O documento descreve os principais aspectos da anorexia nervosa, incluindo sintomas, tipos, fatores de risco, complicações e tratamento. O tratamento envolve terapia psicológica, reabilitação nutricional e, em alguns casos, medicamentos para restaurar o peso normal e corrigir comportamentos e atitudes disfuncionais relacionados à desordem alimentar.
Anorexia: Os Sintomas e Tratamento da Desordem Alimentar
1.
2. Anorexia:
› Desordem
caracterizada por
uma imagem
distorcida do
próprio corpo e um
medo mórbido de
engordar, o que
leva à recusa de
manter um peso
minimamente
normal.
Anorexia “Falta de
apetite”
3. Tipo restritivo Tipo ingestão
› Dieta compulsiva /
purgativo
› Jejum
› Crises bulímicas
› Exercício físico regulares ou
purgativas durante
o episódio actual.
› Usam métodos
purgativos como
vómito, laxantes, di
uréticos, enemas, h
ormonas da tiróide
e pílulas para
emagrecer.
4. Sexo feminino – 90%
Localização geográfica
› Europa e EUA – maior incidência de casos; aumentou 10
vezes o nº de casos nos últimos anos.
› Ásia, países árabes e África – raramente aparece
Classe sócio – económica mais atingida:
› Média alta
› Alta
Desportos mais atingidos:
› Desportos estéticos com maior incidência no ballet
(4%), na ginástica e na patinagem artística.
› Desportos por categorias de pesos
› Desportos de resistência
5. Inicio da adolescência
O inicio dos sintomas dá-se de forma
bimodal: 13-14 anos, 16-17 anos. Os dois
picos de maior incidência dão-se aos 14 e
16 anos.
Inicio dos caracteres sexuais 2º determina o
inicio desta patologia
Índice de mortalidade:
› 4% em anoréctico tratados
› 30% em situações catastróficas
6. São desconhecidas
Factores que contribuem para a
desordem:
› Aspectos: genéticos
sociais
familiares
ambientais
Componente
Biológica Psicológica
7. Sintomas
› Esfera alimentar:
Recusa em ingerir alimentos ricos em hidratos de carbono e
gorduras
Apresentam apetite “caprichoso” de poucos alimentos ou até
mesmo de um único alimento
Medo intenso e inexplicável de engordar
Perdem o senso critico em relação ao seu esquema corpóreo
Tem dificuldade em comer em locais públicos
› Outras áreas do comportamento além da
alimentar:
Grande cuidado com organização
Senso de responsabilidade apurado
Interesse especial pelo valor nutritivo da cada alimento
Por vezes são exímias cozinheiras
Passam grande parte do tempo a melhorar as condições
nutricionais dos seus familiares
Preocupação excessiva com o corpo pode ser confundido com
vaidade
Passam horas mirando o espelho
Submetem-se a exercícios físicos excessivos
Diminuem as horas de sono
Isolamento social e dificuldade para namoros e vida sexual
8. Sinais
› Emagrecimento rápido sem
causa aparente
› Cabelos finos e quebradiços
› Leve alopécia
› Pilosidade pela pele (lanugo)
› Interrupção do ciclo menstrual
nas raparigas - amenorreia
› vómito
› Perda de erecção nos rapazes
9. Recusa em manter um peso corporal
minimamente normal para uma idade e
altura (p.e., perda de peso maior que o
necessário para manter um peso de 85% do
esperado, ou incapacidade em ganhar o
peso esperado para o crescimento, ficando
aquém de 85% do previsto – IMC 17.5 Kg /
m2 .
Medo intenso de ganhar peso ou ficar
gorda, mesmo quando muito magra.
Perturbação na apreciação do peso e forma
corporal, indevida influência de peso e forma
corporal na auto–avaliação ou degeneração
da gravidade do grande emagrecimento
actual.
10. Nas raparigas após
menarca, amenorreia, ou seja, ausência
de pelo menos 3 ciclos menstruais
consecutivos.
Nos homens após perda de erecção.
11. Complicações relacionadas com a
perda de peso
› Caquexia / desnutrição
Perda de tecido adiposo
Perda da massa muscular
Fraqueza, fadiga
› Cardiovasculares
Perda de músculo cardíaco
P.A. e frequência cardíaca
Bradicardia
Arritmias
› Gastro – intestinais
Esvaziamento gástrico retardado
motilidade intestinal
Dor abdominal
Obstipação
12. › Metabólicas e
endócrinas
do metabolismo basal
Distúrbios hidroelectrolíticos
Hipoglicémia
Hipotermia
Diminuição de T3 e T4
Hipercolesterolémia
Osteoporose e osteopenia
Atraso na maturação sexual
Amenorreia
Mulher: baixo nível de
estrogénios
Homem: baixo nível de
testosterona
› Reprodutivas
Infertilidade
Criança com peso à nascença
› Renal
Desidratação
Alteração das enzimas
hepáticas
14. Complicações relacionadas com a
purgação
› Metabólicas
Alcalose hipocalémica e hipoclorémica
Hipomagnesémia
› Dentárias
Erosão de esmalte dentário
› Gastro-intestinais
Inflamação e das glândulas salivares e
pancreáticas
da amilase
Erosão esofágica e gástrica
› Neurológicas
Fadiga, fraqueza
convulsões
15. Psicólogo Psiquiatra
Médico Nutricionista
TRATAMENTO
3 níveis de tratamento:
A – Psicoterapia
B – Reabilitação Nutricional
C – Tratamento Farmacológico
16. Objectivos:
1. Restauração de peso normal/razoável
- menstruação e ovulação normais (mulheres)
- função sexual e níveis hormonais normais (homem)
- desenvolvimento físico e sexual normal nas crianças e adolescentes
2. Motivação do paciente para recuperar hábitos e comportamentos alimentares
saudáveis e participar no tratamento
3. Corrigir pensamentos, sentimentos e atitudes disfuncionais relacionadas com a
desordem
4. Corrigir sequelas biológicas e psicológicas da desnutrição
5. Tratamento de condições psiquiátricas associadas
6. Garantir suporte e aconselhamento familiar
7. Prevenir recaídas
17. Níveis de tratamento:
Hospitalização (4-10 semanas)
Hospitalização parcial
Programas residenciais
Paciente externo
Escolha do nível de tratamento:
Parâmetros físicos + parâmetros comportamentais
e psiquiátricos
18. Objectivos – ajudar os pacientes:
1. A entender e cooperar com a sua
reabilitação nutricional e física
2. A entender e alterar as suas atitudes e
comportamentos relacionados com a
desordem
3. A melhorar as suas relações sociais e
interpessoais
4. Tratar conflitos psicológicos e doenças
psiquiátricas associadas com a desordem
alimentar
19. Intervenções
1. Terapia Individual – educação da
anoréctica sobre as suas próprias
necessidades; normalizar a sua relação
com os alimentos
2. Terapia familiar – para indivíduos que ainda
vivem num núcleo familiar; visa tornar a
pessoa mais autónoma
3. Terapia de grupo – melhorar as relações
pessoais da anoréctica
20. Objectivos:
a) Restaurar o peso normal/razoável
b) Normalizar o padrão da dieta
c) Recuperar a percepção de fome e
saciedade
d) Corrigir as alterações biológicas
causadas pela desnutrição
21. Individualização do plano alimentar
A história dietética do paciente deve:
Especificar o início do quadro, a velocidade da
perda de peso e a sua magnitude
Especificar a hora e a composição das diversas
refeições, principais e ligeiras (1.289 kcal+/-150
kcal, com baixa proporção de calorias originadas de gorduras)
Indicar o local onde são tomadas as refeições
e as pessoas com quem são partilhadas
Uso de laxativos, diuréticos ou anorexígenos
Conter uma lista dos gostos e aversões
Estabelecer a natureza, frequência e duração
das actividades físicas
História menstrual
Aporte energético
recomendações de
actual energia
22. Estabelecimento do peso a atingir:
Doentes externos – 450g/sem
Doentes internos – 0,9 a 1,35 kg/sem
Valor calórico da dieta:
Dieta hipocalórica (800–1000 kcal/dia)
aumento gradual
200-300 kcal
cada 3-4 dias
Dieta hipercalórica (3000-3500 kcal/dia)
Síndrome de realimentação:
- Retenção de fluidos (edema)
- Arritmias cardíacas
- Diminuição de electrólitos (P, K, Mg, Na, …)
- Intolerância à glucose
- Disfunção GI
23. Elaboração da dieta
O nutricionista deve:
1) Avaliar a história dietética e identificar
excessos e deficiências específicos
2) Educar o paciente e família para as
necessidades nutricionais dos
adolescentes, desfazendo mitos
3) Desenvolver um plano alimentar e equilibrado
para atingir um dado peso ou mantê-lo
4) Aplicar um sistema que permite variabilidade
e flexibilidade na selecção dos alimentos
5) Identificar comportamentos/hábitos
alimentares errados que persistam
6) Garantir que haja “feedback”
24. Plano alimentar:
Refeições planeadas e em horas marcadas
Fornecer nutrientes em quantidade e
proporção adequada
Ter em conta os riscos de edema
Alimentos de digestão fácil
Consumo diário de leite e derivados
Consumo de legumes, saladas e frutas frescas
O azeite é a melhor gordura
Variar as fontes proteicas para maior equilíbrio dos aa:
carne, peixe, ovos
Cereais, leguminosas secas e batatas também são
importantes
Dar alimentos que agradem ao paciente
Ingestão gradual de alimentos “proibidos”
(gorduras, pão, fritos, açúcar, …)
25. Suplementos alimentares:
- P, K, Mg, Zn, Cu
- Vit. B12, folato, ...
- Ca e vit. D
■ Outras opções nutricionais:
Substituição temporária de comida sólida por
suplementos líquidos
Sonda nasogástrica ou nutrição parentérica
26. Esvaziamento gástrico retardado
Diminuição da sensação de saciedade:
pequenas refeições frequentes ricas em HC
Consumo de quantidade moderada de
gordura
Consumo dos alimentos frios ou à t.a.
Limitar frutos e legumes
Limitar cafeína
Uso de suplementos nutricionais líquidos
Uso de agentes procinéticos
27. Incentivo do paciente:
Elaboração conjunta da dieta
Apresentação de uma alimentação normal
para que tome consciência do desvio entre
o que come e aquilo que é uma
alimentação normal
Valorização do bem-estar que se sente
depois da refeição
Uso de estímulos positivos/negativos
28. Exercício físico:
Adequado à ingestão alimentar e à
energia dispendida pelo paciente
Ter em conta a densidade óssea e a
função cardíaca
Fitness ≠ perder peso
Momento de descontracção e
relaxamento
29. Aspectos psicológicos a desenvolver
simultaneamente:
Ausência de sentimento de culpa
quando aumenta a diversidade e a
frequência do esquema de alimentação
Estratégia de luta contra o “medo de
ficar gorda”
Melhoria da insatisfação corporal
Os momentos de refeição devem ser
períodos de relaxamento
30. Exemplo:
Leite meio gordo + cereais
Pequeno almoço ou
1 iogurte natural meio gordo + 1 pão com 1 queijo
fresco
Snack 1 iogurte natural
1 fruta
½ sopa; peixe ou ovo; batata, massa ou arroz;
almoço legumes; 1 fio de azeite
1 fruta
1 néctar light
lanche 1 iogurte natural
1 pão com queijo fresco magro
jantar (igual almoço)
snack 1 iogurte natural
1 pacote bolachas integral
31. Objectivos
› Uso após restauração do peso, para ajudar
á sua manutenção e normalizar
comportamentos alimentares
› Tratamento de sintomas psiquiátricos
associados à anorexia nervosa
32. Cloropromazina
Antidepressivos
Ciproheptidina (orexígeno)
Fármacos neurolépticos
Inibidores da recaptação da serotonina
Ansiolíticos
33. 40% recuperam
› Peso estável e razoável
› Dieta e hábitos alimentares razoáveis
› Ausência de vómitos
› Menstruação regular
› Comportamento normal do adolescente
20% peso deficiente
20% magros
5-10% obesos
5-20% morrem
Recaídas frequentes
34. Metabólicas
Cardiovasculares
Imunológicas
Infecciosas
Gastrenterologias
Suicídio
Permanecem consequências psicológicas e
comportamentos obsessivos ao longo da
vida:
› Manias obssesivo-compulsivas
› Relação anormal com a comida
› …
35. Positivos:
› Diagnóstico e intervenção precoce
› Menor perda de peso
› Anorécticos bulímicos
› Idade inferior á adulta
› Sistemas orgânicos pouco comprometidos
› Boa relação pais / filhos
Negativos:
› Depressão associada
› Presença de purgação
› Maior tempo de duração do quadro
36. Etimologia:
› Bous – boi
bulimia = fome de boi
› Limos – fome
Definição:
› É uma espécie de toxicomania que se traduz
por uma espécie de delinquência alimentar.
É um distúrbio grave da alimentação, sendo
também considerada como faceta trágica da
depressão psíquica.
37. Sexo feminino - 90%
Classe sócio – económica mais atingida:
› Média – alta
› Alta
Idade mais atingida: 18 – 40 anos
Modalidades com maior incidência:
› moda, dança e atletismo.
A incidência é grande em cursos secundários e
universitários.
Entre as pacientes existe forte presença de
problemas afectivos, transtornos ansiosos, abuso e
dependência de drogas.
38. Reduzem a auto-estima
Factores psicológicos e o auto-controlo
Factores físicos
Factores académicos
Factores sociais
Factores genéticos
› Pressões sociais sobrevalorizam muito a magreza
› Uso de comida e controlo de peso
Crises de desenvolvimento e angústia e emocional
39. Momentos de voracidade alimentar
com frequência de pelo menos 2 vezes
por semana em 3 meses consecutivos
Exageradas restrições alimentares
Provocam o vómito
Usam laxantes, processos químicos de
emagrecimento
Exercício físico exagerado
Comportamentos paradoxais
Sinais de auto-motilação e flagelação
Medo constante em não controlar os
ataques de fome
Hesitação face a comportamentos
psicoterápicos
40. Físicos
› Grandes oscilações de peso
› Perda de potássio e desidratação
› Rosto inchado – indução sistemática do
vómito
› Garganta irritada e glândulas aumentadas
› Irritações graves do esófago – acidez gástrica
› Fadiga
› Dificuldade em dormir
› Irregularidade menstrual
› Fraqueza muscular
› Rebentamento dos vasos
› Sinal de “russel”
› Problemas dentários
41. Psicológicos:
› Emotividade e depressão
› Alterações de humor
› Obsessão por dietas
› Dificuldade de controlo
› Auto-criticismo severo
› Auto-estima determinada pelo peso
› Medo de não conseguir parar de comer
voluntariamente
› Sentimento de auto-censura após o episódio
bulimico
› Necessidade de aprovação dos outros
42. Comportamentais
› Obsessão por comida
› Indisposição depois das refeições
› Comer às escondida
› Abuso de laxantes, diuréticos e anorexígenos
› Uso de clisteres
› Provocação do vómito
› Isolamento social
› Exercício físico em excesso
› Jejuns prolongados e frequentes
› Fuga a restaurantes e refeições planeadas
43. Episódios de ingestão compulsiva de
uma quantidade de alimentos muito
superior à maioria das pessoas:
› A nível acelerado e caótico
› Sem qualquer selecção de alimentos
› Com o desaparecimento das sensações de
prazer ou da obtenção da saciedade
› Sentimento de total falta de controlo na
ingestão dos alimentos
Comportamentos compensatórios
decorrentes para perder peso e prevenir
o seu ganho:
› Vómito auto-induzido
› Abuso de laxantes e outros medicamentos
› Jejum e exercício físico prolongados
44. Episódios de ingestão
compulsiva, seguidos de manobras
compensatórias de eliminação, no
mínimo 2 vezes semanais durante 3
meses consecutivos.
Preocupação persistente com a forma e
peso corporais.
45. Fadiga e perda de energia
Menstruação irregular ou inexistente
Desidratação
Obstipação
Diarreia
Lesão das extremidades nervosas que
alimentam as fibras musculares do intestino
Falta de ar
Batimentos cardíacos irregulares
Depressão
Alopecia
46. Inchaço e dores de estômago
Enfraquecimento da estrutura óssea
Perda do esmalte dentário
Irritação crónica da garganta
Problemas de fígado e rins
Aumento da glândula parótida
Desequilíbrio hidro-eletrolítico
Mãos e pés inchados
Hipotensão
Úlceras
Dilatação e ruptura gástrica
Escoriações nas mãos e nas articulações
Anemia
Paragem cardíaca e morte
47. O tratamento deve ser conduzido por uma equipa composta de:
- Psiquiatra
- Psicólogo
- Nutricionista
- Endocrinologista
- Assistente social
O primeiro objectivo do tratamento é acabar com o ciclo de
ingestão compulsiva, seguida de manobras purgativas ou de
jejum prolongado.
Estabelecimento de um padrão alimentar
regular e disciplinado
48. Objectivos clarificados e etapas bem definidas sobre a terapia
a adoptar pelo doente.
Um tratamento adequado da bulimia nervosa deverá incluir:
* Tratamento psicológico
* Tratamento farmacológico/Medicação
* Aconselhamento nutricional
* Internamento em casos muito graves
49. Objectivo: - analisar e modificar os pensamentos, crenças e
sentimentos que desencadeiam e perpetuam o ciclo bulímico.
O tratamento psicológico passa pelas seguintes terapias:
* Terapia cognitivo-comportamental
* Terapia familiar
* Terapia de grupo
50. Tratamento psicoterapêutico mais eficaz para a doença.
Objectivo: - extinção de hábitos ou atitudes incorrectas e a sua
substituição por novos padrões apropriados e não provocadores
de ansiedade.
3 fases sobrepostas:
* 1ª fase: - educar o paciente sobre a doença e os
processos que a mantêm.
- auxiliá-lo a regularizar a sua alimentação.
* 2ª e 3ª fases: - ajuda na manutenção da mudança
do hábito alimentar.
51. Fundamental para aqueles que mantêm uma forte
dependência emocional das famílias.
Objectivo: - modificação do padrão de comportamento
alimentar, conseguida pela aliança terapêutica estabelecida com
a família.
52. Partilha de experiências individuais: o doente apercebe-se
que não está sozinho e que a recuperação é possível.
Discutidas e planeadas actividades, regras do tratamento e
suas modificações com a evolução do tratamento.
Psicoterapia interpessoal variante psicodinâmica desta
terapia, sendo a primeira com efeitos equivalentes aos da
terapia cognitivo-comportamental.
53. Antidepressivos o seu uso deriva da associação frequente
desta doença com a doença depressiva.
Funciona como complemento dos métodos de reabilitação
nutricional e de psicoterapia.
Não é o tratamento principal, nem o mais eficaz!
54. Essencial para que o doente saiba exactamente aquilo que
deverá comer consoante o distúrbio alimentar de que padece.
Objectivos: - reconhecimento do verdadeiro valor dos nutrientes
e da sua importância na alimentação Comportamento
alimentar saudável
- correcção dos erros alimentares e introdução ou
restabelecimento de padrões alimentares adequados.
- ajuda na planificação do guia de refeições, baseada
no conhecimento da história dietética do bulimico.
Padrão de refeições regular e disciplinado
55. Só ocorre quando existem complicações clínicas, risco de
suicídio, ou quando houver fracasso do tratamento no
ambulatório.
56. Bulimia Anorexia
› Idade atingida: 18-40 › Idade atingida: 13-14
anos anos; 16-17 anos
› Perda significativa de peso
› Não há perda
significativa de peso › Preferência pela magreza
› Satisfação com um extrema
peso abaixo da média › Amenorreia
› Nem sempre ocorre
amnorreia › Faz gala do seu estado
› Guarda segredo › Facilmente diagnosticada
› Passa facilmente
despercebida
› Internamento mais
› Internamento raro frequente
› Períodos de › Dietas loucas
voracidade alimentar
57. Incentivar o
paciente/família
a procurar ajuda
médica, contribui
ndo para o
diagnóstico
precoce
Apoiar os
pacientes/família