1) O documento discute a situação atual da saúde bucal no Brasil, destacando altas taxas de cárie dentária, perda dentária e acesso desigual aos serviços odontológicos.
2) As metas da OMS para o ano 2000 não foram atingidas no Brasil de acordo com os dados do estudo SB Brasil de 2003.
3) Há grandes desigualdades regionais e socioeconômicas em indicadores de saúde bucal no país, com piores condições encontradas entre crianças negras e pard
1. 7/17/2009
P PROFISSIONAL DE
r ODONTOLOGIA
o
m Papel primário
PROMOÇÃO DE o
ç
SAÚDE EM ã
o Oferecer tratamentos e Prevenção das doenças
ODONTOPEDIATRIA d
cuidados baseados em
evidência científica de
alta qualidade
bucais e na promoção de
saúde
e
s
a Pouca atenção em
Susana Paim ú relação a recursos,
pesquisa e ensino.
d Enfoque no
e tratamento dentário!
FILOSOFIA DA ODONTOLOGIA
P P
r
CRITÉRIOS PARA QUE UMA DOENÇA SEJA
CONSIDERADA UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
r PASSADO:
o o
m m
o ALTA PREVALÊNCIA DA CONDIÇÃO o
ç ç
ã ã
IMPACTO DA CONDIÇÃO SOBRE O INDIVÍDUO
o (MORTALIDADE, MORBIDADE E QUALIDADE DE VIDA)
o
d d ODONTOLOGIA
ODONTOLOGIA
e e CURATIVO-
IMPACTO DA CONDIÇÃO NA SOCIEDADE MAIS AMPLA PREVENTIVA
(CUSTOS DE TRATAMENTO, TEMPO FORA DA ESCOLA, RESTAURADORA
PERDA DE PRODUTIVIDADE)
s s
a a
ú ú
d CONDIÇÃO POSSÍVEL DE PREVENIR d
e e
FILOSOFIA DA ODONTOLOGIA
P
r PRESENTE:
o
m
o
ç
ã
o
d
e
s
a
ú
d
e
1
2. 7/17/2009
P PREVENIR: P
LIMITAÇÕES DA ODONTOLOGIA
PREVENTIVA:
r r 1)
Dependente
o o de controle
e estímulo
m m profissional
“paciente
o o passivo”
É dispor antecipadamente, preparar,
7)
ç ç Abordagem
2) Foco
individualista
não efetiva
ã ã
o
precaver, antecipar-se, chegar o
antes, de modo que se evite o dano
d ou mal, impedindo-o que se d
e e
concretize.
6) Não
3) Isola
alcança
saúde bucal
mudanças
sustentáveis da geral
s s
a a
Michaelis
ú ú
5) Centrada no
d d fornecimento
4) Não volta-
se para
de
e e informações desigualdades
ODONTOLOGIA DE
P P COMO EMERGIU O MOVIMENTO
r PROMOÇÃO DE SAÚDE r
o o DE PROMOÇÃO DE SAÚDE?
m m
o o
ç Reformulação das ç
ã necessidades ã
o o ESTRATÉGIA MOVIMENTO
PARA REDUÇÃO DAS DE
MELHORAR A DESIGUALDADES PROMOÇÃO
d
Intervenções d
SAÚDE DE SAÚDE
e
multissetoriais e
s s
a
Ações coletivas a
ú ú
INTERVENÇÕES ISOLADAS DE EDUCAÇÃO
d d
EM SAÚDE BUCAL TINHAM VALOR LIMITADO !
e e
P Promoção de Saúde P PROMOÇÃO DE SAÚDE
r r
o o DEFINIÇÃO - OMS
m m
o
HISTÓRICO:
o
“Processo de capacitação de indivíduos e
ç ç comunidades para aumentar o controle
ã ã
o
1986 - Carta de Ottawa o
sobre os determinantes de saúde,
melhorando-a. Promoção de saúde
d
e
1a Conferência Internacional de
d
e
representa uma estratégia mediadora
Promoção de Saúde:
entre pessoas e ambientes, combinando
s s
a revisa o conceito tradicional da OMS para a
escolha pessoal e responsabilidade
ú saúde “completo estado de bem estar
físico, mental e social”, ao indicar como
ú social em saúde para criar um futuro
d d
e
esse estado pode ser atingido.
e mais saudável”. (OMS, 1986)
2
3. 7/17/2009
P
Promoção de Saúde r
o A essência da prática de
m
PRINCÍPIOS o promoção de saúde
Definir necessidades fundamentadas em avaliação participativa
ç
ã
contemporânea é a
Focar os determinantes de saúde bucal
o necessidade de abordar as
Evitar “culpabilização da vítima” d causas subjacentes de saúde
Intervenções baseadas em evidências científicas de efetividade
e
e doença na sociedade e os
Fazer das escolhas saudáveis as mais fáceis
s
a
determinantes de saúde.
ú
Entender a importância da ação multidisciplinar d
e
DETERMINANTES SOCIAIS DE DOENÇA
P “Um achado essencial das revisões de
Condições Econômicas, Políticas e Ambientais
Ambiente
de
Política
r eficácia de promoção de saúde bucal
foi o reconhecimento das limitações de
Instalações Instalações (internacional, Propaganda
Pobreza Moradia Saneamento de lazer de compras Emprego trabalho/ Renda
Nacional e comercial o
educacional Local)
m
o educação em saúde como um meio
Contexto Social e Comunitário
Normas sociais
Grupos de
Capital social Identidade cultural Religião
ç único de promoção de saúde bucal e
Parceria ã
o
de redução de desigualdades. O
Comportamento Relacionado à Saúde Bucal aumento do conhecimento é um fator
Dieta Higiene Fumo Álcool Trauma Serviço
d de melhora de saúde bucal. Contudo,
e
uma alteração no conhecimento não
Indivíduo s leva automaticamente a qualquer
Sexo Idade Genes Biologia a alteração sustentável de
ú
d
comportamento”.
SAÚDE BUCAL e
P P ODONTOLOGIA NO BRASIL
r
o
“Assim, o conhecimento r
o
m
o
aperfeiçoado de saúde m
o
ç
ã
bucal pode ser de valor ç
ã
o limitado para aqueles que o
70% PRÁTICA
67% população
tem acesso
d vivem em um ambiente d
PRIVADA E
CURATIVA
limitado ou
onde escolhas saudáveis nenhum acesso
e e
s
a não estão disponíveis”. s
a
ú ú
d d
e e
3
4. 7/17/2009
Situação Atual da Saúde Bucal no Brasil
Situação Atual da Saúde Bucal no Brasil
Acesso aos Serviços Odontológicos no Brasil
Perda Dentária
• Mais de 28% dos adultos não possuem nenhum
dente funcional em pelo menos uma arcada (inferior
Em média, cerca
ou superior).
28 milhões de
de 14% dos
brasileiros Quase 3% dos Quase 6% dos
adolescentes Desigualdades
nunca foram ao adultos nunca idosos nunca
dentista. Fonte:
brasileiros (2,5
milhões) nunca
foram ao foram ao
regionais
marcantes.
15% ainda não têm prótese total.
PNAD/IBGE dentista; dentista;
foram ao dentista
(2003)
• Três
(SB-Brasil,2003);
a cada quatro idosos não possuem nenhum
dente funcional.
mais de 36% não têm prótese total
Distribuição, em números percentuais, da prevalência de cárie medida
Cárie Dentária (SB Brasil) pelo CPO/ceo, segundo grupo etário e macro região. Brasil 2003.
Medida pelo índice CPO (dentes cariados,
Norte Nordeste Centro-Oeste Sul
perdidos ou obturados) Macrorregião Sudeste BRASIL
Idade % % % % % %
18 a 36 ceo = 0 68.17 73.09 79.29 73.47 76.77 73.15
meses
ceo > = 0 31.83 26.91 20.71 26.53 23.23 26.85
30,00 27,79
CPO-D
25,00 ceo = 0 35.04 34.92 41.73 43.35 44.92 40.62
20,13 5 anos
20,00 ceo > = 0 64.96 65.08 58.27 56.65 55.08 59.37
15,00 25,80 CPO = 0 24.15 27.52 27.03 36.96 37.58 31.08
13,22 12 anos
10,00 CPO > = 0 75.85 72.48 72.87 63.61 62.42 68.92
6,17
5,00 2,78 15 a 19 CPO = 0 10.50 10.11 09.64 12.08 12.75 12.06
anos CPO > = 0 89.50 89.89 90.36 87.92 87.25 88.94
0,00
12 15 a 19 35 a 44 65 a 74
Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003
Composição percentual do índice CPO-D na faixa etária de 12 anos
e dos 15 aos 19 anos, segundo macrorregião. Brasil 2003. Índice CPOD aos 12 anos: 1986 a
Macrorregião Cariado Obt/cariado Obturado
% % %
Perdido
% CPOD
2003 (Brasil)
Norte 75.52 1.60 14.38 11.50 3.13
8
Nordeste 71.47 1.88 18.81 7.84 3.19
12 anos Sudeste 3.04
42.17 3.04 52.17 2.30 7 6,7
Sul 48.05 2.60 44.59 4.76 2.31
6
Centro oeste 52.22 3.16 40.82 3.80 3.16
5 4,8
BRASIL 58.27 2.52 32.73 6.47 2,78
CPOD
4
Norte 55.86 2.61 19.54 21.82 6.14 3,1
3 2,78
Nordeste 52.37 2.84 26.66 18.14 6.34
15 a 19 Sudeste 28.96 2.86 59.26 8.75 5.94 2
anos
Sul 30.68 3.12 57.02 9.19 5.77 1
Centro oeste 35.58 4.16 49.64 10.62 6.97
0
BRASIL 42.14 3.08 40.64 14.42 6.17 1986 1993 1996 2003
Ano
Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003
4
5. 7/17/2009
Saúde Bucal
Metas da OMS para o ano 2000 e os dados do SB Brasil
META DA OMS SB Brasil
IDADE
PARA 2000 2003
5 50% ceo = zero 40%
12 CPO-D < 3,0 CPO-D = 2,78
18 80 % com todos os dentes 55%
35-44 75% com 20 ou mais dentes 54%
65-74 50% com 20 ou mais dentes 10%
Preocupações Apontadas no SB
P
O retrato da desigualdade
r
o
Brasil
m
o Crianças de 12 anos que vivem no
ç Nordeste em municípios com até 5 mil
ã O declínio da cárie dentária na habitantes, estudam em escola pública,
vivem na zona rural e são negras ou
o
população infantil está ocorrendo de pardas, têm CPO-D médio de 3,48.
d forma desigual na população brasileira.
e
Na outra ponta, crianças que vivem na
região Sul, em municípios com mais de 100
s As crianças do Norte e Nordeste do mil habitantes, estudam em escola privada
a
ú
País apresentaram os maiores números da zona urbana e são brancas apresentam
d de dentes cariados não tratados. um CPO-D cinco vezes menor (0,70).
e
Fonte: Roncalli et al, 2004
P P
r r Dentistas clínicos:
o
m QUAL O PAPEL DO o
m Papel limitado na comunidade
o o
ç PROFISSIONAL DE ç
Prover cuidado clínico de alta qualidade
ã ã Responsabilidade de abordar as
o ODONTOLOGIA NA o necessidades preventivas de seus
pacientes
d
e
PROMOÇÃO DE d
e
Requer a compreensão dos princípios
de promoção de saúde
s SAÚDE BUCAL? s Especial: influência dos determinantes
a a sociais sobre os comportamentos
ú ú individuais
d d
e e
5
6. 7/17/2009
P P ESTÁGIOS DA ODONTOPEDIATRIA
r Dentistas de Saúde Pública: r
o o
m
Abordagem em equipe m
o o
ç Política de saúde pública ç 1a FASE
Criação de ambiente social de maior
ã ã
o o EMPIRISMO
suporte para a saúde bucal
d Ações em nivel local: d
e
escolas, faculdades e centros
e
2a FASE
s
a
comunitários s
a DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
ú ú E CIENTÍFICO
d d
e e
P ESTÁGIOS DA ODONTOPEDIATRIA P ESTÁGIOS DA ODONTOPEDIATRIA
r r
o o
m m
o o
ç 3a FASE ç 4a FASE
ã ã
o PREVENTIVISMO o PROMOÇÃO DE SAÚDE
d d
e e
Uso indiscriminado do flúor Odontologia altamente científica e tecnológica
s O indivíduo detém a culpa da cárie s Humanista, ética e social
a Higiene bucal = autoritarismo e paternalismo a Uso racional e inteligente: F, HB, dieta, selante
ú Relacionamento CD x paciente = autoridade x receptor ú Paciente = ator/protagonista da história
d d
e e
C
Á
R
CÁRIE I
E
DENTÁRIA Evidência
D indiscutível:
Maior consumo de Declínio em todo o
Contudo: ainda
doença bastante presente
E multifatorial,
açúcar = maior mundo, em indivíduos de
incidência de cárie principalmente dos menor nível
N sacarose-
dependente
(RODRIGUES; 6 aos 12 anos de
sócioeconômico
SHEIHAM, 2000). idade.
T (BÖENECKER, polarização.
2004).
Á
R
I
A
6
7. 7/17/2009
P Preocupações Apontadas no P ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE
r r
o SB Brasil o
m m 1) POPULACIONAL
o o
indicada quando a maioria dos indivíduos são
ç O declínio da cárie dentária na ç
cárie-ativos com adoção de medidas preventivas
ã
população infantil está ocorrendo de ã
o o gerais
forma desigual na população
2) INDIVIDUAL / DE RISCO
d brasileira. d
e e indicada para populações com baixa atividade de
cárie, ou mistas, na qual apenas alguns indivíduos
s As crianças do Norte e Nordeste do s são cárie-ativos
País apresentaram os maiores
a a
ú ú Indicada para a CLÍNICA PRIVADA
d números de dentes cariados não d
e tratados. e
P ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE P Declínio da cárie dentária:
r r
o o
O USO DO FLÚOR
1) POPULACIONAL
m flúor sistêmico m
o educação o
ç desenv. da comunidade e pessoal auxiliar
ç O CDC recentemente anunciou a fluoretação
ã
detecção precoce antes de 1 ano de idade
ã da água de abastecimento como uma das dez
o o maiores medidas de saúde pública do século
dentifrício fluoretado
XX.
instrução de higiene oral
d d
2) DE ALTO RISCO
e e
verniz flúor e clorexidina
aconselhamento dieta
s s Foi claramente demonstrado que o uso de
educação
a a dentifrícios fluoretados reduziu a incidência de
suplemento flúor
ú ú cárie em crianças nos últimos 30 anos.
d selante d
e controle de infecção e
PERSSON; HILDEBRAND, 2007.
FLÚOR: A EVIDÊNCIA
Base de dados
Cochrane: DOENÇA
PERIODONTAL
O uso de flúor tópico sob a forma de
verniz, gel, soluções e, principalmente,
dentifrícios, tem sido utilizado como uma
intervenção contra a cárie dentária há
cerca de três décadas.
Conclusões dos autores:
Os benefícios dos fluoretos tópicos têm sido
firmemente estabelecidos por um grande
número de evidências observadas a
partir de ensaios clínicos randomizados.
MARINHO; SHEIHAM; HIGGINS; LOGAN. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2003
7
8. 7/17/2009
P DOENÇA PERIODONTAL
r MODELO DE PROGRESSÃO CONTÍNUA
o Afeta os tecidos de proteção e sustentação.
m Fatores locais: GENGIVITE
o
ç
• Determinantes: microrganismos e biofilme dentário
ã
• Predisponentes: cálculo dentário PERIODONTITE
o • Modificadores: traumatismos oclusais e hábitos parafuncionais
• Iatrogênicos: contornos de restaurações, término cervical de
preparos PERDA DE INSERÇÃO PERDA DE SUPORTE ÓSSEO
d
e • Outros: higiene bucal traumática
Fatores sistêmicos:
s • Doenças
a • Puberdade
ú • Gravidez MODELO DE SURTO: NEM TODA GENGIVITE
d PROGRIDE PARA PERIODONTITE.
e
GUEDES-PINTO, 2006
P DOENÇA PERIODONTAL
r CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
o A criança e o adolescente, assim como os adultos e
m idosos, também são susceptíveis à doença periodontal Estudos atuais em Periodontia têm Muitos profissionais ainda
o gerado evidências no sentido de
ç
A gengivite leve é comum em crianças indicar os problemas perpetuam apenas o modelo
periodontais como fatores
ã poucas apresentam perda de suporte ósseo e perda de de progressão contínua da
associados a situações como,
o inserção à sondagem (SHEIHAM, 2004). por exemplo, problemas doença periodontal,
cardiovasculares, problemas realizando procedimentos
d relacionados à gestação e
e baixo peso da criança ao que, muitas vezes, podem vir a
nascer. piorar ou mesmo gerar um
s (Khader YS, Ta'ani Q. Periodontal problema periodontal para o
a diseases and the risk of preterm
birth and low birth weight: a indivíduo.
ú
meta-analysis. J Periodontol 2005;
d
76:161–165).
e
P
r Estratégias para controle da DP MEDIDAS DE PREVENÇÃO
o
m Controle e a prevenção da inflamação gengival e de
o Eficácia da HB para reduzir biofilme dental em excesso.
o nivel de placa dentária
ç da comunidade Uso de dentifrícios com triclosan, para redução de
ã biofilme e da gengivite (NIEDERMAN, 2005).
o
Estratégia de Incentivo aos cuidados de higienização oral como
prevenção secundária parte dos hábitos de higiene geral.
d para detectar e tratar
e crianças com DP
destrutiva Escovação: algumas escovas elétricas com
movimentos de rotação e oscilação possibilitam uma
s ação significativa na redução de biofilme e gengivite,
a Estratégia de alto risco para embora modesta, quando comparada com a
propiciar cuidado preventivo e
ú terapêutico para indivíduos com escovação manual (NIERDERMAN, 2003).
d risco especial.
e Cuidados nutricionais.
8
9. 7/17/2009
P
r MALOCLUSÃO - OMS
o
m
Anomalia dentofacial incapacitante, ou
o
ç seja, que causa desfiguração ou
ã impede a função e requer tratamento
o
“se a desfiguração ou o defeito
MAL OCLUSÃO NO d funcional é, ou provavelmente será,
e um obstáculo ao bem-estar físico ou
CONTEXTO DE s
emocional do paciente”.
OMS ,1986
PROMOÇÃO DE SAÚDE a
ú
d
e
P
r
P
r
MALOCLUSÃO
o o
m m Conjunto de variações dentárias.
o o
Fatores: hereditários ou congênitos; intrínsecos ou
ç ç
• Má oclusão extrínsecos.
ã ã
o
moderada/severa aos
5 anos: 14% o • Micrognatia
SB • Má oclusão • Displasia cleidocraniana
d Brasil severa/incapacitante d • Trissomia do 23 (Síndrome de Down)
e
(2003): aos 12 anos: 21% e • Traumatismos no momento do nascimento
• Má oclusão severa • Hábitos deletérios
s dos 15 aos 19 anos: s
19%. Pode gerar problemas estéticos, mastigatórios e fonéticos
a a de maior ou menor impacto para a saúde.
ú ú
Apinhamentos - Mordida aberta – mordida cruzada –
d d
sobremordida - Sobressaliência
e e
P MAIOR DEMANDA POR
r
o TRATAMENTO ORTODÔNTICO
m • MELHORA DA
o SAÚDE BUCAL
• DECLÍNIO DA
ç CÁRIE DENTÁRIA
ã
o • MAIOR
CONSCIÊNCIA E
IOTN: Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico EXPECTATIVA COM
d
IO: Índice Oclusal. RELAÇÃO À SAÚDE
BUCAL
e
PAR: Índice das alterações oclusais pós tratamento.
DAI: Índice Estético Dentário – avalia componentes
estéticos e clínicos conjuntamente. Foi utilizado no SB s • MAIOR
Brasil. a DISPONIBILIDADE
DE TRATAMENTO
ú ORTODÔNTICO
d
e
9
10. 7/17/2009
P
TRATAMENTO ORTODÔNTICO P AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE
r r
o o ORTODÔNTICA:
m m
o o
ç
CRESCIMENTO DA DEMANDA
ç
RESULTADOS DE ESTUDOS
ã ã RECENTES INDICARAM QUE O
o o PRINCIPAL BENEFÍCIO DO
d CRIAÇÃO DOS ÍNDICES OCLUSAIS d
TRATAMENTO ORTODÔNTICO
e e PARA O PACIENTE ESTÁ NUMA
MELHORA DA ESTÉTICA
s s
a PRIORIZAR PACIENTES DE ACORDO COM A a DENTÁRIA E NO BEM-ESTAR
ú
SEVERIDADE DE SUAS MALOCLUSÕES E A
NECESSIDADE DE TRATAMENTO ú PSICOSSOCIAL.
d ORTODÔNTICO d
e e
P
r
o
m
o
ç
ã
o
CONSIDERAÇÕES
d
e
FINAIS
s
a
ú
d
e
P
Resolução CFO-22/2001 P
Art. 32. Odontopediatria é a especialidade que tem como objetivo o diagnóstico, a
r r
Melhorar a saúde bucal de
prevenção, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal do bebê, da
o criança e do adolescente; a educação para a saúde bucal e a integração desses o
m
o
procedimentos com os dos outros profissionais da área da saúde. m
o
crianças brasileiras e reduzir
ç Art. 33. As áreas de competência para atuação do especialista em Odontopediatria
incluem:
ç desigualdades requer uma
abordagem de saúde pública.
ã ã
o a) promoção de saúde, devendo o especialista transmitir às crianças, aos o
adolescentes, aos seus responsáveis e à comunidade, os conhecimentos
indispensáveis à manutenção do estado de saúde das estruturas bucais; Educação em saúde bucal e
d
e
b) prevenção em todos os níveis de atenção, devendo o especialista atuar
sobre os problemas relativos à cárie dentária, à doença periodontal, às maloclusões, às
d
e
atividades preventivas
malformações congênitas e às neoplasias; convencionais têm efeitos
c) diagnóstico das alterações que afetam o sistema estomatognático;
s s
mínimos.
a d) tratamento das lesões dos tecidos moles, dos dentes, dos arcos dentários e das a
ú estruturas ósseas adjacentes, decorrentes de cáries, traumatismos, alterações na ú
odontogênese, maloclusões e malformações congênitas;
d d
e) condução psicológica da criança e do adolescente para a atenção
e e
odontológica.
10
11. 7/17/2009
P P
r r BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
o o
m
Uma estratégia de promoção de m
o o
ç saúde bucal que busque tratar as ç Bonecker, M; Sheiham, A.
ã causas subjacentes de saúde bucal ã Promovendo saúde bucal na infância
o
deficiente entre crianças que usam o
e adolescência. Conhecimentos e
d uma série de ações complementares d práticas. Cap 1, 2 e 4. Editora Santos,
e fornece o melhor caminho nesse e 2004. (material na xerox)
sentido. ABOPREV. Promoção de Saúde
s s
Watt, 2004
a a Bucal. Cap 1, 2, 13, 17. 2003
ú ú
d d
e e
11