SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 24
10º Ano
Filosofia
20valores-secundario.blogspot.pt
 A articulação entre ética e Direito (Slide 3-11)
o Ética (Slide 3)
o Direito (Slide 4)
o Ética vs. Direito (Slide 5-8)
o A desobediência civil (Slide 9-11)
 A Teoria da Justiça de Rawls (Slide 12-23)
o A falta de imparcialidade (Slide 13)
o Posição original (Slide 14-15)
o Princípios da justiça (Slide 16-20)
o Princípio da maximização do mínimo ou Regra maximin (Slide 21)
o Conclusão (Slide 22)
o Crítica de Nozick (Slide 23)
 Síntese (Slide 24)
2
A ética é o ramo da Filosofia que analisa as questões que
decorrem das nossas ações terem consequências nas
outras pessoas ou noutros seres vivos, que também
sentem.
Assim sendo, a ética tenta responder à questão:
“Como devo agir?”
3
Direito é um conceito com dois significados distintos.
Pode exprimir algo que um sujeito pode fazer ou ter: “A
tem direito a X” ou “Y faz parte dos direitos que todos
deveriam respeitar”.
Mas também pode representar a instituição ou o
conjunto de normas públicas que definem, para uma
comunidade, quais são os direitos e os deveres
individuais.
4
Assim, pode-se dizer que a ética diz respeito à esfera
privada – o que eu penso que é moralmente correto eu
fazer, as normas que imponho a mim mesmo -, ao
passo que o Direito diz respeito à esfera pública – o
que a comunidade pensa que todos os membros
devem, podem ou não fazer.
Esfera
privada
Esfera
pública
5
A verdadeira diferença está, como já vimos, em que a
ética é uma reflexão filosófica, enquanto o Direito são
as próprias leis estabelecidas pela sociedade.
Porém, tanto a ética como o Direito dizem respeito à
nossa vida em sociedade.
Esfera
Privada
(reflexão
filosófica)
Esfera
pública
(normas)
6
7
Diferenças entre normas ético-morais e normas jurídicas
Normas ético-morais
(ética)
Normas jurídicas
(Direito)
• Não estão necessariamente escritas
• A sua aceitação depende da
consciência moral na interioridade da
pessoa
•A sua infração suscita uma
penalização interior pela própria
consciência (o remorso)
• Apresentam-se escritas sob a forma
de códigos e de leis
• A sua aceitação é obrigada por uma
imposição externa (coação - forçar) e
não depende da sua aceitação pela
consciência moral na interioridade da
pessoa
• A sua infração suscita uma
penalização externa (multa, perda de
bens, prisão, etc)
No entanto, como sabemos, o Direito não envolve todas
as ações possíveis que os elementos duma comunidade
podem realizar.
Isto é, pode haver ações que são autorizadas, ou pelo
menos não são proibidas pelo Direito, mas que se
pensam serem eticamente reprováveis.
8
Por outro lado, as pessoas têm diferentes interesses e
diferentes conceções éticas e políticas. Isto significa que
haverá sempre leis desagradam a alguns, por serem
contrárias aos seus interesses em matérias em que pensam
que a lei não deveriam interferir, mas também leis que vão
contra os princípios e conceções éticas de algumas pessoas.
9
As pessoas que julgam que a lei imposta pelo Direito vai contra os seus
princípios éticos podem opor-se ativamente às leis em questão,
procurando mudá-las.
Esta prática é conhecida como desobediência civil, que consiste no não
cumprimento público e pacífico de uma lei que se acredita ser injusta
de um ponto de vista ético (geral, e não pessoal!), com o objetivo de
levar os legisladores e a sociedade a repensarem essa lei e,
eventualmente, revogá-la e mudá-la.
10
Porém, o ato de desobediência civil pode levantar problemas, pois pode fazer
parecer que uma sociedade democrática é, na realidade, antidemocrática, pois:
 Se for bem sucedida, a estratégia implica que uma
minoria descontente conseguiu que a maioria se vergasse à
sua vontade (a alteração da lei)
 Pode significar uma derrapagem para o desrespeito
generalizado pelo Direito, uma vez que, se for
frequentemente empregue com sucesso, transparece a ideia
de que a lei é apenas algo que podemos alterar sempre
que não nos parecer correta
11
Como é possível uma sociedade justa?
12
John Rawls defende que a principal
caraterística das instituições que
organizam e regem uma sociedade deve
ser a justiça. Se as leis e as instituições
sociais foram eficientes, mas injustas,
devem ser reformuladas.
Por isso, o objetivo da sua investigação é o de alcançar princípios de
justiça através dos quais se possam organizar as instituições sociais de
forma justa
Mas, como chegar aos princípios de justiça?
13
Rawls, ao tentar descobrir quais os
princípios da justiça social, depara-se com
um obstáculo: a falta de imparcialidade.
Segundo o filósofo, cada pessoa tende a
escolher ou considerar mais justos os
princípios que maximizem as suas
próprias vantagens e minimizem as suas
desvantagens.
14
Para superar esta dificuldade, Rawls elabora uma experiência mental (não
existe historicamente), designada posição original.
A posição original consiste em colocar os sujeitos
em causa sob um “véu da ignorância”, ou seja,
uma situação em que desconhecem a sua
condição específica(desconhecendo
completamente tudo o que lhes diz respeito).
Deste modo, os sujeitos que se encontram sob
este véu serão capazes de alcançar a máxima
equidade na definição dos princípios da justiça
que Rawls procura.
15
Condições da posição original
(condições necessárias para que os sujeitos sejam totalmente imparciais)
• Todos possuem conhecimentos mínimos
sobre o funcionamento da sociedade;
• Os sujeitos são racionais e possuem uma
“conceção fraca de bem” – de modo a não
contar com a solidariedade;
• Todos gozam dos mesmos direitos no
processo para a escolha dos princípios;
• O proposto tem que ser reconhecido por
todos e não pode ser revogado, mesmo que
alguma das partes descubra que não é
beneficiada.
16
Princípios da justiça
Nesta situação hipotética (posição original), Rawls acredita que quaisquer agentes
racionais, decidindo entrar em acordo na posição original, concordariam nos
seguintes princípios:
Princípio da
liberdade
igual
Princípio da
oportunidade
justa
Princípio da
diferença
17
Princípios da justiça
Princípio da liberdade igual
A sociedade deve assegurar a máxima liberdade para cada pessoa. Porém, o único
limite desta liberdade é que tem que ser compatível com uma liberdade igual para
todos os outros.
Ou seja, todos os cidadãos devem ter direito ao mais amplo sistema de liberdades
básicas (estas são, por exemplo, o direito de votar, ocupar uma posição pública, mas
também a liberdade de consciência e de pensamento, o direito à propriedade privada,
à proteção contra prisão arbitrária, etc) e este sistema deve ser semelhante para todos.
18
Princípios da justiça
Princípio da oportunidade justa
Segundo este princípio, é permissível, numa sociedade justa, que haja alguma
desigualdade em termos de riqueza. Isso é inevitável, pois, mesmo partindo de
uma base igual, diferentes pessoas têm diferentes prioridades, preferências,
qualidades e níveis de empenho em tarefas lucrativas, e isso ditará que uns
enriquecerão, e outros não.
Tal situação não é, para Rawls, injusta, pois o fator de desigualdade está dentro da
esfera de controlo do indivíduo. O que é necessário é garantir que todos partem
efetivamente de uma base igual. Isso consegue-se com políticas sociais – por
exemplo, bolsas de estudo, no caso da educação – que permitam compensar aqueles
que, por motivos exteriores a si, têm menos recursos ou são socialmente
discriminados de forma negativa.
19
Princípios da justiça
Princípio da diferença
Este princípio diz respeito à distribuição justa da riqueza e tem como pressuposto que
essa distribuição deve ser equitativa.
A única razão para aceitar que alguns tenham mais é que isso possa funcionar como
compensação para os mais pobres.
No princípio anterior, notámos que as diferenças em riqueza são admissíveis se são
consequências de fatores como o mérito, o empenho, a ambição e as escolhas
pessoais. No entanto, há outros fatores que, geralmente, consideramos que geram
legitimamente desigualdades económicas, mas que não são controlados pelo
indivíduo, como os talentos pessoais e as capacidades naturais (ex: grande talento
criativo, força, beleza física). Segundo Rawls, estas benesses da sorte saem aos
humanos como prémios da lotaria, que igualmente distribui caraterísticas
desvantajosas e, pela mesma razão, ninguém merece ser beneficiado pelas primeiras
nem prejudicado pelas segundas.
20
Princípios da justiça
Princípio da diferença
Ainda que não seja possível anular essas diferenças entre as pessoas, devemos reduzi-
las ao máximo, recorrendo para isso à redistribuição da riqueza, segundo duas ideias
contidas no princípio: a ideia de que todos devem ter o mesmo – salvo as diferenças
legítimas – e a de que os menos favorecidos, física ou inteletuamente, devem ver
compensadas essas suas condições desfavoráveis.
É claro que isto implica coagir (forçar) os mais abastados a pagarem mais impostos
para proveito dos menos afortunados. Mas isso é admissível numa teoria como a de
Rawls, que reconhece que o direito à propriedade existe, mas não é absoluto.
21
Princípio da maximização do mínimo ou regra maximin
Perante tais princípios, vemos que a teoria de Rawls encara o nível de vida dos
elementos mais pobres como o verdadeiro sinal da justiça e de equidade (igualdade)
de uma sociedade.
Assim sendo, Rawls estabeleceu a regra maximin, onde afirma que convém maximizar
ao máximo o mínimo para todos. Ou seja, convém elevar ao máximo(compatível com
a liberdade dos restanentes elementos e com os seus direitos) as condições mínimas
para todos os cidadãos.
Assim, é mais justa, segundo Rawls, uma sociedade em que todos têm o mínimo para
viver, do que uma sociedade na qual há elementos cujo nível de vida é muito superior
ao mínimo e outros com um nível de vida muito inferior.
22
Assim, conclui-se que Rawls....
• ... apresenta uma posição contratualista (contrato)
Rawls considera que pessoas racionais são capazes de chegar a um acordo que registe
os princípios da justiça que devem reger as estruturas básicas de uma sociedade
• ... defende uma justiça com equidade
O acordo sobre os princípios da justiça é alcançado numa situação inicial que é
equitativa, ou seja, a escolha depende de uma situação de imparcialidade
23
Objeção à Teoria da Justiça de Rawls
A crítica de Nozick
Irrelevância do mérito
A crítica de Nozick assenta na conceção de que os indivíduos possuem direitos
básicos, um dos quais o direito de possuir propriedade, e que esses direitos limitam a
ação do Estado.
Assim, o Estado não pode, segundo Nozick, aplicar o
princípio da diferença de Rawls, pois isso seria interferir na
posse da propriedade (a menos que esta tenha sido obtida
por processos ilegais, tais como o roubo ou fraude!).
Desde de que a posse da propriedade tenha resultado de
meios legalmente estabelecidos (trabalho, doações ou
heranças), o Estado não pode retirar uma parte dos bens
dos mais ricos e distribuí-los pelos mais necessitados. Tal
implicaria uma interferência injusta do Estado sobre o
direito de propriedade.
24
Ética reflexão filosófica: “Como é que eu devo agir?”
Direito normas: “Como é que a sociedade deve agir?”
o sujeito pode fazer ou ter algo
Há ações
legais que
são
eticamente
reprováveis
Quando as
conceções
éticas mão
estão de
acordo
com a lei
Desobediência civilSociedade parece antidemocrata
Como é possível uma sociedade justa?
Princípios da justiça
Princípio da liberdade igual
Princípio da oportunidade
Justa
Princípio da diferença
Obtidos através da
posição original (com o
véu da ignorância)
Originam a regra
maximin
Crítica de Nozick

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresInesTeixeiraDuarte
 
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio InesTeixeiraDuarte
 
Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorDanilo Pires
 
Justiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawlsJustiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawlsRaquel Lopes da Costa
 
Relativismo e Subjetivismo Moral
Relativismo e Subjetivismo MoralRelativismo e Subjetivismo Moral
Relativismo e Subjetivismo MoralJorge Lopes
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millLuis De Sousa Rodrigues
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoAntónio Daniel
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderadoIsabel Moura
 
Rm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralRm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralIsabel Moura
 
Argumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivosArgumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivosIsabel Moura
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralHelena Coutinho
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
 

Was ist angesagt? (20)

Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
 
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
 
Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valor
 
Justiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawlsJustiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawls
 
Relativismo e Subjetivismo Moral
Relativismo e Subjetivismo MoralRelativismo e Subjetivismo Moral
Relativismo e Subjetivismo Moral
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de mill
 
O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
 
Tipos de argumentos indutivos
Tipos de argumentos indutivosTipos de argumentos indutivos
Tipos de argumentos indutivos
 
Esquema rawls
Esquema rawlsEsquema rawls
Esquema rawls
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderado
 
Rm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralRm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moral
 
Argumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivosArgumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivos
 
Kant e Stuart Mill
Kant e Stuart MillKant e Stuart Mill
Kant e Stuart Mill
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Cepticismo
CepticismoCepticismo
Cepticismo
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geral
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
 

Andere mochten auch

Concepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsConcepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsAntónio Daniel
 
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecido
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecidoJohn Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecido
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecidoHelena Serrão
 
Trabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsTrabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsMatilde Rebelo
 
John rawls
John rawlsJohn rawls
John rawlsLenaa10
 
éTica, direito e política
éTica, direito e políticaéTica, direito e política
éTica, direito e políticaFilazambuja
 
Ética, direito e política - trabalho de grupo
Ética, direito e política - trabalho de grupoÉtica, direito e política - trabalho de grupo
Ética, direito e política - trabalho de grupomluisavalente
 
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawlsA justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawlsLuis De Sousa Rodrigues
 
Esquema etica politica
Esquema etica politicaEsquema etica politica
Esquema etica politicaFilazambuja
 
Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)
Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)
Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)InesTeixeiraDuarte
 
Argumentos e falácias informais
Argumentos e falácias informaisArgumentos e falácias informais
Argumentos e falácias informaisJulieta Martins
 
Orações subordinadas relativas e integrantes
Orações subordinadas relativas e integrantesOrações subordinadas relativas e integrantes
Orações subordinadas relativas e integrantesInesTeixeiraDuarte
 
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)InesTeixeiraDuarte
 
ÉTica, direiro e política filipa 10 jd
ÉTica, direiro e política filipa 10 jdÉTica, direiro e política filipa 10 jd
ÉTica, direiro e política filipa 10 jdmluisavalente
 
A justiça social
A justiça socialA justiça social
A justiça socialPaulo Gomes
 
Filosofia do direito ética e moral - filosofia - âmbito jurídico
Filosofia do direito   ética e moral - filosofia - âmbito jurídicoFilosofia do direito   ética e moral - filosofia - âmbito jurídico
Filosofia do direito ética e moral - filosofia - âmbito jurídicoDARLANA GODOI
 
Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...
Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...
Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...Pura Teoria do Direito
 

Andere mochten auch (20)

Concepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsConcepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawls
 
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecido
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecidoJohn Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecido
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecido
 
Trabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsTrabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John Rawls
 
Sociedade justa
Sociedade justaSociedade justa
Sociedade justa
 
Rawls respostas
Rawls respostasRawls respostas
Rawls respostas
 
John rawls
John rawlsJohn rawls
John rawls
 
éTica, direito e política
éTica, direito e políticaéTica, direito e política
éTica, direito e política
 
Ética, direito e política - trabalho de grupo
Ética, direito e política - trabalho de grupoÉtica, direito e política - trabalho de grupo
Ética, direito e política - trabalho de grupo
 
Slides rawls
Slides rawlsSlides rawls
Slides rawls
 
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawlsA justiça como titularidade legitima   critica de nozick a rawls
A justiça como titularidade legitima critica de nozick a rawls
 
O problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributivaO problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributiva
 
Esquema etica politica
Esquema etica politicaEsquema etica politica
Esquema etica politica
 
Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)
Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)
Biologia 10º Ano - Obtenção de Matéria (Unidade 1)
 
Argumentos e falácias informais
Argumentos e falácias informaisArgumentos e falácias informais
Argumentos e falácias informais
 
Orações subordinadas relativas e integrantes
Orações subordinadas relativas e integrantesOrações subordinadas relativas e integrantes
Orações subordinadas relativas e integrantes
 
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
 
ÉTica, direiro e política filipa 10 jd
ÉTica, direiro e política filipa 10 jdÉTica, direiro e política filipa 10 jd
ÉTica, direiro e política filipa 10 jd
 
A justiça social
A justiça socialA justiça social
A justiça social
 
Filosofia do direito ética e moral - filosofia - âmbito jurídico
Filosofia do direito   ética e moral - filosofia - âmbito jurídicoFilosofia do direito   ética e moral - filosofia - âmbito jurídico
Filosofia do direito ética e moral - filosofia - âmbito jurídico
 
Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...
Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...
Palestra: "Dworkin e a igualdade de recursos" - Dr. José Claudio M. de Brito ...
 

Ähnlich wie Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)

Filosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de ConceptualizaçãoFilosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de ConceptualizaçãoTomás Pinto
 
Direito e a moral, o gustavo gusmao
Direito e a moral, o   gustavo gusmaoDireito e a moral, o   gustavo gusmao
Direito e a moral, o gustavo gusmaoSidney Toledo
 
Lei de introdução ao código civil
Lei de introdução ao código civilLei de introdução ao código civil
Lei de introdução ao código civilProfessorRogerioSant
 
Apostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civilApostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civilMaycon Santos
 
Apostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civilApostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civilMaycon Santos
 
A questão de equidade john raws
A questão de equidade   john rawsA questão de equidade   john raws
A questão de equidade john rawsdinho tiba
 
Lições preliminares de direito
Lições preliminares de direitoLições preliminares de direito
Lições preliminares de direitoCasa
 
Direito Civil - Conceito e divisão do direito
Direito Civil - Conceito e divisão do direitoDireito Civil - Conceito e divisão do direito
Direito Civil - Conceito e divisão do direitoDiegoBayer2
 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docx
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docxINSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docx
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docxMariaDeSousa41
 
Paulo nader (1)
Paulo nader (1)Paulo nader (1)
Paulo nader (1)Tanda_gv
 
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...Cecília Gomes
 
Nocõs de direito e legislação
Nocõs de direito e legislaçãoNocõs de direito e legislação
Nocõs de direito e legislaçãoAlessandro Rezende
 
Apostila de direito Geral
Apostila de direito GeralApostila de direito Geral
Apostila de direito GeralItamar Maia
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...A. Rui Teixeira Santos
 

Ähnlich wie Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls) (20)

Filosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de ConceptualizaçãoFilosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de Conceptualização
 
Direito e a moral, o gustavo gusmao
Direito e a moral, o   gustavo gusmaoDireito e a moral, o   gustavo gusmao
Direito e a moral, o gustavo gusmao
 
Lei de introdução ao código civil
Lei de introdução ao código civilLei de introdução ao código civil
Lei de introdução ao código civil
 
Direitoprocessuali
DireitoprocessualiDireitoprocessuali
Direitoprocessuali
 
Apostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civilApostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civil
 
Apostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civilApostila de-direito-civil
Apostila de-direito-civil
 
A questão de equidade john raws
A questão de equidade   john rawsA questão de equidade   john raws
A questão de equidade john raws
 
Justiça vs Direito
Justiça vs DireitoJustiça vs Direito
Justiça vs Direito
 
Lições preliminares de direito
Lições preliminares de direitoLições preliminares de direito
Lições preliminares de direito
 
Direito Civil - Conceito e divisão do direito
Direito Civil - Conceito e divisão do direitoDireito Civil - Conceito e divisão do direito
Direito Civil - Conceito e divisão do direito
 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docx
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docxINSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docx
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS.docx
 
2013 6 7 uma teoria da justiça 1
2013 6 7 uma teoria da justiça 12013 6 7 uma teoria da justiça 1
2013 6 7 uma teoria da justiça 1
 
Paulo nader (1)
Paulo nader (1)Paulo nader (1)
Paulo nader (1)
 
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
 
eqt10_ppt_7.pptx
eqt10_ppt_7.pptxeqt10_ppt_7.pptx
eqt10_ppt_7.pptx
 
John Rawls
John Rawls John Rawls
John Rawls
 
Nocõs de direito e legislação
Nocõs de direito e legislaçãoNocõs de direito e legislação
Nocõs de direito e legislação
 
Os fins do direito2
Os fins do direito2Os fins do direito2
Os fins do direito2
 
Apostila de direito Geral
Apostila de direito GeralApostila de direito Geral
Apostila de direito Geral
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, APONTAMENTOS DAS AULAS DO PROF. DOUTOR RUI T...
 

Kürzlich hochgeladen

19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Kürzlich hochgeladen (20)

19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)

  • 2.  A articulação entre ética e Direito (Slide 3-11) o Ética (Slide 3) o Direito (Slide 4) o Ética vs. Direito (Slide 5-8) o A desobediência civil (Slide 9-11)  A Teoria da Justiça de Rawls (Slide 12-23) o A falta de imparcialidade (Slide 13) o Posição original (Slide 14-15) o Princípios da justiça (Slide 16-20) o Princípio da maximização do mínimo ou Regra maximin (Slide 21) o Conclusão (Slide 22) o Crítica de Nozick (Slide 23)  Síntese (Slide 24) 2
  • 3. A ética é o ramo da Filosofia que analisa as questões que decorrem das nossas ações terem consequências nas outras pessoas ou noutros seres vivos, que também sentem. Assim sendo, a ética tenta responder à questão: “Como devo agir?” 3
  • 4. Direito é um conceito com dois significados distintos. Pode exprimir algo que um sujeito pode fazer ou ter: “A tem direito a X” ou “Y faz parte dos direitos que todos deveriam respeitar”. Mas também pode representar a instituição ou o conjunto de normas públicas que definem, para uma comunidade, quais são os direitos e os deveres individuais. 4
  • 5. Assim, pode-se dizer que a ética diz respeito à esfera privada – o que eu penso que é moralmente correto eu fazer, as normas que imponho a mim mesmo -, ao passo que o Direito diz respeito à esfera pública – o que a comunidade pensa que todos os membros devem, podem ou não fazer. Esfera privada Esfera pública 5
  • 6. A verdadeira diferença está, como já vimos, em que a ética é uma reflexão filosófica, enquanto o Direito são as próprias leis estabelecidas pela sociedade. Porém, tanto a ética como o Direito dizem respeito à nossa vida em sociedade. Esfera Privada (reflexão filosófica) Esfera pública (normas) 6
  • 7. 7 Diferenças entre normas ético-morais e normas jurídicas Normas ético-morais (ética) Normas jurídicas (Direito) • Não estão necessariamente escritas • A sua aceitação depende da consciência moral na interioridade da pessoa •A sua infração suscita uma penalização interior pela própria consciência (o remorso) • Apresentam-se escritas sob a forma de códigos e de leis • A sua aceitação é obrigada por uma imposição externa (coação - forçar) e não depende da sua aceitação pela consciência moral na interioridade da pessoa • A sua infração suscita uma penalização externa (multa, perda de bens, prisão, etc)
  • 8. No entanto, como sabemos, o Direito não envolve todas as ações possíveis que os elementos duma comunidade podem realizar. Isto é, pode haver ações que são autorizadas, ou pelo menos não são proibidas pelo Direito, mas que se pensam serem eticamente reprováveis. 8
  • 9. Por outro lado, as pessoas têm diferentes interesses e diferentes conceções éticas e políticas. Isto significa que haverá sempre leis desagradam a alguns, por serem contrárias aos seus interesses em matérias em que pensam que a lei não deveriam interferir, mas também leis que vão contra os princípios e conceções éticas de algumas pessoas. 9
  • 10. As pessoas que julgam que a lei imposta pelo Direito vai contra os seus princípios éticos podem opor-se ativamente às leis em questão, procurando mudá-las. Esta prática é conhecida como desobediência civil, que consiste no não cumprimento público e pacífico de uma lei que se acredita ser injusta de um ponto de vista ético (geral, e não pessoal!), com o objetivo de levar os legisladores e a sociedade a repensarem essa lei e, eventualmente, revogá-la e mudá-la. 10
  • 11. Porém, o ato de desobediência civil pode levantar problemas, pois pode fazer parecer que uma sociedade democrática é, na realidade, antidemocrática, pois:  Se for bem sucedida, a estratégia implica que uma minoria descontente conseguiu que a maioria se vergasse à sua vontade (a alteração da lei)  Pode significar uma derrapagem para o desrespeito generalizado pelo Direito, uma vez que, se for frequentemente empregue com sucesso, transparece a ideia de que a lei é apenas algo que podemos alterar sempre que não nos parecer correta 11
  • 12. Como é possível uma sociedade justa? 12 John Rawls defende que a principal caraterística das instituições que organizam e regem uma sociedade deve ser a justiça. Se as leis e as instituições sociais foram eficientes, mas injustas, devem ser reformuladas. Por isso, o objetivo da sua investigação é o de alcançar princípios de justiça através dos quais se possam organizar as instituições sociais de forma justa
  • 13. Mas, como chegar aos princípios de justiça? 13 Rawls, ao tentar descobrir quais os princípios da justiça social, depara-se com um obstáculo: a falta de imparcialidade. Segundo o filósofo, cada pessoa tende a escolher ou considerar mais justos os princípios que maximizem as suas próprias vantagens e minimizem as suas desvantagens.
  • 14. 14 Para superar esta dificuldade, Rawls elabora uma experiência mental (não existe historicamente), designada posição original. A posição original consiste em colocar os sujeitos em causa sob um “véu da ignorância”, ou seja, uma situação em que desconhecem a sua condição específica(desconhecendo completamente tudo o que lhes diz respeito). Deste modo, os sujeitos que se encontram sob este véu serão capazes de alcançar a máxima equidade na definição dos princípios da justiça que Rawls procura.
  • 15. 15 Condições da posição original (condições necessárias para que os sujeitos sejam totalmente imparciais) • Todos possuem conhecimentos mínimos sobre o funcionamento da sociedade; • Os sujeitos são racionais e possuem uma “conceção fraca de bem” – de modo a não contar com a solidariedade; • Todos gozam dos mesmos direitos no processo para a escolha dos princípios; • O proposto tem que ser reconhecido por todos e não pode ser revogado, mesmo que alguma das partes descubra que não é beneficiada.
  • 16. 16 Princípios da justiça Nesta situação hipotética (posição original), Rawls acredita que quaisquer agentes racionais, decidindo entrar em acordo na posição original, concordariam nos seguintes princípios: Princípio da liberdade igual Princípio da oportunidade justa Princípio da diferença
  • 17. 17 Princípios da justiça Princípio da liberdade igual A sociedade deve assegurar a máxima liberdade para cada pessoa. Porém, o único limite desta liberdade é que tem que ser compatível com uma liberdade igual para todos os outros. Ou seja, todos os cidadãos devem ter direito ao mais amplo sistema de liberdades básicas (estas são, por exemplo, o direito de votar, ocupar uma posição pública, mas também a liberdade de consciência e de pensamento, o direito à propriedade privada, à proteção contra prisão arbitrária, etc) e este sistema deve ser semelhante para todos.
  • 18. 18 Princípios da justiça Princípio da oportunidade justa Segundo este princípio, é permissível, numa sociedade justa, que haja alguma desigualdade em termos de riqueza. Isso é inevitável, pois, mesmo partindo de uma base igual, diferentes pessoas têm diferentes prioridades, preferências, qualidades e níveis de empenho em tarefas lucrativas, e isso ditará que uns enriquecerão, e outros não. Tal situação não é, para Rawls, injusta, pois o fator de desigualdade está dentro da esfera de controlo do indivíduo. O que é necessário é garantir que todos partem efetivamente de uma base igual. Isso consegue-se com políticas sociais – por exemplo, bolsas de estudo, no caso da educação – que permitam compensar aqueles que, por motivos exteriores a si, têm menos recursos ou são socialmente discriminados de forma negativa.
  • 19. 19 Princípios da justiça Princípio da diferença Este princípio diz respeito à distribuição justa da riqueza e tem como pressuposto que essa distribuição deve ser equitativa. A única razão para aceitar que alguns tenham mais é que isso possa funcionar como compensação para os mais pobres. No princípio anterior, notámos que as diferenças em riqueza são admissíveis se são consequências de fatores como o mérito, o empenho, a ambição e as escolhas pessoais. No entanto, há outros fatores que, geralmente, consideramos que geram legitimamente desigualdades económicas, mas que não são controlados pelo indivíduo, como os talentos pessoais e as capacidades naturais (ex: grande talento criativo, força, beleza física). Segundo Rawls, estas benesses da sorte saem aos humanos como prémios da lotaria, que igualmente distribui caraterísticas desvantajosas e, pela mesma razão, ninguém merece ser beneficiado pelas primeiras nem prejudicado pelas segundas.
  • 20. 20 Princípios da justiça Princípio da diferença Ainda que não seja possível anular essas diferenças entre as pessoas, devemos reduzi- las ao máximo, recorrendo para isso à redistribuição da riqueza, segundo duas ideias contidas no princípio: a ideia de que todos devem ter o mesmo – salvo as diferenças legítimas – e a de que os menos favorecidos, física ou inteletuamente, devem ver compensadas essas suas condições desfavoráveis. É claro que isto implica coagir (forçar) os mais abastados a pagarem mais impostos para proveito dos menos afortunados. Mas isso é admissível numa teoria como a de Rawls, que reconhece que o direito à propriedade existe, mas não é absoluto.
  • 21. 21 Princípio da maximização do mínimo ou regra maximin Perante tais princípios, vemos que a teoria de Rawls encara o nível de vida dos elementos mais pobres como o verdadeiro sinal da justiça e de equidade (igualdade) de uma sociedade. Assim sendo, Rawls estabeleceu a regra maximin, onde afirma que convém maximizar ao máximo o mínimo para todos. Ou seja, convém elevar ao máximo(compatível com a liberdade dos restanentes elementos e com os seus direitos) as condições mínimas para todos os cidadãos. Assim, é mais justa, segundo Rawls, uma sociedade em que todos têm o mínimo para viver, do que uma sociedade na qual há elementos cujo nível de vida é muito superior ao mínimo e outros com um nível de vida muito inferior.
  • 22. 22 Assim, conclui-se que Rawls.... • ... apresenta uma posição contratualista (contrato) Rawls considera que pessoas racionais são capazes de chegar a um acordo que registe os princípios da justiça que devem reger as estruturas básicas de uma sociedade • ... defende uma justiça com equidade O acordo sobre os princípios da justiça é alcançado numa situação inicial que é equitativa, ou seja, a escolha depende de uma situação de imparcialidade
  • 23. 23 Objeção à Teoria da Justiça de Rawls A crítica de Nozick Irrelevância do mérito A crítica de Nozick assenta na conceção de que os indivíduos possuem direitos básicos, um dos quais o direito de possuir propriedade, e que esses direitos limitam a ação do Estado. Assim, o Estado não pode, segundo Nozick, aplicar o princípio da diferença de Rawls, pois isso seria interferir na posse da propriedade (a menos que esta tenha sido obtida por processos ilegais, tais como o roubo ou fraude!). Desde de que a posse da propriedade tenha resultado de meios legalmente estabelecidos (trabalho, doações ou heranças), o Estado não pode retirar uma parte dos bens dos mais ricos e distribuí-los pelos mais necessitados. Tal implicaria uma interferência injusta do Estado sobre o direito de propriedade.
  • 24. 24 Ética reflexão filosófica: “Como é que eu devo agir?” Direito normas: “Como é que a sociedade deve agir?” o sujeito pode fazer ou ter algo Há ações legais que são eticamente reprováveis Quando as conceções éticas mão estão de acordo com a lei Desobediência civilSociedade parece antidemocrata Como é possível uma sociedade justa? Princípios da justiça Princípio da liberdade igual Princípio da oportunidade Justa Princípio da diferença Obtidos através da posição original (com o véu da ignorância) Originam a regra maximin Crítica de Nozick