SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 87
Downloaden Sie, um offline zu lesen
PATROCÍNIO MASTER




PATROCÍNIO PLATINUM




  PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA


COMO ENCONTRAR AÇÕES VENCEDORAS




                                    Claudio Monteiro
                              Professor Doutor da FGV/SP
          Estrategista e Analista-Chefe da Fator Corretora

                         claudiom@fatorcorretora.com.br
Escolas tradicionais:




• Gráfica ou Técnica:

   Antecipação de movimentos futuros via estudo e comportamentos passados.




• Fundamentalista:

   Análise dos fundamentos com vistas no futuro.
Análise gráfica ou técnica (I)

 Pressuposto teórico: o próprio comportamento do mercado deve indicar o momento
de comprar ou vender.

      Movimentação de preços;
      Volume negociado;
      Vendas a descoberto, etc.

 Estratégias:


                (i) Qual a                (ii) Antecipar os
                tendência                 pontos de inflexão


 Em alguns momentos de mercado, os grafistas influenciam fortemente a disposição
de comprar e vender dos investidores.
Análise gráfica ou técnica (II)


 Índices mais conhecidos:

      Índice de Força Relativa (altas e baixas + recentes);

      Estocástico (preço de fechamento dos últimos dias);

      Convergência e Divergência (confrontação de preços máx e mín num período);

      Índice de Movimento Direcional (compara movimentos de alta e baixa em

    determinados períodos);

      Índice On Balance Volume (compara volume negociado e variação dos preços);

      Índice Parabólico (relacionamento entre os preços e o tempo decorrido).
Análise gráfica ou técnica (III)


  Figuras mais conhecidas:

       Linhas de tendências;

       Médias móveis;

       Linhas de suporte e resistência;

       “Ombro, cabeça, ombro”;

       Topos e fundos duplos (M e W);

       Triângulos, Retângulos, Flâmulas, Cunhas, etc.
Eficiência de mercado: conceitos


 A eficiência do mercado de capitais é uma das áreas mais controversas de finanças;


 Nos últimos 30 anos muitos acadêmicos têm questionado se os mercados de


capitais são eficientes ou não;


  Um mercado eficiente de capitais é aquele no qual o preço dos ativos reflete


completamente as informações disponíveis;


  Ex.: Engenheiro da Telemar com VPL>0.
Exemplo de reação num mercado eficiente
Por que os mercados são eficientes?



 Um grande número de participantes está competindo e analisando ações com vistas

a maximização de seus resultados;


 Novas informações que afetam o preço das ações estão constantemente chegando

ao mercado;


 Os competidores (analistas, gestores, etc.) tendem a ajustar seus target prices o

mais rápido possível para contemplar o efeito das novas informações.
Condições para a eficiência de mercado




 Número mínimo de competidores;




 Muitos negócios para ajustar os preços rapidamente.
Conclusão:



 Num mercado eficiente o retorno esperado de uma ação deve refletir seu risco, pois

o preço das ações deve refletir toda a informação pública disponível naquele momento




    OU




 Um mercado é eficiente no que diz respeito à informação quando não é possível
obter lucros extraordinários utilizando essa informação.
Ressalva: o tempo de reação



 Certas informações podem afetar os preços das ações mais rapidamente que outras;



 Pesquisadores separam em 3 formas distintas:



    (i) Informação passada – EFICÊNCIA NA FORMA FRACA;


    (ii) Informação publicamente disponível – EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE;


    (iii) Toda informação possível – EFICÊNCIA DA FORMA FORTE.
Críticas ao mercado eficiente



 Como 1929 não foi explicado até hoje, provavelmente 1987 não será explicado tão
cedo;



 Quem explica a Teoria das Bolhas? Isto é, os preços variam enormemente ao redor
de seus verdadeiros valores. Retornam ao nível normal e geram grandes perdas;



 A Folia das Tulipas no séc XVII na Holanda e a Bolha dos Mares do Sul no séc. XVIII
na Inglaterra.
Críticas ao mercado eficiente



 1 Tulipa Harlaem = 12 acres de terreno;



 Outra variedade = 4600 florins + uma carruagem nova + 2 cavalos + 9 conjuntos
de arreio;



 1 tulipa Viceroy = 17 alqueires de trigo + 34 de centeio + 4 bois gordos + 8
porcos + 12 ovelhas + 2 tonéis de vinho + 4 ton de cerveja + 2 ton de manteiga +
1000 libras de queijo + 1 cama completa + 1 terno + 1 taça de prata.
Críticas ao mercado eficiente


 Bolha dos Mares do Sul;

 Logomarca: “Um trouxa nasce a cada minuto” e “Um trouxa e seu dinheiro logo se

separam”;

 Chamada: “Uma empresa para realizar um empreendimento que ninguém sabe o

que é”;

 Mais de 5 mil pessoas em um único dia subscreveram sem saber do que se tratava;

 O dono do empreendimento partiu para o continente e nunca mais voltou;

 E A INTERNET?
Pressupostos básicos:



 Nega a teoria do MERCADO EFICIENTE;

 A bolsa é um mercado imperfeito e pouco eficiente, onde as informações não se

difundem tão rapidamente nem são interpretadas de forma tão homogênea;

 Mercado é composto de uma MINORIA com amplo acesso a informação e

instrumentos de análise que reage equilibradamente aos eventos, e uma MAIORIA

que não dispõe de informações, reage excessivamente às notícias e é suscetível a

modas e boatos.
Objetivo




 Determinar o VALOR POTENCIAL de uma empresa;



 Sinônimos: VALOR POTENCIAL ou JUSTO ou REAL ou INTRÍNSECO.
Valor potencial X Valor de mercado


 Apesar da grande concorrência e do enorme nº de compradores e vendedores, as
informações do mercado são assimétricas;

 Mesmo quando há uma informação simétrica (ex.: Fato Relevante), a interpretação e
a importância dada a ela difere de agente para agente (analistas, gestores, etc.);

 Os agentes formam opiniões diversas referentes ao ambiente macro, setorial e
corporativo, levando a seleção de diferentes premissas de projeção futura;

 A percepção de risco (do mercado e do ativo) também difere entre os agentes;

 Tudo isso somado, acaba produzindo distorções entre o VALOR DE MERCADO e o
VALOR POTENCIAL, o que refuta a idéia de que o mercado SEMPRE precifica
corretamente o valor das ações;
Valor potencial X Valor de mercado (cont.)

 Portanto, segundo a análise fundamentalista, o valor das ações flutua
independentemente do valor potencial, raramente havendo coincidência;

 É responsabilidade do analista fundamentalista efetuar uma avaliação bastante
aprofundada da empresa em questão, objetivando identificar as ações que estão
sendo negociadas acima ou abaixo de seu valor potencial;

 Porém, mais importante que sinalizar um preço-alvo, deve-se determinar regiões de
compra e venda, pois o exercício de avaliação possui inúmeras variáveis envolvidas e
é extremamente dinâmico.


 COMPREENDER A DINÂMICA DO PROCESSO É MAIS IMPORTANTE QUE
          FOTOGRAFAR ALGO QUE NUNCA É ESTÁTICO
Investidor: conceito formal de propriedade de ações:


 Williams (1938) defende que o investidor adquire ações por 3 motivos:



  1. Participação na administração de uma empresa;


  2. Participação nos resultados da venda de seus ativos, no caso de liquidação;


  3. Participação nos dividendos.



Porém, como somente o item 3 entra nas preocupações do INVESTIDOR, este seria
o único FUNDAMENTO real do VALOR DE MERCADO.
Como se determina o valor de uma ação?



 Para Williams e Gordon (DDM) - o valor de uma ação é igual ao valor presente de
seus dividendos esperados.



 Ross - uma ação possui dois fluxos de caixa:



    1. pagamento de dividendos;


    2. montante que o acionista recebe quando vende a ação.
Como se determina o valor de uma ação?


Então surge a dúvida:



O valor de ação é igual ao valor presente descontado da soma entre o dividendo do
próximo período com o preço da ação no final desse período?



    OU



O valor de uma ação é igual ao valor descontado de todos os dividendos futuros?
Como se determina o valor de uma ação?


Resposta:



Para Ross as duas questões são a mesma coisa: o valor da ação é igual ao valor
presente de todos os dividendos futuros esperados.



    OU



Segundo Gitman: “o valor de uma ação, (...), é igual ao valor atual de todos os
benefícios futuros que se espera que ela ofereça. Esses benefícios são vistos como
uma série de dividendos distribuídos durante um horizonte temporal infinito.”
Como se determina o valor de uma ação?

“O valor de uma ação é determinado pelo desempenho econômico-financeiro da
empresa, isto é, é função do retorno que a empresa possibilitará ao investidor caso
o mesmo venha adquirir suas ações”.
(Lima. 1979: pág.18)




Para Damodaran, um ativo deve ser avaliado tomando por base seu fluxo de benefícios
futuros. Sua análise sofre influência do ambiente externo e interno.



 De acordo com Reilly & Brown (1997: pág. 641) “o analista fundamentalista tem que
‘olhar para frente’ e identificar quais são as variáveis chaves para fazer um trabalho
superior e identificar oportunidades”.
Como proceder a análise:




 TOP DOWN APPROACH;




 BOTTOM-UP APPROACH;




Duas vertentes de análise que diferem basicamente pela ordenação de importância
de fatos que GERAM ou DESTROEM valor nas empresas.
Análise top down

 Baseia-se na tese de que o valor de uma ação é influenciado predominantemente
pelos fatores MACROECONÔMICOS que afetam o desempenho da empresa em análise.


Exemplos:

    Elevação de inflação;

    Elevação de juros;

    Desvalorização do Real;

    Aumento do risco político, etc.


 Decisões de compra ou venda são tomadas primeiramente a partir de informações
mais amplas, antes de qualquer tipo de projeção mais detalhada.
Análise bottom-up


 Usa todas as variáveis disponíveis para, dentro de um modelo determinado, calcular

o valor justo de uma empresa;


 É o melhor tipo de análise para se aproveitar dos excessos causados quando há

overshooting;


 Top down e bottom-up não são análises opostas. As variáveis top down alimentam

os modelos bottom-up. A diferença está no tempo de reação;


 Idealmente, o bom gestor utiliza-se dos dois tipos de análise para aproveitar as

oportunidades que o mercado oferece.
Top down X bottom-up




            BRASIL X ECONOMIAS MODERNAS
Análise Fundamentalista – Fluxo Informações

                              Gestão
                              • Montagem Portfólio




   Economia                                          Análise
   • Cenário                                         • Stock Selection
Análise Fundamentalista – Processo (I)

                           Pesquisa Fundamentalista


      Pesquisa de                    Pesquisa de
        Campo                         Gabinete                    Stock
                                 • Seleção de Premissas          Selection
   • Visitas e Viagens;
                                          Macro                 • Recomendações
   • Contatos;

   • Cursos;
                            +            Setorial
                                                            =     Compra;
                                         Empresa                  Atrativo;
   • Eventos/Seminários.
                                                                  Manutenção;
                                                                  Não Atraente;
                                                                  Venda.
                                  • Modelos de Projeção;
                                  • Modelos de Avaliação.
Pesquisa de campo

 Consiste na coleta de dados e informações que alimentam a pesquisa de gabinete
e auxiliam na seleção de premissas.



    Jornais, livros, artigos, revistas técnicas, Internet;

    Visita a Empresas;

    Órgãos Governamentais, Associações de Classes;

    Universidades, Seminários/ Conferências;

    Casas de Pesquisas/ Corretoras (Brokers).
Pesquisa de gabinete



 Consiste na compilação dos dados e informações obtidas externamente;


 Atribui-se juízo de valor;


 Inicia-se o processo de quantificação das premissas;


 Desenha-se o modelo de projeção;


 Escolhe-se o modelo de avaliação.
Seleção de premissas: análise econômica


 Performance das ações está intimamente ligada ao desempenho da economia.

Desempenho econômico ruim, leva as companhias, em geral, a apresentarem baixos

retornos ou até mesmo negativos;


 Muitas vezes se confunde com o ambiente político. Especialmente em países

emergentes que dependem de reformas constitucionais, privatizações, etc.;


 Num cenário globalizado, o desempenho econômico dos países desenvolvidos e/ou

daqueles que possuem forte relação comercial com o Brasil também devem ser

analisados.
Seleção de premissas: análise econômica (cont.)


Deve-se centrar a análise nos seguintes pontos:

 Política Cambial, Fiscal e Monetária;


 Balança Comercial e Balanço de Pagamentos;


 PIB e Inflação;


 Nível de atividade econômica na indústria, comércio e serviços;


 Taxa de desemprego e crescimento de massa real de salários;


 Guerras, desvalorizações, etc.
Seleção de premissas: análise econômica (cont.)


Uma vez analisado cada um dos itens, o analista deve ...



 ... desenhar cenários para o curto, médio e longo prazos;


 Somente após a definição das premissas macroeconômicas, é que se pode


prosseguir na análise setorial e de empresas;


 Para analisar o cenário macro adequadamente o analista deve manter estreito


contato com institutos de pesquisa, universidades e órgãos governamentais.
Seleção de premissas: análise setorial


 Um setor caracteriza-se por agrupar empresas que possuem uma estrutura

produtiva semelhante ou que produzem e fornecem bens e serviços similares;


 Análise setorial é a mais difícil de ser obtida (é a mais dispersa e menos

organizada). Macro é dada pelo governo e corporativa pelas empresas;


 É fortemente dependente de banco de dados;


 Analista necessita manter contato com institutos especializados, universidades,

associações de classe, órgãos governamentais, sindicatos, etc.
Seleção de premissas: análise setorial (cont.)


Porter alerta para as 5 forças competitivas que mudam drasticamente de setor para
setor:



1. Rivalidade entre empresas existentes;

2. Ameaça de novos concorrentes;


3. Ameaça de produtos substitutos;


4. Poder de barganha dos compradores;


5. Poder de barganha dos fornecedores.
Seleção de premissas: análise setorial (cont.)

 Analista deve identificar se existem oportunidades ou ameaças no âmbito setorial,
procurando quantificá-las sob a forma de premissas para a realização de projeções.


  1. Quanto aos preços;
  2. Quanto à estrutura de demanda;
  3. Quanto à estrutura de oferta;

  4. Quanto à estrutura mercadológica;

  5. Quanto à concorrência;

  6. Quanto à estrutura de fornecimento;

  7. Quanto à tecnologia empregada;

  8. Quanto à qualidade da mão de obra.
Seleção de premissas: análise corporativa

 A principal atividade do analista fundamentalista é estimar as taxas de crescimento
de lucro e geração de caixa das companhias, porém sempre procurando pautar-se em
cima das tendências e premissas econômicas e setoriais;


 O analista deve fazer o levantamento e análise das premissas internas à empresa.
Sua fonte de informações é a própria empresa através de contatos com executivos e
da leitura das peças contábeis;



 Porém, fontes alternativas também devem ser pesquisadas. Opinião de
concorrentes, fornecedores, clientes, etc. são bem vindas.
Seleção de premissas: análise corporativa



A divisão da empresa em 4 grandes funções sistematiza o processo de definição de
premissas:


 Função Marketing e Vendas;


 Função Econômico-Financeira;


 Função Produção;


 Função Recursos-Humanos.
Modelos de projeção



 Preferencialmente, os modelos devem ser feitos “sob medida” para cada setor e
empresa;


 Utilizam-se da informação contábil como base;



 Analista deve possuir sólidos conhecimentos de contabilidade e finanças;



 Geralmente são feitos em Excel.
Modelo de projeção: premissas macro
                 ÍNDICES ANUAIS     2.003         2.004         2.005         2.006       2.007       2.008       2.009       2.010


IGP DI                                315,656       354,121       374,652       393,619     407,587     422,051     437,028     452,537
IPC - FIPE                            238,263       253,906       267,478       280,041     289,854     300,012     310,525     321,407
IGP M                                 443,388       498,456       526,254       550,146     569,668     589,884     610,817     632,493
DÓLAR                                   2,889         2,684         3,000         3,043       3,086       3,130       3,175       3,220
DÓLAR - médio                           3,078         2,931         2,782         3,021       3,065       3,108       3,152       3,197
CDI                                     5,157         5,991         7,081         8,140       9,203      10,235      11,256      12,358
TR                                      1,544         1,571         1,600         1,622       1,642       1,660       1,676       1,692
TJLP                                    2,400         2,636         2,858         3,040       3,223       3,416       3,621       3,839


             VARIAÇÕES ANUAIS (%)   2.003         2.004         2.005         2.006       2.007       2.008       2.009       2.010


IGP DI                                  7,338        12,186         5,798         5,063       3,549       3,549       3,549       3,549
IPC - FIPE                              8,167         6,565         5,345         4,697       3,504       3,504       3,504       3,504
IGP M                                   8,691        12,420         5,577         4,540       3,549       3,549       3,549       3,549
DÓLAR                                  (18,153)       (7,116)      11,790         1,426       1,425       1,425       1,425       1,425
DÓLAR - Médio                           2,730         (4,780)       (5,078)       8,600       1,441       1,410       1,425       1,425
CDI Acumulado                          23,248        16,171        18,193        14,965      13,052      11,218       9,976       9,792
TR                                      4,649         1,770         1,835         1,412       1,240       1,073       0,959       0,942
TJLP                                   11,489         9,812         8,434         6,374       6,000       6,000       6,000       6,000
PIB                                     0,500         5,100         3,500         4,000       4,500       4,500       4,500       4,500
Ris co Bras il                            800           600           450           400         350         350         350         350
Ris k Free                              5,000         5,000         5,000         5,000       5,000       5,000       5,000       5,000
CDI Médio                              23,288        16,178        18,203        14,967      13,053      11,219       9,976       9,792
Projeção de receita




 Será sempre Preço X Quantidade (P x Q);




 Precisa-se saber os impostos que incidem s/ receita.
Projeção de receita - Preço




 Utilities: preço administrados pelo governo;




 Commodities: oferta e demanda mundial, capacidade instalada, novos investimentos;




 Consumo: repasse de inflação e pricing power.
Projeção de receita - Quantidade



 Utilities: estável. Em geral forte relação com macro indicadores: PIB, balança
comercial, etc;



 Commodities: forte correlação com crescimento econômico e setorial;




 Consumo: forte correlação com emprego, massa salarial, crédito, usos e
costumes, modas, etc.
Projeção de receita - Exemplos


 Utilities: ENERGIA ELÉTRICA


 Preço: tarifa é dada pela Aneel. Empresas divulgam tarifa média praticada nas
notas explicativas. São reajustadas de acordo com o contrato de concessão. Em
geral o valor é próxima a inflação do período passado;


 Quantidade: empresas divulgam consumo médio nas notas explicativas. Em geral
possuem forte correlação com o PIB.


 DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL pelo consumo
do período.
Projeção de receita - Exemplos


 Commodities: SIDERURGIA


 Preço: diferentes tipos de aço possuem seus preços balizados pelo mercado
internacional. Acompanhar pesquisas internacionais é fundamental. Taxa de câmbio
é importante para estimar reajustes;


 Quantidade: empresas divulgam consumo médio nas notas explicativas. Em geral
possuem forte correlação com crescimento mundial e segmento que mais atendem.


 DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL pelo consumo
do período. Empresas que possuem mais que um produto é sempre melhor
trabalhar com médias. Para estimar crescimento sempre deve-se tomar cuidado
avaliando-se a capacidade instalada.
Projeção de receita - Exemplos


 Consumo: COMÉRCIO


 Preço: diversos produtos com preços diferenciados. Trabalhar com mix médio e
estimar reajustes em bases nominais (inflação) e reais (possibilidade de aumento
de margens);


 Quantidade: mesmo caso do preço. Pode-se procurar relações do tipo venda/m2
para estimar possibilidade crescimento. Qualquer outra relação, desde que
fundamentada e provada é aceitável.


 DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL por uma
relação definida pelo analista.
Projeção de receita – Exemplos: CONSUMO ENERGIA - BRASIL

    120
    115
    110
    105
    100
    95
    90
    85

    80
    75

    70
     mai/00   out/00   mar/01   ago/01    jan/02   jun/02   nov/02   abr/03    set/03      fev/04


               Residencial        Industrial        Comercial         Outros            Total
5
                15
                     25
                          35
                               45
                                    55
                                         65
20/5/1987

20/5/1988

20/5/1989

20/5/1990

20/5/1991

20/5/1992

20/5/1993

20/5/1994

20/5/1995
                                              Brent




20/5/1996
                                                      Projeção de receita – Exemplos: PETRÓLEO




20/5/1997

20/5/1998

20/5/1999

20/5/2000

20/5/2001

20/5/2002

20/5/2003

20/5/2004
Projeção de receita – Exemplos: SPREAD BENZENO / NAFTA


      1.500

      1.200

        900

        600

        300

          0
          7/6/02   7/10/02    7/2/03   7/6/03   7/10/03   7/2/04    7/6/04   7/10/04

                             Benzeno            Nafta              Spread
Modelos de avaliação: conceituação



 Para Elton & Gruber (1991) modelo de avaliação é o mecanismo pelo qual o
analista converte suas expectativas com relação aos diferentes cenários (econômico,
setorial e corporativo) em projeções de valor para as ações de uma empresa;



 Inputs: dividendos, lucros futuros, receita, ebitda, geração de caixa, etc.




 Output: ESTIMATIVA DE VALOR
Avaliação de ativos (I)

Postulados (Damodaran):


 Todo ativo tem valor;


 Qualquer ativo pode ser avaliado;


 Detalhes variam de caso para caso;


 Ativos são avaliados pela expectativa de seus benefícios futuros;


 Na avaliação de ativos o que importa são os fundamentos financeiros. Importa o
lucro e o fluxo de caixa que o ativo pode proporcionar.
Avaliação de ativos (II)



Cuidados (Damodaran):



 Teoria do “Idiota Maior”;



 Não se paga por um ativo mais do que ele vale;



 Percepção e emoção só valem para obras de arte.
Avaliação de ativos (III)



Modelos (Damodaran):



 Problema não é a falta, mas sim o número elevado;


 Principal desafio é escolher aquele que melhor se encaixe;


 Tudo depende do ativo analisado e da criatividade do analista;


 O mesmo ativo, dependendo do propósito, poderá ter uma avaliação diferenciada.
Ex.: lote de ações no mercado e lote que determinará o controle.
Avaliação de ativos – exemplo




 Folia das tulipas;


 Mares do sul;


 Internet.
Mitos da avaliação de ativos (I)



 Mito 1: Se os modelos de avaliação são quantitativos; as avaliações são
objetivas. (porém, as premissas são subjetivas);



 Mito 2: O exercício de avaliação bem pesquisado é eterno. (as informações e o
mercado são dinâmicos);



 Mito 3: Um exercício de avaliação garante uma estimativa precisa de valor.
(combinação dos 2 primeiros + tx de desconto).
Mitos da avaliação de ativos (II)




 Mito 4: Quanto mais quantitativo for o modelo, melhor será o exercício de
avaliação. (melhor investir mais tempo nas premissas);



 Mito 5: O mercado geralmente está errado. (é justamente o inverso);




 Mito 6: O produto final da avaliação é o que importa; o processo não. (processo
força a revisar toda a companhia).
O papel da avaliação de ativos - áreas




 Finanças corporativas;




 Fusões e aquisições;




 Avaliação e gestão de portfólios.
Tipos de modelos de avaliação



 Para Damodaran (1994) existem 3 tipos de modelos que são os mais utilizados:



      Múltiplos comparativos;

      Fluxo de caixa descontado;

      Modelos com opções.
Múltiplos comparativos - Indicadores


     P/E = Preço / Lucro;

     P/EBITDA = Preço / Lajida;

     P/EBIT = Preço / Lajir;

     P/BV = Preço / Patrimônio Líquido;

     P/CF = Preço / Fluxo de Caixa;

     P/S = Preço / Vendas;

     EV/EBITDA = Valor da Firma / Lajirda;

     Tobin´s Q = Valor de Mercado / Custo de Reposição.
Múltiplos comparativos

 De acordo com Benninga & Sarig (1997: pág. 306) “este modelo é uma maneira de
se padronizar a avaliação de um ativo qualquer, perante uma medida de desempenho,
com o intuito de efetuar comparações”;

 Avaliação do ativo é derivada da precificação que se faz sobre outros ativos
comparáveis;

 Em geral a base de comparação é feita através do lucro, fluxo de caixa,
patrimônio líquido e receita;


 No entanto, em alguns casos indicadores operacionais podem ser usados.
Exemplo: Ebitda/terminal (telefonia); Preço/tonelada (siderurgia); etc. Dependem da
criatividade do analista e do setor em análise.
Múltiplos comparativos

                         SIDERURGIA
Múltiplos comparativos

                         Telecom Celular
Múltiplos comparativos - Classificação


Benninga & Sarig listam 5 critérios diferentes para classificação de
empresas comparáveis:



 por setor;

 por nível tecnológico;

 por base de clientes;

 pelo tamanho;

 pelo grau de endividamento.
Múltiplos comparativos – Críticas


 Quanto uma empresa pode ser considerada média?


  Parte do princípio de que o mercado precifica corretamente todas as empresas
comparáveis. Reflete mais intensamente o “humor do mercado”, muitas vezes
desprezando o real valor de uma ação;


  Comparação sempre recai em subjetividade. Não existem duas empresas
exatamente iguais;


 Análise comparativa dá espaço para parcialidade por parte dos analistas;


  Premissas de desempenho, risco e pagamento de dividendos não ficam
evidenciadas;
Múltiplos comparativos – Críticas




  Diferenças de critérios contábeis entre empresas e países dificultam a
comparabilidade em termos econômico-financeiros;



 Assume que o retorno sobre o investimento mantém um padrão constante;




  A avaliação pelo P/L muitas vezes pode estar “contaminada” por itens não
recorrentes.
Fluxo de caixa descontado: considerações



  Fluxos de caixa variam de ativo para ativo. Exemplo: dividendos para ações, juros
para títulos, geração de caixa para um projeto real, etc.;




   Taxa de desconto será definida em função do risco estimado para determinado
fluxo de caixa;



  Quanto maior o risco; maior será a taxa de desconto. Para Damodaran isso é questão
de bom senso.
Fluxo de caixa descontado (FCD) ou Discounted cash flow (DCF)

A fórmula básica de valor presente pode ser expressa assim:




                                t= ∞
                          Vj = Σ FCt / (1 + r)t
                                 t=1



  Vj = valor do ativo j

  FCt = fluxo de caixa durante o período t

  r = taxa de desconto que reflete o risco estimado do fluxo de caixa do referido ativo
Ativo      Passivo

              Capital
                               Taxa de Desconto K 3os (Kd)
                de
                                            =
             3ºs (Kd)
Aplicação
                           Taxa de Juros exigida pelos credores
   de          $40

Recursos

  $100        Capital      Taxa de Desconto do K Próprio (Ke)
            Próprio (Ke)                   =
                           Remuneração exigida pelo acionistas
               $60
Fluxo de caixa líquido do acionista (FCLA) ou free cash flow to equity (FCFE)




                    Lucro líquido
             (+)    Depreciação
             (=)    Fluxo de caixa das operações
             (-)    Investimentos
            (+/-)   Var da NCG
             (-)    Pgto do principal da dívida
             (+)    Novos empréstimos contraídos
             (=)    Fluxo de caixa líquido do acionista
Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) ou free cash flow to firm (FCFF)




                  Lucro da atividade ou LAJIR
           (-)    IR proporcional
           (=)    Lucro da atividade aj pelo IR
           (+)    Depreciação
           (-)    Investimentos
          (+/-)   Var NCG
           (=)    Fluxo de caixa líquido da empresa
Valor Presente da EMPRESA

  Fluxo de caixa da empresa: é o fluxo de caixa residual depois de pagas todas as
despesas da atividade, investimentos e impostos, porém antes dos juros e principal
da dívida;


  Este fluxo deve ser descontado por uma taxa ponderada pelo custo de capital
dos acionistas e o custo das dívidas financeiras (credores financeiros).


          Avaliação da empresa = VP do fluxo de caixa da empresa



                                t= ∞
                      VPE = Σ FCLE / (1 + Wacc)t
                                t=1
Custo do Capital Próprio - Ke

    Ativo       Passivo
                                CAPM: Capital Asset Pricing Model
                 Capital
                                   Ke = Rf + ß (Rm - Rf) + Rbz
                   de
                 3ºs (Kd)
                                  Ke = Rf + ß (R Premium) + Rbz
  Aplicação
     de           $40             Ex: Rf = Selic = 18%
  Recursos                             ß=1
                 Capital               Rp = Merc EUA = 5,5%
    $100       Próprio (Ke)            Rbz = EMBIbz = 4,5%

                  $60
                                       Ke = 28,0%
Custo do Capital de Terceiros - Kd

  Ativo       Passivo

                Capital
                                 Taxa de Desconto K 3os= Custo da Dívida
                  de
Aplicação                            Custo da Dívida = Taxa de Juros - IR
               3ºs (Kd)
    de                                         Kd = J x (1- %IR)
                 $40
Recursos
                                           Ex: J = CDI = 18%
                Capital
   $100       Próprio (Ke)
                                                IR = 35%


                 $60                            Kd = 11,7%
Custo Médio Ponderado de Capital - WACC
  Ativo      Passivo



            Kd = 11,7%
                          40 %
Aplicação      $40
    de
                                 Ex:      WACC = (Kd x 40%) + (Ke x 60%)
Recursos
                                       WACC = (11,7 x 40%) + (28,0 x 60%)
   $100     Ke = 29,0%
                          60 %
                                               WACC = 21,5%
               $60
Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) ou free cash flow to firm (FCFF)




                  Lucro da atividade ou LAJIR
           (-)    IR proporcional
           (=)    Lucro da atividade aj pelo IR
           (+)    Depreciação
           (-)    Investimentos
          (+/-)   Var NCG
           (=)    Fluxo de caixa líquido da empresa
Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) – fórmula básica



                              t= ∞
                     VPE = Σ FCLE / (1 + Wacc)t
                              t=1




  O valor de uma empresa deve ser calculado levando-se em consideração o VP do
período projetado somado ao VP do período após a projeção (perpetuidade).



      Valor da empresa = VP do FCLE do período projetado +
      VP da Perpetuidade
Perpetuidade




  Valor perpétuo = FCLEt+1 / (Wacc – g)


  Em geral, a perpetuidade responde por entre 40% e 60% do valor total de
uma companhia;



  Em alguns casos não há necessidade de se calcular a perpetuidade.
Valor da Empresa ou FCLE a Valor Presente



                        Fluxo Calculado         Perpetuidade




       FCLE PV      =    Σ FCLE t           +   FCLE (t + 1)
                           WACC                 WACC - g


                        Taxa de Desconto            Crescimento
Valor da Acionista FCLA a Valor Presente

  Ativo       Passivo


                Dívida
              Financeira
 FCLE =         A VP

 Valor da

               FCLA =              FCLA = FCLE – Dívida Financeira a VP
 Empresa
              Valor do                             Ou

              Acionista
                                            Valor do Acionista
Valor do Acionista




     FCLA PV         =   FCLE PV - Dívida Financeira PV



 FCLA deve ser comparado com o Valor de Mercado (Market Cap)
da empresa



 O diferencial sinalizará a perspectiva de (des)valorização
Situações onde a avaliação através de FCD se torna mais difícil e necessita
ser adaptada


  Empresas com problemas financeiros graves: fluxo de caixa negativo,
mesmo com perspectivas de recuperação, não funcionam bem como avaliador;


  Empresas cíclicas: preocupação em estimar os ciclos econômicos e setoriais.
Se no ciclo de alta, sobre avalia. Se no ciclo de baixa, sub avalia;


   Empresas com ativos sem uso: deve-se avaliar os ativos que geram benefícios
futuros. Ativos sem uso devem ser introduzidos na avaliação posteriormente;


  Empresas com patentes: idem anterior. Deve-se avaliá-las pelo valor de mercado
ou através de modelos de opções.
Situações onde a avaliação através de FCD se torna mais difícil e necessita
ser adaptada (cont.)


  Empresas em processo de reestruturação: devido às importantes e
sucessivas mudanças, é como se estivesse avaliando uma “nova” empresa.
Precisa-se ajustar as novas premissas, o fluxo e a nova taxa de desconto;



   Empresas envolvidas em aquisições: dificuldade de analisar sinergias e
mudança de gerenciamento e calcular seus impactos. Efeito nas premissas, fluxo e
taxa de desconto;



  Empresas de capital fechado: dificuldade em calcular o custo do capital
próprio. Solução seria utilizar empresas abertas semelhantes.
Análise Fundamentalista – Processo (II)


  Internac              Política                Montagem de Carteiras
             Economia

                                                           Cálculo de
                                                             Índice
             Setorial
                                                       (Ibovespa/IBX)
         Empresas                  • Quais?
                                   • Por que?              • Quanto e Onde?       • Produtos

                                                                                   Montagem
                                                           Modelo de Gestão
                                   Seleção de Ativos   +     (simulações)
                                                                              =       dos
                                                                                   Portfólios

              Stock
         Selection
                                                           Cálculo de
                                                             Índice
         Pesquisa
                                                       (Ibovespa/IBX)
      Fundamentalista

             Mercado
      Ibovespa e IBX
PATROCÍNIO MASTER




PATROCÍNIO PLATINUM




  PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Dicionario de termos bancarios
Dicionario de termos bancariosDicionario de termos bancarios
Dicionario de termos bancarioszeramento contabil
 
Como calcular o valor da empresa
Como calcular o valor da empresaComo calcular o valor da empresa
Como calcular o valor da empresaEduardo Vilas Boas
 
Carta Apresentação _ LIS Capital
Carta Apresentação _ LIS CapitalCarta Apresentação _ LIS Capital
Carta Apresentação _ LIS CapitalTito Avila
 
Safári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e Lampel
Safári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e LampelSafári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e Lampel
Safári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e LampelJOSUE DIAS
 
Planejamento Estratégico III
Planejamento Estratégico IIIPlanejamento Estratégico III
Planejamento Estratégico IIIGus Moreira
 
Valuation Insigne 26 03 2007 Lucas Ferreira
Valuation Insigne 26 03 2007 Lucas FerreiraValuation Insigne 26 03 2007 Lucas Ferreira
Valuation Insigne 26 03 2007 Lucas Ferreiraguest395377
 
The arithmetic of active management
The arithmetic of active managementThe arithmetic of active management
The arithmetic of active managementLívia Linhares
 
APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...
APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...
APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...Pedro H Dejneka
 

Was ist angesagt? (20)

Home Broker e o Mercado de Ações
Home Broker e o Mercado de AçõesHome Broker e o Mercado de Ações
Home Broker e o Mercado de Ações
 
Auge e declínio da hipótese dos mercados eficientes
Auge e declínio da hipótese dos mercados eficientesAuge e declínio da hipótese dos mercados eficientes
Auge e declínio da hipótese dos mercados eficientes
 
Economia para executivos - Aula 5
Economia para executivos - Aula 5Economia para executivos - Aula 5
Economia para executivos - Aula 5
 
ANALISE TOP TRADER.pdf
ANALISE TOP TRADER.pdfANALISE TOP TRADER.pdf
ANALISE TOP TRADER.pdf
 
Jogos de Guerra
Jogos de GuerraJogos de Guerra
Jogos de Guerra
 
Resumo xp
Resumo  xpResumo  xp
Resumo xp
 
Dicionario de termos bancarios
Dicionario de termos bancariosDicionario de termos bancarios
Dicionario de termos bancarios
 
Como calcular o valor da empresa
Como calcular o valor da empresaComo calcular o valor da empresa
Como calcular o valor da empresa
 
Carta Apresentação _ LIS Capital
Carta Apresentação _ LIS CapitalCarta Apresentação _ LIS Capital
Carta Apresentação _ LIS Capital
 
Grafismo
GrafismoGrafismo
Grafismo
 
Safári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e Lampel
Safári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e LampelSafári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e Lampel
Safári de Estratégia – Escola de Posicionamento - Mintzberg, Ahlstrand e Lampel
 
Avaliação de Empresas
Avaliação de EmpresasAvaliação de Empresas
Avaliação de Empresas
 
Overtrading
OvertradingOvertrading
Overtrading
 
01 2014 - investimentos em ações
01 2014  - investimentos em ações01 2014  - investimentos em ações
01 2014 - investimentos em ações
 
Planejamento Estratégico III
Planejamento Estratégico IIIPlanejamento Estratégico III
Planejamento Estratégico III
 
Valuation Insigne 26 03 2007 Lucas Ferreira
Valuation Insigne 26 03 2007 Lucas FerreiraValuation Insigne 26 03 2007 Lucas Ferreira
Valuation Insigne 26 03 2007 Lucas Ferreira
 
The arithmetic of active management
The arithmetic of active managementThe arithmetic of active management
The arithmetic of active management
 
FREE
FREEFREE
FREE
 
APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...
APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...
APRENDA A INVESTIR COM AS FILAS DE TRÂNSITO - artigo especial investimentos -...
 
BIZCOOL - VALUATION - QUANTO VALE UMA IDEIA
BIZCOOL - VALUATION - QUANTO VALE UMA IDEIABIZCOOL - VALUATION - QUANTO VALE UMA IDEIA
BIZCOOL - VALUATION - QUANTO VALE UMA IDEIA
 

Andere mochten auch

Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015
Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015
Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015Guilherme Palhares
 
Estratégias de Investimento em épocas de crise SIN
Estratégias de Investimento em épocas de crise   SINEstratégias de Investimento em épocas de crise   SIN
Estratégias de Investimento em épocas de crise SINJosé Junior
 
Seleção de ativos para swing trade
Seleção de ativos para swing tradeSeleção de ativos para swing trade
Seleção de ativos para swing trademnetotrade
 
Bolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e FuturosBolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e FuturosGrupo Shield
 
Bolsa de Valores - 1o dia - Introdução
Bolsa de Valores - 1o dia - IntroduçãoBolsa de Valores - 1o dia - Introdução
Bolsa de Valores - 1o dia - IntroduçãoKenneth Corrêa
 
Curso Unip - Bolsa de Valores
Curso Unip - Bolsa de ValoresCurso Unip - Bolsa de Valores
Curso Unip - Bolsa de ValoresGrupo Shield
 
Apostila doji - Intermediario
Apostila doji - IntermediarioApostila doji - Intermediario
Apostila doji - IntermediarioGrupo Shield
 
Analise basica de investimentos iniciante
Analise basica de investimentos inicianteAnalise basica de investimentos iniciante
Analise basica de investimentos inicianteGrupo Shield
 
Pontos importantes análise técnica
Pontos importantes   análise técnicaPontos importantes   análise técnica
Pontos importantes análise técnicaGrupo Shield
 
Curso Bolsa de Valores
Curso Bolsa de ValoresCurso Bolsa de Valores
Curso Bolsa de ValoresGrupo Shield
 
Quantitativo como operar a primeira hora do índice futuro
Quantitativo como operar a primeira hora do índice futuroQuantitativo como operar a primeira hora do índice futuro
Quantitativo como operar a primeira hora do índice futuroNewton Linchen
 
Teoria dos Candlesticks
Teoria dos CandlesticksTeoria dos Candlesticks
Teoria dos CandlesticksGrupo Shield
 
Fundos de dividendos
Fundos de dividendosFundos de dividendos
Fundos de dividendosGrupo Shield
 

Andere mochten auch (20)

investeducar : Formação de Investidores
investeducar : Formação de Investidoresinvesteducar : Formação de Investidores
investeducar : Formação de Investidores
 
Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015
Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015
Análise Fundamentalista - Valuation - Hering - 2015
 
Estratégias de Investimento em épocas de crise SIN
Estratégias de Investimento em épocas de crise   SINEstratégias de Investimento em épocas de crise   SIN
Estratégias de Investimento em épocas de crise SIN
 
Seleção de ativos para swing trade
Seleção de ativos para swing tradeSeleção de ativos para swing trade
Seleção de ativos para swing trade
 
Gaps
GapsGaps
Gaps
 
Mercado Futuro
Mercado FuturoMercado Futuro
Mercado Futuro
 
PlanoAgrenco
PlanoAgrencoPlanoAgrenco
PlanoAgrenco
 
Bolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e FuturosBolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
 
Bolsa de Valores - 1o dia - Introdução
Bolsa de Valores - 1o dia - IntroduçãoBolsa de Valores - 1o dia - Introdução
Bolsa de Valores - 1o dia - Introdução
 
Curso Unip - Bolsa de Valores
Curso Unip - Bolsa de ValoresCurso Unip - Bolsa de Valores
Curso Unip - Bolsa de Valores
 
Analise de gap
Analise de gapAnalise de gap
Analise de gap
 
Apostila doji - Intermediario
Apostila doji - IntermediarioApostila doji - Intermediario
Apostila doji - Intermediario
 
Analise basica de investimentos iniciante
Analise basica de investimentos inicianteAnalise basica de investimentos iniciante
Analise basica de investimentos iniciante
 
Pontos importantes análise técnica
Pontos importantes   análise técnicaPontos importantes   análise técnica
Pontos importantes análise técnica
 
Análise fundamentalista
Análise fundamentalistaAnálise fundamentalista
Análise fundamentalista
 
Curso Bolsa de Valores
Curso Bolsa de ValoresCurso Bolsa de Valores
Curso Bolsa de Valores
 
Quantitativo como operar a primeira hora do índice futuro
Quantitativo como operar a primeira hora do índice futuroQuantitativo como operar a primeira hora do índice futuro
Quantitativo como operar a primeira hora do índice futuro
 
Dividendos
DividendosDividendos
Dividendos
 
Teoria dos Candlesticks
Teoria dos CandlesticksTeoria dos Candlesticks
Teoria dos Candlesticks
 
Fundos de dividendos
Fundos de dividendosFundos de dividendos
Fundos de dividendos
 

Ähnlich wie Como encontrar ações vencedoras

Analisando fundamentos rc_ago11
Analisando fundamentos rc_ago11Analisando fundamentos rc_ago11
Analisando fundamentos rc_ago11Ricardo Correa
 
Aula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptx
Aula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptxAula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptx
Aula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptxCongregaoALTAR
 
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)Felipe Pontes
 
E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010
E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010 E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010
E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010 DOM Strategy Partners
 
Ebook Diego Velasques.pdf
Ebook Diego Velasques.pdfEbook Diego Velasques.pdf
Ebook Diego Velasques.pdfads116
 
Contabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accountingContabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accountingM2M Escola de Negócios
 
Slides #04 - Análise Fundamentalista
Slides #04 - Análise FundamentalistaSlides #04 - Análise Fundamentalista
Slides #04 - Análise FundamentalistaLink Trade
 
Palestra introdução ao mercado de ações 2011
Palestra introdução ao mercado de ações 2011Palestra introdução ao mercado de ações 2011
Palestra introdução ao mercado de ações 2011Bruno Stefani
 
Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Felipe Pontes
 
Expomoney - Introdução ao mercado de ações
Expomoney - Introdução ao mercado de açõesExpomoney - Introdução ao mercado de ações
Expomoney - Introdução ao mercado de açõesfarusso
 
Palestra valuation da mensuração contábil a econômica
Palestra valuation   da mensuração contábil a econômicaPalestra valuation   da mensuração contábil a econômica
Palestra valuation da mensuração contábil a econômicaValini & Associates
 
Marcio noronha investimento em acoes
Marcio noronha   investimento em acoesMarcio noronha   investimento em acoes
Marcio noronha investimento em acoesGrupo Shield
 
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationFelipe Pontes
 
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)Felipe Pontes
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosFelipe Pontes
 
Operações com Ações - Introdução a Bolsa de Valores
Operações com Ações - Introdução a Bolsa de ValoresOperações com Ações - Introdução a Bolsa de Valores
Operações com Ações - Introdução a Bolsa de ValoresMilton Henrique do Couto Neto
 

Ähnlich wie Como encontrar ações vencedoras (20)

Analisando fundamentos rc_ago11
Analisando fundamentos rc_ago11Analisando fundamentos rc_ago11
Analisando fundamentos rc_ago11
 
Aula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptx
Aula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptxAula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptx
Aula 3 Introdução ao Mercado Financeiro.pptx
 
E-book_Ana_R._Tavares_2022.pdf
E-book_Ana_R._Tavares_2022.pdfE-book_Ana_R._Tavares_2022.pdf
E-book_Ana_R._Tavares_2022.pdf
 
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
 
E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010
E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010 E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010
E-Book Gestão de Valor DOM Strategy Partners 2010
 
Mercado internacional
Mercado internacionalMercado internacional
Mercado internacional
 
Ebook Diego Velasques.pdf
Ebook Diego Velasques.pdfEbook Diego Velasques.pdf
Ebook Diego Velasques.pdf
 
Curso.completo.de.investimento.em.acoes
Curso.completo.de.investimento.em.acoes Curso.completo.de.investimento.em.acoes
Curso.completo.de.investimento.em.acoes
 
Contabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accountingContabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accounting
 
Slides #04 - Análise Fundamentalista
Slides #04 - Análise FundamentalistaSlides #04 - Análise Fundamentalista
Slides #04 - Análise Fundamentalista
 
Palestra introdução ao mercado de ações 2011
Palestra introdução ao mercado de ações 2011Palestra introdução ao mercado de ações 2011
Palestra introdução ao mercado de ações 2011
 
Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)
 
Expomoney - Introdução ao mercado de ações
Expomoney - Introdução ao mercado de açõesExpomoney - Introdução ao mercado de ações
Expomoney - Introdução ao mercado de ações
 
Palestra valuation da mensuração contábil a econômica
Palestra valuation   da mensuração contábil a econômicaPalestra valuation   da mensuração contábil a econômica
Palestra valuation da mensuração contábil a econômica
 
Marcio noronha investimento em acoes
Marcio noronha   investimento em acoesMarcio noronha   investimento em acoes
Marcio noronha investimento em acoes
 
Planejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
Planejamento Estratégico
 
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
 
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
 
Operações com Ações - Introdução a Bolsa de Valores
Operações com Ações - Introdução a Bolsa de ValoresOperações com Ações - Introdução a Bolsa de Valores
Operações com Ações - Introdução a Bolsa de Valores
 

Mehr von Grupo Shield

Relacao entre dividend yield
Relacao entre dividend yieldRelacao entre dividend yield
Relacao entre dividend yieldGrupo Shield
 
Dividendos_LeidasSA
Dividendos_LeidasSADividendos_LeidasSA
Dividendos_LeidasSAGrupo Shield
 
Teoria dos candlesticks
Teoria dos candlesticksTeoria dos candlesticks
Teoria dos candlesticksGrupo Shield
 
Guia - começar a investir - exame
Guia - começar a investir - exameGuia - começar a investir - exame
Guia - começar a investir - exameGrupo Shield
 
19 Regras Operacionais
19 Regras Operacionais19 Regras Operacionais
19 Regras OperacionaisGrupo Shield
 
Apostila - Day Trade
Apostila - Day TradeApostila - Day Trade
Apostila - Day TradeGrupo Shield
 
Lista de setups Swing Trade
Lista de setups Swing TradeLista de setups Swing Trade
Lista de setups Swing TradeGrupo Shield
 
Setup contra tendencia
Setup contra tendenciaSetup contra tendencia
Setup contra tendenciaGrupo Shield
 
Termos Técnicos e definições do Mercado Financeiro
Termos Técnicos e definições do Mercado FinanceiroTermos Técnicos e definições do Mercado Financeiro
Termos Técnicos e definições do Mercado FinanceiroGrupo Shield
 
O que é um day trader
O que é um day traderO que é um day trader
O que é um day traderGrupo Shield
 
Caia na real - 10 passos
Caia na real - 10 passosCaia na real - 10 passos
Caia na real - 10 passosGrupo Shield
 
9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiro
9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiro9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiro
9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiroGrupo Shield
 
Educacao financeira - 100 dicas
Educacao financeira - 100 dicasEducacao financeira - 100 dicas
Educacao financeira - 100 dicasGrupo Shield
 
Faq perguntas e respostas
Faq   perguntas e respostasFaq   perguntas e respostas
Faq perguntas e respostasGrupo Shield
 

Mehr von Grupo Shield (16)

Relacao entre dividend yield
Relacao entre dividend yieldRelacao entre dividend yield
Relacao entre dividend yield
 
Dividendos_LeidasSA
Dividendos_LeidasSADividendos_LeidasSA
Dividendos_LeidasSA
 
Teoria dos candlesticks
Teoria dos candlesticksTeoria dos candlesticks
Teoria dos candlesticks
 
Guia - começar a investir - exame
Guia - começar a investir - exameGuia - começar a investir - exame
Guia - começar a investir - exame
 
19 Regras Operacionais
19 Regras Operacionais19 Regras Operacionais
19 Regras Operacionais
 
Apostila - Day Trade
Apostila - Day TradeApostila - Day Trade
Apostila - Day Trade
 
Lista de setups Swing Trade
Lista de setups Swing TradeLista de setups Swing Trade
Lista de setups Swing Trade
 
Setup contra tendencia
Setup contra tendenciaSetup contra tendencia
Setup contra tendencia
 
Termos Técnicos e definições do Mercado Financeiro
Termos Técnicos e definições do Mercado FinanceiroTermos Técnicos e definições do Mercado Financeiro
Termos Técnicos e definições do Mercado Financeiro
 
O que é um day trader
O que é um day traderO que é um day trader
O que é um day trader
 
Caia na real - 10 passos
Caia na real - 10 passosCaia na real - 10 passos
Caia na real - 10 passos
 
9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiro
9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiro9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiro
9 erros que voce deve evitar na gestao do seu dinheiro
 
Educacao financeira - 100 dicas
Educacao financeira - 100 dicasEducacao financeira - 100 dicas
Educacao financeira - 100 dicas
 
Analise grafica
Analise graficaAnalise grafica
Analise grafica
 
Faq perguntas e respostas
Faq   perguntas e respostasFaq   perguntas e respostas
Faq perguntas e respostas
 
Certificados
CertificadosCertificados
Certificados
 

Como encontrar ações vencedoras

  • 1. PATROCÍNIO MASTER PATROCÍNIO PLATINUM PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO
  • 2. ANÁLISE FUNDAMENTALISTA COMO ENCONTRAR AÇÕES VENCEDORAS Claudio Monteiro Professor Doutor da FGV/SP Estrategista e Analista-Chefe da Fator Corretora claudiom@fatorcorretora.com.br
  • 3. Escolas tradicionais: • Gráfica ou Técnica: Antecipação de movimentos futuros via estudo e comportamentos passados. • Fundamentalista: Análise dos fundamentos com vistas no futuro.
  • 4. Análise gráfica ou técnica (I) Pressuposto teórico: o próprio comportamento do mercado deve indicar o momento de comprar ou vender. Movimentação de preços; Volume negociado; Vendas a descoberto, etc. Estratégias: (i) Qual a (ii) Antecipar os tendência pontos de inflexão Em alguns momentos de mercado, os grafistas influenciam fortemente a disposição de comprar e vender dos investidores.
  • 5. Análise gráfica ou técnica (II) Índices mais conhecidos: Índice de Força Relativa (altas e baixas + recentes); Estocástico (preço de fechamento dos últimos dias); Convergência e Divergência (confrontação de preços máx e mín num período); Índice de Movimento Direcional (compara movimentos de alta e baixa em determinados períodos); Índice On Balance Volume (compara volume negociado e variação dos preços); Índice Parabólico (relacionamento entre os preços e o tempo decorrido).
  • 6. Análise gráfica ou técnica (III) Figuras mais conhecidas: Linhas de tendências; Médias móveis; Linhas de suporte e resistência; “Ombro, cabeça, ombro”; Topos e fundos duplos (M e W); Triângulos, Retângulos, Flâmulas, Cunhas, etc.
  • 7.
  • 8. Eficiência de mercado: conceitos A eficiência do mercado de capitais é uma das áreas mais controversas de finanças; Nos últimos 30 anos muitos acadêmicos têm questionado se os mercados de capitais são eficientes ou não; Um mercado eficiente de capitais é aquele no qual o preço dos ativos reflete completamente as informações disponíveis; Ex.: Engenheiro da Telemar com VPL>0.
  • 9. Exemplo de reação num mercado eficiente
  • 10. Por que os mercados são eficientes? Um grande número de participantes está competindo e analisando ações com vistas a maximização de seus resultados; Novas informações que afetam o preço das ações estão constantemente chegando ao mercado; Os competidores (analistas, gestores, etc.) tendem a ajustar seus target prices o mais rápido possível para contemplar o efeito das novas informações.
  • 11. Condições para a eficiência de mercado Número mínimo de competidores; Muitos negócios para ajustar os preços rapidamente.
  • 12. Conclusão: Num mercado eficiente o retorno esperado de uma ação deve refletir seu risco, pois o preço das ações deve refletir toda a informação pública disponível naquele momento OU Um mercado é eficiente no que diz respeito à informação quando não é possível obter lucros extraordinários utilizando essa informação.
  • 13. Ressalva: o tempo de reação Certas informações podem afetar os preços das ações mais rapidamente que outras; Pesquisadores separam em 3 formas distintas: (i) Informação passada – EFICÊNCIA NA FORMA FRACA; (ii) Informação publicamente disponível – EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE; (iii) Toda informação possível – EFICÊNCIA DA FORMA FORTE.
  • 14. Críticas ao mercado eficiente Como 1929 não foi explicado até hoje, provavelmente 1987 não será explicado tão cedo; Quem explica a Teoria das Bolhas? Isto é, os preços variam enormemente ao redor de seus verdadeiros valores. Retornam ao nível normal e geram grandes perdas; A Folia das Tulipas no séc XVII na Holanda e a Bolha dos Mares do Sul no séc. XVIII na Inglaterra.
  • 15. Críticas ao mercado eficiente 1 Tulipa Harlaem = 12 acres de terreno; Outra variedade = 4600 florins + uma carruagem nova + 2 cavalos + 9 conjuntos de arreio; 1 tulipa Viceroy = 17 alqueires de trigo + 34 de centeio + 4 bois gordos + 8 porcos + 12 ovelhas + 2 tonéis de vinho + 4 ton de cerveja + 2 ton de manteiga + 1000 libras de queijo + 1 cama completa + 1 terno + 1 taça de prata.
  • 16. Críticas ao mercado eficiente Bolha dos Mares do Sul; Logomarca: “Um trouxa nasce a cada minuto” e “Um trouxa e seu dinheiro logo se separam”; Chamada: “Uma empresa para realizar um empreendimento que ninguém sabe o que é”; Mais de 5 mil pessoas em um único dia subscreveram sem saber do que se tratava; O dono do empreendimento partiu para o continente e nunca mais voltou; E A INTERNET?
  • 17. Pressupostos básicos: Nega a teoria do MERCADO EFICIENTE; A bolsa é um mercado imperfeito e pouco eficiente, onde as informações não se difundem tão rapidamente nem são interpretadas de forma tão homogênea; Mercado é composto de uma MINORIA com amplo acesso a informação e instrumentos de análise que reage equilibradamente aos eventos, e uma MAIORIA que não dispõe de informações, reage excessivamente às notícias e é suscetível a modas e boatos.
  • 18. Objetivo Determinar o VALOR POTENCIAL de uma empresa; Sinônimos: VALOR POTENCIAL ou JUSTO ou REAL ou INTRÍNSECO.
  • 19. Valor potencial X Valor de mercado Apesar da grande concorrência e do enorme nº de compradores e vendedores, as informações do mercado são assimétricas; Mesmo quando há uma informação simétrica (ex.: Fato Relevante), a interpretação e a importância dada a ela difere de agente para agente (analistas, gestores, etc.); Os agentes formam opiniões diversas referentes ao ambiente macro, setorial e corporativo, levando a seleção de diferentes premissas de projeção futura; A percepção de risco (do mercado e do ativo) também difere entre os agentes; Tudo isso somado, acaba produzindo distorções entre o VALOR DE MERCADO e o VALOR POTENCIAL, o que refuta a idéia de que o mercado SEMPRE precifica corretamente o valor das ações;
  • 20. Valor potencial X Valor de mercado (cont.) Portanto, segundo a análise fundamentalista, o valor das ações flutua independentemente do valor potencial, raramente havendo coincidência; É responsabilidade do analista fundamentalista efetuar uma avaliação bastante aprofundada da empresa em questão, objetivando identificar as ações que estão sendo negociadas acima ou abaixo de seu valor potencial; Porém, mais importante que sinalizar um preço-alvo, deve-se determinar regiões de compra e venda, pois o exercício de avaliação possui inúmeras variáveis envolvidas e é extremamente dinâmico. COMPREENDER A DINÂMICA DO PROCESSO É MAIS IMPORTANTE QUE FOTOGRAFAR ALGO QUE NUNCA É ESTÁTICO
  • 21. Investidor: conceito formal de propriedade de ações: Williams (1938) defende que o investidor adquire ações por 3 motivos: 1. Participação na administração de uma empresa; 2. Participação nos resultados da venda de seus ativos, no caso de liquidação; 3. Participação nos dividendos. Porém, como somente o item 3 entra nas preocupações do INVESTIDOR, este seria o único FUNDAMENTO real do VALOR DE MERCADO.
  • 22. Como se determina o valor de uma ação? Para Williams e Gordon (DDM) - o valor de uma ação é igual ao valor presente de seus dividendos esperados. Ross - uma ação possui dois fluxos de caixa: 1. pagamento de dividendos; 2. montante que o acionista recebe quando vende a ação.
  • 23. Como se determina o valor de uma ação? Então surge a dúvida: O valor de ação é igual ao valor presente descontado da soma entre o dividendo do próximo período com o preço da ação no final desse período? OU O valor de uma ação é igual ao valor descontado de todos os dividendos futuros?
  • 24. Como se determina o valor de uma ação? Resposta: Para Ross as duas questões são a mesma coisa: o valor da ação é igual ao valor presente de todos os dividendos futuros esperados. OU Segundo Gitman: “o valor de uma ação, (...), é igual ao valor atual de todos os benefícios futuros que se espera que ela ofereça. Esses benefícios são vistos como uma série de dividendos distribuídos durante um horizonte temporal infinito.”
  • 25. Como se determina o valor de uma ação? “O valor de uma ação é determinado pelo desempenho econômico-financeiro da empresa, isto é, é função do retorno que a empresa possibilitará ao investidor caso o mesmo venha adquirir suas ações”. (Lima. 1979: pág.18) Para Damodaran, um ativo deve ser avaliado tomando por base seu fluxo de benefícios futuros. Sua análise sofre influência do ambiente externo e interno. De acordo com Reilly & Brown (1997: pág. 641) “o analista fundamentalista tem que ‘olhar para frente’ e identificar quais são as variáveis chaves para fazer um trabalho superior e identificar oportunidades”.
  • 26. Como proceder a análise: TOP DOWN APPROACH; BOTTOM-UP APPROACH; Duas vertentes de análise que diferem basicamente pela ordenação de importância de fatos que GERAM ou DESTROEM valor nas empresas.
  • 27. Análise top down Baseia-se na tese de que o valor de uma ação é influenciado predominantemente pelos fatores MACROECONÔMICOS que afetam o desempenho da empresa em análise. Exemplos: Elevação de inflação; Elevação de juros; Desvalorização do Real; Aumento do risco político, etc. Decisões de compra ou venda são tomadas primeiramente a partir de informações mais amplas, antes de qualquer tipo de projeção mais detalhada.
  • 28. Análise bottom-up Usa todas as variáveis disponíveis para, dentro de um modelo determinado, calcular o valor justo de uma empresa; É o melhor tipo de análise para se aproveitar dos excessos causados quando há overshooting; Top down e bottom-up não são análises opostas. As variáveis top down alimentam os modelos bottom-up. A diferença está no tempo de reação; Idealmente, o bom gestor utiliza-se dos dois tipos de análise para aproveitar as oportunidades que o mercado oferece.
  • 29. Top down X bottom-up BRASIL X ECONOMIAS MODERNAS
  • 30. Análise Fundamentalista – Fluxo Informações Gestão • Montagem Portfólio Economia Análise • Cenário • Stock Selection
  • 31. Análise Fundamentalista – Processo (I) Pesquisa Fundamentalista Pesquisa de Pesquisa de Campo Gabinete Stock • Seleção de Premissas Selection • Visitas e Viagens; Macro • Recomendações • Contatos; • Cursos; + Setorial = Compra; Empresa Atrativo; • Eventos/Seminários. Manutenção; Não Atraente; Venda. • Modelos de Projeção; • Modelos de Avaliação.
  • 32. Pesquisa de campo Consiste na coleta de dados e informações que alimentam a pesquisa de gabinete e auxiliam na seleção de premissas. Jornais, livros, artigos, revistas técnicas, Internet; Visita a Empresas; Órgãos Governamentais, Associações de Classes; Universidades, Seminários/ Conferências; Casas de Pesquisas/ Corretoras (Brokers).
  • 33. Pesquisa de gabinete Consiste na compilação dos dados e informações obtidas externamente; Atribui-se juízo de valor; Inicia-se o processo de quantificação das premissas; Desenha-se o modelo de projeção; Escolhe-se o modelo de avaliação.
  • 34. Seleção de premissas: análise econômica Performance das ações está intimamente ligada ao desempenho da economia. Desempenho econômico ruim, leva as companhias, em geral, a apresentarem baixos retornos ou até mesmo negativos; Muitas vezes se confunde com o ambiente político. Especialmente em países emergentes que dependem de reformas constitucionais, privatizações, etc.; Num cenário globalizado, o desempenho econômico dos países desenvolvidos e/ou daqueles que possuem forte relação comercial com o Brasil também devem ser analisados.
  • 35. Seleção de premissas: análise econômica (cont.) Deve-se centrar a análise nos seguintes pontos: Política Cambial, Fiscal e Monetária; Balança Comercial e Balanço de Pagamentos; PIB e Inflação; Nível de atividade econômica na indústria, comércio e serviços; Taxa de desemprego e crescimento de massa real de salários; Guerras, desvalorizações, etc.
  • 36. Seleção de premissas: análise econômica (cont.) Uma vez analisado cada um dos itens, o analista deve ... ... desenhar cenários para o curto, médio e longo prazos; Somente após a definição das premissas macroeconômicas, é que se pode prosseguir na análise setorial e de empresas; Para analisar o cenário macro adequadamente o analista deve manter estreito contato com institutos de pesquisa, universidades e órgãos governamentais.
  • 37. Seleção de premissas: análise setorial Um setor caracteriza-se por agrupar empresas que possuem uma estrutura produtiva semelhante ou que produzem e fornecem bens e serviços similares; Análise setorial é a mais difícil de ser obtida (é a mais dispersa e menos organizada). Macro é dada pelo governo e corporativa pelas empresas; É fortemente dependente de banco de dados; Analista necessita manter contato com institutos especializados, universidades, associações de classe, órgãos governamentais, sindicatos, etc.
  • 38. Seleção de premissas: análise setorial (cont.) Porter alerta para as 5 forças competitivas que mudam drasticamente de setor para setor: 1. Rivalidade entre empresas existentes; 2. Ameaça de novos concorrentes; 3. Ameaça de produtos substitutos; 4. Poder de barganha dos compradores; 5. Poder de barganha dos fornecedores.
  • 39. Seleção de premissas: análise setorial (cont.) Analista deve identificar se existem oportunidades ou ameaças no âmbito setorial, procurando quantificá-las sob a forma de premissas para a realização de projeções. 1. Quanto aos preços; 2. Quanto à estrutura de demanda; 3. Quanto à estrutura de oferta; 4. Quanto à estrutura mercadológica; 5. Quanto à concorrência; 6. Quanto à estrutura de fornecimento; 7. Quanto à tecnologia empregada; 8. Quanto à qualidade da mão de obra.
  • 40. Seleção de premissas: análise corporativa A principal atividade do analista fundamentalista é estimar as taxas de crescimento de lucro e geração de caixa das companhias, porém sempre procurando pautar-se em cima das tendências e premissas econômicas e setoriais; O analista deve fazer o levantamento e análise das premissas internas à empresa. Sua fonte de informações é a própria empresa através de contatos com executivos e da leitura das peças contábeis; Porém, fontes alternativas também devem ser pesquisadas. Opinião de concorrentes, fornecedores, clientes, etc. são bem vindas.
  • 41. Seleção de premissas: análise corporativa A divisão da empresa em 4 grandes funções sistematiza o processo de definição de premissas: Função Marketing e Vendas; Função Econômico-Financeira; Função Produção; Função Recursos-Humanos.
  • 42. Modelos de projeção Preferencialmente, os modelos devem ser feitos “sob medida” para cada setor e empresa; Utilizam-se da informação contábil como base; Analista deve possuir sólidos conhecimentos de contabilidade e finanças; Geralmente são feitos em Excel.
  • 43. Modelo de projeção: premissas macro ÍNDICES ANUAIS 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 IGP DI 315,656 354,121 374,652 393,619 407,587 422,051 437,028 452,537 IPC - FIPE 238,263 253,906 267,478 280,041 289,854 300,012 310,525 321,407 IGP M 443,388 498,456 526,254 550,146 569,668 589,884 610,817 632,493 DÓLAR 2,889 2,684 3,000 3,043 3,086 3,130 3,175 3,220 DÓLAR - médio 3,078 2,931 2,782 3,021 3,065 3,108 3,152 3,197 CDI 5,157 5,991 7,081 8,140 9,203 10,235 11,256 12,358 TR 1,544 1,571 1,600 1,622 1,642 1,660 1,676 1,692 TJLP 2,400 2,636 2,858 3,040 3,223 3,416 3,621 3,839 VARIAÇÕES ANUAIS (%) 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 IGP DI 7,338 12,186 5,798 5,063 3,549 3,549 3,549 3,549 IPC - FIPE 8,167 6,565 5,345 4,697 3,504 3,504 3,504 3,504 IGP M 8,691 12,420 5,577 4,540 3,549 3,549 3,549 3,549 DÓLAR (18,153) (7,116) 11,790 1,426 1,425 1,425 1,425 1,425 DÓLAR - Médio 2,730 (4,780) (5,078) 8,600 1,441 1,410 1,425 1,425 CDI Acumulado 23,248 16,171 18,193 14,965 13,052 11,218 9,976 9,792 TR 4,649 1,770 1,835 1,412 1,240 1,073 0,959 0,942 TJLP 11,489 9,812 8,434 6,374 6,000 6,000 6,000 6,000 PIB 0,500 5,100 3,500 4,000 4,500 4,500 4,500 4,500 Ris co Bras il 800 600 450 400 350 350 350 350 Ris k Free 5,000 5,000 5,000 5,000 5,000 5,000 5,000 5,000 CDI Médio 23,288 16,178 18,203 14,967 13,053 11,219 9,976 9,792
  • 44. Projeção de receita Será sempre Preço X Quantidade (P x Q); Precisa-se saber os impostos que incidem s/ receita.
  • 45. Projeção de receita - Preço Utilities: preço administrados pelo governo; Commodities: oferta e demanda mundial, capacidade instalada, novos investimentos; Consumo: repasse de inflação e pricing power.
  • 46. Projeção de receita - Quantidade Utilities: estável. Em geral forte relação com macro indicadores: PIB, balança comercial, etc; Commodities: forte correlação com crescimento econômico e setorial; Consumo: forte correlação com emprego, massa salarial, crédito, usos e costumes, modas, etc.
  • 47. Projeção de receita - Exemplos Utilities: ENERGIA ELÉTRICA Preço: tarifa é dada pela Aneel. Empresas divulgam tarifa média praticada nas notas explicativas. São reajustadas de acordo com o contrato de concessão. Em geral o valor é próxima a inflação do período passado; Quantidade: empresas divulgam consumo médio nas notas explicativas. Em geral possuem forte correlação com o PIB. DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL pelo consumo do período.
  • 48. Projeção de receita - Exemplos Commodities: SIDERURGIA Preço: diferentes tipos de aço possuem seus preços balizados pelo mercado internacional. Acompanhar pesquisas internacionais é fundamental. Taxa de câmbio é importante para estimar reajustes; Quantidade: empresas divulgam consumo médio nas notas explicativas. Em geral possuem forte correlação com crescimento mundial e segmento que mais atendem. DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL pelo consumo do período. Empresas que possuem mais que um produto é sempre melhor trabalhar com médias. Para estimar crescimento sempre deve-se tomar cuidado avaliando-se a capacidade instalada.
  • 49. Projeção de receita - Exemplos Consumo: COMÉRCIO Preço: diversos produtos com preços diferenciados. Trabalhar com mix médio e estimar reajustes em bases nominais (inflação) e reais (possibilidade de aumento de margens); Quantidade: mesmo caso do preço. Pode-se procurar relações do tipo venda/m2 para estimar possibilidade crescimento. Qualquer outra relação, desde que fundamentada e provada é aceitável. DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL por uma relação definida pelo analista.
  • 50. Projeção de receita – Exemplos: CONSUMO ENERGIA - BRASIL 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 70 mai/00 out/00 mar/01 ago/01 jan/02 jun/02 nov/02 abr/03 set/03 fev/04 Residencial Industrial Comercial Outros Total
  • 51. 5 15 25 35 45 55 65 20/5/1987 20/5/1988 20/5/1989 20/5/1990 20/5/1991 20/5/1992 20/5/1993 20/5/1994 20/5/1995 Brent 20/5/1996 Projeção de receita – Exemplos: PETRÓLEO 20/5/1997 20/5/1998 20/5/1999 20/5/2000 20/5/2001 20/5/2002 20/5/2003 20/5/2004
  • 52. Projeção de receita – Exemplos: SPREAD BENZENO / NAFTA 1.500 1.200 900 600 300 0 7/6/02 7/10/02 7/2/03 7/6/03 7/10/03 7/2/04 7/6/04 7/10/04 Benzeno Nafta Spread
  • 53. Modelos de avaliação: conceituação Para Elton & Gruber (1991) modelo de avaliação é o mecanismo pelo qual o analista converte suas expectativas com relação aos diferentes cenários (econômico, setorial e corporativo) em projeções de valor para as ações de uma empresa; Inputs: dividendos, lucros futuros, receita, ebitda, geração de caixa, etc. Output: ESTIMATIVA DE VALOR
  • 54. Avaliação de ativos (I) Postulados (Damodaran): Todo ativo tem valor; Qualquer ativo pode ser avaliado; Detalhes variam de caso para caso; Ativos são avaliados pela expectativa de seus benefícios futuros; Na avaliação de ativos o que importa são os fundamentos financeiros. Importa o lucro e o fluxo de caixa que o ativo pode proporcionar.
  • 55. Avaliação de ativos (II) Cuidados (Damodaran): Teoria do “Idiota Maior”; Não se paga por um ativo mais do que ele vale; Percepção e emoção só valem para obras de arte.
  • 56. Avaliação de ativos (III) Modelos (Damodaran): Problema não é a falta, mas sim o número elevado; Principal desafio é escolher aquele que melhor se encaixe; Tudo depende do ativo analisado e da criatividade do analista; O mesmo ativo, dependendo do propósito, poderá ter uma avaliação diferenciada. Ex.: lote de ações no mercado e lote que determinará o controle.
  • 57. Avaliação de ativos – exemplo Folia das tulipas; Mares do sul; Internet.
  • 58. Mitos da avaliação de ativos (I) Mito 1: Se os modelos de avaliação são quantitativos; as avaliações são objetivas. (porém, as premissas são subjetivas); Mito 2: O exercício de avaliação bem pesquisado é eterno. (as informações e o mercado são dinâmicos); Mito 3: Um exercício de avaliação garante uma estimativa precisa de valor. (combinação dos 2 primeiros + tx de desconto).
  • 59. Mitos da avaliação de ativos (II) Mito 4: Quanto mais quantitativo for o modelo, melhor será o exercício de avaliação. (melhor investir mais tempo nas premissas); Mito 5: O mercado geralmente está errado. (é justamente o inverso); Mito 6: O produto final da avaliação é o que importa; o processo não. (processo força a revisar toda a companhia).
  • 60. O papel da avaliação de ativos - áreas Finanças corporativas; Fusões e aquisições; Avaliação e gestão de portfólios.
  • 61. Tipos de modelos de avaliação Para Damodaran (1994) existem 3 tipos de modelos que são os mais utilizados: Múltiplos comparativos; Fluxo de caixa descontado; Modelos com opções.
  • 62. Múltiplos comparativos - Indicadores P/E = Preço / Lucro; P/EBITDA = Preço / Lajida; P/EBIT = Preço / Lajir; P/BV = Preço / Patrimônio Líquido; P/CF = Preço / Fluxo de Caixa; P/S = Preço / Vendas; EV/EBITDA = Valor da Firma / Lajirda; Tobin´s Q = Valor de Mercado / Custo de Reposição.
  • 63. Múltiplos comparativos De acordo com Benninga & Sarig (1997: pág. 306) “este modelo é uma maneira de se padronizar a avaliação de um ativo qualquer, perante uma medida de desempenho, com o intuito de efetuar comparações”; Avaliação do ativo é derivada da precificação que se faz sobre outros ativos comparáveis; Em geral a base de comparação é feita através do lucro, fluxo de caixa, patrimônio líquido e receita; No entanto, em alguns casos indicadores operacionais podem ser usados. Exemplo: Ebitda/terminal (telefonia); Preço/tonelada (siderurgia); etc. Dependem da criatividade do analista e do setor em análise.
  • 65. Múltiplos comparativos Telecom Celular
  • 66. Múltiplos comparativos - Classificação Benninga & Sarig listam 5 critérios diferentes para classificação de empresas comparáveis: por setor; por nível tecnológico; por base de clientes; pelo tamanho; pelo grau de endividamento.
  • 67. Múltiplos comparativos – Críticas Quanto uma empresa pode ser considerada média? Parte do princípio de que o mercado precifica corretamente todas as empresas comparáveis. Reflete mais intensamente o “humor do mercado”, muitas vezes desprezando o real valor de uma ação; Comparação sempre recai em subjetividade. Não existem duas empresas exatamente iguais; Análise comparativa dá espaço para parcialidade por parte dos analistas; Premissas de desempenho, risco e pagamento de dividendos não ficam evidenciadas;
  • 68. Múltiplos comparativos – Críticas Diferenças de critérios contábeis entre empresas e países dificultam a comparabilidade em termos econômico-financeiros; Assume que o retorno sobre o investimento mantém um padrão constante; A avaliação pelo P/L muitas vezes pode estar “contaminada” por itens não recorrentes.
  • 69. Fluxo de caixa descontado: considerações Fluxos de caixa variam de ativo para ativo. Exemplo: dividendos para ações, juros para títulos, geração de caixa para um projeto real, etc.; Taxa de desconto será definida em função do risco estimado para determinado fluxo de caixa; Quanto maior o risco; maior será a taxa de desconto. Para Damodaran isso é questão de bom senso.
  • 70. Fluxo de caixa descontado (FCD) ou Discounted cash flow (DCF) A fórmula básica de valor presente pode ser expressa assim: t= ∞ Vj = Σ FCt / (1 + r)t t=1 Vj = valor do ativo j FCt = fluxo de caixa durante o período t r = taxa de desconto que reflete o risco estimado do fluxo de caixa do referido ativo
  • 71. Ativo Passivo Capital Taxa de Desconto K 3os (Kd) de = 3ºs (Kd) Aplicação Taxa de Juros exigida pelos credores de $40 Recursos $100 Capital Taxa de Desconto do K Próprio (Ke) Próprio (Ke) = Remuneração exigida pelo acionistas $60
  • 72. Fluxo de caixa líquido do acionista (FCLA) ou free cash flow to equity (FCFE) Lucro líquido (+) Depreciação (=) Fluxo de caixa das operações (-) Investimentos (+/-) Var da NCG (-) Pgto do principal da dívida (+) Novos empréstimos contraídos (=) Fluxo de caixa líquido do acionista
  • 73. Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) ou free cash flow to firm (FCFF) Lucro da atividade ou LAJIR (-) IR proporcional (=) Lucro da atividade aj pelo IR (+) Depreciação (-) Investimentos (+/-) Var NCG (=) Fluxo de caixa líquido da empresa
  • 74. Valor Presente da EMPRESA Fluxo de caixa da empresa: é o fluxo de caixa residual depois de pagas todas as despesas da atividade, investimentos e impostos, porém antes dos juros e principal da dívida; Este fluxo deve ser descontado por uma taxa ponderada pelo custo de capital dos acionistas e o custo das dívidas financeiras (credores financeiros). Avaliação da empresa = VP do fluxo de caixa da empresa t= ∞ VPE = Σ FCLE / (1 + Wacc)t t=1
  • 75. Custo do Capital Próprio - Ke Ativo Passivo CAPM: Capital Asset Pricing Model Capital Ke = Rf + ß (Rm - Rf) + Rbz de 3ºs (Kd) Ke = Rf + ß (R Premium) + Rbz Aplicação de $40 Ex: Rf = Selic = 18% Recursos ß=1 Capital Rp = Merc EUA = 5,5% $100 Próprio (Ke) Rbz = EMBIbz = 4,5% $60 Ke = 28,0%
  • 76. Custo do Capital de Terceiros - Kd Ativo Passivo Capital Taxa de Desconto K 3os= Custo da Dívida de Aplicação Custo da Dívida = Taxa de Juros - IR 3ºs (Kd) de Kd = J x (1- %IR) $40 Recursos Ex: J = CDI = 18% Capital $100 Próprio (Ke) IR = 35% $60 Kd = 11,7%
  • 77. Custo Médio Ponderado de Capital - WACC Ativo Passivo Kd = 11,7% 40 % Aplicação $40 de Ex: WACC = (Kd x 40%) + (Ke x 60%) Recursos WACC = (11,7 x 40%) + (28,0 x 60%) $100 Ke = 29,0% 60 % WACC = 21,5% $60
  • 78. Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) ou free cash flow to firm (FCFF) Lucro da atividade ou LAJIR (-) IR proporcional (=) Lucro da atividade aj pelo IR (+) Depreciação (-) Investimentos (+/-) Var NCG (=) Fluxo de caixa líquido da empresa
  • 79. Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) – fórmula básica t= ∞ VPE = Σ FCLE / (1 + Wacc)t t=1 O valor de uma empresa deve ser calculado levando-se em consideração o VP do período projetado somado ao VP do período após a projeção (perpetuidade). Valor da empresa = VP do FCLE do período projetado + VP da Perpetuidade
  • 80. Perpetuidade Valor perpétuo = FCLEt+1 / (Wacc – g) Em geral, a perpetuidade responde por entre 40% e 60% do valor total de uma companhia; Em alguns casos não há necessidade de se calcular a perpetuidade.
  • 81. Valor da Empresa ou FCLE a Valor Presente Fluxo Calculado Perpetuidade FCLE PV = Σ FCLE t + FCLE (t + 1) WACC WACC - g Taxa de Desconto Crescimento
  • 82. Valor da Acionista FCLA a Valor Presente Ativo Passivo Dívida Financeira FCLE = A VP Valor da FCLA = FCLA = FCLE – Dívida Financeira a VP Empresa Valor do Ou Acionista Valor do Acionista
  • 83. Valor do Acionista FCLA PV = FCLE PV - Dívida Financeira PV FCLA deve ser comparado com o Valor de Mercado (Market Cap) da empresa O diferencial sinalizará a perspectiva de (des)valorização
  • 84. Situações onde a avaliação através de FCD se torna mais difícil e necessita ser adaptada Empresas com problemas financeiros graves: fluxo de caixa negativo, mesmo com perspectivas de recuperação, não funcionam bem como avaliador; Empresas cíclicas: preocupação em estimar os ciclos econômicos e setoriais. Se no ciclo de alta, sobre avalia. Se no ciclo de baixa, sub avalia; Empresas com ativos sem uso: deve-se avaliar os ativos que geram benefícios futuros. Ativos sem uso devem ser introduzidos na avaliação posteriormente; Empresas com patentes: idem anterior. Deve-se avaliá-las pelo valor de mercado ou através de modelos de opções.
  • 85. Situações onde a avaliação através de FCD se torna mais difícil e necessita ser adaptada (cont.) Empresas em processo de reestruturação: devido às importantes e sucessivas mudanças, é como se estivesse avaliando uma “nova” empresa. Precisa-se ajustar as novas premissas, o fluxo e a nova taxa de desconto; Empresas envolvidas em aquisições: dificuldade de analisar sinergias e mudança de gerenciamento e calcular seus impactos. Efeito nas premissas, fluxo e taxa de desconto; Empresas de capital fechado: dificuldade em calcular o custo do capital próprio. Solução seria utilizar empresas abertas semelhantes.
  • 86. Análise Fundamentalista – Processo (II) Internac Política Montagem de Carteiras Economia Cálculo de Índice Setorial (Ibovespa/IBX) Empresas • Quais? • Por que? • Quanto e Onde? • Produtos Montagem Modelo de Gestão Seleção de Ativos + (simulações) = dos Portfólios Stock Selection Cálculo de Índice Pesquisa (Ibovespa/IBX) Fundamentalista Mercado Ibovespa e IBX
  • 87. PATROCÍNIO MASTER PATROCÍNIO PLATINUM PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO