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Produção, Distribuição e
Consumo Alimentar no
Espaço Urbano no Brasil e no
Mundo.
Equipe:
• Poliana
• Sergio
• Vinicius
Fome
• O mundo produz diariamente comida em
quantidade suficiente para alimentar toda a
população do planeta, no entanto
a fome mata uma pessoa a cada 3,5 segundos no
mundo por não ter acesso a ela.
• Segundo o Relatório Mundial Sobre a Fome 2006
da ONU, estima-se que existam hoje 854 milhões
de pessoas subnutridas no mundo. O documento
revela que 300 milhões de crianças passam fome
no mundo e 25 mil pessoas morrem por dia de má
nutrição ou doenças associadas ao problema.
• Índices nacionais de consumo alimentar
(IBGE) apontam uma elevada ingestão de
açúcar, gordura e sal pela população, além de
um baixo consumo de frutas, legumes e
hortaliças. A obesidade vem crescendo mais
rapidamente na faixa mais pobre da população.
• O Brasil é um dos principais produtores de
alimentos do planeta. O
país desperdiça anualmente R$12 bilhões em
alimentos que poderiam alimentar 30 milhões
de pessoas carentes.
O que agricultura urbana?
• Agricultura Urbana (AU) é a agricultura
praticada no interior (agricultura intra-
urbana) ou na periferia (agricultura peri-
urbana) de uma localidade ou cidade com o
objetivo de cultivar e distribuir uma
diversidade de produtos alimentares.
• A agricultura urbana é realizada,
geralmente, em pequenas áreas e destina-se
sobretudo a uma produção para utilização e
consumo próprio ou para a venda em
pequena escala, em mercados locais.
• Pratica-se principalmente em quintais, em
terraços ou pátios, ou ainda em hortas
urbanas – espaços comunitários ou espaços
públicos não urbanizados.
A agricultura urbana contribui para a
segurança alimentar pois:
• Permite aumentar a quantidade de bens
alimentares disponibilizados aos cidadãos
que habitam nas cidades;
• Permite a disponibilização de produtos
frescos - como legumes, fruta ou carne –
aos consumidores urbanos.
Em termos de ecologia urbana, este tipo de
agricultura tem como vantagens:
–promover a biodiversidade e a
implementação de mais espaços verdes nas
cidades, com todas as vantagens que lhe
estão associadas;
–Utilização racional de espaços;
–Farmácia caseira;
–Escoamento de águas das chuvas e
diminuição da temperatura;
–Fácil acessibilidade dos consumidores e etc.
• O mapa ao lado mostra
em verde as regiões que
produzem alimentos
consumidos mais
diretamente por seres
humanos, em laranja as
regiões que produzem a
mesma quantidade de
alimentação humana e
animal, e em vermelho
as terras que são usadas
principalmente para
produzir ração animal.
Distribuição
• As cidades requerem vastas extensões de terra
para sua subsistência e necessitam importar
grandes quantidades de alimento de outras
regiões produtoras, criando enorme problema
de dependência externa, aliado ao fato de que,
atualmente, a maior parte da população não
tem condições de pagar pelo alimento
importado.
• Além dos custos do fornecimento de alimento
produzido em áreas distantes, o impacto
ambiental resultante dessa importação, que
inclui a energia requerida para a produção,
processamento e transporte, é pouco discutido.
• Em termos de distribuição de alimentos, a
agricultura urbana é apoiada pela comunidade
e desenvolve um sistema inovador de ligação
entre o produtor urbano e o consumidor.
• São criadas opções de mercado,
desenvolvendo-se uma produção artesanal
vinculada à demanda da comunidade e
consumidores.
• Muitas vezes, as comunidades de produtores
atingem um nível elevado de conhecimento e
de recursos a ponto de processarem seus
próprios produtos, criando também
cooperativas e agroindústrias.
Feiras urbanas de alimentos
Alimentos agroindustrializados
Agricultura Urbana
Internacional
Agricultura urbana em Cuba
• Durante os últimos quinze anos, Cuba
desenvolveu um dos exemplos mais bem-
sucedidos de agricultura urbana no mundo.
• Havana, a capital de Cuba, com uma
população de mais de dois milhões de pessoas,
tem protagonizado um papel proeminente, se
não dominante, na evolução e na revolução
deste tipo de agricultura.
• A expressão "agricultura urbana em Cuba" tem
um significado algo diferente,
simultaneamente mais e menos restritivo do
que pode parecer à primeira vista. É mais
inclusiva, visto que ocupa extensões mais
amplas, franjas urbanas e terrenos suburbanos.
• Por exemplo, toda a área cultivada da
província Cidade de Havana está ocupada com
agricultura urbana.
• A definição inclui terreno que é muito mais
rural que urbano – alguns dos municípios da
cidade nas partes leste e sudoeste têm
densidades populacionais relativamente
baixas, cerca de 2300 a 3500 pessoas por
milha quadrada, contra 50 000 a 100 000
pessoas por milha quadrada nas partes mais
densamente povoadas.
• Como resultado, mais de 35 000 hectares de
terra estão a ser utilizados com agricultura
urbana em Havana.
Agricultura urbana em Havana:
análise geral
• Havana tem apenas 3 por cento da terra
utilizada na agricultura urbana e 0,4 por cento
de todo o terreno agrícola em Cuba, cerca de
20 por cento da população da ilha, mas apenas
0,67 por cento da sua área total.
• Sendo a província mais densamente
urbanizada de Cuba, a sua área de terreno
agrícola é uma percentagem mais pequena do
terreno agrícola total em Cuba do que o é a sua
área total em relação à área total do país.
• Mas, na medida em que todo o seu terreno
agrícola é considerado urbano, é bastante
maior em termos de percentagem de todo o
terreno agrícola urbano.
• Porém, com a importância que, no pós-anos
1990, foi dada à produção utilizando recursos
locais para o consumo local (daí o lema da
agricultura urbana: Produção do bairro, pelo
bairro, para o bairro), Havana teve que lutar,
ficando para trás em relação a outras
províncias.
• Por exemplo, só recentemente é que atingiu o
nível de referência da Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e a Alimentação
(FAO) dos 300g diários per capita de
fornecimento de vegetais à sua população.
• Já em 2001, a sua produção diária de
vegetais per capita era de 171g,
consideravelmente abaixo do índice da FAO,
bem como abaixo do nível da seguinte cidade
que produzia menos vegetais per
capita, Santiago de Cuba, com 415g. A razão é
medianamente óbvia.
• Tendo Cuba como um todo um pouco mais de um
décimo de hectare de terreno agrícola urbano por
pessoa, esse número desce para menos de uma
ducentésima parte de um hectare em Havana.
• O terreno para cultivo continua a ser mais limitado.
De 33 mil hectares ocupados com a agricultura,
apenas 10 500 servem para cultivos
varios (incluindo raízes de vegetais, grãos, vegetais
e citrinos e outros frutos).
• No entanto, tal como ocorreu no resto do país,
Havana conseguiu aumentar a sua produção de
vegetais muito rapidamente.
• Os dados da Tabela a seguir correspondem a
um crescimento anual de 38 por cento durante
os oito anos considerados.
Tabela 1: Produção anual de vegetais em Havana
Ano Milhares de toneladas
1997 20,7
1998 49,9
1999 62,6
2000 120,1
2001 132,2
2002 188,6
2003 253,8
2004 264,9
2005 272
Fonte: http://resistir.info/cuba/koont_agric_urb.html
Consumo
Alimentar
Consumo alimentar no Brasil e
no Mundo
• Um estudo realizado pela consultoria
internacional McKinsey deu números ao que
pode ser a ampliação do consumo brasileiro ao
longo da década que vai até 2020.
• Neste período de dez anos, os gastos das
famílias no país devem crescer em termos reais
quase 40%. Em moeda constante, isso significa
aumento de R$ 1,3 trilhão, para alcançar R$
3,5 trilhões em 2020.
O Brasil deverá ser,
então, o quinto
mercado
consumidor do
mundo, atrás apenas
de Estados Unidos,
China, Japão e
Alemanha.
Emergência no Nordeste
• Além de se distribuir mais pela pirâmide das
cidades, o crescimento tende a se difundir
geograficamente.
• O destaque continua a ser a emergência do
Nordeste, a segunda região mais povoada no
país, com 54 milhões de habitantes. No seu
interior, onde vivem 20 milhões de pessoas, o
avanço do consumo ocorre ao ritmo de 11% ao
ano.
• Cidades como Juazeiro do Norte (CE) e
Paulista (PE) são exemplos de uma nova
potência. Pernambuco, aliás, sobressai como o
estado em que o crescimento será mais forte: a
previsão é que o consumo local triplique ao
longo do período de 2010 a 2020.
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Produção Alimentar Urbana e Consumo no Brasil

  • 1. Produção, Distribuição e Consumo Alimentar no Espaço Urbano no Brasil e no Mundo. Equipe: • Poliana • Sergio • Vinicius
  • 2. Fome • O mundo produz diariamente comida em quantidade suficiente para alimentar toda a população do planeta, no entanto a fome mata uma pessoa a cada 3,5 segundos no mundo por não ter acesso a ela. • Segundo o Relatório Mundial Sobre a Fome 2006 da ONU, estima-se que existam hoje 854 milhões de pessoas subnutridas no mundo. O documento revela que 300 milhões de crianças passam fome no mundo e 25 mil pessoas morrem por dia de má nutrição ou doenças associadas ao problema.
  • 3. • Índices nacionais de consumo alimentar (IBGE) apontam uma elevada ingestão de açúcar, gordura e sal pela população, além de um baixo consumo de frutas, legumes e hortaliças. A obesidade vem crescendo mais rapidamente na faixa mais pobre da população.
  • 4.
  • 5.
  • 6. • O Brasil é um dos principais produtores de alimentos do planeta. O país desperdiça anualmente R$12 bilhões em alimentos que poderiam alimentar 30 milhões de pessoas carentes.
  • 7.
  • 8. O que agricultura urbana? • Agricultura Urbana (AU) é a agricultura praticada no interior (agricultura intra- urbana) ou na periferia (agricultura peri- urbana) de uma localidade ou cidade com o objetivo de cultivar e distribuir uma diversidade de produtos alimentares.
  • 9. • A agricultura urbana é realizada, geralmente, em pequenas áreas e destina-se sobretudo a uma produção para utilização e consumo próprio ou para a venda em pequena escala, em mercados locais. • Pratica-se principalmente em quintais, em terraços ou pátios, ou ainda em hortas urbanas – espaços comunitários ou espaços públicos não urbanizados.
  • 10. A agricultura urbana contribui para a segurança alimentar pois: • Permite aumentar a quantidade de bens alimentares disponibilizados aos cidadãos que habitam nas cidades; • Permite a disponibilização de produtos frescos - como legumes, fruta ou carne – aos consumidores urbanos.
  • 11. Em termos de ecologia urbana, este tipo de agricultura tem como vantagens: –promover a biodiversidade e a implementação de mais espaços verdes nas cidades, com todas as vantagens que lhe estão associadas; –Utilização racional de espaços; –Farmácia caseira; –Escoamento de águas das chuvas e diminuição da temperatura; –Fácil acessibilidade dos consumidores e etc.
  • 12. • O mapa ao lado mostra em verde as regiões que produzem alimentos consumidos mais diretamente por seres humanos, em laranja as regiões que produzem a mesma quantidade de alimentação humana e animal, e em vermelho as terras que são usadas principalmente para produzir ração animal.
  • 13. Distribuição • As cidades requerem vastas extensões de terra para sua subsistência e necessitam importar grandes quantidades de alimento de outras regiões produtoras, criando enorme problema de dependência externa, aliado ao fato de que, atualmente, a maior parte da população não tem condições de pagar pelo alimento importado.
  • 14. • Além dos custos do fornecimento de alimento produzido em áreas distantes, o impacto ambiental resultante dessa importação, que inclui a energia requerida para a produção, processamento e transporte, é pouco discutido. • Em termos de distribuição de alimentos, a agricultura urbana é apoiada pela comunidade e desenvolve um sistema inovador de ligação entre o produtor urbano e o consumidor.
  • 15. • São criadas opções de mercado, desenvolvendo-se uma produção artesanal vinculada à demanda da comunidade e consumidores. • Muitas vezes, as comunidades de produtores atingem um nível elevado de conhecimento e de recursos a ponto de processarem seus próprios produtos, criando também cooperativas e agroindústrias.
  • 16. Feiras urbanas de alimentos
  • 19. Agricultura urbana em Cuba • Durante os últimos quinze anos, Cuba desenvolveu um dos exemplos mais bem- sucedidos de agricultura urbana no mundo. • Havana, a capital de Cuba, com uma população de mais de dois milhões de pessoas, tem protagonizado um papel proeminente, se não dominante, na evolução e na revolução deste tipo de agricultura.
  • 20. • A expressão "agricultura urbana em Cuba" tem um significado algo diferente, simultaneamente mais e menos restritivo do que pode parecer à primeira vista. É mais inclusiva, visto que ocupa extensões mais amplas, franjas urbanas e terrenos suburbanos. • Por exemplo, toda a área cultivada da província Cidade de Havana está ocupada com agricultura urbana.
  • 21. • A definição inclui terreno que é muito mais rural que urbano – alguns dos municípios da cidade nas partes leste e sudoeste têm densidades populacionais relativamente baixas, cerca de 2300 a 3500 pessoas por milha quadrada, contra 50 000 a 100 000 pessoas por milha quadrada nas partes mais densamente povoadas. • Como resultado, mais de 35 000 hectares de terra estão a ser utilizados com agricultura urbana em Havana.
  • 22. Agricultura urbana em Havana: análise geral • Havana tem apenas 3 por cento da terra utilizada na agricultura urbana e 0,4 por cento de todo o terreno agrícola em Cuba, cerca de 20 por cento da população da ilha, mas apenas 0,67 por cento da sua área total. • Sendo a província mais densamente urbanizada de Cuba, a sua área de terreno agrícola é uma percentagem mais pequena do terreno agrícola total em Cuba do que o é a sua área total em relação à área total do país.
  • 23. • Mas, na medida em que todo o seu terreno agrícola é considerado urbano, é bastante maior em termos de percentagem de todo o terreno agrícola urbano. • Porém, com a importância que, no pós-anos 1990, foi dada à produção utilizando recursos locais para o consumo local (daí o lema da agricultura urbana: Produção do bairro, pelo bairro, para o bairro), Havana teve que lutar, ficando para trás em relação a outras províncias.
  • 24. • Por exemplo, só recentemente é que atingiu o nível de referência da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) dos 300g diários per capita de fornecimento de vegetais à sua população. • Já em 2001, a sua produção diária de vegetais per capita era de 171g, consideravelmente abaixo do índice da FAO, bem como abaixo do nível da seguinte cidade que produzia menos vegetais per capita, Santiago de Cuba, com 415g. A razão é medianamente óbvia.
  • 25. • Tendo Cuba como um todo um pouco mais de um décimo de hectare de terreno agrícola urbano por pessoa, esse número desce para menos de uma ducentésima parte de um hectare em Havana. • O terreno para cultivo continua a ser mais limitado. De 33 mil hectares ocupados com a agricultura, apenas 10 500 servem para cultivos varios (incluindo raízes de vegetais, grãos, vegetais e citrinos e outros frutos).
  • 26. • No entanto, tal como ocorreu no resto do país, Havana conseguiu aumentar a sua produção de vegetais muito rapidamente. • Os dados da Tabela a seguir correspondem a um crescimento anual de 38 por cento durante os oito anos considerados.
  • 27. Tabela 1: Produção anual de vegetais em Havana Ano Milhares de toneladas 1997 20,7 1998 49,9 1999 62,6 2000 120,1 2001 132,2 2002 188,6 2003 253,8 2004 264,9 2005 272 Fonte: http://resistir.info/cuba/koont_agric_urb.html
  • 29. Consumo alimentar no Brasil e no Mundo • Um estudo realizado pela consultoria internacional McKinsey deu números ao que pode ser a ampliação do consumo brasileiro ao longo da década que vai até 2020. • Neste período de dez anos, os gastos das famílias no país devem crescer em termos reais quase 40%. Em moeda constante, isso significa aumento de R$ 1,3 trilhão, para alcançar R$ 3,5 trilhões em 2020.
  • 30. O Brasil deverá ser, então, o quinto mercado consumidor do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.
  • 31. Emergência no Nordeste • Além de se distribuir mais pela pirâmide das cidades, o crescimento tende a se difundir geograficamente. • O destaque continua a ser a emergência do Nordeste, a segunda região mais povoada no país, com 54 milhões de habitantes. No seu interior, onde vivem 20 milhões de pessoas, o avanço do consumo ocorre ao ritmo de 11% ao ano.
  • 32. • Cidades como Juazeiro do Norte (CE) e Paulista (PE) são exemplos de uma nova potência. Pernambuco, aliás, sobressai como o estado em que o crescimento será mais forte: a previsão é que o consumo local triplique ao longo do período de 2010 a 2020.