discriminação institucional que sofrem as mulheres que optam por abortar. Como se essa decisão já não fosse carregada de sofrimento. 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 13. Representante da Sociedade Brasileira de Bioética na audiência pública de São Paulo em 24 de fevereiro de 2012. Ele defende o termo “interrupção voluntária da gravidez” e destaca que a mulher a ser descriminalizada “é a que sofre abandono, perde o emprego”. “Reiterados encontros com organizações de direitos humanos e estudos mostram que o abortamento inseguro é problema de saúde pública” 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 14. O obstetra Thomaz Gollop do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA) considera as propostas um grande avanço. Ele participou, como médico, da audiência pública de 24 de fevereiro de 2012 para discutir as alterações nos artigos. “O abortamento inseguro é a quarta causa de morte materna no País” 10/03/2012 - http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/238991_comissao_do_novo_codigo_penal _amplia_regras_para_aborto_legal_e_eutanasia.html
  • 15. Lia Zanotta Machado professora de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB) e ativista do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), disse que muitas mulheres estão morrendo por causa do aborto ilegal no país. Lia Zanotta afirmou a necessidade de se respeitar a diversidade de opinião. Audiência Pública do Senado em Brasília em 08/03/2012 http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/03/08/divergencias-sobre-aborto- encerram-debate-sobre-saude-da-mulher
  • 16. Representante do Conselho Federal de Medicina na audiência pública de 24 de fevereiro em São Paulo: “a autonomia e a vontade são os alicerces da existência humana” 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em
  • 17. Dr. Cristião Rosas, da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) na audiência pública de 24 de fevereiro de 2012: “Criminalizar o aborto não é a solução” “O que reduz a taxa de abortamento é educação sexual, distribuição de contraceptivos, descriminar o aborto é necessário por uma questão de justiça. O suposto direito à vida está trazendo a morte para as mulheres” 24/02/2012 - http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/novo-codigo-penal-brasileiro-em