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O ROMANTISMO NO BRASIL: POESIA
Capítulo 5
Literatura
Colégio Argemiro Antonio de Araujo
Posse - GO
PRIMEIRA GERAÇÃO DE POETAS
ROMANTICOS
Capítulo 5
Literatura
Colégio Argemiro Antonio de Araujo
Posse - GO
 Os romances no Brasil
podem ser classificados
como indianistas urbanos
ou históricos e
regionalistas.
 No romance indianista, o índio
era o foco, pois era considerado
uma autêntica expressão da
nacionalidade, e era altamente
idealizado.
 Os romances urbanos tratam da
vida na capital e relatam as
particularidades da vida
cotidiana da burguesia.
 O romance regionalista
propunha uma construção de
texto que valorizasse as
diferenças
étnicas, linguísticas, sociais e
culturais que afastavam o povo
brasileiro da Europa, e
caracterizava-os como uma
nação.
 A primeira
geração (nacionalista–
indianista) era voltada
para a natureza, o
regresso ao passado
histórico e ao
medievalismo. Cria um
herói nacional na figura
do índio, de onde surgiu a
denominação de geração
indianista. O
sentimentalismo e a
religiosidade são outras
características presentes.
Entre os principais
autores podemos
destacar Gonçalves de
Magalhães, Gonçalves
Dias e Araújo Porto
Alegre.
 Fundamentos
teóricos
 Três fundamentos do estilo
romântico: o egocentrismo, o
nacionalismo e liberdade de
expressão.
 O egocentrismo: também chamado
de subjetivismo, ou individualismo.
Evidencia a tendência romântica à
pessoalidade e ao desligamento da
sociedade. O artista volta-se para
dentro de si mesmo, colocando-se
como centro do universo
poético, ganhando relevância nos
poemas.
 O nacionalismo: corresponde à
valorização das particularidades locais.
Opondo-se ao registro de ambiente
árcade, que se pautava pela
mesmice, vendo pastoralismo em
todos os lugares, o Romantismo
propõe um destaque da chamada "cor
local".
 A liberdade de
expressão: "Pretendendo
explorar as dimensões variadas
de seu próprio "eu", o artista se
recusa a adaptar a expressão de
suas emoções a um conjunto de
regras pré-estabelecido.
 O sentimentalismo ganha
destaque especial.A emoção
supera a razão na determinação
das ações .O amor, o ódio, a
amizade o respeito e a honra são
valores sempre presentes.
 Na sua luta contra a
racionalidade, o artista
romântico valoriza todo e
qualquer estado onírico.
 O mundo não corresponde aos
anseios românticos, o artista
parte para a idealização criando
um universo
independente, particular, original
, depositando suas aspirações de
liberdade e à perfeição física.
 Temos sempre a figura do
herói associada ao Bem, de
outro é quase obrigatória nos
romances a presença de um
vilão, que encarna o Mal. Essa
concepção moral recebe o
nome de maniqueísmo.
 Normalmente, associamos o
Romantismo a imagens de
inocência e lirismo, mas ele
tem sua face escura, tétrica e
trágica. O pessimismo
romântico aparece nas
referências à morte e no
arrebatamento passional.
 A Natureza, ganhará
contornos particulares no
Romantismo.
 O romântico, ao desenvolver
um mundo particular, pode
transformá-lo em seu espaço
de fuga: é o escapismo.
 Sentimentalismo - Os
sentimentos dos personagens
entram em foco no
amor, a cólera, a paixão etc. O
sentimentalismo geralmente
implica na exploração da
temática amorosa e nos
dramas de amor.
 Nacionalismo, ufanismo - Os
autores brasileiros
procuravam expressar uma
opinião, um gosto, uma
cultura e um jeito
autênticos, livres de traços
europeus.
 Maior liberdade formal -
Entrava em evidência a
expressão em detrimento da
estrutura formal
(versificação, rima etc).
 Vocabulário mais brasileiro - Os artistas
buscavam utilizando-se de vocábulos indígenas
e regionalismos brasileiros.
 Religiosidade - A produção literária
romântica, utiliza-se não só da fé católica
como um meio de mostrar recato e
austeridade, mas utiliza-se também da
espiritualidade, expressando uma presença
divina no ambiente natural.
 Mal do Século - Essa geração, também
conhecida como Byroniana e
Ultrarromantismo, sua característica de
abordar temas obscuros como a morte, amores
impossíveis e a escuridão.
 Evasão - O artista romântico (do
ultrarromantismo) interpretava o mundo como
cruel e frequentemente buscava a fuga da
sociedade que não o aceitava.
 Indianismo - O autor romântico utilizava-se da
figura do índio como inspiração para seu
trabalho, depositando em sua imagem a
confiança num símbolo de patriotismo e
brasilidade, adotando o indígena como a figura
do herói nacional (bom selvagem).
 A idealização da realidade - A análise dos
fatos, das aparências, dos costumes etc. Era
muito superficial e pessoal, por isso era
idealizada, imaginada, assim o sonho e o
desejo invadiam o mundo real.
 Escapismo - Os artistas
românticos procuravam fugir da
opressão capitalista gerada pela
revolução industrial.Apesar de
criticarem a
burguesia, procuravam escapar
da realidade através da
idealização. As formas de escape
seriam a seguinte: Fuga no
tempo, Fuga no sonho e na
imaginação, Fuga na
loucura, Fuga no espaço e Fuga
na morte.
 O culto à natureza - Com a busca
de um passado indígena e de uma
cultura naturalmente brasileira
surge o culto ao natural, observar
o ambiente natural como algo
divino e puro.
 A idealização da Mulher (figura
feminina)- a mulher era a fonte
de toda a inspiração. Era
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que jamais poderiam desfrutar de
suas características puras e
angelicais.
 No Brasil, a poesia romântica é
marcada, num primeiro momento, pelo teor
patriótico, de afirmação nacional, de
compreensão do que era ser brasileiro, ou
pela expressão do eu, isto tudo seguido de
uma revolução na linguagem poética, que
passou a buscar uma proximidade com o
cotidiano das pessoas, com a linguagem do
dia-a-dia. No poema "Invocação do Anjo da
Poesia", Gonçalves de Magalhães diz que vai
abandonar as convenções clássicas em favor
do sentimento pessoal e do sentimento
patriótico.
 A poesia romântica surge em meio aos
fervores independentistas da primeira
metade do século XIX, tendo como marco
inicial a obra de Gonçalves de
Magalhães, "Suspiros Poéticos e Saudades".
Apesar de servir como marco de início do
romantismo no Brasil, a obra "Suspiros
Poéticos e Saudades" não apresenta grande
notoriedade ou importância no cenário
artístico poético do romantismo brasileiro
assim como as outras obras de Gonçalves de
Magalhães
OBRAS
 Poesia lírica:
“Suspiros Poéticos e
Saudades" (1836)
 Poesia épica:
“Confederação dos
Tamoios" (1856)
”Os Mistérios” (1858)
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 Novela:
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a Inquisição (1838).
GONÇALVES DE MAGALHÃES
(Rio de Janeiro – RJ 1811 , Roma-
Itália,1882)
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 Teatro:
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"Memórias de Agapito Goiaba
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"Dicionário da língua tupi"
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GONÇALVES DIAS
(Caxias-MA,1823 - São Luís-MA, 1864)
BASÍLIO DA GAMA SANTA RITA DURÃO
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florestas” (1846)
 “Brasilianas” (1863)
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Manuel José de Araújo Porto
Alegre (1806-1879)
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Joaquim Manuel de Macedo
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sargento de Milícias”
(1852). Publicada
durante um ano (1852-
1853) nos folhetins do
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Mercantil, no qual era
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Literatura: Primeira Geração Romântica Brasileira

  • 1. O ROMANTISMO NO BRASIL: POESIA Capítulo 5 Literatura Colégio Argemiro Antonio de Araujo Posse - GO
  • 2. PRIMEIRA GERAÇÃO DE POETAS ROMANTICOS Capítulo 5 Literatura Colégio Argemiro Antonio de Araujo Posse - GO
  • 3.  Os romances no Brasil podem ser classificados como indianistas urbanos ou históricos e regionalistas.  No romance indianista, o índio era o foco, pois era considerado uma autêntica expressão da nacionalidade, e era altamente idealizado.  Os romances urbanos tratam da vida na capital e relatam as particularidades da vida cotidiana da burguesia.  O romance regionalista propunha uma construção de texto que valorizasse as diferenças étnicas, linguísticas, sociais e culturais que afastavam o povo brasileiro da Europa, e caracterizava-os como uma nação.
  • 4.  A primeira geração (nacionalista– indianista) era voltada para a natureza, o regresso ao passado histórico e ao medievalismo. Cria um herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre.
  • 5.  Fundamentos teóricos  Três fundamentos do estilo romântico: o egocentrismo, o nacionalismo e liberdade de expressão.  O egocentrismo: também chamado de subjetivismo, ou individualismo. Evidencia a tendência romântica à pessoalidade e ao desligamento da sociedade. O artista volta-se para dentro de si mesmo, colocando-se como centro do universo poético, ganhando relevância nos poemas.  O nacionalismo: corresponde à valorização das particularidades locais. Opondo-se ao registro de ambiente árcade, que se pautava pela mesmice, vendo pastoralismo em todos os lugares, o Romantismo propõe um destaque da chamada "cor local".
  • 6.  A liberdade de expressão: "Pretendendo explorar as dimensões variadas de seu próprio "eu", o artista se recusa a adaptar a expressão de suas emoções a um conjunto de regras pré-estabelecido.  O sentimentalismo ganha destaque especial.A emoção supera a razão na determinação das ações .O amor, o ódio, a amizade o respeito e a honra são valores sempre presentes.  Na sua luta contra a racionalidade, o artista romântico valoriza todo e qualquer estado onírico.  O mundo não corresponde aos anseios românticos, o artista parte para a idealização criando um universo independente, particular, original , depositando suas aspirações de liberdade e à perfeição física.
  • 7.  Temos sempre a figura do herói associada ao Bem, de outro é quase obrigatória nos romances a presença de um vilão, que encarna o Mal. Essa concepção moral recebe o nome de maniqueísmo.  Normalmente, associamos o Romantismo a imagens de inocência e lirismo, mas ele tem sua face escura, tétrica e trágica. O pessimismo romântico aparece nas referências à morte e no arrebatamento passional.  A Natureza, ganhará contornos particulares no Romantismo.  O romântico, ao desenvolver um mundo particular, pode transformá-lo em seu espaço de fuga: é o escapismo.
  • 8.  Sentimentalismo - Os sentimentos dos personagens entram em foco no amor, a cólera, a paixão etc. O sentimentalismo geralmente implica na exploração da temática amorosa e nos dramas de amor.  Nacionalismo, ufanismo - Os autores brasileiros procuravam expressar uma opinião, um gosto, uma cultura e um jeito autênticos, livres de traços europeus.  Maior liberdade formal - Entrava em evidência a expressão em detrimento da estrutura formal (versificação, rima etc).
  • 9.  Vocabulário mais brasileiro - Os artistas buscavam utilizando-se de vocábulos indígenas e regionalismos brasileiros.  Religiosidade - A produção literária romântica, utiliza-se não só da fé católica como um meio de mostrar recato e austeridade, mas utiliza-se também da espiritualidade, expressando uma presença divina no ambiente natural.  Mal do Século - Essa geração, também conhecida como Byroniana e Ultrarromantismo, sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão.  Evasão - O artista romântico (do ultrarromantismo) interpretava o mundo como cruel e frequentemente buscava a fuga da sociedade que não o aceitava.  Indianismo - O autor romântico utilizava-se da figura do índio como inspiração para seu trabalho, depositando em sua imagem a confiança num símbolo de patriotismo e brasilidade, adotando o indígena como a figura do herói nacional (bom selvagem).  A idealização da realidade - A análise dos fatos, das aparências, dos costumes etc. Era muito superficial e pessoal, por isso era idealizada, imaginada, assim o sonho e o desejo invadiam o mundo real.
  • 10.  Escapismo - Os artistas românticos procuravam fugir da opressão capitalista gerada pela revolução industrial.Apesar de criticarem a burguesia, procuravam escapar da realidade através da idealização. As formas de escape seriam a seguinte: Fuga no tempo, Fuga no sonho e na imaginação, Fuga na loucura, Fuga no espaço e Fuga na morte.  O culto à natureza - Com a busca de um passado indígena e de uma cultura naturalmente brasileira surge o culto ao natural, observar o ambiente natural como algo divino e puro.  A idealização da Mulher (figura feminina)- a mulher era a fonte de toda a inspiração. Era intocável, vista como um anjo em que jamais poderiam desfrutar de suas características puras e angelicais.
  • 11.  No Brasil, a poesia romântica é marcada, num primeiro momento, pelo teor patriótico, de afirmação nacional, de compreensão do que era ser brasileiro, ou pela expressão do eu, isto tudo seguido de uma revolução na linguagem poética, que passou a buscar uma proximidade com o cotidiano das pessoas, com a linguagem do dia-a-dia. No poema "Invocação do Anjo da Poesia", Gonçalves de Magalhães diz que vai abandonar as convenções clássicas em favor do sentimento pessoal e do sentimento patriótico.  A poesia romântica surge em meio aos fervores independentistas da primeira metade do século XIX, tendo como marco inicial a obra de Gonçalves de Magalhães, "Suspiros Poéticos e Saudades". Apesar de servir como marco de início do romantismo no Brasil, a obra "Suspiros Poéticos e Saudades" não apresenta grande notoriedade ou importância no cenário artístico poético do romantismo brasileiro assim como as outras obras de Gonçalves de Magalhães
  • 12. OBRAS  Poesia lírica: “Suspiros Poéticos e Saudades" (1836)  Poesia épica: “Confederação dos Tamoios" (1856) ”Os Mistérios” (1858) “Cânticos Fúnebres (1864)  Novela: Amância (1844);  Teatro(em verso): AntônioJosé ou O Poeta e a Inquisição (1838). GONÇALVES DE MAGALHÃES (Rio de Janeiro – RJ 1811 , Roma- Itália,1882)
  • 13. OBRAS  Poesia: "PrimeirosCantos" (1846) "Segundos Cantos e Sextilhas de frei Antão"(1848) "Últimos Cantos" (1851); "OsTimbiras" (1857) “I-Juca-Piram”a (1851)  Teatro: "BeatrizCenci" (1843) "Leonor de Mendonça" (1847) "Boabdil" (1850).  Outros Gêneros: "Memórias de Agapito Goiaba (1841) "Dicionário da língua tupi" (1858). GONÇALVES DIAS (Caxias-MA,1823 - São Luís-MA, 1864)
  • 14. BASÍLIO DA GAMA SANTA RITA DURÃO
  • 15. OBRAS  “ A destruição das florestas” (1846)  “Brasilianas” (1863)  “Colombo” (1866). Manuel José de Araújo Porto Alegre (1806-1879)
  • 16. OBRAS  ”O Moço Loiro” (1845)  “A Luneta Mágica” (1869)  “AsVítimas-Algozes” (1869)  “A Moreninha” publicada em 1844 Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882)
  • 17. OBRAS  “Memórias de um sargento de Milícias” (1852). Publicada durante um ano (1852- 1853) nos folhetins do jornal Correio Mercantil, no qual era redator. Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)
  • 18. OBRAS  Cinco Minutos (1856), O guarani (1857)  A viuvinha (1857)  Iracema (1865)  Ubirajara (1874)  O sertanejo (1875). José Martiniano de Alencar (1829-1877)