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ARCADISMO NO BRASIL
Principais representantes
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
 Pseudônimo: Glauceste Satúrnio.
 Lírica: “Obras Poéticas, destaque para desilusão
amorosa.
 Musa: Nise.
 Épica: “Vila Rica”
 Musa
Nise, que é um a personagem fictícia, incorpórea, presente apenas
pela citação nominal, não se manifesta na relação amorosa, não é
descrita fisicamente, uma vez que não é real, nem nenhuma
demonstração de correspondência às invocações do eu lírico.
Apenas representa o ideal de mulher inalcançável.
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
 Desilusão amorosa
Glauceste lamenta-se em razão de não ser correspondido por sua musa,
Nise. É inspirado também por se encontrar num lugar de grande beleza
natural.
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
 Épica
“Vila Rica”, inspira-se nas epopeias clássicas, trata-se da
penetração bandeirante, descoberta de minas, da fundação
de Vila Rica e de revoltas locais. Elementos da cultura local.
Possui menor valor literário comparada à lírica, mas
apresenta importância histórica.
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
 Pseudônimo: Dirceu
 Musa: Marília
 Cartas Chilenas
 Musa
Marília não se mostra irreal, como Nise, de Cláudio Manuel,,
mostra-se mais humana, próxima e real, com isso
percebemos algumas “inovações” feitas por Tomás.
Os temas árcades do distanciamento da musa amada e do
sofrimento dele decorrente, não são, no caso de Gonzaga,
meros temas convencionais, mas assumem feição de pura
verdade.
Essas experiências dão à obra de Gonzaga mais subjetividade,
espontaneidade e emotividade.
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
 Cartas Chilenas
Poesia satírica, criticava principalmente o governador.
Jogo de disfarces: Fanfarrão Minésio é o pseudonimo para o
governador; chilenas equivalentes à minieras; Santiago, de onde
são assinadas, equivalente a Vila Rica; o autor é Critilo que envia
para Doroteu as suas cartas.
Conteúdo: crítica ao Luis da Cunha Meneses, o governador, não ao
colonialismo português, e fica clara a fragilidade da estrutura
política colonial e os abusos de poder praticados pela coroa.
Governador: têm uma relação de demagogia, isso porque, o
governador “resolve” os problemas da população e em troca recebe
apoio político.
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
BASÍLIO DA GAMA
 Pseudonimo: Termindo Sípilo
 Obra: O Uraguai
 O Uraguai – história
Seu tema é a luta de Portugal e Espanha contra índios e jesuítas, que,
instalados nas missões jesuíticas, não queriam aceitar as decisões do
Tratado de Madri.
Morte por amor: Balda, o vilão da história, mata Cacambo, marido de
Lindoia, chefe da tribo, para que seu filho pudesse se cassar com
Lindoia, e tomar o cargo de chefe indígena. Lindoia chorando pela
morte de seu marido e desejando não se casar, entra em um bosque e
deixa-se picar por uma cobra.
O poema não enfatiza a guerra, nem a ação dos vencedores, nem os
vilões jesuítas. Ganham destaque a descrição física e moral do índio, o
choque de culturas e a paisagem natural.
A valorização do índio e da natureza brasileira corresponde ao ideal de
vida primitiva e natural cultivado pelos iluministas e árcades.
BASÍLIO DA GAMA
 O Uraguai – estrutura
Versos brancos (sem rimas), 5 cantos, sem estrofação, não segue a
estrutura de Camões, quebra do modelo clássico.
Herói: Gomes Freire – fala que é o herói pois ele vence a batalha, mas
tem um verso que fala: “Descontente e triste...” se referindo ao
Gomes, quem vence não fica triste, justamente para mostrar que
não havia vencedor.
Jesuítas: tratados como vilões (agradava o Marquês de Pombal).
Índio: vítimas das ações jesuítas, destacados pela força e coragem.
São os heróis morais da história.
BASÍLIO DA GAMA
SANTA RITA DURÃO
 Obra: Caramuru
Tema: naufrágio de Diogo Álvares Correia (navegante português) na baia
brasileira. Que fora aprisionado pelos Tupinambás, e com isso, passa
a viver com a tribo e, um certo dia, atira em um pássaro com um
mosquete, e ficou conhecido pelos índios como Caramuru (homem de
fogo). O navegante se casa com Paraguaçu e no final é resgatado por
um navio francês.
Moema, uma índia que era apaixonada por Diogo, tenta, ao nado,
alcançar o navio, mas morre afogada. Morte por amor.
 Caramuru – estrutura.
Retrato da natureza brasileira, mas dessa vez, é tida como artificial,
típico de quem leu sobre o país, mas não vive nele.
Segue a estrutura camoniana.
10 cantos, versos decassílabos e 8ª rima.
Considerado um retrocesso, já que volta a usar a estrutura camoniana.
SANTA RITA DURÃO
(ITA) Dadas as afirmações:
I) O Uruguai, poema épico que antecipa em várias direções o Romantismo, é
motivado por dois propósitos indisfarçáveis: exaltação da política
pombalina e antijesuitismo radical.
II) O (A) autor(a) do poema épico Vila Rica, no qual exalta os bandeirantes e
narra a história da atual Ouro Preto, desde a sua fundação, cultivou a
poesia bucólica, pastoril, na qual menciona a natureza como refúgio.
III) Em Marília de Dirceu, Marília é quase sempre um vocativo; embora tenha
a estrutura de um diálogo, a obra é um monólogo – só Gonzaga fala,
raciocina; constantemente cai em contradição quanto à sua postura de
Spastor e sua realidade de burguês.
Está(ão) Correta(s):
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas I e II
d) Apenas I e III
e) Todas
(ITA) Uma das afirmações abaixo é incorreta. Assinale-a:
a) O escritor árcade reaproveita os seres criados pela mitologia
greco-romana, deuses e entidades pagãs. Mas esses mesmos
deuses convivem com outros seres do mundo cristão.
b) A produção literária do Arcadismo brasileiro constitui-se
sobretudo de poesia, que pode ser lírico-amorosa, épica e
satírica.
c) O árcade recusa o jogo de palavras e as complicadas
construções da linguagem barroca, preferindo a clareza, a
ordem lógica na escrita.
d) O poema épico Caramuru, de Santa Rita Durão, tem como
assunto o descobrimento da Bahia, levado a efeito por Diogo
Álvares Correia, misto de missionários e colonos português.
e) A morte de Moema,índia que se deixa picar por uma
serpente, como prova de fidelidade e amor ao índio
Cacambo, é trecho mais conhecido da obra O Uruguai, de
Basílio da Gama.
Em seu poema épico, tenta conciliar a louvação do Marquês de Pombal
e o heroísmo do índio. Afasta-se do modelo de Os Lusíadas e
emprega como maravilhoso o fetichismo indígena.
São heróis desse poema:
a) Cacambo, Lindóia, Moema
b) Diogo Álvares Correia, Paraguaçu, Moema
c) Diogo Álvares Correia, Paraguaçu, Tanajura
d) Cacambo, Lindóia, Gomes Freira de Andrade
e) n.d.a.
Poema satírico sobre os desmando administrativos e morais imputados
a Luís da Cunha Menezes, que governou a Capitania das Minas de
1783 e 1788:
a) Marília de Dirceu
b) Vila Rica
c) Fábula do Ribeirão do Carmo
d) Cartas Chilenas
e) O Uruguai
Entre os escritores mais conhecidos do “Grupo Mineiro”, estão:
a) Silva Alvarenga, Mário de Andrade, Menotti del Picchia.
b) Santa Rida Durão, Cecília Meireles, Tomás Antônio Gonzaga.
c) Basílio da Gama, Paulo Mendes Campos, Alvarenga Peixoto.
d) Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga
Peixoto.
e) Alvarenga Peixoto, Fernando Sabino, Cláudio Manuel da Costa.
Quanto à linguagem árcade:
a) prefere a ordem indireta, tal como no latim literário;
b) tornou-se artificial, pedante, inatural;
c) procura o comedimento, a impessoalidade, a objetividade;
d) manteve as ousadias expressionais do Barroco;
e) promove um retorno às “virtudes clássicas”da clareza, da
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Arcadismo no Brasil

  • 2. CLÁUDIO MANUEL DA COSTA  Pseudônimo: Glauceste Satúrnio.  Lírica: “Obras Poéticas, destaque para desilusão amorosa.  Musa: Nise.  Épica: “Vila Rica”
  • 3.  Musa Nise, que é um a personagem fictícia, incorpórea, presente apenas pela citação nominal, não se manifesta na relação amorosa, não é descrita fisicamente, uma vez que não é real, nem nenhuma demonstração de correspondência às invocações do eu lírico. Apenas representa o ideal de mulher inalcançável. CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
  • 4.  Desilusão amorosa Glauceste lamenta-se em razão de não ser correspondido por sua musa, Nise. É inspirado também por se encontrar num lugar de grande beleza natural. CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
  • 5.  Épica “Vila Rica”, inspira-se nas epopeias clássicas, trata-se da penetração bandeirante, descoberta de minas, da fundação de Vila Rica e de revoltas locais. Elementos da cultura local. Possui menor valor literário comparada à lírica, mas apresenta importância histórica. CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
  • 6. TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA  Pseudônimo: Dirceu  Musa: Marília  Cartas Chilenas
  • 7.  Musa Marília não se mostra irreal, como Nise, de Cláudio Manuel,, mostra-se mais humana, próxima e real, com isso percebemos algumas “inovações” feitas por Tomás. Os temas árcades do distanciamento da musa amada e do sofrimento dele decorrente, não são, no caso de Gonzaga, meros temas convencionais, mas assumem feição de pura verdade. Essas experiências dão à obra de Gonzaga mais subjetividade, espontaneidade e emotividade. TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
  • 8.  Cartas Chilenas Poesia satírica, criticava principalmente o governador. Jogo de disfarces: Fanfarrão Minésio é o pseudonimo para o governador; chilenas equivalentes à minieras; Santiago, de onde são assinadas, equivalente a Vila Rica; o autor é Critilo que envia para Doroteu as suas cartas. Conteúdo: crítica ao Luis da Cunha Meneses, o governador, não ao colonialismo português, e fica clara a fragilidade da estrutura política colonial e os abusos de poder praticados pela coroa. Governador: têm uma relação de demagogia, isso porque, o governador “resolve” os problemas da população e em troca recebe apoio político. TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
  • 9. BASÍLIO DA GAMA  Pseudonimo: Termindo Sípilo  Obra: O Uraguai
  • 10.  O Uraguai – história Seu tema é a luta de Portugal e Espanha contra índios e jesuítas, que, instalados nas missões jesuíticas, não queriam aceitar as decisões do Tratado de Madri. Morte por amor: Balda, o vilão da história, mata Cacambo, marido de Lindoia, chefe da tribo, para que seu filho pudesse se cassar com Lindoia, e tomar o cargo de chefe indígena. Lindoia chorando pela morte de seu marido e desejando não se casar, entra em um bosque e deixa-se picar por uma cobra. O poema não enfatiza a guerra, nem a ação dos vencedores, nem os vilões jesuítas. Ganham destaque a descrição física e moral do índio, o choque de culturas e a paisagem natural. A valorização do índio e da natureza brasileira corresponde ao ideal de vida primitiva e natural cultivado pelos iluministas e árcades. BASÍLIO DA GAMA
  • 11.  O Uraguai – estrutura Versos brancos (sem rimas), 5 cantos, sem estrofação, não segue a estrutura de Camões, quebra do modelo clássico. Herói: Gomes Freire – fala que é o herói pois ele vence a batalha, mas tem um verso que fala: “Descontente e triste...” se referindo ao Gomes, quem vence não fica triste, justamente para mostrar que não havia vencedor. Jesuítas: tratados como vilões (agradava o Marquês de Pombal). Índio: vítimas das ações jesuítas, destacados pela força e coragem. São os heróis morais da história. BASÍLIO DA GAMA
  • 12. SANTA RITA DURÃO  Obra: Caramuru Tema: naufrágio de Diogo Álvares Correia (navegante português) na baia brasileira. Que fora aprisionado pelos Tupinambás, e com isso, passa a viver com a tribo e, um certo dia, atira em um pássaro com um mosquete, e ficou conhecido pelos índios como Caramuru (homem de fogo). O navegante se casa com Paraguaçu e no final é resgatado por um navio francês. Moema, uma índia que era apaixonada por Diogo, tenta, ao nado, alcançar o navio, mas morre afogada. Morte por amor.
  • 13.  Caramuru – estrutura. Retrato da natureza brasileira, mas dessa vez, é tida como artificial, típico de quem leu sobre o país, mas não vive nele. Segue a estrutura camoniana. 10 cantos, versos decassílabos e 8ª rima. Considerado um retrocesso, já que volta a usar a estrutura camoniana. SANTA RITA DURÃO
  • 14. (ITA) Dadas as afirmações: I) O Uruguai, poema épico que antecipa em várias direções o Romantismo, é motivado por dois propósitos indisfarçáveis: exaltação da política pombalina e antijesuitismo radical. II) O (A) autor(a) do poema épico Vila Rica, no qual exalta os bandeirantes e narra a história da atual Ouro Preto, desde a sua fundação, cultivou a poesia bucólica, pastoril, na qual menciona a natureza como refúgio. III) Em Marília de Dirceu, Marília é quase sempre um vocativo; embora tenha a estrutura de um diálogo, a obra é um monólogo – só Gonzaga fala, raciocina; constantemente cai em contradição quanto à sua postura de Spastor e sua realidade de burguês. Está(ão) Correta(s): a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas I e III e) Todas
  • 15. (ITA) Uma das afirmações abaixo é incorreta. Assinale-a: a) O escritor árcade reaproveita os seres criados pela mitologia greco-romana, deuses e entidades pagãs. Mas esses mesmos deuses convivem com outros seres do mundo cristão. b) A produção literária do Arcadismo brasileiro constitui-se sobretudo de poesia, que pode ser lírico-amorosa, épica e satírica. c) O árcade recusa o jogo de palavras e as complicadas construções da linguagem barroca, preferindo a clareza, a ordem lógica na escrita. d) O poema épico Caramuru, de Santa Rita Durão, tem como assunto o descobrimento da Bahia, levado a efeito por Diogo Álvares Correia, misto de missionários e colonos português. e) A morte de Moema,índia que se deixa picar por uma serpente, como prova de fidelidade e amor ao índio Cacambo, é trecho mais conhecido da obra O Uruguai, de Basílio da Gama.
  • 16. Em seu poema épico, tenta conciliar a louvação do Marquês de Pombal e o heroísmo do índio. Afasta-se do modelo de Os Lusíadas e emprega como maravilhoso o fetichismo indígena. São heróis desse poema: a) Cacambo, Lindóia, Moema b) Diogo Álvares Correia, Paraguaçu, Moema c) Diogo Álvares Correia, Paraguaçu, Tanajura d) Cacambo, Lindóia, Gomes Freira de Andrade e) n.d.a. Poema satírico sobre os desmando administrativos e morais imputados a Luís da Cunha Menezes, que governou a Capitania das Minas de 1783 e 1788: a) Marília de Dirceu b) Vila Rica c) Fábula do Ribeirão do Carmo d) Cartas Chilenas e) O Uruguai
  • 17. Entre os escritores mais conhecidos do “Grupo Mineiro”, estão: a) Silva Alvarenga, Mário de Andrade, Menotti del Picchia. b) Santa Rida Durão, Cecília Meireles, Tomás Antônio Gonzaga. c) Basílio da Gama, Paulo Mendes Campos, Alvarenga Peixoto. d) Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto. e) Alvarenga Peixoto, Fernando Sabino, Cláudio Manuel da Costa. Quanto à linguagem árcade: a) prefere a ordem indireta, tal como no latim literário; b) tornou-se artificial, pedante, inatural; c) procura o comedimento, a impessoalidade, a objetividade; d) manteve as ousadias expressionais do Barroco; e) promove um retorno às “virtudes clássicas”da clareza, da simplicidade e da harmonia.