SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 33
“Todos os seres humanos nascem
 livres e iguais em dignidade e em
 direitos. Dotados de razão e de
 consciência, devem agir uns para
 com os outros em espírito de
 fraternidade”

                Artigo 1º - Carta Universal dos Direitos Humanos
Pobreza

 Afecta principalmente as mulheres:
 Possuem em, média, salários mais baixos;
 São mais afectadas pelo desemprego;
 Têm menos protecção social;
 As idosas encontram-se muitas vezes em
  situações precárias;
 As mães, em famílias monoparentais, são
  responsáveis pelas crianças
Violência
Definição:
 Qualidade ou estado do que é violento;
 Acto de violentar;
 Força empregada contra o direito natural de
  outrem;
 Acção em que se faz uso de força
  bruta; crueldade;
 Força; intensidade;
 Prepotência; tirania; coacção.
                               Fonte: Diciopédia 09
Violência Doméstica
              Violência
             emocional e
             psicológica




 Violência                 Violência
  sexual                     física
Violência Doméstica
 “Como qualquer conduta ou omissão de
  natureza criminal, repetida e/ou intensa ou
  não, que inflija sofrimentos
  físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de
  modo directo ou indirecto, a qualquer pessoa
  que resida habitualmente no mesmo espaço
  doméstico ou que, não residindo, seja cônjuge
  ou ex-cônjuge, companheiro ou ex-
  companheiro, namorado ou ex-namorado, ou
  progenitor de descendente comum, ou
  esteja, ou tivesse estado, em situação parecida.”
                                        Fonte: APAV
“Se não és minha
    não és de
    ninguém”
Violência doméstica Contra as
           Mulheres
 “Qualquer acto de violência baseado no
  género de que resulte ou possa resultar
  sofrimento ou lesão física, sexual ou
  psicológica para as mulheres, incluindo a
  ameaça da prática de tais actos, a coacção ou
  privação arbitrária de liberdade, quer
  ocorram na esfera pública quer na privada”

      Fonte: Agenda Global, Plataforma de Acção de Pequim, 1995
Ciclo da violência


 3ª fase -                1ª fase -
  Lua de                 Aumento
   mel                   da tensão



             2ª fase -
             Explosão
                de
             violência
Porquê é que não se mete um ponto
                  final?
 “Afinal ele é o pai dos meus filhos”
 “Foi só desta vez”
 “Está cansado”
 “Está com problemas no trabalho”
 “Bebeu de mais”
 “Não volta a acontecer”
 “A culpa é minha eu é que o incomodei”
 “O casamento é para toda a vida”
 “Não ele muda, está arrependido”
Factores dificultadores
 Crenças culturais;
 Minimização da violência sofrida, associada a
  atitudes de passividade e culpabilidade;
 Crenças na mudança do comportamento do
  agressor;
 Dependência emocional da vítima em relação
  ao agressor, reforçada pelo medo do
  desconhecido e da solidão;
 Dependência económica da vítima
Factores dificultadores

 Valorização da unidade familiar e sentimento de
  fracasso pessoal em caso e de ruptura conjugal.
 Sentimento de lealdade para com o cônjuge/
  companheiro
 Medo de perder o contacto com os filhos, de que
  estes sejam retirados da sua guarda, que sejam
  entregues a outra pessoa.
 Medo de represálias ou retaliações por parte do
  cônjuge/ companheiro em caso de abandono da
  relação
Factores dificultadores

 Isolamento social
 Falta de confiança na eficácia das instituições
 Falta de conhecimento sobre os apoios e
  recursos disponíveis na comunidade
“Até que a morte nos separe”
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Sexo da vítima
2007                         2008



             1%

       12%                                 12%

                         Femino
                         Masculino
                         ñs/ñr


                  87%                88%
Idade da vítima
2007                        2008




       28%           26%
                           18-35   27%         23%
                           36-45
                           46-55
                           55+
                                   15%          21%
   14%               19%   Ns/nr
                                         14%
             13%
Estado Civil
2007                                  2008
                         Solteiro/a

                         Casado/a
 4%                                        4%
           8%                                      9%
 6%             18%      União de        5%             17%
3%                       facto          4%
                         Viúvo/a
     14%
                                             13%
                         Divorciado/a
                47%
                                                        48%
                         Separado/a

                         Ñs/ñr
 A UMAR criou o Observatório das Mulheres
    Assassinadas em 2004.
   Os objectivos passam por:
   Conhecer os números dos homicídios, em
    consequência, da violência doméstica;
   Identificar o historial da vítima;
   Compreender os percursos de resistência e/saída
    das vítimas da relação violenta e identificar o
    que falhou;
   Conhecer a forma como a jurisprudência trata
    os casos.
2007
  e
2008
Tipo agressor
        2007
                     Marido/
                     Companheiro/
                     Namorado/
                     Relações de
                                                2008
                     intimidade/Ex-
        0%           Ex-marido                  2% 2%
  5%                 namorado/ Ex-
       5%            companheiro / Ex-         5%
                     amante
                                          9%
                     Desconhecido
19%

                     Descendentes                       54%
                     directos            28%
               71%

                     Outros familiares
Idade da vítima

2007              2008
25
20
                        8% 7%
15                                    18-23
                  21%                 24-35
10
                                      36-50
 5                              43%   50+
0                                     Desconhecida
                    21%
Idade do agressor

2007           2008
8              18
               16
7              14
6              12
5              10
4               8
                6
3               4
2               2
1               0
0
Legislação de protecção
Lei nº61/91 de Agosto
 Lei de protecção às mulheres vítimas de
  violência, garantindo a sua salvaguarda.
 Aprovada em 11 de Junho de 1991.
 No mandato de Presidente da República de
  Mário Soares.
 Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva.
Associação de Apoio à Vítima
È uma instituição particular de solidariedade
  social. Tem como objectivo contribuir para a
  informação, protecção e apoio aos cidadão
  vitima s de infracções penais
União de Mulheres Alternativa e Resposta
È uma associação de mulheres constituída em
  12 de Setembro de 1976. Organização não
  governamental, esta representada no
  conselho Consultivo da CIDM, desde 1977.
  Nasceu da participação activa das mulheres
  com o 25 de Abril de 1974 e da necessidade
  sentida, por muitas delas, de criarem uma
  associação que lutasse pelos seus
  direitos, naquele novo contexto político.
Direitos Humanos, Pobreza e Violência Doméstica

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Dados da Violência Contra a Mulher (1)
Dados da Violência Contra a Mulher (1)Dados da Violência Contra a Mulher (1)
Dados da Violência Contra a Mulher (1)Conceição Amorim
 
Violência doméstica igualdade g
Violência doméstica igualdade gViolência doméstica igualdade g
Violência doméstica igualdade gLaura Branco
 
Atendimento a Mulheres em Situação de Violência
Atendimento a Mulheres em Situação de ViolênciaAtendimento a Mulheres em Situação de Violência
Atendimento a Mulheres em Situação de ViolênciaPatricio Brito
 
Agressão e desvalorização da mulher
Agressão e desvalorização da mulherAgressão e desvalorização da mulher
Agressão e desvalorização da mulherCris Toledo
 
Violência Contra as Mulheres
Violência Contra as MulheresViolência Contra as Mulheres
Violência Contra as MulheresGleisi Hoffmann
 
Tipos de violência érika
Tipos de violência érikaTipos de violência érika
Tipos de violência érikamiranda_verinha
 
Assistencia a mulher vitima de violencia sexual
Assistencia a mulher vitima de violencia sexualAssistencia a mulher vitima de violencia sexual
Assistencia a mulher vitima de violencia sexualchirlei ferreira
 
Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0Jornal do Commercio
 
Cartilha combate á violência contra a mulher
Cartilha combate  á  violência contra a mulherCartilha combate  á  violência contra a mulher
Cartilha combate á violência contra a mulherCEDDHSC-ESTADUAL-RJ
 
Violência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penhaViolência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penhaNayara Mayla Brito Damasceno
 

Was ist angesagt? (19)

Dados da Violência Contra a Mulher (1)
Dados da Violência Contra a Mulher (1)Dados da Violência Contra a Mulher (1)
Dados da Violência Contra a Mulher (1)
 
Violência doméstica igualdade g
Violência doméstica igualdade gViolência doméstica igualdade g
Violência doméstica igualdade g
 
Atendimento a Mulheres em Situação de Violência
Atendimento a Mulheres em Situação de ViolênciaAtendimento a Mulheres em Situação de Violência
Atendimento a Mulheres em Situação de Violência
 
Agressão e desvalorização da mulher
Agressão e desvalorização da mulherAgressão e desvalorização da mulher
Agressão e desvalorização da mulher
 
Victimology
VictimologyVictimology
Victimology
 
Lei de Feminicídio (13.104/15)
Lei de Feminicídio (13.104/15)Lei de Feminicídio (13.104/15)
Lei de Feminicídio (13.104/15)
 
Violência Contra as Mulheres
Violência Contra as MulheresViolência Contra as Mulheres
Violência Contra as Mulheres
 
Tipos de violência érika
Tipos de violência érikaTipos de violência érika
Tipos de violência érika
 
Assistencia a mulher vitima de violencia sexual
Assistencia a mulher vitima de violencia sexualAssistencia a mulher vitima de violencia sexual
Assistencia a mulher vitima de violencia sexual
 
Violência contra mulher
Violência contra mulherViolência contra mulher
Violência contra mulher
 
Violência contra mulher
Violência contra mulherViolência contra mulher
Violência contra mulher
 
Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologia
 
Cartilha combate á violência contra a mulher
Cartilha combate  á  violência contra a mulherCartilha combate  á  violência contra a mulher
Cartilha combate á violência contra a mulher
 
Violencia contra mulher
Violencia contra mulherViolencia contra mulher
Violencia contra mulher
 
Lei Maria da Penha
Lei Maria da PenhaLei Maria da Penha
Lei Maria da Penha
 
Palestra femicídio guarapuava_2014
Palestra femicídio guarapuava_2014Palestra femicídio guarapuava_2014
Palestra femicídio guarapuava_2014
 
Atividades lei maria da penha (1)
Atividades lei maria da penha (1)Atividades lei maria da penha (1)
Atividades lei maria da penha (1)
 
Violência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penhaViolência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penha
 

Andere mochten auch

ReflexãO Da AcçãO AvaliaçãO
ReflexãO Da AcçãO AvaliaçãOReflexãO Da AcçãO AvaliaçãO
ReflexãO Da AcçãO AvaliaçãOguest0d6192
 
Receitas Casa E Fogao Vol 09
Receitas Casa E Fogao Vol 09Receitas Casa E Fogao Vol 09
Receitas Casa E Fogao Vol 09MaisVitamina
 
Receitas Saladas Apetitosas
Receitas Saladas ApetitosasReceitas Saladas Apetitosas
Receitas Saladas ApetitosasMaisVitamina
 
Evolução plano de saúde no brasil
Evolução plano de saúde no brasilEvolução plano de saúde no brasil
Evolução plano de saúde no brasilnilsonpazjr
 
Resultados 3T10
Resultados 3T10Resultados 3T10
Resultados 3T10AES Tietê
 
Folclore em cantos e contos mula sem cabeça
Folclore em cantos e contos   mula sem cabeçaFolclore em cantos e contos   mula sem cabeça
Folclore em cantos e contos mula sem cabeçaKleiton Ramires
 
Receitas De Sobremesas Divinas
Receitas De Sobremesas DivinasReceitas De Sobremesas Divinas
Receitas De Sobremesas DivinasMaisVitamina
 

Andere mochten auch (7)

ReflexãO Da AcçãO AvaliaçãO
ReflexãO Da AcçãO AvaliaçãOReflexãO Da AcçãO AvaliaçãO
ReflexãO Da AcçãO AvaliaçãO
 
Receitas Casa E Fogao Vol 09
Receitas Casa E Fogao Vol 09Receitas Casa E Fogao Vol 09
Receitas Casa E Fogao Vol 09
 
Receitas Saladas Apetitosas
Receitas Saladas ApetitosasReceitas Saladas Apetitosas
Receitas Saladas Apetitosas
 
Evolução plano de saúde no brasil
Evolução plano de saúde no brasilEvolução plano de saúde no brasil
Evolução plano de saúde no brasil
 
Resultados 3T10
Resultados 3T10Resultados 3T10
Resultados 3T10
 
Folclore em cantos e contos mula sem cabeça
Folclore em cantos e contos   mula sem cabeçaFolclore em cantos e contos   mula sem cabeça
Folclore em cantos e contos mula sem cabeça
 
Receitas De Sobremesas Divinas
Receitas De Sobremesas DivinasReceitas De Sobremesas Divinas
Receitas De Sobremesas Divinas
 

Ähnlich wie Direitos Humanos, Pobreza e Violência Doméstica

Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0Maureen Coité
 
Diversidade, cultura e direitos
Diversidade, cultura e direitosDiversidade, cultura e direitos
Diversidade, cultura e direitosAndréa Kochhann
 
Violência conjugal - formação
Violência conjugal - formaçãoViolência conjugal - formação
Violência conjugal - formaçãoHelena Rocha
 
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptx
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptxDIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptx
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptxrondamariadapenha
 
Direitos da mulher
Direitos da mulherDireitos da mulher
Direitos da mulherCmdm Vicosa
 
Cartilha mulher violência
Cartilha mulher violênciaCartilha mulher violência
Cartilha mulher violênciakarinatannure
 

Ähnlich wie Direitos Humanos, Pobreza e Violência Doméstica (9)

Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0Cartilha violencia domestica_alt_0
Cartilha violencia domestica_alt_0
 
Diversidade, cultura e direitos
Diversidade, cultura e direitosDiversidade, cultura e direitos
Diversidade, cultura e direitos
 
Violência doméstica
Violência domésticaViolência doméstica
Violência doméstica
 
Abuso
AbusoAbuso
Abuso
 
Violência conjugal - formação
Violência conjugal - formaçãoViolência conjugal - formação
Violência conjugal - formação
 
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptx
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptxDIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptx
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.pptx
 
O que é violência sexual
O que é violência sexualO que é violência sexual
O que é violência sexual
 
Direitos da mulher
Direitos da mulherDireitos da mulher
Direitos da mulher
 
Cartilha mulher violência
Cartilha mulher violênciaCartilha mulher violência
Cartilha mulher violência
 

Direitos Humanos, Pobreza e Violência Doméstica

  • 1.
  • 2. “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” Artigo 1º - Carta Universal dos Direitos Humanos
  • 3. Pobreza  Afecta principalmente as mulheres:  Possuem em, média, salários mais baixos;  São mais afectadas pelo desemprego;  Têm menos protecção social;  As idosas encontram-se muitas vezes em situações precárias;  As mães, em famílias monoparentais, são responsáveis pelas crianças
  • 4.
  • 5. Violência Definição:  Qualidade ou estado do que é violento;  Acto de violentar;  Força empregada contra o direito natural de outrem;  Acção em que se faz uso de força bruta; crueldade;  Força; intensidade;  Prepotência; tirania; coacção. Fonte: Diciopédia 09
  • 6.
  • 7. Violência Doméstica Violência emocional e psicológica Violência Violência sexual física
  • 8. Violência Doméstica  “Como qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, repetida e/ou intensa ou não, que inflija sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo directo ou indirecto, a qualquer pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que, não residindo, seja cônjuge ou ex-cônjuge, companheiro ou ex- companheiro, namorado ou ex-namorado, ou progenitor de descendente comum, ou esteja, ou tivesse estado, em situação parecida.”  Fonte: APAV
  • 9.
  • 10. “Se não és minha não és de ninguém”
  • 11. Violência doméstica Contra as Mulheres  “Qualquer acto de violência baseado no género de que resulte ou possa resultar sofrimento ou lesão física, sexual ou psicológica para as mulheres, incluindo a ameaça da prática de tais actos, a coacção ou privação arbitrária de liberdade, quer ocorram na esfera pública quer na privada”  Fonte: Agenda Global, Plataforma de Acção de Pequim, 1995
  • 12. Ciclo da violência 3ª fase - 1ª fase - Lua de Aumento mel da tensão 2ª fase - Explosão de violência
  • 13. Porquê é que não se mete um ponto final?  “Afinal ele é o pai dos meus filhos”  “Foi só desta vez”  “Está cansado”  “Está com problemas no trabalho”  “Bebeu de mais”  “Não volta a acontecer”  “A culpa é minha eu é que o incomodei”  “O casamento é para toda a vida”  “Não ele muda, está arrependido”
  • 14. Factores dificultadores  Crenças culturais;  Minimização da violência sofrida, associada a atitudes de passividade e culpabilidade;  Crenças na mudança do comportamento do agressor;  Dependência emocional da vítima em relação ao agressor, reforçada pelo medo do desconhecido e da solidão;  Dependência económica da vítima
  • 15. Factores dificultadores  Valorização da unidade familiar e sentimento de fracasso pessoal em caso e de ruptura conjugal.  Sentimento de lealdade para com o cônjuge/ companheiro  Medo de perder o contacto com os filhos, de que estes sejam retirados da sua guarda, que sejam entregues a outra pessoa.  Medo de represálias ou retaliações por parte do cônjuge/ companheiro em caso de abandono da relação
  • 16. Factores dificultadores  Isolamento social  Falta de confiança na eficácia das instituições  Falta de conhecimento sobre os apoios e recursos disponíveis na comunidade
  • 17.
  • 18. “Até que a morte nos separe”
  • 20. Sexo da vítima 2007 2008 1% 12% 12% Femino Masculino ñs/ñr 87% 88%
  • 21. Idade da vítima 2007 2008 28% 26% 18-35 27% 23% 36-45 46-55 55+ 15% 21% 14% 19% Ns/nr 14% 13%
  • 22. Estado Civil 2007 2008 Solteiro/a Casado/a 4% 4% 8% 9% 6% 18% União de 5% 17% 3% facto 4% Viúvo/a 14% 13% Divorciado/a 47% 48% Separado/a Ñs/ñr
  • 23.
  • 24.  A UMAR criou o Observatório das Mulheres Assassinadas em 2004.  Os objectivos passam por:  Conhecer os números dos homicídios, em consequência, da violência doméstica;  Identificar o historial da vítima;  Compreender os percursos de resistência e/saída das vítimas da relação violenta e identificar o que falhou;  Conhecer a forma como a jurisprudência trata os casos.
  • 26. Tipo agressor 2007 Marido/ Companheiro/ Namorado/ Relações de 2008 intimidade/Ex- 0% Ex-marido 2% 2% 5% namorado/ Ex- 5% companheiro / Ex- 5% amante 9% Desconhecido 19% Descendentes 54% directos 28% 71% Outros familiares
  • 27. Idade da vítima 2007 2008 25 20 8% 7% 15 18-23 21% 24-35 10 36-50 5 43% 50+ 0 Desconhecida 21%
  • 28. Idade do agressor 2007 2008 8 18 16 7 14 6 12 5 10 4 8 6 3 4 2 2 1 0 0
  • 29. Legislação de protecção Lei nº61/91 de Agosto  Lei de protecção às mulheres vítimas de violência, garantindo a sua salvaguarda.  Aprovada em 11 de Junho de 1991.  No mandato de Presidente da República de Mário Soares.  Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva.
  • 30.
  • 31. Associação de Apoio à Vítima È uma instituição particular de solidariedade social. Tem como objectivo contribuir para a informação, protecção e apoio aos cidadão vitima s de infracções penais
  • 32. União de Mulheres Alternativa e Resposta È uma associação de mulheres constituída em 12 de Setembro de 1976. Organização não governamental, esta representada no conselho Consultivo da CIDM, desde 1977. Nasceu da participação activa das mulheres com o 25 de Abril de 1974 e da necessidade sentida, por muitas delas, de criarem uma associação que lutasse pelos seus direitos, naquele novo contexto político.