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Lição 9                                                                                       24 de novembro a 1º de dezembro
                                            Rituais e cerimônias da igreja




Sábado à tarde                                                                                        Ano Bíblico: 1Co 11–13

VERSO PARA MEMORIZAR: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2:38).

Leituras da semana: Mt 28:19, 20; Rm 6:3-8; Mt 26:26-28; Jo 13:1-17; 1Co 11:24-26

Pensamento-chave: Deus instituiu ordenanças que, adequadamente compreendidas, ajudam a fortalecer nossa fé.

Muitas sociedades têm rituais de iniciação, às vezes chamados “ritos de passagem”. Em algumas culturas, ritos de
passagem foram planejados para ajudar as pessoas a fazer a transição de uma fase da vida para outra. Por exemplo, os
ritos da chegada à vida adulta eram realizados no início da puberdade. Esses ritos variavam de lugar para lugar, mas
todos tinham o objetivo de assegurar que os membros mais jovens fossem moldados para ser indivíduos produtivos e
responsáveis, orientados para a comunidade. No processo, meninos e meninas aprendiam as maneiras da vida adulta,
isto é, eram orientados sobre o que era esperado deles como membros adultos da sociedade.

Na comunidade cristã, também há ritos específicos, atos que formalizam o compromisso dos indivíduos com a fé que
professam. Esses atos sagrados não apenas confirmam a participação e a comunhão da pessoa na comunidade, mas,
idealmente, ajudam a preparar os indivíduos para que se tornem fiéis e produtivos membros dessa comunidade. Eles
também são o meio de ajudar os membros a entender o que seu compromisso com Cristo deve implicar. Nesta semana,
consideraremos três ritos que expressam nossa fé: batismo, lava-pés e santa ceia.

Domingo                                                     Ano Bíblico: 1Co 14–16

Especificando os ritos sagrados

Durante as primeiras fases da igreja cristã, os crentes do Ocidente, onde o grego era a língua comum, usavam a palavra
mysterion (mistério), para descrever os sagrados ritos cristãos. Na parte oriental da igreja, onde predominava o latim, o
termo utilizado era sacramento (do latim “sacramentum”). O sacramentum era um juramento feito por um soldado
romano, declarando sua obediência à ordem do comandante. Os que empregavam essa palavra sentiam que ela
descrevia com precisão a natureza dos ritos sagrados. Com o tempo, porém, a ideia passou a representar um ato com
um poder invisível inerente. A igreja da Idade Média identificou sete desses atos, chamados “sacramentos”, que eram
vistos como meio de infundir graça na pessoa.

Durante a Reforma, os sacramentos foram examinados e criticados. Na mente de muitos, o termo sacramento pareceu
manchado. Consideraram conveniente utilizar um termo diferente: ordenança. A palavra ordenança vem do verbo
“ordenar”. Ela identifica um ato especial que o próprio Cristo instituiu ou ordenou. Preferir o termo ordenança a
sacramento significa que a pessoa participa dos atos porque eles são os meios divinamente ordenados para que
mostremos nossa obediência e fidelidade a Jesus como Senhor. Os adventistas do sétimo dia consideram o batismo, o
lava-pés e a santa ceia como ordenanças – atos que revelam nossa lealdade a Cristo. Eles são formas simbólicas de
expressar nossa fé.

1. Existe fundamento bíblico para chamar os atos sagrados de “ordenanças”? Mt 28:19, 20; Jo 13:14; 1Co 11:23-26

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à
consumação do século. (Mat. 28:19-20)

Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. (João 13:14)

Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e,
tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por

                                                   ramos@advir.com
semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue;
fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Cor. 11:23-26)

Por mais importantes que consideremos as “ordenanças”, devemos sempre lembrar que elas não são condutos de graça
nem meios pelos quais obtemos a salvação ou alcançamos méritos diante de Deus. O pecado é um assunto muito sério
para que rituais, mesmo aqueles instituídos por Cristo, sejam capazes de nos redimir. Unicamente a morte de Jesus na
cruz foi suficiente para salvar seres tão profundamente caídos como nós. Pela nossa maneira de entendê-las, as
ordenanças são símbolos exteriores de nosso reconhecimento do que Cristo fez por nós, da nossa união com Ele e de
tudo o que essa união implica. Elas servem bem ao seu propósito. São um meio para um fim e não um fim em si
mesmas.

Segunda                                                     Ano Bíblico: 2Co 1–4

Batismo

O Novo Testamento usa várias imagens para descrever o significado do batismo. Primeiro, ele simboliza a união espiritual
com Cristo (Rm 6:3-8), envolvendo participação em Seu sofrimento, morte e ressurreição, bem como a renúncia ao estilo
de vida anterior. Dessa forma, o batismo está relacionado ao arrependimento e perdão dos pecados ( At 2:38), ao novo
nascimento e recebimento do Espírito (1Co 12:13), e, consequentemente, à entrada na igreja (At 2:41,47).

Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois,
sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai,
assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte,
certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso
velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem
morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, (Rom. 6:3-8)

Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos
vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38)

Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E
a todos nós foi dado beber de um só Espírito. (1 Cor. 12:13)

Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.
(Atos 2:41)

louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que
iam sendo salvos. (Atos 2:47)

O batismo simboliza um relacionamento espiritual e de aliança com Deus, por meio de Cristo ( Cl 2:11, 12). Representa o
que a circuncisão significou no Antigo Testamento e, também, simboliza a transferência de lealdade, que coloca a pessoa
na comunidade consagrada ao serviço de Cristo. O recebimento do Espírito no batismo capacita os crentes a servir à
igreja e a trabalhar pela salvação dos que ainda não são da fé (At 1:5, 8).

Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a
circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados
mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. (Col. 2:11-12)

Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
(Atos 1:5)

mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em
toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. (Atos 1:8)

2. Que experiência espiritual deve ocorrer antes do batismo? Rm 10:17; Lc 3:8

E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. (Rom. 10:17)

Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão;
porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. (Luc. 3:8)

Alguns anos atrás, a Comissão Conjunta da Igreja Anglicana Sobre Batismo, Confirmação e Santa Comunhão fez uma
confissão impressionante: “Os recebedores do batismo eram normalmente adultos e não crianças. Deve ser admitido que
não há evidência conclusiva no Novo Testamento para o batismo de crianças” (Baptism and Confirmation Today [Batismo
e Confirmação Hoje], Londres, SCM, 1955, p. 34; citado por Millard J. Erickson, Christian Theology [Teologia Cristã],
Michigan, Baker Book House, 1988, p. 1102). O significado do batismo exclui crianças como candidatos legítimos, porque
o batismo bíblico requer fé e arrependimento por parte dos participantes. Além disso, a ideia do papel da Palavra de Deus
no desenvolvimento da fé (Rm 10:17) indica que o arrependimento deve ser combinado com instrução bíblica e
espiritual. Esses elementos são necessários para que os candidatos produzam “frutos dignos do arrependimento” (Lc 3:8)
como prova de seu relacionamento com Cristo.

A natureza do batismo nos ajuda a entender a diferença entre uma ordenança e um sacramento. Batismo, de acordo com
os que o veem como sacramento, é o meio para gerar uma transformação na pessoa, da morte espiritual para a vida.
Nessa compreensão, a idade da pessoa não importa, porque o evento é totalmente sobrenatural. Por outro lado, os que

                                                   ramos@advir.com
veem o batismo como ordenança entendem que ele é uma indicação ou símbolo de uma mudança interna (um evento
sobrenatural), que já ocorreu na vida do crente por meio de sua experiência com Jesus.

Se você foi batizado, pense nessa experiência. Quando você entende o que isso significa, por que (em certo sentido)
precisamos ser “batizados” todos os dias? Como isso pode ser feito?

Terça                                                        Ano Bíblico: 2Co 5–7

Ordenança da humildade

É difícil imaginar a angústia no coração de Jesus, quando Ele, a ponto de enfrentar a cruz, a maior humilhação possível,
viu entre Seus discípulos, ciúme e rivalidade acerca de quem seria o maior no Seu reino.

3. Que verdade fundamental os discípulos precisaram aprender? Lc 22:24-27; Mt 18:1; 20:21

Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos
dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o
maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou
quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. (Luc. 22:24-27)

Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?
(Mat. 18:1)

Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua
direita, e o outro à tua esquerda. (Mat. 20:21)

Nosso mundo é tão distorcido e pervertido pelo pecado, que tudo está invertido, por mais “racional” e “sensata” que
pareça essa inversão. Quem, em sã consciência, preferiria servir em lugar de ser servido? O objetivo da vida não é
progredir, ficar rico, ser servido e atendido pelos outros, em vez de servir? Não é de admirar que, na última ceia, Jesus
lavou os pés dos discípulos. Nenhuma palavra que Ele tivesse dito poderia transmitir com mais força a verdade sobre o
que é a real grandeza aos olhos de Deus, do que o ato de lavar os pés dos que deveriam ter beijado os dEle.

4. O que podemos aprender com o lava-pés, como parte da cerimônia de comunhão? Jo 13:1-17

Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo
amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas
Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus, sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de
Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela.
Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava
cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim? Respondeu-lhe Jesus: O
que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe
Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo. Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os pés, mas também as
mãos e a cabeça. Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo
limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos. Pois ele sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: Nem todos estais
limpos. Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos
fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei
os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais
vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do
que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes. (João 13:1-17)

Uma verdade muito surpreendente ressoa através desses versos. O verso 3 diz que Jesus sabia que o Pai havia confiado
tudo “às Suas mãos”. O que aconteceu depois? Sim, Jesus, sabendo muito bem que “viera de Deus, e voltava para Deus,
levantou-Se da ceia” e começou “a lavar os pés aos discípulos” (v. 5). Mesmo sem saber totalmente quem Jesus
realmente era, eles ficaram muito surpresos. Como poderiam eles ter deixado de perceber essa lição?

O que significa o fato de que a cerimônia do lava-pés ocorreu antes da santa ceia? Antes de reivindicar para nós tudo o
que Cristo fez, é importante participar da ceia do Senhor com um senso da nossa pequenez, indignidade e necessidade
da graça divina. De que pessoa você deveria lavar os pés? Isso poderia lhe trazer muitos benefícios espirituais?

Quarta                                                       Ano Bíblico: 2Co 8–10

Ceia do Senhor

5. Qual é o significado evidente de comer o pão e beber o vinho? Por que é importante ver isso em termos de
símbolos? Mt 26:26-28

Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é
o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque
isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. (Mat. 26:26-
28)

A Ceia do Senhor substitui a festa da Páscoa da era da antiga aliança. A Páscoa encontrou seu cumprimento quando
Cristo, o Cordeiro Pascal, deu Sua vida. Antes de Sua morte, o próprio Cristo instituiu a substituição dela, estabelecendo a
grande festa da igreja do Novo Testamento sob a nova aliança. Assim como a Páscoa comemorava a libertação de Israel
da escravidão do Egito, a Ceia do Senhor comemora a libertação do Egito espiritual, da escravidão do pecado.

                                                    ramos@advir.com
O sangue do cordeiro pascal, aplicado à verga da porta e às ombreiras, protegia da morte os habitantes da casa. O
alimento que sua carne provia lhes dava a força para escapar do Egito (Êx 12:3-8). Assim, o sacrifício de Cristo traz
libertação da morte. Os crentes são salvos pela participação em Seu corpo e sangue (Jo 6:54). A Ceia do Senhor proclama
que a morte de Cristo na cruz provê nossa salvação, nosso perdão, e nos promete a vitória sobre o pecado.

Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa
dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu
vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos
bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o
guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo
da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem;
naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. (Êxo. 12:3-8)

Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:54)

6. Que importante verdade doutrinária sobre a cruz é revelada nos símbolos da Santa Ceia? 1Co 11:24-26

e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por
semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue;
fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Cor. 11:24-26)

Percebemos claramente o aspecto substitutivo da morte de Cristo. Seu corpo foi quebrado e Seu sangue derramado por
nós. Na cruz Ele tomou sobre Si o que, por justiça, nos pertencia. Cada vez que participamos da Ceia do Senhor,
devemos lembrar o que Cristo realizou em nosso favor.

Quando acrescentamos à Ceia do Senhor o lava-pés, que ajuda a preparar nosso coração antes de participar da
cerimônia de comunhão, devemos também ter uma noção da natureza comunitária dessa ordenança. Com a cruz
simbolizada de modo tão vívido, ao participarmos do pão e do vinho, somos lembrados de que, sejam quais forem as
coisas terrenas que nos dividem, somos todos pecadores em constante necessidade de graça. A cerimônia de comunhão
deve nos ajudar a perceber nossas obrigações, não só para com o Senhor, mas também de uns para com os outros.

Quinta                                                     Ano Bíblico: 2Co 11–13

Esperança da segunda vinda de Cristo

7. Que grande esperança é apresentada na cerimônia da Santa Ceia? 1Co 11:26

e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por
semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue;
fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Cor. 11:24-26)

Nessas palavras, vemos a íntima ligação entre a segunda vinda de Cristo e a cerimônia da comunhão. Isso faz muito
sentido, também, porque a segunda vinda de Jesus será, realmente, o ponto culminante do que aconteceu na cruz.
Podemos argumentar que a maior razão para a primeira vinda de Cristo, que incluía o sacrifício de Seu corpo e o
derramamento de Seu sangue em nosso favor, foi a segunda vinda. A primeira vinda foi o que preparou o caminho para a
segunda vinda.

8. Que benefício haveria na primeira vinda de Cristo sem a segunda vinda?

Em certo sentido, a cerimônia da comunhão abrange o intervalo entre o Calvário e a segunda vinda de Cristo. Cada vez
que participamos da comunhão, pensamos na cruz e no que ela realizou por nós. No entanto, o que ela realizou por nós
não pode ser separado da segunda vinda. Na verdade, o que Jesus fez por nós na cruz não atingirá seu ápice final até a
Sua volta.

9. Que promessa especial deve ser lembrada quando participamos da Santa Ceia? Mt 26:29

E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo,
convosco no reino de meu Pai. (Mat. 26:29)

Considere a promessa, certeza e esperança que o Senhor nos dá nesse texto. Essas palavras indicam a proximidade e
intimidade entre os redimidos e o Redentor, que se estenderão pela eternidade. Jesus nos prometeu que não beberá
desse fruto da videira até que o beba, novamente, conosco no reino eterno. Quando lembramos quem Ele é, o Criador do
Universo (Cl 1:16), essa promessa é ainda mais impressionante. Assim, além de tudo que é indicado pela cerimônia da
comunhão, ela também deve apontar para a grande esperança reservada para nós, na segunda vinda de Jesus.

pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam
soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. (Col. 1:16)

Desanimado? Oprimido? Bem-vindo ao mundo caído. Por que, em meio a tudo o que enfrentamos, é tão importante olhar
para a cruz, seu significado para nós, e para o que ela significa para o futuro?

Sexta                                                      Ano Bíblico: Gl 1–3

                                                  ramos@advir.com
Estudo adicional

Leia da Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Nisto Cremos: capítulos 15–18.

“O batismo é um rito muito importante e sagrado. Importa compreender bem seu sentido. Simboliza arrependimento do
pecado e começo de uma vida nova em Cristo Jesus. Não deve haver nenhuma precipitação na administração desse rito.
Pais e filhos devem avaliar os compromissos que por ele assumem” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p.
93).

“A Páscoa apontava para a libertação dos filhos de Israel no passado, e também era um tipo, apontando para o futuro
Cristo, o Cordeiro de Deus, que seria imolado para a redenção do homem caído. O sangue aspergido nos batentes das
portas prefigurava o sangue expiatório de Cristo, e também o fato de que o pecador dependeria continuamente dos
méritos desse sangue para a proteção contra o poder de Satanás, e para a redenção final” (Ellen G. White, The Spirit of
Prophecy [O Espírito de Profecia], v. 1, p. 201).

Perguntas para reflexão
1. Leia 1 Pedro 3:20, 21. Que analogia Pedro usou para ajudar a explicar o significado do batismo?

os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se
preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água, a qual, figurando o batismo,
agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para
com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo; (1 Ped. 3:20-21)

2. Os cristãos primitivos foram acusados de muitas coisas de que não eram culpados, incluindo canibalismo. Uma das
razões foram os seguintes versos: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne
do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a Minha carne e beber
o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha carne é verdadeira comida, e o Meu
sangue é verdadeira bebida. Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue permanece em Mim, e Eu, nele” (Jo 6:53-
56). O que Jesus ensinou com essas palavras? Por que é tão importante entender o significado espiritual de textos como
esse?

Respostas sugestivas: 1. O batismo, o lava-pés e a santa ceia foram ordenados por Jesus. 2. A experiência da fé
produzida pela Palavra de Deus; mostrar frutos do arrependimento. 3. O maior no reino de Deus deve ser como o menor,
e o que dirige como o que serve; não devemos desejar ser servidos, mas servir. 4. Pedro não entendeu o ato de
humilhação de Jesus; não entendemos a humilhação do Filho de Deus, ao deixar a glória para nos salvar; mas quando
somos purificados, seguimos o exemplo de Cristo, e nos humilhamos. O ato de Cristo foi motivado por amor e pelo senso
de missão; Ele sabia que a humilhação era o caminho para a presença do Pai; mesmo sendo purificados do pecado,
acumulamos impurezas ao longo do caminho, e Jesus nos purifica novamente; para isso, precisamos permitir que Ele nos
lave. 5. Significa alimentar o coração com a Palavra de Deus, recebendo a salvação assegurada pelo Seu corpo e pelo
Seu sangue, o que nos leva a uma vida de oração e testemunho, na qual Cristo habita. 6. Na cruz, o corpo de Cristo foi
partido em lugar do nosso; Seu sangue foi derramado em lugar do nosso e representa uma aliança de salvação; quando
realizamos a cerimônia, relembramos Seu sacrifício no passado e Suas promessas para o futuro. 7. A esperança da volta
de Jesus. 8. Nenhum benefício, porque nossa fé e esperança não teriam recompensa. 9. Jesus oferecerá uma ceia, um
banquete especial no reino de Seu Pai, a todos os Seus seguidores.


                                Resumo da lição 9 – Rituais e cerimônias da igreja

Texto Chave: Atos 2:38

Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos
vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38)

O aluno deverá:
Conhecer: As transformações e verdades espirituais simbolizadas pelo batismo, lava-pés e a Ceia do Senhor.
Sentir: Mediante experiência pessoal a natureza sagrada desses serviços ordenados por Cristo.
Fazer: Participar de todo o coração das expressões comuns da fé previstas nos serviços de batismo, lava-pés e Ceia do
Senhor.

Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Ordenados por Cristo
A. Por que os serviços de batismo, do lava-pés e da Ceia do Senhor são definidos como ordenanças, em vez de
sacramentos?
B. Que transformações internas simbolizam essas ordenanças?
C. Que verdades da obra de Cristo em favor de Seu povo essas ordenanças ilustram?

II. Sentir: Experiência sagrada
A. Com relação ao batismo, ao lava-pés e à Ceia do Senhor, qual é a diferença entre aceitar mentalmente essas doutrinas
e vivê-las na prática?
B. Enquanto aguardamos Sua segunda vinda, qual é o valor de se submeter à solicitação de Cristo de que esses ritos
sagrados sejam observados em memória de Seu sacrifício?



                                                   ramos@advir.com
III. Fazer: Expressões comunitárias de fé
A. Como esses sagrados ritos comunitários consolidam os vínculos religiosos e experiências compartilhadas de adoração?
Por que não devemos negligenciar as oportunidades de compartilhar essas expressões de fé?
B. O que os seguidores de Cristo pode fazer a fim de experimentar mais plenamente os benefícios dessas ordenanças?

Resumo: O batismo, o lava-pés e a Ceia do Senhor são ordenanças estabelecidas por Cristo como símbolos da
participação em Seu sofrimento, aceitação de Sua morte em nosso favor e disposição de assumir uma nova vida de
serviço e compromisso.

Ciclo do aprendizado

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: As ordenanças do batismo, lava-pés e Ceia do Senhor são atos simbólicos
que comemoram importantes eventos espirituais para a vida do crente.
Só para o professor: Peça que sua classe comente o papel dos rituais em sua vida. Em nível individual, familiar,
comunitário e nacional, qual é o significado desses rituais em que eles se envolvem? Qual é o objetivo desses rituais?

Atividade de abertura
Quer tenhamos consciência disso, quer não, todos temos rituais cotidianos que definem nossa vida diária, acordando em
determinado momento, todas as manhãs e levando o cachorro para um passeio antes de ir para o trabalho, lendo o
jornal, etc. A lição desta semana trata de um tipo diferente de rituais – os espirituais, que são dados para nos ajudar a
nos sentir ligados a Deus. Considere com sua classe como o ritual do lava-pés é um tema que percorre toda a Bíblia.
Explore alguns dos exemplos a seguir com sua classe e peça-lhes que busquem outros exemplos nas Escrituras:

• A primeira menção do lava-pés na Bíblia foi um ato de hospitalidade em que Abraão disse aos viajantes estranhos:
 Mandarei buscar um pouco d’água para que lavem os pés e descansem debaixo desta árvore" (Gn 18:4, NVI).
• Na história de Ló, também lemos que ele se ofereceu para lavar os pés dos viajantes (anjos) que entravam em Sodoma:
“Acompanhem-me à casa do seu servo. Lá poderão lavar os pés (Gn 19:2, NVI).
• Seguem outros exemplos na história de Labão e Rebeca (Gn 24:32), um levita e sua concubina (Jz 19:21), Abigail e Davi
(1Sm 25:41, 42), etc.
• Deus ordenou que os sacerdotes lavassem as mãos e os pés com água antes de entrarem no Lugar Santo ou Santo dos
Santos, ou antes de oferecer sacrifícios sobre o altar (Êx 40:30-32).

Comente: Que funções o ato de lavar os pés no Antigo Testamento exemplifica? Incentive a classe a refletir que pode ser
um ato de hospitalidade, cordialidade, limpeza e serviço, entre outras coisas. Como essa prática se estendia ao longo das
grandes histórias das Escrituras, da qual os discípulos estavam bem cientes, havia uma profunda compreensão cultural
da tradição do lava-pés. Como o ato de Jesus lavar os pés de Seus discípulos tanto confirma esses significados como, ao
mesmo tempo, os amplia (por exemplo, pela instituição da liderança servidora)?

Compreensão
Só para o professor: Encoraje a classe a observar como as três ordenanças espirituais estudadas nesta semana: o
batismo, o lava-pés e a observância da Ceia do Senhor, são ritos interligados que, quando praticados, reafirmam os
elementos centrais de uma vida santificada. Juntos, esses três símbolos constituem um ciclo virtuoso de salvação,
aceitação dessa salvação e o recebimento do perdão e repetidos atos de discipulado.

Comentário Bíblico

I. O Batismo: Entrada para o discipulado (Leia com a classe João 3:5.)

O diálogo entre Jesus e Nicodemos em João 3 trata da indispensável necessidade de receber o dom escatológico do
Espírito, ou, como diz João, nascer do Espírito. Concretamente, essa presença se dá pela ordenança do batismo. Aquele
que recebe o novo nascimento precisa nascer "da água e do Espírito" (3:5). No diálogo com Nicodemos, Cristo respondeu
à pergunta de como uma pessoa recebe uma parte da herança de Cristo. A condição é “nascer de novo" e "de cima" no
batismo. O batismo é o seguinte passo lógico da fé, depois de aceitar Cristo, pois "quem crer e for batizado será salvo "
(Mc 16:16).

Jesus aponta para o batismo como a entrada para o discipulado. Essa ênfase está em harmonia com Sua ordem de
batizar aqueles que O aceitam como Senhor e Salvador (Mt 28:16-20). O batismo ensina a necessidade de
arrependimento, perdão e de tomar a importante decisão de aceitar Jesus como Redentor e Rei.

Em João, o batismo simboliza um requisito essencial para a purificação do pecado. Nas águas do batismo o crente é
purificado do pecado. Ao ligar a água e o Espírito, Jesus manifesta dois grandes princípios experimentados pelo crente: a
água representa a limpeza que apaga os pecados do passado, enquanto o Espírito representa o poder fortalecedor de
Cristo que dá a vitória ao crente.

Pense nisto: Como o batismo simboliza a purificação do pecado e a recepção do Espírito de Deus?

II. Lava-pés (Leia com a classe João 13:1-17.)

O lava-pés é um meio de reconciliação com Deus e com a humanidade. É um constante lembrete de que a humanidade
tem a grande necessidade de limpeza contínua dos pecados pós-batismais e está em necessidade constante do amor e
da graça de Deus, que trazem perdão, justificação e santificação. Ao mesmo tempo, a ordenança do lava-pés é um
lembrete para tratar nosso irmão da mesma forma que Jesus nos trata; de perdoar e nos reconciliar para que seja criada
e mantida uma comunidade de amor, unidade e comunhão, refletindo o amor de Deus. Assim, o lava-pés, corretamente
entendido e praticado, será o meio de cumprir ou, pelo menos, contribuir muito para criar esse tipo de comunidade.

                                                    ramos@advir.com
Durante a última Ceia (Jo 13:2-4), Jesus esperou, possivelmente, para dar a oportunidade para que um dos discípulos
lavasse os pés do grupo. Quando isso não aconteceu, Jesus Se ergueu e começou a Se envolver em um ato de humildade
e amor total. Ao tomar o papel de um escravo, Ele prefigurou o papel que iria tomar ao morrer na cruz e, ao fazê-lo,
representou todo o plano da redenção. Além disso, ao lavar os pés dos discípulos, Jesus ensinou um princípio eterno de
que Seu reino está fundamentado em amor e serviço abnegados e que o caminho para a glória é o caminho da
humildade, serviço e até mesmo a morte para os outros e para si mesmo.

Pense nisto: Por que o lava-pés é um lembrete constante de que cada discípulo precisa de perdão e purificação diária?
Como também mostra que o crente precisa do poder de regeneração do Espírito, a fim de levar uma vida santificada?

III. A Ceia do Senhor (Leia com a classe João 6:53, 54.)

A observância da Ceia do Senhor é importante para nossa compreensão da necessidade do sacrifício de Cristo para nossa
salvação. João, no capítulo 6:53, 54, observa que Jesus disse aos discípulos: "Eu lhes digo a verdade: Se vocês não
comerem a carne do Filho do homem e não beberem o Seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come
a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia" (NVI). Nas ordenanças do
batismo, do lava-pés e da comunhão vemos os aspectos complementares de água e sangue – ambos simbolizam como
somos salvos e purificados do pecado. Ellen G. White, em Primeiros Escritos, comenta que o sangue e a água
representam o perdão e o dom da vida. (p. 209).

Pense nisto: Como a observância da Ceia do Senhor simboliza o ato final do sacrifício de Cristo para nossa salvação?

Aplicação
Só para o professor: Passe algum tempo comentando com a classe outras formas pelas quais a Ceia do Senhor simboliza,
não só a morte de Jesus e o sacrifício na cruz, mas também Suas contínuas tentativas de nos alimentar e nutrir.
Considere os seguintes pontos e depois responda às perguntas que se seguem.

1. Ao tomarmos uma refeição, estamos "participando" de alimentos que se tornam parte de nós. No ato da Comunhão,
Jesus Se torna simbolicamente parte de nós, e nos tornamos parte de Jesus. Como diz a Bíblia: "Permaneçam em Mim, e
Eu permanecerei em vocês" (Jo 15:4, NVI). Jesus é o maná celestial que precisamos comer espiritualmente e de quem
precisamos participar diariamente pela fé para nos tornarmos um só com Ele.
2. A comida e a bebida são necessárias para sustentar a vida e, de igual forma, o pão e o vinho da última Ceia (o corpo e
o sangue de Jesus) são necessários para nossa vida espiritual. Jesus é tanto o "pão da vida" como a "água da vida."
3. O ato de comer proporciona alegria e prazer. Como a Bíblia diz: "Provem, e vejam como o Senhor é bom" (Sl 34:8, NVI).
4. Os alimentos nos provêm a força para cumprir os deveres e responsabilidades da vida diária. Da mesma forma,
quando participamos de Cristo na Ceia do Senhor, recebemos força espiritual e discernimento para cumprir nossos
privilégios e deveres cristãos.

Perguntas indutivas, pensamentos e aplicações: Reflita sobre as diversas dimensões da Ceia do Senhor. Por que Deus usa
uma refeição (a Última Ceia) como ordenança? O que Ele está tentando nos ensinar?

Criatividade
Só para o professor: Esta é uma boa oportunidade para rever o que foi abordado na lição desta semana. Todos devem
compreender o significado e os aspectos importantes de cada uma das ordenanças. No entanto, como acontece com
tantos outros rituais orientados em torno de acontecimentos altamente significativos e têm significado profundo, essas
três ordenanças correm o risco de perder seu significado quando não lhes damos o devido valor.

Como as igrejas, os pastores e a comunidade em geral podem celebrar esses eventos para que não se tornem tão
mecânicos e ritualísticos? Como as pessoas podem se preparar para praticá-las, para que seu coração e mente estejam
abertos para experimentar esses ritos da maneira significativa em que Deus deseja?




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Rituais e cerimônias da igreja_Lição da Escola Sabatina_original_com_textos

  • 1. Lição 9 24 de novembro a 1º de dezembro Rituais e cerimônias da igreja Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Co 11–13 VERSO PARA MEMORIZAR: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2:38). Leituras da semana: Mt 28:19, 20; Rm 6:3-8; Mt 26:26-28; Jo 13:1-17; 1Co 11:24-26 Pensamento-chave: Deus instituiu ordenanças que, adequadamente compreendidas, ajudam a fortalecer nossa fé. Muitas sociedades têm rituais de iniciação, às vezes chamados “ritos de passagem”. Em algumas culturas, ritos de passagem foram planejados para ajudar as pessoas a fazer a transição de uma fase da vida para outra. Por exemplo, os ritos da chegada à vida adulta eram realizados no início da puberdade. Esses ritos variavam de lugar para lugar, mas todos tinham o objetivo de assegurar que os membros mais jovens fossem moldados para ser indivíduos produtivos e responsáveis, orientados para a comunidade. No processo, meninos e meninas aprendiam as maneiras da vida adulta, isto é, eram orientados sobre o que era esperado deles como membros adultos da sociedade. Na comunidade cristã, também há ritos específicos, atos que formalizam o compromisso dos indivíduos com a fé que professam. Esses atos sagrados não apenas confirmam a participação e a comunhão da pessoa na comunidade, mas, idealmente, ajudam a preparar os indivíduos para que se tornem fiéis e produtivos membros dessa comunidade. Eles também são o meio de ajudar os membros a entender o que seu compromisso com Cristo deve implicar. Nesta semana, consideraremos três ritos que expressam nossa fé: batismo, lava-pés e santa ceia. Domingo Ano Bíblico: 1Co 14–16 Especificando os ritos sagrados Durante as primeiras fases da igreja cristã, os crentes do Ocidente, onde o grego era a língua comum, usavam a palavra mysterion (mistério), para descrever os sagrados ritos cristãos. Na parte oriental da igreja, onde predominava o latim, o termo utilizado era sacramento (do latim “sacramentum”). O sacramentum era um juramento feito por um soldado romano, declarando sua obediência à ordem do comandante. Os que empregavam essa palavra sentiam que ela descrevia com precisão a natureza dos ritos sagrados. Com o tempo, porém, a ideia passou a representar um ato com um poder invisível inerente. A igreja da Idade Média identificou sete desses atos, chamados “sacramentos”, que eram vistos como meio de infundir graça na pessoa. Durante a Reforma, os sacramentos foram examinados e criticados. Na mente de muitos, o termo sacramento pareceu manchado. Consideraram conveniente utilizar um termo diferente: ordenança. A palavra ordenança vem do verbo “ordenar”. Ela identifica um ato especial que o próprio Cristo instituiu ou ordenou. Preferir o termo ordenança a sacramento significa que a pessoa participa dos atos porque eles são os meios divinamente ordenados para que mostremos nossa obediência e fidelidade a Jesus como Senhor. Os adventistas do sétimo dia consideram o batismo, o lava-pés e a santa ceia como ordenanças – atos que revelam nossa lealdade a Cristo. Eles são formas simbólicas de expressar nossa fé. 1. Existe fundamento bíblico para chamar os atos sagrados de “ordenanças”? Mt 28:19, 20; Jo 13:14; 1Co 11:23-26 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mat. 28:19-20) Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. (João 13:14) Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por ramos@advir.com
  • 2. semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Cor. 11:23-26) Por mais importantes que consideremos as “ordenanças”, devemos sempre lembrar que elas não são condutos de graça nem meios pelos quais obtemos a salvação ou alcançamos méritos diante de Deus. O pecado é um assunto muito sério para que rituais, mesmo aqueles instituídos por Cristo, sejam capazes de nos redimir. Unicamente a morte de Jesus na cruz foi suficiente para salvar seres tão profundamente caídos como nós. Pela nossa maneira de entendê-las, as ordenanças são símbolos exteriores de nosso reconhecimento do que Cristo fez por nós, da nossa união com Ele e de tudo o que essa união implica. Elas servem bem ao seu propósito. São um meio para um fim e não um fim em si mesmas. Segunda Ano Bíblico: 2Co 1–4 Batismo O Novo Testamento usa várias imagens para descrever o significado do batismo. Primeiro, ele simboliza a união espiritual com Cristo (Rm 6:3-8), envolvendo participação em Seu sofrimento, morte e ressurreição, bem como a renúncia ao estilo de vida anterior. Dessa forma, o batismo está relacionado ao arrependimento e perdão dos pecados ( At 2:38), ao novo nascimento e recebimento do Espírito (1Co 12:13), e, consequentemente, à entrada na igreja (At 2:41,47). Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, (Rom. 6:3-8) Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38) Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. (1 Cor. 12:13) Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. (Atos 2:41) louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (Atos 2:47) O batismo simboliza um relacionamento espiritual e de aliança com Deus, por meio de Cristo ( Cl 2:11, 12). Representa o que a circuncisão significou no Antigo Testamento e, também, simboliza a transferência de lealdade, que coloca a pessoa na comunidade consagrada ao serviço de Cristo. O recebimento do Espírito no batismo capacita os crentes a servir à igreja e a trabalhar pela salvação dos que ainda não são da fé (At 1:5, 8). Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. (Col. 2:11-12) Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. (Atos 1:5) mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. (Atos 1:8) 2. Que experiência espiritual deve ocorrer antes do batismo? Rm 10:17; Lc 3:8 E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. (Rom. 10:17) Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. (Luc. 3:8) Alguns anos atrás, a Comissão Conjunta da Igreja Anglicana Sobre Batismo, Confirmação e Santa Comunhão fez uma confissão impressionante: “Os recebedores do batismo eram normalmente adultos e não crianças. Deve ser admitido que não há evidência conclusiva no Novo Testamento para o batismo de crianças” (Baptism and Confirmation Today [Batismo e Confirmação Hoje], Londres, SCM, 1955, p. 34; citado por Millard J. Erickson, Christian Theology [Teologia Cristã], Michigan, Baker Book House, 1988, p. 1102). O significado do batismo exclui crianças como candidatos legítimos, porque o batismo bíblico requer fé e arrependimento por parte dos participantes. Além disso, a ideia do papel da Palavra de Deus no desenvolvimento da fé (Rm 10:17) indica que o arrependimento deve ser combinado com instrução bíblica e espiritual. Esses elementos são necessários para que os candidatos produzam “frutos dignos do arrependimento” (Lc 3:8) como prova de seu relacionamento com Cristo. A natureza do batismo nos ajuda a entender a diferença entre uma ordenança e um sacramento. Batismo, de acordo com os que o veem como sacramento, é o meio para gerar uma transformação na pessoa, da morte espiritual para a vida. Nessa compreensão, a idade da pessoa não importa, porque o evento é totalmente sobrenatural. Por outro lado, os que ramos@advir.com
  • 3. veem o batismo como ordenança entendem que ele é uma indicação ou símbolo de uma mudança interna (um evento sobrenatural), que já ocorreu na vida do crente por meio de sua experiência com Jesus. Se você foi batizado, pense nessa experiência. Quando você entende o que isso significa, por que (em certo sentido) precisamos ser “batizados” todos os dias? Como isso pode ser feito? Terça Ano Bíblico: 2Co 5–7 Ordenança da humildade É difícil imaginar a angústia no coração de Jesus, quando Ele, a ponto de enfrentar a cruz, a maior humilhação possível, viu entre Seus discípulos, ciúme e rivalidade acerca de quem seria o maior no Seu reino. 3. Que verdade fundamental os discípulos precisaram aprender? Lc 22:24-27; Mt 18:1; 20:21 Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. (Luc. 22:24-27) Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? (Mat. 18:1) Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. (Mat. 20:21) Nosso mundo é tão distorcido e pervertido pelo pecado, que tudo está invertido, por mais “racional” e “sensata” que pareça essa inversão. Quem, em sã consciência, preferiria servir em lugar de ser servido? O objetivo da vida não é progredir, ficar rico, ser servido e atendido pelos outros, em vez de servir? Não é de admirar que, na última ceia, Jesus lavou os pés dos discípulos. Nenhuma palavra que Ele tivesse dito poderia transmitir com mais força a verdade sobre o que é a real grandeza aos olhos de Deus, do que o ato de lavar os pés dos que deveriam ter beijado os dEle. 4. O que podemos aprender com o lava-pés, como parte da cerimônia de comunhão? Jo 13:1-17 Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus, sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim? Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo. Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça. Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos. Pois ele sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: Nem todos estais limpos. Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes. (João 13:1-17) Uma verdade muito surpreendente ressoa através desses versos. O verso 3 diz que Jesus sabia que o Pai havia confiado tudo “às Suas mãos”. O que aconteceu depois? Sim, Jesus, sabendo muito bem que “viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-Se da ceia” e começou “a lavar os pés aos discípulos” (v. 5). Mesmo sem saber totalmente quem Jesus realmente era, eles ficaram muito surpresos. Como poderiam eles ter deixado de perceber essa lição? O que significa o fato de que a cerimônia do lava-pés ocorreu antes da santa ceia? Antes de reivindicar para nós tudo o que Cristo fez, é importante participar da ceia do Senhor com um senso da nossa pequenez, indignidade e necessidade da graça divina. De que pessoa você deveria lavar os pés? Isso poderia lhe trazer muitos benefícios espirituais? Quarta Ano Bíblico: 2Co 8–10 Ceia do Senhor 5. Qual é o significado evidente de comer o pão e beber o vinho? Por que é importante ver isso em termos de símbolos? Mt 26:26-28 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. (Mat. 26:26- 28) A Ceia do Senhor substitui a festa da Páscoa da era da antiga aliança. A Páscoa encontrou seu cumprimento quando Cristo, o Cordeiro Pascal, deu Sua vida. Antes de Sua morte, o próprio Cristo instituiu a substituição dela, estabelecendo a grande festa da igreja do Novo Testamento sob a nova aliança. Assim como a Páscoa comemorava a libertação de Israel da escravidão do Egito, a Ceia do Senhor comemora a libertação do Egito espiritual, da escravidão do pecado. ramos@advir.com
  • 4. O sangue do cordeiro pascal, aplicado à verga da porta e às ombreiras, protegia da morte os habitantes da casa. O alimento que sua carne provia lhes dava a força para escapar do Egito (Êx 12:3-8). Assim, o sacrifício de Cristo traz libertação da morte. Os crentes são salvos pela participação em Seu corpo e sangue (Jo 6:54). A Ceia do Senhor proclama que a morte de Cristo na cruz provê nossa salvação, nosso perdão, e nos promete a vitória sobre o pecado. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. (Êxo. 12:3-8) Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:54) 6. Que importante verdade doutrinária sobre a cruz é revelada nos símbolos da Santa Ceia? 1Co 11:24-26 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Cor. 11:24-26) Percebemos claramente o aspecto substitutivo da morte de Cristo. Seu corpo foi quebrado e Seu sangue derramado por nós. Na cruz Ele tomou sobre Si o que, por justiça, nos pertencia. Cada vez que participamos da Ceia do Senhor, devemos lembrar o que Cristo realizou em nosso favor. Quando acrescentamos à Ceia do Senhor o lava-pés, que ajuda a preparar nosso coração antes de participar da cerimônia de comunhão, devemos também ter uma noção da natureza comunitária dessa ordenança. Com a cruz simbolizada de modo tão vívido, ao participarmos do pão e do vinho, somos lembrados de que, sejam quais forem as coisas terrenas que nos dividem, somos todos pecadores em constante necessidade de graça. A cerimônia de comunhão deve nos ajudar a perceber nossas obrigações, não só para com o Senhor, mas também de uns para com os outros. Quinta Ano Bíblico: 2Co 11–13 Esperança da segunda vinda de Cristo 7. Que grande esperança é apresentada na cerimônia da Santa Ceia? 1Co 11:26 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Cor. 11:24-26) Nessas palavras, vemos a íntima ligação entre a segunda vinda de Cristo e a cerimônia da comunhão. Isso faz muito sentido, também, porque a segunda vinda de Jesus será, realmente, o ponto culminante do que aconteceu na cruz. Podemos argumentar que a maior razão para a primeira vinda de Cristo, que incluía o sacrifício de Seu corpo e o derramamento de Seu sangue em nosso favor, foi a segunda vinda. A primeira vinda foi o que preparou o caminho para a segunda vinda. 8. Que benefício haveria na primeira vinda de Cristo sem a segunda vinda? Em certo sentido, a cerimônia da comunhão abrange o intervalo entre o Calvário e a segunda vinda de Cristo. Cada vez que participamos da comunhão, pensamos na cruz e no que ela realizou por nós. No entanto, o que ela realizou por nós não pode ser separado da segunda vinda. Na verdade, o que Jesus fez por nós na cruz não atingirá seu ápice final até a Sua volta. 9. Que promessa especial deve ser lembrada quando participamos da Santa Ceia? Mt 26:29 E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. (Mat. 26:29) Considere a promessa, certeza e esperança que o Senhor nos dá nesse texto. Essas palavras indicam a proximidade e intimidade entre os redimidos e o Redentor, que se estenderão pela eternidade. Jesus nos prometeu que não beberá desse fruto da videira até que o beba, novamente, conosco no reino eterno. Quando lembramos quem Ele é, o Criador do Universo (Cl 1:16), essa promessa é ainda mais impressionante. Assim, além de tudo que é indicado pela cerimônia da comunhão, ela também deve apontar para a grande esperança reservada para nós, na segunda vinda de Jesus. pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. (Col. 1:16) Desanimado? Oprimido? Bem-vindo ao mundo caído. Por que, em meio a tudo o que enfrentamos, é tão importante olhar para a cruz, seu significado para nós, e para o que ela significa para o futuro? Sexta Ano Bíblico: Gl 1–3 ramos@advir.com
  • 5. Estudo adicional Leia da Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Nisto Cremos: capítulos 15–18. “O batismo é um rito muito importante e sagrado. Importa compreender bem seu sentido. Simboliza arrependimento do pecado e começo de uma vida nova em Cristo Jesus. Não deve haver nenhuma precipitação na administração desse rito. Pais e filhos devem avaliar os compromissos que por ele assumem” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 93). “A Páscoa apontava para a libertação dos filhos de Israel no passado, e também era um tipo, apontando para o futuro Cristo, o Cordeiro de Deus, que seria imolado para a redenção do homem caído. O sangue aspergido nos batentes das portas prefigurava o sangue expiatório de Cristo, e também o fato de que o pecador dependeria continuamente dos méritos desse sangue para a proteção contra o poder de Satanás, e para a redenção final” (Ellen G. White, The Spirit of Prophecy [O Espírito de Profecia], v. 1, p. 201). Perguntas para reflexão 1. Leia 1 Pedro 3:20, 21. Que analogia Pedro usou para ajudar a explicar o significado do batismo? os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água, a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo; (1 Ped. 3:20-21) 2. Os cristãos primitivos foram acusados de muitas coisas de que não eram culpados, incluindo canibalismo. Uma das razões foram os seguintes versos: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha carne é verdadeira comida, e o Meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue permanece em Mim, e Eu, nele” (Jo 6:53- 56). O que Jesus ensinou com essas palavras? Por que é tão importante entender o significado espiritual de textos como esse? Respostas sugestivas: 1. O batismo, o lava-pés e a santa ceia foram ordenados por Jesus. 2. A experiência da fé produzida pela Palavra de Deus; mostrar frutos do arrependimento. 3. O maior no reino de Deus deve ser como o menor, e o que dirige como o que serve; não devemos desejar ser servidos, mas servir. 4. Pedro não entendeu o ato de humilhação de Jesus; não entendemos a humilhação do Filho de Deus, ao deixar a glória para nos salvar; mas quando somos purificados, seguimos o exemplo de Cristo, e nos humilhamos. O ato de Cristo foi motivado por amor e pelo senso de missão; Ele sabia que a humilhação era o caminho para a presença do Pai; mesmo sendo purificados do pecado, acumulamos impurezas ao longo do caminho, e Jesus nos purifica novamente; para isso, precisamos permitir que Ele nos lave. 5. Significa alimentar o coração com a Palavra de Deus, recebendo a salvação assegurada pelo Seu corpo e pelo Seu sangue, o que nos leva a uma vida de oração e testemunho, na qual Cristo habita. 6. Na cruz, o corpo de Cristo foi partido em lugar do nosso; Seu sangue foi derramado em lugar do nosso e representa uma aliança de salvação; quando realizamos a cerimônia, relembramos Seu sacrifício no passado e Suas promessas para o futuro. 7. A esperança da volta de Jesus. 8. Nenhum benefício, porque nossa fé e esperança não teriam recompensa. 9. Jesus oferecerá uma ceia, um banquete especial no reino de Seu Pai, a todos os Seus seguidores. Resumo da lição 9 – Rituais e cerimônias da igreja Texto Chave: Atos 2:38 Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38) O aluno deverá: Conhecer: As transformações e verdades espirituais simbolizadas pelo batismo, lava-pés e a Ceia do Senhor. Sentir: Mediante experiência pessoal a natureza sagrada desses serviços ordenados por Cristo. Fazer: Participar de todo o coração das expressões comuns da fé previstas nos serviços de batismo, lava-pés e Ceia do Senhor. Esboço do aprendizado I. Conhecer: Ordenados por Cristo A. Por que os serviços de batismo, do lava-pés e da Ceia do Senhor são definidos como ordenanças, em vez de sacramentos? B. Que transformações internas simbolizam essas ordenanças? C. Que verdades da obra de Cristo em favor de Seu povo essas ordenanças ilustram? II. Sentir: Experiência sagrada A. Com relação ao batismo, ao lava-pés e à Ceia do Senhor, qual é a diferença entre aceitar mentalmente essas doutrinas e vivê-las na prática? B. Enquanto aguardamos Sua segunda vinda, qual é o valor de se submeter à solicitação de Cristo de que esses ritos sagrados sejam observados em memória de Seu sacrifício? ramos@advir.com
  • 6. III. Fazer: Expressões comunitárias de fé A. Como esses sagrados ritos comunitários consolidam os vínculos religiosos e experiências compartilhadas de adoração? Por que não devemos negligenciar as oportunidades de compartilhar essas expressões de fé? B. O que os seguidores de Cristo pode fazer a fim de experimentar mais plenamente os benefícios dessas ordenanças? Resumo: O batismo, o lava-pés e a Ceia do Senhor são ordenanças estabelecidas por Cristo como símbolos da participação em Seu sofrimento, aceitação de Sua morte em nosso favor e disposição de assumir uma nova vida de serviço e compromisso. Ciclo do aprendizado Motivação Conceito-chave para o crescimento espiritual: As ordenanças do batismo, lava-pés e Ceia do Senhor são atos simbólicos que comemoram importantes eventos espirituais para a vida do crente. Só para o professor: Peça que sua classe comente o papel dos rituais em sua vida. Em nível individual, familiar, comunitário e nacional, qual é o significado desses rituais em que eles se envolvem? Qual é o objetivo desses rituais? Atividade de abertura Quer tenhamos consciência disso, quer não, todos temos rituais cotidianos que definem nossa vida diária, acordando em determinado momento, todas as manhãs e levando o cachorro para um passeio antes de ir para o trabalho, lendo o jornal, etc. A lição desta semana trata de um tipo diferente de rituais – os espirituais, que são dados para nos ajudar a nos sentir ligados a Deus. Considere com sua classe como o ritual do lava-pés é um tema que percorre toda a Bíblia. Explore alguns dos exemplos a seguir com sua classe e peça-lhes que busquem outros exemplos nas Escrituras: • A primeira menção do lava-pés na Bíblia foi um ato de hospitalidade em que Abraão disse aos viajantes estranhos: Mandarei buscar um pouco d’água para que lavem os pés e descansem debaixo desta árvore" (Gn 18:4, NVI). • Na história de Ló, também lemos que ele se ofereceu para lavar os pés dos viajantes (anjos) que entravam em Sodoma: “Acompanhem-me à casa do seu servo. Lá poderão lavar os pés (Gn 19:2, NVI). • Seguem outros exemplos na história de Labão e Rebeca (Gn 24:32), um levita e sua concubina (Jz 19:21), Abigail e Davi (1Sm 25:41, 42), etc. • Deus ordenou que os sacerdotes lavassem as mãos e os pés com água antes de entrarem no Lugar Santo ou Santo dos Santos, ou antes de oferecer sacrifícios sobre o altar (Êx 40:30-32). Comente: Que funções o ato de lavar os pés no Antigo Testamento exemplifica? Incentive a classe a refletir que pode ser um ato de hospitalidade, cordialidade, limpeza e serviço, entre outras coisas. Como essa prática se estendia ao longo das grandes histórias das Escrituras, da qual os discípulos estavam bem cientes, havia uma profunda compreensão cultural da tradição do lava-pés. Como o ato de Jesus lavar os pés de Seus discípulos tanto confirma esses significados como, ao mesmo tempo, os amplia (por exemplo, pela instituição da liderança servidora)? Compreensão Só para o professor: Encoraje a classe a observar como as três ordenanças espirituais estudadas nesta semana: o batismo, o lava-pés e a observância da Ceia do Senhor, são ritos interligados que, quando praticados, reafirmam os elementos centrais de uma vida santificada. Juntos, esses três símbolos constituem um ciclo virtuoso de salvação, aceitação dessa salvação e o recebimento do perdão e repetidos atos de discipulado. Comentário Bíblico I. O Batismo: Entrada para o discipulado (Leia com a classe João 3:5.) O diálogo entre Jesus e Nicodemos em João 3 trata da indispensável necessidade de receber o dom escatológico do Espírito, ou, como diz João, nascer do Espírito. Concretamente, essa presença se dá pela ordenança do batismo. Aquele que recebe o novo nascimento precisa nascer "da água e do Espírito" (3:5). No diálogo com Nicodemos, Cristo respondeu à pergunta de como uma pessoa recebe uma parte da herança de Cristo. A condição é “nascer de novo" e "de cima" no batismo. O batismo é o seguinte passo lógico da fé, depois de aceitar Cristo, pois "quem crer e for batizado será salvo " (Mc 16:16). Jesus aponta para o batismo como a entrada para o discipulado. Essa ênfase está em harmonia com Sua ordem de batizar aqueles que O aceitam como Senhor e Salvador (Mt 28:16-20). O batismo ensina a necessidade de arrependimento, perdão e de tomar a importante decisão de aceitar Jesus como Redentor e Rei. Em João, o batismo simboliza um requisito essencial para a purificação do pecado. Nas águas do batismo o crente é purificado do pecado. Ao ligar a água e o Espírito, Jesus manifesta dois grandes princípios experimentados pelo crente: a água representa a limpeza que apaga os pecados do passado, enquanto o Espírito representa o poder fortalecedor de Cristo que dá a vitória ao crente. Pense nisto: Como o batismo simboliza a purificação do pecado e a recepção do Espírito de Deus? II. Lava-pés (Leia com a classe João 13:1-17.) O lava-pés é um meio de reconciliação com Deus e com a humanidade. É um constante lembrete de que a humanidade tem a grande necessidade de limpeza contínua dos pecados pós-batismais e está em necessidade constante do amor e da graça de Deus, que trazem perdão, justificação e santificação. Ao mesmo tempo, a ordenança do lava-pés é um lembrete para tratar nosso irmão da mesma forma que Jesus nos trata; de perdoar e nos reconciliar para que seja criada e mantida uma comunidade de amor, unidade e comunhão, refletindo o amor de Deus. Assim, o lava-pés, corretamente entendido e praticado, será o meio de cumprir ou, pelo menos, contribuir muito para criar esse tipo de comunidade. ramos@advir.com
  • 7. Durante a última Ceia (Jo 13:2-4), Jesus esperou, possivelmente, para dar a oportunidade para que um dos discípulos lavasse os pés do grupo. Quando isso não aconteceu, Jesus Se ergueu e começou a Se envolver em um ato de humildade e amor total. Ao tomar o papel de um escravo, Ele prefigurou o papel que iria tomar ao morrer na cruz e, ao fazê-lo, representou todo o plano da redenção. Além disso, ao lavar os pés dos discípulos, Jesus ensinou um princípio eterno de que Seu reino está fundamentado em amor e serviço abnegados e que o caminho para a glória é o caminho da humildade, serviço e até mesmo a morte para os outros e para si mesmo. Pense nisto: Por que o lava-pés é um lembrete constante de que cada discípulo precisa de perdão e purificação diária? Como também mostra que o crente precisa do poder de regeneração do Espírito, a fim de levar uma vida santificada? III. A Ceia do Senhor (Leia com a classe João 6:53, 54.) A observância da Ceia do Senhor é importante para nossa compreensão da necessidade do sacrifício de Cristo para nossa salvação. João, no capítulo 6:53, 54, observa que Jesus disse aos discípulos: "Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o Seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia" (NVI). Nas ordenanças do batismo, do lava-pés e da comunhão vemos os aspectos complementares de água e sangue – ambos simbolizam como somos salvos e purificados do pecado. Ellen G. White, em Primeiros Escritos, comenta que o sangue e a água representam o perdão e o dom da vida. (p. 209). Pense nisto: Como a observância da Ceia do Senhor simboliza o ato final do sacrifício de Cristo para nossa salvação? Aplicação Só para o professor: Passe algum tempo comentando com a classe outras formas pelas quais a Ceia do Senhor simboliza, não só a morte de Jesus e o sacrifício na cruz, mas também Suas contínuas tentativas de nos alimentar e nutrir. Considere os seguintes pontos e depois responda às perguntas que se seguem. 1. Ao tomarmos uma refeição, estamos "participando" de alimentos que se tornam parte de nós. No ato da Comunhão, Jesus Se torna simbolicamente parte de nós, e nos tornamos parte de Jesus. Como diz a Bíblia: "Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês" (Jo 15:4, NVI). Jesus é o maná celestial que precisamos comer espiritualmente e de quem precisamos participar diariamente pela fé para nos tornarmos um só com Ele. 2. A comida e a bebida são necessárias para sustentar a vida e, de igual forma, o pão e o vinho da última Ceia (o corpo e o sangue de Jesus) são necessários para nossa vida espiritual. Jesus é tanto o "pão da vida" como a "água da vida." 3. O ato de comer proporciona alegria e prazer. Como a Bíblia diz: "Provem, e vejam como o Senhor é bom" (Sl 34:8, NVI). 4. Os alimentos nos provêm a força para cumprir os deveres e responsabilidades da vida diária. Da mesma forma, quando participamos de Cristo na Ceia do Senhor, recebemos força espiritual e discernimento para cumprir nossos privilégios e deveres cristãos. Perguntas indutivas, pensamentos e aplicações: Reflita sobre as diversas dimensões da Ceia do Senhor. Por que Deus usa uma refeição (a Última Ceia) como ordenança? O que Ele está tentando nos ensinar? Criatividade Só para o professor: Esta é uma boa oportunidade para rever o que foi abordado na lição desta semana. Todos devem compreender o significado e os aspectos importantes de cada uma das ordenanças. No entanto, como acontece com tantos outros rituais orientados em torno de acontecimentos altamente significativos e têm significado profundo, essas três ordenanças correm o risco de perder seu significado quando não lhes damos o devido valor. Como as igrejas, os pastores e a comunidade em geral podem celebrar esses eventos para que não se tornem tão mecânicos e ritualísticos? Como as pessoas podem se preparar para praticá-las, para que seu coração e mente estejam abertos para experimentar esses ritos da maneira significativa em que Deus deseja? ramos@advir.com