O documento discute os aspectos da coleta, transporte e custos dos resíduos sólidos urbanos. Aborda tópicos como a definição e frequência da coleta, dimensionamento de rotas, tipos de veículos de coleta, estações de transbordo e aspectos relacionados aos custos.
2. Introdução
NBR 12980/ 93 - Coleta, varrição e
acondicionamento de resíduos sólidos urbanos –
Terminologia
Coletar os resíduos significa recolher o resíduo
acondicionado por quem o produz para
encaminhá-lo, mediante transporte adequado, a
uma possível estação de transferência, a um
eventual tratamento e à disposição final.
"grandes geradores" (estabelecimentos
que produzem mais que 120 litros de
resíduos por dia)
3. Regularidade da coleta domiciliar
A coleta de resíduos domiciliar deve ser efetuada
em cada imóvel, sempre nos mesmos dias e
horários, regularmente.
O tempo de permanência do resíduo no logradouro público
é um assunto que merece especial atenção, em função dos
aspectos estéticos, emissão de odores e atração de
vetores e animais.
4. Freqüência de coleta
Freqüência na semana
Diária (exceto domingo)
Três vezes
a
Duas vezes
Observações
Ideal para o usuário,
principalmente no que diz
respeito à saúde pública.
O usuário não precisa
guardar o resíduo por
mais de um dia.
O mínimo admissível sob o
ponto de vista sanitário,
para países de clima
tropical.
5. Horários de coleta
Nos centros comerciais, a coleta deve ser noturna,
quando as ruas estão com pouco movimento. Já em
cidades turísticas deve-se estar atento para o
período de uso mais intensivo das áreas por
turistas, período no qual a coleta deverá ser
evitada.
6. Horários de coleta
Nos bairros estritamente residenciais, a coleta deve
preferencialmente ser realizada durante o dia.
Deve-se, entretanto, evitar fazer coleta em horários
de grande movimento de veículos nas vias
principais.
7. Coleta noturna – aspectos favoráveis
•
•
•
Causa menor interferência em áreas de circulação
mais intensa de veículos e pedestres;
Permite maior produtividade dos veículos de coleta;
Diminuição da frota de veículos pela utilização de
dois turnos;
Há registros de algumas experiências bem sucedidas
com três turnos de coleta, como, por exemplo, das 6
às 14horas, das 14 às 22 horas e das 22 às 6
horas.
8. Coleta noturna - aspectos desfavoráveis
•
•
•
•
O ruído produzido em período noturno causa incômodo
à população;
Trajetos por vias estreitas, não – pavimentadas ou com
muitos buracos pode aumentar o riscos de danos e
acidentes com os veículos;
Aumenta a parcela de encargos sociais e trabalhistas
incidentes na folha de salários do pessoal de coleta;
O uso de dois turnos eleva o desgaste com o veículo e
diminui a disponibilidade para manutenção preventiva.
9. Redimensionamento de itinerários
O aumento ou diminuição da população, as
mudanças de características de bairros e a
existência do recolhimento irregular dos resíduos
são alguns fatores que indicam a necessidade de
redimensionamento dos roteiros de coleta.
10. Dimensionamento da coleta
Vários elementos devem ser considerados:
•Guarnições de coleta (é o conjunto de trabalhadores
lotados num veículo coletor, envolvidos na atividade
de coleta do resíduos);
• Equilíbrio dos roteiros;
• Local de início da coleta;
• Verificação da geração do resíduo domiciliar;
• Traçado dos roteiros de coleta.
11. Dimensionamento da coleta
•
•
•
Divisão da área a ser dimensionada em "subáreas“;
Densidades demográficas semelhantes, nas quais as
concentrações de lixo (medidas em kg/m) variam
pouco.
Nas "subáreas" é lícito fixar um mesmo tempo de
trabalho.
Cada guarnição de coleta deve receber como tarefa
uma mesma quantidade de trabalho, que resulte em
um esforço físico equivalente
12. Dimensionamento da coleta
Os roteiros devem ser planejados de tal
forma que as guarnições comecem seu
trabalho no ponto mais distante do
local de destino do resíduo e, com a
progressão do trabalho, se movam na
direção daquele local, reduzindo as
distâncias (e o tempo) de percurso.
13. Traçado dos roteiros de coleta
Um roteiro pode ser traçado buscando-se, através de
tentativas, a melhor solução que atenda
simultaneamente condicionantes tais como o sentido
do tráfego das ruas, evitando manobras à
esquerda em vias de mão dupla, assim como
percursos duplicados e improdutivos. Costuma-se
traçar os itinerários de coleta levando-se em conta
as declividades acentuadas e a possibilidade de
acesso e manobra dos veículos.
16. Estações de transferência
As estações de transferência, ou transbordo, são
locais onde os caminhões coletores vazam sua
carga dentro de veículos com carrocerias de maior
capacidade que seguem até o destino final. Têm
como objetivo reduzir o tempo gasto de transporte
e conseqüentemente os custos com o deslocamento
do caminhão coletor desde o ponto final do roteiro
até o local de disposição final do resíduo.
17. Estações de transferência
Normalmente as estações de transferência são
implantadas quando a distância entre o centro de
massa de coleta e o aterro sanitário é superior a 25km.
Em grandes cidades, onde as condições de tráfego
rodoviário
tornam
extremamente
lento
os
deslocamentos, é possível encontrar estações
implantadas em locais cuja distância do aterro sanitário
é inferior a 20Km.
Trajeto até o local de destinação se faça em tempo
superior
a
60
minutos
(ida
e
volta);
a quantidade de resíduo coletado na área em estudo
seja significativa.
18. Estações de transferência
Tipo
Vantagens
•sem compactação •opção de menor
investimento
Desvantagens
•condiciona o
vazamento à presença
das carretas
•é o tipo mais caro
•com compactador •permite o melhor
estacionário
aproveitamento da
capacidade de carga
das carretas
•com veículo
facilita a descarga da •alto custo
compactador
carreta
22. Logística da Estação de Transbordo
Capacidade das
caçambas
Fluxo de chegada
Fluxo de saída
23. Exemplo de Estação de Transbordo
mafiadolixo.com
Estação de Transbordo da
Lomba do Pinheiro
Porto Alegre
Montanha de resíduos de mais de
15 metros de altura
24. Custos da Coleta
•
•
•
O controle das despesas e o cálculo dos custos
da coleta são aspectos importantes que
permitem:
Gerenciamento adequado dos recursos humanos e
materiais;
Planejamento dos serviços;
Atualização da taxa de limpeza visando o custeio
integral dos serviços de limpeza pública;
25. Custos de Coleta
•
•
•
Elaboração do orçamento anual municipal;
Negociação em condições de igualdade com a
prestadora de serviços contratada ;
Cálculo da taxa a ser cobrada do munícipe pela
execução do serviço.
26. Classificação dos custos
Os custos podem ser classificados como fixos e
variáveis.
Normalmente a estimativa de custos operacionais dos
serviços de coleta e transporte de resíduos é
efetuada por meio de metodologias de custo
padrão.
27. Custos fixos
Custos relacionados com a frota
Depreciação dos veículos, remuneração do capital
empregado nos veículos, seguros, IPVA, licenciamento,
etc.
• Custos
relacionados
com
instalações
e
equipamentos
Para as instalações (edifícios e garagens) e
equipamentos (máquinas, veículos auxiliares e
móveis), não utilizados diretamente no serviço de
coleta de resíduos, determina-se os custos mensais de
depreciação, remuneração do capital, impostos,
taxas, etc.
•
28. Custos fixos
Custos da mão-de-obra
O custo da mão de obra pode ser dividido em mão-deobra direta e mão de obra indireta. A mão-de-obra
direta está diretamente relacionada com a atividade
da coleta. A mão-de-obra indireta compreende as
atividades administrativas, de apoio e de fiscalização.
• Outros custos fixos mensais
Compreende os custos de material de escritório, serviços
de terceiros, uniformes, água (consumo humano),
energia elétrica, telefone, gás, etc.
•
29. Custos variáveis
Custo por quilômetro percorrido ($/Km)
Enquadram-se nessa categoria: combustíveis, óleos
lubrificantes, graxas, filtros, conjunto de rodagem,
peças de reposição de caminhões, etc.
• Custo por hora de operação dos veículos ($/h)
Nessa categoria enquadram-se, por exemplo,
lubrificantes, fluido hidráulico consumido pela
caçamba e peças que foram substituídas.
•
30. Comparando custos com outras
cidades
•
•
•
Ao se comparar custos e preços entre cidades devese considerar que:
Cidades maiores tendem a ter custos unitários de coleta
menores se comparados aos das cidades menores, em
função de economia de escala;
Cidades de mesmo porte podem ter custos diferentes
em função de variações significativas em alguns
parâmetros, como: densidade populacional, distância
da área de descarga, condições das vias etc.
O custo a ser comparado pode não representar a
qualidade necessária na execução dos serviços.
31. Avaliação de desempenho
É fundamental a avaliação periódica do desempenho
dos serviços de coleta domiciliar, tanto no caso da
coleta ser efetuada pelo poder público, quanto por
empresa contratada.
A população pode contribuir efetivamente para a
avaliação do desempenho dos serviços. Portanto, é
importante estabelecer um canal de comunicação
direta.
33. Introdução
As viaturas de coleta e transporte de resíduo
domiciliar podem ser de dois tipos:
• compactadoras: no Brasil são utilizados
equipamentos compactadores de carregamento
traseiro ou lateral;
• sem compactação: conhecidas como Baú ou
Prefeitura, com fechamento na carroceria por meio
de portas corrediças.
34. Critério para seleção dos veículos
Quantidade de Resíduos
Para cidades ou áreas urbanas com baixa
concentração
populacional,
veículos
sem
compactador podem transportar por viagem até
15m3 ou 3,7t considerando o peso específico
médio do resíduo solto de 250kg/m3.
Forma de acondicionamento do resíduo
Caso o resíduos esteja acondicionado em um
recipiente, será necessário que este seja compatível
com o sistema de basculamento do veículo.
35. Critério para seleção dos veículos
Condições de acesso ao ponto de coleta
Veículos como tratores agrícolas, motocicletas ou de
tração animal são algumas alternativas para o
acesso a áreas restritas aos veículos usuais
36. Tipos de veículos – caminhão baú
O Baú é um veículo coletor de resíduo, sem compactação. É
utilizado em comunidades pequenas, com baixa densidade
demográfica. Também é empregado em locais íngremes. O
volume de sua caçamba pode variar de 4m³ a 12m³.
37. Tipos de veículos – coletores compactadores
Coletor compactador de resíduo, de carregamento traseiro, com
capacidade volumétrica útil de 6, 10, 12, 15 e 19m³, podendo
possuir dispositivo hidráulico para basculamento automático e
independente de contêineres plásticos padronizados
38. Tipo de veículos – Poliguindastes para
caixas estacionárias
Para grandes volumes de resíduos domiciliar, podem
ser utilizadas várias caixas, com capacidade de
10m³ a 30m³ de resíduo solto.
Caminhão coletor, operando com contêineres estacionários de 10
a 30m³, sem compactação (dependendo do peso específico) ou
de 15m³, com compactação. Esse equipamento é dotado de dois
elevadores para basculamento de contêineres plásticos de 120,
240 e 360 litros.
40. Transporte para longas distâncias
Com relação à modalidade de transporte, os
sistemas de transferência podem ser:
• Ferroviário: indicado para longas distâncias ou para
cidades que não apresentem boas condições de
tráfego rodoviário.
• Marítimo: mais empregado em longas distâncias, é
ótima opção para cidades que contêm rios ou baías
navegáveis. Necessita de sistema rodoviário
complementar para transportar o lixo da área de
desembarque de carga até as frentes de trabalho do
aterro sanitário.
41. Transporte para longas distâncias
Rodoviário: sistema mais empregado, é recomendável
para distâncias médias de transporte e para locais que
não tenham o sistema de tráfego saturado.
42. Noticia - Brasil investiga contêineres
de lixo enviados da Grã-Bretanha
A Polícia Federal está investigando o caso de 89
contêineres importados da Grã-Bretanha com mais
de mil toneladas de lixo que foram encontrados nos
portos de Santos (SP), Rio Grande (RS) e na
alfândega de Caxias do Sul (RS).
Os contêineres continham materiais como baterias,
seringas, preservativos, restos de comida e fraldas
usadas.
17 de julho, 2009
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/07/090717_lixotoxicobrasilbg.shtml
44. Importância da LP - Aspectos sanitários
Os principais motivos sanitários para que as ruas
sejam mantidas limpas são:
• prevenir doenças resultantes
da proliferação de vetores em
depósitos de lixo nas ruas ou
em terrenos baldios;
• evitar danos à saúde
resultantes de poeira em
contato com os olhos, ouvidos,
nariz e garganta
meioambiente.culturamix.com
45. Importância da LP - Aspectos estéticos
Os principais motivos estéticos para que as ruas
sejam mantidas limpas são:
A limpeza das ruas é de
interesse comunitário e
deve
ser
tratada
priorizando o aspecto
coletivo em relação ao
individual, respeitando os
anseios da maioria dos
cidadãos.
internacionalidades.wordpress.com
46. Importância da LP - Aspectos de segurança
É importante manter as ruas limpas também por
razões de segurança:
• prevenindo danos a veículos, causados por
impedimentos ao tráfego;
• promovendo a segurança do tráfego;
• evitando o entupimento do sistema de drenagem de
águas pluviais.
extra.globo.com
47. Resíduos encontrados nos logradouros
A poluição difusa é o maior
vilão,
inclusive
pelas
dificuldades de controle
dos contaminantes - poeira
de desgaste de pneus, lixo
lançado na via pública,
como “bituca” de cigarro,
uso de agrotóxicos em
paisagismo, lançamento de
dejetos
químicos
na
drenagem.
Resíduos encontrados nos logradouros
50. Serviços de limpeza dos logradouros
Os serviços de limpeza dos
costumam cobrir atividades como:
• varrição;
• capina e raspagem;
• roçagem;
• limpeza de ralos;
• limpeza de feiras;
• serviços de remoção;
• limpeza de praias.
logradouros
51. Serviços de limpeza dos logradouros
Contemplam, ainda, atividades como desobstrução
de ramais e galerias, desinfestação e desinfecções,
poda de árvores, pintura de meio-fio e lavagem de
logradouros públicos.
52. Serviços de varrição – Plano de varrição
Levantamento do plano atual de varrição
O plano de varrição, contendo os roteiros realmente
executados, deve ser verificado e conferido. Nesse
plano devem constar os trechos de ruas varridos para
cada roteiro, as respectivas extensões (expressas em
metros lineares de sarjeta e passeio) e as guarnições.
Qualidade da varrição
Recomenda-se efetuar pesquisa de opinião, verificar
reclamações anteriormente recebidas e consultar
matérias veiculadas pela mídia.
53. Serviços de varrição – Plano de varrição
Testes de produtividade
Para avaliar qual é a produtividade de varrição dos
trabalhadores, ou seja, quantos metros de sarjeta e
passeios podem ser varridos por trabalhador por
turno.
Para isto, escolhem-se trabalhadores de rendimento
médio e determinam-se, por um período de
aproximadamente 15 dias, as distâncias que cada
um consegue varrer, em cada tipo de logradouro.
54. Serviços de varrição – Plano de varrição
Definição dos pontos formadores de opinião
São os logradouros que possuem propriedades para
permanecer limpos, aqueles que formam a opinião
da população (e dos turistas) em relação à limpeza
da cidade. Estes locais devem ser fotografados,
para que futuras observações do estado de
limpeza tenham um elemento de comparação.
São pontos formadores de opinião os locais turísticos,
os centros comerciais, as vias principais e as
entradas e saídas da cidade.
55. Serviços de varrição – Plano de varrição
Definição das freqüências de varrição
Devem-se escolher as freqüências mínimas de varrição
para que os logradouros apresentem a qualidade
de limpeza estabelecida.
Se uma via for varrida diariamente, por exemplo,
haverá necessidade de duas vezes mais
trabalhadores do que se a mesma for varrida em
dias alternados.
Traçado do novo plano de varrição
56. Serviço de Varrição mecanizada
Uma varredeira mecânica de grande porte pode
varrer, em média, cerca de 30km de sarjeta por
turno. Considerando-se que um trabalhador varre
em média 2km de sarjeta por turno, a varredeira
substituiria cerca de 15 varredores manuais.
O custo do aluguel de uma varredeira mecânica de
grande porte é de cerca de R$13.000,00/mês,
enquanto o custo com um varredor (salários mais
encargos sociais) é de aproximadamente
R$730,00/mês (dados relativos ao Rio de Janeiro
no mês de setembro de 2001).
57. Serviço de Varrição mecanizada
Verifica-se, portanto, que o custo de uma
varredeira equivale a:
R$13.000,00/mês (varredeira) = 17,8 varredores
R$730,00/mês (varredor)
58. Serviço de Varrição mecanizada
Minivarredeira
Equipamento autopropelido, com aspiração, dotado
de duas vassouras frontais e bicos aspersores de
água para minimizar a ação da poeira.
59. Serviços de Varrição mecanizada
Varredeira mecânica
Equipamento de porte médio,
autopropelido, sem aspiração,
com recipiente de 2,3m³,
dotado de duas vassouras
frontais e uma central, com
bicos
aspersores
para
minimizar a suspensão de
poeira durante a operação.
63. Serviços de limpeza de praias
Ancinho, cesto de
tela, forcado de 10
dentes, manilhas com
sacos plásticos e
contêineres
mariliaescobar.wordpress.com
limpurb.salvador.ba.gov.br
64. Resíduos Volumosos
•
•
•
Os sistemas mais usados são:
Coleta dos resíduos de acordo com as reclamações;
Operações chamadas “cata-bagulho”
Criação de “estações entulhos”
67. Anexo 1 - Medidas de Produtividade
coleta
•
•
Toneladas coletadas/ (veículo x turno): indica
quantas toneladas cada veículo, ou grupo de
veículos, coleta por turno. Têm se observado valores
entre 4 e 8 toneladas por viagem, para uma média
de duas viagens por turno (para caminhão
compactador compacidade de 10 a 15m3 );
Km coleta/ (veículo x turno): indica quantos
quilômetros de coleta cada veículo, ou grupo de
veículos, percorre por turno.
68. Medidas de Produtividade
Valores baixos para os dois indicadores sinalizam
que a coleta é pouco eficiente. Elevada
quilometragem e baixa tonelagem pode ser
causadas por reduzida densidade de resíduo.
Elevada tonelagem e baixa quilometragem podem
ser causadas por alta densidade de resíduo.
69. Indicadores de eficiência operacional
•
•
•
•
•
•
Utilização de veículos
Velocidade média de coleta
Km coleta /(Km de coleta e transporte)
Tonelagem coletada/capacidade
Mão de obra
Coletores/ (população atendida x 1000)
Tonelagem coletada/ (turno x coletor)
Mão de obra direta/mão de obra indireta
70. Indicadores de eficiência operacional
•
•
•
•
•
Manutenção
Quilometragem média entre quebras
Veículos disponíveis/ frota
Indicadores de qualidade
População atendida / população total
Regularidade
Freqüência
71. Indicadores de eficiência operacional
•
•
•
Nível de Segurança
Quilometragem média entre acidentes com veículos
Tempo médio entre acidentes com pessoal
Roupas com sinalização adequada
72. Informações sobre a Coleta - Planilha de coleta
DIA DA SEMANA..................DATA......../......./.........SETOR.................PERÍODO........................
NOME DO MOTORISTA................................................................................................................
NÚMERO DE COLETORES.....................PREFIXO..........................PLACA................................
BAIRROS COLETADOS................................................................................................................
........................................................................................................................................................
73. Informações sobre a Coleta - Planilha de coleta
PRIMEIRA VIAGEM
KM
HORA
SEGUNDA VIAGEM
KM
HORA
TERCEIRA VIAGEM
KM
HORA
SAÍDA DA GARAGEM PARA O SETOR
COLETA DO PRIMEIRO RECIPIENTE 1ª VIAGEM
COLETA DO ÚLTIMO RECIPIENTE
CHEGADA AO LOCAL DE DESCARGA
SAIDA DO LOCAL DE DESCARGA
COLETA DO PRIMEIRO RECIPIENTE 2ª VIAGEM
COLETA DO ÚLTIMO RECIPIENTE
CHEGADA AO LOCAL DE DESCARGA
SAIDA DO LOCAL DE DESCARGA
COLETA DO PRIMEIRO RECIPIENTE 3ª VIAGEM
COLETA DO ÚLTIMO RECIPIENTE
CHEGADA AO LOCAL DE DESCARGA
SAIDA DO LOCAL DE DESCARGA
CHEGADA À GARAGEM
PRIMEIRA VIAGEM
PESO BRUTO DO CAMINHÃO
SEGUNDA VIAGEM
TERCEIRA VIAGEM
75. Anexo 2 - Custos do Serviço de Varrição
O quadro a seguir mostra os custos da varrição
manual, tomando-se como base os componentes
do custo direto dos serviços.
MÃO-DE-OBRA
SALÁRIOS E
ENCARGOS SOCIAIS
( R$)
Nº DE
OPERÁRÍOS POR
EQUIPE
Varredor
2
Carrinheiro
SALÁRIO MENSAL
POR EQUIPE (R$)
1
Total (I)
x
3
x
CUSTO DIÁRIO
POR EQUIPE
(R$)
76. Custos do Serviço de Varrição
EQUIPAMENTO
CUSTO
UNITÁRIO
Vassoura
Vassourão
Carrinho
Pá
Uniforme
Total (II)
CUSTO POR
EQUIPE
TOTAL
I
TOTAL
II
TOTAL GERAL
x
VIDA ÚTIL AMORTIZAÇÃO QUANTIDADE
(DIAS)
DIÁRIA
POR EQUIPE
7
7
365
30
90
x
x
CUSTO E AMORTIZAÇÃO
DIÁRIA (R$)
AMORTIZAÇÃO
DIÁRIA POR
EQUIPE
1
2
1
1
3
x
CUSTO DO KM
VARRIDO/ DIA (R$)
77. Custos do Serviço de Varrição
custo diário por equipe
1 - Custo do quilômetro varrido
produção da equipe por dia
2 - Produção da equipe por dia 8 km
78. Custos do Serviço de Varrição
O quadro a seguir mostra os custos da varrição
mecanizada, tomando-se como base os
componentes do custo direto dos serviços.
GASTOS
OPERACIONAI
S
PREÇO
UNITÁRIO
(R$)
VIDA ÚTIL OU
CONSUMO
DIÁRIO
Varredeira
10.000 horas
Combustível
8 litros/hora
Escovas (duas)
250 horas
Pneus
5.000 horas
Operador
x
X
Total
x
X
(I)
CUSTO HORÁRIO
POR
VARREDEIRA (R$)
CUSTO DIÁRIO
POR VARREDEIRA
(R$)
79. Custos do Serviço de Varrição
GASTOS
MANUTENÇÃO
Revisão
Retífica de motor
Lubrificação motor
Lavagem do equip.
Lubrificação equip.
Subst. peças motor
Subst. peças equip.
Total
(II)
PREÇO
(R$)
PERIODICIDADE
(HORAS)
CUSTO HORÁRIO
POR VARREDEIRA
(R$)
CUSTO DIÁRIO
POR VARREDEIRA
(R$)
80. Custos do Serviço de Varrição
CUSTO POR
VARREDEIRA
TOTAL
CUSTO HORÁRIO POR
VARREDEIRA
CUSTO DO QUILÔMETRO
VARRIDO POR VARREDEIRA
I
TOTAL
CUSTO DIÁRIO POR
VARREDEIRA
II
TOTAL GERAL
custo horário por varredeira
1 - Custo do quilômetro varrido
quilômetro varrido por hora
2 - Quilômetros varridos por hora 8
81. Planilha de varrição
DIA DA SEMANA.........DATA......../......./.........SETOR................PERÍODO...............
NOME D0(S) VARREDOR(S) .................................................................................
RUAS VARRIDAS .....................................................................................................
LOCAL
HORA
ENTRADA NA GARAGEM
SAÍDA DA GARAGEM PARA O SETOR
INÍCIO DA VARRIÇÃO
INTERVALO PARA REFEIÇÃO
FIM DA VARRIÇÃO
CHEGADA A GARAGEM
SAÍDA DA GARAGEM
PRIMEIRA VIAGEM
TARA DO VEÍCULO
PESO BRUTO DO CAMINHÃO
QUANTIDADE DE RESÍDUOS COLETADOS
SEGUNDA VIAGEM
TERCEIRA VIAGEM
83. Anexo 3 - CUSTOS DOS SERVIÇOS de
limpeza pública
A tabela abaixo mostra o custo unitário real dos
serviços em um município que possui 340.000
habitantes (Dados de Nov/2001).
01
Coleta de resíduos domiciliares e de varrição
t
PREÇO
UNITÁRIO
(R$)
51,13
02
Coleta conteineirizada de resíd. Domiciliares
t
03
Transporte de resíd. domiciliares além 20 km
km
04
Coleta de resíduos serviços de saúde
05
ITEM
SERVIÇOS
UNID
QUANT.
MENSAL
TOTAL MENSAL
(R$)
4.300
217.859,00
56,83
750
42.622,50
1,97
0
0
Viagem
178,91
50
8.945,50
Coleta em hospitais
Viagem
651,92
26
16.949,92
06
Coleta seletiva
Equipe
716,56
50
35.828,00
07
Usina de reciclagem
Equipe
1.375,57
25
34.389,25
08
Tratamento de RSS
kg
1,43
26.800
38.324,00
09
Serviços de poda
Equipe
701,47
26
18.238,22
10
Serviços de bota-fora
Equipe
653,49
26
16.990,74
11
Educação ambiental
Eventos
10.672,21
1
10.672,21
12
Disposição dos resíd. domic. e de varrição
23,20
5.050
117.160,00
TOTAL
t
557.979,34
84. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
1. Quantidade de lixo coletado
2. Frota de veículos
3. Quilometragem total percorrida:
Nº de veículos X Dias/mês X Km/dia
=
Km/mês
4. Mão-de-obra direta
4.1 Número de pessoal
PERÍODO
MOTORISTAS
EFETIVO
RES
GARIS
TOTAL
EFETIVO
RES
TOTAL
Diurno
4
1
5
12
3
15
Noturno
2
0
2
6
1
7
Total
7
22
85. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
4.2. Salário mensal
Salário motorista/hora x nº horas/mês = salário mensal
Salário gari/hora x nº horas/mês = salário mensal
Adicional noturno = horas trabalhadas X dobro da normal
Adicional de insalubridade = 20% do S.M.
Ticket Alimentação = 20% do S.M.
Cesta básica = 25 % do S.M.
Vale transporte = 37 % do S.M.
Desjejum = café + leite + pão = 2,5 % do S.M.
86. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
4.3 Uniformes – Custo/Mês
Calça + camisa + bota para motoristas = 6 jogos/ano =
0,5/mês = R$ 10% S.M.
Calça + camisa para gari = 6 jogos/ano = 0,5/mês = R$
6% S.M.
Tênis para gari = 1/mês = R$ 4% S.M.
Boné e capa para gari = 0,25/mês = R$ 0,5 % S.M.
Luva para gari = 2,5/mês = R$ 0,5 % S.M
87. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
5. Contêineres
Preço médio por unidade = 5 x S.M.
Vida útil + 36 meses
6. Combustível
Consumo médio por veículo = 1,8 km/l
Preço médio por litro = 0,4 X S.M.
Gasto total = nº de Veículos x (km/mês : 1,8km/l) x (0,4 x S.M.)
88. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
7. Pneu
Vida útil : 30.000 Km com duas recapagens
Custo de cada pneu : R$ 2 S.M.
Custo total: R$ 2 S.M. X 4 = R$ 8 S.M.
Para 30.000 km temos o acréscimo de mais
6câmaras + 6 protetores + 12 recapagens = R$ 5,6 S.M.
Portanto custo total será R$ 13,6 S.M.
Custo mensal = R$ 13,6 S.M. : 30.000 x Quilometragem Mensal dos Veículos
8. Lubrificação
Custo por km = R$ 0,1% do S.M.
Custo mensal = R$ 0,1% do S.M. x Quilometragem Mensal dos Veículos
89. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
9. Manutenção
Custo do chassis = R$ 325 S.M.
Custo da caçamba = R$ 150 S.M.
Custo de manutenção = 65% do valor do veículo durante toda
sua vida útil (84 meses)
Custo total de manutenção por mês = nº de veículos X 0,65
: 84
10. Depreciação
Considerado como valor residual de 10% após a sua vida útil
Custo de depreciação mensal = nº de veículos x R$ 475
S.M. X 0,90 X 84
90. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
11. Custo do capital investido
Custo mensal do capital investido = nº de veículos X R$ 475 S.M X 1 %
12. Licenças e seguros
Seguro obrigatório = R$ 0,4 S.M.
IPVA = R$ 3 S.M.
Seguro total e contra terceiros = 5% do valor do veículo
S.M. = R$ 23,7 S.M.
Custo mensal = nº de veículos X R$ 27,1 S.M : 12 meses
= R$ 5% x 475
13. Mão-de-obra indireta
Nº de funcionários = 2 escriturários
Custo mensal = Salário + encargos + benefícios = R$ 12 S.M.
91. CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR
14. Veículo para supervisão
Uma perua tipo van custa em média R$ 20 S.M.
mensais
15. Despesas administrativas
Considerada 13% sobre todos os custos de operação
+ mão-de-obra indireta + veículo de supervisão
92. Material Consultado
Instituto de Pesquisa Tecnológicas do Estado de São
Paulo – IPT.Lixo municipal: Manual de gerenciamento
integrado. São Paulo, 2000 IPT/Cempre.
Cartilha de Limpeza Urbana. Bahia, Sergio (org).
Centro de Estudos Urbanos do IBAM
Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos. Monteiro, Jose H. P. ET AL. Rio de Janeiro IBAM,
2001
Coleta seletiva e reciclagem de excedentes industriais (2003)http://www.fiesp.com.br/publicacoes/pdf/ambi
ente/manual_coleta_seletiva.pdf
Imagens Google imagens
93. Questões para estudo
1. A origem da poluição difusa é bastante diversificada, vai desde o desgaste
causado pelos veículos, passa pelo lixo acumulado nas ruas e calçadas, absorve
resíduos orgânicos, concentra materiais de indústrias, enfim, é provocada por
vários fatores poluentes. É possível ter um monitoramento de controle da sua
origem?
2. Existe a visão de que a preservação da várzea natural representa uma forma de
controle de enchentes e também da qualidade da água por ser mantida a
capacidade assimilativa natural do ecossistema. Como isso pode ser aplicado numa
nas cidades?
3. O instrumento técnico-jurídico da gestão de espaço urbano é o Plano Diretor das
Prefeituras. Na sua concepção, existe uma inadequação do uso e ocupação do solo
da Região Metropolitana, que gera um aumento da poluição por carga difusa?
4. Você apontaria alguma alternativa que já deu certo em outros centros urbanos para
a minimização da poluição difusa?
5. O setor privado, em determinadas situações, foi um predador do meio ambiente
(como também os setores públicos). Você acha que ele poderia se redimir numa
parceria com as esferas públicas para a recuperação de nossa esfera ambiental?
Como você analisa esse tipo de parceria?
94. Questões para estudo
6. Uns dos grandes problemas do gerenciamento dos resíduos municipais por parte das prefeituras estão
associados a limitações de ordem FINANCEIRA; DEFICIÊNCIA NA CAPACITAÇÃO TÉCNICA;
DESCONTINUIDADES DE POLÍTICAS; e AUSÊNCIA DE CONTROLE AMBIENTAL. Quais são as alternativas ou
soluções para reverter esta situação.
7. Um dos pontos fundamentais da coleta e transporte dos resíduos sólidos é o horário e a freqüência da coleta
por razões climáticas no Brasil o tempo decorrido entre a geração do lixo domiciliar e seu destino final não
deve exceder uma semana para evitar proliferação de moscas, aumento do mau cheiro e a atratividade
que o lixo exerce sobre roedores, insetos e outros animais. Em algumas cidades a coleta de lixo doméstico
ocorrem de 3 a 2 vezes por semana. Na fase de geração dos resíduos até a destinação final quais os
mecanismos para garantir que os resíduos sejam encaminhados ao destino correto entendendo que a coleta
de 2 ou 3 vezes por semana acaba gerando alguns transtornos e inconvenientes para a população e para
meio ambiente.
8. A coleta de lixo em cidades turísticas e em favelas merece cuidados especiais, pois nas cidades turísticas a
quantidade de lixo a ser coletado varia com a sazonalidade. Já nas favelas a dificuldade de acesso nas
vielas em geral estreitas ou íngremes. Quais as alternativas ambientalmente corretas para equacionar este
problema.
9. As estações de transferência, ou transbordo, têm como objetivo reduzir o tempo gasto de transporte e
conseqüentemente os custos com o deslocamento do caminhão coletor desde o ponto final do roteiro até o
local de disposição final do lixo. Esta solução costuma ser empregada quando as áreas disponíveis para
disposição do lixo se encontram muito afastadas dos locais de coleta. Embora para escolha das áreas de
transbordo uma série de normas e regulamentos deva ser seguida na prática muita estações acabam
causando impactos ambientais por não manter as regras de funcionamento e pela escassez de fiscalização.
Apresente argumentos sobre a importância das estações de transbordo e se existem alternativas bem como
medidas mitigadoras causadas pelos impactos ambientais das estações de transbordos
95. Questões para estudo
11. Ao elaborar o plano de gestão de resíduos sólidos urbanos é essencial estudar a
taxa de coletas e os custos deste tipo de serviço. Uma forma bastante comum é
estudar os valores dos serviços e comparando com outras cidades. Quais seriam as
restrições e os aspectos positivos em comparar uma cidade com a outra.
12. Nos espaços urbanos encontramos diversos tipos de resíduos que vão desde
partículas resultantes de abrasão da pavimentação a rejeitos de cães e
embalagens. Como combater essa realidade nas cidades brasileiras?
13. O Projeto Lixo Marinho surgiu com a idéia de estabelecer um Programa Brasileiro
de Monitoramento do Lixo Marinho, vista a eminente necessidade de ações
mitigadoras e corretivas em relação a este problema da poluição marinha. As
fontes do lixo marinho são usualmente descritas na literatura como fontes baseadas
em terra, que incluem os freqüentadores das praias, os sistemas de drenagem de
rios e esgotos e a própria geração de resíduos nas cidades costeiras, e fontes
baseadas no mar, representadas por navios e barcos de pesca e pelas
plataformas oceânicas etc. (projetolixomarinho.org). Quais medidas necessárias
para combater o lixo nas praias?
96. Questões para estudo
14. O modelo de gerenciamento dos resíduos sólidos municipais está pautado no DIAGNÓSTICO
DA SITUAÇÃO; TRAÇAR AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA GERENCIAMENTO INTEGRADO; e
REALIZAR O PLANO DE GESTÃO. Este modelo de gerenciamento deve conter quais princípios?
15. O acondicionamento dos resíduos é fundamental para que não ocorra o que? As normas da
ABNT para acondicionamento de lixo - Sacos Plásticos/Classificação e Sacos Plásticos para
Coleta de Lixo / Especificação. São respectivamente?
16. Uma varredeira mecânica de grande porte pode varrer, em média, cerca de 30 km de
sarjeta por turno. Considerando-se que um trabalhador varre em média 2 km de sarjeta por
turno, a varredeira substituiria cerca de 15 varredores manuais. O custo do aluguel de uma
varredeira mecânica de grande porte é de cerca de R$13.000,00/mês, enquanto o custo
com um varredor (salários mais encargos sociais) é de aproximadamente R$730,00/mês.
Verifica-se, portanto, que o custo de uma varredeira equivale a?
17. O número Iíquido de trabalhadores, isto e, a mão-de-obra estritamente necessária para a
varredura, é determinada da seguinte maneira: N° de garis = Extensão linear total /
Velocidade média de varrição Em uma cidade com 10 mil metros de ruas calçadas, com muito
tráfego e 2 sarjetas e com freqüência de varrição estabelecida em três vezes por semana,
verificou-se uma velocidade média de varrição, com um só homem, de 180 m/h, ou seja, 1.440
metros por homem/dia, considerando oito horas por turno. O número de garis seria de?
18. A importância da limpeza de logradouros públicos está pautada em aspectos sanitários,
estéticos e de segurança. Defina cada um deles.