(1) A carta é endereçada à igreja de Éfeso e descreve Cristo como aquele que segura as sete estrelas e anda no meio dos sete candelabros;
(2) A igreja de Éfeso é elogiada por suas boas obras e por não tolerar os ímpios, porém é criticada por ter abandonado seu primeiro amor;
(3) Cristo ameaça retirar o candelabro da igreja se ela não se arrepender e voltar a amá-Lo como antes.
1. Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse
Capitulo 2
Aula 03, 04, 05 e 06
2. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
O prólogo (Ap. 1:1-8) e a visão inaugural (1:9-20)
dão a tônica e introduzem os principais
personagens do restante do livro:
as forças do bem (Cristo e as Igrejas) e do mal
(os governantes mundiais e os poderes
cósmicos). Ali, aprendemos que Jesus é,
realmente, o Cristo glorificado que está no
controle não apenas das igrejas, como também
dos governantes seculares e
das forças do
Mal.
3. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Portanto, o cenário é preparado para
as cartas das igrejas da Ásia Menor,
descrevendo os efeitos do conflito
entre o bem e o mal na vida dos cristãos,
contra quem o mundo está em guerra.
4. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
A uma discussão teológica sobre a representação
das igrejas na carta do Apocalipse, uma
antiga opinião era que as cartas foram
escritas de forma distinta e enviadas
originalmente para cada uma das igrejas,
e que depois foram reunidas e editadas para se
adequarem ao livro.
5. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Outros estudiosos já refutam esta ideia
e em sentido oposto acreditam que
elas não são verdadeiramente, cartas
para igrejas específicas, mas um artificio
retórico para apresentar os problemas
tratados no livro com um todo.
6. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
A maioria dos outros estudiosos acredita que
as cartas são dirigidas tanto às igrejas
individualmente, como a toda a Ásia Menor.
Afinal as igrejas de Apocalipse eram centro
naturais de disseminação de informação
para as demais igrejas da província, portanto
os problemas naquelas igrejas eram também
representativos do restante das comunidades
cristãs.
7. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Há porém, mais uma teoria, ligada ao
dispensacionalismo clássico de que essas cartas
não são tanto cartas para igrejas individuas,
quanto um plano histórico profetizando os sete
períodos por vir da era da igreja. Portanto Éfeso
representa a igreja primitiva. Esmirna, o período
da perseguição na era patrística; Pérgamo aponta
para o tempo de Constantino; Tiatira para a era
medieval; Sardes indica a época da Reforma.
Filadélfia os séculos 18 e 19; e Laodiceia
para a era moderna.
8. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Entretanto, as descrições das sete igrejas
não se encaixam apenas em épocas da igreja.
É evidente, com base no texto, que as
características dessas cartas pretendiam
ser atribuídas a todas as igrejas da Ásia
Menor e, de fato, a todos os período da
história da Igreja.
9. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Todavia, isso destaca um objetivo importante
das cartas: tratar de problemas práticos
que são encontrados em todas as igrejas
(cada carta termina com “ouça o que o Espírito
diz as igrejas”). O que devemos fazer com
essas sete cartas é perguntar: “Em que
medida tal situação reflete a condição
de nossa própria igreja?
Como nós podemos maximizar os pontos fortes e
minimizar
os pontos fracos encontrados nessas igrejas?”
10. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
A forma da confecção das cartas revela uma
estrutura de sete partes, com cada
aspecto sendo introduzido por uma fórmula que é
repetida nas cartas. O equilíbrio é evidente, com
introdução e conclusão contendo duas
partes cada uma e o corpo da carta
apresentando três divisões.
11. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Muitos estudiosos têm notado que há,
realmente sete partes na forma das cartas,
mas várias delas não possuem todos os sete
elementos. As cartas à igrejas de Esmirna e de
Filadélfia não menciona nenhum ponto fraco,
e a carta a Laodiceia não menciona
nenhum ponto forte.
12. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
As sete mensagens são, com poucas
exceções, organizadas no seguinte padrão:
(1) destinatário; (2) uma descrição de Cristo
em conformidade com a visão relatada
no capítulo 1; (3) declaração dos Pontos
fortes; (4) Pontos fracos; (5) uma proposta de
correção para o que está errado; (6) chamado
para ouvir; (7) desafio para vencer, com
promessas escatológicas dirigidas aos
que vencerem.
13. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
No geral, essa forma está presente e, à luz
da organização de sete partes das seções
ao longo de todo o Apocalipse, é provável
que algum significado lhe deva ser atribuído,
especialmente por que há sete igrejas e
as cartas endereçadas a elas têm sete
partes. Provavelmente, esse número ressalte
que tais cartas apresentam uma mensagem
perfeita da parte de Deus para essas igrejas.
14. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Finalmente, muitos estudiosos têm
notado a semelhança dessas cartas
com as mensagens proféticas e cartas do AT.
As fórmulas são elaboradas a partir de
padrões literários das mensagens proféticas
e têm o propósito de levar os leitores a
perceberem semelhanças com a nação
de Israel no período profético.
15. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Particularmente, essa estrutura torna mais
impactantes as advertências e as promessas.
Os leitores reagirão como o Israel apóstata
ou como o remanescente fiel, ao darem
ouvidos ao (ou ignorarem o) conteúdo dessas
cartas? Elas são exortações que buscam
aproximar os leitores de Deus.
16. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Éfeso era uma das quatro cidades mais
poderosas do Império Romano. Com mais
de 250 mil habitantes, estava localizada
no porto onde o rio Caister desembocava
no mar Egeu, na parte ocidental da
Ásia Menor. Em tempos passados Éfeso
havia se tornado uma cidade importante,
após ser conquistada por Croeso da
Lídia (550 a.C.), que contribuiu grandemente
para a reconstrução do tempo de Ártemis
e fundou a cidade.
17. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Rapidamente Éfeso transformou-se em
um centro de comércio e negócios para
toda a parte ocidental da Ásia Menor,
uma das mais prósperas províncias do
Império Romano. Ela passou para o controle
romano em 133 a.C., e se tornou na maior
cidade da região, com grandes projetos de
construção e exuberante vida comercial
e religiosa.
18. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
No âmbito religioso, Éfeso era mais conhecida
por seu templo dedicado a deusa da fertilidade,
Ártemis (a Diana romana). O “Artemision” era
a maior construção no mundo antigo e o
primeiro templo a ser feito completamente
de mármore. Possuía, literalmente, milhares de
sacerdotes e sacerdotisas, muitas deles
prostitutos e prostitutas rituais.
19. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Pode-se perceber o poder dessa veneração
no tumulto descrito em Atos 19.23,24, causado
simplesmente pelo clamor: “Grande é a Ártemis
dos efésios”. Éfeso abrigava também muitos
templos sagrados, e alguns dedicados aos
imperadores.
20. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Ao que tudo indica, a igreja foi estabelecida por
Priscila e Áquila, deixados na cidade por Paulo
em 52 d. C., e ajudados por Apolo (At. 18:18-25).
Paulo retornou e investiu dois anos e três meses
ali (At. 19), provavelmente usando Éfeso
como um centro para evangelização de toda
a região (At. 19:10). Mais tarde a igreja lutou
contra falsos mestres, (Ef. 4:14; 1Tm), o que
também é atestado em apocalipse 2:6.
21. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Destinatário
O “anjo da igreja” aqui pode referir-se a um
anjo designado pelo Senhor para guardar a
Igreja naquela região em meio à guerra espiritual.
Como declarado em 1.20, o “anjo” tanto é o
guardião da cidade quanto está corporativamente
identificado com ela, de modo que a carta é
enviada à igreja em Éfeso como um todo por
meio do anjo. Isso está de acordo com 1.1,2,
em que o Apocalipse é enviado da parte de Deus,
por meio de Cristo, a um anjo e, então a João,
para que ele dê as igrejas.
22. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Destinatário
Assim, o anjo tem a função bíblica básica de
“mensageiro” à igreja. Os anjos porém, funcionam
mais do que como mensageiros aqui. Em vários
lugares do NT, anjos operam como testemunhas
autorizadas, supervisionando o plano de Deus à
medida que ele se desenrola entre seu povo. Sua
presença numa passagem sempre acrescenta uma
conotação escatológica à mensagem, como um
aviso de que as forças divinas estão em ação e
vigiando.
23. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Descrição dos atributos do mandatário
Ficará claro no decorrer do nosso estudo que
os atributos do caráter de Cristo, mencionados
em cada carta, são escolhidos de forma precisa e
perfeita para tratar das necessidade da igreja
à qual se destina. Essas características trazem
a memória da igreja de Éfeso as verdades
fundamentais que ela começou a negligenciar.
24. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Descrição dos atributos do mandatário
Visto que Éfeso é a igreja-mãe, ela deve
reconhecer que Cristo, não ela, “tem as sete
estrelas” e “anda no meio dos sete candelabros”.
Não há espaço para orgulho, pois apenas Cristo
é o soberano, não uma igreja, seja ela qual for.
Cristo é apresentado por segurar as estrelas,
passando a ideia de controle soberano, e é
retratado como andando no meio, combinando
a ideia de preocupação pela igreja e autoridade
sobre ela.
25. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Descrição dos atributos do mandatário
Cristo está sempre entre seu povo
e zelando por ele, bem como vigiando-o.
O aspecto disciplinar certamente
está presente numa carta que adverte
que Cristo viria “contra ti”
e tiraria “o teu candelabro do seu lugar” (2:5)
26. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
No inicio do versículo 2, demostra que Jesus
não tem somente mero conhecimento de fatos,
mas sim conhecimento incontestável e absoluto,
além disso boas obras, fazem referência a toda
caminhada espiritual do crente, como indicado
pelo sentido de “obras” nas cartas.
27. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Com “trabalho”, João quer transmitir a ideia
de “trabalho pesado”, mesmo termo usado por
Paulo para designar o trabalho árduo que ele
realizada para se sustentar (1 Ts 2:9; 2 Ts 3:8) e
também para se referir ao trabalho missionário
(1 Co 15:58). O vocábulo é empregado duas
vezes em Apocalipse (2:2 e 14:13) para o
“trabalho” cristão que dará recompensas.
28. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
A perseverança é também associada à “obra”
e ao “trabalho” em 1 Tessalonicenses 1:3, de
modo que os três podem ter sido uma tríade
catequética antiga para o desenvolvimento
da vida cristã.
29. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
O “trabalho” bem-sucedido da igreja de Éfeso
envolvia uma batalha contra os falsos mestres,
situação vista em Efésios (4:14), em Colossenses, e
em 1 João como um problema recorrente
na Ásia Menor. Primeiro eles não suportavam
os maus, descrevendo o caráter basicamente
como “mau” dos falsos mestres.
30. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Além da declaração passiva (“não podes suportar”),
João se volta par a resposta ativa deles.
Fundamentados sobre as ordenanças do AT,
eles “puseram à prova” as alegações desses
falsos mestres. O vocábulo é usado para submeter
uma pessoa a teste, a fim de verificar se suas
alegações são válidas.
31. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Este é o termo básico, tanto no AT quanto no NT,
para o exame crítico das avaliações de uma
pessoa. Em 1 João 4:1-3, os crentes são
chamados a “avaliar” os “espíritos” dos falsos
mestres. Ao que tudo indica, esses hereges
agiam como missionários/mestres itinerantes e
circulavam entre as igrejas, nas casas, reivindicando
para si mesmos o título de “apóstolos”.
32. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Os cristãos em Éfeso tinham não apenas
permanecidos firmes em meio as perseguições,
mas também triunfado sobre os hereges
e mantido sua vigilância espiritual.
33. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Agora um problema extremamente sério, que
ameaça a própria vida e o futuro da igreja
precisa ser introduzido. Ele indica o
descontentamento divino. O grande problema dos
Efésios é o abandono do “primeiro amor”.
34. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Eles haviam perdido o primeiro impulso do
entusiasmo e empolgação em sua vida cristã
e se acomodado numa fria ortodoxia, que
apresentava mais vigor superficial do que
profundidade. A segunda geração da igreja
provavelmente falhara em preservar o mesmo
fervor da primeira. Eles haviam cumprido a
profecia de Cristo em Mateus 24:12: “o amor
de muitos esfriará”.
35. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Os convertidos de Éfeso haviam experimentado
tal amor em seus primeiros anos, mas a luta
com os falsos mestres e seu ódio pelo ensino
herético ao que tudo indica haviam produzido
insensibilidade e atitudes ásperas na relação
uns com os outros, a tal ponto que isso
resultara no abandono da virtude cristã
suprema do amor.
36. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Por todo o NT o amor a Deus e a Cristo é
enfatizado tanto quanto o amor aos nossos
irmãos na fé. De fato, um requer o outro, pois
ninguém pode amar a Deus sem amar seus
filhos, e vice-versa. Fica claro que os efésios
amavam mais a verdade do que a Deus ou
do que uns aos outros.
37. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Isso não significa que eles não eram crentes
ou que não tinham amor algum, pois os elogios
dos versículos 2,3 seriam impossíveis neste
caso. Antes, seu primeiro amor havia esfriado
e sido trocado por um rude zelo pela ortodoxia.
38. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A solução toma a forma de uma série de
imperativos que exigem arrependimento e
mudança, seguidos de uma advertência de
juízo caso os membros da igreja não se
arrependam. A primeira atitude que eles devem
tomar é “lembrar-se”, um imperativo no
tempo presente, normalmente usado para uma
conduta exigida, nesse caso, a sua
“lembrança” do passado.
39. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A única reação para essa condição é
“arrepender-se”, um imperativo que forma
a resposta genuína à “lembrança” contínua.
O presente imperativo “lembra-te” é seguido
de dois imperativos: “arrepende-te” e “volta
à prática das boas obras”.
40. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Mais provavelmente, a igreja estava sendo
chamada a começar a uma reflexão sobre sua
história. Essa reflexão provará sua culpa pelos
erros presentes e a levará a “arrepender-se”
de suas falhas e a mudar suas ações. Em
outras palavras, a lembrança e a base do
arrependimento.
41. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
O juízo que cairá sobre os cristãos de Éfeso,
caso se recusem a mudar seus caminhos, será
incrivelmente severo: Deus removerá o
candelabro deles. Dois debates surgem aqui: O
primeiro é se o “virei a ti” se refere a parúsia
ou a uma vinda iminente com juízo.
42. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Embora a leitura natural do versículo, junto
com o fato de ser esta uma carta particular
a uma igreja em especial, pudesse dar apoio à
segunda possibilidade, há fortes razões para uma
interpretação escatológica. Porém esse é o
caso de “tanto quanto” em vez de “um ou outro”,
pois no livro de Apocalipse a parusia é
apresentada como iminente.
43. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A segunda questão é quanto à conotação
exata da “remoção” do seu candelabro.
Isto seria a perda do seu testemunho,
implicado na conexão anterior de “candelabro”
com o testemunho da igreja?
Ou seria uma advertência mais séria quanto à
apostasia e a à subsequente perda de
sua posição como igreja?
44. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A seriedade da linguagem e seu intenso tom de
advertência por todo o livro favorecem
a segunda ideia. Éfeso em seu passado
já havia mudado de
lugar três vezes: O perigo era que a grande
cidade portuária e a sua forte igreja fossem
movidas de volta para debaixo do poder mortal
do templo, em outras palavras, assim como a
cidade lutou por sua vida contra o assoreamento
do porto, a igreja estava lutando por sua vida
contra a perda de sua posição como igreja
diante de Deus
45. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Como encorajamento adicional ao arrependimento
e à perseverança, segue-se um novo elogio
a igreja, pois ela odeia as obras dos nicolaítas,
as mesmas que Ele odeia.
Aqui o ódio dos efésios é paralelo ao ódio
do próprio Deus.
46. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
À primeira vista, isso parece contradizer o
mandamento de “amar”, porém o amor por
Deus e o amor pelos irmãos na fé e por todos
os seres humanos feitos a imagem de Deus
não requer aceitação dos eu pecado.
O ódio aqui não é direcionado às pessoas,
mas às suas obras.
47. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Embora não saibamos quase nada sobre a doutrina
dos nicolaítas, podemos ter mais certezas quanto as
suas práticas. Uma indicação importante é que as
práticas dos nicolaítas estava ligadas a Balaão (2:14-
15) e a Jezabel (2:20-23). Os dois pecados
encontrados nessas duas figuras históricas são:
idolatria e imoralidade.
48. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Chamado para ouvir
“Quem tem ouvido para ouvir, ouça”, esta
exortação está baseada no chamado de Jesus, e
funciona como uma advertência profética para
que se abram a mente e o coração para as
verdades do Reino.
A segunda parte da afirmação se encontra no
papel do Espírito como o meio da revelação.
Em outras palavras, Cristo exaltado fala agora
por meio do Espírito, ao mesmo tempo que
o Espírito inspira a escrita profética de João
dessas cartas.
49. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Desafio para vencer
A dádiva prometida é comer da árvore da vida.
Em Gênesis 2:9, a árvore da vida foi colocada
no jardim; mas em 3:22-24, Adão e Eva não
receberam permissão para comer dessa árvore
por causa do seu pecado, e um anjo com uma
espada flamejante vigiava a árvore, impedindo
que dela comecem e alcançassem a
imortalidade.
50. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Desafio para vencer
O teólogo Hemer tem uma defesa convincente
que a “árvore da vida” em apocalipse tem a
conotação da cruz. Com muita frequência
faz referência tanto a cruz como à árvore da vida
no NT, e as duas imagens podem muito bem estar
conectadas. Em outras palavras, é a cruz de
Cristo que produz vida e torna possível a
uma pessoa herdar o “paraíso de Deus”.
51. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Resumo
Há muitos paralelos entre a igreja em Éfeso
e a nossa situação hoje. O problema da
heresia é ainda maior em nosso dias, por haver,
literalmente milhares de movimentos religiosos
mundiais. Nesse sentido, a igreja de Éfeso é um
exemplo positivo a ser seguido.
52. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Resumo
Como Éfeso, precisamos perseverar em meio à
perseguição e aos falsos mestres. Precisamos
aprender a pôr à prova os líderes em nossas
igrejas e certificar de que sua ortodoxia é
saudável. Entretanto devemos fazer isso
de forma cuidadosa, pois, ao mesmo tempo,
há muitos que atacam por qualquer diferença
doutrinária parecendo mais interessados
em poder do que na Verdade.
53. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Resumo
A lição negativa de Éfeso se relaciona com
nosso amor a Deus e a nossos irmãos na fé.
Deus quer o nosso todo, não apenas uma
pequena parte da nossa vida. Mais ainda, ele
requer uma atmosfera intensamente familiar
em nossas igrejas.
54. • Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse
Capítulo 2
Aula 04
56. 8 Ao anjo da igreja em Esmirna
escreve: Isto diz o primeiro e o
último, que foi morto e reviveu:
9 Conheço a tua tribulação e a tua
pobreza (mas tu és rico), e a
blasfêmia dos que dizem ser
judeus, e não o são, porém
são sinagoga de Satanás.
10 Não temas o que hás de
padecer. Eis que o Diabo está para
lançar alguns de vós na prisão,
para que sejais provados;
e tereis uma tribulação de dez
dias. Sê fiel até a morte, e dar-
te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que
o Espírito diz às igrejas. O que
vencer, de modo algum sofrerá o
dano da segunda morte.
57. Em nossa caminhada pelas
cartas do Apocalipse vamos
aprender que as coisas que
Jesus revelou diz respeito
tanto à cidade quanto à Igreja,
numa analogia brilhante.
58. Esmirna era rival de Éfeso.
Muitos a achavam a cidade
mais bela dentre as sete.
Era considerada o ornamento,
a coroa e a flor da Ásia.
Cidade comercial, ali ficava o
principal porto da Ásia.
O monte Pagos era coberto de templos
e casas formosas.
59. Esmirna Tinha suntuosos templos
dedicados a Cibeles, Zeus, Apolo,
Afrodite, Vênus e Esculápio.
Hoje essa é a única cidade sobrevivente,
com o nome de Izmir, na Turquia
asiática, com 255.000 habitantes.
60. João diz que Esmirna foi uma
igreja que enfrentava a morte e,
curiosamente, esta igreja estava
situada numa cidade que foi
morta e que ressurgiu.
61. Esmirna foi fundada no ano 1000 a. C.
Como colônia grega.
Invadida e Completamente destruída no
ano 600 a. C. pelos Lídios.
E reconstruída no ano 200a. C. por
Lisímaco (guarda costas de Alexandre o
Grande que, após sua morte, tornou-se rei
participando da partilha do reino de
Alexandre o grande.)
62. Historicamente Esmirna foi a cidade
mais fiel à Roma. Essa fidelidade
rendeu-lhe o direito de construir um
Templo em homenagem ao imperador
Tibério, direito disputado por outras
cidades, mas que foi concedido à
Esmirna.
Diante de toda essa dura realidade
Jesus disse: “Sê fiel até a morte!”
63. Esmirna era também conhecida
porque ali aconteciam jogos
atléticos anuais onde os atletas
disputam uma coroa de louros e
para essa igreja Jesus prometeu a
coroa da vida.
64. Sabemos que a fidelidade é um
princípio básico da vida cristã.
Sabemos também que essa mesma
fidelidade requer de cada um de nós
um preço possível, porém alto. Isso é o
que sempre nos ensinou Jesus, como
por exemplo em Marcos 10:29 e 30.
que diz...
65. 29 E Jesus, respondendo, disse: Em
verdade vos digo que ninguém há, que
tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs,
ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou
campos, por amor de mim e do evangelho,
30 Que não receba cem vezes tanto, já
neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs,
e mães, e filhos, e campos, com
perseguições; e no século futuro a vida
eterna.
66. Mesmo vivendo num tempo de
profundo barateamento do
evangelho, os verdadeiros
discípulos de Jesus Cristo sabem
que não é fácil ser fiel – Jesus
nunca disso o contrário – Jesus
disse ser possível, Esmirna provou
ser possível.
67. Mas, talvez o mais belo de todo este
processo vitorioso desta igreja esteja
na afirmação de Cristo quando disso:
Eu conheço a tua história.
A carta cita três coisas que são do
conhecimento de Cristo.
Quais são?
69. Notem que na contramão das
crenças atuais, essas três coisas
jamais seriam consideradas como
pontos fortes, mas sim, problemas,
quiçá tragédias. Isso porque as
igrejas de hoje tem se esquecido
da centralidade da ‘participação
nos seus sofrimentos’ (Fp. 3:10)...
70. Para a igreja primitiva sofrer por Cristo
era um privilégio, não apenas uma
aflição e muito menos motivo para
autocomiseração. Esmirna sofreu
muito. Há relatos de que centenas de
cristãos foram jogados de cima do
monte Pagos. Policarpo, bispo da
igreja foi caçado e executado
Em praça pública.
71. Tribulação, Pobreza e Blasfêmia
Devemos entender que a tribulação
descreve o problema básico e que as
demais se revelam como aspectos
desta perseguição e
desdobramento desta.
72. Por causa da perseguição, por
exemplo, que cercou sua liberdade;
que saqueou suas casas; que
provocou demissões; a igreja
experimentou a pobreza. Mas, preciso
salientar que tanto no AT como no NT
o pobre possuía um relacionamento
especial com Deus
como seu protetor...
73. Sabemos que a primeira bem
aventurança, por exemplo,
centraliza-se no pobre e
sua promessa é: deles é o Reino dos
Céus. Significa dizer que Deus está
atento aos pobres. Podem ter sido
esquecidos pelas autoridades
competentes, mas não por Deus...
74. Até porque, esse tipo de pobreza
que tem sua origem na perseguição
por causa do nome de Cristo,
tende a nos levar para mais perto de
Deus como aconteceu com a Igreja
de Esmirna e que, por isso, para
Deus, Esmirna era rica.
75. O segundo fator que descreve a
tribulação é a blasfêmia.
O que significa isso?
77. Algo que aprendi na preparação desta
aula e que gostaria de compartilhar é
que apesar deste termo ser usado
geralmente em relação a Deus,
biblicamente ela também se aplica de
modo negativo e, portanto condenado
por Deus, ao seu povo.
Leiamos 13:1, 5 e 6
78. O teólogo Osborne afirma: “a blasfêmia
contra o povo de Deus é uma forma de
blasfemar contra o próprio Deus.”
Eu, por exemplo, que falava mal dos batistas já
não falarei mais.
Aquele que fala mal do irmão, do pastor,
é prudente que não fale mais.
Aquele que dá ouvidos para que outros falem
mal de terceiros, é prudente que negue seus
ouvidos e não peque blasfemando contra Deus.
79. Tribulação – Pobreza – Blasfêmia
Essa era a realidade vivida e
conhecida por Deus, mas que na
verdade, mostrava-se como um
prenúncio do que estava ainda por vir.
E como Jesus começou sua palavras
sobre as coisas que estavam por vir?
80. “não tenham medo”
A ideia é enfática e proibitiva.
Como se ele dissesse: não tenham
medo de nada ou de ninguém.
O que, aliás é um tema recorrente na
bíblia, conforme encontramos em
Salmos e nas próprias palavras de
Cristo registradas em Mateus.
81. “Deus é o nosso refúgio e a nossa
fortaleza, auxílio sempre presente na
adversidade. Por isso não temeremos,...”
– “Não tenham medo dos que matam o
corpo, mas não podem matar a alma.
Antes, tenham medo daquele que pode
destruir tanto a alma como o corpo no
inferno.”
Mateus 10:28 e Salmos 46:1-2
82. Como isso, Deus chama seu povo
mesmo em meio à terrível
tribulação – presente e futura –
ao testemunho destemido
acompanhado de perseverança
e de fé Nele.
83. O destinado da igreja de Esmirna não
era agradável, mas Deus assegurava
àqueles crentes que estaria com eles.
Como Jesus afirmou (Mat. 10:30) as
recompensas presentes dos crentes
viriam ‘com perseguições’. Repito: não
há promessa de vida fácil nas
Escrituras. Em lugar disso, há
promessas de conforto e bênçãos
divinos em meio ao sofrimento...
84. Essa foi certamente a realidade
enfrentada por Esmirna em sua
história e, sobretudo,
nestes ‘dez dias’.
O que são exatamente esses
‘dez dias’?
O que eles significam?
86. Sua ideia diz respeito a um
tempo suportável garantido por
Deus à semelhança de
1 Coríntios 10:13 que diz:
87. Não sobreveio a vocês tentação que
não fosse comum aos homens.
E Deus é fiel; ele não permitirá que
vocês sejam tentados além do que
podem suportar. Mas, quando forem
tentados, ele lhes providenciará um
escape, para que o possam suportar.
1 Coríntios 10:13
88. Há quem diga que este seja um
número literal.
Há quem diga que este número
remonta ao teste de Daniel.
Há quem diga que este número se
refere a 10 imperadores romanos .
Há quem diga que este é um número
semítico que indica um
período completo.
89. Escolhe um e seja feliz. Ou não
escolhe nada e seja feliz também. O
que importa é que o aspecto principal é
a duração limitada, ainda que bem
severa, simbolizada por essa
expressão. Esmirna precisava saber e
crer que Deus está no controle e não
permitirá que este tempo se estenda
um segundo sequer. Nós também!
90. Diante de tudo, uma solução:
A perseverança em ser fiel. O
interessante é que antes de esperar
nossa fidelidade a Ele, Jesus mostra
que foi fiel a nós dando-nos exemplo e
encorajando-nos. Depois sim, esse
termo inverte o sentido e seu sujeito.
Como podemos ver a seguir:
92. 1. 5 E da parte de Jesus Cristo,
que é a fiel testemunha, o
primogênito dentre os mortos e o
príncipe dos reis da terra. Àquele
que nos amou, e em seu sangue
nos lavou dos nossos pecados,
93. 3: 14 “E ao anjo da igreja que está
em Laodicéia escreve: Isto diz o
Amém, a testemunha fiel e
verdadeira,...”
“19:11 E vi o céu aberto, e eis um
cavalo branco; e o que estava
assentado sobre ele chama-se Fiel
e Verdadeiro; e julga e peleja com
justiça.
95. 2:10b: Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a
coroa da vida.
14:12 Aqui está a paciência dos santos;
aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
17:14 Estes combaterão contra o
Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá,
porque é o Senhor dos senhores e o Rei
dos reis; vencerão os que estão com
ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
96. Assim devemos entender que fé
no livro de apocalipse é o meio de
perseverarmos ao colocarmos toda
nossa confiança em Deus que é
soberano sobre a história e que irá,
de fato, vindicar seu povo por tudo
o que sofreu, ainda que este
sofrimento leve a morte...
97. Aliás, já nos evangelhos o
discipulado radical foi definido em
termos de morte, como é percebido
na declaração clássica de Jesus
Cristo: “Negue-se a si mesmo,
tome sua cruz e siga-me.
Saibamos que A ‘cruz’ é mais do
que uma metáfora para a negação
de si mesmo...
98. Ela indica que o verdadeiro
discípulo deve estar disposto a
percorrer todo o caminho ao lado
de Cristo ainda que o leve a morte,
o que, para se ter uma ideia, na
concepção de Paulo era lucro.
99. Seriam vencedores os que assim
procedessem e, para estes uma
recompensa, a coroa da vida.
Significando assim a vitória definitiva
do bem contra o mau; da luz sobre as
trevas; vitória da vida sobre a morte.
Assim Ele vem coroar-nos e ratificar
nossa vitória eterna.
102. Pérgamo ficava a cerca de 110 km
ao norte de Esmirna, a 24 km do
mar, possuindo uma fortaleza e
aproximadamente 400 metros de
altitude. Somados à sua beleza,
Pérgamo era rica, era também um
importante centro urbano, assim
como uma importante fortaleza
militar e cultural,
103. ...pois nela foi construída uma
notória biblioteca, sendo a partir
desta cidade que Eumenes II (rei de
Pérgamo que governou entre 197 e
159 a.C.) popularizou a ‘folha’ para
escrita (feitas de pele de animal) que
vieram a ser chamadas de
pergaminho.
104. Quatro grandes templos foram
construídos em Pérgamo. Um
dedicado a Zeus (rei dos deuses);
outro a Atena (deusa da vitória);
Outro a Dionísio (padroeiro da
dinastia atálida); outro a Asclépio
(deus da cura, simbolizado por uma
serpente).
105. Mas, historicamente,
os cristãos eram perseguidos em
Pérgamo por conta do culto ao
imperador que era predominante.
Negar-se a este culto significava
uma postura ímpia e subversiva.
106. A história da Igreja, sobretudo da
igreja primitiva, documenta
verdadeiras atrocidades cometidas
com seus fies. Uma delas é o caso
de certo bispo da igreja que foi preso
e, enquanto preso, um certo
governador tentou convencê-lo a
negar a fé em Jesus Cristo.
107. Aliás, permitam-me dizer, mas as pessoas
que sucumbiam à esta violência eram
recompensadas com um certificado que diz:
‘Não seguidor de Jesus Cristo’.
Triste diploma.
Enfim, queriam dar a este bispo de quem
tenho falado, um diploma assim. Ele não
negou sua fé em Jesus Cristo. Não esmoreceu
à dor presente e futura e, por conta de sua
fidelidade foi martirizado
.
108. Conta-nos a história que este bispo de
quem tenho eu falado por causa dessa
postura, foi colocado dentro de um boi
de bronze e levado à fornalha, onde
segundo dados históricos...
Ele ficou orando e adorando a Deus
enquanto era cozido; e morreu adorando
ao Senhor. Assim testemunhou que o
amor de Deus e que o amar a Deus é
mais forte que a morte!
109. Esta é a história de Antipas,
bispo de Pérgamo. Um homem que
recebeu dos próprios apóstolos o
privilégio de pastorear a Igreja de Cristo.
Aliás, vejam que curioso... A palavra
Antipas tem uma dupla etimologia grega
que é “anti” que quer dizer: na
contramão de, e “pas” que quer dizer:
tudo, de onde vem panteísmo.
110. Antipas, pois, quer dizer: na
contramão de tudo; ou seja, que
Antipas não aceitou a condição que
tentaram lhe impor estando na
contramão dela, pagando com a
própria vida. acredita-se que, por
conta deste fato a tragédia tenha se
instaurado no ceio da igreja
111. A igreja perdera seu referencial
humano. A igreja perdera aquele
por quem Deus falava e revelava
sua vontade. A igreja perdera
aquele que com tanto desvelo
trabalha pelo seu bem.
E agora? O que fazer?
112. A narrativa desta tragédia se faz
necessária não somente pelo
enriquecimento histórico que nos
traz, mas também e principalmente
para nos ensinar a como reagir
diante dos percalços da vida e nos
mostrar que apesar de, podemos sair
vitoriosos.
113. Pois está aí, algo que não sabemos
fazer? Não sabemos, e também é muito
comum, encontrar aqueles que não
querem aprender.
Tanto não sabemos que muitas das
circunstancias nas quais somos
envolvidos estão longe de ser
consideradas como tragédias e já assim
nos desesperamos, nos perdemos..
.
114. Não sabemos como reagir,
paralisamos, quando não pioramos,
por meio de nossa precipitação, o
que já está difícil.
Por isso, mesmo não querendo,
precisamos ouvir sobre o assunto,
mesmo não querendo, precisamos
falar sobre o assunto!
115. Enfim, como Pérgamo reagiu
diante das catástrofes que tanto
lhes assolaram?
Sim, porque suas dificuldades
não se resumiram no fato de
terem perdido seu líder.
116. A Igreja enfrentava grandes
perseguições. João chega afirmar
que ela se encontrava ‘no trono de
satanás’ – ‘onde satanás habita’. Já
se imaginou morando num lugar
como este? Onde você mora?
Avenida trono de Satanás, nº 666;
Sou vizinho dele. Vers. 13
117. Loucura pensar que uma igreja estaria
inserida nestas circunstâncias, mas é a
pura verdade. Este termo se refere a
tudo que dizia respeito àquela cidade,
sua sociedade, suas tradições, suas
crenças, sua cultura, seu governo.
Deus olha para esse todo e conclui: é o
trono do encardido.
Aos olhos humanos a paz era
impossível!
118. E você que acha que sua vida é uma
tragédia? Seu trabalho que você
esconjura todos os dias? Seu cônjuge?
Seu vizinho? Seu filho?
A igreja de Pérgamo olhava ao seu redor
e não encontrava descanso...
A igreja de Pérgamo não tinha descanso
nem com os que eram de dentro.
Em seu próprio seio havia razão para
guerra.
119. Tão triste essa verdade.
Triste quando não encontramos refúgio,
descanso, socorro, apoio, cumplicidade;
até naqueles que deveriam dividir
conosco batalhas que geralmente não
são minhas, e sim, nossas. Triste
quando nos deparamos com aqueles
que pecam por não ajudarem, assim
como também pecam por nos
atrapalharem.
120. Esta foi também a experiência desta
igreja, pois em seu meio encontravam-se
aqueles que por Cristo foram
identificados como Balaamitas e
Nicolaítas; Balaamitas ou Nicolaítas.
No fundo, tudo farinha do mesmo saco,
que ensinavam uma ética que não era
Cristã, mas pagã, especialmente com
relação ao corpo.
121. Ainda hoje somos assaltados por
essas éticas, segundo a qual, por
exemplo, tudo é lícito, desde que
feito com amor, até o sexo fora do
casamento.
O importante é o prazer.
Vai nessa conversa que o encardido
te dá uma rasteira!
122. Jesus lhes repreendeu por permitirem que
em seu meio permanecessem como se
fossem mais uma opção.
Triste daquele que cria opções para vida.
Por isso, logo os chamou ao
arrependimento. Como Pérgamo,
precisamos aprender que o preço a pagar
pela obediência é muito mais suave que o
preço a pagar pela desobediência.
Escolha obedecer!
123. O fato é que diante de tantos
acontecimentos simultâneos, se, respirar
não fosse automático, Pérgamo estaria
morta por asfixia espiritual. Não somente
ela, mas também suas coirmãs. Era luta
por todos os lados.
Havia guerra para onde se olhava. Ainda
sim, o próprio Cristo nos dá testemunho
positivo de Sua conduta.
124. “Sei onde habitas, que é onde está o
trono de satanás; mas reténs o meu
nome e não negaste a minha fé, mesmo
nos dias de Antipas, minha fiel
testemunha, o qual foi morto entre vós,
onde satanás habita (v. 13).”
As duas qualidades dos cristãos de
Pérgamo era: reter o nome de Deus e
manter a fé mesmo na adversidade.
125. O próprio enunciado destas virtudes
indica o caráter de Deus e o nosso:
Deus reconhece nossos méritos e
não somos uma nulidade.
“Ele nos fez como os mais lindos
poemas de sua grande criação”
Assim afirma Israel Belo.
(Sl 8:5; Ef. 2:4-10).
Leiamos estes textos...
126. “Tu o fizeste um pouco menor
do que os seres celestiais e o
coroaste de glória e de honra.”
Salmos 8:5
127. “Todavia, Deus, que é rico em
misericórdia, pelo grande amor com que
nos amou, deu-nos vida juntamente com
Cristo, quando ainda estávamos mortos
em transgressões — pela graça vocês
são salvos. Deus nos ressuscitou com
Cristo e com Ele nos fez assentar nos
lugares celestiais em Cristo Jesus,
128. para mostrar, nas eras que hão de vir, a
incomparável riqueza de sua graça,
demonstrada em sua bondade para conosco
em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela
graça, por meio da fé, e isto não vem de
vocês, é dom de Deus; não por obras, para
que ninguém se glorie. Porque somos criação
de Deus realizada em Cristo Jesus para
fazermos boas obras, as quais Deus preparou
de antemão para que nós as praticássemos.
Efésios 2:4-10
129. Deus olha pra você e vê que tudo o que
seu filho passou valeu a pena!
O inferno olha pra você e diz: perdi.
O mundo olha pra você e diz:
ele não é dos nossos.
Aleluia!
Como alcançaram tamanha dádiva?
Aqueles cristãos retinham
(conservavam) o nome de Jesus.
Seu nome é Ele mesmo!
130. Não havia como dissociar a pessoa
de Cristo, seus ensinamentos,
seus valores, seus princípios, seus
exemplos, do cotidiano daquela
igreja.
Era como se Cristo ainda
permanecesse nesta terra em
carne, osso e sangue.
131. Toda determinação, toda perseverança, toda
fidelidade, não vinha de si mesmos e sim do
Cristo vivo em cada um deles.
Que Deus nos dê tal graça.
Aqueles cristãos se mantinham fiéis. Eles
assim procederam mesmo quando passaram
por enormes perseguições. Lembro-me das
palavras de Paulo:
"Combati o bom combate, acabei a carreira,
guardei a fé." (1 Timóteo 4 : 7)
132. Precisamos hoje desta coragem,
não só neste tipo de
adversidade, mas em todos os
outros tipos,
até mesmo naquelas de caráter
mais pessoal.
133. Que fazer diante de uma bênção tão
esperada e não recebida?
Abandonar a fé, porque ela não vale
a pena?
Que fazer diante de uma derrota no plano
profissional? Abandonar a Jesus, porque
Ele não o socorreu?
Que fazer diante de uma doença insistente
e persistente? Abandonar a Deus, porque
Ele não foi o Médico dos médicos?
134. Que fazer quando a tristeza parece a
única certeza da vida? Abandonar o
Deus de paz, porque a sua esperança
não se fez concreta na vida?
Não! Não! Não!
O que devemos fazer é manter a fé Nele,
crendo que Ele agirá, mesmo contra as
nossas vontades, mas sempre para
nossa felicidade!
135. Mesmo que não aceitemos o que Ele faz
conosco, mantenham a fé Nele. Mesmo
que Ele permita que se vá de nós uma
pessoa querida, tragada pela morte
absurda, mantenhamos a fé Nele.
Mesmo que não compreendamos Seu
método e Seu tempo, mantenhamos a fé
Nele. Mesmo que não queiramos que
Ele nos queira no Seu trabalho,
mantenhamos a fé Nele!
136. Mesmo que lutemos muito para
viver segundo os seus padrões
de verdade e santidade para nós,
mantenhamos a fé Nele.
É isto que aprendemos com os
irmãos de Pérgamo.
137. Somente assim, seremos capazes
de conservar a fé em Jesus Cristo
mesmo em meio à adversidade
e vencer.
E aquele que poderia não prometer coisa
alguma, promete.
Ao que vencer, diz o Senhor: receberá
absolvição de todo juízo contra si.
138. Ganhará sua entrada pelos portões
celestiais. Desfrutará da era messiânica
e de suas promessas.
Comerá do banquete celestial que
para os filhos de Deus
está preparado!
Deste modo, jamais esmoreça diante
dos desafios que sua fé lhe impor!
141. Quarta carta, à igreja de Tiatira
18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto
diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como
chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão
reluzente: 19 Eu conheço as tuas obras, e o
teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua
paciência, e que as tuas últimas obras são
mais do que as primeiras.
142. 20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel,
mulher que se diz profetisa, ensinar e
enganar os meus servos, para que se
prostituam e comam dos sacrifícios da
idolatria. 21 E dei-lhe tempo para que se
arrependesse da sua prostituição; e não se
arrependeu.
22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que
adulteram com ela virá grande tribulação, se
não se arrependerem das suas obras.
143. 23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas
as igrejas saberão que eu sou aquele que
sonda os rins e os corações. E darei a cada
um de vós segundo as vossas obras. 24
Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que
estão em Tiatira, a todos quantos não têm
esta doutrina, e não conheceram, como
dizem, as profundezas de Satanás, que
outra carga vos não porei.
144. 25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras,
eu lhe darei poder sobre as nações,
27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como
vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
28 E dar-lhe-ei a estrela da manhã. 29 Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas.
145. Tiatira era a menor das sete
cidades. Não há registro
significativo de
obrigatoriedade de culto ao
imperador, sendo Apollo –filho
de Zeus - o principal
deus adorado nesta cidade.
146. Deste modo, é muito possível
que a identificação de Jesus
como
o filho de Deus;
“18 E ao anjo da igreja de Tiatira
escreve: Isto diz o Filho de Deus,
que tem seus olhos como chama de
fogo, e os pés semelhantes ao latão
reluzente...”
147. Tenha sido uma resposta à
centralidade que Apollo – filho
de Zeus - ocupava na cidade.
Com isso, a carta diz: O
Verdadeiro Filho de Deus é Jesus
e não Apollo; título que implica
em divindade e majestade
que somente Jesus tem.
148. Apesar do duro discurso,
apesar da grave denúncia,
apesar da tragédia anunciada,
a igreja de Tiatira apresentava
quatro marcas que poucas
igrejas podem sustentar hoje:
150. Um grande elogio, e quando
consideramos o contexto
religioso, cultural, que
Tiatira vivenciava podemos
dizer que este elogio dado
por Cristo ganha um grau
ainda maior em sua
valorização.
151. Para se ter uma idéia, Tiatira foi
conhecida por suas grandes
indústrias de lã e tintas. Lídia
(Atos 16), por exemplo, que era
uma micro- empresária do ramo
de tecidos era natural de Tiatira.
Diz-nos o texto:
152. "E uma certa mulher, chamada
Lídia, vendedora de púrpura, da
cidade de Tiatira, e que servia a
Deus, nos ouvia, e o SENHOR lhe
abriu o coração para que estivesse
atenta ao que Paulo dizia."
(Atos 16:14)
153. Tiatira se tornara famosa por
suas grandes associações
comerciais. O que
conhecemos hoje como
‘cooperativas’... Assim era
Tiatira. Mas, haveria alguma
dificuldade numa
Cooperativa comercial?
154. O problema era que, segundo dados
históricos, estas cooperativas
tinham suas próprias leis
desenvolvidas a partir de princípios
pagãos. Desta maneira, os que
dirigiam essas cooperativas
exigiam, determinavam que seus
cooperativados se adaptassem ao
seu estilo de vida regado a festas
idólatras e orgíacas.
155. Mas não tem nada a ver,
é só uma festa com meus
colegas de trabalho...
156. Como se não bastasse tais
tentações e seduções externas,
dentro da própria igreja surge a
figura de uma mulher que se auto-
intitula profetiza.
Agora, uma coisa é o que eu digo
sobre mim. Algo comumente distinto
e absolutamente mais relevante é o
que Deus diz sobre mim.
157. Aquela que se dizia profetiza,
não passava de uma versão
moderna da rainha Jezabel.
Sobre o nome Jezabel
repousava uma imagem ou
lembrança tão negativa que os
judeus, por exemplo, não
colocavam este nome
em suas filhas.
158. Centenas de anos após a primeira
Jezabel; surge outra capaz de
induzir o seu semelhante aos
mesmos erros praticados
anteriormente.
Mas que erros são estes: negociar
o inegociável. Para Valdecir da
Silva Santos - a igreja de Tiatira
foi repreendida devido à sua
flexibilidade moral
160. Algo que me saltou os olhos sobre
esta carta é que não há em suas
linhas um apelo ao arrependimento.
Notem que Jesus fala de juízo, pois
o tempo de arrependimento já havia
passado.
Concluo desta maneira, que
o próprio tempo para o
arrependimento já é um apelo
ao arrependimento.
161. Concluo também, que se há um
tempo é porque não há como se
arrepender fora dele. O tempo foi
dado e eles rejeitaram esta graciosa
oportunidade.
162. Sabe qual é o maior inimigo do
homem sobre este aspecto?
A presunção.
A arrogância.
Pois acham que ainda é muito
cedo. Acham que tem tempo de
mais pela frente.
163. Assim, quando não há
arrependimento, não há
também nada o que fazer
pelo coração altivo e que
teima em viver em rebeldia.
164. É o que o texto nos ensina de
uma maneira muito clara, apesar
de dura. Vejamos o versículo:
24 “Mas eu vos digo a vós, e aos
restantes que estão em Tiatira, a todos
quantos não têm esta doutrina, e não
conheceram, como dizem, as
profundezas de satanás, que outra
carga Vos não porei.”
165. Uma vez impetrado o juízo
Deus se volta para os que
têm permanecido fiéis
e que não se dobraram
ante as seduções
de Jezabel.
166. Para estes que o Senhor se volta, para
aqueles que verdadeiramente se
importam com o que Ele diz.
Vejamos as palavras de Cristo à Igreja.
“Não porei sobre vós outro carga (outro
jugo)”. Segundo Israel Belo, esta é uma
alusão ao primeiro concílio da igreja
primitiva – Atos 15. 28-29.
Vejamos o texto...
167. Atos 15:28
28 Na verdade pareceu bem ao
Espírito Santo e a nós, não vos impor
mais encargo algum, senão estas
coisas necessárias:
29 que vos abstenhais das coisas
sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e
da carne sufocada, e da prostituição,
das quais coisas bem fazeis se vos
guardardes. Bem vos vá.
168. Estas palavras nos ensinam o que
pode parecer óbvio: Jesus Cristo
não lhes pede nada além do que
lhes fora ensinado. Com Jesus não
há surpresas. O que Cristo
esperava deles era que
permanecessem naquelas virtudes
essenciais do inicio da carta:
AMOR; FÉ; SERVIÇO;
TEMPERANÇA.
169. Pois por meio destas virtudes
Deus os tornaria vencedores.
Mas há uma condição para que
isto se torne verdade ou para
que a vitória seja declarada.
Vers. 25
Qual é?
171. Não é para reter até que venha a
primeira prova e você chute tudo
para o alto. Ou até que venha o
primeiro sucesso e você
levianamente conclua que já não
precisa mais de Deus. Até o fim, e
quem diz se o fim chegou ou não, é
o próprio Deus. Ele é soberano e
Dele é a última palavra.
172. Vencerá aquele que chegar até
o fim. Sendo contado dentre
aqueles que retiveram tais
virtudes e guardaram as
Práticas de Cristo. E este,
considerado por Deus
vencedor, será recompensado.
Como?
173. Governará com Cristo – Reinará
com cristo. Nesta promessa Deus
nos convida a uma parceria. Ele não
quer reinar sozinho e sim conosco.
Esta promessa é também uma
palavra de consolo para os que
sofrem, pois podem se fiar na
certeza de que um dia reinarão
com Cristo.
174. Tal convicção deve nos servir como
fortalecimento rumo à perseverança
e fazer com que sejamos ainda mais
capazes de suportar as injustiças
terrenas. Pois assim como Cristo,
do Pai recebeu autoridade, Dele
também receberemos ou, porque
não dizer: já recebemos!
...
175. Lucas 10:19
Eis aí vos dei autoridade para
pisardes serpentes e escorpiões e
sobre todo o poder do inimigo, e
nada, absolutamente,
vos causará dano.
Atos 1:8
E recebereis poder ao descer
sobre vós o Espírito Santo.
176. Por fim, meus irmãos,
A última e maior das promessas:
Ao que vencer darei a Estrela da
manhã.
Mas o que é ou quem é esta
Estrela?
177. Apocalipse. 22:16
Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para
vos testificar estas coisas nas
igrejas. Eu sou a raiz e a geração de
Davi, a resplandecente
Estrela da Manhã.
178. Jesus Cristo é a resplandecente
Estrela da Manhã também para
os dias de hoje e para os que
hoje vencem;
vencem porque tem na presença
de Cristo a luz para o tempo das
dificuldades e das
reais ou aparentes trevas.
179. Mas Estrela da Manhã também se
refere ao prêmio final que será
entregue no glorioso dia de sua
inegável volta. É como se Ele
estivesse dizendo:
Eu me darei ao que vencer.
Eu me darei àquele que tem ouvidos
e que ouve o que o Espírito
diz às igrejas.
180. Se você já é contado dentre
um destes, permaneça assim;
permaneça um vencedor, pois
é assim que Deus nos vê.
É o que Deus faz de todo
aquele que Dele se aproxima e
se rende ao Seu governo.