SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
ADMINISTRAÇÃO E
CONTEXTO BRASILEIRO
Guerreiro Ramos (1983)
Capítulos 1 e 2
Compilado por: Givanildo Silva
Livro
• Capítulo 1: A administração como fato e
sistema
• Capítulo 2: Natureza da ação
administrativa
• Capítulo 5: Natureza e as funções da
burocracia do ponto de vista estratégico
Administração como fato e
sistema
• O estudo científico da administração é
uma categoria de totalidade, com a
superação da anarquia de escolas e
correntes, com aspectos parciais.
• Imperativo considerar a sua concreta
complexidade, como as suas relações
com as outras esferas da vida social.
Administração como fato e
sistema
• A administração é pluridimensional devido a
complexidade do fenônemo, aos seus distintos
elementos em recíproca relação.
• Uma visão integrada de diferentes pontos de
vista.
• Elementos não materiais, como a decisão
(Herbert Simon).
• A nota teoria administrativa tende a ser
integrativa e estruturalista (Etzioni).
Que é fato administrativo?
• É um complexo de elementos e de suas
relações entre si, resultante e
condicionante da ação de diferentes
pessoas, escalonadas em diferentes
níveis de decisão, no desempenho de
funções que limitam e orientam atividades
humanas associadas, tendo em vista
objetivos sistematicamente estabelecidos.
Ação administrativa
• Max Weber chamou “ação social com
relação a fins”, tem limites e orientação,
visto que seleciona e combina meios para
atingir objetivos, devendo ser arguida pelo
critério da racionalidade funcional.
Divergente a racionalidade substantiva de
Weber (capítulo 5).
Elementos do fato
administrativo
• Fato administrativo como aspecto
particular da realidade social, três ordens
de elementos:
1.Aestruturais
2.Estruturais
3.Estruturantes
Os elementos aestruturais
a) A morfologia material do fato
administrativo: as instalações de toda
espécie, ferramentas, máquinas,
aparelhos, prédios, móveis,
acomodações, veículos, matérias primas
b) A força de trabalho.
c) As atitudes individuais e coletivas.
Os elementos estruturais ou
configurativos
• Internos: a estrutura organizacional, linhas
de autoridade, as competências, as
hierarquias funcionais, e os grupos.
• Externos:
1.Grau: associações, sindicatos e classes
sociais.
2.Grau: a sociedade global (ação direta)
3.Grau: a sociedade mundial (totalidade)
A decisão como elemento
estruturante do fato administrativo
• Elemento dinâmico e intervencionista.
Articula os elementos aestruturais e os
estruturais entre si e uns com os outros,
assim, asseguram a forma da empresa.
• “Os processos administrativos [...] são
processos decisórios” (Simon).
• A decisão é variável-dependente e seu
peso específico muda a grandeza de uma
situação para outra.
A decisão e seus pressupostos
sistemáticos
• A eficácia: lógico-matemático
• A comunicação: social
• O tempo: histórico
Eficácia como pressuposto
matemático da decisão
• Eficiência: “modelo da máquina”,
maximização da produtividade, Taylor,
homem autômato, estrutura autoritária,
maximização do lucro
• Eficácia (mais além da eficiência):
motivação do indivíduo, qualidade
democrática, um serviço à coletividade.
Atitudes positivas em relação à empresa,
funcionários, cliente e público.
Comunicação como
pressuposto social da decisão
• A comunicação é necessária para que a
decisão obtenha a relativa estabilidade do
equilíbrio entre os elementos da
organização.
• Fluxo de mensagens, informações e
sinais
• Vertical: descendente e ascendente
• Horizontal: interdepartamental
Comunicação como
pressuposto da decisão
• Controle retroativo ou feedback
• Circuito ou corrente circular de
informações de que resulta o
comportamento.
• A decisão bem-sucedida se baseia no
princípio da retroação ou controle
retroativo.
Tempo como pressuposto
histórico da decisão
• Extrínseco: mero parâmetro ou quadro
dos fenômenos.
Galileano, newtoniano e einsteiniano
• Intrínseco: ou essencial, complexo, dos
fenômenos sociais e humanos.
Depende da intensidade, confiança e
reciprocidade.
Tempo social
• “O tempo é um conceito, e este conceito é
construído pelo indivíduo sob a influência
da sociedade em que vive” (Mary Sturt).
• A percepção do tempo é afetada por
fatores sociais e culturais.
Funções do tempo social
I.

Sincronizar ou coordenar as sequenciais
ligações de um fenômeno sócio-cultural, por
meio de outros que são tomados como ponto
de referência
II. Organizar o tempo-sistema de modo a se
estabelecer a sua continuidade sócio-cultural
III. Refletir a pulsação dos sistemas sócioculturais, facilitando os ritmos necessários ao
seu funcionamento
Tempo como pressuposto
histórico da decisão
• Quanto mais se torna efetivo o processo
de mundialização da vida dos povos,
menor é a vigência do padrão local de
temporalidade, e mais urgente se torna a
uniformização, em escala universal, dos
critérios de medir o tempo (Sorokin).
Tempo como pressuposto
histórico da decisão
• O homem cordial brasileiro não procura
apenas deixar para amanhã as
resoluções que deve tomar; ele
descaracteriza o que existe de mais típico
na burocracia, pois não age segundo os
padrões racionais inerentes à
burocratização.
Tempo como pressuposto
histórico da decisão
• O fatalismo e a passividade dos brasileiros
são efeitos de suas experiências de
socialização, a qual desencoraja a iniciativa
independente e a autoconfiança dos
indivíduos (Rosen).
• “Pontualidade, ordenação, persistência não
estão profundamente enraizadas no Brasil.
[...] os brasileiros não estão acostumados a
trabalhar em situações altamente
organizadas (Rosen).
Reflexão sobre o tempo
• “Medir, contar o tempo é próprio da linha de
produção, e acaba por transferir-se para a
esfera privada dos seres humanos,
principalmente em sociedades
industrializadas. O tempo não despendido
com a produção, ou não controlado pelo
mercado, é considerado perdido, e nesse
sentido a velocidade é estimulada. Para
quê?, dever-se-ia acrescentar. Anda-se
depressa para chegar aonde?” A nova
ciência das organizações. Guerreiro Ramos.
O fato administrativo é um fato
social
• Características do fato social:
1.Sua exterioridade em relação às
consciências dos indivíduos
2.A ação coercitiva que exerce ou é suscetível
de exercer sobre tais consciências
• Distorção: fisicalismo, a equiparação da
sociologia a uma física social
(Durkheim, “as regras do jogo metodológico”)
O fato administrativo é um fato
social
• Aos fatos sociais é atribuída uma
“existência própria, independente de suas
manifestações individuais”
• É inadmissível uma reificação do
fenômeno social.
(Durkheim, Les Règles)
O fato administrativo é um fato
social
• Os fatos administrativos satisfazem o
requisito que Dukheim sintetiza com o
termo coerção. Eles se incluem entre os
mais impositivos dos fatos sociais.
• Ninguém logra furtar-se ao alcance de
sua força coercitiva. São, pois, fatos
sociais.
(Theodoro Litt)
Administração como sistema
• Consideramos o fato administrativo como
totalidade aberta, ou totalização, isto é,
como conjunto de elementos e interações,
conjunto no qual um aspecto interno e
outro externo são teoricamente distintos
mas, de fato, se influenciam
reciprocamente.
(Durkheim, Les Régles de la méthode
sociologique)
Administração como sistema
• A teoria administrativa só atingirá maturidade
científica quando assimilar a categoria de
totalidade.
• Examinar o fato administrativo à luz da
totalidade significa dizer:
1. Que sua estrutura interna consta de elementos
e camadas distintas, em recíproca relação.
2. Que o constituem também as suas relações
externas com outros elementos sociais.
Capítulo 2 – Conceito de ação
administrativa
• Alguns aspectos do conhecimento:
1. Os estatutos normativos do trabalho não se
podem confundir com os estatutos normativos
da vida humana em geral.
2. A percepção de que eficiência e produtividade
são fenômenos mais complexos do que
supunha a teoria tradicional (Elton Mayo).
3. A consciência de que é necessário conhecer de
modo sistemático a influência do ambiente
externo sobre as organizações.
Tipos de ação social
1.
2.
3.
4.

Racional no tocante aos fins
Racional no tocante aos valores
Afetiva: estados emotivos, sentimentais
Tradicional: por costumes

• A racionalidade substantiva é
estreitamente relacionada com a
preocupação em resguardar a liberdade.
Natureza da ação administrativa
• O fazer carreira implica auto-domínio,
auto-racionalização da conduta de quem
a pretende, que afeta sua vida fora do
trabalho e até a sua vida interior.
• Onde a divisão social do trabalho se
encontra em avançado estágio, torna-se
predominante o princípio da “carreira”.
Natureza da ação administrativa
• A racionalidade que a tecnologia e a
industrialização difundem, quando
entregues a um processo cego, é a que
submete o homem a critérios funcionais,
antes que substanciais, de entendimento
e compreensão.
Natureza da ação administrativa
• A industrialização tem agravado o caráter
concentracionário de nossa época.
• Restringe a propriedade a poucos.
• Concentra o poder de decidir e organizar.
• Excluindo a maioria dos indivíduos a
possibilidade de decidir.
• Debilitando a racionalidade substancial.
Problemas éticos da
organização
• A estruturação do “consentimento” com o
objetivo de torná-lo menos alienativo,
pode beneficiar-se de orientações,
diretrizes, métodos e processos,
indicados pelos estudiosos de
organização e de administração,
preocupados com esta sorte de
problemas humanos.
Ética da responsabilidade e
consentimento
• A ética da responsabilidade é ingrediente
de toda ação administrativa. É o seu
conteúdo subjetivo por excelência.
• A ética da organização é a ética da
responsabilidade, embora ela nunca deixe
de ser, de certo modo, influenciada pela
ética da convicção.
Ética da responsabilidade e
consentimento
• Seis esferas de consenso:
1.Valores gerais da sociedade
2.Objetivos da organização
3.Meios, normas ou táticas
4.Participação na organização
5.Especificações de execução
6.Perspectivas de conhecimento dos fatos
Ética da responsabilidade e
consentimento
• “Relação na qual um ator se conduz de
acordo com uma diretiva formulada por
um agente de poder, ou como orientação
de ator subordinado no tocante ao poder
aplicado” (Etzioni).
• Conceitos das estruturas de
consentimento: poder, envolvimento,
alienação e compromisso.
Definição de ação
administrativa
• É a modalidade de ação social, dotada de
racionalidade funcional, e que supõe estejam os
seus agentes, enquanto a exercem, sob a
vigência predominante da ética da
responsabilidade.
• A razão da ação administrativa é a eficácia, a
operação produtiva de uma combinação de
recursos e meios, tendo em vista alcançar
objetivos predeterminados e contingentes.
Definição de ação
administrativa
• A organização e a ação administrativa
tendem, com o progresso histórico-social,
a procurar como objetivo limite, conciliar a
eficiência com a racionalidade
substantiva.
Alienação, novo tema da teoria
administrativa
• Condições estruturais de nossa época, em que
a ciência e a cultura, democratizando-se, em
escala nunca vista, estimula crescente número
de pessoas a pretender projetar o curso de suas
vidas.
• Contudo, as relações entre indivíduos, e entre
grupos, na organização, não se passam
“antissepticamente limpas” de política e de
vontade de poder (Pfiffner-Sherwood).
Alienação, novo tema da teoria
administrativa
• Dois polos de envolvimento (Etzioni):
1.Compromisso ou envolvimento positivo
2.Alienação ou envolvimento negativo
• A concepção do envolvimento está
permeada por um julgamento ético, e
numa “sadia organização”, o
compromisso prevalece sobre a
alienação.
A auto-alienação no trabalho
• Estado psicológico que se verifica em
organizações em que o indivíduo é
tratado como unidade abstrata, força de
trabalho, mero instrumento passivo que,
em troca de salário, cumpre tarefas,
segundo especificações autocraticamente
determinadas.
• A organização se conduz com restrita
tolerância às convicções do indivíduo.
“Lealdades e identificação
organizativa” (Simon)
• “A sociedade organizada impõe ao
indivíduo por meio da identificação, o
esquema de valores sociais em lugar de
seus motivos pessoais.
• Uma estrutura organizada é socialmente
útil na medida em que o modelo de
identificação que cria, produz uma
correspondência entre os valores sociais
e os valores da organização”.
Alienação e poder
• A mais grave alienação consiste em não
ter consciência da alienação.
• Representa privação de poder, ou em que
os alienados nada mais são que agentes
passivos de comandos, ordens e
decisões.
• Processo decisório que não exclua
nenhum agente da ação administrativa de
um papel ativo.
A organização e o ambiente
externo
• Organização é “pluraridade de partes que
se mantêm a si mesmas mediante suas
interrelações e realizam objetivos
específicos, e que, ao lograr e, adaptamse ao ambiente externo, desse modo
assegurando o estado interrelacionado de
suas partes” (Argyris).
A informação como unidade do
processo organizativo
• “Relação sistemática entre fatos”
(Deutsch).
• Não existe, pois, informação desvinculada
de um sistema ou esquema de relações.
• A informação não é um dado portador de
sentido imanente.
A informação como unidade do
processo organizativo
• A direção (consciência da organização)
são transmitidas informações que lhe
habilitam avaliar o seu grau de eficácia e,
portanto, a corrigir os desajustamentos
emergentes, mediante a emissão de
novas instruções.
Os perigos da
superconformidade
• Viciando o sistema de informações da
organização, acaba constituindo-se em fator de
resistência a mudanças, ou em fator de
imobilismo (Merton).
• “Sensibilidade” é o reconhecimento do caráter
criador da tensão entre a ética da
responsabilidade e a ética da convicção.
• Os grupos informais introduzem um elemento
de flexibilidade na organização e, por isso,
devem ser tolerados.
Qual a moral das
organizações?
• Qual a razão das organizações? Numa
sociedade onde se apresentam como
porta-vozes do mercado, e onde este
perde os seus limites para confundir-se
com ela, sociedade, a moral e a razão
vigentes nas organizações são as da
produção, conforme ditadas pela
conveniência do mercado.
Fim
• Um tipo de ação que atende aos
imperativos sociais de existência das
organizações e, ao mesmo tempo,
permita aos seus agentes opção por
existência substantiva é o que se espera
possa vir a ser a ação administrativa.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 5 estrutura organizacional
Aula 5   estrutura organizacionalAula 5   estrutura organizacional
Aula 5 estrutura organizacionalCorreios
 
Aula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocraciaAula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocraciaAndre Boavista
 
Sociologia introducao as teorias sociologicas
Sociologia   introducao as teorias sociologicasSociologia   introducao as teorias sociologicas
Sociologia introducao as teorias sociologicasGustavo Soares
 
Teoria Burocrática
Teoria BurocráticaTeoria Burocrática
Teoria Burocráticaadmetz01
 
Pierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder SimbólicoPierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder SimbólicoZeca B.
 
Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo
Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo
Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo Pedro Duque
 
Teoria da burocracia modelos de administração - 2013.2
Teoria da burocracia   modelos de administração - 2013.2Teoria da burocracia   modelos de administração - 2013.2
Teoria da burocracia modelos de administração - 2013.2Jefferson Petilo
 
Visão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da AdministraçãoVisão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da AdministraçãoDiego Lopes
 
Terceirização
TerceirizaçãoTerceirização
Terceirizaçãofsma
 
Max weber admnstração burrocrática
Max weber admnstração burrocráticaMax weber admnstração burrocrática
Max weber admnstração burrocráticaFabio Lucio
 

Mais procurados (20)

Aula 5 estrutura organizacional
Aula 5   estrutura organizacionalAula 5   estrutura organizacional
Aula 5 estrutura organizacional
 
Aula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocraciaAula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocracia
 
Sociologia introducao as teorias sociologicas
Sociologia   introducao as teorias sociologicasSociologia   introducao as teorias sociologicas
Sociologia introducao as teorias sociologicas
 
Teoria da burocracia
Teoria da burocraciaTeoria da burocracia
Teoria da burocracia
 
Teoria Burocrática
Teoria BurocráticaTeoria Burocrática
Teoria Burocrática
 
Tipos de dominacao
Tipos de dominacaoTipos de dominacao
Tipos de dominacao
 
Pierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder SimbólicoPierre Bourdieu - O Poder Simbólico
Pierre Bourdieu - O Poder Simbólico
 
Teoria da burocracia 2012_01
Teoria da burocracia 2012_01Teoria da burocracia 2012_01
Teoria da burocracia 2012_01
 
Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo
Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo
Ciência Política - percurso histórico e objeto de estudo
 
Teoria da burocracia modelos de administração - 2013.2
Teoria da burocracia   modelos de administração - 2013.2Teoria da burocracia   modelos de administração - 2013.2
Teoria da burocracia modelos de administração - 2013.2
 
Aula 4 - Max Weber
Aula 4 - Max WeberAula 4 - Max Weber
Aula 4 - Max Weber
 
Paradigma culturológico
Paradigma culturológicoParadigma culturológico
Paradigma culturológico
 
Teoria da Burocracia
Teoria da BurocraciaTeoria da Burocracia
Teoria da Burocracia
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
Conversas sobre política
Conversas sobre políticaConversas sobre política
Conversas sobre política
 
Visão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da AdministraçãoVisão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da Administração
 
Terceirização
TerceirizaçãoTerceirização
Terceirização
 
Teoria Critica e Escola de Frankfurt
Teoria Critica e Escola de FrankfurtTeoria Critica e Escola de Frankfurt
Teoria Critica e Escola de Frankfurt
 
Tecnologia e Sociedade
Tecnologia e SociedadeTecnologia e Sociedade
Tecnologia e Sociedade
 
Max weber admnstração burrocrática
Max weber admnstração burrocráticaMax weber admnstração burrocrática
Max weber admnstração burrocrática
 

Destaque

The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)Givanildo Silva
 
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)Givanildo Silva
 
The SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational InstitutionalismThe SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational InstitutionalismGivanildo Silva
 
Landes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterra
Landes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterraLandes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterra
Landes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterraCeumar Rampazzo Mendonça
 
Administração - Teoria e Prática
Administração - Teoria e PráticaAdministração - Teoria e Prática
Administração - Teoria e PráticaÉrlei Araújo
 
Escola cognitiva – A Formação Estratégica como Processo
Escola cognitiva – A Formação Estratégica como ProcessoEscola cognitiva – A Formação Estratégica como Processo
Escola cognitiva – A Formação Estratégica como ProcessoMario Gusman
 
Liderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEFLiderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEFGivanildo Silva
 
Mapa conceptual de Psicologia Social
Mapa conceptual de Psicologia SocialMapa conceptual de Psicologia Social
Mapa conceptual de Psicologia SocialFradeicy Vargas
 
Planejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoLuiza Araujo
 
Estratégia empresarial escola de poder
Estratégia empresarial escola de poderEstratégia empresarial escola de poder
Estratégia empresarial escola de poderfabiano27
 
Safari a la Estrategia
Safari a la EstrategiaSafari a la Estrategia
Safari a la EstrategiaElmer Espinoza
 
Mapa conceptual de psicología social
Mapa conceptual de psicología socialMapa conceptual de psicología social
Mapa conceptual de psicología socialAJeanette
 
Escola do design - Safari de Estratégia
Escola do design - Safari de EstratégiaEscola do design - Safari de Estratégia
Escola do design - Safari de EstratégiaTomas Pinheiro
 
Escola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégiaEscola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégiaTomas Pinheiro
 

Destaque (20)

The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
 
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
 
The SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational InstitutionalismThe SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
 
Landes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterra
Landes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterraLandes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterra
Landes.2005.prometeu.desacorrentado.cap.2.a.revolução.industrial.na.inglaterra
 
Heloisa bellotto
Heloisa bellottoHeloisa bellotto
Heloisa bellotto
 
Sinapse da Inovação
Sinapse da InovaçãoSinapse da Inovação
Sinapse da Inovação
 
Administração - Teoria e Prática
Administração - Teoria e PráticaAdministração - Teoria e Prática
Administração - Teoria e Prática
 
Escola cognitiva – A Formação Estratégica como Processo
Escola cognitiva – A Formação Estratégica como ProcessoEscola cognitiva – A Formação Estratégica como Processo
Escola cognitiva – A Formação Estratégica como Processo
 
Liderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEFLiderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEF
 
Mapa conceptual de Psicologia Social
Mapa conceptual de Psicologia SocialMapa conceptual de Psicologia Social
Mapa conceptual de Psicologia Social
 
Planejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
Planejamento Estratégico
 
Escola de Posicionamento
Escola de PosicionamentoEscola de Posicionamento
Escola de Posicionamento
 
Estratégia empresarial escola de poder
Estratégia empresarial escola de poderEstratégia empresarial escola de poder
Estratégia empresarial escola de poder
 
Safari a la Estrategia
Safari a la EstrategiaSafari a la Estrategia
Safari a la Estrategia
 
Escola cultural
Escola culturalEscola cultural
Escola cultural
 
Mapa conceptual de psicología social
Mapa conceptual de psicología socialMapa conceptual de psicología social
Mapa conceptual de psicología social
 
Escola do design - Safari de Estratégia
Escola do design - Safari de EstratégiaEscola do design - Safari de Estratégia
Escola do design - Safari de Estratégia
 
Safari a la estrategia
Safari a la estrategiaSafari a la estrategia
Safari a la estrategia
 
Escola do aprendizado dayanne louise
Escola do aprendizado dayanne louiseEscola do aprendizado dayanne louise
Escola do aprendizado dayanne louise
 
Escola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégiaEscola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégia
 

Semelhante a Administração brasileira e elementos do fato administrativo

Roberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fibRoberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fibjoaovictorsoaressampaio
 
Teria estruturalista1
Teria estruturalista1Teria estruturalista1
Teria estruturalista1JLMeneghetti
 
Teria estruturalista1
Teria estruturalista1Teria estruturalista1
Teria estruturalista1JLMeneghetti
 
Teria estruturalista2
Teria estruturalista2Teria estruturalista2
Teria estruturalista2JLMeneghetti
 
Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...
Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...
Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...A. Rui Teixeira Santos
 
Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)
Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)
Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)Cintia Dozono
 
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptxAULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptxFrancileneCosta6
 
Elementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturaçãoElementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturaçãoCarlos Jonathan Santos
 
Relacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumoRelacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumoLoredana Ruffo
 
Conceitos sociologia
Conceitos sociologiaConceitos sociologia
Conceitos sociologiapasssgc
 
Teoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point EricaTeoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point Ericaguest3ebb133
 
Teoriade relaeshumanas
Teoriade relaeshumanasTeoriade relaeshumanas
Teoriade relaeshumanasguestf9582a
 
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Matheus Alves
 

Semelhante a Administração brasileira e elementos do fato administrativo (20)

Roberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fibRoberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fib
 
Teria estruturalista1
Teria estruturalista1Teria estruturalista1
Teria estruturalista1
 
Teria estruturalista1
Teria estruturalista1Teria estruturalista1
Teria estruturalista1
 
Teria estruturalista2
Teria estruturalista2Teria estruturalista2
Teria estruturalista2
 
Sociologia 1
Sociologia 1Sociologia 1
Sociologia 1
 
Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...
Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...
Função da gestão das organizações, CET - Secretariado Jurídico, Teoria dos Or...
 
Émile durkheim
Émile durkheimÉmile durkheim
Émile durkheim
 
Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)
Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)
Émile Durkheim (Clássico da Sociologia)
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptxAULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
 
Elementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturaçãoElementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturação
 
Relacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumoRelacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumo
 
Conceitos sociologia
Conceitos sociologiaConceitos sociologia
Conceitos sociologia
 
Durkheim
DurkheimDurkheim
Durkheim
 
Teoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point EricaTeoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point Erica
 
Teoriade relaeshumanas
Teoriade relaeshumanasTeoriade relaeshumanas
Teoriade relaeshumanas
 
Facto social
Facto socialFacto social
Facto social
 
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
 
Adm ms 2012
Adm ms 2012Adm ms 2012
Adm ms 2012
 
40. aula 1 e 2 sociologia
40. aula 1 e 2  sociologia 40. aula 1 e 2  sociologia
40. aula 1 e 2 sociologia
 

Último

Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?E-Commerce Brasil
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfVivianeVivicka
 
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxDesenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxCoca Pitzer
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?Michael Rada
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...E-Commerce Brasil
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnGustavo144776
 

Último (20)

Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
 
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxDesenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
 

Administração brasileira e elementos do fato administrativo

  • 1. ADMINISTRAÇÃO E CONTEXTO BRASILEIRO Guerreiro Ramos (1983) Capítulos 1 e 2 Compilado por: Givanildo Silva
  • 2. Livro • Capítulo 1: A administração como fato e sistema • Capítulo 2: Natureza da ação administrativa • Capítulo 5: Natureza e as funções da burocracia do ponto de vista estratégico
  • 3. Administração como fato e sistema • O estudo científico da administração é uma categoria de totalidade, com a superação da anarquia de escolas e correntes, com aspectos parciais. • Imperativo considerar a sua concreta complexidade, como as suas relações com as outras esferas da vida social.
  • 4. Administração como fato e sistema • A administração é pluridimensional devido a complexidade do fenônemo, aos seus distintos elementos em recíproca relação. • Uma visão integrada de diferentes pontos de vista. • Elementos não materiais, como a decisão (Herbert Simon). • A nota teoria administrativa tende a ser integrativa e estruturalista (Etzioni).
  • 5. Que é fato administrativo? • É um complexo de elementos e de suas relações entre si, resultante e condicionante da ação de diferentes pessoas, escalonadas em diferentes níveis de decisão, no desempenho de funções que limitam e orientam atividades humanas associadas, tendo em vista objetivos sistematicamente estabelecidos.
  • 6. Ação administrativa • Max Weber chamou “ação social com relação a fins”, tem limites e orientação, visto que seleciona e combina meios para atingir objetivos, devendo ser arguida pelo critério da racionalidade funcional. Divergente a racionalidade substantiva de Weber (capítulo 5).
  • 7. Elementos do fato administrativo • Fato administrativo como aspecto particular da realidade social, três ordens de elementos: 1.Aestruturais 2.Estruturais 3.Estruturantes
  • 8. Os elementos aestruturais a) A morfologia material do fato administrativo: as instalações de toda espécie, ferramentas, máquinas, aparelhos, prédios, móveis, acomodações, veículos, matérias primas b) A força de trabalho. c) As atitudes individuais e coletivas.
  • 9. Os elementos estruturais ou configurativos • Internos: a estrutura organizacional, linhas de autoridade, as competências, as hierarquias funcionais, e os grupos. • Externos: 1.Grau: associações, sindicatos e classes sociais. 2.Grau: a sociedade global (ação direta) 3.Grau: a sociedade mundial (totalidade)
  • 10. A decisão como elemento estruturante do fato administrativo • Elemento dinâmico e intervencionista. Articula os elementos aestruturais e os estruturais entre si e uns com os outros, assim, asseguram a forma da empresa. • “Os processos administrativos [...] são processos decisórios” (Simon). • A decisão é variável-dependente e seu peso específico muda a grandeza de uma situação para outra.
  • 11. A decisão e seus pressupostos sistemáticos • A eficácia: lógico-matemático • A comunicação: social • O tempo: histórico
  • 12. Eficácia como pressuposto matemático da decisão • Eficiência: “modelo da máquina”, maximização da produtividade, Taylor, homem autômato, estrutura autoritária, maximização do lucro • Eficácia (mais além da eficiência): motivação do indivíduo, qualidade democrática, um serviço à coletividade. Atitudes positivas em relação à empresa, funcionários, cliente e público.
  • 13. Comunicação como pressuposto social da decisão • A comunicação é necessária para que a decisão obtenha a relativa estabilidade do equilíbrio entre os elementos da organização. • Fluxo de mensagens, informações e sinais • Vertical: descendente e ascendente • Horizontal: interdepartamental
  • 14. Comunicação como pressuposto da decisão • Controle retroativo ou feedback • Circuito ou corrente circular de informações de que resulta o comportamento. • A decisão bem-sucedida se baseia no princípio da retroação ou controle retroativo.
  • 15. Tempo como pressuposto histórico da decisão • Extrínseco: mero parâmetro ou quadro dos fenômenos. Galileano, newtoniano e einsteiniano • Intrínseco: ou essencial, complexo, dos fenômenos sociais e humanos. Depende da intensidade, confiança e reciprocidade.
  • 16. Tempo social • “O tempo é um conceito, e este conceito é construído pelo indivíduo sob a influência da sociedade em que vive” (Mary Sturt). • A percepção do tempo é afetada por fatores sociais e culturais.
  • 17. Funções do tempo social I. Sincronizar ou coordenar as sequenciais ligações de um fenômeno sócio-cultural, por meio de outros que são tomados como ponto de referência II. Organizar o tempo-sistema de modo a se estabelecer a sua continuidade sócio-cultural III. Refletir a pulsação dos sistemas sócioculturais, facilitando os ritmos necessários ao seu funcionamento
  • 18. Tempo como pressuposto histórico da decisão • Quanto mais se torna efetivo o processo de mundialização da vida dos povos, menor é a vigência do padrão local de temporalidade, e mais urgente se torna a uniformização, em escala universal, dos critérios de medir o tempo (Sorokin).
  • 19. Tempo como pressuposto histórico da decisão • O homem cordial brasileiro não procura apenas deixar para amanhã as resoluções que deve tomar; ele descaracteriza o que existe de mais típico na burocracia, pois não age segundo os padrões racionais inerentes à burocratização.
  • 20. Tempo como pressuposto histórico da decisão • O fatalismo e a passividade dos brasileiros são efeitos de suas experiências de socialização, a qual desencoraja a iniciativa independente e a autoconfiança dos indivíduos (Rosen). • “Pontualidade, ordenação, persistência não estão profundamente enraizadas no Brasil. [...] os brasileiros não estão acostumados a trabalhar em situações altamente organizadas (Rosen).
  • 21. Reflexão sobre o tempo • “Medir, contar o tempo é próprio da linha de produção, e acaba por transferir-se para a esfera privada dos seres humanos, principalmente em sociedades industrializadas. O tempo não despendido com a produção, ou não controlado pelo mercado, é considerado perdido, e nesse sentido a velocidade é estimulada. Para quê?, dever-se-ia acrescentar. Anda-se depressa para chegar aonde?” A nova ciência das organizações. Guerreiro Ramos.
  • 22. O fato administrativo é um fato social • Características do fato social: 1.Sua exterioridade em relação às consciências dos indivíduos 2.A ação coercitiva que exerce ou é suscetível de exercer sobre tais consciências • Distorção: fisicalismo, a equiparação da sociologia a uma física social (Durkheim, “as regras do jogo metodológico”)
  • 23. O fato administrativo é um fato social • Aos fatos sociais é atribuída uma “existência própria, independente de suas manifestações individuais” • É inadmissível uma reificação do fenômeno social. (Durkheim, Les Règles)
  • 24. O fato administrativo é um fato social • Os fatos administrativos satisfazem o requisito que Dukheim sintetiza com o termo coerção. Eles se incluem entre os mais impositivos dos fatos sociais. • Ninguém logra furtar-se ao alcance de sua força coercitiva. São, pois, fatos sociais. (Theodoro Litt)
  • 25. Administração como sistema • Consideramos o fato administrativo como totalidade aberta, ou totalização, isto é, como conjunto de elementos e interações, conjunto no qual um aspecto interno e outro externo são teoricamente distintos mas, de fato, se influenciam reciprocamente. (Durkheim, Les Régles de la méthode sociologique)
  • 26. Administração como sistema • A teoria administrativa só atingirá maturidade científica quando assimilar a categoria de totalidade. • Examinar o fato administrativo à luz da totalidade significa dizer: 1. Que sua estrutura interna consta de elementos e camadas distintas, em recíproca relação. 2. Que o constituem também as suas relações externas com outros elementos sociais.
  • 27. Capítulo 2 – Conceito de ação administrativa • Alguns aspectos do conhecimento: 1. Os estatutos normativos do trabalho não se podem confundir com os estatutos normativos da vida humana em geral. 2. A percepção de que eficiência e produtividade são fenômenos mais complexos do que supunha a teoria tradicional (Elton Mayo). 3. A consciência de que é necessário conhecer de modo sistemático a influência do ambiente externo sobre as organizações.
  • 28. Tipos de ação social 1. 2. 3. 4. Racional no tocante aos fins Racional no tocante aos valores Afetiva: estados emotivos, sentimentais Tradicional: por costumes • A racionalidade substantiva é estreitamente relacionada com a preocupação em resguardar a liberdade.
  • 29. Natureza da ação administrativa • O fazer carreira implica auto-domínio, auto-racionalização da conduta de quem a pretende, que afeta sua vida fora do trabalho e até a sua vida interior. • Onde a divisão social do trabalho se encontra em avançado estágio, torna-se predominante o princípio da “carreira”.
  • 30. Natureza da ação administrativa • A racionalidade que a tecnologia e a industrialização difundem, quando entregues a um processo cego, é a que submete o homem a critérios funcionais, antes que substanciais, de entendimento e compreensão.
  • 31. Natureza da ação administrativa • A industrialização tem agravado o caráter concentracionário de nossa época. • Restringe a propriedade a poucos. • Concentra o poder de decidir e organizar. • Excluindo a maioria dos indivíduos a possibilidade de decidir. • Debilitando a racionalidade substancial.
  • 32. Problemas éticos da organização • A estruturação do “consentimento” com o objetivo de torná-lo menos alienativo, pode beneficiar-se de orientações, diretrizes, métodos e processos, indicados pelos estudiosos de organização e de administração, preocupados com esta sorte de problemas humanos.
  • 33. Ética da responsabilidade e consentimento • A ética da responsabilidade é ingrediente de toda ação administrativa. É o seu conteúdo subjetivo por excelência. • A ética da organização é a ética da responsabilidade, embora ela nunca deixe de ser, de certo modo, influenciada pela ética da convicção.
  • 34. Ética da responsabilidade e consentimento • Seis esferas de consenso: 1.Valores gerais da sociedade 2.Objetivos da organização 3.Meios, normas ou táticas 4.Participação na organização 5.Especificações de execução 6.Perspectivas de conhecimento dos fatos
  • 35. Ética da responsabilidade e consentimento • “Relação na qual um ator se conduz de acordo com uma diretiva formulada por um agente de poder, ou como orientação de ator subordinado no tocante ao poder aplicado” (Etzioni). • Conceitos das estruturas de consentimento: poder, envolvimento, alienação e compromisso.
  • 36. Definição de ação administrativa • É a modalidade de ação social, dotada de racionalidade funcional, e que supõe estejam os seus agentes, enquanto a exercem, sob a vigência predominante da ética da responsabilidade. • A razão da ação administrativa é a eficácia, a operação produtiva de uma combinação de recursos e meios, tendo em vista alcançar objetivos predeterminados e contingentes.
  • 37. Definição de ação administrativa • A organização e a ação administrativa tendem, com o progresso histórico-social, a procurar como objetivo limite, conciliar a eficiência com a racionalidade substantiva.
  • 38. Alienação, novo tema da teoria administrativa • Condições estruturais de nossa época, em que a ciência e a cultura, democratizando-se, em escala nunca vista, estimula crescente número de pessoas a pretender projetar o curso de suas vidas. • Contudo, as relações entre indivíduos, e entre grupos, na organização, não se passam “antissepticamente limpas” de política e de vontade de poder (Pfiffner-Sherwood).
  • 39. Alienação, novo tema da teoria administrativa • Dois polos de envolvimento (Etzioni): 1.Compromisso ou envolvimento positivo 2.Alienação ou envolvimento negativo • A concepção do envolvimento está permeada por um julgamento ético, e numa “sadia organização”, o compromisso prevalece sobre a alienação.
  • 40. A auto-alienação no trabalho • Estado psicológico que se verifica em organizações em que o indivíduo é tratado como unidade abstrata, força de trabalho, mero instrumento passivo que, em troca de salário, cumpre tarefas, segundo especificações autocraticamente determinadas. • A organização se conduz com restrita tolerância às convicções do indivíduo.
  • 41. “Lealdades e identificação organizativa” (Simon) • “A sociedade organizada impõe ao indivíduo por meio da identificação, o esquema de valores sociais em lugar de seus motivos pessoais. • Uma estrutura organizada é socialmente útil na medida em que o modelo de identificação que cria, produz uma correspondência entre os valores sociais e os valores da organização”.
  • 42. Alienação e poder • A mais grave alienação consiste em não ter consciência da alienação. • Representa privação de poder, ou em que os alienados nada mais são que agentes passivos de comandos, ordens e decisões. • Processo decisório que não exclua nenhum agente da ação administrativa de um papel ativo.
  • 43. A organização e o ambiente externo • Organização é “pluraridade de partes que se mantêm a si mesmas mediante suas interrelações e realizam objetivos específicos, e que, ao lograr e, adaptamse ao ambiente externo, desse modo assegurando o estado interrelacionado de suas partes” (Argyris).
  • 44. A informação como unidade do processo organizativo • “Relação sistemática entre fatos” (Deutsch). • Não existe, pois, informação desvinculada de um sistema ou esquema de relações. • A informação não é um dado portador de sentido imanente.
  • 45. A informação como unidade do processo organizativo • A direção (consciência da organização) são transmitidas informações que lhe habilitam avaliar o seu grau de eficácia e, portanto, a corrigir os desajustamentos emergentes, mediante a emissão de novas instruções.
  • 46. Os perigos da superconformidade • Viciando o sistema de informações da organização, acaba constituindo-se em fator de resistência a mudanças, ou em fator de imobilismo (Merton). • “Sensibilidade” é o reconhecimento do caráter criador da tensão entre a ética da responsabilidade e a ética da convicção. • Os grupos informais introduzem um elemento de flexibilidade na organização e, por isso, devem ser tolerados.
  • 47. Qual a moral das organizações? • Qual a razão das organizações? Numa sociedade onde se apresentam como porta-vozes do mercado, e onde este perde os seus limites para confundir-se com ela, sociedade, a moral e a razão vigentes nas organizações são as da produção, conforme ditadas pela conveniência do mercado.
  • 48. Fim • Um tipo de ação que atende aos imperativos sociais de existência das organizações e, ao mesmo tempo, permita aos seus agentes opção por existência substantiva é o que se espera possa vir a ser a ação administrativa.