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Secretaria Municipal de Saúde



Comissão de Controle de
  Infecção Hospitalar
           Coordenadora:
   Enfª Barbara Wanderley Varella
“PREVENÇÃO E
CONTROLE DE INFECÇÃO
    HOSPITALAR”
•CONCEITOS BÁSICOS:

► INFECÇÃO COMUNITÁRIA
    É aquela constatada ou em encubação
    no ato de admissão do paciente, desde
    que não relacionada com internação
    anterior no mesmo hospital.
♦São também comunitárias:
   A infecção em recém-nascido, cuja aquisição
    por via transplacentária é conhecida ou foi
    comprovada e que tornou-se evidente logo
    após o nascimento(ex:herpes simples,
    toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose,
    sífilis e AIDS);
          As infecções de recém-nascidos
    associados com bolsa rota superior a 24
    horas.
►INFECÇÃO HOSPITALAR

   É aquela adquirida após a admissão
    do paciente e que manifeste durante
    a internação ou após a alta, quando
         puder ser relacionada com a
        internação ou procedimentos
                hospitalares.
♦MEDIDAS DE PRECAUÇÃO

    ►PRECAUÇÃO PADRÃO:

   Deve ser adotada na manipulação de
    sangue, fluídos corporais, secreções,
      excreções (exceto suor), pele não
             íntegra e mucosas;
►Compreendem:
   Lavagem das mãos antes
    e após contato com o
    paciente e antes e após
    usar luvas;antes e após
    cada procedimento;

   Uso de EPI- luvas não
    estéreis, avental,máscara,
    e protetor ocular;

   Uso da vacina contra
    Hepatite B.
► Lavagem de Mãos
   A lavação das mãos é realizada com água
    e sabão por 15 a 30 s. Visa a remoção da
      maioria dos microorganismos da flora
     residente, de células descamativas, de
         pelos, de suor, de sujidade e de
                   oleosidades.
     O objetivo é reduzir a transmissão de

    microorganismos pelas mãos, prevenindo
     as infecções, e sua eficácia depende da
         duração e de técnica adequada.
Técnica:
   Retirar adornos (anéis, relógio, etc.);
   Abrir a torneira com a mão
    dominante, sem encostar na pia,
    para não contaminar a roupa;
   Molhar as mãos;
   Colocar 3 a 5 ml de sabão líquido nas
    mãos;
   Ensaboar as mãos por meio de
    fricção por aproximadamente 15 a
    30 segundos,em ambas as faces.
(palmas e dorsos das mãos), nos espaços
  interdigitais, nas articulações, unhas e
  extremidades dos dedos;
 Com as mãos em nível baixo, enxaguá-

  las em água corrente, sem encostá-las
  na pia, retirando totalmente a espuma e
  os resíduos de sabão;
 Enxugar as mãos com papel toalha

  descartável e, com o mesmo papel
  toalha, fechar a torneira, desprezando-o
  no lixo.
Técnica de lavagem de mão
Lembrem-se!! O uso de luvas
 não substitui a lavagem das
            mãos
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO AÉREA
      OU RESPIRATÓRIA:

   Indicada para pacientes portadores de
      microorganismos transmitidos por
      partículas (<5micra) que ficam em
    suspensão no ar por longos períodos e
      que podem ser dispersados a longa
     distância e inaladas por hospedeiros
                  suscetível.
•►Compreendem:

   Precaução padrão;
   Quarto privativo;
   Máscaras que
    retenham
    quantidade igual
    ou maior que 95%
    de partículas
    menores que
    1(micra).
Doenças e duração das medidas
       de precaução respiratória:
   Varicela : até secagem das lesões. Manter por
    10 dias em pacientes imunodeprimidos;
   Herpes Disseminado : até fase de crosta;
   Tuberculose Pulmonar e Laríngea: até 15 dias
    após o início do tratamento
   Sarampo : até 7 dias após o aparecimento do
    exantema. Pacientes imunodeprimidos,
    deverão permanecer com precaução até o
    término da doença.
Medidas de Precaução com
    Perdigotos ou gotículas:

  Indicada para pacientes portadores de
    microorganismos transmitidos por
  estruturas (>=5micra) que ficam em
   suspensão no ar e percorrem curtas
  distâncias (até 1m). Estas podem ser
geradas durante a tosse, fala, espirro ou
 durante a realização de procedimentos
     como aspiração e broncoscopia.
►Compreendem:
           Precaução padrão;
            Quarto privativo;

          Máscaras cirúrgicas.

► Doenças e duração das medidas
   de precaução com gotículas :
  Meningite por meningococo e por

  Haemophilus/Faringite/Escarlatina-
        24 horas de terapia;
 Caxumba:até desaparecimento da

              enduração;
   Rubéola :após o 7º dia de exantema;
   Coqueluche : 5 dias;
   Difteria : até 02 culturas negativas
    com intervalo de 24 horas;
   Mycoplasma: durante a internação;
   Adenovírus/Influenza/Parainfluenza:
    durante a internação;
►Medidas de Precaução de
            Contato:
   Indicada para pacientes portadores de
    microorganismos transmitidos pelo contato
    direto ou indireto. É a mais importante e
    mais frequente via de transmissão das
    infecções hospitalares.
                 ►Compreendem:
   Precaução padrão;
   Quarto privativo(com banheiro e pia)
   Luvas cirúrgicas e avental de mangas
    compridas.
Comissão Municipal de Controle
de Infecção Hospitalar


      Obrigada!

                        JGA

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Controle de Infecção Hospitalar

  • 1. Secretaria Municipal de Saúde Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Coordenadora: Enfª Barbara Wanderley Varella
  • 2. “PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR”
  • 3. •CONCEITOS BÁSICOS: ► INFECÇÃO COMUNITÁRIA  É aquela constatada ou em encubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
  • 4. ♦São também comunitárias:  A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento(ex:herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS); As infecções de recém-nascidos associados com bolsa rota superior a 24 horas.
  • 5. ►INFECÇÃO HOSPITALAR  É aquela adquirida após a admissão do paciente e que manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
  • 6. ♦MEDIDAS DE PRECAUÇÃO ►PRECAUÇÃO PADRÃO:  Deve ser adotada na manipulação de sangue, fluídos corporais, secreções, excreções (exceto suor), pele não íntegra e mucosas;
  • 7. ►Compreendem:  Lavagem das mãos antes e após contato com o paciente e antes e após usar luvas;antes e após cada procedimento;  Uso de EPI- luvas não estéreis, avental,máscara, e protetor ocular;  Uso da vacina contra Hepatite B.
  • 8. ► Lavagem de Mãos  A lavação das mãos é realizada com água e sabão por 15 a 30 s. Visa a remoção da maioria dos microorganismos da flora residente, de células descamativas, de pelos, de suor, de sujidade e de oleosidades.  O objetivo é reduzir a transmissão de microorganismos pelas mãos, prevenindo as infecções, e sua eficácia depende da duração e de técnica adequada.
  • 9. Técnica:  Retirar adornos (anéis, relógio, etc.);  Abrir a torneira com a mão dominante, sem encostar na pia, para não contaminar a roupa;  Molhar as mãos;  Colocar 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos;  Ensaboar as mãos por meio de fricção por aproximadamente 15 a 30 segundos,em ambas as faces.
  • 10. (palmas e dorsos das mãos), nos espaços interdigitais, nas articulações, unhas e extremidades dos dedos;  Com as mãos em nível baixo, enxaguá- las em água corrente, sem encostá-las na pia, retirando totalmente a espuma e os resíduos de sabão;  Enxugar as mãos com papel toalha descartável e, com o mesmo papel toalha, fechar a torneira, desprezando-o no lixo.
  • 12. Lembrem-se!! O uso de luvas não substitui a lavagem das mãos
  • 13. MEDIDAS DE PRECAUÇÃO AÉREA OU RESPIRATÓRIA:  Indicada para pacientes portadores de microorganismos transmitidos por partículas (<5micra) que ficam em suspensão no ar por longos períodos e que podem ser dispersados a longa distância e inaladas por hospedeiros suscetível.
  • 14. •►Compreendem:  Precaução padrão;  Quarto privativo;  Máscaras que retenham quantidade igual ou maior que 95% de partículas menores que 1(micra).
  • 15. Doenças e duração das medidas de precaução respiratória:  Varicela : até secagem das lesões. Manter por 10 dias em pacientes imunodeprimidos;  Herpes Disseminado : até fase de crosta;  Tuberculose Pulmonar e Laríngea: até 15 dias após o início do tratamento  Sarampo : até 7 dias após o aparecimento do exantema. Pacientes imunodeprimidos, deverão permanecer com precaução até o término da doença.
  • 16. Medidas de Precaução com Perdigotos ou gotículas: Indicada para pacientes portadores de microorganismos transmitidos por estruturas (>=5micra) que ficam em suspensão no ar e percorrem curtas distâncias (até 1m). Estas podem ser geradas durante a tosse, fala, espirro ou durante a realização de procedimentos como aspiração e broncoscopia.
  • 17. ►Compreendem:  Precaução padrão;  Quarto privativo;  Máscaras cirúrgicas. ► Doenças e duração das medidas de precaução com gotículas :  Meningite por meningococo e por Haemophilus/Faringite/Escarlatina- 24 horas de terapia;  Caxumba:até desaparecimento da enduração;
  • 18. Rubéola :após o 7º dia de exantema;  Coqueluche : 5 dias;  Difteria : até 02 culturas negativas com intervalo de 24 horas;  Mycoplasma: durante a internação;  Adenovírus/Influenza/Parainfluenza: durante a internação;
  • 19. ►Medidas de Precaução de Contato:  Indicada para pacientes portadores de microorganismos transmitidos pelo contato direto ou indireto. É a mais importante e mais frequente via de transmissão das infecções hospitalares. ►Compreendem:  Precaução padrão;  Quarto privativo(com banheiro e pia)  Luvas cirúrgicas e avental de mangas compridas.
  • 20. Comissão Municipal de Controle de Infecção Hospitalar Obrigada! JGA