SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
Perda e Fragmentação de habitats




                                   Página 1
Fragmentação de habitats

A fragmentação de habitats é um processo de alteração
do   meio   ambiente,     descreve   o   aparecimento    de
descontinuidades (fragmentação) no meio ambiente de
um organismo (habitat).

A fragmentação de habitats pode ser causada por
processos   geológicos,     que   lentamente   alteram    a
configuração do meio ambiente físico, ou por actividades
humanas, como por exemplo, a construção de estradas,
barragens, etc.



                                                    Página 2
Perda de habitats

A perda de habitats é frequentemente causada pelo
Homem quando a vegetação nativa é removida para
instalar uma produção agrícola, desenvolvimento
rural ou planeamento urbano.

Os habitats que formavam uma unidade única, ficam
separados em fragmentos isolados. Os fragmentos
de habitat tendem a ficar como ilhas isoladas entre
si por caminhos, estradas, pastagens, etc.



                                               Página 3
Casos em estudo

Estruturas lineares

Desflorestação

Barragens




                        Página 4
As estradas
Estão entre as principais formas de alteração do ambiente provocadas
pelo desenvolvimento humano.

Entre os inúmeros impactos causados pela sua construção podemos
citar:

Remoção directa do habitat original,

Alterações na paisagem,

Modificação do comportamento da fauna local,

Aumento da mortalidade de animais devido a colisões com veículos,

alterações físicas nas áreas mais próximas à estrada relacionado com
o sistema de escoamento de água,

Maior facilidade no estabelecimento de espécies exóticas,

Alteração no uso da terra,

Variações no escoamento superficial da água

                                                              Página 5
Mortalidade nas estradas

A   construção    excessiva    de    estradas    em   péssimas
condições   de    utilização   sem    qualquer    planeamento
ambiental   tem     causando    milhares        acidentes     nas
estradas, principalmente com animais.

Cerca de 4500 animais selvagens vertebrados morreram
no ano de 2010 em 37 quilómetros de estradas entre
Montemor    e    Évora,   segundo      um   investigador       da
Universidade de Évora, que admite que a nível nacional o
número atinja vários milhões.



                                                            Página 6
Página 7
Desflorestação

Define-se como o abate de árvores com vista a utilizar o solo por elas

ocupado para outros fins, economicamente mais rentáveis do que ter

um conjunto de seres vivos que controlam os ciclos de água do solo e a

reciclagem do ar, com produção de oxigénio.

É devido a esta forma materialista de pensar que a desflorestação foi

durante muitos anos vista como impulsionadora do desenvolvimento da

economia de um país, visto que com ela se liquida o "capital" de uma

floresta, abrindo caminho para outras formas de lucro, como a produção

de comida, matéria prima, energia ou construção de infra-estruturas




                                                                Página 8
17 milhões…

Segundo as estatísticas,   17 milhões de hectares
(uma área superior à da Inglaterra, País de Gales e
Irlanda do Norte, quando combinada) de floresta são
destruídos anualmente.

Hoje em dia, as percentagens de floresta virgem (ainda
não explorada pelo Homem) na Europa são virtualmente
nulas, e são extremamente reduzidas na América do
Norte.




                                                 Página 9
Página 10
Modos de desflorestação
 Desflorestação por abate e queima (slash & burn): representa
  45% da desflorestação em África e no sudeste Asiático;

 Desflorestação para colheita de madeira: é uma significativa
  fonte de desflorestação no sudeste Asiático e, até perto de
  1990, na África ocidental;

 Desflorestação dos solos para agricultura, em solos inférteis,
  resulta apenas em ganhos a curto prazo;

 Desflorestação para plantação de florestas mais produtivas:
  em termos de quantidade de madeira produzida, tem sido
  muito significativa na Ásia e na América do Sul;



                                                           Página 11
 Desflorestação para pastagens: foi a maior causa de
  desflorestação, nas décadas de 70 e 80, nas florestas do
  Brasil e da América Central, motivada pelo patrocínio
  governamental para a criação de produtores de gado;

 Desflorestação para madeira combustível: (carvão vegetal) é
  um problema nas áreas secas de África, dos Himalaias e dos
  Andes;

 Desflorestação de vastas áreas de floresta para colonização,
  mineração e exploração de óleo: têm importância local, na
  Indonésia e no Brasil onde, até recentemente, o governo
  colocava os excessos populacionais dos grandes centros
  nas florestas;

 Desflorestação de gigantescas áreas para construção de
  estradas e barragens;
                                                          Página 12
As Barragens
Barreira artificial, feita em cursos de água para
a retenção de grandes quantidades da mesma.
A   sua     utilização    serve   sobretudo   para
abastecer     água       em   zonas   residenciais,
agrícolas, industriais, para produção de energia
eléctrica e regularização de um caudal;




                                              Página 13
Um pouco de História
As barragens foram, desde o início da história da
Humanidade, fundamentais ao desenvolvimento. A
sua construção devia-se sobretudo à escassez de
água no período seco e à consequente necessidade
de   armazenamento       de   água.   A   nível   mundial,
algumas das barragens mais antigas de que há
conhecimento situavam-se, por exemplo, no Egipto,
Médio Oriente e Índia.



                                                     Página 14
Alguns problemas:

As   barragens   colocam   uma    variedade     de
problemas que requerem consideração atenta
dos riscos geotécnicos e sísmicos,     impactos
biológicos, climáticos, agrícolas, socioculturais
e económicos, nos territórios e nas populações
adjacentes.




                                              Página 15
 A destruição de florestas e habitats selvagens, incluindo o

   desaparecimento de espécies e a degradação das áreas de captação

   a montante, devido à inundação da área do reservatório;



 A redução da biodiversidade aquática, a diminuição das áreas de

   desova a montante e a jusante, e o declínio dos serviços ambientais

   prestados pelas planícies aluviais a jusante, brejos, ecossistemas de

   rios, estuários e ecossistemas marinhos adjacentes;



 Impactos cumulativos sobre a qualidade da água, inundações

   naturais e a composição de espécies quando várias barragens são

   implantadas num mesmo rio.




                                                                 Página 16
 As barragens constituem uma violenta perturbação da
  dinâmica fluvial, interferindo no ciclo natural dos
  processos    erosivos   e   sedimentares,    causando
  impactos locais mas também regionais que alcançam
  o mar;


 Ao longo do tempo vão se depositando no fundo
  matérias transportados pelo rio, o que vai diminuindo a
  capacidade de armazenamento de água;


 As barragens como qualquer outra obra de engenharia,
  têm um determinado período de vida útil, findo o qual
  colocam problemas de segurança.


                                                   Página 17
Página 18
Em   suma,   podemos      concluir       que   a   perda     e
fragmentação       de   habitats     é    exclusivamente
causada pelo Homem e consequentemente causa a
morte a milhões de seres vivos diariamente, tanto
ao nível da morte por atropelamento em estradas, a
construção        de    grandes      barragens       e       à
desflorestação     crescente      que    fragmentam         os
habitats que por vezes dão vida a espécies únicas
de seres vivos.



                                                         Página 19

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMCAula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMCproftstsergioetm
 
Sustentabilidade e meio ambiente
Sustentabilidade e meio ambienteSustentabilidade e meio ambiente
Sustentabilidade e meio ambienteEMEFEzequiel
 
A biologia da conservação
A biologia da conservaçãoA biologia da conservação
A biologia da conservaçãoGabriela de Lima
 
Dinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesDinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesTurma Olímpica
 
Dia Mundial do Meio Ambiente
Dia Mundial do Meio Ambiente Dia Mundial do Meio Ambiente
Dia Mundial do Meio Ambiente ANDRÉA LEMOS
 
Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalMarília Gomes
 
Introdução a meta populações
Introdução a meta populaçõesIntrodução a meta populações
Introdução a meta populaçõesunesp
 
Ecologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e CondiçõesEcologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e CondiçõesRafael Nunes
 
Sistemas Agroflorestais
Sistemas AgroflorestaisSistemas Agroflorestais
Sistemas Agroflorestaiscineone
 
Meio ambiente e ecologia: conceitos.
Meio ambiente e ecologia: conceitos.Meio ambiente e ecologia: conceitos.
Meio ambiente e ecologia: conceitos.Roney Gusmão
 
Apresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio AmbienteApresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio AmbienteMarilucia Santos
 

Was ist angesagt? (20)

Aula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMCAula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMC
 
Conceito de meio ambiente
Conceito de meio ambienteConceito de meio ambiente
Conceito de meio ambiente
 
Sustentabilidade e meio ambiente
Sustentabilidade e meio ambienteSustentabilidade e meio ambiente
Sustentabilidade e meio ambiente
 
A biologia da conservação
A biologia da conservaçãoA biologia da conservação
A biologia da conservação
 
Dinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesDinâmica de Populações
Dinâmica de Populações
 
Biodiversidade e aspectos biológicos
Biodiversidade e aspectos biológicosBiodiversidade e aspectos biológicos
Biodiversidade e aspectos biológicos
 
Dia Mundial do Meio Ambiente
Dia Mundial do Meio Ambiente Dia Mundial do Meio Ambiente
Dia Mundial do Meio Ambiente
 
Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambiental
 
Mudanças Climáticas
Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
 
Eia-rima
Eia-rimaEia-rima
Eia-rima
 
Introdução a meta populações
Introdução a meta populaçõesIntrodução a meta populações
Introdução a meta populações
 
Ecologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e CondiçõesEcologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e Condições
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Sistemas Agroflorestais
Sistemas AgroflorestaisSistemas Agroflorestais
Sistemas Agroflorestais
 
Meio ambiente e ecologia: conceitos.
Meio ambiente e ecologia: conceitos.Meio ambiente e ecologia: conceitos.
Meio ambiente e ecologia: conceitos.
 
Dia Mundial da Agua
Dia Mundial da AguaDia Mundial da Agua
Dia Mundial da Agua
 
Aula SUSTENTABILIDADE
Aula SUSTENTABILIDADEAula SUSTENTABILIDADE
Aula SUSTENTABILIDADE
 
Apresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio AmbienteApresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio Ambiente
 
Apresentação sobre Qualidade da água para consumo humano: contaminantes quími...
Apresentação sobre Qualidade da água para consumo humano: contaminantes quími...Apresentação sobre Qualidade da água para consumo humano: contaminantes quími...
Apresentação sobre Qualidade da água para consumo humano: contaminantes quími...
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 

Ähnlich wie Perda Habitat Fragmentação

Ähnlich wie Perda Habitat Fragmentação (20)

Desmatamento 2 C
Desmatamento 2 CDesmatamento 2 C
Desmatamento 2 C
 
Aula 21 recuperação de áreas degradadas
Aula 21 recuperação de áreas degradadasAula 21 recuperação de áreas degradadas
Aula 21 recuperação de áreas degradadas
 
Desertificaçãopower point
Desertificaçãopower pointDesertificaçãopower point
Desertificaçãopower point
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Problemas ambientais
Problemas ambientaisProblemas ambientais
Problemas ambientais
 
Poluição e agricultura
Poluição e agriculturaPoluição e agricultura
Poluição e agricultura
 
Mata atlântica
Mata atlântica Mata atlântica
Mata atlântica
 
Gestão dos Recursos Hídricos em Portugal
Gestão dos Recursos Hídricos em PortugalGestão dos Recursos Hídricos em Portugal
Gestão dos Recursos Hídricos em Portugal
 
Gestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos HídricosGestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos Hídricos
 
DESMATAMENTO
DESMATAMENTODESMATAMENTO
DESMATAMENTO
 
maykon e carmem
maykon e carmemmaykon e carmem
maykon e carmem
 
Gestão dos Recursos Hídricos em Portugal
Gestão dos Recursos Hídricos em PortugalGestão dos Recursos Hídricos em Portugal
Gestão dos Recursos Hídricos em Portugal
 
Recursos 10ºAno
Recursos  10ºAnoRecursos  10ºAno
Recursos 10ºAno
 
Uso do Solo
Uso do SoloUso do Solo
Uso do Solo
 
Thaisidoro e Jorge 2º g
Thaisidoro e Jorge 2º gThaisidoro e Jorge 2º g
Thaisidoro e Jorge 2º g
 
Trabalho de ciencias - eduarda
Trabalho de ciencias  -  eduardaTrabalho de ciencias  -  eduarda
Trabalho de ciencias - eduarda
 
Litosfera
LitosferaLitosfera
Litosfera
 
A DesflorestaçãO
A DesflorestaçãOA DesflorestaçãO
A DesflorestaçãO
 

Kürzlich hochgeladen

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

Perda Habitat Fragmentação

  • 1. Perda e Fragmentação de habitats Página 1
  • 2. Fragmentação de habitats A fragmentação de habitats é um processo de alteração do meio ambiente, descreve o aparecimento de descontinuidades (fragmentação) no meio ambiente de um organismo (habitat). A fragmentação de habitats pode ser causada por processos geológicos, que lentamente alteram a configuração do meio ambiente físico, ou por actividades humanas, como por exemplo, a construção de estradas, barragens, etc. Página 2
  • 3. Perda de habitats A perda de habitats é frequentemente causada pelo Homem quando a vegetação nativa é removida para instalar uma produção agrícola, desenvolvimento rural ou planeamento urbano. Os habitats que formavam uma unidade única, ficam separados em fragmentos isolados. Os fragmentos de habitat tendem a ficar como ilhas isoladas entre si por caminhos, estradas, pastagens, etc. Página 3
  • 4. Casos em estudo Estruturas lineares Desflorestação Barragens Página 4
  • 5. As estradas Estão entre as principais formas de alteração do ambiente provocadas pelo desenvolvimento humano. Entre os inúmeros impactos causados pela sua construção podemos citar: Remoção directa do habitat original, Alterações na paisagem, Modificação do comportamento da fauna local, Aumento da mortalidade de animais devido a colisões com veículos, alterações físicas nas áreas mais próximas à estrada relacionado com o sistema de escoamento de água, Maior facilidade no estabelecimento de espécies exóticas, Alteração no uso da terra, Variações no escoamento superficial da água Página 5
  • 6. Mortalidade nas estradas A construção excessiva de estradas em péssimas condições de utilização sem qualquer planeamento ambiental tem causando milhares acidentes nas estradas, principalmente com animais. Cerca de 4500 animais selvagens vertebrados morreram no ano de 2010 em 37 quilómetros de estradas entre Montemor e Évora, segundo um investigador da Universidade de Évora, que admite que a nível nacional o número atinja vários milhões. Página 6
  • 8. Desflorestação Define-se como o abate de árvores com vista a utilizar o solo por elas ocupado para outros fins, economicamente mais rentáveis do que ter um conjunto de seres vivos que controlam os ciclos de água do solo e a reciclagem do ar, com produção de oxigénio. É devido a esta forma materialista de pensar que a desflorestação foi durante muitos anos vista como impulsionadora do desenvolvimento da economia de um país, visto que com ela se liquida o "capital" de uma floresta, abrindo caminho para outras formas de lucro, como a produção de comida, matéria prima, energia ou construção de infra-estruturas Página 8
  • 9. 17 milhões… Segundo as estatísticas, 17 milhões de hectares (uma área superior à da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, quando combinada) de floresta são destruídos anualmente. Hoje em dia, as percentagens de floresta virgem (ainda não explorada pelo Homem) na Europa são virtualmente nulas, e são extremamente reduzidas na América do Norte. Página 9
  • 11. Modos de desflorestação  Desflorestação por abate e queima (slash & burn): representa 45% da desflorestação em África e no sudeste Asiático;  Desflorestação para colheita de madeira: é uma significativa fonte de desflorestação no sudeste Asiático e, até perto de 1990, na África ocidental;  Desflorestação dos solos para agricultura, em solos inférteis, resulta apenas em ganhos a curto prazo;  Desflorestação para plantação de florestas mais produtivas: em termos de quantidade de madeira produzida, tem sido muito significativa na Ásia e na América do Sul; Página 11
  • 12.  Desflorestação para pastagens: foi a maior causa de desflorestação, nas décadas de 70 e 80, nas florestas do Brasil e da América Central, motivada pelo patrocínio governamental para a criação de produtores de gado;  Desflorestação para madeira combustível: (carvão vegetal) é um problema nas áreas secas de África, dos Himalaias e dos Andes;  Desflorestação de vastas áreas de floresta para colonização, mineração e exploração de óleo: têm importância local, na Indonésia e no Brasil onde, até recentemente, o governo colocava os excessos populacionais dos grandes centros nas florestas;  Desflorestação de gigantescas áreas para construção de estradas e barragens; Página 12
  • 13. As Barragens Barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades da mesma. A sua utilização serve sobretudo para abastecer água em zonas residenciais, agrícolas, industriais, para produção de energia eléctrica e regularização de um caudal; Página 13
  • 14. Um pouco de História As barragens foram, desde o início da história da Humanidade, fundamentais ao desenvolvimento. A sua construção devia-se sobretudo à escassez de água no período seco e à consequente necessidade de armazenamento de água. A nível mundial, algumas das barragens mais antigas de que há conhecimento situavam-se, por exemplo, no Egipto, Médio Oriente e Índia. Página 14
  • 15. Alguns problemas: As barragens colocam uma variedade de problemas que requerem consideração atenta dos riscos geotécnicos e sísmicos, impactos biológicos, climáticos, agrícolas, socioculturais e económicos, nos territórios e nas populações adjacentes. Página 15
  • 16.  A destruição de florestas e habitats selvagens, incluindo o desaparecimento de espécies e a degradação das áreas de captação a montante, devido à inundação da área do reservatório;  A redução da biodiversidade aquática, a diminuição das áreas de desova a montante e a jusante, e o declínio dos serviços ambientais prestados pelas planícies aluviais a jusante, brejos, ecossistemas de rios, estuários e ecossistemas marinhos adjacentes;  Impactos cumulativos sobre a qualidade da água, inundações naturais e a composição de espécies quando várias barragens são implantadas num mesmo rio. Página 16
  • 17.  As barragens constituem uma violenta perturbação da dinâmica fluvial, interferindo no ciclo natural dos processos erosivos e sedimentares, causando impactos locais mas também regionais que alcançam o mar;  Ao longo do tempo vão se depositando no fundo matérias transportados pelo rio, o que vai diminuindo a capacidade de armazenamento de água;  As barragens como qualquer outra obra de engenharia, têm um determinado período de vida útil, findo o qual colocam problemas de segurança. Página 17
  • 19. Em suma, podemos concluir que a perda e fragmentação de habitats é exclusivamente causada pelo Homem e consequentemente causa a morte a milhões de seres vivos diariamente, tanto ao nível da morte por atropelamento em estradas, a construção de grandes barragens e à desflorestação crescente que fragmentam os habitats que por vezes dão vida a espécies únicas de seres vivos. Página 19