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Paulo Matos Martins(*), ISEL
Carlos Almeida, ISEL
Marco Gonçalves, ISEL
Sérgio Oliveira, LNEC
Alexandra Carvalho, LNEC
Lisboa, 22 de junho de 2013
FERRAMENTAS SIG APLICADAS À SISMOLOGIA E
AO CONTROLO DAS GRANDES BARRAGENS EM
PORTUGAL
(*) paulo.martins@dec.isel.pt
FERRAMENTAS SIG APLICADAS À SISMOLOGIA E AO
CONTROLO DAS GRANDES BARRAGENS EM PORTUGAL
I - Desenvolvimento de uma Plataforma SIG para apoio ao
Estudo da Sismicidade em Portugal
(Dissertação Marco Gonçalves)
II - Desenvolvimento de uma Plataforma SIG para apoio ao
Controlo da Segurança das Grandes Barragens
Portuguesas
(Dissertação Carlos Almeida)
PARTE I - PLATAFORMA SIG PARA APOIO AO ESTUDO DA SISMICIDADE EM
PORTUGAL
1. Enquadramento
2. SIG e os Fenómenos Sísmicos em Portugal Continental - ArcGis
3. Historicidade Sísmica
4. Intensidade Sísmica
5. Falhas Geológicas
6. Zonamento Sísmico segundo a NP – EN 1998 - 1
7. Rede Sísmica Nacional
8. Plataforma 2D - ArcMap
9. Plataforma 3D - ArcScene
10. Interligação ArcGis e Matlab
11. Conclusões e perspetivas futuras
• Facilidade de gestão de grandes quantidades de informação
• Gestão geográfica da informação
• Resposta em tempo real no apoio à tomada de decisão
• Aumento da eficiência
Importância dos Sistemas de Informação Geográfica no
estudo da Sismicidade em Portugal
Enquadramento
• Observar
• Compreender
• Pesquisar
• Interpretar
• Diagnosticar
• Visualizar
SIG e os Fenómenos Sísmicos
em Portugal Continental
SIG e os Fenómenos Sísmicos
em Portugal ContinentalFenómenos Sísmicos
• Danos Estruturais
• Escorregamento de Encostas
• Liquefação de Solos
• Interrupção de Linhas Vitais
Historicidade
Sísmica
Localização Foco
(km)
Magnitude Ano Mês Dia Hora Minutos
X (m) Y (m)
-210697,65 -293564,36 0 8,7
175
5
11 1 9 40
-57851,94 -85081,31 0 6,0
190
9
4 23 17 40
Intensidade Sísmica
Código
Área Ocupada
(km²)
Perímetro
(km)
Intensidade
9 1950,494 6,281 9
Falhas Geológicas
Falhas Geológicas
Nome
Profundidade
Mínima
Profundidade
Máxima
Strike
Mínimo
Strike
Máximo
Dip
Mínimo
Dip
Máximo
Alqueva 1 17,5 272 282 30 60
Zonamento Sísmico segundo a NP – EN
1998 - 1Tipo 1
Concelho Distrito Perímetro (m) Área (m²) Zona agR
Faro Faro 100414,3 201592706,6 1,2 2,0
Zonamento Sísmico segundo a NP – EN
1998 - 1Tipo 2
Concelho Distrito Perímetro (m) Área (m²) Zona agR
Faro Faro 100414,3 201592706,6 2,3 1,7
Rede Sísmica Nacional
Localização
Nome Distrito Localidade
X (m) Y (m) Cota (m)
11507,08 256235,81 1084 PGAV Viana do Castelo Gavieira
Plataforma 2D
Plataforma 3D
Interligação ArcGis e MatLab
Conclusões e Perspetivas Futuras
• Ferramenta com potencial
• Facilidade no acesso à informação
• Atualizar a informação já introduzida
• Introdução de nova informação de fenómenos sísmicos
• Criar modelos estruturais nos SIG´s
• Desenvolvimento de novos programas estruturais adaptados aos SIG´s
• Criação de um SIG com acesso ´aberto´
PARTE II - SIG PARA APOIO AO CONTROLO DA SEGURANÇA DAS GRANDES
BARRAGENS PORTUGUESAS
1. Enquadramento
2. Barragens e SIG
3. Controlo de Segurança das Grandes Barragens
4. Segurança Hidráulico-Operacional
5. Segurança Ambiental
6. Segurança Estrutural
7. Plataforma 2D (ArcGIS – ArcMap, ArcGIS Explorer e ArcGIS Online)
8. Plataforma 3D (ArcGIS – ArcScene)
9. Conclusões e Perspetivas Futuras
Enquadramento
• Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
• Acesso rápido a informação georreferenciada
• Monitorização do controlo de segurança
Importância na Engenharia Civil
Barragens e SIG
Barragens
• Aproveitamentos de fins múltiplos
• Comportamento das barragens em serviço
• Sinais de deterioração
SIG
• Recolher
• Organizar
• Gerir
• Analisar
• Distribuir
Barragens e SIG
Controlo de Segurança das Grandes Barragens
Segurança Hidráulico-Operacional
• Descarregadores de cheias
• Descargas de fundo
• Tomadas de água
Segurança Ambiental
• Bloqueio da migração de peixes
• Acumulação de sedimentos
• Alteração do habitat de animais e plantas
Segurança Estrutural
• Ações - pressão hidrostática, peso próprio, sismicidade, etc.
• Propriedades dos materiais – módulo de elasticidade, resistência a compressão e à tração, etc.
• Respostas estruturais – deslocamentos, movimentos de junta, tensões, deformações, etc.
Na plataforma SIG desenvolvida foi introduzida informação útil para apoio a estudos
de:
Segurança Hidráulico-Operacional
Barragem Localização Tipo
Secção da
Conduta
Caudal Máximo
(m3/s)
Controlo a
Montante
Controlo a
Jusante
Dissipação de
Energia
AGUIEIRA Talvegue
Através da
barragem
2,50 x 1,80m 180 - Sim -
ALQUEVA
Incorporada na galeria
de derivação provisória
- d 3,00 m 160 - - Trampolim
CABRIL Talvegue
Através da
barragem
3,00 m 200 -
Válvula
dispersora
Jato oco e fossas de
erosão
PÓVOA Talvegue
Através da
barragem
- - Comporta Jato oco
Jato oco e fossas de
erosão
Descarregadores de Fundo. Informação introduzida na plataforma SIG.
Segurança Hidráulico-Operacional
Descarregadores de cheias. Informação introduzida na plataforma SIG.
Barragem Localização
Tipo de
Controlo
Tipo de
Descarregador
Cota da crista de
soleira (m)
Desenvolvimento da
soleira (m)
Comportas
Caudal máximo
descarregado (m3/s)
Dissipação de
Energia
AGUIEIRA
No corpo da
barragem
Controlado Sobre a barragem 111 2 x 9,5 = 19 - 2080 Trampolim
ALQUEVA
2 no corpo da
barragem e
encontros
Controlado
Soleira tipo Wes c/
canal a jusante
139 2 x 19 = 38 - 6300 Trampolim
CABRIL
Em ambas as
margens
Controlado
Poço vertical ou
inclinado
278 - 2 2200
Jato e fossas de
erosão
PÓVOA Margem esquerda Sem controlo Canal de encosta 309,85 - - 110 -
Segurança Hidráulico-Operacional
Centrais Hidroelétricas. Informação introduzida na plataforma SIG.
Barragem Tipo de Central
Nº de grupos
instalados
Tipo de Grupos
Potencia total
instalada (MW)
Energia produzida em
ano médio (GWh)
AGUIEIRA Pé de barragem 3 Francis-Turbinas Bombas 270 209,6
ALQUEVA
Pé de barragem c/
bombagem
2 Reversíveis Turbo/Francis 240 269
CABRIL Pé de barragem 2 Eixo Vertical 97 301
PÓVOA Céu aberto 2 Francis 0,74 1,6
Segurança Ambiental
Barragem Controlo de Espécies Funcionamento
ALTO CÁVADO Escadas de Peixes Sim
BELVER Eclusa Sim
COIMBRA Escadas de Peixes Sim
TOUVEDO Elevador de Peixes Sim
• Escadas de peixe
• Elevadores de peixes
• Eclusas
• Defletores
• Fendas Verticais
• Bypass Channels
• Turbinas Fish-Friendly
Segurança Estrutural
Barragem
Modelos
Matemáticos
Expansões Desenhos
Desenhos de
Observação em
Alçado
Desenhos de
Observação
em Planta e
Perfil
Fissuração
Expansão
do Betão
Deslocamentos
AGUIEIRA Sim Sim - - - - - -
ALQUEVA Sim - - - - - - -
CABRIL Sim Sim Link 1 Link 2 Link 3 Link 4 Link 5 Link 6
PICOTE Sim Sim - - - - - -
PÓVOA Sim - - - - - - -
DESLOCAMENTO OBSERVADO EM VÁRIAS ÉPOCAS
SEPARAÇÃO DOS EFEITOS DEVIDOS ÀS SOLICITAÇÕES PRINCIPAIS
Efeito elástico
do nível
Efeito da onda
térmica anual
Outros efeitos do tempo ( )
Observações
Mod. I.Q.
Nível
da
Albufeira
J F M A M J J A S O N D
t
u
u
h
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u
u = u + u + uh t
t
t
h
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Efeito viscoelástico do nível ( )f
u = u + ut f o
u
u
Mod. E.F.
Observações
Modelos I.Q.
Modelo E.F.
• Modelos Matemáticos
• Expansões
• Desenhos
• Fissuração
• Deslocamentos
Plataforma 2D (ArcGIS – ArcMap, ArcGIS Explorer e ArcGIS Online)
ArcMap ArcGIS Explorer
ArcGIS Online
Plataforma 3D (ArcGIS – ArcScene)
Conclusões e Perspetivas Futuras
• Proposta de uma metodologia inovadora
• Facilidade no acesso à informação
• Atualizar a informação já introduzida
• Introdução de nova informação acerca de novas barragens
• Desenvolvimento de mais modelos em 3D à escala
• Transpor os protótipos académicos em modelos de informação estáveis
• Alojar as plataformas em servidores
• A nível estrutural, melhorar a ligação entre os sistemas/modelos existentes do LNEC
• Tornar possível utilizar as plataformas em tempo real
Paulo Matos Martins
paulo.martins@dec.isel.pt
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Ferramentas SIG aplicadas à Sismologia e ao controlo das Grandes Barragens em Portugal

  • 1. Paulo Matos Martins(*), ISEL Carlos Almeida, ISEL Marco Gonçalves, ISEL Sérgio Oliveira, LNEC Alexandra Carvalho, LNEC Lisboa, 22 de junho de 2013 FERRAMENTAS SIG APLICADAS À SISMOLOGIA E AO CONTROLO DAS GRANDES BARRAGENS EM PORTUGAL (*) paulo.martins@dec.isel.pt
  • 2. FERRAMENTAS SIG APLICADAS À SISMOLOGIA E AO CONTROLO DAS GRANDES BARRAGENS EM PORTUGAL I - Desenvolvimento de uma Plataforma SIG para apoio ao Estudo da Sismicidade em Portugal (Dissertação Marco Gonçalves) II - Desenvolvimento de uma Plataforma SIG para apoio ao Controlo da Segurança das Grandes Barragens Portuguesas (Dissertação Carlos Almeida)
  • 3. PARTE I - PLATAFORMA SIG PARA APOIO AO ESTUDO DA SISMICIDADE EM PORTUGAL 1. Enquadramento 2. SIG e os Fenómenos Sísmicos em Portugal Continental - ArcGis 3. Historicidade Sísmica 4. Intensidade Sísmica 5. Falhas Geológicas 6. Zonamento Sísmico segundo a NP – EN 1998 - 1 7. Rede Sísmica Nacional 8. Plataforma 2D - ArcMap 9. Plataforma 3D - ArcScene 10. Interligação ArcGis e Matlab 11. Conclusões e perspetivas futuras
  • 4. • Facilidade de gestão de grandes quantidades de informação • Gestão geográfica da informação • Resposta em tempo real no apoio à tomada de decisão • Aumento da eficiência Importância dos Sistemas de Informação Geográfica no estudo da Sismicidade em Portugal Enquadramento
  • 5. • Observar • Compreender • Pesquisar • Interpretar • Diagnosticar • Visualizar SIG e os Fenómenos Sísmicos em Portugal Continental
  • 6. SIG e os Fenómenos Sísmicos em Portugal ContinentalFenómenos Sísmicos • Danos Estruturais • Escorregamento de Encostas • Liquefação de Solos • Interrupção de Linhas Vitais
  • 7. Historicidade Sísmica Localização Foco (km) Magnitude Ano Mês Dia Hora Minutos X (m) Y (m) -210697,65 -293564,36 0 8,7 175 5 11 1 9 40 -57851,94 -85081,31 0 6,0 190 9 4 23 17 40
  • 11. Zonamento Sísmico segundo a NP – EN 1998 - 1Tipo 1 Concelho Distrito Perímetro (m) Área (m²) Zona agR Faro Faro 100414,3 201592706,6 1,2 2,0
  • 12. Zonamento Sísmico segundo a NP – EN 1998 - 1Tipo 2 Concelho Distrito Perímetro (m) Área (m²) Zona agR Faro Faro 100414,3 201592706,6 2,3 1,7
  • 13. Rede Sísmica Nacional Localização Nome Distrito Localidade X (m) Y (m) Cota (m) 11507,08 256235,81 1084 PGAV Viana do Castelo Gavieira
  • 17. Conclusões e Perspetivas Futuras • Ferramenta com potencial • Facilidade no acesso à informação • Atualizar a informação já introduzida • Introdução de nova informação de fenómenos sísmicos • Criar modelos estruturais nos SIG´s • Desenvolvimento de novos programas estruturais adaptados aos SIG´s • Criação de um SIG com acesso ´aberto´
  • 18. PARTE II - SIG PARA APOIO AO CONTROLO DA SEGURANÇA DAS GRANDES BARRAGENS PORTUGUESAS 1. Enquadramento 2. Barragens e SIG 3. Controlo de Segurança das Grandes Barragens 4. Segurança Hidráulico-Operacional 5. Segurança Ambiental 6. Segurança Estrutural 7. Plataforma 2D (ArcGIS – ArcMap, ArcGIS Explorer e ArcGIS Online) 8. Plataforma 3D (ArcGIS – ArcScene) 9. Conclusões e Perspetivas Futuras
  • 19. Enquadramento • Sistemas de Informação Geográfica (SIG) • Acesso rápido a informação georreferenciada • Monitorização do controlo de segurança Importância na Engenharia Civil
  • 20. Barragens e SIG Barragens • Aproveitamentos de fins múltiplos • Comportamento das barragens em serviço • Sinais de deterioração
  • 21. SIG • Recolher • Organizar • Gerir • Analisar • Distribuir Barragens e SIG
  • 22. Controlo de Segurança das Grandes Barragens Segurança Hidráulico-Operacional • Descarregadores de cheias • Descargas de fundo • Tomadas de água Segurança Ambiental • Bloqueio da migração de peixes • Acumulação de sedimentos • Alteração do habitat de animais e plantas Segurança Estrutural • Ações - pressão hidrostática, peso próprio, sismicidade, etc. • Propriedades dos materiais – módulo de elasticidade, resistência a compressão e à tração, etc. • Respostas estruturais – deslocamentos, movimentos de junta, tensões, deformações, etc. Na plataforma SIG desenvolvida foi introduzida informação útil para apoio a estudos de:
  • 23. Segurança Hidráulico-Operacional Barragem Localização Tipo Secção da Conduta Caudal Máximo (m3/s) Controlo a Montante Controlo a Jusante Dissipação de Energia AGUIEIRA Talvegue Através da barragem 2,50 x 1,80m 180 - Sim - ALQUEVA Incorporada na galeria de derivação provisória - d 3,00 m 160 - - Trampolim CABRIL Talvegue Através da barragem 3,00 m 200 - Válvula dispersora Jato oco e fossas de erosão PÓVOA Talvegue Através da barragem - - Comporta Jato oco Jato oco e fossas de erosão Descarregadores de Fundo. Informação introduzida na plataforma SIG.
  • 24. Segurança Hidráulico-Operacional Descarregadores de cheias. Informação introduzida na plataforma SIG. Barragem Localização Tipo de Controlo Tipo de Descarregador Cota da crista de soleira (m) Desenvolvimento da soleira (m) Comportas Caudal máximo descarregado (m3/s) Dissipação de Energia AGUIEIRA No corpo da barragem Controlado Sobre a barragem 111 2 x 9,5 = 19 - 2080 Trampolim ALQUEVA 2 no corpo da barragem e encontros Controlado Soleira tipo Wes c/ canal a jusante 139 2 x 19 = 38 - 6300 Trampolim CABRIL Em ambas as margens Controlado Poço vertical ou inclinado 278 - 2 2200 Jato e fossas de erosão PÓVOA Margem esquerda Sem controlo Canal de encosta 309,85 - - 110 -
  • 25. Segurança Hidráulico-Operacional Centrais Hidroelétricas. Informação introduzida na plataforma SIG. Barragem Tipo de Central Nº de grupos instalados Tipo de Grupos Potencia total instalada (MW) Energia produzida em ano médio (GWh) AGUIEIRA Pé de barragem 3 Francis-Turbinas Bombas 270 209,6 ALQUEVA Pé de barragem c/ bombagem 2 Reversíveis Turbo/Francis 240 269 CABRIL Pé de barragem 2 Eixo Vertical 97 301 PÓVOA Céu aberto 2 Francis 0,74 1,6
  • 26. Segurança Ambiental Barragem Controlo de Espécies Funcionamento ALTO CÁVADO Escadas de Peixes Sim BELVER Eclusa Sim COIMBRA Escadas de Peixes Sim TOUVEDO Elevador de Peixes Sim • Escadas de peixe • Elevadores de peixes • Eclusas • Defletores • Fendas Verticais • Bypass Channels • Turbinas Fish-Friendly
  • 27. Segurança Estrutural Barragem Modelos Matemáticos Expansões Desenhos Desenhos de Observação em Alçado Desenhos de Observação em Planta e Perfil Fissuração Expansão do Betão Deslocamentos AGUIEIRA Sim Sim - - - - - - ALQUEVA Sim - - - - - - - CABRIL Sim Sim Link 1 Link 2 Link 3 Link 4 Link 5 Link 6 PICOTE Sim Sim - - - - - - PÓVOA Sim - - - - - - - DESLOCAMENTO OBSERVADO EM VÁRIAS ÉPOCAS SEPARAÇÃO DOS EFEITOS DEVIDOS ÀS SOLICITAÇÕES PRINCIPAIS Efeito elástico do nível Efeito da onda térmica anual Outros efeitos do tempo ( ) Observações Mod. I.Q. Nível da Albufeira J F M A M J J A S O N D t u u h hu tu u u = u + u + uh t t t h o Efeito viscoelástico do nível ( )f u = u + ut f o u u Mod. E.F. Observações Modelos I.Q. Modelo E.F. • Modelos Matemáticos • Expansões • Desenhos • Fissuração • Deslocamentos
  • 28. Plataforma 2D (ArcGIS – ArcMap, ArcGIS Explorer e ArcGIS Online) ArcMap ArcGIS Explorer ArcGIS Online
  • 29. Plataforma 3D (ArcGIS – ArcScene)
  • 30. Conclusões e Perspetivas Futuras • Proposta de uma metodologia inovadora • Facilidade no acesso à informação • Atualizar a informação já introduzida • Introdução de nova informação acerca de novas barragens • Desenvolvimento de mais modelos em 3D à escala • Transpor os protótipos académicos em modelos de informação estáveis • Alojar as plataformas em servidores • A nível estrutural, melhorar a ligação entre os sistemas/modelos existentes do LNEC • Tornar possível utilizar as plataformas em tempo real