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Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse
Capitulo 2
Aula 03, 04, 05 e 06
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
O prólogo (Ap. 1:1-8) e a visão inaugural (1:9-20)
dão a tônica e introduzem os principais
personagens do restante do livro:
as forças do bem (Cristo e as Igrejas) e do mal
(os governantes mundiais e os poderes
cósmicos). Ali, aprendemos que Jesus é,
realmente, o Cristo glorificado que está no
controle não apenas das igrejas, como também
dos governantes seculares e
das forças do
Mal.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Portanto, o cenário é preparado para
as cartas das igrejas da Ásia Menor,
descrevendo os efeitos do conflito
entre o bem e o mal na vida dos cristãos,
contra quem o mundo está em guerra.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
A uma discussão teológica sobre a representação
das igrejas na carta do Apocalipse, uma
antiga opinião era que as cartas foram
escritas de forma distinta e enviadas
originalmente para cada uma das igrejas,
e que depois foram reunidas e editadas para se
adequarem ao livro.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Outros estudiosos já refutam esta ideia
e em sentido oposto acreditam que
elas não são verdadeiramente, cartas
para igrejas específicas, mas um artificio
retórico para apresentar os problemas
tratados no livro com um todo.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
A maioria dos outros estudiosos acredita que
as cartas são dirigidas tanto às igrejas
individualmente, como a toda a Ásia Menor.
Afinal as igrejas de Apocalipse eram centro
naturais de disseminação de informação
para as demais igrejas da província, portanto
os problemas naquelas igrejas eram também
representativos do restante das comunidades
cristãs.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Há porém, mais uma teoria, ligada ao
dispensacionalismo clássico de que essas cartas
não são tanto cartas para igrejas individuas,
quanto um plano histórico profetizando os sete
períodos por vir da era da igreja. Portanto Éfeso
representa a igreja primitiva. Esmirna, o período
da perseguição na era patrística; Pérgamo aponta
para o tempo de Constantino; Tiatira para a era
medieval; Sardes indica a época da Reforma.
Filadélfia os séculos 18 e 19; e Laodiceia
para a era moderna.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Entretanto, as descrições das sete igrejas
não se encaixam apenas em épocas da igreja.
É evidente, com base no texto, que as
características dessas cartas pretendiam
ser atribuídas a todas as igrejas da Ásia
Menor e, de fato, a todos os período da
história da Igreja.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Todavia, isso destaca um objetivo importante
das cartas: tratar de problemas práticos
que são encontrados em todas as igrejas
(cada carta termina com “ouça o que o Espírito
diz as igrejas”). O que devemos fazer com
essas sete cartas é perguntar: “Em que
medida tal situação reflete a condição
de nossa própria igreja?
Como nós podemos maximizar os pontos fortes e
minimizar
os pontos fracos encontrados nessas igrejas?”
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
A forma da confecção das cartas revela uma
estrutura de sete partes, com cada
aspecto sendo introduzido por uma fórmula que é
repetida nas cartas. O equilíbrio é evidente, com
introdução e conclusão contendo duas
partes cada uma e o corpo da carta
apresentando três divisões.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Muitos estudiosos têm notado que há,
realmente sete partes na forma das cartas,
mas várias delas não possuem todos os sete
elementos. As cartas à igrejas de Esmirna e de
Filadélfia não menciona nenhum ponto fraco,
e a carta a Laodiceia não menciona
nenhum ponto forte.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
As sete mensagens são, com poucas
exceções, organizadas no seguinte padrão:
(1) destinatário; (2) uma descrição de Cristo
em conformidade com a visão relatada
no capítulo 1; (3) declaração dos Pontos
fortes; (4) Pontos fracos; (5) uma proposta de
correção para o que está errado; (6) chamado
para ouvir; (7) desafio para vencer, com
promessas escatológicas dirigidas aos
que vencerem.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
No geral, essa forma está presente e, à luz
da organização de sete partes das seções
ao longo de todo o Apocalipse, é provável
que algum significado lhe deva ser atribuído,
especialmente por que há sete igrejas e
as cartas endereçadas a elas têm sete
partes. Provavelmente, esse número ressalte
que tais cartas apresentam uma mensagem
perfeita da parte de Deus para essas igrejas.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Finalmente, muitos estudiosos têm
notado a semelhança dessas cartas
com as mensagens proféticas e cartas do AT.
As fórmulas são elaboradas a partir de
padrões literários das mensagens proféticas
e têm o propósito de levar os leitores a
perceberem semelhanças com a nação
de Israel no período profético.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta às sete Igrejas
Particularmente, essa estrutura torna mais
impactantes as advertências e as promessas.
Os leitores reagirão como o Israel apóstata
ou como o remanescente fiel, ao darem
ouvidos ao (ou ignorarem o) conteúdo dessas
cartas? Elas são exortações que buscam
aproximar os leitores de Deus.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Éfeso era uma das quatro cidades mais
poderosas do Império Romano. Com mais
de 250 mil habitantes, estava localizada
no porto onde o rio Caister desembocava
no mar Egeu, na parte ocidental da
Ásia Menor. Em tempos passados Éfeso
havia se tornado uma cidade importante,
após ser conquistada por Croeso da
Lídia (550 a.C.), que contribuiu grandemente
para a reconstrução do tempo de Ártemis
e fundou a cidade.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Rapidamente Éfeso transformou-se em
um centro de comércio e negócios para
toda a parte ocidental da Ásia Menor,
uma das mais prósperas províncias do
Império Romano. Ela passou para o controle
romano em 133 a.C., e se tornou na maior
cidade da região, com grandes projetos de
construção e exuberante vida comercial
e religiosa.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
No âmbito religioso, Éfeso era mais conhecida
por seu templo dedicado a deusa da fertilidade,
Ártemis (a Diana romana). O “Artemision” era
a maior construção no mundo antigo e o
primeiro templo a ser feito completamente
de mármore. Possuía, literalmente, milhares de
sacerdotes e sacerdotisas, muitas deles
prostitutos e prostitutas rituais.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Pode-se perceber o poder dessa veneração
no tumulto descrito em Atos 19.23,24, causado
simplesmente pelo clamor: “Grande é a Ártemis
dos efésios”. Éfeso abrigava também muitos
templos sagrados, e alguns dedicados aos
imperadores.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Carta a Éfeso (2:1-7)
Ao que tudo indica, a igreja foi estabelecida por
Priscila e Áquila, deixados na cidade por Paulo
em 52 d. C., e ajudados por Apolo (At. 18:18-25).
Paulo retornou e investiu dois anos e três meses
ali (At. 19), provavelmente usando Éfeso
como um centro para evangelização de toda
a região (At. 19:10). Mais tarde a igreja lutou
contra falsos mestres, (Ef. 4:14; 1Tm), o que
também é atestado em apocalipse 2:6.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Destinatário
O “anjo da igreja” aqui pode referir-se a um
anjo designado pelo Senhor para guardar a
Igreja naquela região em meio à guerra espiritual.
Como declarado em 1.20, o “anjo” tanto é o
guardião da cidade quanto está corporativamente
identificado com ela, de modo que a carta é
enviada à igreja em Éfeso como um todo por
meio do anjo. Isso está de acordo com 1.1,2,
em que o Apocalipse é enviado da parte de Deus,
por meio de Cristo, a um anjo e, então a João,
para que ele dê as igrejas.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Destinatário
Assim, o anjo tem a função bíblica básica de
“mensageiro” à igreja. Os anjos porém, funcionam
mais do que como mensageiros aqui. Em vários
lugares do NT, anjos operam como testemunhas
autorizadas, supervisionando o plano de Deus à
medida que ele se desenrola entre seu povo. Sua
presença numa passagem sempre acrescenta uma
conotação escatológica à mensagem, como um
aviso de que as forças divinas estão em ação e
vigiando.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Descrição dos atributos do mandatário
Ficará claro no decorrer do nosso estudo que
os atributos do caráter de Cristo, mencionados
em cada carta, são escolhidos de forma precisa e
perfeita para tratar das necessidade da igreja
à qual se destina. Essas características trazem
a memória da igreja de Éfeso as verdades
fundamentais que ela começou a negligenciar.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Descrição dos atributos do mandatário
Visto que Éfeso é a igreja-mãe, ela deve
reconhecer que Cristo, não ela, “tem as sete
estrelas” e “anda no meio dos sete candelabros”.
Não há espaço para orgulho, pois apenas Cristo
é o soberano, não uma igreja, seja ela qual for.
Cristo é apresentado por segurar as estrelas,
passando a ideia de controle soberano, e é
retratado como andando no meio, combinando
a ideia de preocupação pela igreja e autoridade
sobre ela.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Descrição dos atributos do mandatário
Cristo está sempre entre seu povo
e zelando por ele, bem como vigiando-o.
O aspecto disciplinar certamente
está presente numa carta que adverte
que Cristo viria “contra ti”
e tiraria “o teu candelabro do seu lugar” (2:5)
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
No inicio do versículo 2, demostra que Jesus
não tem somente mero conhecimento de fatos,
mas sim conhecimento incontestável e absoluto,
além disso boas obras, fazem referência a toda
caminhada espiritual do crente, como indicado
pelo sentido de “obras” nas cartas.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Com “trabalho”, João quer transmitir a ideia
de “trabalho pesado”, mesmo termo usado por
Paulo para designar o trabalho árduo que ele
realizada para se sustentar (1 Ts 2:9; 2 Ts 3:8) e
também para se referir ao trabalho missionário
(1 Co 15:58). O vocábulo é empregado duas
vezes em Apocalipse (2:2 e 14:13) para o
“trabalho” cristão que dará recompensas.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
A perseverança é também associada à “obra”
e ao “trabalho” em 1 Tessalonicenses 1:3, de
modo que os três podem ter sido uma tríade
catequética antiga para o desenvolvimento
da vida cristã.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
O “trabalho” bem-sucedido da igreja de Éfeso
envolvia uma batalha contra os falsos mestres,
situação vista em Efésios (4:14), em Colossenses, e
em 1 João como um problema recorrente
na Ásia Menor. Primeiro eles não suportavam
os maus, descrevendo o caráter basicamente
como “mau” dos falsos mestres.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Além da declaração passiva (“não podes suportar”),
João se volta par a resposta ativa deles.
Fundamentados sobre as ordenanças do AT,
eles “puseram à prova” as alegações desses
falsos mestres. O vocábulo é usado para submeter
uma pessoa a teste, a fim de verificar se suas
alegações são válidas.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Este é o termo básico, tanto no AT quanto no NT,
para o exame crítico das avaliações de uma
pessoa. Em 1 João 4:1-3, os crentes são
chamados a “avaliar” os “espíritos” dos falsos
mestres. Ao que tudo indica, esses hereges
agiam como missionários/mestres itinerantes e
circulavam entre as igrejas, nas casas, reivindicando
para si mesmos o título de “apóstolos”.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fortes
Os cristãos em Éfeso tinham não apenas
permanecidos firmes em meio as perseguições,
mas também triunfado sobre os hereges
e mantido sua vigilância espiritual.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Agora um problema extremamente sério, que
ameaça a própria vida e o futuro da igreja
precisa ser introduzido. Ele indica o
descontentamento divino. O grande problema dos
Efésios é o abandono do “primeiro amor”.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Eles haviam perdido o primeiro impulso do
entusiasmo e empolgação em sua vida cristã
e se acomodado numa fria ortodoxia, que
apresentava mais vigor superficial do que
profundidade. A segunda geração da igreja
provavelmente falhara em preservar o mesmo
fervor da primeira. Eles haviam cumprido a
profecia de Cristo em Mateus 24:12: “o amor
de muitos esfriará”.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Os convertidos de Éfeso haviam experimentado
tal amor em seus primeiros anos, mas a luta
com os falsos mestres e seu ódio pelo ensino
herético ao que tudo indica haviam produzido
insensibilidade e atitudes ásperas na relação
uns com os outros, a tal ponto que isso
resultara no abandono da virtude cristã
suprema do amor.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Por todo o NT o amor a Deus e a Cristo é
enfatizado tanto quanto o amor aos nossos
irmãos na fé. De fato, um requer o outro, pois
ninguém pode amar a Deus sem amar seus
filhos, e vice-versa. Fica claro que os efésios
amavam mais a verdade do que a Deus ou
do que uns aos outros.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Pontos fracos
Isso não significa que eles não eram crentes
ou que não tinham amor algum, pois os elogios
dos versículos 2,3 seriam impossíveis neste
caso. Antes, seu primeiro amor havia esfriado
e sido trocado por um rude zelo pela ortodoxia.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A solução toma a forma de uma série de
imperativos que exigem arrependimento e
mudança, seguidos de uma advertência de
juízo caso os membros da igreja não se
arrependam. A primeira atitude que eles devem
tomar é “lembrar-se”, um imperativo no
tempo presente, normalmente usado para uma
conduta exigida, nesse caso, a sua
“lembrança” do passado.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A única reação para essa condição é
“arrepender-se”, um imperativo que forma
a resposta genuína à “lembrança” contínua.
O presente imperativo “lembra-te” é seguido
de dois imperativos: “arrepende-te” e “volta
à prática das boas obras”.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Mais provavelmente, a igreja estava sendo
chamada a começar a uma reflexão sobre sua
história. Essa reflexão provará sua culpa pelos
erros presentes e a levará a “arrepender-se”
de suas falhas e a mudar suas ações. Em
outras palavras, a lembrança e a base do
arrependimento.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
O juízo que cairá sobre os cristãos de Éfeso,
caso se recusem a mudar seus caminhos, será
incrivelmente severo: Deus removerá o
candelabro deles. Dois debates surgem aqui: O
primeiro é se o “virei a ti” se refere a parúsia
ou a uma vinda iminente com juízo.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Embora a leitura natural do versículo, junto
com o fato de ser esta uma carta particular
a uma igreja em especial, pudesse dar apoio à
segunda possibilidade, há fortes razões para uma
interpretação escatológica. Porém esse é o
caso de “tanto quanto” em vez de “um ou outro”,
pois no livro de Apocalipse a parusia é
apresentada como iminente.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A segunda questão é quanto à conotação
exata da “remoção” do seu candelabro.
Isto seria a perda do seu testemunho,
implicado na conexão anterior de “candelabro”
com o testemunho da igreja?
Ou seria uma advertência mais séria quanto à
apostasia e a à subsequente perda de
sua posição como igreja?
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
A seriedade da linguagem e seu intenso tom de
advertência por todo o livro favorecem
a segunda ideia. Éfeso em seu passado
já havia mudado de
lugar três vezes: O perigo era que a grande
cidade portuária e a sua forte igreja fossem
movidas de volta para debaixo do poder mortal
do templo, em outras palavras, assim como a
cidade lutou por sua vida contra o assoreamento
do porto, a igreja estava lutando por sua vida
contra a perda de sua posição como igreja
diante de Deus
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Como encorajamento adicional ao arrependimento
e à perseverança, segue-se um novo elogio
a igreja, pois ela odeia as obras dos nicolaítas,
as mesmas que Ele odeia.
Aqui o ódio dos efésios é paralelo ao ódio
do próprio Deus.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
À primeira vista, isso parece contradizer o
mandamento de “amar”, porém o amor por
Deus e o amor pelos irmãos na fé e por todos
os seres humanos feitos a imagem de Deus
não requer aceitação dos eu pecado.
O ódio aqui não é direcionado às pessoas,
mas às suas obras.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Solução
Embora não saibamos quase nada sobre a doutrina
dos nicolaítas, podemos ter mais certezas quanto as
suas práticas. Uma indicação importante é que as
práticas dos nicolaítas estava ligadas a Balaão (2:14-
15) e a Jezabel (2:20-23). Os dois pecados
encontrados nessas duas figuras históricas são:
idolatria e imoralidade.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Chamado para ouvir
“Quem tem ouvido para ouvir, ouça”, esta
exortação está baseada no chamado de Jesus, e
funciona como uma advertência profética para
que se abram a mente e o coração para as
verdades do Reino.
A segunda parte da afirmação se encontra no
papel do Espírito como o meio da revelação.
Em outras palavras, Cristo exaltado fala agora
por meio do Espírito, ao mesmo tempo que
o Espírito inspira a escrita profética de João
dessas cartas.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Desafio para vencer
A dádiva prometida é comer da árvore da vida.
Em Gênesis 2:9, a árvore da vida foi colocada
no jardim; mas em 3:22-24, Adão e Eva não
receberam permissão para comer dessa árvore
por causa do seu pecado, e um anjo com uma
espada flamejante vigiava a árvore, impedindo
que dela comecem e alcançassem a
imortalidade.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Desafio para vencer
O teólogo Hemer tem uma defesa convincente
que a “árvore da vida” em apocalipse tem a
conotação da cruz. Com muita frequência
faz referência tanto a cruz como à árvore da vida
no NT, e as duas imagens podem muito bem estar
conectadas. Em outras palavras, é a cruz de
Cristo que produz vida e torna possível a
uma pessoa herdar o “paraíso de Deus”.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Resumo
Há muitos paralelos entre a igreja em Éfeso
e a nossa situação hoje. O problema da
heresia é ainda maior em nosso dias, por haver,
literalmente milhares de movimentos religiosos
mundiais. Nesse sentido, a igreja de Éfeso é um
exemplo positivo a ser seguido.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Resumo
Como Éfeso, precisamos perseverar em meio à
perseguição e aos falsos mestres. Precisamos
aprender a pôr à prova os líderes em nossas
igrejas e certificar de que sua ortodoxia é
saudável. Entretanto devemos fazer isso
de forma cuidadosa, pois, ao mesmo tempo,
há muitos que atacam por qualquer diferença
doutrinária parecendo mais interessados
em poder do que na Verdade.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Resumo
A lição negativa de Éfeso se relaciona com
nosso amor a Deus e a nossos irmãos na fé.
Deus quer o nosso todo, não apenas uma
pequena parte da nossa vida. Mais ainda, ele
requer uma atmosfera intensamente familiar
em nossas igrejas.
• Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7
Apocalipse
Capítulo 2
Aula 04
Apocalipse
2: 8 a 11
8 Ao anjo da igreja em Esmirna
escreve: Isto diz o primeiro e o
último, que foi morto e reviveu:
9 Conheço a tua tribulação e a tua
pobreza (mas tu és rico), e a
blasfêmia dos que dizem ser
judeus, e não o são, porém
são sinagoga de Satanás.
10 Não temas o que hás de
padecer. Eis que o Diabo está para
lançar alguns de vós na prisão,
para que sejais provados;
e tereis uma tribulação de dez
dias. Sê fiel até a morte, e dar-
te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que
o Espírito diz às igrejas. O que
vencer, de modo algum sofrerá o
dano da segunda morte.
Em nossa caminhada pelas
cartas do Apocalipse vamos
aprender que as coisas que
Jesus revelou diz respeito
tanto à cidade quanto à Igreja,
numa analogia brilhante.
Esmirna era rival de Éfeso.
Muitos a achavam a cidade
mais bela dentre as sete.
Era considerada o ornamento,
a coroa e a flor da Ásia.
Cidade comercial, ali ficava o
principal porto da Ásia.
O monte Pagos era coberto de templos
e casas formosas.
Esmirna Tinha suntuosos templos
dedicados a Cibeles, Zeus, Apolo,
Afrodite, Vênus e Esculápio.
Hoje essa é a única cidade sobrevivente,
com o nome de Izmir, na Turquia
asiática, com 255.000 habitantes.
João diz que Esmirna foi uma
igreja que enfrentava a morte e,
curiosamente, esta igreja estava
situada numa cidade que foi
morta e que ressurgiu.
Esmirna foi fundada no ano 1000 a. C.
Como colônia grega.
Invadida e Completamente destruída no
ano 600 a. C. pelos Lídios.
E reconstruída no ano 200a. C. por
Lisímaco (guarda costas de Alexandre o
Grande que, após sua morte, tornou-se rei
participando da partilha do reino de
Alexandre o grande.)
Historicamente Esmirna foi a cidade
mais fiel à Roma. Essa fidelidade
rendeu-lhe o direito de construir um
Templo em homenagem ao imperador
Tibério, direito disputado por outras
cidades, mas que foi concedido à
Esmirna.
Diante de toda essa dura realidade
Jesus disse: “Sê fiel até a morte!”
Esmirna era também conhecida
porque ali aconteciam jogos
atléticos anuais onde os atletas
disputam uma coroa de louros e
para essa igreja Jesus prometeu a
coroa da vida.
Sabemos que a fidelidade é um
princípio básico da vida cristã.
Sabemos também que essa mesma
fidelidade requer de cada um de nós
um preço possível, porém alto. Isso é o
que sempre nos ensinou Jesus, como
por exemplo em Marcos 10:29 e 30.
que diz...
29 E Jesus, respondendo, disse: Em
verdade vos digo que ninguém há, que
tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs,
ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou
campos, por amor de mim e do evangelho,
30 Que não receba cem vezes tanto, já
neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs,
e mães, e filhos, e campos, com
perseguições; e no século futuro a vida
eterna.
Mesmo vivendo num tempo de
profundo barateamento do
evangelho, os verdadeiros
discípulos de Jesus Cristo sabem
que não é fácil ser fiel – Jesus
nunca disso o contrário – Jesus
disse ser possível, Esmirna provou
ser possível.
Mas, talvez o mais belo de todo este
processo vitorioso desta igreja esteja
na afirmação de Cristo quando disso:
Eu conheço a tua história.
A carta cita três coisas que são do
conhecimento de Cristo.
Quais são?
Tribulação
Pobreza
Blasfêmia
Notem que na contramão das
crenças atuais, essas três coisas
jamais seriam consideradas como
pontos fortes, mas sim, problemas,
quiçá tragédias. Isso porque as
igrejas de hoje tem se esquecido
da centralidade da ‘participação
nos seus sofrimentos’ (Fp. 3:10)...
Para a igreja primitiva sofrer por Cristo
era um privilégio, não apenas uma
aflição e muito menos motivo para
autocomiseração. Esmirna sofreu
muito. Há relatos de que centenas de
cristãos foram jogados de cima do
monte Pagos. Policarpo, bispo da
igreja foi caçado e executado
Em praça pública.
Tribulação, Pobreza e Blasfêmia
Devemos entender que a tribulação
descreve o problema básico e que as
demais se revelam como aspectos
desta perseguição e
desdobramento desta.
Por causa da perseguição, por
exemplo, que cercou sua liberdade;
que saqueou suas casas; que
provocou demissões; a igreja
experimentou a pobreza. Mas, preciso
salientar que tanto no AT como no NT
o pobre possuía um relacionamento
especial com Deus
como seu protetor...
Sabemos que a primeira bem
aventurança, por exemplo,
centraliza-se no pobre e
sua promessa é: deles é o Reino dos
Céus. Significa dizer que Deus está
atento aos pobres. Podem ter sido
esquecidos pelas autoridades
competentes, mas não por Deus...
Até porque, esse tipo de pobreza
que tem sua origem na perseguição
por causa do nome de Cristo,
tende a nos levar para mais perto de
Deus como aconteceu com a Igreja
de Esmirna e que, por isso, para
Deus, Esmirna era rica.
O segundo fator que descreve a
tribulação é a blasfêmia.
O que significa isso?
Blasfemar: dizer palavras
indecorosas e ofensivas contra
(algo ou alguém), praguejar,
insultar, caluniar, etc.
http://www.aulete.com.br/blasfemar#
Algo que aprendi na preparação desta
aula e que gostaria de compartilhar é
que apesar deste termo ser usado
geralmente em relação a Deus,
biblicamente ela também se aplica de
modo negativo e, portanto condenado
por Deus, ao seu povo.
Leiamos 13:1, 5 e 6
O teólogo Osborne afirma: “a blasfêmia
contra o povo de Deus é uma forma de
blasfemar contra o próprio Deus.”
Eu, por exemplo, que falava mal dos batistas já
não falarei mais.
Aquele que fala mal do irmão, do pastor,
é prudente que não fale mais.
Aquele que dá ouvidos para que outros falem
mal de terceiros, é prudente que negue seus
ouvidos e não peque blasfemando contra Deus.
Tribulação – Pobreza – Blasfêmia
Essa era a realidade vivida e
conhecida por Deus, mas que na
verdade, mostrava-se como um
prenúncio do que estava ainda por vir.
E como Jesus começou sua palavras
sobre as coisas que estavam por vir?
“não tenham medo”
A ideia é enfática e proibitiva.
Como se ele dissesse: não tenham
medo de nada ou de ninguém.
O que, aliás é um tema recorrente na
bíblia, conforme encontramos em
Salmos e nas próprias palavras de
Cristo registradas em Mateus.
“Deus é o nosso refúgio e a nossa
fortaleza, auxílio sempre presente na
adversidade. Por isso não temeremos,...”
– “Não tenham medo dos que matam o
corpo, mas não podem matar a alma.
Antes, tenham medo daquele que pode
destruir tanto a alma como o corpo no
inferno.”
Mateus 10:28 e Salmos 46:1-2
Como isso, Deus chama seu povo
mesmo em meio à terrível
tribulação – presente e futura –
ao testemunho destemido
acompanhado de perseverança
e de fé Nele.
O destinado da igreja de Esmirna não
era agradável, mas Deus assegurava
àqueles crentes que estaria com eles.
Como Jesus afirmou (Mat. 10:30) as
recompensas presentes dos crentes
viriam ‘com perseguições’. Repito: não
há promessa de vida fácil nas
Escrituras. Em lugar disso, há
promessas de conforto e bênçãos
divinos em meio ao sofrimento...
Essa foi certamente a realidade
enfrentada por Esmirna em sua
história e, sobretudo,
nestes ‘dez dias’.
O que são exatamente esses
‘dez dias’?
O que eles significam?
Não
Sei!
Sua ideia diz respeito a um
tempo suportável garantido por
Deus à semelhança de
1 Coríntios 10:13 que diz:
Não sobreveio a vocês tentação que
não fosse comum aos homens.
E Deus é fiel; ele não permitirá que
vocês sejam tentados além do que
podem suportar. Mas, quando forem
tentados, ele lhes providenciará um
escape, para que o possam suportar.
1 Coríntios 10:13
Há quem diga que este seja um
número literal.
Há quem diga que este número
remonta ao teste de Daniel.
Há quem diga que este número se
refere a 10 imperadores romanos .
Há quem diga que este é um número
semítico que indica um
período completo.
Escolhe um e seja feliz. Ou não
escolhe nada e seja feliz também. O
que importa é que o aspecto principal é
a duração limitada, ainda que bem
severa, simbolizada por essa
expressão. Esmirna precisava saber e
crer que Deus está no controle e não
permitirá que este tempo se estenda
um segundo sequer. Nós também!
Diante de tudo, uma solução:
A perseverança em ser fiel. O
interessante é que antes de esperar
nossa fidelidade a Ele, Jesus mostra
que foi fiel a nós dando-nos exemplo e
encorajando-nos. Depois sim, esse
termo inverte o sentido e seu sujeito.
Como podemos ver a seguir:
‘Fiel’
Jesus
Seus discípulos.
1. 5 E da parte de Jesus Cristo,
que é a fiel testemunha, o
primogênito dentre os mortos e o
príncipe dos reis da terra. Àquele
que nos amou, e em seu sangue
nos lavou dos nossos pecados,
3: 14 “E ao anjo da igreja que está
em Laodicéia escreve: Isto diz o
Amém, a testemunha fiel e
verdadeira,...”
“19:11 E vi o céu aberto, e eis um
cavalo branco; e o que estava
assentado sobre ele chama-se Fiel
e Verdadeiro; e julga e peleja com
justiça.
“Fiel”
Nós
Jesus
2:10b: Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a
coroa da vida.
14:12 Aqui está a paciência dos santos;
aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
17:14 Estes combaterão contra o
Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá,
porque é o Senhor dos senhores e o Rei
dos reis; vencerão os que estão com
ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
Assim devemos entender que fé
no livro de apocalipse é o meio de
perseverarmos ao colocarmos toda
nossa confiança em Deus que é
soberano sobre a história e que irá,
de fato, vindicar seu povo por tudo
o que sofreu, ainda que este
sofrimento leve a morte...
Aliás, já nos evangelhos o
discipulado radical foi definido em
termos de morte, como é percebido
na declaração clássica de Jesus
Cristo: “Negue-se a si mesmo,
tome sua cruz e siga-me.
Saibamos que A ‘cruz’ é mais do
que uma metáfora para a negação
de si mesmo...
Ela indica que o verdadeiro
discípulo deve estar disposto a
percorrer todo o caminho ao lado
de Cristo ainda que o leve a morte,
o que, para se ter uma ideia, na
concepção de Paulo era lucro.
Seriam vencedores os que assim
procedessem e, para estes uma
recompensa, a coroa da vida.
Significando assim a vitória definitiva
do bem contra o mau; da luz sobre as
trevas; vitória da vida sobre a morte.
Assim Ele vem coroar-nos e ratificar
nossa vitória eterna.
Apocalipse
Capítulo 2
Aula 05
Igreja de Pérgamo
Pérgamo ficava a cerca de 110 km
ao norte de Esmirna, a 24 km do
mar, possuindo uma fortaleza e
aproximadamente 400 metros de
altitude. Somados à sua beleza,
Pérgamo era rica, era também um
importante centro urbano, assim
como uma importante fortaleza
militar e cultural,
...pois nela foi construída uma
notória biblioteca, sendo a partir
desta cidade que Eumenes II (rei de
Pérgamo que governou entre 197 e
159 a.C.) popularizou a ‘folha’ para
escrita (feitas de pele de animal) que
vieram a ser chamadas de
pergaminho.
Quatro grandes templos foram
construídos em Pérgamo. Um
dedicado a Zeus (rei dos deuses);
outro a Atena (deusa da vitória);
Outro a Dionísio (padroeiro da
dinastia atálida); outro a Asclépio
(deus da cura, simbolizado por uma
serpente).
Mas, historicamente,
os cristãos eram perseguidos em
Pérgamo por conta do culto ao
imperador que era predominante.
Negar-se a este culto significava
uma postura ímpia e subversiva.
A história da Igreja, sobretudo da
igreja primitiva, documenta
verdadeiras atrocidades cometidas
com seus fies. Uma delas é o caso
de certo bispo da igreja que foi preso
e, enquanto preso, um certo
governador tentou convencê-lo a
negar a fé em Jesus Cristo.
Aliás, permitam-me dizer, mas as pessoas
que sucumbiam à esta violência eram
recompensadas com um certificado que diz:
‘Não seguidor de Jesus Cristo’.
Triste diploma.
Enfim, queriam dar a este bispo de quem
tenho falado, um diploma assim. Ele não
negou sua fé em Jesus Cristo. Não esmoreceu
à dor presente e futura e, por conta de sua
fidelidade foi martirizado
.
Conta-nos a história que este bispo de
quem tenho eu falado por causa dessa
postura, foi colocado dentro de um boi
de bronze e levado à fornalha, onde
segundo dados históricos...
Ele ficou orando e adorando a Deus
enquanto era cozido; e morreu adorando
ao Senhor. Assim testemunhou que o
amor de Deus e que o amar a Deus é
mais forte que a morte!
Esta é a história de Antipas,
bispo de Pérgamo. Um homem que
recebeu dos próprios apóstolos o
privilégio de pastorear a Igreja de Cristo.
Aliás, vejam que curioso... A palavra
Antipas tem uma dupla etimologia grega
que é “anti” que quer dizer: na
contramão de, e “pas” que quer dizer:
tudo, de onde vem panteísmo.
Antipas, pois, quer dizer: na
contramão de tudo; ou seja, que
Antipas não aceitou a condição que
tentaram lhe impor estando na
contramão dela, pagando com a
própria vida. acredita-se que, por
conta deste fato a tragédia tenha se
instaurado no ceio da igreja
A igreja perdera seu referencial
humano. A igreja perdera aquele
por quem Deus falava e revelava
sua vontade. A igreja perdera
aquele que com tanto desvelo
trabalha pelo seu bem.
E agora? O que fazer?
A narrativa desta tragédia se faz
necessária não somente pelo
enriquecimento histórico que nos
traz, mas também e principalmente
para nos ensinar a como reagir
diante dos percalços da vida e nos
mostrar que apesar de, podemos sair
vitoriosos.
Pois está aí, algo que não sabemos
fazer? Não sabemos, e também é muito
comum, encontrar aqueles que não
querem aprender.
Tanto não sabemos que muitas das
circunstancias nas quais somos
envolvidos estão longe de ser
consideradas como tragédias e já assim
nos desesperamos, nos perdemos..
.
Não sabemos como reagir,
paralisamos, quando não pioramos,
por meio de nossa precipitação, o
que já está difícil.
Por isso, mesmo não querendo,
precisamos ouvir sobre o assunto,
mesmo não querendo, precisamos
falar sobre o assunto!
Enfim, como Pérgamo reagiu
diante das catástrofes que tanto
lhes assolaram?
Sim, porque suas dificuldades
não se resumiram no fato de
terem perdido seu líder.
A Igreja enfrentava grandes
perseguições. João chega afirmar
que ela se encontrava ‘no trono de
satanás’ – ‘onde satanás habita’. Já
se imaginou morando num lugar
como este? Onde você mora?
Avenida trono de Satanás, nº 666;
Sou vizinho dele. Vers. 13
Loucura pensar que uma igreja estaria
inserida nestas circunstâncias, mas é a
pura verdade. Este termo se refere a
tudo que dizia respeito àquela cidade,
sua sociedade, suas tradições, suas
crenças, sua cultura, seu governo.
Deus olha para esse todo e conclui: é o
trono do encardido.
Aos olhos humanos a paz era
impossível!
E você que acha que sua vida é uma
tragédia? Seu trabalho que você
esconjura todos os dias? Seu cônjuge?
Seu vizinho? Seu filho?
A igreja de Pérgamo olhava ao seu redor
e não encontrava descanso...
A igreja de Pérgamo não tinha descanso
nem com os que eram de dentro.
Em seu próprio seio havia razão para
guerra.
Tão triste essa verdade.
Triste quando não encontramos refúgio,
descanso, socorro, apoio, cumplicidade;
até naqueles que deveriam dividir
conosco batalhas que geralmente não
são minhas, e sim, nossas. Triste
quando nos deparamos com aqueles
que pecam por não ajudarem, assim
como também pecam por nos
atrapalharem.
Esta foi também a experiência desta
igreja, pois em seu meio encontravam-se
aqueles que por Cristo foram
identificados como Balaamitas e
Nicolaítas; Balaamitas ou Nicolaítas.
No fundo, tudo farinha do mesmo saco,
que ensinavam uma ética que não era
Cristã, mas pagã, especialmente com
relação ao corpo.
Ainda hoje somos assaltados por
essas éticas, segundo a qual, por
exemplo, tudo é lícito, desde que
feito com amor, até o sexo fora do
casamento.
O importante é o prazer.
Vai nessa conversa que o encardido
te dá uma rasteira!
Jesus lhes repreendeu por permitirem que
em seu meio permanecessem como se
fossem mais uma opção.
Triste daquele que cria opções para vida.
Por isso, logo os chamou ao
arrependimento. Como Pérgamo,
precisamos aprender que o preço a pagar
pela obediência é muito mais suave que o
preço a pagar pela desobediência.
Escolha obedecer!
O fato é que diante de tantos
acontecimentos simultâneos, se, respirar
não fosse automático, Pérgamo estaria
morta por asfixia espiritual. Não somente
ela, mas também suas coirmãs. Era luta
por todos os lados.
Havia guerra para onde se olhava. Ainda
sim, o próprio Cristo nos dá testemunho
positivo de Sua conduta.
“Sei onde habitas, que é onde está o
trono de satanás; mas reténs o meu
nome e não negaste a minha fé, mesmo
nos dias de Antipas, minha fiel
testemunha, o qual foi morto entre vós,
onde satanás habita (v. 13).”
As duas qualidades dos cristãos de
Pérgamo era: reter o nome de Deus e
manter a fé mesmo na adversidade.
O próprio enunciado destas virtudes
indica o caráter de Deus e o nosso:
Deus reconhece nossos méritos e
não somos uma nulidade.
“Ele nos fez como os mais lindos
poemas de sua grande criação”
Assim afirma Israel Belo.
(Sl 8:5; Ef. 2:4-10).
Leiamos estes textos...
“Tu o fizeste um pouco menor
do que os seres celestiais e o
coroaste de glória e de honra.”
Salmos 8:5
“Todavia, Deus, que é rico em
misericórdia, pelo grande amor com que
nos amou, deu-nos vida juntamente com
Cristo, quando ainda estávamos mortos
em transgressões — pela graça vocês
são salvos. Deus nos ressuscitou com
Cristo e com Ele nos fez assentar nos
lugares celestiais em Cristo Jesus,
para mostrar, nas eras que hão de vir, a
incomparável riqueza de sua graça,
demonstrada em sua bondade para conosco
em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela
graça, por meio da fé, e isto não vem de
vocês, é dom de Deus; não por obras, para
que ninguém se glorie. Porque somos criação
de Deus realizada em Cristo Jesus para
fazermos boas obras, as quais Deus preparou
de antemão para que nós as praticássemos.
Efésios 2:4-10
Deus olha pra você e vê que tudo o que
seu filho passou valeu a pena!
O inferno olha pra você e diz: perdi.
O mundo olha pra você e diz:
ele não é dos nossos.
Aleluia!
Como alcançaram tamanha dádiva?
Aqueles cristãos retinham
(conservavam) o nome de Jesus.
Seu nome é Ele mesmo!
Não havia como dissociar a pessoa
de Cristo, seus ensinamentos,
seus valores, seus princípios, seus
exemplos, do cotidiano daquela
igreja.
Era como se Cristo ainda
permanecesse nesta terra em
carne, osso e sangue.
Toda determinação, toda perseverança, toda
fidelidade, não vinha de si mesmos e sim do
Cristo vivo em cada um deles.
Que Deus nos dê tal graça.
Aqueles cristãos se mantinham fiéis. Eles
assim procederam mesmo quando passaram
por enormes perseguições. Lembro-me das
palavras de Paulo:
"Combati o bom combate, acabei a carreira,
guardei a fé." (1 Timóteo 4 : 7)
Precisamos hoje desta coragem,
não só neste tipo de
adversidade, mas em todos os
outros tipos,
até mesmo naquelas de caráter
mais pessoal.
Que fazer diante de uma bênção tão
esperada e não recebida?
Abandonar a fé, porque ela não vale
a pena?
Que fazer diante de uma derrota no plano
profissional? Abandonar a Jesus, porque
Ele não o socorreu?
Que fazer diante de uma doença insistente
e persistente? Abandonar a Deus, porque
Ele não foi o Médico dos médicos?
Que fazer quando a tristeza parece a
única certeza da vida? Abandonar o
Deus de paz, porque a sua esperança
não se fez concreta na vida?
Não! Não! Não!
O que devemos fazer é manter a fé Nele,
crendo que Ele agirá, mesmo contra as
nossas vontades, mas sempre para
nossa felicidade!
Mesmo que não aceitemos o que Ele faz
conosco, mantenham a fé Nele. Mesmo
que Ele permita que se vá de nós uma
pessoa querida, tragada pela morte
absurda, mantenhamos a fé Nele.
Mesmo que não compreendamos Seu
método e Seu tempo, mantenhamos a fé
Nele. Mesmo que não queiramos que
Ele nos queira no Seu trabalho,
mantenhamos a fé Nele!
Mesmo que lutemos muito para
viver segundo os seus padrões
de verdade e santidade para nós,
mantenhamos a fé Nele.
É isto que aprendemos com os
irmãos de Pérgamo.
Somente assim, seremos capazes
de conservar a fé em Jesus Cristo
mesmo em meio à adversidade
e vencer.
E aquele que poderia não prometer coisa
alguma, promete.
Ao que vencer, diz o Senhor: receberá
absolvição de todo juízo contra si.
Ganhará sua entrada pelos portões
celestiais. Desfrutará da era messiânica
e de suas promessas.
Comerá do banquete celestial que
para os filhos de Deus
está preparado!
Deste modo, jamais esmoreça diante
dos desafios que sua fé lhe impor!
Apocalipse
Capítulo 2
Aula 06
Igreja de Tiatira
Quarta carta, à igreja de Tiatira
18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto
diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como
chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão
reluzente: 19 Eu conheço as tuas obras, e o
teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua
paciência, e que as tuas últimas obras são
mais do que as primeiras.
20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel,
mulher que se diz profetisa, ensinar e
enganar os meus servos, para que se
prostituam e comam dos sacrifícios da
idolatria. 21 E dei-lhe tempo para que se
arrependesse da sua prostituição; e não se
arrependeu.
22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que
adulteram com ela virá grande tribulação, se
não se arrependerem das suas obras.
23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas
as igrejas saberão que eu sou aquele que
sonda os rins e os corações. E darei a cada
um de vós segundo as vossas obras. 24
Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que
estão em Tiatira, a todos quantos não têm
esta doutrina, e não conheceram, como
dizem, as profundezas de Satanás, que
outra carga vos não porei.
25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras,
eu lhe darei poder sobre as nações,
27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como
vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
28 E dar-lhe-ei a estrela da manhã. 29 Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Tiatira era a menor das sete
cidades. Não há registro
significativo de
obrigatoriedade de culto ao
imperador, sendo Apollo –filho
de Zeus - o principal
deus adorado nesta cidade.
Deste modo, é muito possível
que a identificação de Jesus
como
o filho de Deus;
“18 E ao anjo da igreja de Tiatira
escreve: Isto diz o Filho de Deus,
que tem seus olhos como chama de
fogo, e os pés semelhantes ao latão
reluzente...”
Tenha sido uma resposta à
centralidade que Apollo – filho
de Zeus - ocupava na cidade.
Com isso, a carta diz: O
Verdadeiro Filho de Deus é Jesus
e não Apollo; título que implica
em divindade e majestade
que somente Jesus tem.
Apesar do duro discurso,
apesar da grave denúncia,
apesar da tragédia anunciada,
a igreja de Tiatira apresentava
quatro marcas que poucas
igrejas podem sustentar hoje:
AMOR;
FÉ;
SERVIÇO
E PERSEVERANÇA.
Um grande elogio, e quando
consideramos o contexto
religioso, cultural, que
Tiatira vivenciava podemos
dizer que este elogio dado
por Cristo ganha um grau
ainda maior em sua
valorização.
Para se ter uma idéia, Tiatira foi
conhecida por suas grandes
indústrias de lã e tintas. Lídia
(Atos 16), por exemplo, que era
uma micro- empresária do ramo
de tecidos era natural de Tiatira.
Diz-nos o texto:
"E uma certa mulher, chamada
Lídia, vendedora de púrpura, da
cidade de Tiatira, e que servia a
Deus, nos ouvia, e o SENHOR lhe
abriu o coração para que estivesse
atenta ao que Paulo dizia."
(Atos 16:14)
Tiatira se tornara famosa por
suas grandes associações
comerciais. O que
conhecemos hoje como
‘cooperativas’... Assim era
Tiatira. Mas, haveria alguma
dificuldade numa
Cooperativa comercial?
O problema era que, segundo dados
históricos, estas cooperativas
tinham suas próprias leis
desenvolvidas a partir de princípios
pagãos. Desta maneira, os que
dirigiam essas cooperativas
exigiam, determinavam que seus
cooperativados se adaptassem ao
seu estilo de vida regado a festas
idólatras e orgíacas.
Mas não tem nada a ver,
é só uma festa com meus
colegas de trabalho...
Como se não bastasse tais
tentações e seduções externas,
dentro da própria igreja surge a
figura de uma mulher que se auto-
intitula profetiza.
Agora, uma coisa é o que eu digo
sobre mim. Algo comumente distinto
e absolutamente mais relevante é o
que Deus diz sobre mim.
Aquela que se dizia profetiza,
não passava de uma versão
moderna da rainha Jezabel.
Sobre o nome Jezabel
repousava uma imagem ou
lembrança tão negativa que os
judeus, por exemplo, não
colocavam este nome
em suas filhas.
Centenas de anos após a primeira
Jezabel; surge outra capaz de
induzir o seu semelhante aos
mesmos erros praticados
anteriormente.
Mas que erros são estes: negociar
o inegociável. Para Valdecir da
Silva Santos - a igreja de Tiatira
foi repreendida devido à sua
flexibilidade moral
Santidade
Devoção exclusiva
Fé
Preservação do corpo
Sã doutrina
Princípios eternos
Algo que me saltou os olhos sobre
esta carta é que não há em suas
linhas um apelo ao arrependimento.
Notem que Jesus fala de juízo, pois
o tempo de arrependimento já havia
passado.
Concluo desta maneira, que
o próprio tempo para o
arrependimento já é um apelo
ao arrependimento.
Concluo também, que se há um
tempo é porque não há como se
arrepender fora dele. O tempo foi
dado e eles rejeitaram esta graciosa
oportunidade.
Sabe qual é o maior inimigo do
homem sobre este aspecto?
A presunção.
A arrogância.
Pois acham que ainda é muito
cedo. Acham que tem tempo de
mais pela frente.
Assim, quando não há
arrependimento, não há
também nada o que fazer
pelo coração altivo e que
teima em viver em rebeldia.
É o que o texto nos ensina de
uma maneira muito clara, apesar
de dura. Vejamos o versículo:
24 “Mas eu vos digo a vós, e aos
restantes que estão em Tiatira, a todos
quantos não têm esta doutrina, e não
conheceram, como dizem, as
profundezas de satanás, que outra
carga Vos não porei.”
Uma vez impetrado o juízo
Deus se volta para os que
têm permanecido fiéis
e que não se dobraram
ante as seduções
de Jezabel.
Para estes que o Senhor se volta, para
aqueles que verdadeiramente se
importam com o que Ele diz.
Vejamos as palavras de Cristo à Igreja.
“Não porei sobre vós outro carga (outro
jugo)”. Segundo Israel Belo, esta é uma
alusão ao primeiro concílio da igreja
primitiva – Atos 15. 28-29.
Vejamos o texto...
Atos 15:28
28 Na verdade pareceu bem ao
Espírito Santo e a nós, não vos impor
mais encargo algum, senão estas
coisas necessárias:
29 que vos abstenhais das coisas
sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e
da carne sufocada, e da prostituição,
das quais coisas bem fazeis se vos
guardardes. Bem vos vá.
Estas palavras nos ensinam o que
pode parecer óbvio: Jesus Cristo
não lhes pede nada além do que
lhes fora ensinado. Com Jesus não
há surpresas. O que Cristo
esperava deles era que
permanecessem naquelas virtudes
essenciais do inicio da carta:
AMOR; FÉ; SERVIÇO;
TEMPERANÇA.
Pois por meio destas virtudes
Deus os tornaria vencedores.
Mas há uma condição para que
isto se torne verdade ou para
que a vitória seja declarada.
Vers. 25
Qual é?
O que tendes
retende-o
até o fim.
Não é para reter até que venha a
primeira prova e você chute tudo
para o alto. Ou até que venha o
primeiro sucesso e você
levianamente conclua que já não
precisa mais de Deus. Até o fim, e
quem diz se o fim chegou ou não, é
o próprio Deus. Ele é soberano e
Dele é a última palavra.
 
Vencerá aquele que chegar até
o fim. Sendo contado dentre
aqueles que retiveram tais
virtudes e guardaram as
Práticas de Cristo. E este,
considerado por Deus
vencedor, será recompensado.
Como?
Governará com Cristo – Reinará
com cristo. Nesta promessa Deus
nos convida a uma parceria. Ele não
quer reinar sozinho e sim conosco.
Esta promessa é também uma
palavra de consolo para os que
sofrem, pois podem se fiar na
certeza de que um dia reinarão
com Cristo.
Tal convicção deve nos servir como
fortalecimento rumo à perseverança
e fazer com que sejamos ainda mais
capazes de suportar as injustiças
terrenas. Pois assim como Cristo,
do Pai recebeu autoridade, Dele
também receberemos ou, porque
não dizer: já recebemos!
...
Lucas 10:19
Eis aí vos dei autoridade para
pisardes serpentes e escorpiões e
sobre todo o poder do inimigo, e
nada, absolutamente,
vos causará dano.
Atos 1:8
E recebereis poder ao descer
sobre vós o Espírito Santo.
Por fim, meus irmãos,
A última e maior das promessas:
Ao que vencer darei a Estrela da
manhã.
Mas o que é ou quem é esta
Estrela?
Apocalipse. 22:16
Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para
vos testificar estas coisas nas
igrejas. Eu sou a raiz e a geração de
Davi, a resplandecente
Estrela da Manhã.
Jesus Cristo é a resplandecente
Estrela da Manhã também para
os dias de hoje e para os que
hoje vencem;
vencem porque tem na presença
de Cristo a luz para o tempo das
dificuldades e das
reais ou aparentes trevas.
Mas Estrela da Manhã também se
refere ao prêmio final que será
entregue no glorioso dia de sua
inegável volta. É como se Ele
estivesse dizendo:
Eu me darei ao que vencer.
Eu me darei àquele que tem ouvidos
e que ouve o que o Espírito
diz às igrejas.
Se você já é contado dentre
um destes, permaneça assim;
permaneça um vencedor, pois
é assim que Deus nos vê.
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aquele que Dele se aproxima e
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Apocalipse - Capítulo 02

  • 1. Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse Capitulo 2 Aula 03, 04, 05 e 06
  • 2. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas O prólogo (Ap. 1:1-8) e a visão inaugural (1:9-20) dão a tônica e introduzem os principais personagens do restante do livro: as forças do bem (Cristo e as Igrejas) e do mal (os governantes mundiais e os poderes cósmicos). Ali, aprendemos que Jesus é, realmente, o Cristo glorificado que está no controle não apenas das igrejas, como também dos governantes seculares e das forças do Mal.
  • 3. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Portanto, o cenário é preparado para as cartas das igrejas da Ásia Menor, descrevendo os efeitos do conflito entre o bem e o mal na vida dos cristãos, contra quem o mundo está em guerra.
  • 4. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas A uma discussão teológica sobre a representação das igrejas na carta do Apocalipse, uma antiga opinião era que as cartas foram escritas de forma distinta e enviadas originalmente para cada uma das igrejas, e que depois foram reunidas e editadas para se adequarem ao livro.
  • 5. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Outros estudiosos já refutam esta ideia e em sentido oposto acreditam que elas não são verdadeiramente, cartas para igrejas específicas, mas um artificio retórico para apresentar os problemas tratados no livro com um todo.
  • 6. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas A maioria dos outros estudiosos acredita que as cartas são dirigidas tanto às igrejas individualmente, como a toda a Ásia Menor. Afinal as igrejas de Apocalipse eram centro naturais de disseminação de informação para as demais igrejas da província, portanto os problemas naquelas igrejas eram também representativos do restante das comunidades cristãs.
  • 7. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Há porém, mais uma teoria, ligada ao dispensacionalismo clássico de que essas cartas não são tanto cartas para igrejas individuas, quanto um plano histórico profetizando os sete períodos por vir da era da igreja. Portanto Éfeso representa a igreja primitiva. Esmirna, o período da perseguição na era patrística; Pérgamo aponta para o tempo de Constantino; Tiatira para a era medieval; Sardes indica a época da Reforma. Filadélfia os séculos 18 e 19; e Laodiceia para a era moderna.
  • 8. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Entretanto, as descrições das sete igrejas não se encaixam apenas em épocas da igreja. É evidente, com base no texto, que as características dessas cartas pretendiam ser atribuídas a todas as igrejas da Ásia Menor e, de fato, a todos os período da história da Igreja.
  • 9. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Todavia, isso destaca um objetivo importante das cartas: tratar de problemas práticos que são encontrados em todas as igrejas (cada carta termina com “ouça o que o Espírito diz as igrejas”). O que devemos fazer com essas sete cartas é perguntar: “Em que medida tal situação reflete a condição de nossa própria igreja? Como nós podemos maximizar os pontos fortes e minimizar os pontos fracos encontrados nessas igrejas?”
  • 10. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas A forma da confecção das cartas revela uma estrutura de sete partes, com cada aspecto sendo introduzido por uma fórmula que é repetida nas cartas. O equilíbrio é evidente, com introdução e conclusão contendo duas partes cada uma e o corpo da carta apresentando três divisões.
  • 11. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Muitos estudiosos têm notado que há, realmente sete partes na forma das cartas, mas várias delas não possuem todos os sete elementos. As cartas à igrejas de Esmirna e de Filadélfia não menciona nenhum ponto fraco, e a carta a Laodiceia não menciona nenhum ponto forte.
  • 12. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas As sete mensagens são, com poucas exceções, organizadas no seguinte padrão: (1) destinatário; (2) uma descrição de Cristo em conformidade com a visão relatada no capítulo 1; (3) declaração dos Pontos fortes; (4) Pontos fracos; (5) uma proposta de correção para o que está errado; (6) chamado para ouvir; (7) desafio para vencer, com promessas escatológicas dirigidas aos que vencerem.
  • 13. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas No geral, essa forma está presente e, à luz da organização de sete partes das seções ao longo de todo o Apocalipse, é provável que algum significado lhe deva ser atribuído, especialmente por que há sete igrejas e as cartas endereçadas a elas têm sete partes. Provavelmente, esse número ressalte que tais cartas apresentam uma mensagem perfeita da parte de Deus para essas igrejas.
  • 14. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Finalmente, muitos estudiosos têm notado a semelhança dessas cartas com as mensagens proféticas e cartas do AT. As fórmulas são elaboradas a partir de padrões literários das mensagens proféticas e têm o propósito de levar os leitores a perceberem semelhanças com a nação de Israel no período profético.
  • 15. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta às sete Igrejas Particularmente, essa estrutura torna mais impactantes as advertências e as promessas. Os leitores reagirão como o Israel apóstata ou como o remanescente fiel, ao darem ouvidos ao (ou ignorarem o) conteúdo dessas cartas? Elas são exortações que buscam aproximar os leitores de Deus.
  • 16. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta a Éfeso (2:1-7) Éfeso era uma das quatro cidades mais poderosas do Império Romano. Com mais de 250 mil habitantes, estava localizada no porto onde o rio Caister desembocava no mar Egeu, na parte ocidental da Ásia Menor. Em tempos passados Éfeso havia se tornado uma cidade importante, após ser conquistada por Croeso da Lídia (550 a.C.), que contribuiu grandemente para a reconstrução do tempo de Ártemis e fundou a cidade.
  • 17. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta a Éfeso (2:1-7) Rapidamente Éfeso transformou-se em um centro de comércio e negócios para toda a parte ocidental da Ásia Menor, uma das mais prósperas províncias do Império Romano. Ela passou para o controle romano em 133 a.C., e se tornou na maior cidade da região, com grandes projetos de construção e exuberante vida comercial e religiosa.
  • 18. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta a Éfeso (2:1-7) No âmbito religioso, Éfeso era mais conhecida por seu templo dedicado a deusa da fertilidade, Ártemis (a Diana romana). O “Artemision” era a maior construção no mundo antigo e o primeiro templo a ser feito completamente de mármore. Possuía, literalmente, milhares de sacerdotes e sacerdotisas, muitas deles prostitutos e prostitutas rituais.
  • 19. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta a Éfeso (2:1-7) Pode-se perceber o poder dessa veneração no tumulto descrito em Atos 19.23,24, causado simplesmente pelo clamor: “Grande é a Ártemis dos efésios”. Éfeso abrigava também muitos templos sagrados, e alguns dedicados aos imperadores.
  • 20. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Carta a Éfeso (2:1-7) Ao que tudo indica, a igreja foi estabelecida por Priscila e Áquila, deixados na cidade por Paulo em 52 d. C., e ajudados por Apolo (At. 18:18-25). Paulo retornou e investiu dois anos e três meses ali (At. 19), provavelmente usando Éfeso como um centro para evangelização de toda a região (At. 19:10). Mais tarde a igreja lutou contra falsos mestres, (Ef. 4:14; 1Tm), o que também é atestado em apocalipse 2:6.
  • 21. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Destinatário O “anjo da igreja” aqui pode referir-se a um anjo designado pelo Senhor para guardar a Igreja naquela região em meio à guerra espiritual. Como declarado em 1.20, o “anjo” tanto é o guardião da cidade quanto está corporativamente identificado com ela, de modo que a carta é enviada à igreja em Éfeso como um todo por meio do anjo. Isso está de acordo com 1.1,2, em que o Apocalipse é enviado da parte de Deus, por meio de Cristo, a um anjo e, então a João, para que ele dê as igrejas.
  • 22. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Destinatário Assim, o anjo tem a função bíblica básica de “mensageiro” à igreja. Os anjos porém, funcionam mais do que como mensageiros aqui. Em vários lugares do NT, anjos operam como testemunhas autorizadas, supervisionando o plano de Deus à medida que ele se desenrola entre seu povo. Sua presença numa passagem sempre acrescenta uma conotação escatológica à mensagem, como um aviso de que as forças divinas estão em ação e vigiando.
  • 23. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Descrição dos atributos do mandatário Ficará claro no decorrer do nosso estudo que os atributos do caráter de Cristo, mencionados em cada carta, são escolhidos de forma precisa e perfeita para tratar das necessidade da igreja à qual se destina. Essas características trazem a memória da igreja de Éfeso as verdades fundamentais que ela começou a negligenciar.
  • 24. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Descrição dos atributos do mandatário Visto que Éfeso é a igreja-mãe, ela deve reconhecer que Cristo, não ela, “tem as sete estrelas” e “anda no meio dos sete candelabros”. Não há espaço para orgulho, pois apenas Cristo é o soberano, não uma igreja, seja ela qual for. Cristo é apresentado por segurar as estrelas, passando a ideia de controle soberano, e é retratado como andando no meio, combinando a ideia de preocupação pela igreja e autoridade sobre ela.
  • 25. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Descrição dos atributos do mandatário Cristo está sempre entre seu povo e zelando por ele, bem como vigiando-o. O aspecto disciplinar certamente está presente numa carta que adverte que Cristo viria “contra ti” e tiraria “o teu candelabro do seu lugar” (2:5)
  • 26. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fortes No inicio do versículo 2, demostra que Jesus não tem somente mero conhecimento de fatos, mas sim conhecimento incontestável e absoluto, além disso boas obras, fazem referência a toda caminhada espiritual do crente, como indicado pelo sentido de “obras” nas cartas.
  • 27. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fortes Com “trabalho”, João quer transmitir a ideia de “trabalho pesado”, mesmo termo usado por Paulo para designar o trabalho árduo que ele realizada para se sustentar (1 Ts 2:9; 2 Ts 3:8) e também para se referir ao trabalho missionário (1 Co 15:58). O vocábulo é empregado duas vezes em Apocalipse (2:2 e 14:13) para o “trabalho” cristão que dará recompensas.
  • 28. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fortes A perseverança é também associada à “obra” e ao “trabalho” em 1 Tessalonicenses 1:3, de modo que os três podem ter sido uma tríade catequética antiga para o desenvolvimento da vida cristã.
  • 29. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fortes O “trabalho” bem-sucedido da igreja de Éfeso envolvia uma batalha contra os falsos mestres, situação vista em Efésios (4:14), em Colossenses, e em 1 João como um problema recorrente na Ásia Menor. Primeiro eles não suportavam os maus, descrevendo o caráter basicamente como “mau” dos falsos mestres.
  • 30. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fortes Além da declaração passiva (“não podes suportar”), João se volta par a resposta ativa deles. Fundamentados sobre as ordenanças do AT, eles “puseram à prova” as alegações desses falsos mestres. O vocábulo é usado para submeter uma pessoa a teste, a fim de verificar se suas alegações são válidas.
  • 31. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fortes Este é o termo básico, tanto no AT quanto no NT, para o exame crítico das avaliações de uma pessoa. Em 1 João 4:1-3, os crentes são chamados a “avaliar” os “espíritos” dos falsos mestres. Ao que tudo indica, esses hereges agiam como missionários/mestres itinerantes e circulavam entre as igrejas, nas casas, reivindicando para si mesmos o título de “apóstolos”.
  • 32. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fortes Os cristãos em Éfeso tinham não apenas permanecidos firmes em meio as perseguições, mas também triunfado sobre os hereges e mantido sua vigilância espiritual.
  • 33. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fracos Agora um problema extremamente sério, que ameaça a própria vida e o futuro da igreja precisa ser introduzido. Ele indica o descontentamento divino. O grande problema dos Efésios é o abandono do “primeiro amor”.
  • 34. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fracos Eles haviam perdido o primeiro impulso do entusiasmo e empolgação em sua vida cristã e se acomodado numa fria ortodoxia, que apresentava mais vigor superficial do que profundidade. A segunda geração da igreja provavelmente falhara em preservar o mesmo fervor da primeira. Eles haviam cumprido a profecia de Cristo em Mateus 24:12: “o amor de muitos esfriará”.
  • 35. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fracos Os convertidos de Éfeso haviam experimentado tal amor em seus primeiros anos, mas a luta com os falsos mestres e seu ódio pelo ensino herético ao que tudo indica haviam produzido insensibilidade e atitudes ásperas na relação uns com os outros, a tal ponto que isso resultara no abandono da virtude cristã suprema do amor.
  • 36. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fracos Por todo o NT o amor a Deus e a Cristo é enfatizado tanto quanto o amor aos nossos irmãos na fé. De fato, um requer o outro, pois ninguém pode amar a Deus sem amar seus filhos, e vice-versa. Fica claro que os efésios amavam mais a verdade do que a Deus ou do que uns aos outros.
  • 37. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Pontos fracos Isso não significa que eles não eram crentes ou que não tinham amor algum, pois os elogios dos versículos 2,3 seriam impossíveis neste caso. Antes, seu primeiro amor havia esfriado e sido trocado por um rude zelo pela ortodoxia.
  • 38. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução A solução toma a forma de uma série de imperativos que exigem arrependimento e mudança, seguidos de uma advertência de juízo caso os membros da igreja não se arrependam. A primeira atitude que eles devem tomar é “lembrar-se”, um imperativo no tempo presente, normalmente usado para uma conduta exigida, nesse caso, a sua “lembrança” do passado.
  • 39. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução A única reação para essa condição é “arrepender-se”, um imperativo que forma a resposta genuína à “lembrança” contínua. O presente imperativo “lembra-te” é seguido de dois imperativos: “arrepende-te” e “volta à prática das boas obras”.
  • 40. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução Mais provavelmente, a igreja estava sendo chamada a começar a uma reflexão sobre sua história. Essa reflexão provará sua culpa pelos erros presentes e a levará a “arrepender-se” de suas falhas e a mudar suas ações. Em outras palavras, a lembrança e a base do arrependimento.
  • 41. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução O juízo que cairá sobre os cristãos de Éfeso, caso se recusem a mudar seus caminhos, será incrivelmente severo: Deus removerá o candelabro deles. Dois debates surgem aqui: O primeiro é se o “virei a ti” se refere a parúsia ou a uma vinda iminente com juízo.
  • 42. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução Embora a leitura natural do versículo, junto com o fato de ser esta uma carta particular a uma igreja em especial, pudesse dar apoio à segunda possibilidade, há fortes razões para uma interpretação escatológica. Porém esse é o caso de “tanto quanto” em vez de “um ou outro”, pois no livro de Apocalipse a parusia é apresentada como iminente.
  • 43. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução A segunda questão é quanto à conotação exata da “remoção” do seu candelabro. Isto seria a perda do seu testemunho, implicado na conexão anterior de “candelabro” com o testemunho da igreja? Ou seria uma advertência mais séria quanto à apostasia e a à subsequente perda de sua posição como igreja?
  • 44. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução A seriedade da linguagem e seu intenso tom de advertência por todo o livro favorecem a segunda ideia. Éfeso em seu passado já havia mudado de lugar três vezes: O perigo era que a grande cidade portuária e a sua forte igreja fossem movidas de volta para debaixo do poder mortal do templo, em outras palavras, assim como a cidade lutou por sua vida contra o assoreamento do porto, a igreja estava lutando por sua vida contra a perda de sua posição como igreja diante de Deus
  • 45. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução Como encorajamento adicional ao arrependimento e à perseverança, segue-se um novo elogio a igreja, pois ela odeia as obras dos nicolaítas, as mesmas que Ele odeia. Aqui o ódio dos efésios é paralelo ao ódio do próprio Deus.
  • 46. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução À primeira vista, isso parece contradizer o mandamento de “amar”, porém o amor por Deus e o amor pelos irmãos na fé e por todos os seres humanos feitos a imagem de Deus não requer aceitação dos eu pecado. O ódio aqui não é direcionado às pessoas, mas às suas obras.
  • 47. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Solução Embora não saibamos quase nada sobre a doutrina dos nicolaítas, podemos ter mais certezas quanto as suas práticas. Uma indicação importante é que as práticas dos nicolaítas estava ligadas a Balaão (2:14- 15) e a Jezabel (2:20-23). Os dois pecados encontrados nessas duas figuras históricas são: idolatria e imoralidade.
  • 48. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Chamado para ouvir “Quem tem ouvido para ouvir, ouça”, esta exortação está baseada no chamado de Jesus, e funciona como uma advertência profética para que se abram a mente e o coração para as verdades do Reino. A segunda parte da afirmação se encontra no papel do Espírito como o meio da revelação. Em outras palavras, Cristo exaltado fala agora por meio do Espírito, ao mesmo tempo que o Espírito inspira a escrita profética de João dessas cartas.
  • 49. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Desafio para vencer A dádiva prometida é comer da árvore da vida. Em Gênesis 2:9, a árvore da vida foi colocada no jardim; mas em 3:22-24, Adão e Eva não receberam permissão para comer dessa árvore por causa do seu pecado, e um anjo com uma espada flamejante vigiava a árvore, impedindo que dela comecem e alcançassem a imortalidade.
  • 50. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Desafio para vencer O teólogo Hemer tem uma defesa convincente que a “árvore da vida” em apocalipse tem a conotação da cruz. Com muita frequência faz referência tanto a cruz como à árvore da vida no NT, e as duas imagens podem muito bem estar conectadas. Em outras palavras, é a cruz de Cristo que produz vida e torna possível a uma pessoa herdar o “paraíso de Deus”.
  • 51. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Resumo Há muitos paralelos entre a igreja em Éfeso e a nossa situação hoje. O problema da heresia é ainda maior em nosso dias, por haver, literalmente milhares de movimentos religiosos mundiais. Nesse sentido, a igreja de Éfeso é um exemplo positivo a ser seguido.
  • 52. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Resumo Como Éfeso, precisamos perseverar em meio à perseguição e aos falsos mestres. Precisamos aprender a pôr à prova os líderes em nossas igrejas e certificar de que sua ortodoxia é saudável. Entretanto devemos fazer isso de forma cuidadosa, pois, ao mesmo tempo, há muitos que atacam por qualquer diferença doutrinária parecendo mais interessados em poder do que na Verdade.
  • 53. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Resumo A lição negativa de Éfeso se relaciona com nosso amor a Deus e a nossos irmãos na fé. Deus quer o nosso todo, não apenas uma pequena parte da nossa vida. Mais ainda, ele requer uma atmosfera intensamente familiar em nossas igrejas.
  • 54. • Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse 2 – 1 a 7Apocalipse 2 – 1 a 7 Apocalipse Capítulo 2 Aula 04
  • 56. 8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu: 9 Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás. 10 Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar- te-ei a coroa da vida. 11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte.
  • 57. Em nossa caminhada pelas cartas do Apocalipse vamos aprender que as coisas que Jesus revelou diz respeito tanto à cidade quanto à Igreja, numa analogia brilhante.
  • 58. Esmirna era rival de Éfeso. Muitos a achavam a cidade mais bela dentre as sete. Era considerada o ornamento, a coroa e a flor da Ásia. Cidade comercial, ali ficava o principal porto da Ásia. O monte Pagos era coberto de templos e casas formosas.
  • 59. Esmirna Tinha suntuosos templos dedicados a Cibeles, Zeus, Apolo, Afrodite, Vênus e Esculápio. Hoje essa é a única cidade sobrevivente, com o nome de Izmir, na Turquia asiática, com 255.000 habitantes.
  • 60. João diz que Esmirna foi uma igreja que enfrentava a morte e, curiosamente, esta igreja estava situada numa cidade que foi morta e que ressurgiu.
  • 61. Esmirna foi fundada no ano 1000 a. C. Como colônia grega. Invadida e Completamente destruída no ano 600 a. C. pelos Lídios. E reconstruída no ano 200a. C. por Lisímaco (guarda costas de Alexandre o Grande que, após sua morte, tornou-se rei participando da partilha do reino de Alexandre o grande.)
  • 62. Historicamente Esmirna foi a cidade mais fiel à Roma. Essa fidelidade rendeu-lhe o direito de construir um Templo em homenagem ao imperador Tibério, direito disputado por outras cidades, mas que foi concedido à Esmirna. Diante de toda essa dura realidade Jesus disse: “Sê fiel até a morte!”
  • 63. Esmirna era também conhecida porque ali aconteciam jogos atléticos anuais onde os atletas disputam uma coroa de louros e para essa igreja Jesus prometeu a coroa da vida.
  • 64. Sabemos que a fidelidade é um princípio básico da vida cristã. Sabemos também que essa mesma fidelidade requer de cada um de nós um preço possível, porém alto. Isso é o que sempre nos ensinou Jesus, como por exemplo em Marcos 10:29 e 30. que diz...
  • 65. 29 E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, 30 Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.
  • 66. Mesmo vivendo num tempo de profundo barateamento do evangelho, os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo sabem que não é fácil ser fiel – Jesus nunca disso o contrário – Jesus disse ser possível, Esmirna provou ser possível.
  • 67. Mas, talvez o mais belo de todo este processo vitorioso desta igreja esteja na afirmação de Cristo quando disso: Eu conheço a tua história. A carta cita três coisas que são do conhecimento de Cristo. Quais são?
  • 69. Notem que na contramão das crenças atuais, essas três coisas jamais seriam consideradas como pontos fortes, mas sim, problemas, quiçá tragédias. Isso porque as igrejas de hoje tem se esquecido da centralidade da ‘participação nos seus sofrimentos’ (Fp. 3:10)...
  • 70. Para a igreja primitiva sofrer por Cristo era um privilégio, não apenas uma aflição e muito menos motivo para autocomiseração. Esmirna sofreu muito. Há relatos de que centenas de cristãos foram jogados de cima do monte Pagos. Policarpo, bispo da igreja foi caçado e executado Em praça pública.
  • 71. Tribulação, Pobreza e Blasfêmia Devemos entender que a tribulação descreve o problema básico e que as demais se revelam como aspectos desta perseguição e desdobramento desta.
  • 72. Por causa da perseguição, por exemplo, que cercou sua liberdade; que saqueou suas casas; que provocou demissões; a igreja experimentou a pobreza. Mas, preciso salientar que tanto no AT como no NT o pobre possuía um relacionamento especial com Deus como seu protetor...
  • 73. Sabemos que a primeira bem aventurança, por exemplo, centraliza-se no pobre e sua promessa é: deles é o Reino dos Céus. Significa dizer que Deus está atento aos pobres. Podem ter sido esquecidos pelas autoridades competentes, mas não por Deus...
  • 74. Até porque, esse tipo de pobreza que tem sua origem na perseguição por causa do nome de Cristo, tende a nos levar para mais perto de Deus como aconteceu com a Igreja de Esmirna e que, por isso, para Deus, Esmirna era rica.
  • 75. O segundo fator que descreve a tribulação é a blasfêmia. O que significa isso?
  • 76. Blasfemar: dizer palavras indecorosas e ofensivas contra (algo ou alguém), praguejar, insultar, caluniar, etc. http://www.aulete.com.br/blasfemar#
  • 77. Algo que aprendi na preparação desta aula e que gostaria de compartilhar é que apesar deste termo ser usado geralmente em relação a Deus, biblicamente ela também se aplica de modo negativo e, portanto condenado por Deus, ao seu povo. Leiamos 13:1, 5 e 6
  • 78. O teólogo Osborne afirma: “a blasfêmia contra o povo de Deus é uma forma de blasfemar contra o próprio Deus.” Eu, por exemplo, que falava mal dos batistas já não falarei mais. Aquele que fala mal do irmão, do pastor, é prudente que não fale mais. Aquele que dá ouvidos para que outros falem mal de terceiros, é prudente que negue seus ouvidos e não peque blasfemando contra Deus.
  • 79. Tribulação – Pobreza – Blasfêmia Essa era a realidade vivida e conhecida por Deus, mas que na verdade, mostrava-se como um prenúncio do que estava ainda por vir. E como Jesus começou sua palavras sobre as coisas que estavam por vir?
  • 80. “não tenham medo” A ideia é enfática e proibitiva. Como se ele dissesse: não tenham medo de nada ou de ninguém. O que, aliás é um tema recorrente na bíblia, conforme encontramos em Salmos e nas próprias palavras de Cristo registradas em Mateus.
  • 81. “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. Por isso não temeremos,...” – “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno.” Mateus 10:28 e Salmos 46:1-2
  • 82. Como isso, Deus chama seu povo mesmo em meio à terrível tribulação – presente e futura – ao testemunho destemido acompanhado de perseverança e de fé Nele.
  • 83. O destinado da igreja de Esmirna não era agradável, mas Deus assegurava àqueles crentes que estaria com eles. Como Jesus afirmou (Mat. 10:30) as recompensas presentes dos crentes viriam ‘com perseguições’. Repito: não há promessa de vida fácil nas Escrituras. Em lugar disso, há promessas de conforto e bênçãos divinos em meio ao sofrimento...
  • 84. Essa foi certamente a realidade enfrentada por Esmirna em sua história e, sobretudo, nestes ‘dez dias’. O que são exatamente esses ‘dez dias’? O que eles significam?
  • 86. Sua ideia diz respeito a um tempo suportável garantido por Deus à semelhança de 1 Coríntios 10:13 que diz:
  • 87. Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar. 1 Coríntios 10:13
  • 88. Há quem diga que este seja um número literal. Há quem diga que este número remonta ao teste de Daniel. Há quem diga que este número se refere a 10 imperadores romanos . Há quem diga que este é um número semítico que indica um período completo.
  • 89. Escolhe um e seja feliz. Ou não escolhe nada e seja feliz também. O que importa é que o aspecto principal é a duração limitada, ainda que bem severa, simbolizada por essa expressão. Esmirna precisava saber e crer que Deus está no controle e não permitirá que este tempo se estenda um segundo sequer. Nós também!
  • 90. Diante de tudo, uma solução: A perseverança em ser fiel. O interessante é que antes de esperar nossa fidelidade a Ele, Jesus mostra que foi fiel a nós dando-nos exemplo e encorajando-nos. Depois sim, esse termo inverte o sentido e seu sujeito. Como podemos ver a seguir:
  • 92. 1. 5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
  • 93. 3: 14 “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira,...” “19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
  • 95. 2:10b: Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. 14:12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. 17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
  • 96. Assim devemos entender que fé no livro de apocalipse é o meio de perseverarmos ao colocarmos toda nossa confiança em Deus que é soberano sobre a história e que irá, de fato, vindicar seu povo por tudo o que sofreu, ainda que este sofrimento leve a morte...
  • 97. Aliás, já nos evangelhos o discipulado radical foi definido em termos de morte, como é percebido na declaração clássica de Jesus Cristo: “Negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Saibamos que A ‘cruz’ é mais do que uma metáfora para a negação de si mesmo...
  • 98. Ela indica que o verdadeiro discípulo deve estar disposto a percorrer todo o caminho ao lado de Cristo ainda que o leve a morte, o que, para se ter uma ideia, na concepção de Paulo era lucro.
  • 99. Seriam vencedores os que assim procedessem e, para estes uma recompensa, a coroa da vida. Significando assim a vitória definitiva do bem contra o mau; da luz sobre as trevas; vitória da vida sobre a morte. Assim Ele vem coroar-nos e ratificar nossa vitória eterna.
  • 102. Pérgamo ficava a cerca de 110 km ao norte de Esmirna, a 24 km do mar, possuindo uma fortaleza e aproximadamente 400 metros de altitude. Somados à sua beleza, Pérgamo era rica, era também um importante centro urbano, assim como uma importante fortaleza militar e cultural,
  • 103. ...pois nela foi construída uma notória biblioteca, sendo a partir desta cidade que Eumenes II (rei de Pérgamo que governou entre 197 e 159 a.C.) popularizou a ‘folha’ para escrita (feitas de pele de animal) que vieram a ser chamadas de pergaminho.
  • 104. Quatro grandes templos foram construídos em Pérgamo. Um dedicado a Zeus (rei dos deuses); outro a Atena (deusa da vitória); Outro a Dionísio (padroeiro da dinastia atálida); outro a Asclépio (deus da cura, simbolizado por uma serpente).
  • 105. Mas, historicamente, os cristãos eram perseguidos em Pérgamo por conta do culto ao imperador que era predominante. Negar-se a este culto significava uma postura ímpia e subversiva.
  • 106. A história da Igreja, sobretudo da igreja primitiva, documenta verdadeiras atrocidades cometidas com seus fies. Uma delas é o caso de certo bispo da igreja que foi preso e, enquanto preso, um certo governador tentou convencê-lo a negar a fé em Jesus Cristo.
  • 107. Aliás, permitam-me dizer, mas as pessoas que sucumbiam à esta violência eram recompensadas com um certificado que diz: ‘Não seguidor de Jesus Cristo’. Triste diploma. Enfim, queriam dar a este bispo de quem tenho falado, um diploma assim. Ele não negou sua fé em Jesus Cristo. Não esmoreceu à dor presente e futura e, por conta de sua fidelidade foi martirizado .
  • 108. Conta-nos a história que este bispo de quem tenho eu falado por causa dessa postura, foi colocado dentro de um boi de bronze e levado à fornalha, onde segundo dados históricos... Ele ficou orando e adorando a Deus enquanto era cozido; e morreu adorando ao Senhor. Assim testemunhou que o amor de Deus e que o amar a Deus é mais forte que a morte!
  • 109. Esta é a história de Antipas, bispo de Pérgamo. Um homem que recebeu dos próprios apóstolos o privilégio de pastorear a Igreja de Cristo. Aliás, vejam que curioso... A palavra Antipas tem uma dupla etimologia grega que é “anti” que quer dizer: na contramão de, e “pas” que quer dizer: tudo, de onde vem panteísmo.
  • 110. Antipas, pois, quer dizer: na contramão de tudo; ou seja, que Antipas não aceitou a condição que tentaram lhe impor estando na contramão dela, pagando com a própria vida. acredita-se que, por conta deste fato a tragédia tenha se instaurado no ceio da igreja
  • 111. A igreja perdera seu referencial humano. A igreja perdera aquele por quem Deus falava e revelava sua vontade. A igreja perdera aquele que com tanto desvelo trabalha pelo seu bem. E agora? O que fazer?
  • 112. A narrativa desta tragédia se faz necessária não somente pelo enriquecimento histórico que nos traz, mas também e principalmente para nos ensinar a como reagir diante dos percalços da vida e nos mostrar que apesar de, podemos sair vitoriosos.
  • 113. Pois está aí, algo que não sabemos fazer? Não sabemos, e também é muito comum, encontrar aqueles que não querem aprender. Tanto não sabemos que muitas das circunstancias nas quais somos envolvidos estão longe de ser consideradas como tragédias e já assim nos desesperamos, nos perdemos.. .
  • 114. Não sabemos como reagir, paralisamos, quando não pioramos, por meio de nossa precipitação, o que já está difícil. Por isso, mesmo não querendo, precisamos ouvir sobre o assunto, mesmo não querendo, precisamos falar sobre o assunto!
  • 115. Enfim, como Pérgamo reagiu diante das catástrofes que tanto lhes assolaram? Sim, porque suas dificuldades não se resumiram no fato de terem perdido seu líder.
  • 116. A Igreja enfrentava grandes perseguições. João chega afirmar que ela se encontrava ‘no trono de satanás’ – ‘onde satanás habita’. Já se imaginou morando num lugar como este? Onde você mora? Avenida trono de Satanás, nº 666; Sou vizinho dele. Vers. 13
  • 117. Loucura pensar que uma igreja estaria inserida nestas circunstâncias, mas é a pura verdade. Este termo se refere a tudo que dizia respeito àquela cidade, sua sociedade, suas tradições, suas crenças, sua cultura, seu governo. Deus olha para esse todo e conclui: é o trono do encardido. Aos olhos humanos a paz era impossível!
  • 118. E você que acha que sua vida é uma tragédia? Seu trabalho que você esconjura todos os dias? Seu cônjuge? Seu vizinho? Seu filho? A igreja de Pérgamo olhava ao seu redor e não encontrava descanso... A igreja de Pérgamo não tinha descanso nem com os que eram de dentro. Em seu próprio seio havia razão para guerra.
  • 119. Tão triste essa verdade. Triste quando não encontramos refúgio, descanso, socorro, apoio, cumplicidade; até naqueles que deveriam dividir conosco batalhas que geralmente não são minhas, e sim, nossas. Triste quando nos deparamos com aqueles que pecam por não ajudarem, assim como também pecam por nos atrapalharem.
  • 120. Esta foi também a experiência desta igreja, pois em seu meio encontravam-se aqueles que por Cristo foram identificados como Balaamitas e Nicolaítas; Balaamitas ou Nicolaítas. No fundo, tudo farinha do mesmo saco, que ensinavam uma ética que não era Cristã, mas pagã, especialmente com relação ao corpo.
  • 121. Ainda hoje somos assaltados por essas éticas, segundo a qual, por exemplo, tudo é lícito, desde que feito com amor, até o sexo fora do casamento. O importante é o prazer. Vai nessa conversa que o encardido te dá uma rasteira!
  • 122. Jesus lhes repreendeu por permitirem que em seu meio permanecessem como se fossem mais uma opção. Triste daquele que cria opções para vida. Por isso, logo os chamou ao arrependimento. Como Pérgamo, precisamos aprender que o preço a pagar pela obediência é muito mais suave que o preço a pagar pela desobediência. Escolha obedecer!
  • 123. O fato é que diante de tantos acontecimentos simultâneos, se, respirar não fosse automático, Pérgamo estaria morta por asfixia espiritual. Não somente ela, mas também suas coirmãs. Era luta por todos os lados. Havia guerra para onde se olhava. Ainda sim, o próprio Cristo nos dá testemunho positivo de Sua conduta.
  • 124. “Sei onde habitas, que é onde está o trono de satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde satanás habita (v. 13).” As duas qualidades dos cristãos de Pérgamo era: reter o nome de Deus e manter a fé mesmo na adversidade.
  • 125. O próprio enunciado destas virtudes indica o caráter de Deus e o nosso: Deus reconhece nossos méritos e não somos uma nulidade. “Ele nos fez como os mais lindos poemas de sua grande criação” Assim afirma Israel Belo. (Sl 8:5; Ef. 2:4-10). Leiamos estes textos...
  • 126. “Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra.” Salmos 8:5
  • 127. “Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. Deus nos ressuscitou com Cristo e com Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus,
  • 128. para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos. Efésios 2:4-10
  • 129. Deus olha pra você e vê que tudo o que seu filho passou valeu a pena! O inferno olha pra você e diz: perdi. O mundo olha pra você e diz: ele não é dos nossos. Aleluia! Como alcançaram tamanha dádiva? Aqueles cristãos retinham (conservavam) o nome de Jesus. Seu nome é Ele mesmo!
  • 130. Não havia como dissociar a pessoa de Cristo, seus ensinamentos, seus valores, seus princípios, seus exemplos, do cotidiano daquela igreja. Era como se Cristo ainda permanecesse nesta terra em carne, osso e sangue.
  • 131. Toda determinação, toda perseverança, toda fidelidade, não vinha de si mesmos e sim do Cristo vivo em cada um deles. Que Deus nos dê tal graça. Aqueles cristãos se mantinham fiéis. Eles assim procederam mesmo quando passaram por enormes perseguições. Lembro-me das palavras de Paulo: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." (1 Timóteo 4 : 7)
  • 132. Precisamos hoje desta coragem, não só neste tipo de adversidade, mas em todos os outros tipos, até mesmo naquelas de caráter mais pessoal.
  • 133. Que fazer diante de uma bênção tão esperada e não recebida? Abandonar a fé, porque ela não vale a pena? Que fazer diante de uma derrota no plano profissional? Abandonar a Jesus, porque Ele não o socorreu? Que fazer diante de uma doença insistente e persistente? Abandonar a Deus, porque Ele não foi o Médico dos médicos?
  • 134. Que fazer quando a tristeza parece a única certeza da vida? Abandonar o Deus de paz, porque a sua esperança não se fez concreta na vida? Não! Não! Não! O que devemos fazer é manter a fé Nele, crendo que Ele agirá, mesmo contra as nossas vontades, mas sempre para nossa felicidade!
  • 135. Mesmo que não aceitemos o que Ele faz conosco, mantenham a fé Nele. Mesmo que Ele permita que se vá de nós uma pessoa querida, tragada pela morte absurda, mantenhamos a fé Nele. Mesmo que não compreendamos Seu método e Seu tempo, mantenhamos a fé Nele. Mesmo que não queiramos que Ele nos queira no Seu trabalho, mantenhamos a fé Nele!
  • 136. Mesmo que lutemos muito para viver segundo os seus padrões de verdade e santidade para nós, mantenhamos a fé Nele. É isto que aprendemos com os irmãos de Pérgamo.
  • 137. Somente assim, seremos capazes de conservar a fé em Jesus Cristo mesmo em meio à adversidade e vencer. E aquele que poderia não prometer coisa alguma, promete. Ao que vencer, diz o Senhor: receberá absolvição de todo juízo contra si.
  • 138. Ganhará sua entrada pelos portões celestiais. Desfrutará da era messiânica e de suas promessas. Comerá do banquete celestial que para os filhos de Deus está preparado! Deste modo, jamais esmoreça diante dos desafios que sua fé lhe impor!
  • 141. Quarta carta, à igreja de Tiatira 18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente: 19 Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
  • 142. 20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. 21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. 22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
  • 143. 23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras. 24 Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
  • 144. 25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha. 26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, 27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. 28 E dar-lhe-ei a estrela da manhã. 29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
  • 145. Tiatira era a menor das sete cidades. Não há registro significativo de obrigatoriedade de culto ao imperador, sendo Apollo –filho de Zeus - o principal deus adorado nesta cidade.
  • 146. Deste modo, é muito possível que a identificação de Jesus como o filho de Deus; “18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente...”
  • 147. Tenha sido uma resposta à centralidade que Apollo – filho de Zeus - ocupava na cidade. Com isso, a carta diz: O Verdadeiro Filho de Deus é Jesus e não Apollo; título que implica em divindade e majestade que somente Jesus tem.
  • 148. Apesar do duro discurso, apesar da grave denúncia, apesar da tragédia anunciada, a igreja de Tiatira apresentava quatro marcas que poucas igrejas podem sustentar hoje:
  • 150. Um grande elogio, e quando consideramos o contexto religioso, cultural, que Tiatira vivenciava podemos dizer que este elogio dado por Cristo ganha um grau ainda maior em sua valorização.
  • 151. Para se ter uma idéia, Tiatira foi conhecida por suas grandes indústrias de lã e tintas. Lídia (Atos 16), por exemplo, que era uma micro- empresária do ramo de tecidos era natural de Tiatira. Diz-nos o texto:
  • 152. "E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o SENHOR lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia." (Atos 16:14)
  • 153. Tiatira se tornara famosa por suas grandes associações comerciais. O que conhecemos hoje como ‘cooperativas’... Assim era Tiatira. Mas, haveria alguma dificuldade numa Cooperativa comercial?
  • 154. O problema era que, segundo dados históricos, estas cooperativas tinham suas próprias leis desenvolvidas a partir de princípios pagãos. Desta maneira, os que dirigiam essas cooperativas exigiam, determinavam que seus cooperativados se adaptassem ao seu estilo de vida regado a festas idólatras e orgíacas.
  • 155. Mas não tem nada a ver, é só uma festa com meus colegas de trabalho...
  • 156. Como se não bastasse tais tentações e seduções externas, dentro da própria igreja surge a figura de uma mulher que se auto- intitula profetiza. Agora, uma coisa é o que eu digo sobre mim. Algo comumente distinto e absolutamente mais relevante é o que Deus diz sobre mim.
  • 157. Aquela que se dizia profetiza, não passava de uma versão moderna da rainha Jezabel. Sobre o nome Jezabel repousava uma imagem ou lembrança tão negativa que os judeus, por exemplo, não colocavam este nome em suas filhas.
  • 158. Centenas de anos após a primeira Jezabel; surge outra capaz de induzir o seu semelhante aos mesmos erros praticados anteriormente. Mas que erros são estes: negociar o inegociável. Para Valdecir da Silva Santos - a igreja de Tiatira foi repreendida devido à sua flexibilidade moral
  • 159. Santidade Devoção exclusiva Fé Preservação do corpo Sã doutrina Princípios eternos
  • 160. Algo que me saltou os olhos sobre esta carta é que não há em suas linhas um apelo ao arrependimento. Notem que Jesus fala de juízo, pois o tempo de arrependimento já havia passado. Concluo desta maneira, que o próprio tempo para o arrependimento já é um apelo ao arrependimento.
  • 161. Concluo também, que se há um tempo é porque não há como se arrepender fora dele. O tempo foi dado e eles rejeitaram esta graciosa oportunidade.
  • 162. Sabe qual é o maior inimigo do homem sobre este aspecto? A presunção. A arrogância. Pois acham que ainda é muito cedo. Acham que tem tempo de mais pela frente.
  • 163. Assim, quando não há arrependimento, não há também nada o que fazer pelo coração altivo e que teima em viver em rebeldia.
  • 164. É o que o texto nos ensina de uma maneira muito clara, apesar de dura. Vejamos o versículo: 24 “Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de satanás, que outra carga Vos não porei.”
  • 165. Uma vez impetrado o juízo Deus se volta para os que têm permanecido fiéis e que não se dobraram ante as seduções de Jezabel.
  • 166. Para estes que o Senhor se volta, para aqueles que verdadeiramente se importam com o que Ele diz. Vejamos as palavras de Cristo à Igreja. “Não porei sobre vós outro carga (outro jugo)”. Segundo Israel Belo, esta é uma alusão ao primeiro concílio da igreja primitiva – Atos 15. 28-29. Vejamos o texto...
  • 167. Atos 15:28 28 Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: 29 que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.
  • 168. Estas palavras nos ensinam o que pode parecer óbvio: Jesus Cristo não lhes pede nada além do que lhes fora ensinado. Com Jesus não há surpresas. O que Cristo esperava deles era que permanecessem naquelas virtudes essenciais do inicio da carta: AMOR; FÉ; SERVIÇO; TEMPERANÇA.
  • 169. Pois por meio destas virtudes Deus os tornaria vencedores. Mas há uma condição para que isto se torne verdade ou para que a vitória seja declarada. Vers. 25 Qual é?
  • 171. Não é para reter até que venha a primeira prova e você chute tudo para o alto. Ou até que venha o primeiro sucesso e você levianamente conclua que já não precisa mais de Deus. Até o fim, e quem diz se o fim chegou ou não, é o próprio Deus. Ele é soberano e Dele é a última palavra.  
  • 172. Vencerá aquele que chegar até o fim. Sendo contado dentre aqueles que retiveram tais virtudes e guardaram as Práticas de Cristo. E este, considerado por Deus vencedor, será recompensado. Como?
  • 173. Governará com Cristo – Reinará com cristo. Nesta promessa Deus nos convida a uma parceria. Ele não quer reinar sozinho e sim conosco. Esta promessa é também uma palavra de consolo para os que sofrem, pois podem se fiar na certeza de que um dia reinarão com Cristo.
  • 174. Tal convicção deve nos servir como fortalecimento rumo à perseverança e fazer com que sejamos ainda mais capazes de suportar as injustiças terrenas. Pois assim como Cristo, do Pai recebeu autoridade, Dele também receberemos ou, porque não dizer: já recebemos! ...
  • 175. Lucas 10:19 Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Atos 1:8 E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo.
  • 176. Por fim, meus irmãos, A última e maior das promessas: Ao que vencer darei a Estrela da manhã. Mas o que é ou quem é esta Estrela?
  • 177. Apocalipse. 22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente Estrela da Manhã.
  • 178. Jesus Cristo é a resplandecente Estrela da Manhã também para os dias de hoje e para os que hoje vencem; vencem porque tem na presença de Cristo a luz para o tempo das dificuldades e das reais ou aparentes trevas.
  • 179. Mas Estrela da Manhã também se refere ao prêmio final que será entregue no glorioso dia de sua inegável volta. É como se Ele estivesse dizendo: Eu me darei ao que vencer. Eu me darei àquele que tem ouvidos e que ouve o que o Espírito diz às igrejas.
  • 180. Se você já é contado dentre um destes, permaneça assim; permaneça um vencedor, pois é assim que Deus nos vê. É o que Deus faz de todo aquele que Dele se aproxima e se rende ao Seu governo.