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ENERGY WASTE BRASIL
Biogás e Incineração
Report do Encontro de Especialistas
www.hiria.com.br
São Paulo , 05 e 06 de novembro de 2012
Edição 2013 confirmada para 23 e 24 de Outubro de 2014
ÍNDICE
Mensagem de
boas vindas
03
Sobre a Hiria
e sua missão
04
23Artigo
Especialista
06
07
11
05
05
O encontro
Quem participou
Apoiadores
O que falaram sobre as
apresentações e debates
Relatório das apresentações
e debates realizados
24Comunidade virtual
e prosseguimento
dos trabalhos
24Edição 2013
É com grande alegria que nos apresentamos ao mercado através
do Energy Waste Brasil 2012.
Diante do importante momento que o setor de aproveitamento
energético de resíduos sólidos se encontra, planejamos e estruturamos
um encontro setorial que resultou neste documento que tem a
missão de oferecer um rico e efetivo espaço de exposição e troca de
conhecimento. Ele foi desenvolvida para impulsionar de forma decisiva
o desenvolvimento de toda a indústria envolvida com as atividades de
gestão de resíduos e energia.
Diariamente trabalhamos de forma apaixonada para contribuir com
o seu aperfeiçoamento profissional e no enriquecimento de sua rede
de contatos, o que acreditamos que influenciará a concretização de
seus sonhos e objetivos.
Aproveitamos para convidá-lo a visitar o nosso site - www.hiria.com.br -
e central de downloads, para ter acesso a estudos setoriais e pesquisas
exclusivas que abordam temas relacionados a construção e gestão
da infraestrutura no Brasil e na America Latina.
Obrigado por fazer o download deste report, espero que possamos
encontrá-lo em um de nossos próximos encontros setoriais.
Um abraço.
Vinnicius Vieira
São Paulo, Agosto de 2012
Ideias multiplicadas.
Futuro inteligente.
Hiria®, palavra originária do idioma basco, que significa reunião de
povos, espaço de troca de conhecimento ou o que, atualmente,
entendemos por cidade, local que favorece, por excelência, a
comunicação, a conexão e o intercâmbio de ideias entre pessoas,
grupos e organizações.
Por meio de conteúdos informativos na forma de conferências, a Hiria®
proporciona um ambiente ideal para a entrega e transferência de
conceitos sobre a construção e a gestão da infraestrutura no Brasil e na
América Latina.
Potencializamos as oportunidades de encontros de negócios entre as
lideranças da iniciativa privada, poder público e do meio acadêmico,
para a formatação e execução de decisões eficientes e sustentáveis.
Nossa missão é criar e multiplicar um acervo de conhecimento
para soluções em cidades, energia, água e resíduos, na direção da
construção de um amanhã mais inteligente.
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Resíduos sólidos Energia Gestão de cidades Água
www.hiria.com.br
+55 (11) 5093-7847
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 4
A Hiria
O ENERGY WASTE HIRIA 2012
92¦ presentes
13¦
palestrantes
especialistas
12¦
reuniões
1 to 1
realizadas
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 5
O Encontro
ALGUMAS DAS MAIS DE
60 EMPRESAS PRESENTES:
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 6
O Encontro
O QUE FALARAM SOBRE O ENCONTRO
…consideramos o evento excelente, em relação aos
palestrantes e ao público. Os participantes estavam
realmente focados nas questões apresentadas e os debates
foram muito proveitosos e calorosos. É muito bom verificar
que a recuperação energética de resíduos sólidos urbanos
está na pauta de empresas importantes como as que
participaram do evento.
Parabéns pelo evento. Estava impecável.
Cristiane Lima Cortez
Doutora em Energia
Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) IEE / USP
… o evento foi muito bem organizado e com uma
programação de alta qualidade. Também foi uma
excelente oportunidade de networking, já que pude
conversar com diversos profissionais que eu ainda não
conhecia. O mercado é muito dinâmico e eventos
como esse são de extrema importância para que
estejamos atualizados.
Eng. Eduardo Pacheco
Portal Tratamento de Água
…achei excelente o evento assim como sua
organização. Sem dúvida ele fará grande contribuição
ao desenvolvimento deste mercado onde todo esta
por ser feito,
Parabéns a HIRIA!
Fernando Alvarez
Diretor Executivo
SIGLASUL CONSULTORIA LTDA
… o evento, foi muito produtivo e quebrou vários
paradigmas que todos nós carregávamos conosco tais
como: o Aterro Sanitário é a melhor solução para o Brasil,
ou então, a decisãosobre a disposição do RSU depende
unicamente da vontade do Município ou empresa
contratada, esquecendo as questões econômicas que
são fundamentais na tomada de decisão como ressaltou
Carlos Vargas
Vega.
Acho que saímos todos com uma visão mais realista
da situação e surpresos com as tecnologias que estão
já presentes em nosso país. Penso que a solução
brasileira para o RSU será uma combinação de
soluções técnicas ambientalmente aceitas que estão
sendo implementadas mais rapidamente do que
nós pensamos. A contribuição de cada um de nós é
fundamental para equacionar esta situação eatender
a PNRS e seu aperfeiçoamento contínuo e não colocar
críticas que no final somente atrapalham e não levam
a nenhum resultado concreto
Carlos Eduardo Pires da Fonseca,
Sansuy
Gostei muito do evento, da organização, da equipe,
de tudo. Foi uma experiência gratificante, mesmo não
sendo da área e, não tendo os conhecimentos técnicos
apresentados. Mas anseio em aprender sempre!! Quando
possível, participarei de mais eventos da Hiria.
Ricardo
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 7
O Encontro
Venho parabenizar a Hiria pela realização do evento
Waste do Energy em função da diversidade de
abordagem em relação ao tema, bem como pela
qualidade dos palestrantes e dos participantes. Vale
comentar que no momento atual aonde se torna
cada vez mais evidente a necessidade de conciliar o
desenvolvimento econômico com sustentabilidade,
a realização de eventos como esse propiciam aos
agentes públicos e à iniciativa privada se aproximarem
com a busca de abordagens técnicas e econômicas de
convergência de interesses que resultem na viabilização
de soluções de interesse da sociedade. O potencial do
tema Waste to Energy é um bom exemplo disso e os
avanços em relação ao último evento sobre o tema,
bem como o aumento do interesse evidenciado por um
nr de participantes maior, são fortes evidências de que
esse é o caminho.
Alaim Silva de Paula,
Votorantim Cimentos
O evento Energy Waste 2013 permitiu contato com
os principais policy makers do mercado e aumento do
networking. Além disso, alto nível nas palestras com
diferentes pontos de vista defendidos.
Francisco Santo
ECONERGY BRASIL LTDA.
…agradeço novamente a oportunidade que me foi
concedida de expor meu ponto de vista e também
de conhecer um pouco mais profundamente o
que se pensa e faz em termos de incineração com
recuperação de energia no mundo. Creio que neste
momento, em que a sociedade brasileira começa
a ser exposta a esta alternativa, é crucial que o
conhecimento esteja disponível e o Evento Energy
Waste 2012 proporcionou este espaço. Parabenizo os
organizadores pela iniciativa.
Sonia Seger Mercedes
IEE USP
O evento primou pela excelência em articulação e
organização, tendo como pano de fundo assunto
extremamente atual.
Méritos à Hiria.
Valeu muito para entendimento de que as
tecnologias de tratamento de resíduos não são
excludentes, totalmente complementares e
adaptáveis a este país continente.
Acreditamos que iniciativas como esta eliminarão
os fantasmas que vem assustando os consultores,
empreendedores e a sociedade, contribuindo para
compor um arcabouço possível para o saneamento
ambiental.
Clovis Benvenuto
Geotech
Parabenizo a Hiria e toda a sua equipe, pela organização
do evento Energy Waste 2012. O objetivo foi alcançado:
a troca de conhecimento e o debate saudável dos
temais da atualidade. Da polêmica da implantação da
PNRS até o engajamento da sociedade na construção
de uma nova estrutura econômica-política-ambiental.
O evento potencializou novos negócios e fortaleceu
parcerias público-privadas, externando ao final a
fragilidade da legislação brasileira.
É através de eventos como o Energy Waste 2012 e
de iniciativas como essa, que o discurso ganha força,
viabilizando novos empreendimentos nacionais e
investimentos internacionais. Parabéns Hiria!
Juliana Furlan
Lopes Gonçalves Advogados
Meus cumprimentos pela organização, a Hiria se
consolida com a proposta de sair na frente com debates
tão estratégicos.
Valverde
Câmara dos Deputados.
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 8
O Encontro
PROGRAMAÇÃO REALIZADA
  
06  de  novembro  de  2012  
Oficina - Avanços Tecnológicos E Análises De Casos
WTERT Brasil - Sergio Guerreiro - WTERT Brasil
CENBIO - Cristiane Lima Cortez
ESTRE Ambiental - Antonio Januzzi
IEE/USP - Sonia Seger Mercedes
VEGA SOLVÍ - Carlos Alberto N. Bezerra
BIOGÁS ENERGIA AMBIENTAL - Antonio Carlos Delbin
WATERLEAU - Joris Wouter Moors
Curso - Recuperação Energética do Lixo - Uma
abordagem científica
Instrutor: Professor Sergio Guerreiro, WTERT - Waste to
Energy Council Brasil
1. Introdução
2. Caracterização do lixo
como combustível
3. Poder calorífico superior
(PCS) e inferior (PCI)
4. Combustão - Tratamento
dos gases
5. Queima Direta ( Mass
Burning ) x CDR (combustível
derivado de resíduos)
6. Comparação entre
Combustão, Gaseificação
e Digestão Anaeróbia na
geração de energia
7. Aspectos legais - Normas
Européias x Normas
Brasileiras (PNRS)
8. Usinas Lixo-Energia (WTE)
com Queima Direta com
grelha móvel
8.1 Noções básicas de
termodinâmica
8.2 Eficiência das usinas -
Corrosão
8.3 Usinas Convencionais (40
bar / 400oC)
8.4 Usinas Avançadas de alta
eficiência
8.4.1 Amsterdam
8.4.2 Rudersdorf
8.4.3 Heringen
8.4.4 Arhus
8.4.5 Bilbao (Zabalgarbi)
8.4.6 Sakai
8.5 Ciclo Combinado
Otimizado (CCO) -
Superaquecimento externo
8.5.1 CCO com Gás natural
8.5.2 CCO com biogás
8.5.3 CCO com syngas (gás
de síntese)
9. Viabilidade Econômica
9.1 Metodologia -
Financiamento, Tributos,
Taxa de Disposição Final,
Venda da Energia
9.2 Estudo de caso 1 - Usina
Convencional
9.3 Estudo de caso 2 - Usina
com CCO
05  de  novembro  de  2012  
Werner Grau - Sócio - Pinheiro Neto Advogados
Jose Valverde - Câmara dos Deputados
Pedro Bigardi - Assembléia Legislativa de São Paulo
Milton Pilão - FOXX
José Henrique Penido Monteiro - Websol e COMLURB
Sergio Guerreiro - WTERT Brasil
Carlos Roberto Vieira da Silva Filho - ABRELPE e ISWA
International
José Manuel Cabral de Sousa Dias - Embrapa
Agroenergia
Antonio Bolognesi - Operman
P&D e Incentivo a Inserção Da Energia No Mercado
Fabio Stacke - ANEEL
Sami Grynwald - Andrade Canellas
Financiamento
Ludmila Alcar - CAIXA
Jorge Luiz Assalie - BNDES
Victor Bustani Valente - GIZ
Licenciamento Ambiental
Ana Cristina Pasini - CETESB
Simone Nogueira - Siqueira Castro Advogados
Juliana Mansano Furlan - Lopes Gonçales e Mello
Sociedade de Advogados
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 9
O Encontro
Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais
Desde sua fundação, em 1976, a ABRELPE colabora efetivamente com os setores público e
privado, promovendo a permanente troca de informações, estudos como, por exemplo, o
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, publicação que visa, entre outros objetivos, fornecer
subsídios para a tomada de decisões no setor, e experiências destinadas ao desenvolvimento
do mesmo. No contexto internacional, a ABRELPE é a representante da ISWA - International
Solid Waste Association no Brasil. Para ter acesso a informações complementares sobre a
associação, acesse: http://www.abrelpe.org.br
GIZ - Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit
A Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH coopera com
pessoas e sociedades de países em desenvolvimento, em transição e industrializados
com o objetivo de contribuir para a melhoria das condições de vida e a construção de
um futuro mais sustentável. Como empresa federal de utilidade pública, a GIZ apóia o
Governo Federal da Alemanha em seus objetivos na área de cooperação internacional
para o desenvolvimento sustentável. No Brasil, a GIZ coopera com os parceiros brasileiros
principalmente em duas áreas temáticas: a proteção e o uso sustentável dos recursos
naturais, e a eficiência energética e a adoção de fontes renováveis de energia. Para ter acesso
a informações complementares sobre a associação, acesse:
http://www.giz.de/en/ http://www.giz.de/en/
Portal Tratamento de Água
Portal de Informações, Comércio e Serviços sobre o setor de Abastecimento e Tratamento
de Águas, Coleta e Tratamento de Efluentes Domésticos e Industriais e Assuntos de Meio
Ambiente em Geral. Promove a crescente Comunidade deste setor, abrangendo todos
os interessados, estudantes e profissionais que atuam direta ou indiretamente com
água e efluentes, empresas de consultorias, fornecedores de sistemas e equipamentos,
concessionárias públicas e privadas, indústrias de açúcar e álcool, química e petroquímica,
alimentos e bebidas, têxtil, mineração, metalurgia e outras. Para ter acesso a informações
complementares sobre a associação, acesse: http://www.tratamentodeagua.com.br
Web-Resol
Instituto para a Democratização de Informações sobre Saneamento Básico e Meio Ambiente.
A página, é mantida pela Web-Resol, uma organização não governamental, sem fins
lucrativos, dedicada à divulgação de informações sobre o meio ambiente e saneamento
básico, em especial, à gestão dos resíduos sólidos. É especialmente dedicado a todos aqueles
que trabalham ou têm interesse na limpeza urbana e na gestão dos resíduos sólidos. Seu
objetivo é tornar acessível - e de forma gratuita - uma grande quantidade de informações
que poderão ajudar a capacitar tecnicamente os responsáveis pela gestão da limpeza urbana
na América Latina e no Caribe. Desta forma, estes profissionais poderão desempenhar
suas tarefas diárias e planejar seus serviços a médio e longo prazos com mais eficiência,
oferecendo à população de suas cidades uma melhor condição de saúde e qualidade de
vida. Para ter acesso a informações complementares sobre a associação, acesse:
http://www.resol.com.br/index/index.php
WTERT - Brasil
Atualmente o WTERT é reconhecido como a principal fonte de informação em pesquisa
e desenvolvimento nos EUA na área de energia a partir de resíduos. Entre os objetivos do
WTERT-Brasil, estão: Aproximar todos os grupos de pesquisa e desenvolvimento trabalhando
nas diversas áreas pertinentes ao gerenciamento de resíduos, no Brasil, e compartilhar
informações sobre o Gerenciamento Sustentável de Resíduos através do WTERT e coligadas
ao redor do mundo e Identificar as tecnologias mais adequadas ao tratamento dos diversos
materiais presentes nos resíduos do Brasil. Para ter acesso a informações complementares
sobre a associação, acesse: http://www.wtert.com.br
APOIADORES
RELATÓRIO DAS APRESENTAÇÕES
E DEBATES REALIZADOS
05 de novembro de 2012
Debate: O cenário atual do setor de waste to energy e
biogás no Brasil Avaliações e projeções dos cenários
econômicos, político e tecnológico .
Palestrante:
José Henrique
Penido Monteiro
Websol e COMLURB
• Recuperação energética gestão do processo
• lixo é municipal
• problema dos resíduos nas praias do RJ
• com a pacificação das comunidades, trabalho intenso
da COMLURB nestes locais
• problemas de enchente; poluição visual; ambiental...
• resíduos: objeto político. Além do ambiental (problema
das podas)
• manutenção de praças
• agenda COMLURB: PNRS, relatório de sustentabilidade
da cidade, plano de gestão integrada (PNRS), decreto
de resíduos da construção civil, decreto do grupo
carioca de mudanças climáticas, resolução sobre uso
do composto, resolução do grupo de poda.
• aterro Gramacho fechado: abertura do aterro de
Seropédica
• redução de gases de efeito estufa: otimização da frota
(uso de combustíveis alternativos)
• medidas independentes da motorização (padrão Euro
V, híbridohidráulico, direção verde (motorista com
comportamento que reduz emissões), pneu ecológico,
otimização de roteiros...)
• reciclagem de RCC Missões 400t/ dia, Caju 600t/dia,
Gericinó 400t/dia
• projeto de ampliação da coleta seletiva programa
BNDES parcerias com cooperativas de catadores, em
consonância com a PNRS
• buscando caminhos para utilizar a casca de coco verde
(material para fabricação de carros de varrição, cestas
de lixo...). A casca de coco é um enorme problema
ambiental (pouco poder calorífico, decomposição
lenta, problema relacionado à estabilidade do aterro
quando se aterra este material...)
• Vassoura com cerdas feitas de PET
• estudos de evaporador unitário para pequenos aterros
para tratamento de chorume
• Gramacho captação e purificação do biogás projeto
de MDL
• venda de 100.000 a 200.000 m3/ dia de gás (> 92%
de CH4) à Petrobras/ REDUC receita acessória da
concessionária COMLURB proprietária de 18% da receita
• uso de carros elétricos para lixo de varrição
• uso de 50.000 contêineres verdes para coleta domiciliar
• aterro de Seropédica problema de proteção ambiental,
demora na aprovação da licença (colocaram o requisito
de geração de energia como uma das condicionantes.
Verificar se não prejudica a adicionalidade do projeto
de MDL)
• recuperação de biogás; reciclagem do RCC;
aproveitamento dos resíduos de poda, geração de
energia (30 MW), lagoas de captação do chorume (não
estão funcionando ainda. Caminhões pipa levam o
chorume à estação de tratamento)
• possibilidade de implantar WTE em Seropédica, devido
ao prérequisito de gerar 30 MW de energia, colocados
como um dos requisitos para obtenção da licença
• 7 estações de transferência de resíduos (ETR: Santa Cruz,
Japarepaguá...)
• custo atual para a COMLURB incluindo estação de
transferência (investimento e operação) R$37,79/ t
• Usina do Caju construída em 1992; tecnologia
obsoleta. Atualmente operando em low profile, mas
produzindo composto. Potência para testar sistema de
incineração. Há um projeto integrado de geração de
energia na usina do Caju.
• WTE sozinho não vingará. Necessitase de uma
integração com os outros setores e tecnologias
(separação do resíduo, captação do biogás...)
disponíveis para a GRSU, bem como inclusão de
catadores, conforme PNRS
• coleta do orgânico em grandes fontes (hotéis,
refeitórios, hortifrutis...) para produção de composto
orgânico que é utilizado no reflorestamento urbano.
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 11
O Encontro
Utilizase a tecnologia Methanum (para composto, com
controle de temperatura, umidade, recirculação de
chorume...)
• produção de CDR para usina piloto de geração de
energia a partir do lixo
• Mobile plasma gasification system for waste to be
made in Brazil (reportagem de 01/11/2012)
• lixo também é cultura: programas culturais da
COMLURB, incentivando arte a partir do lixo
Site: www.webresol.org
Palestra disponível em www.hiria.com.br
Palestrante:
Carlos Roberto Vieira
da Silva Filho
ABRELPE e ISWA International
• oportunidades e desafios: aumento da
urbanização = aumento da geração de resíduos
• 21 megacidades no mundo 12 localizamse em
países em desenvolvimento
• 2,6 bilhões de habitantes sem acesso a
saneamento básico; 1,3 bilhões de habitantes sem
acesso a água potável; 1,1 bilhão de habitantes
sem acesso a moradia adequada.
• panorama dos resíduos sólidos no Brasil
(anualmente)
• 2011 geração de 62 milhões de toneladas/ ano de RSU
• municípios aplicam em média R$47,28 na coleta +
R$77,16 para outros serviços de resíduos (varrição,
poda, etc), totalizando em média R$124,44/
habitante/ano
• 58% da disposição final em aterros sanitários
• 42% disposição final em lixões e aterros controlados
• 4% reciclado
• 51% do resíduo é matéria orgânica; 13,5% plástico;
2,5% vidro; 16,7% outros materiais
• 2358 municípios sem nenhuma iniciativa à coleta
seletiva
• 91% das cidades não elaboraram o plano de
resíduos, cujo prazo era agosto de 2012. Ficarão
sem recursos da União? Flexibilização dos prazos?
• 11% dos resíduos não são nem ao menos
coletados
• 53% dos RSU concentramse na região sudeste
• 1607 dos municípios ainda dispõem os resíduos
em lixões
• perspectivas de duração dos metais vêm decaindo
exponencialmente
• ter em mente uma nova era para a GRSU, por
meio da PNRS
• benefícios da PNRS: preservação dos recursos
naturais; desenvolvimento econômico; proteção
à saúde pública
• caminhar de um sistema medieval de GRSU para
um sistema desenvolvido
• soluções integradas (aterro, reciclagem, WTE,
compostagem...)
• caderno informativo sobre recuperação energética da
ABRELPE (verificar publicação no site)
• financiamento, ambiental, econômico, social,
institucional, (peças do quebracabeça)
• livro: GRSU: o que diz a Lei?
• www.abrelpe.com.br
• Palestrante: Antonio Bolognesi Operman WTE
• reavaliação de processos produtivos (logística
reversa, diminuição e simplificação de
embalagens...)
• coleta seletiva (responsabilidade da sociedade na
coleta/gestão compartilhada)
• tratar a questão dos catadores de reciclável com
cuidado, não extinguir, mas propor também outras
alternativas mais dignas de trabalho
• redução da geração de resíduos (waste zero)
• WTE é tecnologia para saneamento. O objetivo
final não é a geração de energia. A geração de
energia é somente um adicional.
• simulação de perda: planta de 1200 t/ dia
RSU 20 anos (20 MW); 8000h/ano (projeto)
VS 7000h/ ano (verificada. Em comparação ao
projeto inicial, por alguma razão (por exemplo,
problema de manutenção), houve uma
diminuição, em 1000 horas). Custo de compra
de energia (PLD médio 2012 R$120/mwh) =
R$48 milhões. Custo de transporte e disposição
final em aterros (R$70/ton) = R$70 milhões.
Mesmo com a diminuição de 1000 horas,
ainda é válida a incineração, de acordo com a
exposição de Bolognesi.
• mais de 90% dos municípios podem ficar sem recurso
para saneamento, devido ao não cumprimento da
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 12
O Encontro
elaboração do Plano, até agosto de 2012
• prefeitos salientam burocracia para cumprir
requisitos da PNRS (ou seja, estão procurando um
culpado. Quando há culpado, não há problema)
• PNRS é considerada uma Lei de primeiro mundo,
porém, os investimentos no setor para que ela
seja implementada de modo eficaz, não são de
primeiro mundo (França R$500/hab/ano VS
Brasil R$124/hab/ano) 5 vezes mais na França.
Lembrando que a França não é país de referência
em tratamento e destinação final de RSU, como
Alemanha, por exemplo.
• Leis que proíbem a incineração em São Paulo,
como a do deputado Pedro Bigardi
• Argumentações distorcidas, como as dos
catadores, por exemplo
• MP 579: redução média na tarifa pode superar
os 20% estimados (tiro no pé? em um cenário
político, traz riscos aos investimentos no setor)
• Não há mais alternativa para destinar os resíduos
nas grandes regiões metropolitanas
• Palestrante: Milton Pilão FOXX
• FOXX comprou o grupo Haztec
• primeira WTE em Barueri
• recuperação energética vai tomar mais espaço a
partir da PNRS. Estamos na hora da mudança .
• Não é substituição dos aterros, mas uma
diversificação do sistema de tratamento dos
resíduos
• ambiente regulatório favorável; incentivo a
energia renovável; gestão compartilhada dos
resíduos sólidos
• diversificação da matriz energética brasileira
(alternativa visando complementar às hidrelétricas
que hoje está burocratizado o processo de
obtenção de licença de operação movimentos
sociais, ambientais, etc)
• URE Barueri parceria público privada PPP com a
prefeitura de Barueri, por 30 anos
• parcerias estratégicas com outros grupos para
desenvolver as atividades
(Tiru, Tecipar, Engenix...)
• URE: receitas (venda energia, créditos de
carbono) / custos (operação e manutenção O&M,
construção da planta, débito (BNDES/ CAIXA)
• URE: instalação de tratamento térmico de resíduos
que não foram separados para reciclagem
• benefícios para o município: somar esforços para
a GRSU; benefício fiscal para a cidade geradora
de energia; URE vai pagar impostos para a cidade;
não depreciação de áreas, como ocorre com
instalação de aterros
• tecnologia segura, mundialmente reconhecida e
economicamente viável
• potencial solução regional
• evita passivo ambiental; energia renovável;
redução de emissão de gás de efeito estufa;
redução de transporte a longas distâncias
• saúde e segurança na GRSU, diminuição do risco
de contaminação de água, ar e solo
• adotado em grandes centros urbanos
• USEPA endossa WTE como sendo tecnologia
limpa e segura
• mais de 1480 URE no mundo
• programa de educação ambiental em Barueri (em
implantação): central de triagem, visando garantir
a inclusão dos catadores de reciclável, conforme
requisitos da PNRS
• Barueri: 100% dos bairros atendidos pela
coleta seletiva
Palestrante:
José Manuel Cabral
de Sousa Dias
Embrapa Agroenergia
• Desenvolver tecnologias para o aproveitamento
energético de resíduos das produções agrícola,
pecuária e florestal e da agroindústria
• Desenvolver tecnologias para a utilização de
compostos orgânicos resultantes da produção
agropecuária, com risco sanitário, na produção de
agroenergia
• Desenvolver tecnologias para a utilização dos
resíduos por obtenção de energia para outras
finalidades, como correção de acidez do solo
• Interfaciar com as redes de pesquisa para
aproveitamento de esgotos urbanos para fins
energéticos
• Promover a integração dos conceitos de
agroenergia e mercado de carbono.
• plano nacional de agroenergia: biodiesel, etanol,
agrícola e florestal
• http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/
Ministerio/planos%20e%20programas/PLANO%20
NACIONAL%20DE%20AGROENERGIA.pdf
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 13
O Encontro
• ações para o uso sustentável de resíduos:
desenvolvimento de tecnologia para tratamento de
resíduos, uso como fertilizante, impactos ar, água e solo
• utilização de resíduos agrícolas e florestais para
geração de calor
• manejo sustentável de palhas e restos culturais
• plantio direto economia de combustível
• biorrefinaria junto com as biomassas, os resíduos vão
gerar diversos compostos (etanol 2ª geração...)
• levantamento preliminar da disponibilidade dos
resíduos (cana de açúcar 166776 mil ton/ ano; além
de milho (grão), arroz (casca) , trigo (casca), café...)
com isso, obtevese o mapa dos resíduos do Brasil
• casca de arroz: grave problema ambiental
(frequentemente pegam fogo, devido destinação
inadequada e geram muita cinza)
• briquetagem e peletização para utilizar o resíduo
deste material com o aproveitamento energético
• uso de briquete para a redução do uso da lenha.
Briquete tem maior poder calorífico (praticamente o
dobro), menor umidade e peso específico (densidade)
muito maior. Preço por tonelada em comparação com a
lenha é equivalente (cerca de R$300/ ton)
• facilidade de transporte e manuseio, evita corte de
árvores, ausência de descarte químico e físico, são
mais compactos e homogêneos
• para incentivar: elaboração de norma brasileira
regulamentadora para padronizar a produção
(sobretudo, visando à exportação); criação de cursos
técnicos de produção e utilização de briquetes;
isenção ou redução de impostos e taxas; alinhamento
com a PNRS as próprias empresas que produzem
estes resíduos devem ser responsáveis pela
destinação/ tratamento
• P&D e incentivo a isenção da energia no mercado
• momento de formulação e compartilhamento de
informação
• visão do legislativo sobre WTE mudança do
tratamento do tema ao longo do tempo. Há uma
mudança de cenário, pois WTE sempre foi tratado
com muita desconfiança. Tecnologias que não
garantiam a qualidade ambiental, segurança, etc.
• Buscouse deixar um ambiente para que as
tecnologias disponíveis norteassem
os rumos da GRSU
• Arnaldo Jardim assume grupo de trabalho para o
tema resíduos sólidos
• discutir o tema no âmbito do ministério de minas e
energia (leilões...)
• no âmbito do governo federal trouxe a figura do
comitê interministerial e redução de emissão é tema
de trabalho de um dos grupos, mas não tem sido
muito efetivo
• destinação ambientalmente adequada deve passar
também pela recuperação energética
• governo federal: apresentação do Plano de RSU com
as metas, objetivo, etc. Após as audiências públicas,
que ocorreram por todo país, o governo federal ainda
não assinalou nenhum posicionamento.
• instrumentos econômicos são necessários para que
se consiga implantar esse
novo sistema de GRSU
• Leilões de energia específicos para resíduos sólidos
• Incentivos econômicos medida provisória 574
incentivo para reciclagem. Mostra que um cenário
vem sendo construído visando possibilitar a
implementação da Lei
Palestrante:
Fabio Stacke Aneel
P&D estratégico
• recursos de 500 bilhões/ ano obrigados a investir em P&D
• embasamento legal: Lei nº 9991/2000 Dispõe
sobre realização de investimentos em pesquisa e
desenvolvimento e em eficiência energética por
parte das empresas concessionárias, permissionárias
e autorizadas do setor de energia elétrica, e da
outras providências: objetivo investimento em P&D;
resolução normativa; divulgação de resultados:
CITENEL/ SEENEL (agosto 2013, rio de janeiro)
• requisitos: originalidade, aplicabilidade, relevância,
razoabilidade...
• Manual de P&D site da Aneel
• nova regulamentação conceito de projeto de P&D
estratégico
• divulgação das chamadas DOU (ofício circular)/
disponibiliza edital no portal da Aneel
• Conceito de Projeto de P&D Estratégico: De interesse
nacional e de grande relevância para o setor elétrico;
De elevada complexidade em termos científicos e/
ou tecnológicos; Pouco atrativo como estratégia
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 14
O Encontro
empresarial isolada ou individual; Requer esforços
conjuntos e/ou grande aporte de recursos
• Divulgação das Chamadas: Publicação de Aviso
no DOU (Ofício Circular para as Empresas);
Disponibilização no portal
da ANEEL na internet
• Avaliação de Projetos: Avaliação Inicial: opcional
e simplificada; (Exceção aos Projetos Estratégicos:
compulsória e presencial); Avaliação Final:
compulsória e detalhada
• Fiscalização de Projetos: Fiscalização
Econômicofinanceira: compulsória e detalhada;
Fiscalização Técnica: específica
e sob demanda
• Balanço energético Nacional BEN 2008 setor de água
e esgoto representa 2,6%
• chamada nº14/2011 PAC 2 reserva R$4,5 bilhões para
obras de saneamento básico
• motivação: PNE 2030; plano decenal de expansão e
energia
• objetivo: aumento da geração oriunda de biogás na
matriz energética brasileira
• capacitação, redução de custos, aprimoramento
normativo (regulatório e tributário), integração
institucional (poder público/ pesquisadores/ agentes)
• requisitos: capacidade mínima de 200 Kw (permite
conjunto. Oportunidade de incentivo ao MDL
programático); sistema de monitoramento;
contrapartida de recursos financeiros; estudo das
tecnologias atuais; e estudo do estado da arte da
geração de energia pelo biogás; analise da legislação
pertinente (geração, conexão, comercialização);
intercâmbio com especialistas; inventário de locais
mais adequados; estimativa de redução de gás de
efeito estufa
• resultados: estudo de viabilidade econômica;
aperfeiçoamento das tecnologias; estudo
de longevidade; proposta de arranjos técnicos e
comerciais; aperfeiçoamento
e criação de regulamentação
• agentes interessados: MME, MCTI, MMA, MDES,
MCidades, PEP, BNDES, FINEP, GIZ...
• Os projetos de P&D para geração de energia a partir
de resíduos como incentivadores do setor O Projeto
de P&D nº 014/2012 Arranjos Técnicos e Comerciais
para Inserção da Geração de Energia Elétrica a partir
do Biogás oriundo de Resíduos e Efluentes Líquidos
na Matriz Energética Brasileira
Palestrante:
Sami Grynwald
Andrade Canellas
• estudo de viabilidade econômicofinanceira
• Potencial (MW médio) 3644 no Brasil e 651 no estado de
São Paulo
• o projeto não é competitivo quando o objetivo é
exclusivamente a venda de eletricidade
• necessidade de diversificação da receita
• redução de CAPEX e O&M
• benefícios fiscais e condições diferenciadas de
financiamento
•
FINANCIAMENTO Incentivos Econômicos
no Brasil - Os recursos disponíveis hoje no
mercado brasileiro e as melhores práticas
de estruturação de projetos para captar
financiamentos.
Palestrante:
Jorge Assalil
BNDES
• meio ambiente saúde ambiental; populacional.
• economia custos envolvidos são diretamente
proporcionais a eficácia ambiental de cada uma das
diversas tecnologias
• direcionamento crescente de recursos financeiros de
bancos de financiamento oficiais e agências de fomento
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 15
O Encontro
para projetos de gestão de resíduos sólidos
• regulação: PNRS e seus requisitos (erradicação de
lixões, planos de GRSU, logística reversa, gestão
compartilhada...)
• responsabilidade art 10 PNRS: Distrito Federal e
municípios Art. 10. Incumbe ao Distrito Federal e aos
Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos
gerados nos respectivos territórios, sem prejuízo das
competências de controle e fiscalização dos órgãos
federais e estaduais do Sisnama, do SNVS e do Suasa,
bem como da responsabilidade do gerador pelo
gerenciamento de resíduos, consoante o estabelecido
nesta Lei .
• resolução CONAMA 237: destinação final de
resíduos, considerada uma atividade potencialmente
poluidora, logo, sujeito à licenciamento ambiental
• hierarquia no tratamento dos resíduos: 1º considera a
nãogeração por último a destinação final de rejeitos
realizada de modo ambientalmente adequado
• tratamento: biodigestão, compostagem, combustível
derivado de resíduo (CDR) incineração com
aproveitamento energético
• PNRS: proporcionou/ incentivou aumento de
investimentos no setor
• órgãos ambientais mais exigentes fechamento dos
lixões e acompanhamento dos passivos ambientais
• concessão: recentemente os municípios têm realizado
parcerias públicoprivadas PPP
• consolidação dos players do setor: barreiras de entrada
• grande concentração das formas de contratação
dos serviços municipal via lei 8.666/93 terceirizado,
concessão e PPP em poucos municípios, sobretudo,
município de São Paulo
• PPP lei 11079/05 institui normas gerais para licitação e
contratação de parceria públicoprivada no âmbito dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. Prazos entre 5 e 35 anos grande solução
para escala dos projetos
• mitos: a incineração elimina a reciclagem
• os países europeus utilizam amplamente a incineração,
com bons índices de reciclagem
• diretrizes de emissão de poluentes cada vez mais severas
na União Europeia
• Países como Alemanha, Holanda, praticamente
eliminaram aterros em seus territórios
• desafio: custo elevado de manutenção da caldeira em
virtude da corrosividade do processo; destinação de
cinzas leves e pesadas...
• mercado de energia: isenção da TUST e TUSD; mercado
de produção e transmissão regulados; resolução
Aneel...
• vantagem: ciclo combinado; redução certificada de
emissão (RCE credito de carbono); demanda por energia;
reciclagem energética; redução da emissão de gás de
efeito estufa em comparação com aterro sem captação...
• desvantagem: alto CAPEX frente às demais técnicas
de destinação e em virtude das condições de
operação; sistema complexo de tratamento de gases e
monitoramento; escala mínima para viabilizar as plantas...
• Brasil: não há nenhuma usina em operação; São José
dos Campos e Barueri já estruturaram editais; não
há fornecedores nacionais aptos a prover todas as
unidades que compõe a usina; regulação da atividade
é complicada (Cetesb SMA 079) órgãos ambientais
não estão aptos a avaliar estas novas condicionantes
• Mundo: Japão, Europa, EUA (90 usinas), China (cerca de
100 usinas); todas com regulação severa de emissão de
poluentes
• França e Alemanha número de plantas e maior número
de capacidade instalada
• Inglaterra maior demandante
• Carteira BNDES para resíduos sólidos (R$273 milhões):
13 aterros, 1 planta CDR, 1 planta tratamento metais, 1
estação de transbordo, 1 unidade de dessorção térmica,
investimento em geração de energia a partir de biogás
• condições de apoio carta consulta (passa pelo Comitê)
9 120 dias de análise do projeto aprovação contratação
desembolso
• custo financeiro para linha de saneamento 0,9%aa
• projetos aprováveis: coleta, tratamento,
reaproveitamento e destinação final
• desafios: órgãos ambientais mais fortalecidos, separação
dos resíduos na fonte, players do setor de GRSU
viabilidade econômica; falta de recursos orçamentários;
não há cobrança ou arrecadação
• adoção de novas tecnologias visando aproveitamento
máximo dos resíduos
Palestrante:
Ludmila Aucar Felipe
CAIXA
• regulação setorial ainda está em processo de
consolidação
• investidores, por meio de fundos específicos, estão
buscando oportunidades no setor
• fontes de financiamento longo prazo: FGTS, BNDES,
mercado de capitais, FINISA
• R$28 bi para saneamento: resíduos sólidos R$25 bi
• projeto de Itapevi empreendimento ECIIta Enob
recuperação da área também é item de financiamento
• programa saneamento para todos com recursos do
FGTS para promover melhorias de qualidade de vida
da população por meio de melhorias no saneamento
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 16
O Encontro
• atua em toda a cadeia: coleta, transporte, triagem,
MDL, reaproveitamento energético...
• Project finance capital próprio dos acionistas
compatível com risco do projeto, índice de cobertura
> 3...
• recurso para cobrir despesas operacionais, serviço
de dívida, impostos, contingências, retorno sobre
investimento no capital...
• resolução nº 591 de 24/03/2009 do CCFGTS Autoriza
a aquisição de cotas de Fundos de Investimento
Imobiliário FIIs e de Fundos de Investimento em
Direitos Creditórios FIDCs, debêntures e Certificados
de Recebíveis Imobiliários CRIs, que possuam lastro
em operações do setor de saneamento e infraestrutura
urbana, e dá outras providências.
• manejo de resíduos sólidos, inclusive RCD
• FINISA financiamento para infraestrutura e
saneamento destinado ao setor público e privado.
Finisa pretende simplificar os processos de concessão
de crédito para este setor, criando novas fontes de
recursos para empreendimentos capazes de, em
termos mais imediatos, movimentar a economia.
• prazo total 20 anos carência de até 5 anos
comprovação física.
Palestrante:
Victor Bustani Valente
GIZ, Agência de Cooperação Alemã
Deutsche Gesellschaft für Internationale
Zusammenarbeit GmbH ¦ agencia de cooperação
Brasil Alemanha
• banco KFW e agência executora de cooperação
técnica GIZ
• presente em mais de 130 países no Brasil foco
em proteção de florestas e energia
• 2011 acordo de cooperação na área de
aproveitamento energético de biogás
• fundo governo alemão 200 Mi euros/ano
• KFW+GIZ cooperação financeira + técnica
• energia e resíduos na Alemanha: capaz de suprir
4,8 milhões de residências/ médias
• No Brasil, mais de 7 mil plantas de biogás
Imagens do
primeiro dia do
Energy Waste
Brasil 2012
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 17
O Encontro
instaladas na área agrícola (300Kw médio)
• Brasil PNRS; resolução Aneel abril 2012; Aneel
julho 2012 aproveitamento biogás; PAC 2 para
saneamento R$45 bi; linha de Finame Fundo
clima setor de saneamento
• plantas domésticas descentralizadas, middle
tech e high tech
• em andamento: SC gás/ Embrapa; Eletrosul/
Embrapa suínos; chamada Aneel P&D
estratégico nº14/2012
• desafio: tropicalização econômico, social
(catadores); climáticas (práticas na agricultura)...
• programa DKTI Biogás tema 1 esgoto; tema
2 resíduos orgânicos trabalhar arcabouço
institucional, desenvolvimento de capacidades,
parcerias/
• cooperações e projetos de referência
OFICINA Avanços tecnológicos e análises
de casos.
Palestrante:
Sergio Guerreiro
WTERT Brasil
http://www.wtert.com.br/home2010/
• mitos dificultam WTE no Brasil e precisam ser eliminados
• lixo não precisa ser secado antes da queima
• reciclagem no Brasil é baixa e WTE vai reduzir (mito)
(reciclagem no Brasil é alta antes da coleta!)
• aterros sanitários modernos são ambientalmente
adequados (mito)
• convenção de Estocolmo hierarquia coloca WTE antes
de aterro
• Japão possui um Plastic waste management institue
(24% reciclado; 63% incinerado)
• diretivas europeias (normas) VS PNRS: 2008/98/ EC
R1 guidelines 2011 eficiência das usinas DIRECTIVE
Dia 06 de Novembro de 2012
Imagens do segundo
dia do Energy Waste
Brasil 2012
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 18
O Encontro
• produção de energia digestão mesofílica de alta taxa
• (ARSOVA, 2010) sólidos totais 4550%, biogás 0,5m3/
KgDQO
• custos para biodigestão e incineração energética
capital: media US$ 600/t ano tratada (incineração
US$700) planta O&M media (ARSOVA, 2010)
• Califórnia plantas analisadas estudo de caso 2010
(The Hilarides Dairy)
• papel da digestão anaeróbia no Brasil
• maior poder aquisitivo; menor quantidade de matéria
orgânica
• como nossa matriz energética é considerada limpa
(hidrelétrica), fica ainda mais difícil estimular outras
fontes de energia. A argumentação tornase mais fácil,
como, por exemplo, na China, que o uso de carvão é
intensivo.
• Benefícios: impacto positivo na redução de gases de
efeito estufa, redução de custos na GRSU, preservação
da fração reciclável dos resíduos dimensão social
(catadores)
• barreiras: custo de capital e O&M ainda elevados global,
parâmetros do processo com tecnologias atuais
e condições brasileiras ainda não suficientemente
estudadas
• desconhecimento dos custos e benefícios reais
• pensar as tecnologias de saneamento, como
tecnologias de saneamento e não tecnologias de
produção/ geração de energia
Palestrante:
Joris Wouter Moors
WATERLEAU
WATERLEAU
empresa Belga fundada em 1985
http://www.waterleau.com/
• 47 tecnologias, 29 patentes
• escritórios: Herent (60), Gosselies (31), Wespelaar,(3)
Dendermonde (70), Paris (20), Cairo (10), Macao (10),
Marrakech (2), Mumbai (50), Beijing (10)
2008/98/EC OF THE EUROPEAN PARLIAMENT AND
OF THE COUNCIL of 19 November 2008 on waste
and repealing certain Directives; 1999/311/EC waste
incinerator 2000/76/ EC/ directive 91/689/ EC
• problema dos sensores para verificar infiltração: qual a
vida útil e eficiência destes aparelhos?
• diretiva europeia: resíduos não admissíveis em aterro;
processo de encerramento; condicionantes para todas
as classes de aterros... WTE: diminuirá aterros, aumentará
a reciclagem
• exposição das melhores apresentações do Encontro
bianual do WTERT/ outubro de 2012 na Universidade
de Columbia em New York Revista Waste Management
World importante revista de WTE
• apresentações do Encontro bianual do WTERT
disponíveis em: www.wtert.org Waste to Energy
Research and Technology Council: Ted Michaels; Steve
Goff; Stefano Consoni; Jurgen Vehlow; Bettina Kamuk;
• Ted Michaels: WTE Developments in the United States
20102012
• Steve Goff: Covanta R&D Developments in MSW
Gasification Technology
• Stefano Consoni: A comparative analysis of two waste
gasification technologies
• Jurgen Vehlow: Trends In Waste Incineration And
Residue Management
• Bettina Kamuk: Best Available Technologies (BAT)
• Palestrante: Sonia Seger Mercedes IEE/USP
• Biodigestão de resíduos sólidos urbanos: digestão
anaeróbia dos RSU para geração
de energia
• o problema: dependência de combustíveis fósseis
consequente aumento de emissões de CO2
• crescimento exponencial das energias renováveis, mas
ainda ocupam um pequeno percentual
• outro lado da questão: produção de RSU igualmente
crescente (3,5 milhões ton resíduos/ dia no mundo)
• biodigestão: matéria orgânica à CO2 +CH4+H2S+ t
• objetivos: reduzir volume; estabilização e
aproveitamento energético dos resíduos sólidos
• sistema de fluxo contínuo (1 estágio) / sistema de
batelada (2 estágios)
• referência VANDEVIVERE et al 2002 Types of anaerobic
digesters for solid wastes
• limite máximo de digestão de matéria orgânica
• quanto maior Demanda Química de Oxigênio DQO,
maior a produção de biogás
• Flora microbiana anaeróbios obrigatórios e facultativos
• fatores abióticos: temperatura, pH, toxicidade,
nutrientes, tempo de retenção, condicionamento inicial
do material...
• produção de biogás, concentração e tempo de
retenção (IDA, 2007)
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 19
O Encontro
• RENEWABLE ENERGY: Energy from wastewater;
Energy from biomass / sludge; Energy from waste
• AIR TREATMENT: Off gás; Flue gás; Odour control
• WATER TREATMENT: Drinking water; Process water;
Waste water; Water reuse; Desalination
• REMEDIATION: Soil; Biosolids / sludge; Waste
• exportar tecnologia. Europa já saturada de WTE/
biodigestor...
• tratamento de lodo de estação de tratamento de
esgoto ETE secar e incinerar.
Não dispor em aterro!
• biodigestão de biomassa biometanização
• incineração de lixo industrial/ hospitalar Rotary kiln
• incineração de RSU mass burning valorização
energética
• tratamento de resíduos (líquido, sólido, gás)
• Heliosolids ® reator leito fluidizado secagem de
lodos e pós incineração exemplo de Copenhagen
(spildevandscenter Avedore) http://www.
spildevandscenter.dk/
• biometanização de lodos ETE case study ETE
Marrakesh 1200 litros por segundo. Vazão diária =
1100 m3/dia produção de biogás = 18000 Nm3/
dia produção de 11000 Kw/dia à redução da fatura
elétrica em R$75000/mês
• biodigestão biomassa (ciclo combinado completo
compostella ® Valmass): bagaço de cana, vinhaça,
óleo de agricultura, graxas vegetais, concentrados
de batata...
• Rotary kiln: Turnover ® Rotary Kiln
• tratamento de lixo hospitalar e tóxico maiores
exigências
• incineração até 1000ºC 2 segundos
• elevado conteúdo de enxofre e cloro
• tecnologia BATNEEC (sludge, biomass, toxic/
hospital, industrial, resíduos sólidos): seleção de
tecnologia a base de quantidade e tipo de resíduo
• PCI do resíduo: aumenta com o enriquecimento da
população
• caldeira waterleau: Pressão: 40 Bar; temperatura
gás antes superaquecedor menor 650ºC
(superaquecedor é a parte mais cara da caldeira);
corrosão:tubos 3mm de espessura; linhas paralelas
garantem maior flexibilidade na operação; mesmo
m2 de caldeira, mesma lavagem de gás
• buffer para manter o sistema funcionando caso
ocorra alguma eventualidade
Palestrante:
Cristiane Lima Cortez
Cenbio
USP
• CENBIO Centro Nacional de Referência em
Biomassa
• Criado em 1996; Grupo de pesquisa em bioenergia
do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP;
MISSÃO: Promover o desenvolvimento e o uso
eficiente da biomassa como fonte de energia no
Brasil
• Áreas de atuação: Biodiesel / Óleos vegetais; Biogás;
Canadeaçúcar/ Etanol; Gaseificação; MDL; Resíduos,
biogás
• publicações: atlas de biomassa no Brasil: http://
cenbio.iee.usp.br/atlasbiomassa.htm
• projeto Energ Biog (2005) Instalação e Testes de uma
Unidade de Demonstração
de Geração de Energia Elétrica a partir de Biogás de
Tratamento de Esgoto Coordenador: José Roberto
Moreira.
• Link: http://cenbio.iee.usp.br/projetos/energ_biog/
energ_biog.htm
• Objetivo principal comparar duas diferentes
tecnologias de conversão, para geração de
eletricidade a partir do biogás produzido no
tratamento de esgoto.
• O desenvolvimento do projeto consistiu na realização
de testes, comparando um grupo motor gerador
ciclo Otto convencional com uma microturbina de
mesma potência (30 kW), operando com o biogás
produzido na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE),
da Sabesp, em Barueri, São Paulo
Dados Técnicos:
• Quantidade de Esgoto Tratado = 7,0 m3/s
• Produção Média de Biogás = 24.000 m3/dia
• Consumo de Energia Elétrica = 10 MWh/mês
• PUREFA Programa de Uso Racional de Energia e
Fontes Alternativas Coordenador Geral: Antonio
Marco Saidel Site do Programa:
• http://www.pure.usp.br/home_purefa1.asp
• Biodigestor RAFA Reator Anaeróbio de Fluxo
Ascendente, alimentado com esgoto do CRUSP
Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo
Dados Técnicos:
• Quantidade de Esgoto Tratado = 3,0 m3/h
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 20
O Encontro
• Volume Útil do Biodigestor = 25 m3
• Tempo de Retenção Hidráulica (TRH) = 8 h
• Produção Média de Biogás = 4 m3/dia
O projeto PUREFA teve como objetivos principais:
• implantar medidas de gestão e de ação de eficiência
energética que permitem reduzir o consumo de
energia elétrica e aumentar a participação das fontes
alternativas na matriz energética da Universidade de
São Paulo;
• ampliar a geração distribuída na USP a partir de
tecnologias que utilizem recursos renováveis e não
convencionais de energia;
• implantar políticas de incentivo permanente ao uso
eficiente e racional de energia e a descentralização do
custeio da energia elétrica
• Projeto Aproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos
para Geração de Energia Elétrica e Iluminação a Gás
Aterro da Essencis CTR Caieiras (São Paulo) Área total do
aterro: 3,5 milhões m2
• Área destinada ao aterramento de lixo: 1,5 milhões
m2
• Maior Central de Tratamento de Resíduos da América
Latina: É o destino de 75% do lixo da cidade de São
Paulo; Recebe cerca de 10 mil toneladas de lixo
diariamente; Trata resíduos Classe I e Classe II
• Potencial de geração de biogás atualmente: 17.600
m3/h
• Concentração de metano: 50% 8.800 m3/h de
metano
• Potencial de geração de biogás em 2024 (ano de
encerramento do aterro): 40.0000 m3/h
• Potência disponível em 2010: 17 MW
• Potência disponível em 2024 (ano de encerramento do
aterro): 40 MW
Motor ciclo Otto adaptado para biogás
• Opera com concentrações de metano de 30% a 80%
• Potência: 200 kW
• Metodologia de estimativa de reduções de GEE
provenientes da biodigestão de resíduos animais
Coordenadora: Suani Teixeira Coelho
http://cenbio.iee.usp.br/projetos/biodigestores.htm
O projeto teve por objetivo o desenvolvimento de
tecnologia capaz de:
• Dimensionar sistema de tratamento de dejetos
animais (bovinos e suínos) para pequenas e médias
propriedades do Brasil;
• Dimensionar sistema de geração de energia elétrica;
• Estimar redução de carbono com a queima do
metano de dejetos animais para geração de energia
elétrica;
• Realizar cálculos financeiros da implementação de
projetos
• Ferramenta Computacional para Estimar Produção
de Biogás, Geração de Eletricidade e Redução de
Carbono para Fazendas de Pequeno e Médio Portes
no Brasil
• falta de políticas públicas de incentivo às tecnologias
para geração de energia elétrica a partir de RSU ( e
biomassa em geral).
Palestrante:
Carlos Alberto N. Bezerra
VEGA Solvi
• valorização energética: Empresa especializada
criada para valorização energética a partir de fontes
alternativas
• A empresa diversifica sua atuação no setor energético
por meio de projetos como: Estudos, projeto,
construção e operação de Usinas Termelétricas
alimentadas a partir de biogás de aterro e biomassa;
• Biogás é gerado a partir da decomposição da matéria
orgânica presente nos resíduos urbanos dispostos no
aterro sanitário
• Tubulações Horizontais: estes elementos são
dimensionados de forma a propiciar melhor eficiência
de extração
• Salvador: potencial de Créditos de Carbono em 2004.
Este foi o primeiro projeto no mundo a obter os
créditos provenientes da destruição do metano em
aterros sanitários
• Com o aumento do valor da tarifa de energia e com
o benefício da isenção da TUSD além do crédito de
carbono, o Grupo Solvi decidiu implementar uma
Termelétrica.
• URE de RSU: opera mais de 20 aterros no Brasil e
América Latina, e plantas de triagem
• experiência: URE em 1994 Sapopemba 2500t/dia
contrato com a prefeitura municipal de São Paulo
27MW autorização Aneel
• 2012: URE São Bernardo do Campo: 720 t/dia 30 anos
PPP, em licenciamento
• solução tecnológica para aterros brasileiros de
médio e grande porte, é um ativo que está sendo
jogado fora , além dos prejuízos ambientais
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 21
O Encontro
• requer muitos cuidados técnicos, comerciais;
conhecimento técnico e experiência no setor; escala
adequada; necessidade de incentivos para ampliar
mercado benefício de isenção TUSD; créditos de
carbono (Redução certificada de emissão RCE)
• necessidade de programa energético Federal para
incentivar/ provocar grande avanço no setor de
saneamento
• aterro: em qualquer caso, será necessário, ainda que
se opte pela WTE, será necessário
• casos europeus: maiores incentivos, maiores
percentuais de reciclagem
• incineração não compete com aterro em termos
econômicos, mas em termos ambientais, sim. É viável
economicamente para Europa e outros países devido
aos incentivos. Para o Brasil, além dos incentivos, será
viável desde que se aumente as taxas de tratamento
de resíduos atuais e/ou da energia elétrica.
• WTE: indicada para grandes municípios (escala) nos
casos em que estes estejam dispostos a aumentar
a taxa do tratamento e disposição final de resíduos
sólidos
• conclusões: estudar e propor soluções viáveis; muitos
passivos ambientais; não faltam tecnologias, faltam
melhores condições de receita (prefeitura e energia),
redução de tributos e outros incentivos como leilão
Federal...
• diminuição do problema de saneamento e
diversificação da matriz energética brasileira
Palestrante:
Antonio Carlos Delbin
Biogás Energia Ambiental
Projetos Bandeirantes, São João e Gramacho:
CONCESSÃO PMSP e PMRJ PARA EXPLORAÇÃO DO GÁS
• Período de Concessão 15 anos renováveis por mais 15
anos
• Poder concedente PMSP (SVMA) e PMRJ (Comlurb);
• Remuneração ofertada à concessão para PMSP
• Pagamento de taxa mensal pelo uso da Área
+ Exploração do Biogás;
• Repasse de 50% dos CERs emitidos
• Remuneração ofertada à concessão para PMRJ
• Tarifa reduzida para Operação do Aterro
• Obras de Infraestrutura do Entorno
• ETEChorume
• Repasse de 36% dos CERs emitidos
• Bandeirantes: Construção: Implantação: set a dez/03
100 dias; Investimentos US$ 25 Milhões
• São João: Construção: Implantação: jan/07 a
Março/2008 14 meses 26 Km Linhas de transmissão;
Investimentos US$ 55 Milhões
• Sistema de supervisão e controle automatizado com
interface de operação a distancia
• Monitoramento dos Poços/Projeto: Staff 1
Engenheiro e 4 Estagiários de Engenharia Ambiental
• Através de aparelhos portáteis de campo: 2
Anemometer (m/s); 2 Manometer (mbar); 2
Analisador de Gás(%CH4, CO2 e O2); Manutenção das
Redes de captação/Projeto
• Pessoal4 Técnico, 1 Motorista de Caminhão, 1
Operador de Retro e 10 ajudantes
• Pesquisa e desenvolvimento. Avaliação de emissões
pela cobertura. Avaliação das pressões internas
• Manta de 50.000 m² julho/2009: Instalação da manta
de 50.000m² no platô do aterro Bandeirantes evitar
emissão fugitiva de biogás
• 1 ano após o encerramento do aterro já há uma
queda brusca da produção do biogás.
• AUDIÊNCIA PÚBLICA: Utilização de recursos
gerados pelo leilão dos créditos de carbono do
Aterro Bandeirantes Projeto Centro de Formação
SócioAmbiental Parque Anhanguera R$ 8.000.000,00:
05 de novembro de 2007 Implantação de viveiro;
Implantação de escola de marcenaria; Ampliação
de Centro de Triagem e Reabilitação de Animais
Silvestres; Centro de Formação e Capacitação
(Educação Ambiental); Central de triagem Perus;
• Central de triagem Pirituba; Implantação de
Ecopontos; 2 Perus; 2 Pirituba; Projeto Coleta Seletiva
e Instalação de Ecopontos R$ 2.400.000,00; Projeto
Implantação de Ciclovias R$ 3.000.000,00; Projeto
Urbanização da Bacia Bamburral R$ 4.000.000,00;
Projeto Parque Linear Perus R$ 27.125.420,00; Projeto
Intervenção SócioUrbanística Córrego do Fogo
Pirituba R$ 3.700.000,00; Projeto Praças Públicas R$
10.000.000,00;
www.biogasambiental.com.br
link de acesso aos projetos de MDL no site da UNFCCC
(Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre
Mudanças do Clima)
http://cdm.unfccc.int/Projects/DB/
DNVCUK1134130255.56/view.html
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 22
O Encontro
ARTIGO DE PALESTRANTE
Política  Nacional  de  Resíduos  Sólidos  -­  Lei  12.305  -­    
e  a  Diretiva  Européia  2008/98/CE
¦ Porque?
Por fim os dados da ABRELPE
mostram que as taxas de reci-
clagem no Brasil são elevadas:
papel e vidro cerca de 40%, gar-
rafas PET 60%, latas de aço 85%
e somos campeões mundiais
em latas de alumínio 98%. Isto
ocorre porque a pobreza esti-
mula um enorme contingente
de catadores que tiram seu sus-
tento do lixo sem nenhuma ou
pouca ingerência do Governo.
Para melhorar este quadro a
principal medida seria estimular
a separação na origem e a coleta
seletiva seria apenas uma conse-
quência mas isto custa caro pois
requer diferentes tipos de trans-
porte para o lixo reciclável e para
o não reciclável mas ainda muito
rico em energia que está sendo
desperdiçada nos nossos aterros
ambientalmente adequados .
A China possui 90 usinas lixo/
energia e está projetando mais
140 nos próximos cinco anos. O
Brasil não tem nenhuma mas o
Rio de Janeiro prepara duas atra-
ções para a Copa e Olimpíadas: o
trem bala que vai passar pertinho
da outra, o moderno aterro de
Seropédica que não tem nem
tratamento de chorume.
Sergio Guerreiro Ribeiro,
PhD Presidente do
Waste-to-Energy Research
and Technology
Council Brasil
www.wtert.com.br
Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei
12.305 de 2/8/2010) ficou a impressão, transmitida pela mídia, de que
todos os nossos problemas estariam resolvidos num passe de mágica.
No seminário Energy Waste 2012 - Hiria realizado em São Paulo, 5 e 6
de novembro, atuei como coordenador dos debates representando o
WTERT-Brasil ( Waste-to-Energy Research and Technology Council filiado
a Universidade de Columbia em Nova York - www.wtert.org). Em algumas
palestras a PNRS foi apresentada com grande entusiasmo, porem sem
entrar nos detalhes ou nas consequências do texto para o gerenciamento
sustentável dos RSU no Brasil.
Os equívocos da PNRS ficam evidentes na comparação com a política
adotada pela comunidade européia através da diretiva 2008/98/CE do
Parlamento Europeu. Esta diretiva estabelece no Capítulo 1, artigo 1o,
apenas um objetivo ou seja: ...proteção ao meio ambiente e a saúde
humana, prevenindo ou reduzindo os impactos negativos decorrentes
da geração e gestão dos resíduos, reduzindo os impactos gerais da
utilização dos recursos e melhorando a eficiência dessa utilização .
A PNRS no Capítulo II, artigo 7o estabelece nada menos do que 15
objetivos que além da falta de objetividade (pleonasmo essencial neste
caso) inclui diferenças semânticas inúteis e confusas como destinação
final e disposição final ambientalmente adequadas esta última
inexplicavelmente definida na lei como: a distribuição ordenada de
rejeitos em aterros... . O equívoco é gigantesco uma vez que os aterros
tambem são definidos, na diretiva européia, como tratamento ao invés
de disposição final sendo óbvio que o tratamento do lixo não se encerra
com sua disposição final em aterros.
A diretiva européia estabelece uma hierarquia preferencial para o
gerencialmento dos resíduos sólidos colocando as usinas lixo/energia de
alta eficiência na frente dos aterros que ocupam o último lugar. Ou seja
na Europa, onde estão os países que melhor gerenciam seus resíduos
sólidos (sendo que algumas instalações são atrações turísticas de tão
belas e eficientes como Paris, Viena, Brescia e inúmeras outras), os aterros
são considerados a pior solução e na PNRS a melhor!
Tambem o termo pouco preciso ambientalmente adequada usada
com frequência na PNRS tem significado distinto em função do grau
de conhecimento do leitor. Ao contrário da PNRS a diretiva européia
utiliza o termo melhores tecnologias disponíveis que não acarretem
custos excessivos e em outras normas definem estas tecnologias que
devem ser usadas levando em conta as possibilidades financeiras de cada
comunidade. Neste caso a oferta de incentivos do Governo pode viabilizar
as melhores soluções do ponto de vista ambiental mas como a PNRS define,
erroneamente, os aterros como a solução ambientalmente adequada fica
difícil viabilizar soluções muito melhores e por isto mais caras.
Na PNRS o Art. 30, Parágrafo único, item III diz: ...reduzir o desperdício de
materiais, a poluição e os danos ambientais . Mas é exatamente isto que
ocorre nos aterros sanitários, mesmo os modernos, onde os plásticos e
papéis não recicláveis (nenhum país recicla mais de 20-30% dos plásticos
por impossibilidade técnica) deixam de gerar enorme quantidade de
energia se processados em usinas lixo/energia de alta eficiência. Tambem
a grande quantidade de matéria orgânica do nosso lixo gera metano cuja
recuperação é no máximo 50% que juntamente com o chorume causam
grande risco e passivos ambientais para várias gerações. Mesmo assim a Lei
brasileira considera os aterros ambientalmente adequados.
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 23
Artigo
COMUNIDADE VIRTUAL
E PROSSEGUIMENTO DOS TRABALHOS
www.hiria.com.br
+55 (11) 5093-7847
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twitter.com/HiriaInfo
EDIÇÃO 2013 CONFIRMADA PARA 23 E 24 DE OUTUBRO
DE 2013 EM SÃO PAULO
Durante a edição finalizada em 11/2012 começamos o processo de pesquisa
especializada para que a edição 2013 apresente temas ainda mais alinhados com as
necessidades e expectativas do mercado, caso queira contribuir neste processo envie
um email para vinnicius.vieira@hiria.com.br ou ligue no 11 5093 7847.
Caso tenha interesse em conhecer as possibilidades de apoio e patrocínio da edição
2013, envie ume mail para ricardo.simon@hiria.com.br
ou ligue para 11 5093 7847.
Estamos em processo de produção de outros estudos e encontros setoriais que
envolvem questões relacionadas a resíduos sólidos, você pode se manter atualizado
visitando o nosso website: www.hiria.com.br
Se preferir, envie um e-mail para contato@hiria.com.br
ou ligue para 55 11 5093-7847.
A Hiria formatou uma arena de debates em suas
mídias eletrônicas, o convidamos a visitá-las:
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 24
Comunidade Virtual e Edição 2013
QUEM ORGANIZOU
Vinnicius Vieira
Responsável pelas conferências, relatórios setoriais e projetos de
inteligência de mercado da Hiria.
Também é pesquisador do Núcleo de Estudos do Futuro da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo ‒ PUC-SP, um dos responsáveis
pela estruturação da linha de pesquisas em ambientes urbanos e
cidades inteligentes.
Mestre em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, com projetos de pesquisas relacionados a
ambientes urbanos, comportamento do consumidor de serviços
públicos e internacionalização de empresas e economias.
Possui certificações emitidas pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID/FMI) em integração política e econômica do
Leste e Sudeste Asiático (2010) e pela Universidade de St. Gallen em
integração econômica, política e jurídica da União Europeia (2011).
Possui dez anos de experiência em empresas de consultoria e é
responsável por mais de 50 estudos de mercado e encontros setoriais
para as áreas de infra-estrutura, energia e recursos naturais.
Especializações
Cidades, Energia, Água, Resíduos, Mobilidade urbana e
Comportamento do Consumidor
Report elaborado por: Silvia Regina Stuchi Cruz
Gestora Ambiental pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades
- EACH da Universidade de São Paulo - USP e Mestre em Política
Científica e Tecnológica, pela Universidade Estadual de Campinas -
Unicamp. Atualmente é Doutoranda do Programa de Pós-Graduação
em Política Científica e Tecnológica da Unicamp e participa do projeto
FAPESP Mercado de carbono e oportunidades para a inovação
em serviços públicos relacionados aos resíduos sólidos urbanos ,
coordenado pelos professores da EACH/USP: Sônia Paulinoe Ednilson
Viana.
Possui experiência em resíduos sólidos urbanos e mercado de carbono,
com foco no escopo setorial aterros sanitários. Atuou em consultoria
ambiental especializada no desenvolvimento de projetos de carbono.
Tem também especialização em inventários de emissões de gases de
efeito estufa para diversas atividades.
Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=S0173238
REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 25
Personagens
Apresentação  FOXX  
Barueri  2012  
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Report I Waste to Energy Conference - Hiria - Nov/2012

  • 1. ENERGY WASTE BRASIL Biogás e Incineração Report do Encontro de Especialistas www.hiria.com.br São Paulo , 05 e 06 de novembro de 2012 Edição 2013 confirmada para 23 e 24 de Outubro de 2014
  • 2. ÍNDICE Mensagem de boas vindas 03 Sobre a Hiria e sua missão 04 23Artigo Especialista 06 07 11 05 05 O encontro Quem participou Apoiadores O que falaram sobre as apresentações e debates Relatório das apresentações e debates realizados 24Comunidade virtual e prosseguimento dos trabalhos 24Edição 2013
  • 3. É com grande alegria que nos apresentamos ao mercado através do Energy Waste Brasil 2012. Diante do importante momento que o setor de aproveitamento energético de resíduos sólidos se encontra, planejamos e estruturamos um encontro setorial que resultou neste documento que tem a missão de oferecer um rico e efetivo espaço de exposição e troca de conhecimento. Ele foi desenvolvida para impulsionar de forma decisiva o desenvolvimento de toda a indústria envolvida com as atividades de gestão de resíduos e energia. Diariamente trabalhamos de forma apaixonada para contribuir com o seu aperfeiçoamento profissional e no enriquecimento de sua rede de contatos, o que acreditamos que influenciará a concretização de seus sonhos e objetivos. Aproveitamos para convidá-lo a visitar o nosso site - www.hiria.com.br - e central de downloads, para ter acesso a estudos setoriais e pesquisas exclusivas que abordam temas relacionados a construção e gestão da infraestrutura no Brasil e na America Latina. Obrigado por fazer o download deste report, espero que possamos encontrá-lo em um de nossos próximos encontros setoriais. Um abraço. Vinnicius Vieira São Paulo, Agosto de 2012
  • 4. Ideias multiplicadas. Futuro inteligente. Hiria®, palavra originária do idioma basco, que significa reunião de povos, espaço de troca de conhecimento ou o que, atualmente, entendemos por cidade, local que favorece, por excelência, a comunicação, a conexão e o intercâmbio de ideias entre pessoas, grupos e organizações. Por meio de conteúdos informativos na forma de conferências, a Hiria® proporciona um ambiente ideal para a entrega e transferência de conceitos sobre a construção e a gestão da infraestrutura no Brasil e na América Latina. Potencializamos as oportunidades de encontros de negócios entre as lideranças da iniciativa privada, poder público e do meio acadêmico, para a formatação e execução de decisões eficientes e sustentáveis. Nossa missão é criar e multiplicar um acervo de conhecimento para soluções em cidades, energia, água e resíduos, na direção da construção de um amanhã mais inteligente. ÁREAS DE ATUAÇÃO Resíduos sólidos Energia Gestão de cidades Água www.hiria.com.br +55 (11) 5093-7847 REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 4 A Hiria
  • 5. O ENERGY WASTE HIRIA 2012 92¦ presentes 13¦ palestrantes especialistas 12¦ reuniões 1 to 1 realizadas REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 5 O Encontro
  • 6. ALGUMAS DAS MAIS DE 60 EMPRESAS PRESENTES: REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 6 O Encontro
  • 7. O QUE FALARAM SOBRE O ENCONTRO …consideramos o evento excelente, em relação aos palestrantes e ao público. Os participantes estavam realmente focados nas questões apresentadas e os debates foram muito proveitosos e calorosos. É muito bom verificar que a recuperação energética de resíduos sólidos urbanos está na pauta de empresas importantes como as que participaram do evento. Parabéns pelo evento. Estava impecável. Cristiane Lima Cortez Doutora em Energia Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) IEE / USP … o evento foi muito bem organizado e com uma programação de alta qualidade. Também foi uma excelente oportunidade de networking, já que pude conversar com diversos profissionais que eu ainda não conhecia. O mercado é muito dinâmico e eventos como esse são de extrema importância para que estejamos atualizados. Eng. Eduardo Pacheco Portal Tratamento de Água …achei excelente o evento assim como sua organização. Sem dúvida ele fará grande contribuição ao desenvolvimento deste mercado onde todo esta por ser feito, Parabéns a HIRIA! Fernando Alvarez Diretor Executivo SIGLASUL CONSULTORIA LTDA … o evento, foi muito produtivo e quebrou vários paradigmas que todos nós carregávamos conosco tais como: o Aterro Sanitário é a melhor solução para o Brasil, ou então, a decisãosobre a disposição do RSU depende unicamente da vontade do Município ou empresa contratada, esquecendo as questões econômicas que são fundamentais na tomada de decisão como ressaltou Carlos Vargas Vega. Acho que saímos todos com uma visão mais realista da situação e surpresos com as tecnologias que estão já presentes em nosso país. Penso que a solução brasileira para o RSU será uma combinação de soluções técnicas ambientalmente aceitas que estão sendo implementadas mais rapidamente do que nós pensamos. A contribuição de cada um de nós é fundamental para equacionar esta situação eatender a PNRS e seu aperfeiçoamento contínuo e não colocar críticas que no final somente atrapalham e não levam a nenhum resultado concreto Carlos Eduardo Pires da Fonseca, Sansuy Gostei muito do evento, da organização, da equipe, de tudo. Foi uma experiência gratificante, mesmo não sendo da área e, não tendo os conhecimentos técnicos apresentados. Mas anseio em aprender sempre!! Quando possível, participarei de mais eventos da Hiria. Ricardo REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 7 O Encontro
  • 8. Venho parabenizar a Hiria pela realização do evento Waste do Energy em função da diversidade de abordagem em relação ao tema, bem como pela qualidade dos palestrantes e dos participantes. Vale comentar que no momento atual aonde se torna cada vez mais evidente a necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com sustentabilidade, a realização de eventos como esse propiciam aos agentes públicos e à iniciativa privada se aproximarem com a busca de abordagens técnicas e econômicas de convergência de interesses que resultem na viabilização de soluções de interesse da sociedade. O potencial do tema Waste to Energy é um bom exemplo disso e os avanços em relação ao último evento sobre o tema, bem como o aumento do interesse evidenciado por um nr de participantes maior, são fortes evidências de que esse é o caminho. Alaim Silva de Paula, Votorantim Cimentos O evento Energy Waste 2013 permitiu contato com os principais policy makers do mercado e aumento do networking. Além disso, alto nível nas palestras com diferentes pontos de vista defendidos. Francisco Santo ECONERGY BRASIL LTDA. …agradeço novamente a oportunidade que me foi concedida de expor meu ponto de vista e também de conhecer um pouco mais profundamente o que se pensa e faz em termos de incineração com recuperação de energia no mundo. Creio que neste momento, em que a sociedade brasileira começa a ser exposta a esta alternativa, é crucial que o conhecimento esteja disponível e o Evento Energy Waste 2012 proporcionou este espaço. Parabenizo os organizadores pela iniciativa. Sonia Seger Mercedes IEE USP O evento primou pela excelência em articulação e organização, tendo como pano de fundo assunto extremamente atual. Méritos à Hiria. Valeu muito para entendimento de que as tecnologias de tratamento de resíduos não são excludentes, totalmente complementares e adaptáveis a este país continente. Acreditamos que iniciativas como esta eliminarão os fantasmas que vem assustando os consultores, empreendedores e a sociedade, contribuindo para compor um arcabouço possível para o saneamento ambiental. Clovis Benvenuto Geotech Parabenizo a Hiria e toda a sua equipe, pela organização do evento Energy Waste 2012. O objetivo foi alcançado: a troca de conhecimento e o debate saudável dos temais da atualidade. Da polêmica da implantação da PNRS até o engajamento da sociedade na construção de uma nova estrutura econômica-política-ambiental. O evento potencializou novos negócios e fortaleceu parcerias público-privadas, externando ao final a fragilidade da legislação brasileira. É através de eventos como o Energy Waste 2012 e de iniciativas como essa, que o discurso ganha força, viabilizando novos empreendimentos nacionais e investimentos internacionais. Parabéns Hiria! Juliana Furlan Lopes Gonçalves Advogados Meus cumprimentos pela organização, a Hiria se consolida com a proposta de sair na frente com debates tão estratégicos. Valverde Câmara dos Deputados. REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 8 O Encontro
  • 9. PROGRAMAÇÃO REALIZADA   06  de  novembro  de  2012   Oficina - Avanços Tecnológicos E Análises De Casos WTERT Brasil - Sergio Guerreiro - WTERT Brasil CENBIO - Cristiane Lima Cortez ESTRE Ambiental - Antonio Januzzi IEE/USP - Sonia Seger Mercedes VEGA SOLVÍ - Carlos Alberto N. Bezerra BIOGÁS ENERGIA AMBIENTAL - Antonio Carlos Delbin WATERLEAU - Joris Wouter Moors Curso - Recuperação Energética do Lixo - Uma abordagem científica Instrutor: Professor Sergio Guerreiro, WTERT - Waste to Energy Council Brasil 1. Introdução 2. Caracterização do lixo como combustível 3. Poder calorífico superior (PCS) e inferior (PCI) 4. Combustão - Tratamento dos gases 5. Queima Direta ( Mass Burning ) x CDR (combustível derivado de resíduos) 6. Comparação entre Combustão, Gaseificação e Digestão Anaeróbia na geração de energia 7. Aspectos legais - Normas Européias x Normas Brasileiras (PNRS) 8. Usinas Lixo-Energia (WTE) com Queima Direta com grelha móvel 8.1 Noções básicas de termodinâmica 8.2 Eficiência das usinas - Corrosão 8.3 Usinas Convencionais (40 bar / 400oC) 8.4 Usinas Avançadas de alta eficiência 8.4.1 Amsterdam 8.4.2 Rudersdorf 8.4.3 Heringen 8.4.4 Arhus 8.4.5 Bilbao (Zabalgarbi) 8.4.6 Sakai 8.5 Ciclo Combinado Otimizado (CCO) - Superaquecimento externo 8.5.1 CCO com Gás natural 8.5.2 CCO com biogás 8.5.3 CCO com syngas (gás de síntese) 9. Viabilidade Econômica 9.1 Metodologia - Financiamento, Tributos, Taxa de Disposição Final, Venda da Energia 9.2 Estudo de caso 1 - Usina Convencional 9.3 Estudo de caso 2 - Usina com CCO 05  de  novembro  de  2012   Werner Grau - Sócio - Pinheiro Neto Advogados Jose Valverde - Câmara dos Deputados Pedro Bigardi - Assembléia Legislativa de São Paulo Milton Pilão - FOXX José Henrique Penido Monteiro - Websol e COMLURB Sergio Guerreiro - WTERT Brasil Carlos Roberto Vieira da Silva Filho - ABRELPE e ISWA International José Manuel Cabral de Sousa Dias - Embrapa Agroenergia Antonio Bolognesi - Operman P&D e Incentivo a Inserção Da Energia No Mercado Fabio Stacke - ANEEL Sami Grynwald - Andrade Canellas Financiamento Ludmila Alcar - CAIXA Jorge Luiz Assalie - BNDES Victor Bustani Valente - GIZ Licenciamento Ambiental Ana Cristina Pasini - CETESB Simone Nogueira - Siqueira Castro Advogados Juliana Mansano Furlan - Lopes Gonçales e Mello Sociedade de Advogados REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 9 O Encontro
  • 10. Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais Desde sua fundação, em 1976, a ABRELPE colabora efetivamente com os setores público e privado, promovendo a permanente troca de informações, estudos como, por exemplo, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, publicação que visa, entre outros objetivos, fornecer subsídios para a tomada de decisões no setor, e experiências destinadas ao desenvolvimento do mesmo. No contexto internacional, a ABRELPE é a representante da ISWA - International Solid Waste Association no Brasil. Para ter acesso a informações complementares sobre a associação, acesse: http://www.abrelpe.org.br GIZ - Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit A Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH coopera com pessoas e sociedades de países em desenvolvimento, em transição e industrializados com o objetivo de contribuir para a melhoria das condições de vida e a construção de um futuro mais sustentável. Como empresa federal de utilidade pública, a GIZ apóia o Governo Federal da Alemanha em seus objetivos na área de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável. No Brasil, a GIZ coopera com os parceiros brasileiros principalmente em duas áreas temáticas: a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, e a eficiência energética e a adoção de fontes renováveis de energia. Para ter acesso a informações complementares sobre a associação, acesse: http://www.giz.de/en/ http://www.giz.de/en/ Portal Tratamento de Água Portal de Informações, Comércio e Serviços sobre o setor de Abastecimento e Tratamento de Águas, Coleta e Tratamento de Efluentes Domésticos e Industriais e Assuntos de Meio Ambiente em Geral. Promove a crescente Comunidade deste setor, abrangendo todos os interessados, estudantes e profissionais que atuam direta ou indiretamente com água e efluentes, empresas de consultorias, fornecedores de sistemas e equipamentos, concessionárias públicas e privadas, indústrias de açúcar e álcool, química e petroquímica, alimentos e bebidas, têxtil, mineração, metalurgia e outras. Para ter acesso a informações complementares sobre a associação, acesse: http://www.tratamentodeagua.com.br Web-Resol Instituto para a Democratização de Informações sobre Saneamento Básico e Meio Ambiente. A página, é mantida pela Web-Resol, uma organização não governamental, sem fins lucrativos, dedicada à divulgação de informações sobre o meio ambiente e saneamento básico, em especial, à gestão dos resíduos sólidos. É especialmente dedicado a todos aqueles que trabalham ou têm interesse na limpeza urbana e na gestão dos resíduos sólidos. Seu objetivo é tornar acessível - e de forma gratuita - uma grande quantidade de informações que poderão ajudar a capacitar tecnicamente os responsáveis pela gestão da limpeza urbana na América Latina e no Caribe. Desta forma, estes profissionais poderão desempenhar suas tarefas diárias e planejar seus serviços a médio e longo prazos com mais eficiência, oferecendo à população de suas cidades uma melhor condição de saúde e qualidade de vida. Para ter acesso a informações complementares sobre a associação, acesse: http://www.resol.com.br/index/index.php WTERT - Brasil Atualmente o WTERT é reconhecido como a principal fonte de informação em pesquisa e desenvolvimento nos EUA na área de energia a partir de resíduos. Entre os objetivos do WTERT-Brasil, estão: Aproximar todos os grupos de pesquisa e desenvolvimento trabalhando nas diversas áreas pertinentes ao gerenciamento de resíduos, no Brasil, e compartilhar informações sobre o Gerenciamento Sustentável de Resíduos através do WTERT e coligadas ao redor do mundo e Identificar as tecnologias mais adequadas ao tratamento dos diversos materiais presentes nos resíduos do Brasil. Para ter acesso a informações complementares sobre a associação, acesse: http://www.wtert.com.br APOIADORES
  • 11. RELATÓRIO DAS APRESENTAÇÕES E DEBATES REALIZADOS 05 de novembro de 2012 Debate: O cenário atual do setor de waste to energy e biogás no Brasil Avaliações e projeções dos cenários econômicos, político e tecnológico . Palestrante: José Henrique Penido Monteiro Websol e COMLURB • Recuperação energética gestão do processo • lixo é municipal • problema dos resíduos nas praias do RJ • com a pacificação das comunidades, trabalho intenso da COMLURB nestes locais • problemas de enchente; poluição visual; ambiental... • resíduos: objeto político. Além do ambiental (problema das podas) • manutenção de praças • agenda COMLURB: PNRS, relatório de sustentabilidade da cidade, plano de gestão integrada (PNRS), decreto de resíduos da construção civil, decreto do grupo carioca de mudanças climáticas, resolução sobre uso do composto, resolução do grupo de poda. • aterro Gramacho fechado: abertura do aterro de Seropédica • redução de gases de efeito estufa: otimização da frota (uso de combustíveis alternativos) • medidas independentes da motorização (padrão Euro V, híbridohidráulico, direção verde (motorista com comportamento que reduz emissões), pneu ecológico, otimização de roteiros...) • reciclagem de RCC Missões 400t/ dia, Caju 600t/dia, Gericinó 400t/dia • projeto de ampliação da coleta seletiva programa BNDES parcerias com cooperativas de catadores, em consonância com a PNRS • buscando caminhos para utilizar a casca de coco verde (material para fabricação de carros de varrição, cestas de lixo...). A casca de coco é um enorme problema ambiental (pouco poder calorífico, decomposição lenta, problema relacionado à estabilidade do aterro quando se aterra este material...) • Vassoura com cerdas feitas de PET • estudos de evaporador unitário para pequenos aterros para tratamento de chorume • Gramacho captação e purificação do biogás projeto de MDL • venda de 100.000 a 200.000 m3/ dia de gás (> 92% de CH4) à Petrobras/ REDUC receita acessória da concessionária COMLURB proprietária de 18% da receita • uso de carros elétricos para lixo de varrição • uso de 50.000 contêineres verdes para coleta domiciliar • aterro de Seropédica problema de proteção ambiental, demora na aprovação da licença (colocaram o requisito de geração de energia como uma das condicionantes. Verificar se não prejudica a adicionalidade do projeto de MDL) • recuperação de biogás; reciclagem do RCC; aproveitamento dos resíduos de poda, geração de energia (30 MW), lagoas de captação do chorume (não estão funcionando ainda. Caminhões pipa levam o chorume à estação de tratamento) • possibilidade de implantar WTE em Seropédica, devido ao prérequisito de gerar 30 MW de energia, colocados como um dos requisitos para obtenção da licença • 7 estações de transferência de resíduos (ETR: Santa Cruz, Japarepaguá...) • custo atual para a COMLURB incluindo estação de transferência (investimento e operação) R$37,79/ t • Usina do Caju construída em 1992; tecnologia obsoleta. Atualmente operando em low profile, mas produzindo composto. Potência para testar sistema de incineração. Há um projeto integrado de geração de energia na usina do Caju. • WTE sozinho não vingará. Necessitase de uma integração com os outros setores e tecnologias (separação do resíduo, captação do biogás...) disponíveis para a GRSU, bem como inclusão de catadores, conforme PNRS • coleta do orgânico em grandes fontes (hotéis, refeitórios, hortifrutis...) para produção de composto orgânico que é utilizado no reflorestamento urbano. REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 11 O Encontro
  • 12. Utilizase a tecnologia Methanum (para composto, com controle de temperatura, umidade, recirculação de chorume...) • produção de CDR para usina piloto de geração de energia a partir do lixo • Mobile plasma gasification system for waste to be made in Brazil (reportagem de 01/11/2012) • lixo também é cultura: programas culturais da COMLURB, incentivando arte a partir do lixo Site: www.webresol.org Palestra disponível em www.hiria.com.br Palestrante: Carlos Roberto Vieira da Silva Filho ABRELPE e ISWA International • oportunidades e desafios: aumento da urbanização = aumento da geração de resíduos • 21 megacidades no mundo 12 localizamse em países em desenvolvimento • 2,6 bilhões de habitantes sem acesso a saneamento básico; 1,3 bilhões de habitantes sem acesso a água potável; 1,1 bilhão de habitantes sem acesso a moradia adequada. • panorama dos resíduos sólidos no Brasil (anualmente) • 2011 geração de 62 milhões de toneladas/ ano de RSU • municípios aplicam em média R$47,28 na coleta + R$77,16 para outros serviços de resíduos (varrição, poda, etc), totalizando em média R$124,44/ habitante/ano • 58% da disposição final em aterros sanitários • 42% disposição final em lixões e aterros controlados • 4% reciclado • 51% do resíduo é matéria orgânica; 13,5% plástico; 2,5% vidro; 16,7% outros materiais • 2358 municípios sem nenhuma iniciativa à coleta seletiva • 91% das cidades não elaboraram o plano de resíduos, cujo prazo era agosto de 2012. Ficarão sem recursos da União? Flexibilização dos prazos? • 11% dos resíduos não são nem ao menos coletados • 53% dos RSU concentramse na região sudeste • 1607 dos municípios ainda dispõem os resíduos em lixões • perspectivas de duração dos metais vêm decaindo exponencialmente • ter em mente uma nova era para a GRSU, por meio da PNRS • benefícios da PNRS: preservação dos recursos naturais; desenvolvimento econômico; proteção à saúde pública • caminhar de um sistema medieval de GRSU para um sistema desenvolvido • soluções integradas (aterro, reciclagem, WTE, compostagem...) • caderno informativo sobre recuperação energética da ABRELPE (verificar publicação no site) • financiamento, ambiental, econômico, social, institucional, (peças do quebracabeça) • livro: GRSU: o que diz a Lei? • www.abrelpe.com.br • Palestrante: Antonio Bolognesi Operman WTE • reavaliação de processos produtivos (logística reversa, diminuição e simplificação de embalagens...) • coleta seletiva (responsabilidade da sociedade na coleta/gestão compartilhada) • tratar a questão dos catadores de reciclável com cuidado, não extinguir, mas propor também outras alternativas mais dignas de trabalho • redução da geração de resíduos (waste zero) • WTE é tecnologia para saneamento. O objetivo final não é a geração de energia. A geração de energia é somente um adicional. • simulação de perda: planta de 1200 t/ dia RSU 20 anos (20 MW); 8000h/ano (projeto) VS 7000h/ ano (verificada. Em comparação ao projeto inicial, por alguma razão (por exemplo, problema de manutenção), houve uma diminuição, em 1000 horas). Custo de compra de energia (PLD médio 2012 R$120/mwh) = R$48 milhões. Custo de transporte e disposição final em aterros (R$70/ton) = R$70 milhões. Mesmo com a diminuição de 1000 horas, ainda é válida a incineração, de acordo com a exposição de Bolognesi. • mais de 90% dos municípios podem ficar sem recurso para saneamento, devido ao não cumprimento da REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 12 O Encontro
  • 13. elaboração do Plano, até agosto de 2012 • prefeitos salientam burocracia para cumprir requisitos da PNRS (ou seja, estão procurando um culpado. Quando há culpado, não há problema) • PNRS é considerada uma Lei de primeiro mundo, porém, os investimentos no setor para que ela seja implementada de modo eficaz, não são de primeiro mundo (França R$500/hab/ano VS Brasil R$124/hab/ano) 5 vezes mais na França. Lembrando que a França não é país de referência em tratamento e destinação final de RSU, como Alemanha, por exemplo. • Leis que proíbem a incineração em São Paulo, como a do deputado Pedro Bigardi • Argumentações distorcidas, como as dos catadores, por exemplo • MP 579: redução média na tarifa pode superar os 20% estimados (tiro no pé? em um cenário político, traz riscos aos investimentos no setor) • Não há mais alternativa para destinar os resíduos nas grandes regiões metropolitanas • Palestrante: Milton Pilão FOXX • FOXX comprou o grupo Haztec • primeira WTE em Barueri • recuperação energética vai tomar mais espaço a partir da PNRS. Estamos na hora da mudança . • Não é substituição dos aterros, mas uma diversificação do sistema de tratamento dos resíduos • ambiente regulatório favorável; incentivo a energia renovável; gestão compartilhada dos resíduos sólidos • diversificação da matriz energética brasileira (alternativa visando complementar às hidrelétricas que hoje está burocratizado o processo de obtenção de licença de operação movimentos sociais, ambientais, etc) • URE Barueri parceria público privada PPP com a prefeitura de Barueri, por 30 anos • parcerias estratégicas com outros grupos para desenvolver as atividades (Tiru, Tecipar, Engenix...) • URE: receitas (venda energia, créditos de carbono) / custos (operação e manutenção O&M, construção da planta, débito (BNDES/ CAIXA) • URE: instalação de tratamento térmico de resíduos que não foram separados para reciclagem • benefícios para o município: somar esforços para a GRSU; benefício fiscal para a cidade geradora de energia; URE vai pagar impostos para a cidade; não depreciação de áreas, como ocorre com instalação de aterros • tecnologia segura, mundialmente reconhecida e economicamente viável • potencial solução regional • evita passivo ambiental; energia renovável; redução de emissão de gás de efeito estufa; redução de transporte a longas distâncias • saúde e segurança na GRSU, diminuição do risco de contaminação de água, ar e solo • adotado em grandes centros urbanos • USEPA endossa WTE como sendo tecnologia limpa e segura • mais de 1480 URE no mundo • programa de educação ambiental em Barueri (em implantação): central de triagem, visando garantir a inclusão dos catadores de reciclável, conforme requisitos da PNRS • Barueri: 100% dos bairros atendidos pela coleta seletiva Palestrante: José Manuel Cabral de Sousa Dias Embrapa Agroenergia • Desenvolver tecnologias para o aproveitamento energético de resíduos das produções agrícola, pecuária e florestal e da agroindústria • Desenvolver tecnologias para a utilização de compostos orgânicos resultantes da produção agropecuária, com risco sanitário, na produção de agroenergia • Desenvolver tecnologias para a utilização dos resíduos por obtenção de energia para outras finalidades, como correção de acidez do solo • Interfaciar com as redes de pesquisa para aproveitamento de esgotos urbanos para fins energéticos • Promover a integração dos conceitos de agroenergia e mercado de carbono. • plano nacional de agroenergia: biodiesel, etanol, agrícola e florestal • http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/ Ministerio/planos%20e%20programas/PLANO%20 NACIONAL%20DE%20AGROENERGIA.pdf REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 13 O Encontro
  • 14. • ações para o uso sustentável de resíduos: desenvolvimento de tecnologia para tratamento de resíduos, uso como fertilizante, impactos ar, água e solo • utilização de resíduos agrícolas e florestais para geração de calor • manejo sustentável de palhas e restos culturais • plantio direto economia de combustível • biorrefinaria junto com as biomassas, os resíduos vão gerar diversos compostos (etanol 2ª geração...) • levantamento preliminar da disponibilidade dos resíduos (cana de açúcar 166776 mil ton/ ano; além de milho (grão), arroz (casca) , trigo (casca), café...) com isso, obtevese o mapa dos resíduos do Brasil • casca de arroz: grave problema ambiental (frequentemente pegam fogo, devido destinação inadequada e geram muita cinza) • briquetagem e peletização para utilizar o resíduo deste material com o aproveitamento energético • uso de briquete para a redução do uso da lenha. Briquete tem maior poder calorífico (praticamente o dobro), menor umidade e peso específico (densidade) muito maior. Preço por tonelada em comparação com a lenha é equivalente (cerca de R$300/ ton) • facilidade de transporte e manuseio, evita corte de árvores, ausência de descarte químico e físico, são mais compactos e homogêneos • para incentivar: elaboração de norma brasileira regulamentadora para padronizar a produção (sobretudo, visando à exportação); criação de cursos técnicos de produção e utilização de briquetes; isenção ou redução de impostos e taxas; alinhamento com a PNRS as próprias empresas que produzem estes resíduos devem ser responsáveis pela destinação/ tratamento • P&D e incentivo a isenção da energia no mercado • momento de formulação e compartilhamento de informação • visão do legislativo sobre WTE mudança do tratamento do tema ao longo do tempo. Há uma mudança de cenário, pois WTE sempre foi tratado com muita desconfiança. Tecnologias que não garantiam a qualidade ambiental, segurança, etc. • Buscouse deixar um ambiente para que as tecnologias disponíveis norteassem os rumos da GRSU • Arnaldo Jardim assume grupo de trabalho para o tema resíduos sólidos • discutir o tema no âmbito do ministério de minas e energia (leilões...) • no âmbito do governo federal trouxe a figura do comitê interministerial e redução de emissão é tema de trabalho de um dos grupos, mas não tem sido muito efetivo • destinação ambientalmente adequada deve passar também pela recuperação energética • governo federal: apresentação do Plano de RSU com as metas, objetivo, etc. Após as audiências públicas, que ocorreram por todo país, o governo federal ainda não assinalou nenhum posicionamento. • instrumentos econômicos são necessários para que se consiga implantar esse novo sistema de GRSU • Leilões de energia específicos para resíduos sólidos • Incentivos econômicos medida provisória 574 incentivo para reciclagem. Mostra que um cenário vem sendo construído visando possibilitar a implementação da Lei Palestrante: Fabio Stacke Aneel P&D estratégico • recursos de 500 bilhões/ ano obrigados a investir em P&D • embasamento legal: Lei nº 9991/2000 Dispõe sobre realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, e da outras providências: objetivo investimento em P&D; resolução normativa; divulgação de resultados: CITENEL/ SEENEL (agosto 2013, rio de janeiro) • requisitos: originalidade, aplicabilidade, relevância, razoabilidade... • Manual de P&D site da Aneel • nova regulamentação conceito de projeto de P&D estratégico • divulgação das chamadas DOU (ofício circular)/ disponibiliza edital no portal da Aneel • Conceito de Projeto de P&D Estratégico: De interesse nacional e de grande relevância para o setor elétrico; De elevada complexidade em termos científicos e/ ou tecnológicos; Pouco atrativo como estratégia REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 14 O Encontro
  • 15. empresarial isolada ou individual; Requer esforços conjuntos e/ou grande aporte de recursos • Divulgação das Chamadas: Publicação de Aviso no DOU (Ofício Circular para as Empresas); Disponibilização no portal da ANEEL na internet • Avaliação de Projetos: Avaliação Inicial: opcional e simplificada; (Exceção aos Projetos Estratégicos: compulsória e presencial); Avaliação Final: compulsória e detalhada • Fiscalização de Projetos: Fiscalização Econômicofinanceira: compulsória e detalhada; Fiscalização Técnica: específica e sob demanda • Balanço energético Nacional BEN 2008 setor de água e esgoto representa 2,6% • chamada nº14/2011 PAC 2 reserva R$4,5 bilhões para obras de saneamento básico • motivação: PNE 2030; plano decenal de expansão e energia • objetivo: aumento da geração oriunda de biogás na matriz energética brasileira • capacitação, redução de custos, aprimoramento normativo (regulatório e tributário), integração institucional (poder público/ pesquisadores/ agentes) • requisitos: capacidade mínima de 200 Kw (permite conjunto. Oportunidade de incentivo ao MDL programático); sistema de monitoramento; contrapartida de recursos financeiros; estudo das tecnologias atuais; e estudo do estado da arte da geração de energia pelo biogás; analise da legislação pertinente (geração, conexão, comercialização); intercâmbio com especialistas; inventário de locais mais adequados; estimativa de redução de gás de efeito estufa • resultados: estudo de viabilidade econômica; aperfeiçoamento das tecnologias; estudo de longevidade; proposta de arranjos técnicos e comerciais; aperfeiçoamento e criação de regulamentação • agentes interessados: MME, MCTI, MMA, MDES, MCidades, PEP, BNDES, FINEP, GIZ... • Os projetos de P&D para geração de energia a partir de resíduos como incentivadores do setor O Projeto de P&D nº 014/2012 Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração de Energia Elétrica a partir do Biogás oriundo de Resíduos e Efluentes Líquidos na Matriz Energética Brasileira Palestrante: Sami Grynwald Andrade Canellas • estudo de viabilidade econômicofinanceira • Potencial (MW médio) 3644 no Brasil e 651 no estado de São Paulo • o projeto não é competitivo quando o objetivo é exclusivamente a venda de eletricidade • necessidade de diversificação da receita • redução de CAPEX e O&M • benefícios fiscais e condições diferenciadas de financiamento • FINANCIAMENTO Incentivos Econômicos no Brasil - Os recursos disponíveis hoje no mercado brasileiro e as melhores práticas de estruturação de projetos para captar financiamentos. Palestrante: Jorge Assalil BNDES • meio ambiente saúde ambiental; populacional. • economia custos envolvidos são diretamente proporcionais a eficácia ambiental de cada uma das diversas tecnologias • direcionamento crescente de recursos financeiros de bancos de financiamento oficiais e agências de fomento REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 15 O Encontro
  • 16. para projetos de gestão de resíduos sólidos • regulação: PNRS e seus requisitos (erradicação de lixões, planos de GRSU, logística reversa, gestão compartilhada...) • responsabilidade art 10 PNRS: Distrito Federal e municípios Art. 10. Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios, sem prejuízo das competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais do Sisnama, do SNVS e do Suasa, bem como da responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de resíduos, consoante o estabelecido nesta Lei . • resolução CONAMA 237: destinação final de resíduos, considerada uma atividade potencialmente poluidora, logo, sujeito à licenciamento ambiental • hierarquia no tratamento dos resíduos: 1º considera a nãogeração por último a destinação final de rejeitos realizada de modo ambientalmente adequado • tratamento: biodigestão, compostagem, combustível derivado de resíduo (CDR) incineração com aproveitamento energético • PNRS: proporcionou/ incentivou aumento de investimentos no setor • órgãos ambientais mais exigentes fechamento dos lixões e acompanhamento dos passivos ambientais • concessão: recentemente os municípios têm realizado parcerias públicoprivadas PPP • consolidação dos players do setor: barreiras de entrada • grande concentração das formas de contratação dos serviços municipal via lei 8.666/93 terceirizado, concessão e PPP em poucos municípios, sobretudo, município de São Paulo • PPP lei 11079/05 institui normas gerais para licitação e contratação de parceria públicoprivada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Prazos entre 5 e 35 anos grande solução para escala dos projetos • mitos: a incineração elimina a reciclagem • os países europeus utilizam amplamente a incineração, com bons índices de reciclagem • diretrizes de emissão de poluentes cada vez mais severas na União Europeia • Países como Alemanha, Holanda, praticamente eliminaram aterros em seus territórios • desafio: custo elevado de manutenção da caldeira em virtude da corrosividade do processo; destinação de cinzas leves e pesadas... • mercado de energia: isenção da TUST e TUSD; mercado de produção e transmissão regulados; resolução Aneel... • vantagem: ciclo combinado; redução certificada de emissão (RCE credito de carbono); demanda por energia; reciclagem energética; redução da emissão de gás de efeito estufa em comparação com aterro sem captação... • desvantagem: alto CAPEX frente às demais técnicas de destinação e em virtude das condições de operação; sistema complexo de tratamento de gases e monitoramento; escala mínima para viabilizar as plantas... • Brasil: não há nenhuma usina em operação; São José dos Campos e Barueri já estruturaram editais; não há fornecedores nacionais aptos a prover todas as unidades que compõe a usina; regulação da atividade é complicada (Cetesb SMA 079) órgãos ambientais não estão aptos a avaliar estas novas condicionantes • Mundo: Japão, Europa, EUA (90 usinas), China (cerca de 100 usinas); todas com regulação severa de emissão de poluentes • França e Alemanha número de plantas e maior número de capacidade instalada • Inglaterra maior demandante • Carteira BNDES para resíduos sólidos (R$273 milhões): 13 aterros, 1 planta CDR, 1 planta tratamento metais, 1 estação de transbordo, 1 unidade de dessorção térmica, investimento em geração de energia a partir de biogás • condições de apoio carta consulta (passa pelo Comitê) 9 120 dias de análise do projeto aprovação contratação desembolso • custo financeiro para linha de saneamento 0,9%aa • projetos aprováveis: coleta, tratamento, reaproveitamento e destinação final • desafios: órgãos ambientais mais fortalecidos, separação dos resíduos na fonte, players do setor de GRSU viabilidade econômica; falta de recursos orçamentários; não há cobrança ou arrecadação • adoção de novas tecnologias visando aproveitamento máximo dos resíduos Palestrante: Ludmila Aucar Felipe CAIXA • regulação setorial ainda está em processo de consolidação • investidores, por meio de fundos específicos, estão buscando oportunidades no setor • fontes de financiamento longo prazo: FGTS, BNDES, mercado de capitais, FINISA • R$28 bi para saneamento: resíduos sólidos R$25 bi • projeto de Itapevi empreendimento ECIIta Enob recuperação da área também é item de financiamento • programa saneamento para todos com recursos do FGTS para promover melhorias de qualidade de vida da população por meio de melhorias no saneamento REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 16 O Encontro
  • 17. • atua em toda a cadeia: coleta, transporte, triagem, MDL, reaproveitamento energético... • Project finance capital próprio dos acionistas compatível com risco do projeto, índice de cobertura > 3... • recurso para cobrir despesas operacionais, serviço de dívida, impostos, contingências, retorno sobre investimento no capital... • resolução nº 591 de 24/03/2009 do CCFGTS Autoriza a aquisição de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário FIIs e de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios FIDCs, debêntures e Certificados de Recebíveis Imobiliários CRIs, que possuam lastro em operações do setor de saneamento e infraestrutura urbana, e dá outras providências. • manejo de resíduos sólidos, inclusive RCD • FINISA financiamento para infraestrutura e saneamento destinado ao setor público e privado. Finisa pretende simplificar os processos de concessão de crédito para este setor, criando novas fontes de recursos para empreendimentos capazes de, em termos mais imediatos, movimentar a economia. • prazo total 20 anos carência de até 5 anos comprovação física. Palestrante: Victor Bustani Valente GIZ, Agência de Cooperação Alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH ¦ agencia de cooperação Brasil Alemanha • banco KFW e agência executora de cooperação técnica GIZ • presente em mais de 130 países no Brasil foco em proteção de florestas e energia • 2011 acordo de cooperação na área de aproveitamento energético de biogás • fundo governo alemão 200 Mi euros/ano • KFW+GIZ cooperação financeira + técnica • energia e resíduos na Alemanha: capaz de suprir 4,8 milhões de residências/ médias • No Brasil, mais de 7 mil plantas de biogás Imagens do primeiro dia do Energy Waste Brasil 2012 REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 17 O Encontro
  • 18. instaladas na área agrícola (300Kw médio) • Brasil PNRS; resolução Aneel abril 2012; Aneel julho 2012 aproveitamento biogás; PAC 2 para saneamento R$45 bi; linha de Finame Fundo clima setor de saneamento • plantas domésticas descentralizadas, middle tech e high tech • em andamento: SC gás/ Embrapa; Eletrosul/ Embrapa suínos; chamada Aneel P&D estratégico nº14/2012 • desafio: tropicalização econômico, social (catadores); climáticas (práticas na agricultura)... • programa DKTI Biogás tema 1 esgoto; tema 2 resíduos orgânicos trabalhar arcabouço institucional, desenvolvimento de capacidades, parcerias/ • cooperações e projetos de referência OFICINA Avanços tecnológicos e análises de casos. Palestrante: Sergio Guerreiro WTERT Brasil http://www.wtert.com.br/home2010/ • mitos dificultam WTE no Brasil e precisam ser eliminados • lixo não precisa ser secado antes da queima • reciclagem no Brasil é baixa e WTE vai reduzir (mito) (reciclagem no Brasil é alta antes da coleta!) • aterros sanitários modernos são ambientalmente adequados (mito) • convenção de Estocolmo hierarquia coloca WTE antes de aterro • Japão possui um Plastic waste management institue (24% reciclado; 63% incinerado) • diretivas europeias (normas) VS PNRS: 2008/98/ EC R1 guidelines 2011 eficiência das usinas DIRECTIVE Dia 06 de Novembro de 2012 Imagens do segundo dia do Energy Waste Brasil 2012 REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 18 O Encontro
  • 19. • produção de energia digestão mesofílica de alta taxa • (ARSOVA, 2010) sólidos totais 4550%, biogás 0,5m3/ KgDQO • custos para biodigestão e incineração energética capital: media US$ 600/t ano tratada (incineração US$700) planta O&M media (ARSOVA, 2010) • Califórnia plantas analisadas estudo de caso 2010 (The Hilarides Dairy) • papel da digestão anaeróbia no Brasil • maior poder aquisitivo; menor quantidade de matéria orgânica • como nossa matriz energética é considerada limpa (hidrelétrica), fica ainda mais difícil estimular outras fontes de energia. A argumentação tornase mais fácil, como, por exemplo, na China, que o uso de carvão é intensivo. • Benefícios: impacto positivo na redução de gases de efeito estufa, redução de custos na GRSU, preservação da fração reciclável dos resíduos dimensão social (catadores) • barreiras: custo de capital e O&M ainda elevados global, parâmetros do processo com tecnologias atuais e condições brasileiras ainda não suficientemente estudadas • desconhecimento dos custos e benefícios reais • pensar as tecnologias de saneamento, como tecnologias de saneamento e não tecnologias de produção/ geração de energia Palestrante: Joris Wouter Moors WATERLEAU WATERLEAU empresa Belga fundada em 1985 http://www.waterleau.com/ • 47 tecnologias, 29 patentes • escritórios: Herent (60), Gosselies (31), Wespelaar,(3) Dendermonde (70), Paris (20), Cairo (10), Macao (10), Marrakech (2), Mumbai (50), Beijing (10) 2008/98/EC OF THE EUROPEAN PARLIAMENT AND OF THE COUNCIL of 19 November 2008 on waste and repealing certain Directives; 1999/311/EC waste incinerator 2000/76/ EC/ directive 91/689/ EC • problema dos sensores para verificar infiltração: qual a vida útil e eficiência destes aparelhos? • diretiva europeia: resíduos não admissíveis em aterro; processo de encerramento; condicionantes para todas as classes de aterros... WTE: diminuirá aterros, aumentará a reciclagem • exposição das melhores apresentações do Encontro bianual do WTERT/ outubro de 2012 na Universidade de Columbia em New York Revista Waste Management World importante revista de WTE • apresentações do Encontro bianual do WTERT disponíveis em: www.wtert.org Waste to Energy Research and Technology Council: Ted Michaels; Steve Goff; Stefano Consoni; Jurgen Vehlow; Bettina Kamuk; • Ted Michaels: WTE Developments in the United States 20102012 • Steve Goff: Covanta R&D Developments in MSW Gasification Technology • Stefano Consoni: A comparative analysis of two waste gasification technologies • Jurgen Vehlow: Trends In Waste Incineration And Residue Management • Bettina Kamuk: Best Available Technologies (BAT) • Palestrante: Sonia Seger Mercedes IEE/USP • Biodigestão de resíduos sólidos urbanos: digestão anaeróbia dos RSU para geração de energia • o problema: dependência de combustíveis fósseis consequente aumento de emissões de CO2 • crescimento exponencial das energias renováveis, mas ainda ocupam um pequeno percentual • outro lado da questão: produção de RSU igualmente crescente (3,5 milhões ton resíduos/ dia no mundo) • biodigestão: matéria orgânica à CO2 +CH4+H2S+ t • objetivos: reduzir volume; estabilização e aproveitamento energético dos resíduos sólidos • sistema de fluxo contínuo (1 estágio) / sistema de batelada (2 estágios) • referência VANDEVIVERE et al 2002 Types of anaerobic digesters for solid wastes • limite máximo de digestão de matéria orgânica • quanto maior Demanda Química de Oxigênio DQO, maior a produção de biogás • Flora microbiana anaeróbios obrigatórios e facultativos • fatores abióticos: temperatura, pH, toxicidade, nutrientes, tempo de retenção, condicionamento inicial do material... • produção de biogás, concentração e tempo de retenção (IDA, 2007) REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 19 O Encontro
  • 20. • RENEWABLE ENERGY: Energy from wastewater; Energy from biomass / sludge; Energy from waste • AIR TREATMENT: Off gás; Flue gás; Odour control • WATER TREATMENT: Drinking water; Process water; Waste water; Water reuse; Desalination • REMEDIATION: Soil; Biosolids / sludge; Waste • exportar tecnologia. Europa já saturada de WTE/ biodigestor... • tratamento de lodo de estação de tratamento de esgoto ETE secar e incinerar. Não dispor em aterro! • biodigestão de biomassa biometanização • incineração de lixo industrial/ hospitalar Rotary kiln • incineração de RSU mass burning valorização energética • tratamento de resíduos (líquido, sólido, gás) • Heliosolids ® reator leito fluidizado secagem de lodos e pós incineração exemplo de Copenhagen (spildevandscenter Avedore) http://www. spildevandscenter.dk/ • biometanização de lodos ETE case study ETE Marrakesh 1200 litros por segundo. Vazão diária = 1100 m3/dia produção de biogás = 18000 Nm3/ dia produção de 11000 Kw/dia à redução da fatura elétrica em R$75000/mês • biodigestão biomassa (ciclo combinado completo compostella ® Valmass): bagaço de cana, vinhaça, óleo de agricultura, graxas vegetais, concentrados de batata... • Rotary kiln: Turnover ® Rotary Kiln • tratamento de lixo hospitalar e tóxico maiores exigências • incineração até 1000ºC 2 segundos • elevado conteúdo de enxofre e cloro • tecnologia BATNEEC (sludge, biomass, toxic/ hospital, industrial, resíduos sólidos): seleção de tecnologia a base de quantidade e tipo de resíduo • PCI do resíduo: aumenta com o enriquecimento da população • caldeira waterleau: Pressão: 40 Bar; temperatura gás antes superaquecedor menor 650ºC (superaquecedor é a parte mais cara da caldeira); corrosão:tubos 3mm de espessura; linhas paralelas garantem maior flexibilidade na operação; mesmo m2 de caldeira, mesma lavagem de gás • buffer para manter o sistema funcionando caso ocorra alguma eventualidade Palestrante: Cristiane Lima Cortez Cenbio USP • CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa • Criado em 1996; Grupo de pesquisa em bioenergia do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP; MISSÃO: Promover o desenvolvimento e o uso eficiente da biomassa como fonte de energia no Brasil • Áreas de atuação: Biodiesel / Óleos vegetais; Biogás; Canadeaçúcar/ Etanol; Gaseificação; MDL; Resíduos, biogás • publicações: atlas de biomassa no Brasil: http:// cenbio.iee.usp.br/atlasbiomassa.htm • projeto Energ Biog (2005) Instalação e Testes de uma Unidade de Demonstração de Geração de Energia Elétrica a partir de Biogás de Tratamento de Esgoto Coordenador: José Roberto Moreira. • Link: http://cenbio.iee.usp.br/projetos/energ_biog/ energ_biog.htm • Objetivo principal comparar duas diferentes tecnologias de conversão, para geração de eletricidade a partir do biogás produzido no tratamento de esgoto. • O desenvolvimento do projeto consistiu na realização de testes, comparando um grupo motor gerador ciclo Otto convencional com uma microturbina de mesma potência (30 kW), operando com o biogás produzido na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), da Sabesp, em Barueri, São Paulo Dados Técnicos: • Quantidade de Esgoto Tratado = 7,0 m3/s • Produção Média de Biogás = 24.000 m3/dia • Consumo de Energia Elétrica = 10 MWh/mês • PUREFA Programa de Uso Racional de Energia e Fontes Alternativas Coordenador Geral: Antonio Marco Saidel Site do Programa: • http://www.pure.usp.br/home_purefa1.asp • Biodigestor RAFA Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente, alimentado com esgoto do CRUSP Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo Dados Técnicos: • Quantidade de Esgoto Tratado = 3,0 m3/h REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 20 O Encontro
  • 21. • Volume Útil do Biodigestor = 25 m3 • Tempo de Retenção Hidráulica (TRH) = 8 h • Produção Média de Biogás = 4 m3/dia O projeto PUREFA teve como objetivos principais: • implantar medidas de gestão e de ação de eficiência energética que permitem reduzir o consumo de energia elétrica e aumentar a participação das fontes alternativas na matriz energética da Universidade de São Paulo; • ampliar a geração distribuída na USP a partir de tecnologias que utilizem recursos renováveis e não convencionais de energia; • implantar políticas de incentivo permanente ao uso eficiente e racional de energia e a descentralização do custeio da energia elétrica • Projeto Aproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos para Geração de Energia Elétrica e Iluminação a Gás Aterro da Essencis CTR Caieiras (São Paulo) Área total do aterro: 3,5 milhões m2 • Área destinada ao aterramento de lixo: 1,5 milhões m2 • Maior Central de Tratamento de Resíduos da América Latina: É o destino de 75% do lixo da cidade de São Paulo; Recebe cerca de 10 mil toneladas de lixo diariamente; Trata resíduos Classe I e Classe II • Potencial de geração de biogás atualmente: 17.600 m3/h • Concentração de metano: 50% 8.800 m3/h de metano • Potencial de geração de biogás em 2024 (ano de encerramento do aterro): 40.0000 m3/h • Potência disponível em 2010: 17 MW • Potência disponível em 2024 (ano de encerramento do aterro): 40 MW Motor ciclo Otto adaptado para biogás • Opera com concentrações de metano de 30% a 80% • Potência: 200 kW • Metodologia de estimativa de reduções de GEE provenientes da biodigestão de resíduos animais Coordenadora: Suani Teixeira Coelho http://cenbio.iee.usp.br/projetos/biodigestores.htm O projeto teve por objetivo o desenvolvimento de tecnologia capaz de: • Dimensionar sistema de tratamento de dejetos animais (bovinos e suínos) para pequenas e médias propriedades do Brasil; • Dimensionar sistema de geração de energia elétrica; • Estimar redução de carbono com a queima do metano de dejetos animais para geração de energia elétrica; • Realizar cálculos financeiros da implementação de projetos • Ferramenta Computacional para Estimar Produção de Biogás, Geração de Eletricidade e Redução de Carbono para Fazendas de Pequeno e Médio Portes no Brasil • falta de políticas públicas de incentivo às tecnologias para geração de energia elétrica a partir de RSU ( e biomassa em geral). Palestrante: Carlos Alberto N. Bezerra VEGA Solvi • valorização energética: Empresa especializada criada para valorização energética a partir de fontes alternativas • A empresa diversifica sua atuação no setor energético por meio de projetos como: Estudos, projeto, construção e operação de Usinas Termelétricas alimentadas a partir de biogás de aterro e biomassa; • Biogás é gerado a partir da decomposição da matéria orgânica presente nos resíduos urbanos dispostos no aterro sanitário • Tubulações Horizontais: estes elementos são dimensionados de forma a propiciar melhor eficiência de extração • Salvador: potencial de Créditos de Carbono em 2004. Este foi o primeiro projeto no mundo a obter os créditos provenientes da destruição do metano em aterros sanitários • Com o aumento do valor da tarifa de energia e com o benefício da isenção da TUSD além do crédito de carbono, o Grupo Solvi decidiu implementar uma Termelétrica. • URE de RSU: opera mais de 20 aterros no Brasil e América Latina, e plantas de triagem • experiência: URE em 1994 Sapopemba 2500t/dia contrato com a prefeitura municipal de São Paulo 27MW autorização Aneel • 2012: URE São Bernardo do Campo: 720 t/dia 30 anos PPP, em licenciamento • solução tecnológica para aterros brasileiros de médio e grande porte, é um ativo que está sendo jogado fora , além dos prejuízos ambientais REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 21 O Encontro
  • 22. • requer muitos cuidados técnicos, comerciais; conhecimento técnico e experiência no setor; escala adequada; necessidade de incentivos para ampliar mercado benefício de isenção TUSD; créditos de carbono (Redução certificada de emissão RCE) • necessidade de programa energético Federal para incentivar/ provocar grande avanço no setor de saneamento • aterro: em qualquer caso, será necessário, ainda que se opte pela WTE, será necessário • casos europeus: maiores incentivos, maiores percentuais de reciclagem • incineração não compete com aterro em termos econômicos, mas em termos ambientais, sim. É viável economicamente para Europa e outros países devido aos incentivos. Para o Brasil, além dos incentivos, será viável desde que se aumente as taxas de tratamento de resíduos atuais e/ou da energia elétrica. • WTE: indicada para grandes municípios (escala) nos casos em que estes estejam dispostos a aumentar a taxa do tratamento e disposição final de resíduos sólidos • conclusões: estudar e propor soluções viáveis; muitos passivos ambientais; não faltam tecnologias, faltam melhores condições de receita (prefeitura e energia), redução de tributos e outros incentivos como leilão Federal... • diminuição do problema de saneamento e diversificação da matriz energética brasileira Palestrante: Antonio Carlos Delbin Biogás Energia Ambiental Projetos Bandeirantes, São João e Gramacho: CONCESSÃO PMSP e PMRJ PARA EXPLORAÇÃO DO GÁS • Período de Concessão 15 anos renováveis por mais 15 anos • Poder concedente PMSP (SVMA) e PMRJ (Comlurb); • Remuneração ofertada à concessão para PMSP • Pagamento de taxa mensal pelo uso da Área + Exploração do Biogás; • Repasse de 50% dos CERs emitidos • Remuneração ofertada à concessão para PMRJ • Tarifa reduzida para Operação do Aterro • Obras de Infraestrutura do Entorno • ETEChorume • Repasse de 36% dos CERs emitidos • Bandeirantes: Construção: Implantação: set a dez/03 100 dias; Investimentos US$ 25 Milhões • São João: Construção: Implantação: jan/07 a Março/2008 14 meses 26 Km Linhas de transmissão; Investimentos US$ 55 Milhões • Sistema de supervisão e controle automatizado com interface de operação a distancia • Monitoramento dos Poços/Projeto: Staff 1 Engenheiro e 4 Estagiários de Engenharia Ambiental • Através de aparelhos portáteis de campo: 2 Anemometer (m/s); 2 Manometer (mbar); 2 Analisador de Gás(%CH4, CO2 e O2); Manutenção das Redes de captação/Projeto • Pessoal4 Técnico, 1 Motorista de Caminhão, 1 Operador de Retro e 10 ajudantes • Pesquisa e desenvolvimento. Avaliação de emissões pela cobertura. Avaliação das pressões internas • Manta de 50.000 m² julho/2009: Instalação da manta de 50.000m² no platô do aterro Bandeirantes evitar emissão fugitiva de biogás • 1 ano após o encerramento do aterro já há uma queda brusca da produção do biogás. • AUDIÊNCIA PÚBLICA: Utilização de recursos gerados pelo leilão dos créditos de carbono do Aterro Bandeirantes Projeto Centro de Formação SócioAmbiental Parque Anhanguera R$ 8.000.000,00: 05 de novembro de 2007 Implantação de viveiro; Implantação de escola de marcenaria; Ampliação de Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres; Centro de Formação e Capacitação (Educação Ambiental); Central de triagem Perus; • Central de triagem Pirituba; Implantação de Ecopontos; 2 Perus; 2 Pirituba; Projeto Coleta Seletiva e Instalação de Ecopontos R$ 2.400.000,00; Projeto Implantação de Ciclovias R$ 3.000.000,00; Projeto Urbanização da Bacia Bamburral R$ 4.000.000,00; Projeto Parque Linear Perus R$ 27.125.420,00; Projeto Intervenção SócioUrbanística Córrego do Fogo Pirituba R$ 3.700.000,00; Projeto Praças Públicas R$ 10.000.000,00; www.biogasambiental.com.br link de acesso aos projetos de MDL no site da UNFCCC (Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças do Clima) http://cdm.unfccc.int/Projects/DB/ DNVCUK1134130255.56/view.html REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 22 O Encontro
  • 23. ARTIGO DE PALESTRANTE Política  Nacional  de  Resíduos  Sólidos  -­  Lei  12.305  -­     e  a  Diretiva  Européia  2008/98/CE ¦ Porque? Por fim os dados da ABRELPE mostram que as taxas de reci- clagem no Brasil são elevadas: papel e vidro cerca de 40%, gar- rafas PET 60%, latas de aço 85% e somos campeões mundiais em latas de alumínio 98%. Isto ocorre porque a pobreza esti- mula um enorme contingente de catadores que tiram seu sus- tento do lixo sem nenhuma ou pouca ingerência do Governo. Para melhorar este quadro a principal medida seria estimular a separação na origem e a coleta seletiva seria apenas uma conse- quência mas isto custa caro pois requer diferentes tipos de trans- porte para o lixo reciclável e para o não reciclável mas ainda muito rico em energia que está sendo desperdiçada nos nossos aterros ambientalmente adequados . A China possui 90 usinas lixo/ energia e está projetando mais 140 nos próximos cinco anos. O Brasil não tem nenhuma mas o Rio de Janeiro prepara duas atra- ções para a Copa e Olimpíadas: o trem bala que vai passar pertinho da outra, o moderno aterro de Seropédica que não tem nem tratamento de chorume. Sergio Guerreiro Ribeiro, PhD Presidente do Waste-to-Energy Research and Technology Council Brasil www.wtert.com.br Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei 12.305 de 2/8/2010) ficou a impressão, transmitida pela mídia, de que todos os nossos problemas estariam resolvidos num passe de mágica. No seminário Energy Waste 2012 - Hiria realizado em São Paulo, 5 e 6 de novembro, atuei como coordenador dos debates representando o WTERT-Brasil ( Waste-to-Energy Research and Technology Council filiado a Universidade de Columbia em Nova York - www.wtert.org). Em algumas palestras a PNRS foi apresentada com grande entusiasmo, porem sem entrar nos detalhes ou nas consequências do texto para o gerenciamento sustentável dos RSU no Brasil. Os equívocos da PNRS ficam evidentes na comparação com a política adotada pela comunidade européia através da diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu. Esta diretiva estabelece no Capítulo 1, artigo 1o, apenas um objetivo ou seja: ...proteção ao meio ambiente e a saúde humana, prevenindo ou reduzindo os impactos negativos decorrentes da geração e gestão dos resíduos, reduzindo os impactos gerais da utilização dos recursos e melhorando a eficiência dessa utilização . A PNRS no Capítulo II, artigo 7o estabelece nada menos do que 15 objetivos que além da falta de objetividade (pleonasmo essencial neste caso) inclui diferenças semânticas inúteis e confusas como destinação final e disposição final ambientalmente adequadas esta última inexplicavelmente definida na lei como: a distribuição ordenada de rejeitos em aterros... . O equívoco é gigantesco uma vez que os aterros tambem são definidos, na diretiva européia, como tratamento ao invés de disposição final sendo óbvio que o tratamento do lixo não se encerra com sua disposição final em aterros. A diretiva européia estabelece uma hierarquia preferencial para o gerencialmento dos resíduos sólidos colocando as usinas lixo/energia de alta eficiência na frente dos aterros que ocupam o último lugar. Ou seja na Europa, onde estão os países que melhor gerenciam seus resíduos sólidos (sendo que algumas instalações são atrações turísticas de tão belas e eficientes como Paris, Viena, Brescia e inúmeras outras), os aterros são considerados a pior solução e na PNRS a melhor! Tambem o termo pouco preciso ambientalmente adequada usada com frequência na PNRS tem significado distinto em função do grau de conhecimento do leitor. Ao contrário da PNRS a diretiva européia utiliza o termo melhores tecnologias disponíveis que não acarretem custos excessivos e em outras normas definem estas tecnologias que devem ser usadas levando em conta as possibilidades financeiras de cada comunidade. Neste caso a oferta de incentivos do Governo pode viabilizar as melhores soluções do ponto de vista ambiental mas como a PNRS define, erroneamente, os aterros como a solução ambientalmente adequada fica difícil viabilizar soluções muito melhores e por isto mais caras. Na PNRS o Art. 30, Parágrafo único, item III diz: ...reduzir o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais . Mas é exatamente isto que ocorre nos aterros sanitários, mesmo os modernos, onde os plásticos e papéis não recicláveis (nenhum país recicla mais de 20-30% dos plásticos por impossibilidade técnica) deixam de gerar enorme quantidade de energia se processados em usinas lixo/energia de alta eficiência. Tambem a grande quantidade de matéria orgânica do nosso lixo gera metano cuja recuperação é no máximo 50% que juntamente com o chorume causam grande risco e passivos ambientais para várias gerações. Mesmo assim a Lei brasileira considera os aterros ambientalmente adequados. REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 23 Artigo
  • 24. COMUNIDADE VIRTUAL E PROSSEGUIMENTO DOS TRABALHOS www.hiria.com.br +55 (11) 5093-7847 linkedin.com/company/hiria facebook.com/HiriaInfo twitter.com/HiriaInfo EDIÇÃO 2013 CONFIRMADA PARA 23 E 24 DE OUTUBRO DE 2013 EM SÃO PAULO Durante a edição finalizada em 11/2012 começamos o processo de pesquisa especializada para que a edição 2013 apresente temas ainda mais alinhados com as necessidades e expectativas do mercado, caso queira contribuir neste processo envie um email para vinnicius.vieira@hiria.com.br ou ligue no 11 5093 7847. Caso tenha interesse em conhecer as possibilidades de apoio e patrocínio da edição 2013, envie ume mail para ricardo.simon@hiria.com.br ou ligue para 11 5093 7847. Estamos em processo de produção de outros estudos e encontros setoriais que envolvem questões relacionadas a resíduos sólidos, você pode se manter atualizado visitando o nosso website: www.hiria.com.br Se preferir, envie um e-mail para contato@hiria.com.br ou ligue para 55 11 5093-7847. A Hiria formatou uma arena de debates em suas mídias eletrônicas, o convidamos a visitá-las: REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 24 Comunidade Virtual e Edição 2013
  • 25. QUEM ORGANIZOU Vinnicius Vieira Responsável pelas conferências, relatórios setoriais e projetos de inteligência de mercado da Hiria. Também é pesquisador do Núcleo de Estudos do Futuro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ‒ PUC-SP, um dos responsáveis pela estruturação da linha de pesquisas em ambientes urbanos e cidades inteligentes. Mestre em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com projetos de pesquisas relacionados a ambientes urbanos, comportamento do consumidor de serviços públicos e internacionalização de empresas e economias. Possui certificações emitidas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID/FMI) em integração política e econômica do Leste e Sudeste Asiático (2010) e pela Universidade de St. Gallen em integração econômica, política e jurídica da União Europeia (2011). Possui dez anos de experiência em empresas de consultoria e é responsável por mais de 50 estudos de mercado e encontros setoriais para as áreas de infra-estrutura, energia e recursos naturais. Especializações Cidades, Energia, Água, Resíduos, Mobilidade urbana e Comportamento do Consumidor Report elaborado por: Silvia Regina Stuchi Cruz Gestora Ambiental pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH da Universidade de São Paulo - USP e Mestre em Política Científica e Tecnológica, pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Atualmente é Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica da Unicamp e participa do projeto FAPESP Mercado de carbono e oportunidades para a inovação em serviços públicos relacionados aos resíduos sólidos urbanos , coordenado pelos professores da EACH/USP: Sônia Paulinoe Ednilson Viana. Possui experiência em resíduos sólidos urbanos e mercado de carbono, com foco no escopo setorial aterros sanitários. Atuou em consultoria ambiental especializada no desenvolvimento de projetos de carbono. Tem também especialização em inventários de emissões de gases de efeito estufa para diversas atividades. Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=S0173238 REPORT • Energy Waste Brasil • 2012 • ¦ 25 Personagens
  • 26. Apresentação  FOXX   Barueri  2012   PATROCÍNIO www.urebarueri.com.br