1) O documento discute as tendências econômicas no Brasil e no mercado varejista, incluindo a crise internacional, política monetária, fiscal e cambial no Brasil.
2) Apresenta análise da economia internacional desde a crise do subprime até a crise dos países PIIGS na Europa.
3) Discutem-se os impactos na economia brasileira e as oportunidades para empresas brasileiras.
1. Tendências Econômicas de
Mercado & Consolidação
no Mercado Varejista
Brasileiro
Prof. Dr. Alberto Borges MaAas
2.
3. Alberto Borges Ma.as
• Professor Titular do Departamento de Administração
da FEA-‐RP/USP
• Graduado, Mestre, Doutor e Livre Docente em
Administração, com ênfase em Finanças
• Professor de cursos de graduação, MBAs, mestrado e
doutorado na USP e suas fundações
• Presidente do INEPAD, Consultor do Banco Central,
Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, IBM, Oracle, Mar.ns,
Magazine Luiza, dentre outras organizações
4. AGENDA
• Economia Internacional
– Crise do Sub Prime
– Análise Recente
– Crise PIIGHS
• Economia Brasileira
– Impactos da Economia Internacional
– Polí.ca Monetária
– Polí.ca Fiscal
– Polí.ca Cambial
– Polí.ca de Rendas
• Mercado Varejista Brasileiro
– Análise Recente
– Consolidação
9. REDUÇÃO DA TAXA BÁSICA DE
JUROS E SETOR IMOBILIÁRIO
• Custo mais baixo na captação de crédito;
• Aumento da concessão de crédito;
• Expansão do setor imobiliário.
10. REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS
NORTE-‐AMERICANA
Diminuição a partir de 2001
12. VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
• Aumento da demanda imobiliária;
• Aumento do valor das casas residenciais;
• Aumento em valor das garan.as para
aquisição de emprés.mos;
• Aumento ainda maior da aquisição de
crédito;
• Maior Volume financeiro disponível para
aplicação em outros inves.mentos, como
mercado acionário.
14. EVOLUÇÃO DO MERCADO
ACIONÁRIO
• Aumento do inves.mento decorrente do
aquecimento imobiliário e crescimento do
crédito;
• Além disso, o desempenho das bolsas norte-‐
americanas é fortemente influenciado pela
taxa básica de juros do país, pois faz com que
ocorra a migração das aplicações entre o
mercado acionário e Fundos de Renda Fixa.
16. AUMENTO DA TAXA BÁSICA DE JUROS
NORTE-‐AMERICANA
FED eleva a taxa básica de juros a partir de 2004
17. IMPACTOS NO MERCADO DE
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
• Encarecimento na aquisição de crédito;
• Há um desaquecimento do setor imobiliário;
• Com redução da Demanda Imobiliária;
• E queda do valor dos imóveis e das garan.as
dos emprés.mos adquiridos;
• As Ins.tuições entram em prejuízo.
18. IMPACTOS NOS EUA
• Perdas financeiras no mercado acionário;
• Prejuízos em ins.tuições atuantes no
mercado de capitais (bancos de
inves.mento, corretoras, distribuidoras,
fundos de inves.mento, fundos de pensão
e seguradoras).
19. CONSEQÜÊNCIAS GLOBAIS
• Grandes inves.dores ao redor do mundo,
como Fundos de Pensão, Seguradoras e
Fundos de Inves.mentos, amargam também a
desvalorização dos jtulos comprados das
ins.tuições financeiras norte-‐americanas.
20. IMPACTOS NO MERCADO
ACIONÁRIO GLOBAL
• Bolsas de valores em todo mundo sofrem com
a fuga de aplicações de inves.dores externos.
– Falta de liquidez internacional;
– Crise de desconfiança global.
30. Crise Européia
• Países Europeus com Dificuldades Fiscais
– Portugal
– Itália
– Irlanda
– Grécia
– Hungria
– Espanha
31. Crise Européia
• Plano liderado por França e Alemanha para
socorrer a Grécia.
– Forte acúmulo de dívidas;
– Necessidade de emprés.mos de 53 bilhões para financiar
suas dívidas públicas;
– As dívidas da Grécia a.ngem 12,7% do PIB;
– Reduzir déficit a 2,7% em 2012;
– Impedir desgaste da credibilidade do Euro.
• Agências de Ra.ng rebaixam posição de
crédito dos PIIGHS
32. Crise Européia
• Impactos para o Brasil
– Dificuldades nas exportações para a Europa
– Saída de recursos financeiros de empresas
européias no Brasil
– Maiores Inves.mentos europeus no Brasil
– Grandes oportunidades para empresas brasileiras
na Europa
51. CORRELAÇÃO
SELIC x IPCA
Correlação positiva, ou seja, o aumento da
Selic, aumenta a inflação.
52. CORRELAÇÃO
COM DEFASAGEM
SELIC x INFLAÇÃO
Fonte: INEPAD
Mesmo com tempo de defasagem, o impacto do aumento
da Selic é muito fraco sobre o controle da inflação
53. CORRELAÇÃO
COM DEFASAGEM
INFLAÇÃO x SELIC
Fonte: INEPAD
Com tempo de defasagem de 2 meses, observamos
que a aceleração inflacionária exerce influência mais
forte sobre a decisão de aumentar a Selic
54. Conclusões
• O aumento da Selic pelo Copom pode
ocasionar a aceleração da inflação no futuro;
• O crescimento da inflação no passado pode
ser u.lizada como jus.fica.va para elevar a
Selic.
82. Desvio Padrão da taxa de Câmbio
do Brasil e dos Países Emergentes
País Média Desvio Padrão
Argen.na 0,016834117 0,070174283
Venezuela 0,012016928 0,061966093
Brasil 0,00415707 0,053770029
Colômbia 0,003011588 0,032298198
Paraguai 0,004593605 0,031152578
México 0,002690462 0,029001748
Chile 0,00165723 0,02894723
Coréia do Sul 0,000671186 0,027301196
China -‐0,001515397 0,003341588
83. Desvio Padrão da taxa de Câmbio do Brasil
e dos Países Desenvolvidos
País Média Desvio Padrão
Brasil 0,00415707 0,053770029
Zona do Euro -‐0,00169047 0,029454163
Japão -‐0,001497571 0,02707528
Inglaterra 0,000304614 0,025759952
Canadá -‐0,002277994 0,021190463
85. INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS
• INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS (IED).
– PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL TOTAL OU PARCIAL DE EMPRESAS
SEDIADAS NO PAÍS E OS EMPRÉSTIMOS INTERCOMPANHIA.
• INVESTIMENTO ESTRANGEIRO EM CARTEIRA (IEC).
– APLICAÇÕES ESTRANGEIRAS EM TÍTULOS BRASILEIROS, NA FORMA DE
AÇÕES OU TÍTULOS DE RENDA FIXA.
• OUTROS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS (OIE).
– CRÉDITO COMERCIAL, EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS, MOEDA E
DEPÓSITO E OUTROS PASSIVOS.
96. COMÉRCIO VAREJISTA -‐ INTERNET
• As vendas on-‐line ultrapassaram R$ 1,5
Bilhão em 2009;
• De 2007 a 2009, o número de
consumidores eletrônicos passou de 9,5
milhões para 15 milhões, com crescimento
de 56%.
Fonte: Folha On-‐line & e-‐bit
101. Consolidação do Setor Varejista
• Forte expansão de vendas exige mais recursos
financeiros para cobrir necessidade de capital
de giro
– Casos Pão de Açúcar, Ponto Frio e Magazine Luiza
com a criação de ins.tuições financeiras sinérgicas
com bancos
– Caso Casas Bahia, com o Pão de Açúcar
– Caso Ricardo Eletro e Insinuante ????
102. Consolidação do Setor Varejista
• A Consolidação decorre da capacidade de
captação de recursos financeiros para
cobertura na expansão da necessidade de
capital de giro
• A consolidação decorre da capacidade de
gestão da expansão da necessidade de capital
de giro
103. EVOLUÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO DA CBD
(valores em milhões)
1999 2001 2003 2005 2007 2009
Recebíveis 602,8 1135,3 1274,6 1878,4 2410,7 3356,1
Estoques 538,1 686,1 943,6 1115,2 1534,2 2827,4
Outros 16,9 17,1 19,9 4,8
Fornecedores 792,4 813,5 1190,2 1654,2 2324,9 4004,3
Imp., Taxas e Contr. 36,1 40,3 53,5 89,7 102,4 313,6
Outros 204,2 211 166,7 322,7 408,3 893,3
NCG 125,1 773,7 827,7 927 1109,3 977,1
Receita Bruta 6943,1 9532,6 12788,3 16120,9 17642,5 26223
NCG/RB 2% 8% 6% 6% 6% 4%
104. Evolução do a.vo circulante operacional
(estoques e recebíveis) da CBD
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1999 2001 2003 2005 2007 2009
105. O Grupo Simus
• Tem, por essência, o desenvolvimento de
processos e suporte tecnológico para
gestão do capital de giro.
• Assim, está in.mamente ligado ao
desenvolvimento do varejo brasileiro.