3. Historico
Até o século XVII o termo stress era utilizado com o significado de aflição e adversidade
Lazarus e Lazarus (1994 apud LIPP, 2003). A partir de então a palavra passa a ser usada
para denotar o “complexo fenômeno de tensão-angústia-desconforto tão característico
da sociedade atual”.
Porém, somente no século XX o termo passou a ser identificado como o conjunto de
reações não específicas frente a situações que causam angústia e tristeza. Esse termo
passou a ser conhecido como “síndrome geral de adaptação” ou “síndrome do estresse
biológico” (p.17). Com essa nova definição, o estresse passou a fazer parte da literatura
médica, como é conhecido até hoje.Selye (1926 apud LIPP, 2003).
O termo passou, em 1939, a significar a quebra da homeostase do organismo,
desequilibrando os processos fisiológicos do mesmo. Selye (1939 apud LIPP, 2003).
Porém, atualmente o termo STRESS está sendo utilizado tanto para descrever os
estímulos que geram essa quebra como a resposta comportamental criada por esse
desequilíbrio. Portanto, passa-se a existir um problema conceitual, já que o termo passa
a ser condição, causa ou estímulo desencadeante de uma reação do organismo (JEWELL
e MYLANDER, 1988 apud LIPP, 2003).
4. Homeostasia (ou Homeostase)
é
a propriedade de
um sistema aberto, em seres vivos especialmente, que tem
função de regular o seu ambiente interno para manter uma
condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio
dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.
O termo foi criado em 1932 por Walter Cannon a partir
do grego homeo similar ou igual, stasis estático.
5. Definição - Stress
“O estresse é definido pelas Ciências Médicas como: o estado de
tensão excessivo resultante de uma ação brusca ou continuada para
o organismo.
Do ponto de vista psicológico, se entende como: um conjunto de
manifestações gerais não-específicas como resposta por uma
demanda qualquer do ambiente, incluindo o psicossocial”.
Segundo Rivolier (1999 apud GUILLÉN GARCÍA, 2006, p.25),
6. O Stress pode ser de causas:
Internas: da própria pessoa as características de
personalidade.
Externas:do ambiente.
7. O stress é um
processo que se desenvolve por etapas:
Temporário, de baixa ou grande intensidade
8. Segundo Lipp a definição para o
stresse:
Uma reação psicofisiólogica muito complexa que tem em sua
gênese a necessidade do organismo fazer face a algo que
ameace sua homeostase interna.
9. Modelo Trifásico do Stress - Selye
Fase de Alerta – o organismo prepara-se para a reação de
luta ou fuga, que é essencial para a preservação da vida. Os
sintomas nessa fase dizem respeito ao preparo do corpo e da
mente, para a preservação da própria vida;
Fase de Resistência – inicia-se quando o organismo tenta
uma adaptação, em virtude de sua tendência a procurar a
homeostase interna;
Fase de Exaustão – essa fase se manifesta quando doenças
serias aparecem;
10.
11. Fase de Alerta
Aumento na capacidade de resistência acima do normal, o córtex das
supra-renais acumula grande quantidade de grânulos de secreção
hormonal segregados e, com isso, o sangue se apresenta diluído.
Busca pelo reequilíbrio, acarretando uma utilização grande de energia, o
que pode gerar uma sensação de desgaste generalizado sem causa
aparente e dificuldades com a memória, dentre outras consequências. A
falta de memória é sinal de que a demanda ultrapassou a capacidade da
pessoa lidar com a situação presente. A homeostase, quebrada na fase de
alerta, volta a ocorrer, pelo menos temporariamente. Quanto maior é o
esforço que a pessoa faz para se adaptar e restabelecer a harmonia
interior, maior é o desgaste do organismo. Quando o organismo
consegue proceder a uma adaptação completa e resistir ao estressor
adequadamente, o processo de stress se interrompe sem sequelas.
12. Fase de Resistência
Aumento na capacidade de resistência acima do normal, o córtex das
supra-renais acumula grande quantidade de grânulos de secreção
hormonal segregados e, com isso, o sangue se apresenta diluído.
Nesta fase, há sempre uma busca pelo reequilíbrio, acarretando uma
utilização grande de energia, o que pode gerar uma sensação de
desgaste generalizado sem causa aparente e dificuldades com a
memória, dentre outras consequências. A falta de memória é sinal de
que a demanda ultrapassou a capacidade da pessoa lidar com a situação
presente. A homeostase, quebrada na fase de alerta, volta a ocorrer,
pelo menos temporariamente. Quanto maior é o esforço que a pessoa
faz para se adaptar e restabelecer a harmonia interior, maior é o
desgaste do organismo. Quando o organismo consegue proceder a
uma adaptação completa e resistir ao estressor adequadamente, o
processo de stress se interrompe sem sequelas.
13. Fase de Quase-Exaustão
Neste ponto do processo o stress evolui para a fase de quase-
exaustão quando as defesas do organismo começam a ceder e ele
já não consegue resistir às tensões e restabelecer a homeostase
interior. Há momentos em que ele consegue resistir e se sente
razoavelmente bem e outros em que ele não consegue mais. É
comum nesta fase a pessoa sentir que oscila entre momentos de
bem-estar e tranquilidade e momentos de desconforto, cansaço
e ansiedade. Algumas doenças começam a surgir demonstrando
que a resistência já não está tão eficaz.
14. Fase de Exaustão
Neste estágio, há uma quebra total da resistência e alguns
sintomas que aparecem são semelhantes aos da fase de alarme,
embora sua magnitude seja muito maior. Há um aumento das
estruturas linfáticas, exaustão psicológica em forma de
depressão e exaustão física, na forma de doenças que começam a
aparecer, podendo ocorrer a morte como resultado final. A fase
de exaustão, embora bastante grave, não é, necessariamente,
irreversível desde que afete unicamente partes do corpo.
16. Conclusão
O stress excessivo é capaz de produzir graves consequências
para o individuo em si, a família, a empresa onde trabalha, a
comunidade onde vive e a sociedade em geral.
O Brasil é um dos países que lideram as pesquisas do elevado
índice de stress. (Segundo dados da PUC Campinas).
Estudos estão sendo realizado para identificar em que ponto do
processo de desenvolvimento do stress o indivíduo se encontra,
para assim serem realizadas implantação de medidas terapêuticas
que venham ajudar a modificar essa realidade.
18. Referencia Bibliografica
Mecanismos neuropsicofisiológicos do stress: teoria e
aplicações clínicas - In: Capítulo 1: O Modelo
Quadrifásico do Estresse (Marilda Emmanuel Novaes
Lipp).
http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/22/ar
tigo65985-1.asp