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Lições Adultos Reavivamento e Reforma
Lição 12 - Reforma: curando relacionamentos quebrados 14 a 21 de setembro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Dn 7–9
VERSO PARA MEMORIZAR:
“Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela Sua vida” (Rm 5:10).
Leituras da Semana: 2Tm 4:11; Fm 1-25; 2Co 10:12-15; Rm 5:8-11; Mt 18:15-17
Mesmo depois do Pentecostes, o relacionamento entre os cristãos às vezes foi hostil. O Novo Testamento registra repetidos
exemplos da maneira pela qual os líderes e membros da Igreja lidaram com esses desafios. Esses princípios são
extremamente valiosos para a igreja hoje. Eles revelam os resultados positivos que podem ocorrer quando usamos
princípios bíblicos para lidar com os conflitos.
Na lição desta semana nos concentraremos nos relacionamentos restaurados. Os grandes reavivamentos espirituais do
passado promoveram a cura nos relacionamentos. O Espírito Santo aproxima as pessoas de Deus e umas das outras.
Quebram barreiras em nosso relacionamento com Deus e com nossos semelhantes. Em resumo, a maior demonstração do
poder do evangelho não é necessariamente o que a igreja diz, mas como a igreja vive.
“Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Sem esse amor, toda a
nossa conversa sobre reavivamento e reforma não significará nada.
Domingo - Da ruptura à amizade Ano Bíblico: Dn 10–12
Paulo e Barnabé trabalharam juntos testemunhando sobre Jesus. Mas houve um conflito entre eles (At 15:36-39). Paulo
não podia confiar em alguém tão medroso como João Marcos. Os potenciais perigos de pregar o evangelho, em algum
momento fizeram com que João Marcos abandonasse Paulo e Barnabé e voltasse para casa.
Desacordo entre Paulo e Barnabé
Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos
a palavra do Senhor, para ver como estão. (37) E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos.
(38) Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os
acompanhou naquela obra. (39) E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo
a Marcos, navegou para Chipre. (40) E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus.
(41) E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas. At 15:36-41. RC
“Essa deserção fez com que Paulo, por algum tempo, julgasse Marcos desfavoravelmente e até mesmo severamente. Por
outro lado, Barnabé se inclinava a desculpá-lo devido à sua inexperiência. Estava ansioso para que Marcos não
abandonasse o ministério, pois nele via qualidades que o habilitariam para ser útil obreiro de Cristo” (Ellen G. White, Atos
dos Apóstolos, p. 170).
Embora Deus tenha usado todos esses homens, os problemas entre eles precisavam ser resolvidos. O apóstolo, que
pregava a graça, necessitava estendê-la a um jovem pregador que o tinha decepcionado. O apóstolo do perdão necessitava
perdoar. João Marcos cresceu com a orientação positiva de Barnabé e, finalmente, o coração de Paulo foi aparentemente
tocado pelas mudanças.
1. O que as cartas de Paulo, enviadas da prisão a Timóteo e à igreja de Colossos, revelam sobre seu relacionamento
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renovado com João Marcos e sua nova confiança nesse jovem pregador? Cl 4:10, 11;2Tm 4:11
Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes
mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o; 11 e Jesus, chamado Justo, os quais são da circuncisão; são estes
unicamente os meus cooperadores no Reino de Deus e para mim têm sido consolação. Col. 4:10-11. RC
Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. 2 Tim. 4:11. RC
Embora sejam incompletos os detalhes da reconciliação de Paulo com João Marcos, o registro bíblico é claro: João Marcos
se tornou um dos companheiros de confiança do apóstolo. Ele foi altamente recomendado por Paulo como um “cooperador”
para a igreja de Colossos. No fim da vida, Paulo encorajou Timóteo a trazer João Marcos para Roma, porque ele era “útil
para o ministério” (2Tm 4:11).
O ministério de Paulo foi enriquecido com o jovem pregador a quem ele havia perdoado. A barreira entre eles estava
desfeita e eles foram capazes de trabalhar juntos na causa do evangelho.
Segunda - De escravo a filho Ano Bíblico: Os 1–4
Enquanto estava preso em Roma, Paulo encontrou um escravo chamado Onésimo, que tinha fugido de Colossos para
Roma. Paulo conhecia pessoalmente o dono de Onésimo. A epístola a Filemom é o apelo pessoal de Paulo ao seu amigo a
respeito da restauração do relacionamento com o escravo fugitivo.
Relacionamentos eram importantes para Paulo. O apóstolo sabia que relacionamentos rompidos prejudicam o crescimento
espiritual. Filemom era um líder na igreja em Colossos. Se ele abrigasse amargura para com Onésimo, isso mancharia seu
testemunho cristão.
2. Leia Filemom 1-25. Quais princípios importantes sobre restauração de relacionamentos podemos encontrar nesse texto?
Lembre-se: a palavra-chave é princípios.
Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, nosso cooperador, (2) e à nossa irmã Áfia, e a
Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa: (3) graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do
Senhor Jesus Cristo. (4) Graças dou ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações, (5) ouvindo a tua
caridade e a fé que tens para com o Senhor Jesus Cristo e para com todos os santos; (6) para que a comunicação da tua fé
seja eficaz, no conhecimento de todo o bem que em vós há, por Cristo Jesus. (7) Tive grande gozo e consolação da tua
caridade, porque por ti, ó irmão, o coração dos santos foi reanimado. (8) Pelo que, ainda que tenha em Cristo grande
confiança para te mandar o que te convém, (9) todavia, peço-te, antes, por caridade, sendo eu tal como sou, Paulo, o velho
e também agora prisioneiro de Jesus Cristo. (10) Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões, (11) o qual,
noutro tempo, te foi inútil, mas, agora, a ti e a mim, muito útil; eu to tornei a enviar. (12) E tu torna a recebê-lo como ao meu
coração. (13) Eu bem o quisera conservar comigo, para que, por ti, me servisse nas prisões do evangelho; (14) mas nada
quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas voluntário. (15) Porque bem pode ser
que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre, (16) não já como servo; antes, mais
do que servo, como irmão amado, particularmente de mim e quanto mais de ti, assim na carne como no Senhor. (17) Assim,
pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. (18) E, se te fez algum dano ou te deve alguma coisa, põe
isso na minha conta. (19) Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi: Eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti
próprio a mim te deves. (20) Sim, irmão, eu me regozijarei de ti no Senhor; reanima o meu coração, no Senhor. (21) Escrevi-
te confiado na tua obediência, sabendo que ainda farás mais do que digo. (22) E juntamente prepara-me também pousada,
porque espero que, pelas vossas orações, vos hei de ser concedido. (23) Saúdam-te Epafras, meu companheiro de prisão
por Cristo Jesus, (24) Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores. (25) A graça de nosso Senhor Jesus Cristo
seja com o vosso espírito. Amém! Fm 1:1-25. RC
À primeira vista, é um tanto surpreendente que Paulo não tenha falado contra os males da escravidão de modo mais
enérgico. Mas a estratégia dele foi muito mais eficaz. O evangelho deve quebrar todas as distinções de classes (Gl 3:28). O
apóstolo enviou Onésimo de volta para Filemom, não como escravo, mas como seu filho em Jesus e como “irmão
caríssimo” de Filemom, no Senhor (Fm 16).
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo
Jesus. Gl 3:28. RC
Paulo sabia que escravos fugitivos tinham pouco futuro. Eles poderiam ser presos a qualquer momento. Estavam
condenados a uma vida de miséria e pobreza. Mas, como irmão em Cristo de Filemom e trabalhador disposto, Onésimo
poderia ter um futuro maravilhoso. Com Filemom, comida, alojamento e trabalho estariam garantidos para ele. A
restauração do relacionamento rompido poderia fazer enorme diferença em sua vida. Ele se tornou um “fiel e amado irmão”
e cooperador de Paulo no evangelho (Cl 4:9).
juntamente com Onésimo, amado e fiel irmão, que é dos vossos; eles vos farão saber tudo o que por aqui se passa. Col.
4:9. RC
Com base nesses princípios, o que podemos fazer para nos ajudar a lidar com as tensões, pressões e até mesmo
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rompimentos em nossos relacionamentos?
Terça - Da competição para a integração Ano Bíblico: Os 5–9
3. A igreja em Corinto tinha graves problemas. Que princípios para a cura e restauração, vitais para o reavivamento e a
reforma, foram esboçados por Paulo? 1Co 3:5-11; 12:1-11; 2Co 10:12-15?
Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? (6) Eu
plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. (7) Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas
Deus, que dá o crescimento. (8) Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o
seu trabalho. (9) Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. (10) Segundo a
graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um
como edifica sobre ele. (11) Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
1Co 3:5-11. RC
Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. (2) Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos
ídolos mudos, conforme éreis guiados. (3) Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de
Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. (4) Ora, há diversidade
de dons, mas o Espírito é o mesmo. (5) E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. (6) E há diversidade de
operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. (7) Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o
que for útil. (8) Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da
ciência; (9) e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; (10) e a outro, a operação
de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a
interpretação das línguas. (11) Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada
um como quer. 1Co 12:1-11. RC
Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a
si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento. (13) Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas
conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós; (14) porque não nos estendemos além do que convém,
como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo; (15) não nos
gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos
abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra. 2Co 10:12-15. RC
Nessas passagens, o apóstolo descreveu princípios essenciais de unidade da Igreja. Ele ressaltou que Jesus usa
trabalhadores diferentes para realizar diferentes ministérios em Sua igreja, embora todos trabalhem em conjunto para a
edificação do reino de Deus (1Co 3:9).
Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. 1 Cor. 3:9. RC
Deus nos chama à cooperação, não à competição. Cada cristão é dotado por Deus para cooperar no ministério ao corpo de
Cristo e servir a comunidade (1Co 12:11). Não há dons maiores ou menores. Todos são necessários na igreja de Cristo
(1Co 12:18-23). Os dons recebidos de Deus não são para exibição egoísta. Eles são concedidos pelo Espírito Santo para o
serviço.
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 1 Cor. 12:11.
RC
Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. (19) E, se todos fossem um só membro, onde
estaria o corpo? (20) Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo. (21) E o olho não pode dizer à mão: Não tenho
necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós. (22) Antes, os membros do corpo que
parecem ser os mais fracos são necessários. (23) E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos
muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. 1Co 12:18-23. RC
As comparações que fazemos de nós mesmos com outras pessoas são insensatas, porque nos farão sentir desanimadas
ou arrogantes. Se as considerarmos “superiores” a nós, sentiremos desânimo. Se pensarmos que nosso trabalho para
Cristo é mais eficaz do que o trabalho delas, sentiremos orgulho. Ambas as atitudes prejudicam nossa eficiência por Cristo.
À medida que atuamos na esfera de influência que Cristo nos deu, encontraremos alegria e contentamento em nosso
testemunho. Nosso trabalho complementará os esforços dos outros membros, e a igreja de Cristo fará grandes progressos
para o reino.
Você já teve inveja dos dons espirituais de alguém? Você costuma se sentir orgulhoso de seus dons, em contraste com os
dos outros? A questão é: As preocupações de Paulo são uma realidade constante em seres caídos. Independentemente do
lado em que caímos, como podemos ter as atitudes altruístas necessárias para evitar essas armadilhas?
Quarta - Do atrito ao perdão Ano Bíblico: Os 10–14
O que é o perdão? O perdão justifica o comportamento de alguém que nos ofendeu terrivelmente? O perdão depende do
arrependimento do ofensor? E se a pessoa com quem eu estou aborrecido não merece o perdão?
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4. Como as seguintes passagens nos ajudam a compreender a natureza do perdão? Rm 5:8-11; Lc 23:31-34; 2Co 5:20,
21; Ef 4:26-30
Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (9) Logo, muito mais
agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (10) Porque, se nós, sendo inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. (11) E
não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a
reconciliação. Rm 5:8-11. RC
Porque, se ao madeiro verde fazem isso, que se fará ao seco? (32) E também conduziram outros dois, que eram malfeitores,
para com ele serem mortos. (33) E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um,
à direita, e outro, à esquerda. (34) E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas
vestes, lançaram sortes. Lc 23:31-34. RC
De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de
Cristo que vos reconcilieis com Deus. (21) Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus. 2Co 5:20-21. RC
Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. (27) Não deis lugar ao diabo. (28) Aquele que furtava não furte
mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. (29)
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos
que a ouvem. (30) E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção. Ef 4:26-30.
RC
Cristo tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele. É “a bondade de Deus [... que te] conduz ao arrependimento” (Rm 2:4).
Em Cristo, fomos reconciliados com Deus, sendo nós ainda pecadores. A reconciliação não foi produzida pelo nosso
arrependimento e nossa confissão, mas pela morte de Cristo na cruz. Nossa parte é aceitar o que foi feito por nós.
Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus
o leva ao arrependimento? Rm 2:4. NVI
É verdade que não podemos receber as bênçãos do perdão até confessarmos os pecados. Isso não significa que a
confissão gera o perdão no coração de Deus. O perdão sempre esteve em Seu coração. Em vez disso, a confissão nos
permite receber o perdão (1Jo 1:9). Ela é de vital importância, não porque mude a atitude de Deus para conosco, mas
porque muda nossa atitude em relação a Ele. Quando nos submetemos ao poder de convencimento do Espírito Santo, nos
arrependemos e confessamos os pecados, somos transformados.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 Juan
1:9. RC
O perdão também é muito importante para o bem-estar espiritual. A incapacidade de perdoar alguém que nos ofendeu,
mesmo que a pessoa não mereça, pode prejudicar-nos mais do que a ela. Se alguém nos prejudicou e a dor nos consome
por dentro porque não conseguimos perdoar, estamos permitindo que ela nos machuque ainda mais.
Perdão é libertar o outro da nossa condenação porque Cristo nos libertou da Sua condenação. Isso não justifica o
comportamento da outra pessoa para conosco. Podemos ser reconciliados com alguém que nos ofendeu porque Cristo nos
reconciliou consigo quando O ofendemos. Podemos perdoar porque somos perdoados. Podemos amar, porque somos
amados. O perdão é uma escolha. Podemos escolher perdoar, apesar das ações e atitudes da outra pessoa. Esse é o
verdadeiro espírito de Jesus.
Focalizar o perdão que recebemos em Cristo nos ajuda a perdoar os outros?
Quinta - Do rancor para a restauração Ano Bíblico: Joel
5. Leia Mateus 18:15-17. Quais são os três passos ensinados por Jesus para resolver os conflitos quando somos
prejudicados por outro membro da igreja? Como devemos aplicar essas palavras aos nossos relacionamentos?
Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. (16) Mas, se não te
ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada. (17) E,
se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Mt 18:15-17.
RC
O propósito de Jesus ao dar o conselho de Mateus 18 foi que os conflitos na igreja envolvessem a menor quantidade
possível de pessoas. Sua intenção era que as duas pessoas envolvidas resolvessem sua própria dificuldade. Por isso,
Jesus declarou: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só” (Mt 18:15). À medida que cresce o número de
pessoas envolvidas em um conflito entre duas pessoas, mais contenda é criada. As pessoas apoiam um dos lados e ocorre
uma batalha. Mas quando os cristãos tentam resolver suas diferenças em particular, no espírito de amor cristão e de
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compreensão mútua, é criada uma atmosfera de reconciliação. Esse ambiente é ideal para que o Espírito Santo trabalhe
com as pessoas enquanto elas se esforçam para resolver suas diferenças.
Há momentos em que apelos pessoais para resolução de conflitos são ineficazes. Nesses casos, Jesus nos convida a levar
uma ou duas pessoas conosco. Esse segundo passo no processo da reconciliação deve ser sempre seguido pelo primeiro
passo, no sentido de unir as pessoas afastadas. Não devemos tomar partido. Precisamos demonstrar amor e compaixão
cristãos como conselheiros e companheiros de oração, a fim de participar do processo de reconciliação de duas pessoas
afastadas.
Há ocasiões em que todas as tentativas de resolver o problema não funcionam. Nesse caso, Jesus nos ensina a levar a
questão perante a igreja. Certamente, Ele não está falando sobre interromper o culto do sábado de manhã para lidar com
uma questão de conflito pessoal. Se as duas primeiras etapas não conseguiram reconciliar as duas partes, o problema deve
ser tratado na comissão da igreja. Lembre-se: O propósito de Cristo é a reconciliação. Não é culpar uma parte e isentar a
outra.
“Não permita que seu ressentimento resulte em maldade. Não consinta que a ferida supure abrindo-se em palavras
malignas, que venham a deixar uma nódoa na mente dos que ouvem você. Não admita que persistam em sua mente e na
deles, pensamentos amargos. Vá ter com seu irmão e, em humildade e sinceridade, converse com ele sobre o problema”.
(Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 499).
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Ez 30–32
“Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em seu coração, quando estiver morto todo egoísmo,
quando não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda por supremacia, quando existir unidade, quando eles se
santificarem de maneira que o amor de uns pelos outros seja visto e sentido, então as chuvas da graça do Espírito Santo
hão de vir tão seguramente sobre eles como é certo que a promessa de Deus não falhará em um jota ou um til”. (Ellen G.
White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 175.
“Para subsistirmos no grande dia do Senhor, com Cristo como nosso refúgio, nossa torre forte, temos que deixar de lado
toda inveja, toda luta por supremacia. Temos que destruir completamente as raízes dessas coisas profanas, para que não
tornem a brotar na vida. Precisamos colocar-nos inteiramente ao lado do Senhor”. (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 190).
Perguntas para reflexão
1. Leia Colossenses 3:12-17. Que qualidades Paulo encorajou a igreja a procurar? Por que essas qualidades são a base para
a resolução dos conflitos? Como elas nos guiam no cumprimento dos princípios de Jesus em Mateus 18:15-18?
2. Considere os ensinos de Colossenses 3:12-17. Por que essas coisas são tão essenciais para o reavivamento e a reforma
na igreja?
3. Considerando a Igreja Adventista do Sétimo Dia como um todo, qual é o maior obstáculo ao tipo de reavivamento e
reforma necessários, a fim de alcançarmos o mundo? Seriam nossos ensinamentos e doutrinas? Claro que não! Essas são
exatamente as coisas que Deus nos deu para proclamar ao mundo. O problema reside unicamente em nós, em nossos
relacionamentos, invejas mesquinhas, contendas, egoísmo, desejo de supremacia e uma série de outras coisas. Por que
você, não outra pessoa, nem o pastor, mas você, deve suplicar para que o poder do Espírito Santo produza as mudanças
que têm que ocorrer em você antes de vermos o reavivamento e a reforma em toda a igreja?
Respostas sugestivas: 1. Paulo orientou a igreja a receber Marcos, que era companheiro de trabalho e um conforto para o
apóstolo. Pediu que Timóteo levasse Marcos, porque lhe era útil para o ministério. 2. Reconhecimento das qualidades do
outro; orar pela pessoa; abordagem humilde; respeito pelo outro; usar expressões carinhosas; apelar com sinceridade e
emoção; reconhecer problemas e indicar soluções; fortalecer antigos vínculos de amizade; mostrar o lado positivo e as
lições aprendidas com o problema; enfatizar o papel divino na transformação das pessoas envolvidas; interceder em favor
de alguém que precisa de perdão (quem intercede precisa ter autoridade); demonstrar confiança na solução. 3. Todos os
trabalhadores são importantes, mas a obra cresce pelo poder de Deus, o líder da obra. A base da igreja é Jesus Cristo.
Ninguém faz a obra sozinho. Pessoas diferentes, com diferentes dons, devem se unir para cumprir uma só missão, dirigida
por um único Deus. Devemos ter atitude de humildade, não de competição e comparação. 4. Jesus nos perdoou e salvou
mesmo sem merecermos. Assim precisamos perdoar os semelhantes, praticando a verdade, o perdão, a honestidade e a
pureza. 5. A) Falar com a pessoa que nos ofendeu. B) Se a pessoa não nos ouvir, devemos levar uma ou duas
testemunhas, na tentativa de reconciliação. C) Se o conflito não for resolvido, levar o assunto à comissão da igreja, que
tentará resolver o conflito. O princípio para os nossos relacionamentos é fazer de tudo para alcançar a reconciliação.
Texto-chave: Romanos 5:8-11
O aluno deverá...
Conhecer: O atrito entre Paulo e Barnabé, o conflito entre Filemom e Onésimo, e a tensão na igreja de Corinto, a fim de
descobrir os princípios bíblicos para a cura de relacionamentos rompidos e se preparar para o derramamento do Espírito
Santo. Examine o conselho de Jesus em Mateus 18 como padrão de solução de conflitos.
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Sentir: O espírito perdoador, ao redescobrir a profundidade do perdão, compaixão e misericórdia de Cristo.
Fazer: Aprender a perdoar os que nos ofenderam com a mesma atitude de perdão com que Jesus perdoa o pecador.
Esboço
I. Conhecer: Quando amigos divergem
A. Descreva as diferentes atitudes de Paulo e Barnabé com relação a João Marcos. Por que Paulo não confiava em João
Marcos? Por que Barnabé confiou nele? O que pode ter restaurado a confiança de Paulo em João Marcos?
B. Qual foi a diferença entre a atitude de Paulo para com João Marcos e a atitude para com Onésimo? Paulo havia crescido
na compreensão da graça e perdão de Deus?
II. Sentir: Quando o coração está ferido
A. Como você se sentiria caso fosse João Marcos, e alguém a quem você respeitasse profundamente perdesse a confiança
em você?
B. Como você se sentiria caso fosse Onésimo ou Paulo? Alguém já confiou em você mesmo sabendo que você havia
pecado? Compartilhe sua experiência. Imagine que você fosse Filemom e reconhecesse que Onésimo nunca teria fugido se
você o tivesse tratado corretamente. E agora Paulo expressa confiança em que você fará a coisa certa. Como você se
sentiria?
C. Você já foi procurado por alguém que o ofendeu e que depois praticou os princípios de Mateus 18? Como você se
sentiu?
III. Fazer: Quando ocorre a cura
A. Como podemos seguir o exemplo de Cristo e tomar a iniciativa de perdoar os que nos ofenderam, assim como Cristo nos
perdoou?
B. Como a compreensão de 1 Coríntios 12:1-11 e Romanos 5:8-11 nos traz os instrumentos para compreender e depois
perdoar os que nos ofenderam?
Resumo: Jesus revelou o espírito de perdão quando não merecíamos, para que perdoássemos os outros quando eles não
merecessem. Enquanto crescia em graça, o apóstolo Paulo exemplificava e ensinava essa mesma atitude de perdão.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Romanos 5:8-11
Conceito-chave para o crescimento espiritual: É surpreendente como coisas pequenas prejudicam amizades. Uma palavra
precipitada, uma resposta rude ou um acesso de impaciência podem destruir um relacionamento. Na lição desta semana,
descobriremos princípios bíblicos que podem curar relacionamentos quebrados. O exemplo de perdão de Jesus nos desafia
a perdoar os que nos ofenderam.
Somente para o professor: Os princípios do perdão descritos na Bíblia são tão relevantes hoje como foram há dois mil anos.
Ao estudar as experiências do apóstolo Paulo com João Marcos, Onésimo e Filemon, e a igreja de Corinto, descobriremos
maneiras práticas de resolver os conflitos de relacionamento. Paulo reconheceu que precisava de perdão para que pudesse
estender o perdão aos outros.
Comentário Bíblico
I. Jesus: o modelo do perdão (Recapitule com a classe Rm 5:8-11.)
O perdão é tanto uma atitude do coração quanto um ato de reconciliação. Deus exemplificou esse perdão no plano da
salvação mediante Jesus Cristo. Ele não nos perdoa porque somos dignos. Aceitar o perdão que Ele nos oferece livremente
nos torna dignos. Não somos perdoados porque somos justos. Quando Ele nos perdoa nos tornamos justos. Em uma das
passagens bíblicas mais maravilhosas, Paulo explica a grandeza do amor de Deus com estas palavras: “Deus prova o Seu
amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). J. B. Phillips está certo na
tradução dessa passagem: “No entanto, a prova do maravilhoso amor de Deus é esta: foi quando éramos pecadores que
Cristo morreu por nós”. A palavra “provar” é traduzida como “demonstrar”, na NKJV, e também pode ser traduzida como
“recomendar”, “estabelecer” ou “confirmar”. A morte de Cristo na cruz faz todas essas coisas. Ela recomenda o amor de
Deus por nós diante do Universo inteiro, estabelece indubitavelmente e confirma Seu amor pela humanidade. Sua morte
responde às acusações de Satanás de que Deus é injusto ao demonstrar Seu eterno amor.
Ele fez tudo isso por nós quando éramos Seus “inimigos” (Rm 5:10). Em sua natureza pecaminosa, a humanidade era hostil
para com Deus. Ele tomou a iniciativa e nos reconciliou consigo mesmo por meio da morte de Seu Filho. Essa iniciativa faz
toda a diferença no mundo. Ele estendeu a mão para nós quando não estávamos estendendo a mão para Ele. Por isso,
podemos estender a mão para os outros quando eles não estiverem estendendo a mão para nós. Porque Ele nos perdoou
quando não merecíamos, podemos perdoar os outros quando eles não merecerem.
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Pense nisto: Perdoar é libertar o outro de nossa condenação porque Cristo nos libertou de Sua condenação. Como
podemos aplicar esse conceito de perdão aos que nos ofenderam? Na prática, o que isso significa?
II. A igreja: embaixadores do perdão (Recapitule com a classe Mt 18:15-17.)
Em Seu conselho a respeito da restauração dos relacionamentos em Mateus 18:15-17, Jesus dá instruções específicas
para manter o conflito entre duas pessoas restrito ao menor círculo possível. As pessoas costumam se tornar muito mais
defensivas quando suas ações são desafiadas na presença de outros. Por isso, um indivíduo deve tentar resolver o
problema diretamente e apenas com a pessoa envolvida. No livro O Desejado de Todas as Nações, Ellen G. White
apresenta esta ideia divina: “Em espírito de mansidão, ‘olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado’ (Gl 6:1,
RC), vai ter com o que está em falta, e ‘repreende-o entre ti e ele só’ (Mt 18:15, RC). Não o exponhas à vergonha, contando
sua falta aos outros, nem desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que Lhe usa o nome.
Muitas vezes, a verdade deve ser francamente dita ao que está em erro; ele deve ser levado a ver esse erro, para que se
emende. Mas não te compete julgar nem condenar. Não faças tentativas de justificação própria. Sejam todos os teus
esforços no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina sensibilidade, o tratamento das feridas da
alma.
Unicamente o amor emanado da Vítima do Calvário pode aí ser eficaz. Trate o irmão com piedosa ternura o outro irmão,
sabendo que, se for bem-sucedido, ‘salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados’” (Tg 5:20, RC; p. 440).
O espírito amoroso e perdoador de Jesus faz toda a diferença. Se a pessoa não responder positivamente, convide uma ou
duas pessoas para ir com você. No espírito de Jesus, compartilhe os fardos e preocupações de seu coração. Se você
ofendeu alguém, peça perdão. Ore com ele, em busca de um coração amoroso de um para com o outro. Se isso não
funcionar, leve a situação para a comissão da igreja. O objetivo de todo esse protocolo é alcançar a unidade que vem por
meio da graça de Cristo.
Pense nisto: Em Cristo, os muros que nos separam são derrubados. O desejo de Jesus é que os membros de Sua igreja
respeitem um ao outro e vivam em amor e unidade. Enquanto tentamos aplicar os princípios de Mateus 18 aos
relacionamentos pessoais na igreja, quais são os principais fatores que determinam o êxito na realização do que Jesus
disse?
Aplicação
Perguntas para reflexão
1. Se perdoarmos alguém que nos ofendeu profundamente, mesmo que a pessoa não tenha pedido ou desejado o perdão,
isso não justifica a ofensa dessa pessoa contra nós?
2. E se você não tem vontade de perdoar aquele que o ofendeu? O que você pode fazer quando simplesmente não
consegue perdoar?
3. Não seria hipocrisia dizer a alguém que você o perdoa quando não houve mudança em suas atitudes em relação a essa
pessoa?
Pergunta de aplicação
1. Leia Lucas 23:32-34 e Efésios 4:26-28. Como os princípios dessas passagens podem ajudá-lo a responder às perguntas
acima?
2. Que impacto as escolhas têm sobre os pensamentos? Como os sentimentos podem realmente mudar se agirmos de
acordo com o que é certo?
3. Por que a restauração dos relacionamentos é de vital importância no contexto do reavivamento e reforma?
Atividades práticas
Somente para o professor: A situação descrita abaixo é imaginária, mas poderia ser real. Situações como esta acontecem
regularmente. Peça que a classe aplique os princípios que aprendemos na lição a esta situação.
O Sr. Sanders está afastado da filha há muitos anos. Ele se divorciou da mãe dela, e a filha fala com ele apenas
ocasionalmente. Ela ainda telefona para lhe desejar feliz aniversário, mas não quer passar tempo com ele. Durante a
infância, ela foi tratada de modo rude e severamente disciplinada pelo pai. No ano passado, ele se tornou adventista do
sétimo dia e anseia por um novo relacionamento com a filha. Ele vem pedir conselho a você.
O que você diria a ele? Que perguntas você poderia fazer a ele? Na prática, que medidas ele pode tomar para curar esse
relacionamento rompido?
Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da
lição?
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Reforma: curando relacionamentos quebrados_Lição_original com textos_1232013

  • 1. Lições Adultos Reavivamento e Reforma Lição 12 - Reforma: curando relacionamentos quebrados 14 a 21 de setembro Sábado à tarde Ano Bíblico: Dn 7–9 VERSO PARA MEMORIZAR: “Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida” (Rm 5:10). Leituras da Semana: 2Tm 4:11; Fm 1-25; 2Co 10:12-15; Rm 5:8-11; Mt 18:15-17 Mesmo depois do Pentecostes, o relacionamento entre os cristãos às vezes foi hostil. O Novo Testamento registra repetidos exemplos da maneira pela qual os líderes e membros da Igreja lidaram com esses desafios. Esses princípios são extremamente valiosos para a igreja hoje. Eles revelam os resultados positivos que podem ocorrer quando usamos princípios bíblicos para lidar com os conflitos. Na lição desta semana nos concentraremos nos relacionamentos restaurados. Os grandes reavivamentos espirituais do passado promoveram a cura nos relacionamentos. O Espírito Santo aproxima as pessoas de Deus e umas das outras. Quebram barreiras em nosso relacionamento com Deus e com nossos semelhantes. Em resumo, a maior demonstração do poder do evangelho não é necessariamente o que a igreja diz, mas como a igreja vive. “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Sem esse amor, toda a nossa conversa sobre reavivamento e reforma não significará nada. Domingo - Da ruptura à amizade Ano Bíblico: Dn 10–12 Paulo e Barnabé trabalharam juntos testemunhando sobre Jesus. Mas houve um conflito entre eles (At 15:36-39). Paulo não podia confiar em alguém tão medroso como João Marcos. Os potenciais perigos de pregar o evangelho, em algum momento fizeram com que João Marcos abandonasse Paulo e Barnabé e voltasse para casa. Desacordo entre Paulo e Barnabé Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. (37) E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos. (38) Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. (39) E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. (40) E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus. (41) E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas. At 15:36-41. RC “Essa deserção fez com que Paulo, por algum tempo, julgasse Marcos desfavoravelmente e até mesmo severamente. Por outro lado, Barnabé se inclinava a desculpá-lo devido à sua inexperiência. Estava ansioso para que Marcos não abandonasse o ministério, pois nele via qualidades que o habilitariam para ser útil obreiro de Cristo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 170). Embora Deus tenha usado todos esses homens, os problemas entre eles precisavam ser resolvidos. O apóstolo, que pregava a graça, necessitava estendê-la a um jovem pregador que o tinha decepcionado. O apóstolo do perdão necessitava perdoar. João Marcos cresceu com a orientação positiva de Barnabé e, finalmente, o coração de Paulo foi aparentemente tocado pelas mudanças. 1. O que as cartas de Paulo, enviadas da prisão a Timóteo e à igreja de Colossos, revelam sobre seu relacionamento ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. renovado com João Marcos e sua nova confiança nesse jovem pregador? Cl 4:10, 11;2Tm 4:11 Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o; 11 e Jesus, chamado Justo, os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no Reino de Deus e para mim têm sido consolação. Col. 4:10-11. RC Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. 2 Tim. 4:11. RC Embora sejam incompletos os detalhes da reconciliação de Paulo com João Marcos, o registro bíblico é claro: João Marcos se tornou um dos companheiros de confiança do apóstolo. Ele foi altamente recomendado por Paulo como um “cooperador” para a igreja de Colossos. No fim da vida, Paulo encorajou Timóteo a trazer João Marcos para Roma, porque ele era “útil para o ministério” (2Tm 4:11). O ministério de Paulo foi enriquecido com o jovem pregador a quem ele havia perdoado. A barreira entre eles estava desfeita e eles foram capazes de trabalhar juntos na causa do evangelho. Segunda - De escravo a filho Ano Bíblico: Os 1–4 Enquanto estava preso em Roma, Paulo encontrou um escravo chamado Onésimo, que tinha fugido de Colossos para Roma. Paulo conhecia pessoalmente o dono de Onésimo. A epístola a Filemom é o apelo pessoal de Paulo ao seu amigo a respeito da restauração do relacionamento com o escravo fugitivo. Relacionamentos eram importantes para Paulo. O apóstolo sabia que relacionamentos rompidos prejudicam o crescimento espiritual. Filemom era um líder na igreja em Colossos. Se ele abrigasse amargura para com Onésimo, isso mancharia seu testemunho cristão. 2. Leia Filemom 1-25. Quais princípios importantes sobre restauração de relacionamentos podemos encontrar nesse texto? Lembre-se: a palavra-chave é princípios. Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, nosso cooperador, (2) e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa: (3) graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo. (4) Graças dou ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações, (5) ouvindo a tua caridade e a fé que tens para com o Senhor Jesus Cristo e para com todos os santos; (6) para que a comunicação da tua fé seja eficaz, no conhecimento de todo o bem que em vós há, por Cristo Jesus. (7) Tive grande gozo e consolação da tua caridade, porque por ti, ó irmão, o coração dos santos foi reanimado. (8) Pelo que, ainda que tenha em Cristo grande confiança para te mandar o que te convém, (9) todavia, peço-te, antes, por caridade, sendo eu tal como sou, Paulo, o velho e também agora prisioneiro de Jesus Cristo. (10) Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões, (11) o qual, noutro tempo, te foi inútil, mas, agora, a ti e a mim, muito útil; eu to tornei a enviar. (12) E tu torna a recebê-lo como ao meu coração. (13) Eu bem o quisera conservar comigo, para que, por ti, me servisse nas prisões do evangelho; (14) mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas voluntário. (15) Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre, (16) não já como servo; antes, mais do que servo, como irmão amado, particularmente de mim e quanto mais de ti, assim na carne como no Senhor. (17) Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. (18) E, se te fez algum dano ou te deve alguma coisa, põe isso na minha conta. (19) Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi: Eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves. (20) Sim, irmão, eu me regozijarei de ti no Senhor; reanima o meu coração, no Senhor. (21) Escrevi- te confiado na tua obediência, sabendo que ainda farás mais do que digo. (22) E juntamente prepara-me também pousada, porque espero que, pelas vossas orações, vos hei de ser concedido. (23) Saúdam-te Epafras, meu companheiro de prisão por Cristo Jesus, (24) Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores. (25) A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. Amém! Fm 1:1-25. RC À primeira vista, é um tanto surpreendente que Paulo não tenha falado contra os males da escravidão de modo mais enérgico. Mas a estratégia dele foi muito mais eficaz. O evangelho deve quebrar todas as distinções de classes (Gl 3:28). O apóstolo enviou Onésimo de volta para Filemom, não como escravo, mas como seu filho em Jesus e como “irmão caríssimo” de Filemom, no Senhor (Fm 16). Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Gl 3:28. RC Paulo sabia que escravos fugitivos tinham pouco futuro. Eles poderiam ser presos a qualquer momento. Estavam condenados a uma vida de miséria e pobreza. Mas, como irmão em Cristo de Filemom e trabalhador disposto, Onésimo poderia ter um futuro maravilhoso. Com Filemom, comida, alojamento e trabalho estariam garantidos para ele. A restauração do relacionamento rompido poderia fazer enorme diferença em sua vida. Ele se tornou um “fiel e amado irmão” e cooperador de Paulo no evangelho (Cl 4:9). juntamente com Onésimo, amado e fiel irmão, que é dos vossos; eles vos farão saber tudo o que por aqui se passa. Col. 4:9. RC Com base nesses princípios, o que podemos fazer para nos ajudar a lidar com as tensões, pressões e até mesmo ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. rompimentos em nossos relacionamentos? Terça - Da competição para a integração Ano Bíblico: Os 5–9 3. A igreja em Corinto tinha graves problemas. Que princípios para a cura e restauração, vitais para o reavivamento e a reforma, foram esboçados por Paulo? 1Co 3:5-11; 12:1-11; 2Co 10:12-15? Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? (6) Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. (7) Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. (8) Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. (9) Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. (10) Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. (11) Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 1Co 3:5-11. RC Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. (2) Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. (3) Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. (4) Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. (5) E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. (6) E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. (7) Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. (8) Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; (9) e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; (10) e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. (11) Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 1Co 12:1-11. RC Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento. (13) Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós; (14) porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo; (15) não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra. 2Co 10:12-15. RC Nessas passagens, o apóstolo descreveu princípios essenciais de unidade da Igreja. Ele ressaltou que Jesus usa trabalhadores diferentes para realizar diferentes ministérios em Sua igreja, embora todos trabalhem em conjunto para a edificação do reino de Deus (1Co 3:9). Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. 1 Cor. 3:9. RC Deus nos chama à cooperação, não à competição. Cada cristão é dotado por Deus para cooperar no ministério ao corpo de Cristo e servir a comunidade (1Co 12:11). Não há dons maiores ou menores. Todos são necessários na igreja de Cristo (1Co 12:18-23). Os dons recebidos de Deus não são para exibição egoísta. Eles são concedidos pelo Espírito Santo para o serviço. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 1 Cor. 12:11. RC Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. (19) E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? (20) Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo. (21) E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós. (22) Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários. (23) E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. 1Co 12:18-23. RC As comparações que fazemos de nós mesmos com outras pessoas são insensatas, porque nos farão sentir desanimadas ou arrogantes. Se as considerarmos “superiores” a nós, sentiremos desânimo. Se pensarmos que nosso trabalho para Cristo é mais eficaz do que o trabalho delas, sentiremos orgulho. Ambas as atitudes prejudicam nossa eficiência por Cristo. À medida que atuamos na esfera de influência que Cristo nos deu, encontraremos alegria e contentamento em nosso testemunho. Nosso trabalho complementará os esforços dos outros membros, e a igreja de Cristo fará grandes progressos para o reino. Você já teve inveja dos dons espirituais de alguém? Você costuma se sentir orgulhoso de seus dons, em contraste com os dos outros? A questão é: As preocupações de Paulo são uma realidade constante em seres caídos. Independentemente do lado em que caímos, como podemos ter as atitudes altruístas necessárias para evitar essas armadilhas? Quarta - Do atrito ao perdão Ano Bíblico: Os 10–14 O que é o perdão? O perdão justifica o comportamento de alguém que nos ofendeu terrivelmente? O perdão depende do arrependimento do ofensor? E se a pessoa com quem eu estou aborrecido não merece o perdão? ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. 4. Como as seguintes passagens nos ajudam a compreender a natureza do perdão? Rm 5:8-11; Lc 23:31-34; 2Co 5:20, 21; Ef 4:26-30 Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (9) Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (10) Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. (11) E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. Rm 5:8-11. RC Porque, se ao madeiro verde fazem isso, que se fará ao seco? (32) E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos. (33) E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda. (34) E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. Lc 23:31-34. RC De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus. (21) Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 2Co 5:20-21. RC Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. (27) Não deis lugar ao diabo. (28) Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. (29) Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (30) E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção. Ef 4:26-30. RC Cristo tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele. É “a bondade de Deus [... que te] conduz ao arrependimento” (Rm 2:4). Em Cristo, fomos reconciliados com Deus, sendo nós ainda pecadores. A reconciliação não foi produzida pelo nosso arrependimento e nossa confissão, mas pela morte de Cristo na cruz. Nossa parte é aceitar o que foi feito por nós. Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? Rm 2:4. NVI É verdade que não podemos receber as bênçãos do perdão até confessarmos os pecados. Isso não significa que a confissão gera o perdão no coração de Deus. O perdão sempre esteve em Seu coração. Em vez disso, a confissão nos permite receber o perdão (1Jo 1:9). Ela é de vital importância, não porque mude a atitude de Deus para conosco, mas porque muda nossa atitude em relação a Ele. Quando nos submetemos ao poder de convencimento do Espírito Santo, nos arrependemos e confessamos os pecados, somos transformados. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 Juan 1:9. RC O perdão também é muito importante para o bem-estar espiritual. A incapacidade de perdoar alguém que nos ofendeu, mesmo que a pessoa não mereça, pode prejudicar-nos mais do que a ela. Se alguém nos prejudicou e a dor nos consome por dentro porque não conseguimos perdoar, estamos permitindo que ela nos machuque ainda mais. Perdão é libertar o outro da nossa condenação porque Cristo nos libertou da Sua condenação. Isso não justifica o comportamento da outra pessoa para conosco. Podemos ser reconciliados com alguém que nos ofendeu porque Cristo nos reconciliou consigo quando O ofendemos. Podemos perdoar porque somos perdoados. Podemos amar, porque somos amados. O perdão é uma escolha. Podemos escolher perdoar, apesar das ações e atitudes da outra pessoa. Esse é o verdadeiro espírito de Jesus. Focalizar o perdão que recebemos em Cristo nos ajuda a perdoar os outros? Quinta - Do rancor para a restauração Ano Bíblico: Joel 5. Leia Mateus 18:15-17. Quais são os três passos ensinados por Jesus para resolver os conflitos quando somos prejudicados por outro membro da igreja? Como devemos aplicar essas palavras aos nossos relacionamentos? Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. (16) Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada. (17) E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Mt 18:15-17. RC O propósito de Jesus ao dar o conselho de Mateus 18 foi que os conflitos na igreja envolvessem a menor quantidade possível de pessoas. Sua intenção era que as duas pessoas envolvidas resolvessem sua própria dificuldade. Por isso, Jesus declarou: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só” (Mt 18:15). À medida que cresce o número de pessoas envolvidas em um conflito entre duas pessoas, mais contenda é criada. As pessoas apoiam um dos lados e ocorre uma batalha. Mas quando os cristãos tentam resolver suas diferenças em particular, no espírito de amor cristão e de ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. compreensão mútua, é criada uma atmosfera de reconciliação. Esse ambiente é ideal para que o Espírito Santo trabalhe com as pessoas enquanto elas se esforçam para resolver suas diferenças. Há momentos em que apelos pessoais para resolução de conflitos são ineficazes. Nesses casos, Jesus nos convida a levar uma ou duas pessoas conosco. Esse segundo passo no processo da reconciliação deve ser sempre seguido pelo primeiro passo, no sentido de unir as pessoas afastadas. Não devemos tomar partido. Precisamos demonstrar amor e compaixão cristãos como conselheiros e companheiros de oração, a fim de participar do processo de reconciliação de duas pessoas afastadas. Há ocasiões em que todas as tentativas de resolver o problema não funcionam. Nesse caso, Jesus nos ensina a levar a questão perante a igreja. Certamente, Ele não está falando sobre interromper o culto do sábado de manhã para lidar com uma questão de conflito pessoal. Se as duas primeiras etapas não conseguiram reconciliar as duas partes, o problema deve ser tratado na comissão da igreja. Lembre-se: O propósito de Cristo é a reconciliação. Não é culpar uma parte e isentar a outra. “Não permita que seu ressentimento resulte em maldade. Não consinta que a ferida supure abrindo-se em palavras malignas, que venham a deixar uma nódoa na mente dos que ouvem você. Não admita que persistam em sua mente e na deles, pensamentos amargos. Vá ter com seu irmão e, em humildade e sinceridade, converse com ele sobre o problema”. (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 499). Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Ez 30–32 “Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em seu coração, quando estiver morto todo egoísmo, quando não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda por supremacia, quando existir unidade, quando eles se santificarem de maneira que o amor de uns pelos outros seja visto e sentido, então as chuvas da graça do Espírito Santo hão de vir tão seguramente sobre eles como é certo que a promessa de Deus não falhará em um jota ou um til”. (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 175. “Para subsistirmos no grande dia do Senhor, com Cristo como nosso refúgio, nossa torre forte, temos que deixar de lado toda inveja, toda luta por supremacia. Temos que destruir completamente as raízes dessas coisas profanas, para que não tornem a brotar na vida. Precisamos colocar-nos inteiramente ao lado do Senhor”. (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 190). Perguntas para reflexão 1. Leia Colossenses 3:12-17. Que qualidades Paulo encorajou a igreja a procurar? Por que essas qualidades são a base para a resolução dos conflitos? Como elas nos guiam no cumprimento dos princípios de Jesus em Mateus 18:15-18? 2. Considere os ensinos de Colossenses 3:12-17. Por que essas coisas são tão essenciais para o reavivamento e a reforma na igreja? 3. Considerando a Igreja Adventista do Sétimo Dia como um todo, qual é o maior obstáculo ao tipo de reavivamento e reforma necessários, a fim de alcançarmos o mundo? Seriam nossos ensinamentos e doutrinas? Claro que não! Essas são exatamente as coisas que Deus nos deu para proclamar ao mundo. O problema reside unicamente em nós, em nossos relacionamentos, invejas mesquinhas, contendas, egoísmo, desejo de supremacia e uma série de outras coisas. Por que você, não outra pessoa, nem o pastor, mas você, deve suplicar para que o poder do Espírito Santo produza as mudanças que têm que ocorrer em você antes de vermos o reavivamento e a reforma em toda a igreja? Respostas sugestivas: 1. Paulo orientou a igreja a receber Marcos, que era companheiro de trabalho e um conforto para o apóstolo. Pediu que Timóteo levasse Marcos, porque lhe era útil para o ministério. 2. Reconhecimento das qualidades do outro; orar pela pessoa; abordagem humilde; respeito pelo outro; usar expressões carinhosas; apelar com sinceridade e emoção; reconhecer problemas e indicar soluções; fortalecer antigos vínculos de amizade; mostrar o lado positivo e as lições aprendidas com o problema; enfatizar o papel divino na transformação das pessoas envolvidas; interceder em favor de alguém que precisa de perdão (quem intercede precisa ter autoridade); demonstrar confiança na solução. 3. Todos os trabalhadores são importantes, mas a obra cresce pelo poder de Deus, o líder da obra. A base da igreja é Jesus Cristo. Ninguém faz a obra sozinho. Pessoas diferentes, com diferentes dons, devem se unir para cumprir uma só missão, dirigida por um único Deus. Devemos ter atitude de humildade, não de competição e comparação. 4. Jesus nos perdoou e salvou mesmo sem merecermos. Assim precisamos perdoar os semelhantes, praticando a verdade, o perdão, a honestidade e a pureza. 5. A) Falar com a pessoa que nos ofendeu. B) Se a pessoa não nos ouvir, devemos levar uma ou duas testemunhas, na tentativa de reconciliação. C) Se o conflito não for resolvido, levar o assunto à comissão da igreja, que tentará resolver o conflito. O princípio para os nossos relacionamentos é fazer de tudo para alcançar a reconciliação. Texto-chave: Romanos 5:8-11 O aluno deverá... Conhecer: O atrito entre Paulo e Barnabé, o conflito entre Filemom e Onésimo, e a tensão na igreja de Corinto, a fim de descobrir os princípios bíblicos para a cura de relacionamentos rompidos e se preparar para o derramamento do Espírito Santo. Examine o conselho de Jesus em Mateus 18 como padrão de solução de conflitos. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. Sentir: O espírito perdoador, ao redescobrir a profundidade do perdão, compaixão e misericórdia de Cristo. Fazer: Aprender a perdoar os que nos ofenderam com a mesma atitude de perdão com que Jesus perdoa o pecador. Esboço I. Conhecer: Quando amigos divergem A. Descreva as diferentes atitudes de Paulo e Barnabé com relação a João Marcos. Por que Paulo não confiava em João Marcos? Por que Barnabé confiou nele? O que pode ter restaurado a confiança de Paulo em João Marcos? B. Qual foi a diferença entre a atitude de Paulo para com João Marcos e a atitude para com Onésimo? Paulo havia crescido na compreensão da graça e perdão de Deus? II. Sentir: Quando o coração está ferido A. Como você se sentiria caso fosse João Marcos, e alguém a quem você respeitasse profundamente perdesse a confiança em você? B. Como você se sentiria caso fosse Onésimo ou Paulo? Alguém já confiou em você mesmo sabendo que você havia pecado? Compartilhe sua experiência. Imagine que você fosse Filemom e reconhecesse que Onésimo nunca teria fugido se você o tivesse tratado corretamente. E agora Paulo expressa confiança em que você fará a coisa certa. Como você se sentiria? C. Você já foi procurado por alguém que o ofendeu e que depois praticou os princípios de Mateus 18? Como você se sentiu? III. Fazer: Quando ocorre a cura A. Como podemos seguir o exemplo de Cristo e tomar a iniciativa de perdoar os que nos ofenderam, assim como Cristo nos perdoou? B. Como a compreensão de 1 Coríntios 12:1-11 e Romanos 5:8-11 nos traz os instrumentos para compreender e depois perdoar os que nos ofenderam? Resumo: Jesus revelou o espírito de perdão quando não merecíamos, para que perdoássemos os outros quando eles não merecessem. Enquanto crescia em graça, o apóstolo Paulo exemplificava e ensinava essa mesma atitude de perdão. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Romanos 5:8-11 Conceito-chave para o crescimento espiritual: É surpreendente como coisas pequenas prejudicam amizades. Uma palavra precipitada, uma resposta rude ou um acesso de impaciência podem destruir um relacionamento. Na lição desta semana, descobriremos princípios bíblicos que podem curar relacionamentos quebrados. O exemplo de perdão de Jesus nos desafia a perdoar os que nos ofenderam. Somente para o professor: Os princípios do perdão descritos na Bíblia são tão relevantes hoje como foram há dois mil anos. Ao estudar as experiências do apóstolo Paulo com João Marcos, Onésimo e Filemon, e a igreja de Corinto, descobriremos maneiras práticas de resolver os conflitos de relacionamento. Paulo reconheceu que precisava de perdão para que pudesse estender o perdão aos outros. Comentário Bíblico I. Jesus: o modelo do perdão (Recapitule com a classe Rm 5:8-11.) O perdão é tanto uma atitude do coração quanto um ato de reconciliação. Deus exemplificou esse perdão no plano da salvação mediante Jesus Cristo. Ele não nos perdoa porque somos dignos. Aceitar o perdão que Ele nos oferece livremente nos torna dignos. Não somos perdoados porque somos justos. Quando Ele nos perdoa nos tornamos justos. Em uma das passagens bíblicas mais maravilhosas, Paulo explica a grandeza do amor de Deus com estas palavras: “Deus prova o Seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). J. B. Phillips está certo na tradução dessa passagem: “No entanto, a prova do maravilhoso amor de Deus é esta: foi quando éramos pecadores que Cristo morreu por nós”. A palavra “provar” é traduzida como “demonstrar”, na NKJV, e também pode ser traduzida como “recomendar”, “estabelecer” ou “confirmar”. A morte de Cristo na cruz faz todas essas coisas. Ela recomenda o amor de Deus por nós diante do Universo inteiro, estabelece indubitavelmente e confirma Seu amor pela humanidade. Sua morte responde às acusações de Satanás de que Deus é injusto ao demonstrar Seu eterno amor. Ele fez tudo isso por nós quando éramos Seus “inimigos” (Rm 5:10). Em sua natureza pecaminosa, a humanidade era hostil para com Deus. Ele tomou a iniciativa e nos reconciliou consigo mesmo por meio da morte de Seu Filho. Essa iniciativa faz toda a diferença no mundo. Ele estendeu a mão para nós quando não estávamos estendendo a mão para Ele. Por isso, podemos estender a mão para os outros quando eles não estiverem estendendo a mão para nós. Porque Ele nos perdoou quando não merecíamos, podemos perdoar os outros quando eles não merecerem. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. Pense nisto: Perdoar é libertar o outro de nossa condenação porque Cristo nos libertou de Sua condenação. Como podemos aplicar esse conceito de perdão aos que nos ofenderam? Na prática, o que isso significa? II. A igreja: embaixadores do perdão (Recapitule com a classe Mt 18:15-17.) Em Seu conselho a respeito da restauração dos relacionamentos em Mateus 18:15-17, Jesus dá instruções específicas para manter o conflito entre duas pessoas restrito ao menor círculo possível. As pessoas costumam se tornar muito mais defensivas quando suas ações são desafiadas na presença de outros. Por isso, um indivíduo deve tentar resolver o problema diretamente e apenas com a pessoa envolvida. No livro O Desejado de Todas as Nações, Ellen G. White apresenta esta ideia divina: “Em espírito de mansidão, ‘olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado’ (Gl 6:1, RC), vai ter com o que está em falta, e ‘repreende-o entre ti e ele só’ (Mt 18:15, RC). Não o exponhas à vergonha, contando sua falta aos outros, nem desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que Lhe usa o nome. Muitas vezes, a verdade deve ser francamente dita ao que está em erro; ele deve ser levado a ver esse erro, para que se emende. Mas não te compete julgar nem condenar. Não faças tentativas de justificação própria. Sejam todos os teus esforços no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina sensibilidade, o tratamento das feridas da alma. Unicamente o amor emanado da Vítima do Calvário pode aí ser eficaz. Trate o irmão com piedosa ternura o outro irmão, sabendo que, se for bem-sucedido, ‘salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados’” (Tg 5:20, RC; p. 440). O espírito amoroso e perdoador de Jesus faz toda a diferença. Se a pessoa não responder positivamente, convide uma ou duas pessoas para ir com você. No espírito de Jesus, compartilhe os fardos e preocupações de seu coração. Se você ofendeu alguém, peça perdão. Ore com ele, em busca de um coração amoroso de um para com o outro. Se isso não funcionar, leve a situação para a comissão da igreja. O objetivo de todo esse protocolo é alcançar a unidade que vem por meio da graça de Cristo. Pense nisto: Em Cristo, os muros que nos separam são derrubados. O desejo de Jesus é que os membros de Sua igreja respeitem um ao outro e vivam em amor e unidade. Enquanto tentamos aplicar os princípios de Mateus 18 aos relacionamentos pessoais na igreja, quais são os principais fatores que determinam o êxito na realização do que Jesus disse? Aplicação Perguntas para reflexão 1. Se perdoarmos alguém que nos ofendeu profundamente, mesmo que a pessoa não tenha pedido ou desejado o perdão, isso não justifica a ofensa dessa pessoa contra nós? 2. E se você não tem vontade de perdoar aquele que o ofendeu? O que você pode fazer quando simplesmente não consegue perdoar? 3. Não seria hipocrisia dizer a alguém que você o perdoa quando não houve mudança em suas atitudes em relação a essa pessoa? Pergunta de aplicação 1. Leia Lucas 23:32-34 e Efésios 4:26-28. Como os princípios dessas passagens podem ajudá-lo a responder às perguntas acima? 2. Que impacto as escolhas têm sobre os pensamentos? Como os sentimentos podem realmente mudar se agirmos de acordo com o que é certo? 3. Por que a restauração dos relacionamentos é de vital importância no contexto do reavivamento e reforma? Atividades práticas Somente para o professor: A situação descrita abaixo é imaginária, mas poderia ser real. Situações como esta acontecem regularmente. Peça que a classe aplique os princípios que aprendemos na lição a esta situação. O Sr. Sanders está afastado da filha há muitos anos. Ele se divorciou da mãe dela, e a filha fala com ele apenas ocasionalmente. Ela ainda telefona para lhe desejar feliz aniversário, mas não quer passar tempo com ele. Durante a infância, ela foi tratada de modo rude e severamente disciplinada pelo pai. No ano passado, ele se tornou adventista do sétimo dia e anseia por um novo relacionamento com a filha. Ele vem pedir conselho a você. O que você diria a ele? Que perguntas você poderia fazer a ele? Na prática, que medidas ele pode tomar para curar esse relacionamento rompido? Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? ramos@advir.comramos@advir.com