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Halogênios.
A série química dos Halogênios pertence ao grupo 17 ou 7A da tabela periódica. Ela é formada pelos
seguintes elementos químicos: flúor, cloro, bromo, iodo, astato ou Astatínio e Ununséptio. Juntamente
com os Gases Nobre (grupo 18 ou 8A), a família dos Halogênios são as únicas famílias que possuem
unicamente Não-Metais.
Os Halogênios são elementos representativos e seu significado (do grego) é “formador de sais”. Todos
apresentam 7 eletérons na sua última camada de energia, terminando a sua configuração eletrônica em
subnível p com 5 elétrons. Na forma natural, são encontrados como moléculas diatômicas.
Um Halogênio adquiri estabilidade química quando o seu último nível de energia recebe um elétron,
transformando-se assim num íon mononegativo. Um dos sais mais famosos que possui esse íon é o
cloreto de sódio, conhecido como sal de cozinha.
Os Halogênios possuem eletronegatividade maior que 2,5 segundo a escala de Pauling e o elemento mais
eletronegativo é o Fluor. A eletronegatividade e a oxidação dos elementos do grupo cresce de baixo para
cima. O menos eletronegativo e oxidante é o astato. Como os Halogênios são muito oxidantes eles
reagem com os metais, Não-Metais, substâncias redutoras e até com os Gases Nobres.
Os elementos dessa família são perigosos (e até mesmo letais) a seres vivos, já que são extremamente
reativos. O cloro e o iodo, por exemplo, são usados como desinfetantes para água potável, piscinas,
ferimentos, pois matam bactérias, fungos e outros microrganismos.
Os elementos da família 17 ou VII A da Tabela
Periódica recebem o nome de
Halogênios, representados pelos cinco elementos
listados a seguir: Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo
(Br), Iodo (I) e Astato (At). Frequentemente são
representados de maneira genérica, pela letra X.

Esses são quatro dos cinco elementos
pertencentes à família dos halogênios
Os mais importantes, por suas aplicações no
cotidiano, são o cloro, o bromo e o iodo.
Esse nome “halogênio” significa “formador de
sais”.
Todos eles possuem 7 elétrons na camada de
valência (camada eletrônica mais externa ao
núcleo e mais energética). Genericamente:
ns2 np5. Em razão disso, eles têm a tendência de
receber um elétron e formar íons monovalentes
negativos (X-1), reagindo principalmente com os
metais alcalinos (metais da família 1), que têm a
tendência de doar um elétron. Desse modo, eles
originam compostos com fórmulas do tipo MX.
Ao ganharem esse elétron, os halogênios ficam estáveis, pois sua camada de valência fica completa (com oito elétrons) e suas
características mudam totalmente. Por exemplo, o gás cloro (Cl2) é um gás amarelo-esverdeado, denso, altamente tóxico e
reativo, pouco solúvel em água e que reage explosivamente com o hidrogênio. Porém, quando o cloro (Cl) recebe um
elétron do sódio (Na), eles se tornam íons, formando o cloreto de sódio (NaCl), ou sal de cozinha, que ingerimos
diariamente e que é necessário para a sustentação de nossas vidas. O cloro, especialmente, torna-se o íon cloreto (Cl-) que é
necessário em nosso organismo para a formação do ácido clorídrico (HCl), principal componente do nosso suco gástrico.
Inclusive, o cloro é o mais abundante dos halogênios e é usado na produção de compostos orgânicos, inorgânicos, na fabricação
de papel (visando o branqueamento de celulose) e no tratamento de águas e esgotos. É comum também o uso de uma
solução aquosa de hipoclorito de sódio (NaClO), que é denominada “cloro líquido” e que está na composição da água
sanitária.
Um fato interessante é que apesar de algumas pessoas falarem que o “cloro sólido” é usado em piscinas, na verdade não é só o
elemento cloro, mas sim o hipoclorito de cálcio (Ca (ClO)2).
Além disso, um caso similar é o uso do flúor – que na verdade não é o flúor em si, mas sim fluoretos (compostos iônicos que
contêm o elemento flúor) – no tratamento da água potável e em produtos de higiene bucal.
Com respeito ao iodo, uma aplicação importante é a sua adição (na forma de iodetos ou iodatos de sódio e de potássio), obrigada
por lei, ao sal de cozinha. Isso ocorre porque a falta de iodo no organismo pode provocar uma doença denominada
bócio, conhecida popularmente como papo.
O bromo é um líquido vermelho, à temperatura ambiente, denso e instável e, por ser volátil, pode evaporar, formando um vapor
avermelhado. Ele não é encontrado na natureza na forma isolada e nem é usado na indústria dessa maneira. As principais
aplicações dos seus compostos são: como catalisadores de reações orgânicas, misturados a combustíveis, em revelações
fotográficas, entre outros.
Já o astato é um elemento radioativo. Sua origem normalmente se dá como resultado do decaimento radioativo de isótopos de
urânio e tório. Ele forma pelo menos 20 isótopos, sendo At-210 o mais estável, com período de meia-vida de 8,3 horas. É um
elemento muito raro.
Flúor, Cloro e a Camada de Ozônio
Os dois halogênios Flúor e Cloro contribuem para o aumento do efeito estufa (sob forma de CFC’s – Clorofluorcarbonetos), pois
capturam as moléculas de ozônio que protegem o planeta contra grande parte da radiação Ultravioleta.
A utilidade desses gases contendo CFC (como o fréon) está narefrigeração: os fréons são moléculas muito estáveis e não causam
danos aos seres vivos. Sendo então, muito utilizados nos refrigeradores antigos, bem como propelentes em aerossóis. O
grande problema é que quando liberados, o Cloro dos CFC’s reage de uma forma extraordinária em contato com o ozônio
(O3), e essas reações são as responsáveis pela degeneração da camada protetora da Terra contra os raios UV que
causam, dentre outros problemas, câncer de pele e o aquecimento global.

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Tabela Periódica.

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 13. A série química dos Halogênios pertence ao grupo 17 ou 7A da tabela periódica. Ela é formada pelos seguintes elementos químicos: flúor, cloro, bromo, iodo, astato ou Astatínio e Ununséptio. Juntamente com os Gases Nobre (grupo 18 ou 8A), a família dos Halogênios são as únicas famílias que possuem unicamente Não-Metais. Os Halogênios são elementos representativos e seu significado (do grego) é “formador de sais”. Todos apresentam 7 eletérons na sua última camada de energia, terminando a sua configuração eletrônica em subnível p com 5 elétrons. Na forma natural, são encontrados como moléculas diatômicas. Um Halogênio adquiri estabilidade química quando o seu último nível de energia recebe um elétron, transformando-se assim num íon mononegativo. Um dos sais mais famosos que possui esse íon é o cloreto de sódio, conhecido como sal de cozinha. Os Halogênios possuem eletronegatividade maior que 2,5 segundo a escala de Pauling e o elemento mais eletronegativo é o Fluor. A eletronegatividade e a oxidação dos elementos do grupo cresce de baixo para cima. O menos eletronegativo e oxidante é o astato. Como os Halogênios são muito oxidantes eles reagem com os metais, Não-Metais, substâncias redutoras e até com os Gases Nobres. Os elementos dessa família são perigosos (e até mesmo letais) a seres vivos, já que são extremamente reativos. O cloro e o iodo, por exemplo, são usados como desinfetantes para água potável, piscinas, ferimentos, pois matam bactérias, fungos e outros microrganismos.
  • 14.
  • 15. Os elementos da família 17 ou VII A da Tabela Periódica recebem o nome de Halogênios, representados pelos cinco elementos listados a seguir: Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo (Br), Iodo (I) e Astato (At). Frequentemente são representados de maneira genérica, pela letra X. Esses são quatro dos cinco elementos pertencentes à família dos halogênios Os mais importantes, por suas aplicações no cotidiano, são o cloro, o bromo e o iodo. Esse nome “halogênio” significa “formador de sais”. Todos eles possuem 7 elétrons na camada de valência (camada eletrônica mais externa ao núcleo e mais energética). Genericamente: ns2 np5. Em razão disso, eles têm a tendência de receber um elétron e formar íons monovalentes negativos (X-1), reagindo principalmente com os metais alcalinos (metais da família 1), que têm a tendência de doar um elétron. Desse modo, eles originam compostos com fórmulas do tipo MX.
  • 16. Ao ganharem esse elétron, os halogênios ficam estáveis, pois sua camada de valência fica completa (com oito elétrons) e suas características mudam totalmente. Por exemplo, o gás cloro (Cl2) é um gás amarelo-esverdeado, denso, altamente tóxico e reativo, pouco solúvel em água e que reage explosivamente com o hidrogênio. Porém, quando o cloro (Cl) recebe um elétron do sódio (Na), eles se tornam íons, formando o cloreto de sódio (NaCl), ou sal de cozinha, que ingerimos diariamente e que é necessário para a sustentação de nossas vidas. O cloro, especialmente, torna-se o íon cloreto (Cl-) que é necessário em nosso organismo para a formação do ácido clorídrico (HCl), principal componente do nosso suco gástrico. Inclusive, o cloro é o mais abundante dos halogênios e é usado na produção de compostos orgânicos, inorgânicos, na fabricação de papel (visando o branqueamento de celulose) e no tratamento de águas e esgotos. É comum também o uso de uma solução aquosa de hipoclorito de sódio (NaClO), que é denominada “cloro líquido” e que está na composição da água sanitária. Um fato interessante é que apesar de algumas pessoas falarem que o “cloro sólido” é usado em piscinas, na verdade não é só o elemento cloro, mas sim o hipoclorito de cálcio (Ca (ClO)2). Além disso, um caso similar é o uso do flúor – que na verdade não é o flúor em si, mas sim fluoretos (compostos iônicos que contêm o elemento flúor) – no tratamento da água potável e em produtos de higiene bucal. Com respeito ao iodo, uma aplicação importante é a sua adição (na forma de iodetos ou iodatos de sódio e de potássio), obrigada por lei, ao sal de cozinha. Isso ocorre porque a falta de iodo no organismo pode provocar uma doença denominada bócio, conhecida popularmente como papo. O bromo é um líquido vermelho, à temperatura ambiente, denso e instável e, por ser volátil, pode evaporar, formando um vapor avermelhado. Ele não é encontrado na natureza na forma isolada e nem é usado na indústria dessa maneira. As principais aplicações dos seus compostos são: como catalisadores de reações orgânicas, misturados a combustíveis, em revelações fotográficas, entre outros. Já o astato é um elemento radioativo. Sua origem normalmente se dá como resultado do decaimento radioativo de isótopos de urânio e tório. Ele forma pelo menos 20 isótopos, sendo At-210 o mais estável, com período de meia-vida de 8,3 horas. É um elemento muito raro. Flúor, Cloro e a Camada de Ozônio Os dois halogênios Flúor e Cloro contribuem para o aumento do efeito estufa (sob forma de CFC’s – Clorofluorcarbonetos), pois capturam as moléculas de ozônio que protegem o planeta contra grande parte da radiação Ultravioleta. A utilidade desses gases contendo CFC (como o fréon) está narefrigeração: os fréons são moléculas muito estáveis e não causam danos aos seres vivos. Sendo então, muito utilizados nos refrigeradores antigos, bem como propelentes em aerossóis. O grande problema é que quando liberados, o Cloro dos CFC’s reage de uma forma extraordinária em contato com o ozônio (O3), e essas reações são as responsáveis pela degeneração da camada protetora da Terra contra os raios UV que causam, dentre outros problemas, câncer de pele e o aquecimento global.