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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
     FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS




        CLEVERSON AFONSO NUNES DE OLIVEIRA
        LILIA CRISTINA MARTINS
        RONALDO JOSÉ SANTOS LOPES




ACOMPANHAMENTO DE UM CASO: paciente com esquizofrenia




                FERNANDÓPOLIS – SP
                       2011
CLEVERSON AFONSO NUNES DE OLIVEIRA
          LILIA CRISTINA MARTINS
          RONALDO JOSÉ SANTOS LOPES




ACOMPANHAMENTO DE UM CASO: paciente com esquizofrenia




                      TCC – Trabalho de conclusão do curso de
                      Farmácia, da Fundação Educacional de
                      Fernandópolis-SP.

                      Orientadora: Prof.ª Esp. Valéria Cristina José
                      Erédia Fancio.




   FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS – FEF
                FERNANDÓPOLIS – SP
                         2011
FOLHA DE APROVAÇÃO




                   CLEVERSON AFONSO NUNES DE OLIVEIRA
                              LILIA CRISTINA MARTINS
                          RONALDO JOSÉ SANTOS LOPES




                                         Monografia Estudo de um Caso: esquizofrenia
                                         apresentada a Fundação Educacional de
                                         Fernandópolis como requisito parcial para
                                         obtenção do título de bacharel em Farmácia
                                         Bioquímica.




                                                          Aprovada em:____/___/2011


Examinadores




________________________________________________
Júlia Francisca Gomes Simões Moita




_______________________________________________
Maria Aparecida Laurindo Polizelle
Dedicamos esse trabalho aos nossos Pais
de quem herdamos, dentre outros valores,
a tenacidade, sempre que possível com
sabedoria.
AGRADECIMENTOS




      Agradecemos a Deus por nos iluminar, dar força e coragem para
enfrentarmos todos os obstáculos.
      A professora e orientadora Esp. Valéria Cristina José Erédia Fancio, pelo
ensino e incentivo e por suas observações perspicazes a parte deste trabalho.
      Aos nossos familiares, a vitória é tanto vossas quanto nossas. Por isso
dedicamos a vocês a conquista e eterna gratidão.
A família é um modelo universal para o
viver.
Ela é a unidade de crescimento; de
experiência; de sucesso e fracasso; ela é
também a unidade da saúde e da doença.

Nathan W. Ackerman
RESUMO


           ACOMPANHAMENTO DE UM CASO: paciente com esquizofrenia


Este estudo tem como objetivo conhecer os sintomas psicóticos, bem como analisar
um caso de esquizofrenia equilibrada. A esquizofrenia é uma perturbação
psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico, dissociação
entre pensamento e realidade ou amplamente desorganizado, além de marcada
disfunção social. A esquizofrenia afeta aproximadamente 1%da população mundial,
considerando-se critérios estreitos para a definição dos casos centralizados. Uma
importante influência genética já está bem caracterizada na esquizofrenia, no
entanto, a natureza exata da transmissão genética ainda não está clara. As
informações disponíveis são compatíveis com a hipótese de que, na maioria dos
casos, o comportamento genético predisponente consiste de múltiplos genes agindo
de forma aditiva, sendo que o genótipo predisponente à esquizofrenia só seria
manifesto quando o número de genes e de fatores não genéticos presentes for
maior do que um número limiar. A esquizofrenia geralmente manifesta-se
primeiramente na adolescência ou no início da idade adulta, sendo raro o início
antes da adolescência Em um quadro esquizofrênico típico as funções cognitivas e
emocionais encontram-se alteradas em função de modificações da resposta
dopaminérgica. O principal mecanismo responsável pela ação antipsicótica dos
fármacos utilizados é o bloqueio de receptores dopaminérgicos, o que sugere que a
esquizofrenia seja caracterizada, pelo hiperfuncionamento da transmissão
dopaminérgica no sistema nervoso central. Optamos pela pesquisa bibliográfica em
livros e eletrônicos disponíveis e um estudo de caso sobre a esquizofrenia. Conclui-
se, portanto, que a teoria da hiperatividade dopaminérgica da esquizofrenia parece
ser sustentada por uma ampla gama de evidências. Embora seja de grande
simplificação e se refira somente aos sintomas positivos da doença, fornece o
melhor embasamento para compreensão da ação das substâncias antipsicóticos.



Palavras-chave: Esquizofrenia. Genética. Psicótico. Sistema Nervoso.
ABSTRACT


ACOMPANHAMENTO OF A CASE: patients with schizophrenia



This study aims to evaluate psychotic symptoms, and to examine a balanced case of
schizophrenia. Schizophrenia is a psychiatric disorder characterized by the presence
of psychotic behavior, dissociation between thought and reality or grossly
disorganized, and marked social dysfunction. Schizophrenia affects approximately
1% of the world, considering the strict criteria for the definition of centralized cases.
An important genetic influence has been well characterized in schizophrenia,
however, the exact nature of genetic transmission is unclear. The available
information is consistent with the hypothesis that, in most cases, the predisposing
genetic behavior consists of multiple genes acting additively, and the genotype
predisposing to schizophrenia would be evident only when the number of genes and
nongenetic factors present is greater than a threshold number. Schizophrenia usually
first manifests in adolescence or early adulthood and is rare before the onset of
adolescence in a typical schizophrenic cognitive and emotional functions are altered
due to changes in the dopaminergic response. The primary mechanism of action of
antipsychotic drugs used is to block dopamine receptors, which suggests that
schizophrenia is characterized by hyperfunctioning of dopamine transmission in the
central nervous system. We chose the literature available in books and electronics
and a case study of schizophrenia. We conclude therefore that the theory of
dopaminergic hyperactivity in schizophrenia seems to be supported by a wide range
of evidence. Although it is a great simplification and refer only to the positive
symptoms of the disease, provides a better basis for understanding the action of
antipsychotic substances.



Keywords: Schizophrenia. Genetics. Psychotic. Nervous System.
LISTA DE TABELAS




Tabela 1 Vias dopaminérgicas e suas ações ........................................................... 22
Tabela 2 Antipsicóticos clássicos ou típicos ou atípicos ou atipicos ........................ 25
Tabela 3 tipos de medicamentos, horários de tomadas e concentrações .............. 31
LISTA DE FIGURAS



Figura 1 Sistema Nervoso Central............................................................................ 19
Figura 3 Vias dopaminérgicas no SNC..................................................................... 21
Figura 2 Mecanismo e Ação dos Receptores D² da Dopamina ............................... 23
LISTA DE ABREVIATURA




OMS - Organização Mundial da Saúde
D2 – Receptor
ATP – Adenosina Trifosfato
PKC – Proteína Cinase dependente de Cálcio
G – Proteínas
AMPc – Adenosina Monofosfato cíclico
SUMÁRIO




INTRODUÇÃO....................................................................................................... 13


1.Psicose............................................................................................................... 15
1.1Conceito............................................................................................................ 15
1.2. Esquizofrenia na Infância................................................................................ 15
1.3 Esquizofrenia na adolescência....................................................................... 16
1.4 Base Genética................................................................................................. 17
1.4.1 Base neuroquímica....................................................................................... 17
1.5 Regiões Específicas do Sistema Nervoso Central.......................................... 19
1.51 Cérebro.......................................................................................................... 19
1.5.2 Cerebelo....................................................................................................... 20
1.5.3 Bulbo............................................................................................................. 20
1.5.4 Ponte............................................................................................................. 20
1.5.5 Medula Espinhal........................................................................................... 21
1.5.6 Ação dos Receptores D² da Dopamina........................................................ 23




2 AGENTES ANTIPSICÓTICOS.......................................................................... 24


2.1 Conceito........................................................................................................... 24
2.1.2 Farmacoterapia............................................................................................. 24
2.2. Classes Químicas........................................................................................... 25
2.2.1 Antipsicóticos Clássicos................................................................................ 26
2.2.2 Antipsicóticos Atípicos................................................................................. 27
2.3. Mecanismos de Ação dos Clássicos e Atípicos............................................. 27
3 Diagnostico......................................................................................................... 28




OBJETIVOS.......................................................................................................... 29
Objetivo Geral........................................................................................................ 29
Objetivos Específicos............................................................................................. 29
MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................... 30


RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................... 31


CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 33


REFERÊNCIAS..................................................................................................... 34


APÊNDICE............................................................................................................ 36
13

                                  INTRODUÇÃO




      De acordo com Rhoden e Gentilin (2009) é habitual que as pessoas se
afastem daquilo que desconhecem. Por isso, desejamos com este trabalho mostrar
que um portador de esquizofrenia pode ter uma vida normal. A esquizofrenia não é
muito debatida, e em virtude disto, não é muito conhecida.
      Conseqüentemente, os portadores da doença passam por circunstâncias
constrangedoras.
      Após investigar sobre a patologia, descobriu-se que a esquizofrenia é
considerada, pelos conhecedores, o transtorno mental mais grave que existe. O
tema foi escolhido por sua complexidade, que mesmo atingindo 1% da população
mundial, de acordo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a maior parte das
pessoas não reconhece (OMS, 2009a).
      Holmes (2007) esclarece que a doença é complexa e assustadora porque os
sintomas excedem o domínio das pessoas.
       Rhoden e Gentilin (2009) mostram que a causa viral da esquizofrenia já está
quase confirmada. Um terço aproximadamente dos doentes com diagnóstico de
esquizofrenia desenvolveram esta patologia por decorrência de uma gripe na
infância, evoluindo para uma encefalopatia. Uma contaminação no sistema nervoso
central pode vir desarticular a química cerebral e o funcionamento do cérebro e
mesmo na transição da idade adulta.
      Ainda de acordo com Rhoden e Gentilin (2009) a patologia pode se
manifestar em todas as idades, porém sendo comuns os primeiros sintomas
aparecem    no início da adolescência ou início da vida adulta. Foi claramente
estabelecido que, em geral, ocorrem sintomas não psicóticos, muitas vezes por
anos, antes do surgimento de sintomas psicóticos característicos.
      A hereditariedade é um fato importante, parentes de primeiro grau de um
portador   de esquizofrenia, torna-se vulnerável em apresentar a doença: mas o
modo de transferência genética da esquizofrenia é conhecido (RHODEN;
GENTILIN, 2009).
      A esquizofrenia é uma doença que não tem cura, porém, existe controle.
       Existem casos em que a pessoa com medicação melhora bastante e
consegue ter uma vida normal. Mas ela ainda continua tendo a doença e se parar
14

de fazer o tratamento os sintomas voltam a se manifestar (RHODEN; GENTILIN,
2009).
         Este trabalho teve como objetivo relatar aspectos   quanto ao tratamento,
sintomas, áreas especificas da hiperfunção dopaminérgica e seus receptores, por
meio de acompanhamento de um caso de paciente portador de esquizofrenia.
15

1 PSICOSE


1.1 Conceito


      Descreve Silva (2006) que psicose é um distúrbios psiquiátricos graves, na
maioria das vezes de origem ignorada ou idiopática, portanto funcionais nos quais
são encontrados além dos distúrbios do procedimento, incapacidade de pensar
coerentemente e de compreender o fato.
      Ainda segundo Silva ( 2006) os sintomas mais precisos e mais importantes
da esquizofrenia são as alucinações, os delírios, métodos de pensamento, alterados
e inundação cognitiva.
      Para Holmes (2007) alucinações são experiências perceptuais sem
fundamentação da realidade. As pessoas com esses sintomas ouvem vozes,
criticam seu comportamento ou dão ordens. O individuo imagina sensações de
formigamento ou queimaduras na pele ou sensações internas no corpo. Eles
pensam que estão sendo perseguidos.


1.2 Esquizofrenia na Infância


      A esquizofrenia com início na infância tem determinadas particularidades
quando confrontada à de início na fase da adolescência e da adulta. Quando
iniciada antes dos 12 anos de idade, está densamente associada a problemas de
desempenho (SHIRAKAWA; CHAVES; MARIA, 2008).
      Essas crianças têm sido descritas como socialmente desadaptadas, alheias e
isoladas, além de proporcionarem distúrbios de comportamento e atraso no aumento
neuropsicomotor (HOLLIS, 2000).
      Os sintomas da esquizofrenia na infância são os distúrbios do pensamento,
especialmente desorganização de idéias, delírios, alucinações e afeto com pouca
ressonância são frequentemente analisados. A presença de tais sintomas parece
não variar com a idade, no entanto sua expressão varia, existindo uma maior riqueza
nas descrições logo que avança a idade (HOLLIS, 2000).
      Segundo Hollis (2000) esses sintomas devem ser apreciados com prudência
na infância e também na adolescência.
16

1.3 Esquizofrenia na Adolescência


         A esquizofrenia é uma patologia na qual leva a deformidades no pensamento,
percepção e emoções (OMS, 2009b).
         As descrições desses estados de loucura são as mais alteradas e, muitas
vezes, geram um fascínio muito grande, não só para pessoas que estudam
psiquiatria, mas ao mesmo tempo para a sociedade (KAPLAN; SADOCK; GREBB,
2003).
         A esquizofrenia contra cerca de 1% da população; normalmente, a idade de
início está entre 15 e 30 anos (McCLELLAN, 2000)
         Esquizofrenia é uma doença rara com predomino na adolescência (LEE,
2006).
         De acordo com (DSM IV, 2005, p 83):
Os sintomas são:
-Idéias delirantes de empobrecimento afetivo;
-Alucinações com perda da lógica;
-Desorganização do discurso perda da vontade.
-Desorganização do comportamento disfunção social.
         Deste modo, é sempre bom lembrar, como consta o próprio DSM IV, que
"nenhum sintoma não relacionado é patognomônico (exclusivo) da Esquizofrenia,
cujo diagnóstico recomenda no reconhecimento de uma constelação de sinais e
sintomas vinculados a disfunções sociais e ocupacionais". Portanto, e em tese, hoje
em dia se avalia que os sintomas psicóticos no adolescente são idênticos aos do
adulto, reconhecendo-se, entre o quadro clínico formal, os que se segue (DSM IV,
2005, p 83):
         A ocorrência de verdadeiros sintomas psicóticos na adolescência inclui os
riscos dos contratempos da conduta e do comportamento, porém, estes podem ser
inocentemente atribuídos ao comportamento rebelde e contraditório próprio dessa
idade. Podendo estar apresentando esses sintomas apenas para chamar atenção
dos pais dos professores e até mesmo dos amigos (DSM-IV, 2005).
17

1.4 Base Genética


      Há muito se suspeita dos fatores genéticos como uma causa primária da
esquizofrenia, e há agora evidências substânciais para apoiar isto (HOLMES, 2007).
      As primeiras evidências de alterações biológicas por possíveis mecanismos
neuroquímicos para a esquizofrenia e outras psicoses passaram a existir a partir de
estudos genéticos com indivíduos adotados ou com gêmeos (SILVA, 2006).
      Nos gêmeos, os graus de aceitação para a esquizofrenia encontram-se em
torno de 50%, em monozigóticos, e pouco mais de 10%, em dizigóticos (SILVA,
2006).
      Isso confirma a predisposição genética da doença e sua associação com
fatores ambientais. Somente uma concordância próxima de 100% nos gêmeos
homozigóticos (portadores de patrimônio genético idêntico) rejeitaria o papel dos
fatores ambientais (SILVA, 2006).


1.4.1 Base neuroquímica


      A dopamina foi reconhecida como um neurotransmissor propriamente dito na
década de 50 (HOLMES, 2007).
      Além de seu papel       como neurotransmissor no Sistema Nervoso Central
(SNC), a dopamina atua como um transmissor inibidor no corpo carotídeo e nos
gânglios simpáticos, também atua num sistema dopaminérgico distinto. Ela libera a
aldosterona, estimula diretamente a excreção renal de sódio, suprime a libertação
de noradrenalina nas terminações simpáticas por um mecanismo para simpáticos
inibidor, relaxa o esfinter esofágico inferior, retarda o esvaziamento gástrico, provoca
dilatação da circulação arterial renal e mesentérica. Regula a atividade            dos
interneurônios colinérgicos   do estriado     libertação de acetilcolina. Participa na
regulação da hemodinâmica e transporte de eletrólitos (HOLMES, 2007).
      Para Holmes (2007) em relação à base molecular para as psicoses, em
particular para a esquizofrenia, a hipótese dopaminérgica é a mais ampliada,
condicionando as pesquisas sobre as terapias farmacológicas recentemente
disponíveis.
      Além do princípio dopaminérgico, outros sistemas de neurotransmissores
centrais parecem exercer algum papel. É provável mesmo que vários sistemas
18

estejam envolvidos simultaneamente. Encontra-se em fase de investigação o
conhecimento dos sistemas colinérgicos, serotoninérgico e gabaérgico, dentre
outros (SILVA, 2006).
    Segundo Hollis (2000) os níveis excessivamente        reduntante de atividades
neurológica nas áreas do cérebro podem servir para romper atividades cognitivas,
com isso    dando resultados      como processos de pensamentos perturbados e
alucinações, isso acontece      em maior   atividade, na área do cérebro onde a
dopamina é o neurotransmissor. Quanto maior a atividade de dopamina, maior o
nível de atividade neurológica, com isso alguns apresenta a esquizofrenia.
      De acordo com Guytton e Hall (2006) a dopamina foi indicada como uma
possível causa na esquizofrenia, onde o exagero de dopamina é secretado por um
grande numero de neurônios secretores, cujos corpos celulares estão situados no
tegumelo central do encéfalo, media e superior,       à substância    negra. Esses
neurônios atingem sistema mesolímbico doparminergétco que impede as fibras
para porções médias.
      Conforme Silva (2006) se a irregularidade da fisiologia da dopamina fosse à
única responsável pela esquizofrenia, as drogas antipsicóticas seriam bastante mais
ativas no tratamento desses pacientes, no entanto, sabe-se que elas são somente
parcialmente eficazes para a maioria dos pacientes, até mesmo, totalmente
destituídas da eficácia para outros.
      Segundo Guytton e Hall (2006) existem razões         para se esperar que a
esquizofrenia seja consequências de uma, ou mais de três possibilidades:

      (1) áreas múltiplas dos lobos pré-frontais, no qual os sinais neurais foram
impedidos ou onde o processamento dos sinais deixou de ser funcional;
      (2) excitação exagerada de um grupo de neurônios que secretam dopamina
nos centros comportamentais do cérebro, abrangendo os lobos frontais.
      (3) função irregular de uma parte crucial do sistema límbico de controle
comportamental centrado ao redor do hipocampo de cérebro.
      Desde a década de 80, estudos morfométicos quantitativos têm mostrado
anormalidades nos cérebros de alguns pacientes esquizofrênicos, incluindo
diminuições globais de volume/ peso e reduções localizadas em áreas temporais e
frontais (ZORZETTO, 1993).
19




            Figura 01 Regiões Específicas do Sistema Nervoso Central
                         Fonte: (CRAIG; STITZEL, 2005)



1.5 Regiões Específicas do Sistema Nervoso Central


      Segundo Zorzetto (1993) o Sistema Nervoso Central (SNC) divide-se em
encéfalo e medula. O encéfalo corresponde ao telencéfalo (hemisférios cerebrais),
diencéfalo (tálamo e hipotálamo), cerebelo, e tronco cefálico, que se divide em:
BULBO, situado caudalmente; MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE,
situada entre ambos.


1.5.1 Cérebro


      Para Vilela (2002) o cérebro humano é particularmente complexo e extenso.
Representa apenas 2% da massa do corpo, mas, apesar disso, recebe
aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração.
      Divide-se em dois hemisférios: esquerdo e o direito. É um conjunto distribuído
de milhares de milhões de células que se estende por uma área de mais de 1 metro
quadrado dentro do qual consegue-se diferenciar certas estruturas correspondendo
às chamadas áreas funcionais, que podem cada uma abranger até um décimo
dessa área. Está relacionado com a maioria das funções do organismo, como a
20

recepção de informações visuais, também com os movimentos do corpo que
requerem a coordenação de grandes números de parte do corpo (VILELA, 2002).



1.5.2 Cerebelo


       De acordo com Graeff e Guimarães (1999) o cerebelo é responsável pela
coordenação das atividades dos músculos esqueléticos, do tato, visão e audição, em
nível inconsciente, a partir de informações recebidas. Indivíduos com lesão no
cerebelo exibem fraqueza e perda do tônus muscular, assim como movimentos
descoordenados. Suas atividades estão relacionadas com o equilíbrio e postura
corporal. O cerebelo trabalha em conexão com o córtex cerebral e o tronco
encefálico. Quando uma parte do corpo se movimenta, o cerebelo coordena a
movimentação das outras partes corporais para manter o equilíbrio. É graças a ele
que podemos realizar ações altamente coordenadas e complexas como andar de
bicicleta, jogar tênis ou tocar violão.



1.5.3 Bulbo
       Para Graeff e Guimarães (1999) o Bulbo       é a porção inferior do tronco
encefálico, juntamente com outros órgãos como o mesencéfalo e a ponte, que
estabelece comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. A forma do bulbo
lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a cinzenta interna.
É um órgão condutor de impulsos nervosos.


1.5.4 Ponte


    A ponte, originada do metencéfalo embrionário, é constituída principalmente por
fibras nervosas que ligam o córtex cerebral ao cérebro. Nessa região encefálica
também há centros coordenados da movimentação dos olhos, do pescoço e do
corpo em geral. Além disso, a ponte participa na manutenção da postura corporal
correta, no equilíbrio do corpo e no tônus muscular (GRAEFF; GUIMARÃES, 1999).
21

1.5.5 Medula Espinhal

   Segundo Graeff e Guimarães (1999) a medula espinhal é a porção alongada do
sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do bulbo, no forame magno,
atravessando o canal das vértebras, estendendo-se até a primeira ou segunda
vértebra lombar, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento. A medula espinhal
ocupa toda a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto. Da ponta da medula
espinhal sai um filamento terminal, que vai até o cóccix. A medula espinhal tem a
forma de um cordão arredondado e dela se originam 31 pares de nervos espinhais.
A medula pode ser dividida em 6 partes: cervical superior, dilatação cervical, dorsal,
lombar, cone terminal e filamento terminal. Os nervos espinhais que saem pelas
vértebras recebem o nome das vértebras, por exemplo, os nervos torácicos saem
entre as vértebras torácicas. O conjunto de raízes nervosas no final da medula
espinhal recebe o nome de cauda eqüina, por causa de sua aparência. As duas
regiões dilatadas recebem o nome de intumescência cervical e lombar. Os nervos
destinados aos membros superiores localizam-se na intumescência cervical, e os
destinados aos membros inferiores, na intumescência lombar. Sua Função não é
apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais medulares são
importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o controle
direto sobre os músculos.




                     Figura 02 Vias dopaminérgica no SNC
                         Fonte (CRAIG; STITZEL, 2005).
22

      A figura acima apresenta as vias dopaminérgicas descrevendo as
substancia negras, áreas tegmental ventral, amígdala, núcleo            accubens,
estriadoe o córtex frontal (CRAIG; STITZEL, 2005)


    Segue abaixo tabela explicativa


                Tabela 1 Vias dopaminérgicas centrais e suas ações.
                  VIAS                                   FUNÇÕES


Mesolímbica                                Tem relação o comportamento e
                                           emoções. A hiperatividade da melodia
                                           relaciona com os episódios psicóticos
                                           positivos

Mesocortical                               O papel na mediação de sintomas
                                           psicóticos ainda é controverso, seu
                                           bloqueio associa-se a piora de
                                           sintomas negativos.

Nigroestriada                              Coordenação         de      movimentos
                                           voluntários.    Seu     bloqueio    está
                                           associado a distúrbios motores com
                                           acatisia, distonia, tremores, rigidez e
                                           acinesia/bradicinesia e em longo prazo
                                           pode levar a discinesia tardia.

Tuberoinfundibular                         Está relacionada a inibição da
                                           secreção de prolactina. Seu bloqueio
                                           associa-se a aumento dos níveis desse
                                           hormônio.

Meduloperiventricular                      Relacionado com o comportamento
                                           alimentar

                               Fonte: (SILVA, 2006).
23

1.5.6 Ação dos Receptores D² da Dopamina
                     Ativação dos receptores (D2) em categorias normais a dopamina liga ao
                    D2 que ativa a subunidade alfa da proteína G que se desarticula e liga-se à
                    adenilciclase inibindo-a. Este organismoevita oconvertimento do ATP em
                    AMPc e a indicação de segundos precursores, no caso a proteína cinase
                    Proteína (PKC). Esta cascata de acontecimentos nutre os canais de K+
                    abertos, do que implica a hiperpolarização da membrana celular. O
                    desenvolvimento da função dopaminérgica agencia os sintomas
                    característicos da esquizofrenia (CRAIG; STITZEL, 2005, p. 167)

      O Bloqueio de D2 (receptor), neste caso, nunca acontece ienergização da
proteína G e ligação da subunidade alfa à adenilciclase. O Adenosina Trisfosfato
(ATP) passa a ser transformado em Adenosina Monofosfato cíclico (AMPc) e este
acrescenta a atividade da Proteína Cinase dependente de Cálci (PKC). A Proteína
Cinase dependente de Cálcio (PKC) por sua vez fosforila os condutos de íons K+,
produzindo seu fechamento e a repolarização da membrana sináptica (Ver figura-2).
(CRAIG; STITZEL, 2005).
      A conseqüência destes fatos é o favorecimento dos procedimentos de
despolarização da membrana com a consequente inibição dos indícios positivos da
doença (CRAIG; STITZEL, 2005).




           Figura 3 Mecanismo e Ação dos Receptores D² da Dopamina
                            Fonte (CRAIG; STITZEL, 2005)
24

2 AGENTES ANTIPSICÓTICOS


2.1 Conceito


       Segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003) as drogas antipsicóticas são grupo
heterogênico de drogas que bloqueiam os receptores de dopamina do tipo 2 (D²)
Ainda segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003)               as drogas antipscóticas são
indicadas no tratamento da esquizofrenia e outros psicóticos. A classe das drogas
antipsicóticas inclui clorpromazina, tioridazina, flufenazina e haloperidol.
       Antipsicóticos   e   antagonistas    de   receptores    dopaminicos     não    são
necessariamente sinônimos. A clozapina é um antipsicótico eficaz, mas deferem de
rodas as drogas discutidas aqui no sentido de ter comparativamente pouca atividade
nos receptores D². As drogas discutidas aqui também são conhecidas como
neurolépticos e tranquilizantes maiores (KAPLAN; SADOCK; GREEB, 2003).
       O termo “neuroléptico” denota os efeitos neurológicos ou motores da maioria
das drogas. O desenvolvimento de novos compostos tais como risperidona e
remoxiprida, que estão associados com poucos efeitos neurológicos torna impreciso
o uso continuado do termo “neuroleptico” como um rótulo geral para estes
compostos (KAPLAN; SADOCK; GREEB, 2003).
       Segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003) o termo “tranquilizante maiores”
implica, erroneamente, que o efeito primário das drogas seria o de sedar os
pacientes, e provoca confusão com os chamados tranquilizantes menores, tais como
os benzodiazepínicos. Uma confusão adicional na nomenclatura envolve o uso
indevido do termo “fenotiasina” como um sinônimo para “antipsicótico”, o que é
errôneo, porque as fenotiazinas, tais como a clorpromazina, são apenas um tipo de
droga antipsicótica.


2.1.2 Farmacoterapia


       Para o uso de da farmacocinética e da farmacodinâmica do fármaco devem
ser acrescentadas às informações específicas do paciente, assim                terá mais
facilidade no tratamento, pois, qualquer fármaco, não implica quão trivial sejam suas
ações terapêuticas, pode causar resultados deletérios (BENETTI; BARREGAS;
FURLAN, 2004).
25

       Todo tratamento é controlar os sintomas que os pacientes sentem entre eles
os psicóticos positivos, se o paciente responder rapidamente ao uso desse
medicamento, a melhora pode ocorrer em duas semanas. Com o incremento
ocorrendo em 3 ou 4 semanas isso dependerá da dose usada. Provavelmente
dentro de alguns meses haverá melhora adicional (SILVA, 2006).


2.2 Classes Químicas


      Segundo Barreiro e Fraga (2001) a clozapina é classificada em oito classes
de drogas é geralmente são agrupadas como antipsicóticos antagonistas de
receptores dopaminicos. Sete dessas classes contêm drogas consideradas
antipsicóticos típicos: fenotiazinas, tioxantenos, debenzoxazepinas, diidroindóis,
butirofenonas, difenilbutilpiperidinas e benzamidas.
     A classe das benzamidas também contém uma droga considerada atípica, a
remoxiprida. Alguns clínicos e pesquisadores também consideram a tioridazina, uma
fenotiazina piridina, como sendo atípica, porque pode estar associada com menos
efeitos colaterais neurológicos que outros antipsicóticos (KAPLAN; SADOCK;
GREEB, 2003).
                 Tabela 2 Antipsicóticos clássicos ou típicos ou atípicos
    Antipsicóticos Clássicos                      Antipsicóticos Atípicos

              ou típicos

Clorpromazina                            Clozapina

Haloperidol                              Risperidona

Flufenazina

Tioridazina

Flupentixol

Clopentixol

Trifluorperazina

                             Fonte: (RANG et. al., 2004)
26

       Ainda segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003) a base para o tratamento da
esquizofrenia permanece a ser de ordem farmacológica, desde a aparição dos
antipsicóticos na década de 1950. É importante advertir que tais medicamentos
tratam os sintomas e não possuem capacidade de cura. Existem, hoje em dia, mais
de 20 substâncias antipsicóticas desiguais disponíveis para uso clínico. De forma
geral, aquelas que foram originalmente ampliadas são chamadas de antipsicóticos
clássicos ou típicos, em contraste com as mais recentes, chamadas de
antipsicóticosatípicos.
        A segunda fundamentação vem do fato dessas drogas, apesar de
controlarem de forma decidida os sintomas positivos, consiste ser em ineficazes com
quantao aos sinais negativos (RANG et. al., 2004).
       Segundo Rang et. al. (2004) outro ponto delicado da terapêutica com os
antipsicóticos,   diz respeito ao tempo necessário para o estabelecimento do efeito.
Assim como outros fármacos neuroativos, levam semanas para determinarem os
efeitos confiados, mesmo bloqueando os receptores do paminérgicos de forma
imediata.
       Para Rang et. al, (2004) os principais distúrbios extrapiramidais ocasionados
pelos antipsicóticos são: distonias perspicazes; movimentos involuntários tais como
espasmos musculares, língua, postura, torcicolo; síndrome parkinsoniana. Esses
sintomas surgem nas primeiras semanas do tratamento, tendem a baixar com o
passar do tempo e são reversíveis com a interrupção do tratamento. Devem-se ao
bloqueio de receptores dopaminérgicos especialmente na via nigro-estriatal (RANG
et. al., 2004).
       Já com relação aos efeitos colaterais de ordem endócrina, os mais
repetidamente observados são: Turgescência, dor e lactação das mamas (causada
por avanço da concentração plasmática de prolactina, em função da dificuldade
daneuro transmissão dopaminérgica), a qual pode acontecer em homens e
mulheres; diminuição do hormônio do crescimento; controle sobre os hormônios
sexuais, diminuindo ou comprometendo a libido do indivíduo (CHAVES, 2000 p. 21).


2.2.1 Antipsicóticos Clássicos


       Para Wilson (1998) o fundamental representante desta classe de substâncias
é a clorpromazina primeiro fármaco a tratar efetivamente os indícios positivos da
27

esquizofrenia, sendo ainda capaz de diminuir o tempo médio de hospitalização de
pacientes esquizofrênicos e aos reincidentes de internações.
      O mecanismo de ação: finalidades colaterais associadas ao tratamento com
antipsicóticos clássicos incluem-se aqueles designados sintomas Parkinsonianos
(tremor, rigidez e bradicinesia), acatisia, distonia e discinesia tardia. Os sinais
Parkinsonianos são decorrentes de uma hiperatividade dopaminérgica na região
nigroestrial, procedente do bloqueio de receptores dopaminérgicos do subtipo D 2
pós-sinápticos pelos antipsicóticosclássicos (SACKS, 1995).


2.2.2 Antipsicóticos Atípicos


      Na busca de novos agentes antipsicóticos mais eficazes que aqueles
classicamente empregados no tratamento da esquizofrenia, que também bloqueiam
outros receptores de monoaminas, particularmente 5HT. A clozopina também
bloqueia os receptores D4 (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2004).
      A clozapina      é um      medicamento eficaz no tratamento de pessoas
esquizofrênica é um fármaco multireceptor, ele       oferece muitas vantagens em
relação aos antipsicóticos disponíveis, sendo também       eficaz no tratamento dos
sintomas positivos e, parcialmente, sobre os sintomas negativos e a carência
cognitiva dos esquizofrênicos. A clozapina ao mesmo tempo mostrou-se capaz de
prevenir psicoses em pacientes refratários e intolerantes aos antipsicóticos clássicos
(BENES; BERRETA, 2000).


2.3 Mecanismos de Ação dos Clássicos típicos e Atípicos


      É exemplo de clássicos típicos a anti histamícos (clorpramazina) que
apresenta uma resposta importante no efeito da dopamina, observaram-se também
todos esses agentes causava neurolepsia (falta de movimento). Apresenta também
parkisionismo, dicemia e acatisia. (KOHLRAUSCH, 2008).
      É exemplo de atípicos, tioridazina e sulpiride, foi expandido e tem afinidade
com receptor D4 (KOHLRAUSCH, 2008).
28

Segundo Silva (2006) A eficácia clinica dos anticipicóticos foi demonstrada antes da
compreensão do seu mecanismo de ação.


                    O bloqueio dos receptores dopaminérgicos pós sinápticos           provoca
                    inicialmente, no neurônio pré-sináptico, aumento na produção e laboração
                    da dopamina, por aumento de atividade da enzima tirosina e hidroxilaze,na
                    tentativa de vencer o bloqueio.Em condições normais a dopamina quanto
                    nos receptores pós sinápticos tanto nos pré sinápticos.A ação da dopamina
                    nesses últimos inibitória sobre a tirosina hidroxilase.Como o receptor pré
                    sináptico também é bloqueado pelo anticipcóticos durante o tratamento, a
                    ação inibitória da dopamina não ocorre. Observa-se então aumento da
                    atividade da tirosina hidroxilase, conseqüente aumento da produção e
                    liberação da dopamina na fenda sináptica, que, no entanto encontrará os
                    receptores bloqueados. Assim, tanto os efeitos terapêuticos ( ação ante
                    delirantes) quanto os efeitos indesejáveis e endócrinos nos antipsicóticos
                    dependem da inibição dopaminérgicos (Silva, 2006, p. 322)



3 Diagnóstico


      A hiperativação das células do sistema mesolímbico são as mais relacionadas
com a sintomatologia positiva da doença. Na literatura recente faz-se o uso de
imagem por tomografia por envio de pósitrons-PET- admitiram essa hipótese. Já os
neurônios do sistema mesocortical poderiam ser responsáveis pelos aspectos de
maneira mais cognitiva da patologia (OLIVEIRA, 2005).
      Hoje a medicina conta com aparelhos sofisticados que podem ajudar os
médicos nos diagnósticos de quase todos os tipos de doenças, beneficiando assim
os pacientes que apresenta esse tipo de doença.
      Dentro deste contexto, numa noticia recente                  um descendente de
Dinamarqueses e com aparência de estudante que firmou reputação de ser um dos
mais propícios especialistas em células-tronco embrionárias do mundo. Na
supervisão de um time de quarenta pesquisadores, ele acaba de fazer o anúncio de
um descobrimento com representações nos maiores centros mundiais de estudos do
cérebro. Através dessas descobertas muda o rumo dos fármacos para o tratamento
da esquizofrenia trazendo beneficio ao paciente e menos efeitos adversos (Revista
veja, 2011).
29

                                  OBJETIVOS


                                 Objetivo Geral


      Acompanhar um caso de paciente portador de esquizofrenia, bem como
relatar aspectos voltados para tratamento e sintomas.


                             Objetivos Específicos


      - Relatar aspectos sobre o Sistema Nervoso Central, relacionados com
áreas específicas da hiperfunção dopaminérgica.
      - Descrever sobre a ação dos receptores dopaminérgicos.
30

                               MATERIAIS E MÉTODOS




      Os dados obtidos por meio de entrevista foram organizados, analisados e
posteriormente tratados com base na fundamentação teórica.
      Foram questionados 03 familiares que acompanham o paciente portador de
esquizofrenia e o progresso do tratamento.
      A pesquisa foi realizada no município de Iturama-MG.
      Identificação do Paciente:
      Nome: P. R. M.
      Idade: 46 anos
      Data de Nascimento: 01/01/1964
      Sexo: Masculino
      Estado Civil: Solteiro
      Profissão: Aposentado
31

                            Resultados e Discussões


       O paciente portador de esquizofrenia reside com sua irmã e duas sobrinhas,
sendo essas três pessoas que colaboram quanto aos cuidados necessários a
esse paciente. Este paciente não possui vida social ativa, porem não apresenta
dificuldades quanto ao relacionamento familiar apresentando-se calmo e lúcido. Faz
uso de três medicamentos aproximadamente 25 anos constando na tabela abaixo,
juntamente com suas concentrações e seus horários a serem tomados:


Tabela 3 Tipos de medicamentos, horário das tomadas e concentrações
utilizadas:
Tipos de Medicamento Horário dastomadas           Concentrações Utilizadas


Melheril                 07:00 ás 19:00           100 mg



Fermegam                 07:00 ás 19:00           0,25 mg


Carbolitio               07:00 ás 19:00           300 mg




       Os medicamentos que o paciente utiliza são classificados como clássicos,
que são responsáveis pela diminuição da dopamina, principalmente do receptor D2,
onde o paciente apresenta       alguns efeitos adversos, devido ao aumento da
acetilcolina.
       O estado do paciente condiz atualmente com uma saúde equilibrada. Tios e
primos são citados com antecedentes relacionados a estados de psicoses. Este
paciente manifesta as seguintes reações com o uso desses medicamentos:
- Doença de Parkinson.
-Características de dependência química.
- Boca seca.
- Auto-estima baixa e aspecto triste.
-Demonstra-se inquieto movimenta-se de um lado para o outro.
-Poucos episódios de delírios e alucinações.
32

-Incoerência de pensamentos recorrentes. Porem orientado de acordo   com    o
lugar, pessoas e tempo.
33

                             CONSIDERAÇÕES FINAIS


      A esquizofrenia é uma doença de freqüência significativa em povos de todo o
mundo, e cujas características clínicas determinam sofrimento para o indivíduo
afetado e seus familiares.
      A genética também é determinante para a doença esquizofrenia. Apesar de
estudos recentes em genética molecular, tem sido até agora incapazes de
demonstrar um gene específico determinante da esquizofrenia.
      Apresentamos neste trabalho um estudo de caso de um paciente com
esquizofrenia. Pelos relatos, pode-se se verificar que sua saúde é equilibrada.
      Com os resultados da investigação foi observado que cuidados simples
podem ajudar a tornar menos agressivas e prevenir suas complicações, e durante a
prática diária onde os familiares têm importante papel cuidando de seu paciente e
aplicando medidas terapêuticas individualizadas para o paciente tome a medicação
nos horários prescrito, evitando assim a piora de seu quadro de esquizofrenia.
      Portanto, percebe-se, na prática, que a melhor assistência é a individualizada,
onde reafirmo que a família tem um papel muito importante, pois é ela que está com
o paciente todos os dias.
      Através desta pesquisa foi possível acompanhar uma pessoa que possui a
doença esquizofrenia e perceber que ele tem uma vida normal, embora tenha que
tomar Melheril 100mg e fermegam 0,25 duas vezes ao dia.
34

                                   REFERÊNCIAS


BARREIRO, E. J. L.; FRAGA, C. A. M. Química Medicinal: As Bases Moleculares
da Ação dos Fármacos. Ed, Porto Alegre: Artmed, 2001.

BENES F. M.; BERRETTA, S. Amigdalo-entorrinal insumos para a formação do
hipocampo em relação ao esquizofrenia. Ann AcadSci N Y 911:293-304, 2000.

BENETTI, F. A.; BORREGAS, F. C. B.; FULAN, E. C. F. Farmacoterapia para
Pacientes Hospitalizados com Esquizofrenia. Maringá: CESUMAR, 2004.

CHAVES, A. C. Diferenças entre os sexos na esquizofrenia. Revista Brasileira
Psiquiátrica, V.20 supl. 1, p. 21,22, 2000

CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna. 6 edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005;

DSM-IV-TR™- Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad.
Cláudia Dornelles- 4.ed.rev. Porto Alegre: Artmed, 2005.

FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica. 3
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

GRAEFF, F. G., GUIMARÃES, F. S. Medicamentos antipsicóticos. In F. G. Graeff, F.
S. Guimarães; A. V. Zuardi (Org.), Fundamentos de psicofarmacologia (pp. 69-91).
SãoPaulo: Atheneu, 1999.

GUYTON, A. C. M. D.; HALL, J. E. D. Tratamento de Lacan, J. "Em uma questão
preliminar a qualquer tratamento possível de Psicose ..." em Escritos, pg. 531, Sevil,
Paris, 2006.

HOLLIS, C. Resultados adulto da Criança e do Adolescente início da esquizofrenia:
Estabilidade validade diagnóstica e preditiva. Am J Psychiatry. 2000, 157

HOLMES, D. S. Psicologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas,
2007.

KAPLAN, H. F.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêdis de Psiquiatria: Ciências do
Comportamento e Psiquiatria Clínica. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

KOHLRAUSCH, F. B., Estudos famacogeneticos da resposta ao tratamento com
psicóticos em esquizofrênicos (2008). Monografia final de curso Universidade Federal do
Rio Grande do Sul. Disponível em
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13619/000640979.pdf?sequence=1,
acesso em 08, Dez. 2011.

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adolescência. In: Assumpção FB, editor. Transtornos Afetivos na Infância
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35

McCLELLAN, J. M. Início precoce da esquizofrenia. In: Sadock BJ, Sadock VA,
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OLIVEIRA, R. V. de. Influência do Tratamento Crônico com Cafeína em Modelos
Animais de Esquizofrenia: Parâmetros cognitivos e Comportamentais. Porto Alegre
(Dissertação) UFRGS, 2005.

OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de transtornos mentais
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http://www.cesumar.br/comunicacao/arquivos/tccjor2009/esquizofrenia.pdf. Acesso
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SACKS, J. C. Um antropólogo em Marte, 2 ed. Companhia das Letras: São Paulo,
1995.

SHIRAKAWA I.; CHAVES, A. C.; MARIA, J. J. O Desafio da Esquizofrenia. São
Paulo: Lemos Editorial; 2008.

SILVA, R. Farmacologia, 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SILVA, R. C. B. Esquizofrenia: uma revisão Disponível em:
www.scielo.br/pdf/pusp/v17n4/v17n4a14.pdf. Acesso em 20 de jul de 2011.

VILELA, A. L. M. O sistema nervoso central. 2002. Disponível em:
<http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp> Acesso em 15 nov, 2011.

ZORZETTO, N. L. Curso de Anatomia Humana. 5.ed. Bauru:EDIPRO, 1993

WILSON, J. M. Fármacos. São Paulo: Lemes Editorial, 1998.
36

                                        APÊNDICE I



   FORMULÁRIO PARA PESQUISA DE CAMPO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
   DE CURSO – FARMÁCIA –FEF ANO DE 2011, CUJO TÍTULO: ESTUDO DE UM
      CASO: PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA: Análise desta Realidade no
                       Município de Iturama –MG.

              ENTREVISTA COM UM PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA

                                    QUESTIONÁRIO




1. Quantas pessoas moram em sua residência?

2. Quantas colaboram com o paciente?

3. O paciente possui vida social ativa?

4. O paciente apresenta dificuldade de relacionamento familiar?

5. Há quanto tempo faz uso de medicamentos.

6. Quais são os tipos de medicamentos que o paciente? Faz uso?

7. Em quais horários?

8. Como é o estado atual do paciente?

9. Em sua história familiar existem antecedentes psiquiátricos?

10. Quais as consequências com a medicação?

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Paciente com esquizofrenia.pdf

  • 1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS CLEVERSON AFONSO NUNES DE OLIVEIRA LILIA CRISTINA MARTINS RONALDO JOSÉ SANTOS LOPES ACOMPANHAMENTO DE UM CASO: paciente com esquizofrenia FERNANDÓPOLIS – SP 2011
  • 2. CLEVERSON AFONSO NUNES DE OLIVEIRA LILIA CRISTINA MARTINS RONALDO JOSÉ SANTOS LOPES ACOMPANHAMENTO DE UM CASO: paciente com esquizofrenia TCC – Trabalho de conclusão do curso de Farmácia, da Fundação Educacional de Fernandópolis-SP. Orientadora: Prof.ª Esp. Valéria Cristina José Erédia Fancio. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS – FEF FERNANDÓPOLIS – SP 2011
  • 3. FOLHA DE APROVAÇÃO CLEVERSON AFONSO NUNES DE OLIVEIRA LILIA CRISTINA MARTINS RONALDO JOSÉ SANTOS LOPES Monografia Estudo de um Caso: esquizofrenia apresentada a Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Farmácia Bioquímica. Aprovada em:____/___/2011 Examinadores ________________________________________________ Júlia Francisca Gomes Simões Moita _______________________________________________ Maria Aparecida Laurindo Polizelle
  • 4. Dedicamos esse trabalho aos nossos Pais de quem herdamos, dentre outros valores, a tenacidade, sempre que possível com sabedoria.
  • 5. AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus por nos iluminar, dar força e coragem para enfrentarmos todos os obstáculos. A professora e orientadora Esp. Valéria Cristina José Erédia Fancio, pelo ensino e incentivo e por suas observações perspicazes a parte deste trabalho. Aos nossos familiares, a vitória é tanto vossas quanto nossas. Por isso dedicamos a vocês a conquista e eterna gratidão.
  • 6. A família é um modelo universal para o viver. Ela é a unidade de crescimento; de experiência; de sucesso e fracasso; ela é também a unidade da saúde e da doença. Nathan W. Ackerman
  • 7. RESUMO ACOMPANHAMENTO DE UM CASO: paciente com esquizofrenia Este estudo tem como objetivo conhecer os sintomas psicóticos, bem como analisar um caso de esquizofrenia equilibrada. A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico, dissociação entre pensamento e realidade ou amplamente desorganizado, além de marcada disfunção social. A esquizofrenia afeta aproximadamente 1%da população mundial, considerando-se critérios estreitos para a definição dos casos centralizados. Uma importante influência genética já está bem caracterizada na esquizofrenia, no entanto, a natureza exata da transmissão genética ainda não está clara. As informações disponíveis são compatíveis com a hipótese de que, na maioria dos casos, o comportamento genético predisponente consiste de múltiplos genes agindo de forma aditiva, sendo que o genótipo predisponente à esquizofrenia só seria manifesto quando o número de genes e de fatores não genéticos presentes for maior do que um número limiar. A esquizofrenia geralmente manifesta-se primeiramente na adolescência ou no início da idade adulta, sendo raro o início antes da adolescência Em um quadro esquizofrênico típico as funções cognitivas e emocionais encontram-se alteradas em função de modificações da resposta dopaminérgica. O principal mecanismo responsável pela ação antipsicótica dos fármacos utilizados é o bloqueio de receptores dopaminérgicos, o que sugere que a esquizofrenia seja caracterizada, pelo hiperfuncionamento da transmissão dopaminérgica no sistema nervoso central. Optamos pela pesquisa bibliográfica em livros e eletrônicos disponíveis e um estudo de caso sobre a esquizofrenia. Conclui- se, portanto, que a teoria da hiperatividade dopaminérgica da esquizofrenia parece ser sustentada por uma ampla gama de evidências. Embora seja de grande simplificação e se refira somente aos sintomas positivos da doença, fornece o melhor embasamento para compreensão da ação das substâncias antipsicóticos. Palavras-chave: Esquizofrenia. Genética. Psicótico. Sistema Nervoso.
  • 8. ABSTRACT ACOMPANHAMENTO OF A CASE: patients with schizophrenia This study aims to evaluate psychotic symptoms, and to examine a balanced case of schizophrenia. Schizophrenia is a psychiatric disorder characterized by the presence of psychotic behavior, dissociation between thought and reality or grossly disorganized, and marked social dysfunction. Schizophrenia affects approximately 1% of the world, considering the strict criteria for the definition of centralized cases. An important genetic influence has been well characterized in schizophrenia, however, the exact nature of genetic transmission is unclear. The available information is consistent with the hypothesis that, in most cases, the predisposing genetic behavior consists of multiple genes acting additively, and the genotype predisposing to schizophrenia would be evident only when the number of genes and nongenetic factors present is greater than a threshold number. Schizophrenia usually first manifests in adolescence or early adulthood and is rare before the onset of adolescence in a typical schizophrenic cognitive and emotional functions are altered due to changes in the dopaminergic response. The primary mechanism of action of antipsychotic drugs used is to block dopamine receptors, which suggests that schizophrenia is characterized by hyperfunctioning of dopamine transmission in the central nervous system. We chose the literature available in books and electronics and a case study of schizophrenia. We conclude therefore that the theory of dopaminergic hyperactivity in schizophrenia seems to be supported by a wide range of evidence. Although it is a great simplification and refer only to the positive symptoms of the disease, provides a better basis for understanding the action of antipsychotic substances. Keywords: Schizophrenia. Genetics. Psychotic. Nervous System.
  • 9. LISTA DE TABELAS Tabela 1 Vias dopaminérgicas e suas ações ........................................................... 22 Tabela 2 Antipsicóticos clássicos ou típicos ou atípicos ou atipicos ........................ 25 Tabela 3 tipos de medicamentos, horários de tomadas e concentrações .............. 31
  • 10. LISTA DE FIGURAS Figura 1 Sistema Nervoso Central............................................................................ 19 Figura 3 Vias dopaminérgicas no SNC..................................................................... 21 Figura 2 Mecanismo e Ação dos Receptores D² da Dopamina ............................... 23
  • 11. LISTA DE ABREVIATURA OMS - Organização Mundial da Saúde D2 – Receptor ATP – Adenosina Trifosfato PKC – Proteína Cinase dependente de Cálcio G – Proteínas AMPc – Adenosina Monofosfato cíclico
  • 12. SUMÁRIO INTRODUÇÃO....................................................................................................... 13 1.Psicose............................................................................................................... 15 1.1Conceito............................................................................................................ 15 1.2. Esquizofrenia na Infância................................................................................ 15 1.3 Esquizofrenia na adolescência....................................................................... 16 1.4 Base Genética................................................................................................. 17 1.4.1 Base neuroquímica....................................................................................... 17 1.5 Regiões Específicas do Sistema Nervoso Central.......................................... 19 1.51 Cérebro.......................................................................................................... 19 1.5.2 Cerebelo....................................................................................................... 20 1.5.3 Bulbo............................................................................................................. 20 1.5.4 Ponte............................................................................................................. 20 1.5.5 Medula Espinhal........................................................................................... 21 1.5.6 Ação dos Receptores D² da Dopamina........................................................ 23 2 AGENTES ANTIPSICÓTICOS.......................................................................... 24 2.1 Conceito........................................................................................................... 24 2.1.2 Farmacoterapia............................................................................................. 24 2.2. Classes Químicas........................................................................................... 25 2.2.1 Antipsicóticos Clássicos................................................................................ 26 2.2.2 Antipsicóticos Atípicos................................................................................. 27 2.3. Mecanismos de Ação dos Clássicos e Atípicos............................................. 27 3 Diagnostico......................................................................................................... 28 OBJETIVOS.......................................................................................................... 29 Objetivo Geral........................................................................................................ 29 Objetivos Específicos............................................................................................. 29
  • 13. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................... 30 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................... 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 33 REFERÊNCIAS..................................................................................................... 34 APÊNDICE............................................................................................................ 36
  • 14. 13 INTRODUÇÃO De acordo com Rhoden e Gentilin (2009) é habitual que as pessoas se afastem daquilo que desconhecem. Por isso, desejamos com este trabalho mostrar que um portador de esquizofrenia pode ter uma vida normal. A esquizofrenia não é muito debatida, e em virtude disto, não é muito conhecida. Conseqüentemente, os portadores da doença passam por circunstâncias constrangedoras. Após investigar sobre a patologia, descobriu-se que a esquizofrenia é considerada, pelos conhecedores, o transtorno mental mais grave que existe. O tema foi escolhido por sua complexidade, que mesmo atingindo 1% da população mundial, de acordo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a maior parte das pessoas não reconhece (OMS, 2009a). Holmes (2007) esclarece que a doença é complexa e assustadora porque os sintomas excedem o domínio das pessoas. Rhoden e Gentilin (2009) mostram que a causa viral da esquizofrenia já está quase confirmada. Um terço aproximadamente dos doentes com diagnóstico de esquizofrenia desenvolveram esta patologia por decorrência de uma gripe na infância, evoluindo para uma encefalopatia. Uma contaminação no sistema nervoso central pode vir desarticular a química cerebral e o funcionamento do cérebro e mesmo na transição da idade adulta. Ainda de acordo com Rhoden e Gentilin (2009) a patologia pode se manifestar em todas as idades, porém sendo comuns os primeiros sintomas aparecem no início da adolescência ou início da vida adulta. Foi claramente estabelecido que, em geral, ocorrem sintomas não psicóticos, muitas vezes por anos, antes do surgimento de sintomas psicóticos característicos. A hereditariedade é um fato importante, parentes de primeiro grau de um portador de esquizofrenia, torna-se vulnerável em apresentar a doença: mas o modo de transferência genética da esquizofrenia é conhecido (RHODEN; GENTILIN, 2009). A esquizofrenia é uma doença que não tem cura, porém, existe controle. Existem casos em que a pessoa com medicação melhora bastante e consegue ter uma vida normal. Mas ela ainda continua tendo a doença e se parar
  • 15. 14 de fazer o tratamento os sintomas voltam a se manifestar (RHODEN; GENTILIN, 2009). Este trabalho teve como objetivo relatar aspectos quanto ao tratamento, sintomas, áreas especificas da hiperfunção dopaminérgica e seus receptores, por meio de acompanhamento de um caso de paciente portador de esquizofrenia.
  • 16. 15 1 PSICOSE 1.1 Conceito Descreve Silva (2006) que psicose é um distúrbios psiquiátricos graves, na maioria das vezes de origem ignorada ou idiopática, portanto funcionais nos quais são encontrados além dos distúrbios do procedimento, incapacidade de pensar coerentemente e de compreender o fato. Ainda segundo Silva ( 2006) os sintomas mais precisos e mais importantes da esquizofrenia são as alucinações, os delírios, métodos de pensamento, alterados e inundação cognitiva. Para Holmes (2007) alucinações são experiências perceptuais sem fundamentação da realidade. As pessoas com esses sintomas ouvem vozes, criticam seu comportamento ou dão ordens. O individuo imagina sensações de formigamento ou queimaduras na pele ou sensações internas no corpo. Eles pensam que estão sendo perseguidos. 1.2 Esquizofrenia na Infância A esquizofrenia com início na infância tem determinadas particularidades quando confrontada à de início na fase da adolescência e da adulta. Quando iniciada antes dos 12 anos de idade, está densamente associada a problemas de desempenho (SHIRAKAWA; CHAVES; MARIA, 2008). Essas crianças têm sido descritas como socialmente desadaptadas, alheias e isoladas, além de proporcionarem distúrbios de comportamento e atraso no aumento neuropsicomotor (HOLLIS, 2000). Os sintomas da esquizofrenia na infância são os distúrbios do pensamento, especialmente desorganização de idéias, delírios, alucinações e afeto com pouca ressonância são frequentemente analisados. A presença de tais sintomas parece não variar com a idade, no entanto sua expressão varia, existindo uma maior riqueza nas descrições logo que avança a idade (HOLLIS, 2000). Segundo Hollis (2000) esses sintomas devem ser apreciados com prudência na infância e também na adolescência.
  • 17. 16 1.3 Esquizofrenia na Adolescência A esquizofrenia é uma patologia na qual leva a deformidades no pensamento, percepção e emoções (OMS, 2009b). As descrições desses estados de loucura são as mais alteradas e, muitas vezes, geram um fascínio muito grande, não só para pessoas que estudam psiquiatria, mas ao mesmo tempo para a sociedade (KAPLAN; SADOCK; GREBB, 2003). A esquizofrenia contra cerca de 1% da população; normalmente, a idade de início está entre 15 e 30 anos (McCLELLAN, 2000) Esquizofrenia é uma doença rara com predomino na adolescência (LEE, 2006). De acordo com (DSM IV, 2005, p 83): Os sintomas são: -Idéias delirantes de empobrecimento afetivo; -Alucinações com perda da lógica; -Desorganização do discurso perda da vontade. -Desorganização do comportamento disfunção social. Deste modo, é sempre bom lembrar, como consta o próprio DSM IV, que "nenhum sintoma não relacionado é patognomônico (exclusivo) da Esquizofrenia, cujo diagnóstico recomenda no reconhecimento de uma constelação de sinais e sintomas vinculados a disfunções sociais e ocupacionais". Portanto, e em tese, hoje em dia se avalia que os sintomas psicóticos no adolescente são idênticos aos do adulto, reconhecendo-se, entre o quadro clínico formal, os que se segue (DSM IV, 2005, p 83): A ocorrência de verdadeiros sintomas psicóticos na adolescência inclui os riscos dos contratempos da conduta e do comportamento, porém, estes podem ser inocentemente atribuídos ao comportamento rebelde e contraditório próprio dessa idade. Podendo estar apresentando esses sintomas apenas para chamar atenção dos pais dos professores e até mesmo dos amigos (DSM-IV, 2005).
  • 18. 17 1.4 Base Genética Há muito se suspeita dos fatores genéticos como uma causa primária da esquizofrenia, e há agora evidências substânciais para apoiar isto (HOLMES, 2007). As primeiras evidências de alterações biológicas por possíveis mecanismos neuroquímicos para a esquizofrenia e outras psicoses passaram a existir a partir de estudos genéticos com indivíduos adotados ou com gêmeos (SILVA, 2006). Nos gêmeos, os graus de aceitação para a esquizofrenia encontram-se em torno de 50%, em monozigóticos, e pouco mais de 10%, em dizigóticos (SILVA, 2006). Isso confirma a predisposição genética da doença e sua associação com fatores ambientais. Somente uma concordância próxima de 100% nos gêmeos homozigóticos (portadores de patrimônio genético idêntico) rejeitaria o papel dos fatores ambientais (SILVA, 2006). 1.4.1 Base neuroquímica A dopamina foi reconhecida como um neurotransmissor propriamente dito na década de 50 (HOLMES, 2007). Além de seu papel como neurotransmissor no Sistema Nervoso Central (SNC), a dopamina atua como um transmissor inibidor no corpo carotídeo e nos gânglios simpáticos, também atua num sistema dopaminérgico distinto. Ela libera a aldosterona, estimula diretamente a excreção renal de sódio, suprime a libertação de noradrenalina nas terminações simpáticas por um mecanismo para simpáticos inibidor, relaxa o esfinter esofágico inferior, retarda o esvaziamento gástrico, provoca dilatação da circulação arterial renal e mesentérica. Regula a atividade dos interneurônios colinérgicos do estriado libertação de acetilcolina. Participa na regulação da hemodinâmica e transporte de eletrólitos (HOLMES, 2007). Para Holmes (2007) em relação à base molecular para as psicoses, em particular para a esquizofrenia, a hipótese dopaminérgica é a mais ampliada, condicionando as pesquisas sobre as terapias farmacológicas recentemente disponíveis. Além do princípio dopaminérgico, outros sistemas de neurotransmissores centrais parecem exercer algum papel. É provável mesmo que vários sistemas
  • 19. 18 estejam envolvidos simultaneamente. Encontra-se em fase de investigação o conhecimento dos sistemas colinérgicos, serotoninérgico e gabaérgico, dentre outros (SILVA, 2006). Segundo Hollis (2000) os níveis excessivamente reduntante de atividades neurológica nas áreas do cérebro podem servir para romper atividades cognitivas, com isso dando resultados como processos de pensamentos perturbados e alucinações, isso acontece em maior atividade, na área do cérebro onde a dopamina é o neurotransmissor. Quanto maior a atividade de dopamina, maior o nível de atividade neurológica, com isso alguns apresenta a esquizofrenia. De acordo com Guytton e Hall (2006) a dopamina foi indicada como uma possível causa na esquizofrenia, onde o exagero de dopamina é secretado por um grande numero de neurônios secretores, cujos corpos celulares estão situados no tegumelo central do encéfalo, media e superior, à substância negra. Esses neurônios atingem sistema mesolímbico doparminergétco que impede as fibras para porções médias. Conforme Silva (2006) se a irregularidade da fisiologia da dopamina fosse à única responsável pela esquizofrenia, as drogas antipsicóticas seriam bastante mais ativas no tratamento desses pacientes, no entanto, sabe-se que elas são somente parcialmente eficazes para a maioria dos pacientes, até mesmo, totalmente destituídas da eficácia para outros. Segundo Guytton e Hall (2006) existem razões para se esperar que a esquizofrenia seja consequências de uma, ou mais de três possibilidades: (1) áreas múltiplas dos lobos pré-frontais, no qual os sinais neurais foram impedidos ou onde o processamento dos sinais deixou de ser funcional; (2) excitação exagerada de um grupo de neurônios que secretam dopamina nos centros comportamentais do cérebro, abrangendo os lobos frontais. (3) função irregular de uma parte crucial do sistema límbico de controle comportamental centrado ao redor do hipocampo de cérebro. Desde a década de 80, estudos morfométicos quantitativos têm mostrado anormalidades nos cérebros de alguns pacientes esquizofrênicos, incluindo diminuições globais de volume/ peso e reduções localizadas em áreas temporais e frontais (ZORZETTO, 1993).
  • 20. 19 Figura 01 Regiões Específicas do Sistema Nervoso Central Fonte: (CRAIG; STITZEL, 2005) 1.5 Regiões Específicas do Sistema Nervoso Central Segundo Zorzetto (1993) o Sistema Nervoso Central (SNC) divide-se em encéfalo e medula. O encéfalo corresponde ao telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), cerebelo, e tronco cefálico, que se divide em: BULBO, situado caudalmente; MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE, situada entre ambos. 1.5.1 Cérebro Para Vilela (2002) o cérebro humano é particularmente complexo e extenso. Representa apenas 2% da massa do corpo, mas, apesar disso, recebe aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração. Divide-se em dois hemisférios: esquerdo e o direito. É um conjunto distribuído de milhares de milhões de células que se estende por uma área de mais de 1 metro quadrado dentro do qual consegue-se diferenciar certas estruturas correspondendo às chamadas áreas funcionais, que podem cada uma abranger até um décimo dessa área. Está relacionado com a maioria das funções do organismo, como a
  • 21. 20 recepção de informações visuais, também com os movimentos do corpo que requerem a coordenação de grandes números de parte do corpo (VILELA, 2002). 1.5.2 Cerebelo De acordo com Graeff e Guimarães (1999) o cerebelo é responsável pela coordenação das atividades dos músculos esqueléticos, do tato, visão e audição, em nível inconsciente, a partir de informações recebidas. Indivíduos com lesão no cerebelo exibem fraqueza e perda do tônus muscular, assim como movimentos descoordenados. Suas atividades estão relacionadas com o equilíbrio e postura corporal. O cerebelo trabalha em conexão com o córtex cerebral e o tronco encefálico. Quando uma parte do corpo se movimenta, o cerebelo coordena a movimentação das outras partes corporais para manter o equilíbrio. É graças a ele que podemos realizar ações altamente coordenadas e complexas como andar de bicicleta, jogar tênis ou tocar violão. 1.5.3 Bulbo Para Graeff e Guimarães (1999) o Bulbo é a porção inferior do tronco encefálico, juntamente com outros órgãos como o mesencéfalo e a ponte, que estabelece comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. A forma do bulbo lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a cinzenta interna. É um órgão condutor de impulsos nervosos. 1.5.4 Ponte A ponte, originada do metencéfalo embrionário, é constituída principalmente por fibras nervosas que ligam o córtex cerebral ao cérebro. Nessa região encefálica também há centros coordenados da movimentação dos olhos, do pescoço e do corpo em geral. Além disso, a ponte participa na manutenção da postura corporal correta, no equilíbrio do corpo e no tônus muscular (GRAEFF; GUIMARÃES, 1999).
  • 22. 21 1.5.5 Medula Espinhal Segundo Graeff e Guimarães (1999) a medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do bulbo, no forame magno, atravessando o canal das vértebras, estendendo-se até a primeira ou segunda vértebra lombar, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento. A medula espinhal ocupa toda a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto. Da ponta da medula espinhal sai um filamento terminal, que vai até o cóccix. A medula espinhal tem a forma de um cordão arredondado e dela se originam 31 pares de nervos espinhais. A medula pode ser dividida em 6 partes: cervical superior, dilatação cervical, dorsal, lombar, cone terminal e filamento terminal. Os nervos espinhais que saem pelas vértebras recebem o nome das vértebras, por exemplo, os nervos torácicos saem entre as vértebras torácicas. O conjunto de raízes nervosas no final da medula espinhal recebe o nome de cauda eqüina, por causa de sua aparência. As duas regiões dilatadas recebem o nome de intumescência cervical e lombar. Os nervos destinados aos membros superiores localizam-se na intumescência cervical, e os destinados aos membros inferiores, na intumescência lombar. Sua Função não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o controle direto sobre os músculos. Figura 02 Vias dopaminérgica no SNC Fonte (CRAIG; STITZEL, 2005).
  • 23. 22 A figura acima apresenta as vias dopaminérgicas descrevendo as substancia negras, áreas tegmental ventral, amígdala, núcleo accubens, estriadoe o córtex frontal (CRAIG; STITZEL, 2005) Segue abaixo tabela explicativa Tabela 1 Vias dopaminérgicas centrais e suas ações. VIAS FUNÇÕES Mesolímbica Tem relação o comportamento e emoções. A hiperatividade da melodia relaciona com os episódios psicóticos positivos Mesocortical O papel na mediação de sintomas psicóticos ainda é controverso, seu bloqueio associa-se a piora de sintomas negativos. Nigroestriada Coordenação de movimentos voluntários. Seu bloqueio está associado a distúrbios motores com acatisia, distonia, tremores, rigidez e acinesia/bradicinesia e em longo prazo pode levar a discinesia tardia. Tuberoinfundibular Está relacionada a inibição da secreção de prolactina. Seu bloqueio associa-se a aumento dos níveis desse hormônio. Meduloperiventricular Relacionado com o comportamento alimentar Fonte: (SILVA, 2006).
  • 24. 23 1.5.6 Ação dos Receptores D² da Dopamina Ativação dos receptores (D2) em categorias normais a dopamina liga ao D2 que ativa a subunidade alfa da proteína G que se desarticula e liga-se à adenilciclase inibindo-a. Este organismoevita oconvertimento do ATP em AMPc e a indicação de segundos precursores, no caso a proteína cinase Proteína (PKC). Esta cascata de acontecimentos nutre os canais de K+ abertos, do que implica a hiperpolarização da membrana celular. O desenvolvimento da função dopaminérgica agencia os sintomas característicos da esquizofrenia (CRAIG; STITZEL, 2005, p. 167) O Bloqueio de D2 (receptor), neste caso, nunca acontece ienergização da proteína G e ligação da subunidade alfa à adenilciclase. O Adenosina Trisfosfato (ATP) passa a ser transformado em Adenosina Monofosfato cíclico (AMPc) e este acrescenta a atividade da Proteína Cinase dependente de Cálci (PKC). A Proteína Cinase dependente de Cálcio (PKC) por sua vez fosforila os condutos de íons K+, produzindo seu fechamento e a repolarização da membrana sináptica (Ver figura-2). (CRAIG; STITZEL, 2005). A conseqüência destes fatos é o favorecimento dos procedimentos de despolarização da membrana com a consequente inibição dos indícios positivos da doença (CRAIG; STITZEL, 2005). Figura 3 Mecanismo e Ação dos Receptores D² da Dopamina Fonte (CRAIG; STITZEL, 2005)
  • 25. 24 2 AGENTES ANTIPSICÓTICOS 2.1 Conceito Segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003) as drogas antipsicóticas são grupo heterogênico de drogas que bloqueiam os receptores de dopamina do tipo 2 (D²) Ainda segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003) as drogas antipscóticas são indicadas no tratamento da esquizofrenia e outros psicóticos. A classe das drogas antipsicóticas inclui clorpromazina, tioridazina, flufenazina e haloperidol. Antipsicóticos e antagonistas de receptores dopaminicos não são necessariamente sinônimos. A clozapina é um antipsicótico eficaz, mas deferem de rodas as drogas discutidas aqui no sentido de ter comparativamente pouca atividade nos receptores D². As drogas discutidas aqui também são conhecidas como neurolépticos e tranquilizantes maiores (KAPLAN; SADOCK; GREEB, 2003). O termo “neuroléptico” denota os efeitos neurológicos ou motores da maioria das drogas. O desenvolvimento de novos compostos tais como risperidona e remoxiprida, que estão associados com poucos efeitos neurológicos torna impreciso o uso continuado do termo “neuroleptico” como um rótulo geral para estes compostos (KAPLAN; SADOCK; GREEB, 2003). Segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003) o termo “tranquilizante maiores” implica, erroneamente, que o efeito primário das drogas seria o de sedar os pacientes, e provoca confusão com os chamados tranquilizantes menores, tais como os benzodiazepínicos. Uma confusão adicional na nomenclatura envolve o uso indevido do termo “fenotiasina” como um sinônimo para “antipsicótico”, o que é errôneo, porque as fenotiazinas, tais como a clorpromazina, são apenas um tipo de droga antipsicótica. 2.1.2 Farmacoterapia Para o uso de da farmacocinética e da farmacodinâmica do fármaco devem ser acrescentadas às informações específicas do paciente, assim terá mais facilidade no tratamento, pois, qualquer fármaco, não implica quão trivial sejam suas ações terapêuticas, pode causar resultados deletérios (BENETTI; BARREGAS; FURLAN, 2004).
  • 26. 25 Todo tratamento é controlar os sintomas que os pacientes sentem entre eles os psicóticos positivos, se o paciente responder rapidamente ao uso desse medicamento, a melhora pode ocorrer em duas semanas. Com o incremento ocorrendo em 3 ou 4 semanas isso dependerá da dose usada. Provavelmente dentro de alguns meses haverá melhora adicional (SILVA, 2006). 2.2 Classes Químicas Segundo Barreiro e Fraga (2001) a clozapina é classificada em oito classes de drogas é geralmente são agrupadas como antipsicóticos antagonistas de receptores dopaminicos. Sete dessas classes contêm drogas consideradas antipsicóticos típicos: fenotiazinas, tioxantenos, debenzoxazepinas, diidroindóis, butirofenonas, difenilbutilpiperidinas e benzamidas. A classe das benzamidas também contém uma droga considerada atípica, a remoxiprida. Alguns clínicos e pesquisadores também consideram a tioridazina, uma fenotiazina piridina, como sendo atípica, porque pode estar associada com menos efeitos colaterais neurológicos que outros antipsicóticos (KAPLAN; SADOCK; GREEB, 2003). Tabela 2 Antipsicóticos clássicos ou típicos ou atípicos Antipsicóticos Clássicos Antipsicóticos Atípicos ou típicos Clorpromazina Clozapina Haloperidol Risperidona Flufenazina Tioridazina Flupentixol Clopentixol Trifluorperazina Fonte: (RANG et. al., 2004)
  • 27. 26 Ainda segundo Kaplan, Sadock e Greeb (2003) a base para o tratamento da esquizofrenia permanece a ser de ordem farmacológica, desde a aparição dos antipsicóticos na década de 1950. É importante advertir que tais medicamentos tratam os sintomas e não possuem capacidade de cura. Existem, hoje em dia, mais de 20 substâncias antipsicóticas desiguais disponíveis para uso clínico. De forma geral, aquelas que foram originalmente ampliadas são chamadas de antipsicóticos clássicos ou típicos, em contraste com as mais recentes, chamadas de antipsicóticosatípicos. A segunda fundamentação vem do fato dessas drogas, apesar de controlarem de forma decidida os sintomas positivos, consiste ser em ineficazes com quantao aos sinais negativos (RANG et. al., 2004). Segundo Rang et. al. (2004) outro ponto delicado da terapêutica com os antipsicóticos, diz respeito ao tempo necessário para o estabelecimento do efeito. Assim como outros fármacos neuroativos, levam semanas para determinarem os efeitos confiados, mesmo bloqueando os receptores do paminérgicos de forma imediata. Para Rang et. al, (2004) os principais distúrbios extrapiramidais ocasionados pelos antipsicóticos são: distonias perspicazes; movimentos involuntários tais como espasmos musculares, língua, postura, torcicolo; síndrome parkinsoniana. Esses sintomas surgem nas primeiras semanas do tratamento, tendem a baixar com o passar do tempo e são reversíveis com a interrupção do tratamento. Devem-se ao bloqueio de receptores dopaminérgicos especialmente na via nigro-estriatal (RANG et. al., 2004). Já com relação aos efeitos colaterais de ordem endócrina, os mais repetidamente observados são: Turgescência, dor e lactação das mamas (causada por avanço da concentração plasmática de prolactina, em função da dificuldade daneuro transmissão dopaminérgica), a qual pode acontecer em homens e mulheres; diminuição do hormônio do crescimento; controle sobre os hormônios sexuais, diminuindo ou comprometendo a libido do indivíduo (CHAVES, 2000 p. 21). 2.2.1 Antipsicóticos Clássicos Para Wilson (1998) o fundamental representante desta classe de substâncias é a clorpromazina primeiro fármaco a tratar efetivamente os indícios positivos da
  • 28. 27 esquizofrenia, sendo ainda capaz de diminuir o tempo médio de hospitalização de pacientes esquizofrênicos e aos reincidentes de internações. O mecanismo de ação: finalidades colaterais associadas ao tratamento com antipsicóticos clássicos incluem-se aqueles designados sintomas Parkinsonianos (tremor, rigidez e bradicinesia), acatisia, distonia e discinesia tardia. Os sinais Parkinsonianos são decorrentes de uma hiperatividade dopaminérgica na região nigroestrial, procedente do bloqueio de receptores dopaminérgicos do subtipo D 2 pós-sinápticos pelos antipsicóticosclássicos (SACKS, 1995). 2.2.2 Antipsicóticos Atípicos Na busca de novos agentes antipsicóticos mais eficazes que aqueles classicamente empregados no tratamento da esquizofrenia, que também bloqueiam outros receptores de monoaminas, particularmente 5HT. A clozopina também bloqueia os receptores D4 (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2004). A clozapina é um medicamento eficaz no tratamento de pessoas esquizofrênica é um fármaco multireceptor, ele oferece muitas vantagens em relação aos antipsicóticos disponíveis, sendo também eficaz no tratamento dos sintomas positivos e, parcialmente, sobre os sintomas negativos e a carência cognitiva dos esquizofrênicos. A clozapina ao mesmo tempo mostrou-se capaz de prevenir psicoses em pacientes refratários e intolerantes aos antipsicóticos clássicos (BENES; BERRETA, 2000). 2.3 Mecanismos de Ação dos Clássicos típicos e Atípicos É exemplo de clássicos típicos a anti histamícos (clorpramazina) que apresenta uma resposta importante no efeito da dopamina, observaram-se também todos esses agentes causava neurolepsia (falta de movimento). Apresenta também parkisionismo, dicemia e acatisia. (KOHLRAUSCH, 2008). É exemplo de atípicos, tioridazina e sulpiride, foi expandido e tem afinidade com receptor D4 (KOHLRAUSCH, 2008).
  • 29. 28 Segundo Silva (2006) A eficácia clinica dos anticipicóticos foi demonstrada antes da compreensão do seu mecanismo de ação. O bloqueio dos receptores dopaminérgicos pós sinápticos provoca inicialmente, no neurônio pré-sináptico, aumento na produção e laboração da dopamina, por aumento de atividade da enzima tirosina e hidroxilaze,na tentativa de vencer o bloqueio.Em condições normais a dopamina quanto nos receptores pós sinápticos tanto nos pré sinápticos.A ação da dopamina nesses últimos inibitória sobre a tirosina hidroxilase.Como o receptor pré sináptico também é bloqueado pelo anticipcóticos durante o tratamento, a ação inibitória da dopamina não ocorre. Observa-se então aumento da atividade da tirosina hidroxilase, conseqüente aumento da produção e liberação da dopamina na fenda sináptica, que, no entanto encontrará os receptores bloqueados. Assim, tanto os efeitos terapêuticos ( ação ante delirantes) quanto os efeitos indesejáveis e endócrinos nos antipsicóticos dependem da inibição dopaminérgicos (Silva, 2006, p. 322) 3 Diagnóstico A hiperativação das células do sistema mesolímbico são as mais relacionadas com a sintomatologia positiva da doença. Na literatura recente faz-se o uso de imagem por tomografia por envio de pósitrons-PET- admitiram essa hipótese. Já os neurônios do sistema mesocortical poderiam ser responsáveis pelos aspectos de maneira mais cognitiva da patologia (OLIVEIRA, 2005). Hoje a medicina conta com aparelhos sofisticados que podem ajudar os médicos nos diagnósticos de quase todos os tipos de doenças, beneficiando assim os pacientes que apresenta esse tipo de doença. Dentro deste contexto, numa noticia recente um descendente de Dinamarqueses e com aparência de estudante que firmou reputação de ser um dos mais propícios especialistas em células-tronco embrionárias do mundo. Na supervisão de um time de quarenta pesquisadores, ele acaba de fazer o anúncio de um descobrimento com representações nos maiores centros mundiais de estudos do cérebro. Através dessas descobertas muda o rumo dos fármacos para o tratamento da esquizofrenia trazendo beneficio ao paciente e menos efeitos adversos (Revista veja, 2011).
  • 30. 29 OBJETIVOS Objetivo Geral Acompanhar um caso de paciente portador de esquizofrenia, bem como relatar aspectos voltados para tratamento e sintomas. Objetivos Específicos - Relatar aspectos sobre o Sistema Nervoso Central, relacionados com áreas específicas da hiperfunção dopaminérgica. - Descrever sobre a ação dos receptores dopaminérgicos.
  • 31. 30 MATERIAIS E MÉTODOS Os dados obtidos por meio de entrevista foram organizados, analisados e posteriormente tratados com base na fundamentação teórica. Foram questionados 03 familiares que acompanham o paciente portador de esquizofrenia e o progresso do tratamento. A pesquisa foi realizada no município de Iturama-MG. Identificação do Paciente: Nome: P. R. M. Idade: 46 anos Data de Nascimento: 01/01/1964 Sexo: Masculino Estado Civil: Solteiro Profissão: Aposentado
  • 32. 31 Resultados e Discussões O paciente portador de esquizofrenia reside com sua irmã e duas sobrinhas, sendo essas três pessoas que colaboram quanto aos cuidados necessários a esse paciente. Este paciente não possui vida social ativa, porem não apresenta dificuldades quanto ao relacionamento familiar apresentando-se calmo e lúcido. Faz uso de três medicamentos aproximadamente 25 anos constando na tabela abaixo, juntamente com suas concentrações e seus horários a serem tomados: Tabela 3 Tipos de medicamentos, horário das tomadas e concentrações utilizadas: Tipos de Medicamento Horário dastomadas Concentrações Utilizadas Melheril 07:00 ás 19:00 100 mg Fermegam 07:00 ás 19:00 0,25 mg Carbolitio 07:00 ás 19:00 300 mg Os medicamentos que o paciente utiliza são classificados como clássicos, que são responsáveis pela diminuição da dopamina, principalmente do receptor D2, onde o paciente apresenta alguns efeitos adversos, devido ao aumento da acetilcolina. O estado do paciente condiz atualmente com uma saúde equilibrada. Tios e primos são citados com antecedentes relacionados a estados de psicoses. Este paciente manifesta as seguintes reações com o uso desses medicamentos: - Doença de Parkinson. -Características de dependência química. - Boca seca. - Auto-estima baixa e aspecto triste. -Demonstra-se inquieto movimenta-se de um lado para o outro. -Poucos episódios de delírios e alucinações.
  • 33. 32 -Incoerência de pensamentos recorrentes. Porem orientado de acordo com o lugar, pessoas e tempo.
  • 34. 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS A esquizofrenia é uma doença de freqüência significativa em povos de todo o mundo, e cujas características clínicas determinam sofrimento para o indivíduo afetado e seus familiares. A genética também é determinante para a doença esquizofrenia. Apesar de estudos recentes em genética molecular, tem sido até agora incapazes de demonstrar um gene específico determinante da esquizofrenia. Apresentamos neste trabalho um estudo de caso de um paciente com esquizofrenia. Pelos relatos, pode-se se verificar que sua saúde é equilibrada. Com os resultados da investigação foi observado que cuidados simples podem ajudar a tornar menos agressivas e prevenir suas complicações, e durante a prática diária onde os familiares têm importante papel cuidando de seu paciente e aplicando medidas terapêuticas individualizadas para o paciente tome a medicação nos horários prescrito, evitando assim a piora de seu quadro de esquizofrenia. Portanto, percebe-se, na prática, que a melhor assistência é a individualizada, onde reafirmo que a família tem um papel muito importante, pois é ela que está com o paciente todos os dias. Através desta pesquisa foi possível acompanhar uma pessoa que possui a doença esquizofrenia e perceber que ele tem uma vida normal, embora tenha que tomar Melheril 100mg e fermegam 0,25 duas vezes ao dia.
  • 35. 34 REFERÊNCIAS BARREIRO, E. J. L.; FRAGA, C. A. M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. Ed, Porto Alegre: Artmed, 2001. BENES F. M.; BERRETTA, S. Amigdalo-entorrinal insumos para a formação do hipocampo em relação ao esquizofrenia. Ann AcadSci N Y 911:293-304, 2000. BENETTI, F. A.; BORREGAS, F. C. B.; FULAN, E. C. F. Farmacoterapia para Pacientes Hospitalizados com Esquizofrenia. Maringá: CESUMAR, 2004. CHAVES, A. C. Diferenças entre os sexos na esquizofrenia. Revista Brasileira Psiquiátrica, V.20 supl. 1, p. 21,22, 2000 CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna. 6 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; DSM-IV-TR™- Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Cláudia Dornelles- 4.ed.rev. Porto Alegre: Artmed, 2005. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica. 3 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. GRAEFF, F. G., GUIMARÃES, F. S. Medicamentos antipsicóticos. In F. G. Graeff, F. S. Guimarães; A. V. Zuardi (Org.), Fundamentos de psicofarmacologia (pp. 69-91). SãoPaulo: Atheneu, 1999. GUYTON, A. C. M. D.; HALL, J. E. D. Tratamento de Lacan, J. "Em uma questão preliminar a qualquer tratamento possível de Psicose ..." em Escritos, pg. 531, Sevil, Paris, 2006. HOLLIS, C. Resultados adulto da Criança e do Adolescente início da esquizofrenia: Estabilidade validade diagnóstica e preditiva. Am J Psychiatry. 2000, 157 HOLMES, D. S. Psicologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007. KAPLAN, H. F.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêdis de Psiquiatria: Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. KOHLRAUSCH, F. B., Estudos famacogeneticos da resposta ao tratamento com psicóticos em esquizofrênicos (2008). Monografia final de curso Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13619/000640979.pdf?sequence=1, acesso em 08, Dez. 2011. LEE F. I. Epidemiologia e fatores clínicos dos transtornos afetivos na infância e adolescência. In: Assumpção FB, editor. Transtornos Afetivos na Infância eAdolescência. São Paulo: Lemos Editorial; 1996. p. 19-31.
  • 36. 35 McCLELLAN, J. M. Início precoce da esquizofrenia. In: Sadock BJ, Sadock VA, editors. Textbook of Psychiatry Comprehensive. 7 ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 2000. p. 2782-2789 OLIVEIRA, R. V. de. Influência do Tratamento Crônico com Cafeína em Modelos Animais de Esquizofrenia: Parâmetros cognitivos e Comportamentais. Porto Alegre (Dissertação) UFRGS, 2005. OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento (CID 10): descrição clinica e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Arte Médicas, 2009a. Tradução de: Dorgival Caetano. OMS. Organização Mundial da Saúde. Disponível em: <www.who.int/en>. Acesso em: 14 nov. 2011b. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; MOORE, P. K. Substâncias antipsicóticas. 5ed. Rio de Janeiro: Eliseuir, 2004. REVISTA VEJA. O esplendor da mente. São Paulo: Ed. 2242, ano 44, n. 45, 2011. RHODEN, E.; GENTILINR. A. Diálago Sobre Esquizofrenia Disponível em http://www.cesumar.br/comunicacao/arquivos/tccjor2009/esquizofrenia.pdf. Acesso 12 agosto de 2011. SACKS, J. C. Um antropólogo em Marte, 2 ed. Companhia das Letras: São Paulo, 1995. SHIRAKAWA I.; CHAVES, A. C.; MARIA, J. J. O Desafio da Esquizofrenia. São Paulo: Lemos Editorial; 2008. SILVA, R. Farmacologia, 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SILVA, R. C. B. Esquizofrenia: uma revisão Disponível em: www.scielo.br/pdf/pusp/v17n4/v17n4a14.pdf. Acesso em 20 de jul de 2011. VILELA, A. L. M. O sistema nervoso central. 2002. Disponível em: <http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp> Acesso em 15 nov, 2011. ZORZETTO, N. L. Curso de Anatomia Humana. 5.ed. Bauru:EDIPRO, 1993 WILSON, J. M. Fármacos. São Paulo: Lemes Editorial, 1998.
  • 37. 36 APÊNDICE I FORMULÁRIO PARA PESQUISA DE CAMPO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – FARMÁCIA –FEF ANO DE 2011, CUJO TÍTULO: ESTUDO DE UM CASO: PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA: Análise desta Realidade no Município de Iturama –MG. ENTREVISTA COM UM PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA QUESTIONÁRIO 1. Quantas pessoas moram em sua residência? 2. Quantas colaboram com o paciente? 3. O paciente possui vida social ativa? 4. O paciente apresenta dificuldade de relacionamento familiar? 5. Há quanto tempo faz uso de medicamentos. 6. Quais são os tipos de medicamentos que o paciente? Faz uso? 7. Em quais horários? 8. Como é o estado atual do paciente? 9. Em sua história familiar existem antecedentes psiquiátricos? 10. Quais as consequências com a medicação?