2. {
“Laurence Bardin, autora da
referência em tela, é professora de
Psicologia na Universidade de Paris
V e aplicou as técnicas de Análise de
Conteúdo na investigação
psicossociológica e nos estudos das
comunicações de massas. “
“Para a autora, o livro pode ser
utilizado como um manual
metodológico por psicólogos,
sociólogos, linguistas, ou qualquer
outra especialidade ou finalidade,
como por psicanalistas, historiadores,
políticos, jornalistas e outros. “
3. 1ª Parte – História e teoria : plano cronológico e epistemológico;
Definição de Análise de conteúdo
Análise de conteúdo
2ª Parte – Práticas: no campo psicológico e sociológico;
“Isto porque a análise de conteúdo se faz pela prática”
3ª Parte – Método: a organização da análise; a codificação de
resultados; as categorizações; as inferências;
4ª Parte - Técnicas : a informatização da análise das
comunicações ;
Para Bardin, a análise de conteúdo,
enquanto método, torna-se um
conjunto de técnicas de análise das
comunicações que utiliza
procedimentos sistemáticos e
objetivos de descrição do conteúdo
das mensagens.
4. {
3 Etapas:
Pré –análise - fase
organizacional do material.
Exploração do material –
consiste na definição das
categorias e da codificação.
Tratamento dos resultados ,
inferência e interpretação –
consiste no tratamento
estatísticos dos resultados.
Organização da análise
5. 1.Análise flutuante - Consiste em estabelecer contato com os
documentos a analisar, deixando-se invadir por impressões e
orientações.
2.Escolha dos documentos - faz-se a constituição do corpus a
analisar, que é delimitação do material a analisar.
Regras
3.Preparação do material – formulação da hipóteses ou questões
norteadoras.
4.Referenciação de índices e a elaboração de indicadores:
Índice, que fornece indícios da mensagem, do conteúdo.
Indicadores são os elementos que asseguram os índices
previamente estabelecidos.
Pré-análise
6. Regra da Exaustividade - Deve-se esgotar a totalidade da
comunicação, do acervo, da coleção.
Regra da Representatividade - A amostra deve representar o universo.
Regra da Homogeneidade - Os dados devem referir-se ao mesmo
tema, serem obtidos por técnicas iguais e selecionados por
indivíduos semelhantes.
Regra da Pertinência - Os documentos precisam adaptar-se ao
conteúdo e objetivo previstos
Regra da Exclusividade - Um elemento não deve ser classificado em
mais de uma categoria.
Escolha dos documentos
7. Exploração do material
Codificação
A codificação corresponde a uma identificação, que permite
atingir uma representação de conteúdo e de sua expressão.
Unidade de Registro - É a unidade de significação a codificar
e corresponde ao segmento de conteúdo a considerar como
unidade de base, visando a categorização e a contagem
frequencial.
Unidade de contexto - Serve para compreender a unidade de
registro.
8. Exploração do material
Categoria
É a passagem de dados em bruto para dados organizados –
características comuns.
Critérios de categoria:
semântico (temas),
sintático (verbos, adjetivos e pronomes),
léxico (sentido e significado das palavras – antônimo ou
sinônimo) e
expressivo (variações na linguagem e na escrita).
Ocorre em duas etapas:
Inventário - Isolam-se os elementos comuns.
Classificação - Repartem-se os elementos e impõem-se
certa organização.
9. Tratamento dos Resultados,
Inferência e Interpretação
O Tratamento Informático – 2 Grupos Principais:
Análises Estatísticas
Análise Automática da Informação
A inferência - técnica de tratamento de resultados é orientada
por diversos polos de atenção, ou seja, polos de comunicação:
10. Tratamento dos Resultados,
Inferência e Interpretação
Interpretação
As inferências levam às interpretações.
São sempre no sentido de buscar o que se esconde sob
os documentos selecionados.
É a leitura profunda das comunicações, indo além da
leitura aparente. O papel do analista é semelhante ao do
arqueólogo, do detetive, do terapeuta.