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Lição 13                                                                                                       23 a 30 de março

                                                              Recriação




Sábado à tarde                                                                                             Ano Bíblico: 1Sm 1–3

VERSO PARA MEMORIZAR: “Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita
justiça” (2Pe 3:13).

Leituras da semana: Ap 21:1-5; Gn 3:19; 1Co 15:52-58; Gn 6:11-13; Is 11:6-9; Jo 14:1-3

Em 2 Pedro 3:10-13, o apóstolo descreve o destino do céu e da Terra. Ambos, com tudo o que contêm, serão destruídos. Mas
isso não será o fim da história, de maneira nenhuma, porque um novo céu e uma nova Terra serão criados em seu lugar.
Considere o contraste entre as duas existências. O pecado tem o domínio na antiga existência. Na nova, habita a justiça.
A morte reina na antiga, e a vida, na nova. O contraste não poderia ser mais marcante nem mais absoluto.

“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se
desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de
ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a
vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.
Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.” (2 Pedro 3:10-13
RA)

Como podemos ver nessas promessas, também, a função de Deus como Criador não terminou com a primeira criação da
Terra. Ela tampouco termina com a obra que Ele faz em nós, para nos tornar novas criaturas em Cristo. Não, ela continua.
O mesmo Senhor que pelo poder sobrenatural da Sua Palavra criou o mundo uma vez, vai criá-lo novamente e, de igual
maneira, com Seu poder sobrenatural.

De fato, sem esse último ato de criação, todos os anteriores seriam inúteis. Os novos céus e a nova Terra são o ponto
mais elevado das promessas de Deus para nós.

Domingo                                                             Ano Bíblico: 1Sm 4–6

Um novo começo

Uma coisa que a ciência e a Bíblia têm em comum é a crença de que a Terra, como a conhecemos agora, não durará para
sempre. Para a ciência (pelo menos algumas versões dela), as forças frias e sem sentido do acaso, que trouxeram à
existência a Terra e a vida que nela existe, são as mesmas forças que irão, finalmente, destruí-la. A Bíblia também ensina
que a Terra não durará para sempre, mas, de fato, será destruída. No entanto, no cenário oferecido pela ciência, essa
destruição será o fim de tudo “para sempre”. Em contraste com isso, no cenário bíblico, será o início de algo novo e
maravilhoso, e que durará “para sempre”.

1. Leia Apocalipse 21:1-5. Que quadro do futuro é apresentado aqui? Que promessas maravilhosas nos esperam? Por que
isso é algo que só Deus pode fazer por nós?

“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade
santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então,
ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão
povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não
haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis
que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Apocalipse 21:1-
5 RA)

Sem dúvida, uma das melhores promessas da nossa nova existência é que a morte e o sofrimento desaparecerão para
sempre. É claro que Deus não considera positivas essas experiências. Elas não estavam na criação que Deus declarou
“muito [boa]” (Gn 1:31). Elas são intrusas; nunca foram planejadas como parte da criação original, e tampouco farão
parte da nova criação. Jesus veio para destruir essas coisas, e não teremos que experimentá-las novamente.

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. (Gên. 1:31 RC).
                                                      ramos@advir.com
A nova criação traz um novo começo. A experiência miserável com o pecado terá fim. Os resultados do pecado existem e
são claros: morte e sofrimento. A lei de Deus é a lei da vida.

Como Deus criou os céus e a Terra no princípio, Ele criará um novo céu e uma nova Terra, e com eles um novo começo
nos será concedido. Somente Deus, o Criador, pode fazer isso por nós. E tudo isso ocorrerá por meio da obra de Jesus em
nosso favor. Sem o plano da salvação, não teríamos nenhuma esperança de algo além do que esta vida oferece agora,
um pensamento bastante desanimador.

Por que essas promessas de uma nova existência são tão importantes para nós? Sem elas, o que seria da nossa fé?

Segunda                                                        Ano Bíblico: 1Sm 7–10

Do pó à vida

2. Leia Gênesis 2:7 e 3:19 Do que Adão foi feito, e qual foi o resultado de seu pecado?

“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a
ser alma vivente.” (Gênesis 2:7 RA)

“No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.”
(Gênesis 3:19 RA)

Deus criou Adão do pó, e ele se tornou um ser vivente. Enquanto ele mantivesse seu relacionamento com Deus, sua vida
continuaria. Quando Adão pecou, separou-se da fonte da vida. Como resultado, ele morreu e voltou ao pó.

3. Leia Isaías 26:19 e Daniel 12:2. O que acontecerá com os que dormem no pó?

“Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o
teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.” (Isaías 26:19 RA)

“Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.”
(Daniel 12:2 RA)

A promessa da ressurreição traz esperança ao cristão. Jó expressou essa esperança, ao dizer: “Depois de consumida a
minha pele, ainda em minha carne verei a Deus” (Jó 19:26, RC). Para o fiel, a morte é apenas temporária. O Deus que
formou Adão do pó e soprou nele a vida não Se esqueceu de como criar os seres humanos a partir do pó. A ressurreição
será um ato de criação, tanto quanto foi a criação original de Adão.

4. Leia 1 Coríntios 15:52-58. Que ensinamento nesse texto está ligado ao relato de Gênesis?

“num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de
incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi
a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no
Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Coríntios 15:52-58 RA)

A ressurreição dos justos na segunda vinda de Jesus acontecerá instantaneamente. Assim como aconteceu com a
primeira criação da humanidade, este será um evento sobrenatural, no qual Deus fará tudo. Esse conceito está em
evidente contradição com a evolução teísta. Afinal, se Deus não usará milhões de anos de evolução para nos recriar, mas
fará isso num instante, então Ele certamente poderia nos haver criado sem a evolução na primeira criação. Assim, como
ocorre com todas as outras coisas na Bíblia, a esperança da ressurreição é mais uma evidência bíblica que refuta a
evolução teísta.

A ciência nos apresenta pouca luz a respeito da ressurreição, um assunto crucial e fundamental. O que isso deve nos
dizer sobre os limites da ciência?

Terça                                                          Ano Bíblico: 1Sm 11–13

Restauração do domínio humano

5. Compare Gênesis 1:28 com João 12:31. Qual era a posição de Adão e Eva no mundo recém-criado? Quem se apoderou do
poder e se tornou o príncipe deste mundo?

“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do
mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” (Gênesis 1:28 RA)

“Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso.” (João 12:31 RA)

Adão recebeu a responsabilidade de ser o governante do mundo. Quando ele pecou, seu domínio foi comprometido.
Satanás passou a exercer seu poder na criação, produzindo a corrupção e a violência que vemos em toda parte.

                                                      ramos@advir.com
No entanto, após a cruz, Jesus reconquistou a Terra livrando-a do domínio de Satanás ( Mt 28:18; Ap 12:10; Jo 12:31). Embora
ao inimigo ainda seja permitido atuar na Terra e causar destruição, podemos nos alegrar com o conhecimento de que os
dias dele estão contados: a vitória de Cristo na cruz garante isso.

6. Que verdades encontramos na Bíblia sobre a recuperação do reino de Deus? 2Tm 2:11,12; Ap 5:10; 1Co 6:2,3

“Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele
reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará;” (2 Timóteo 2:11-12 RA)

“e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” (Apocalipse 5:10 RA)

“Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos
de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!” (1
Coríntios 6:2-3 RA)

Os salvos receberão autoridade como reis e sacerdotes. A ideia de realeza implica algum tipo de autoridade; a ideia de
sacerdócio traz consigo a implicação de proporcionar a comunicação entre Deus e as outras criaturas, talvez até com as
criaturas de outros mundos criados, que nunca conheceram a experiência do pecado nem a miséria que ela traz.

“Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão vôo
incansável para os mundos distantes – mundos que fremiram de tristeza ante o espetáculo da desgraça humana, e
ressoaram com cânticos de alegria ao ouvir as novas de uma pessoa resgatada. Com indizível deleite os filhos da Terra
entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 677).

O que significa “[entrar] de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos”? O que podemos aprender com os seres
não caídos? E eles conosco?

Quarta                                                       Ano Bíblico: 1Sm 14–16

Mais restauração

No mundo que conhecemos, a predação (matar outra espécie para se alimentar dela) é uma forma de vida comum entre
os animais. A expressão “cadeia alimentar” é um lembrete familiar sobre a importância da predação em nossa ecologia e
temos dificuldade de imaginar um mundo sem ela. Mas, no princípio, todas as criaturas terrestres comiam ervas verdes
(Gn 1:30). Nenhum animal se alimentava de outros animais. Gênesis 1:30 não menciona o alimento das criaturas do mar,
mas os mesmos princípios provavelmente possam ser aplicados a eles, de modo que Deus pudesse avaliar toda a criação
e declará-la “muito [boa]”.

“E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda
erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.” (Gênesis 1:30 RA)

7. Leia Gênesis 6:11-13 e 9:2-4. No tempo do Dilúvio, que mudanças haviam ocorrido na natureza? Após o Dilúvio, que outra
deterioração aconteceu no relacionamento entre homens e animais?

“A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque
todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne,
porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.” (Gênesis 6:11-13
RA)

“Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a
terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento;
como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.”
(Gênesis 9:2-4 RA)

O que havia começado como um reino de paz se tornou cheio de corrupção, violência e perversidade. Esses são os
resultados do pecado. O mundo que antes era “muito bom” se tornou tão ruim que sua própria destruição foi necessária.

Depois do Dilúvio, os animais ficaram com medo dos seres humanos. Isso incluiu as criaturas da terra, do ar e do mar.
Isso está, obviamente, em contraste com a situação anterior. Parece que, nesse tempo, o domínio dos seres humanos
sobre os animais foi reduzido.

8. Leia Isaías 65:25 e 11:6-9. Qual é a diferença entre os relacionamentos das criaturas no nosso mundo atual e os
relacionamentos prometidos por Deus para o futuro?

“O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal
nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.” (Isaías 65:25 RA)

“Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a
terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento;
como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.”
(Gênesis 9:2-4 RA)

Por meio da beleza dessa linguagem poética, Isaías mostra que não haverá violência no novo mundo. Corrupção e
violência, as características do mundo antediluviano que exigiram sua destruição, não existirão na Nova Terra. Será um

                                                     ramos@advir.com
mundo de harmonia e cooperação, um reino de paz. Estamos tão acostumados com violência, predação e morte que é
difícil imaginar algo diferente.

Como podemos ver, o evangelho está muito relacionado com restauração. Embora só Deus possa realizar a restauração
final, que escolhas podemos fazer que podem ajudar a promover uma restauração necessária agora?

Quinta                                                       Ano Bíblico: 1Sm 17–19

A restauração do relacionamento com Deus

Antes que o pecado entrasse no mundo, Adão vivia em plena comunhão com seu Criador” (Ellen G. White, O Grande
Conflito, p. 7). No entanto, depois da queda esse relacionamento íntimo foi radicalmente alterado, em muitos aspectos.

9. Leia Gênesis 3:24, Êxodo 33:20 e Deuteronômio 5:24-26. Qual foi o efeito do pecado sobre o relacionamento estreito que
havia entre a humanidade e Deus?

“E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para
guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3:24 RA)

“E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.” (Êxodo 33:20 RA)

“e dissestes: Eis aqui o SENHOR, nosso Deus, nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do
fogo; hoje, vimos que Deus fala com o homem, e este permanece vivo. Agora, pois, por que morreríamos? Pois este
grande fogo nos consumiria; se ainda mais ouvíssemos a voz do SENHOR, nosso Deus, morreríamos. Porque quem há, de
toda carne, que tenha ouvido a voz do Deus vivo falar do meio do fogo, como nós ouvimos, e permanecido vivo?”
(Deuteronômio 5:24-26 RA)

O pecado havia rompido o relacionamento entre Deus e a humanidade. O Senhor afastou o casal de Sua presença para
sua própria proteção. Os seres humanos não mais podiam ver a face de Deus e viver.

O Senhor, porém, por Sua iniciativa, apresentou o plano da salvação, por meio do qual o relacionamento quebrado
poderia ser restaurado, mesmo a um custo terrível para Si mesmo.

10. Leia João 14:1-3 e Apocalipse 22:3-5. Que promessa Jesus estendeu a Seus discípulos antes de ser crucificado e qual será
o resultado?

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se
assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos
receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (João 14:1-3 RA)

“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão,
contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de
candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” (Apocalipse
22:3-5 RA)

Deus e a humanidade precisam ser reconciliados e estar mais uma vez face a face. A Terra ficará sem maldição nenhuma
e tudo o que foi perdido será restaurado. Os remidos receberão um novo ambiente, nova vida, novo domínio, nova paz
com o restante da criação e novo relacionamento com Deus. O propósito original por trás da criação da humanidade será
então cumprido. Deus, a humanidade e a criação estarão em harmonia. Essa harmonia durará para sempre.

Mesmo agora, antes da recriação do céu e da Terra, como podemos aprender a desfrutar comunhão íntima com Deus?
Quais escolhas que fazemos afetam nosso relacionamento com Deus, seja de maneira positiva ou negativa?

Sexta                                                        Ano Bíblico: 1Sm 20–23

Estudo adicional

A o transcorrerem os anos da eternidade, eles trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo.
Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais os
homens aprenderem acerca de Deus, mais Lhe admirarão o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os
estupendos feitos do grande conflito com Satanás, o coração dos resgatados vibrará com mais fervorosa devoção e com
mais arrebatadora alegria eles dedilharão as harpas de ouro. [...]

“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única
palpitação de harmonia e júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por
todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e
inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678).

Perguntas para reflexão

1. Reúna tantos textos quanto possível, especialmente do livro do Apocalipse, que mostrem como será a Terra
restaurada. Quais aspectos da Terra restaurada você acha mais atraentes? Que aspectos são mais difíceis de entender?
2. Como a doutrina da criação, revelada em Gênesis 1 e 2 está relacionada com a doutrina da recriação dos céus e da
Terra? Essa recriação seria possível se a evolução teísta fosse verdade?
3. Leia Romanos 8:18 e 2 Coríntios 4:16, 17. O que Paulo disse nesses textos e como podemos encontrar conforto nessas

                                                     ramos@advir.com
palavras?

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser
revelada em nós.” (Romanos 8:18 RA)

“Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem
interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória,
acima de toda comparação,” (2 Coríntios 4:16-17 RA)

4. Pense mais no conceito do evangelho como “restauração”. O que essa palavra significa? O que deve ser restaurado?
Qual é a nossa função nesse processo?
5. O que a promessa de um novo céu e uma nova Terra revela sobre Deus?

Respostas sugestivas: 1. Um novo céu e uma nova Terra; o mar já não existe; . A santa cidade preparada como noiva
adornada para seu esposo. Deus habitará com Seu povo. Ele enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá,
já não haverá luto, nem pranto, nem dor. Só Deus poderá realizar esses milagres. 2. Adão foi feito do pó da terra
combinado com o fôlego de vida. O pecado fez com que o homem voltasse ao pó da terra. 3. Ressuscitarão, alguns para
a vida eterna e outros para a condenação. 4. Os mortos ressuscitarão incorruptíveis e os vivos serão transformados. O
pecado do ser humano trouxe corrupção e morte. Jesus Cristo acabará com a morte e o pecado. Viveremos eternamente.
5. Adão e Eva receberam o domínio sobre o ambiente e os animais, mas perderam esse domínio para Satanás, por causa
do pecado.6. Reinaremos com Cristo e julgaremos o mundo. 7. A Terra estava corrompida e cheia de violência. Os seres
viventes se haviam corrompido. Depois do Dilúvio, os animais ficaram com medo do ser humano, os homens passaram a
se alimentar dos animais. 8. O lobo e o cordeiro pastarão juntos, o leão comerá palha como o boi, não haverá o mal, as
crianças guiarão esses animais, os quais serão inofensivos, ao contrário da realidade deste mundo violento. 9. O homem
foi expulso do Jardim do Éden e perdeu a comunicação face a face com Deus. O ser humano ficou com medo da presença
gloriosa de Deus. 10. Jesus foi preparar um lugar e voltará para nos levar para a casa de Seu Pai a fim de que estejamos
para sempre com Ele. Nesse lugar não mais haverá maldição. Ali veremos o Senhor face a face e reinaremos com Ele.


                                            Resumo da Lição 13 - Recriação


Textos-chaves: Apocalipse 21:1-5

“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade
santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então,
ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão
povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não
haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis
que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Apocalipse 21:1-
5 RA)

O aluno deverá...
Saber: Por que a nova Terra é importante para a teologia bíblica e para a experiência pessoal.
Sentir: Apreciar o papel fundamental da criação no fim do grande conflito.
Fazer: Escolher confiar em Deus de modo que os novo céus e a nova Terra sejam desejáveis, embora não possamos
realmente compreender como eles são.

Esboço
I. Saber: Criação e o grande conflito
A. Qual é o papel da criação no fim do grande conflito?
B. À luz do milênio, qual é o significado teológico e espiritual de uma nova criação?

II. Sentir: Esperando o paraíso
A. Como posso levar as pessoas a desejar a nova criação se não consigo entender como ela realmente será?
B. Que alegrias específicas você espera experimentar no novo céu e nova Terra?

III. Fazer: O Céu na Terra
A. Que coisas poderemos fazer na Terra renovada que são impossíveis de se fazer hoje?
B. Dizem que, se queremos viver no Céu, o Céu deve primeiro viver em nós. Como podemos deixar o Céu viver em nós
agora?
Resumo: Para os remidos, a nova criação toma o que eles tiveram que aceitar pela fé – que Deus de fato está mais
qualificado para governar – e transforma em realidade. A melhor parte da nova criação não é a redução de nossas
limitações, mas a irrestrita e ilimitada comunhão com Deus.

Ciclo do aprendizado

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O novo céu e nova Terra culminam um grande processo de redeção
iniciado no Éden.

Só para o professor: Nesta semana, tente ir além da imaginação comum acerca de como será o Céu e por que devemos
desejar estar lá. Leve a classe a concepções mais profundas do Céu, como o significado de ter comunhão irrestrita e
ininterrupta com Deus.


                                                     ramos@advir.com
Muitos de nós ainda podemos lembrar de quando estávamos na classe da Escola Sabatina do jardim da infância,
sonhando com coisas para fazer no Céu, como subir no pescoço de uma girafa, abraçar a juba de um leão, e assim por
diante. Como adultos, os nossos desejos amadureceram, e se tornaram mais sofisticados. Talvez passamos a desejar
mergulhar com baleias, obter resposta para a mecânica quântica, e muito mais. Certamente, há muita coisa para esperar
com relação ao Céu e, no entanto, devemos reconhecer que não podemos conceber plenamente por que devemos
desejá-lo. O Céu está muito além do nosso padrão de referência. Por isso, João foi levado a nos falar sobre o novo céu e a
nova Terra, ao nos dizer o que o céu não é: Ali não há morte, nem tristeza, nem choro, nem dor.

Além de imaginar visões vagas de como pode ser o céu, podemos encontrar sentido na promessa de um novo céu e nova
Terra. João afirma que, no novo mundo, teremos comunhão ininterrupta com Deus. Não mais barreiras entre nós! À luz do
grande conflito, no entanto, há um grande propósito espiritual na destruição e recriação da Terra. O próximo passo do
ciclo de aprendizagem considerará esse ponto.

Pergunta de abertura: Como é esperar uma surpresa quando você sabe que não compreende completamente como ela
é? O medo de não gostar dos elementos desconhecidos afeta a sua esperança? Você confia que aqueles que farão a
surpresa realizarão um bom trabalho de preparação? Como essa analogia o ajuda a esperar e se preparar para a
surpresa de um novo céu e uma nova Terra?

Compreensão
Só para o professor: O novo céu e a nova Terra são mais do que uma promessa confortadora e agradável. Eles confirmam
que Deus é digno de ser Deus, especialmente para os salvos.

Comentário Bíblico

O fim de todo o mal (Recapitule com a classe Ap 21:1-5.)

Em Apocalipse 21:1-5, João viu um novo céu e uma nova Terra. Por que isso é significativo? O novo céu e a nova Terra
surgem no contexto do término dos mil anos de Apocalipse 20. João observa que durante os mil anos, "a antiga
serpente", Satanás, é lançado no abismo (vs. 1-3). Dois elementos no texto estão relacionados com Gênesis 1 e 3. A
antiga serpente é uma clara referência à serpente de Gênesis 3, enquanto o abismo está ligado a Gênesis 1. Mas como?

Em grego, a palavra para abismo é abusson, da qual obtemos a palavra abismo. Quando eruditos judeus traduziram o
texto hebraico para a versão grega chamada de Septuaginta (LXX), eles usaram abusson para traduzir o "abismo"
deGênesis 1:2. Com os escritores do Novo Testamento frequentemente citando a Septuaginta, é razoavelmente certo
queabusson se refere a Gênesis 1:2. Ao fazê-lo, João está descrevendo a Terra durante o milênio como estando sem
forma e vazia semelhante ao estado da Terra em Gênesis 1:2. Isso coincide com as descrições da destruição do mundo
na segunda vinda de Cristo, em Apocalipse 6:14. O Apocalipse 6 mostra Gênesis 1 em sentido inverso!
,
O milênio serve, em parte, como uma pausa para Satanás considerar o fruto de suas ações (Ellen G. White, O Grande
Conflito, p. 660). O grande conflito é um conflito a respeito de liderança. Satanás tem procurado vender a ideia de que
ele está mais qualificado para governar o Universo do que Deus. Mas há um problema. O direito divino de governar está
fundamentado em Sua criação do Universo (Ap 4:11). Satanás, porém, é um ser criado, e em virtude de ter sido criado,
Deus tem o direito de governá-lo. Satanás é confrontado com seus limites de criatura, mas recusa-se a se render e
reconhecê-los.

Para os resgatados da Terra, o novo céu e a nova Terra será a comprovação visual de Deus de Sua qualificação e direito
de governar o Universo. Ao atender a essa reivindicação divina, muitos desses crentes tiveram que confiar pela fé que
Deus era digno de fidelidade exclusiva, até o ponto do martírio. O que eles tinham aceitado como uma questão de fé será
então uma realidade. Deus merece ser Deus, e com a eliminação da presença do pecado, pode ser retomada a
comunhão ininterrupta entre esse Deus digno e a humanidade que Ele criou.

Pense nisto: Qual é o significado da visão de João sobre um novo céu e uma nova Terra? Que realidades eternas essa
visão leva a nossa mente a considerar?

1. Como o Apocalipse 6 mostra Gênesis 1 em sentido inverso?
2. Com o que Satanás será confrontado durante o milênio, e por que essa circunstância será significativa no contexto do
grande conflito?
3. Comunhão ininterrupta com Deus. É difícil para a nossa mente finita, prejudicada pelo pecado, imaginar tal conceito.
Mas, tanto quanto somos capazes de compreendê-lo, o que essa comunhão implicará?

Aplicação
Só para o professor: O novo céu e a nova Terra nos conduzem às realidades do destino eterno. Essas realidades devem
impactar as nossas prioridades e decisões.

Perguntas de reflexão:
1. Como a promessa de uma nova Terra real afeta suas prioridades e escolhas atuais?
2. Como essa promessa deve afetar suas prioridades e decisões?

Criatividade
Só para o professor: Leia ou conte a seguinte parábola em suas próprias palavras, reforçando a ideia de que somos
chamados a desejar algo que não podemos compreender plenamente.

Uma parábola: Akiak o esquimó tinha vivido toda a sua vida bem acima do Círculo Polar Ártico. Tudo o que ele conhecia
era tundra, gelo e neve. Akiak não tinha eletricidade, telefones, internet, e não mantinha contato com o mundo exterior.
Um dia, Mike, da Jamaica, visitou Akiak na sua aldeia. "Akiak", Mike disse, "Eu tenho uma boa notícia para você! Eu posso

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levar você para a Jamaica, onde a vida é muito melhor!"

"Conte-me sobre a Jamaica", disse Akiak. "Por que a vida é muito melhor lá?"

"Bem", Mike disse, "temos palmeiras, e é sempre quente. Assim, você pode desfrutar de nossas praias."

Akiak ponderou a declaração de Mike por um momento, e depois perguntou: "O que são palmeiras? E o que é uma
praia?"

Mike respondeu: "Palmeiras são um tipo especial de árvore com folhas grandes, que o protegem do sol quente."

Akiak interrompeu: "Por que eu iria querer sombra para me proteger do sol?"

Mike estava perplexo. Como ele poderia levar seu amigo a entender os prazeres da Jamaica?

Após alguma reflexão, Mike disse: "A Jamaica não é como o Ártico. A Jamaica é tão quente que não há neve, nevascas e
gelo. Você não precisa usar roupas pesadas. Não existem ursos polares para atacá-lo, e não há baleias assassinas nem
focas no oceano.” Em resumo, Mike começou a explicar como era a Jamaica, descrevendo suas diferenças em relação ao
Ártico.

"Se você não tem focas e baleias, o que você come", Akiak perguntou.

"Nós comemos cocos e frutas tropicais," Mike respondeu.

"O que são cocos e frutas?", Akiak perguntou. Mike estava desesperado. Como ele poderia convencer Akiak das
maravilhas da Jamaica, quando ele não tinha nenhum padrão de referência com o qual compará-la?

Mike nos leva a pensar sobre o Céu. É dito que ali não há tristeza, dor, morte, nem choro. Somos informados sobre a
diferença entre a vida no Céu e a vida na Terra. Mas o como é realmente o Céu? Imagine o desafio de Deus de tentar nos
convencer a desejar algo que não podemos compreender. Como essa parábola nos ajuda a entender as nossas próprias
limitações em imaginar tudo o que Deus tem reservado para nós?




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  • 1. Lição 13 23 a 30 de março Recriação Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Sm 1–3 VERSO PARA MEMORIZAR: “Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3:13). Leituras da semana: Ap 21:1-5; Gn 3:19; 1Co 15:52-58; Gn 6:11-13; Is 11:6-9; Jo 14:1-3 Em 2 Pedro 3:10-13, o apóstolo descreve o destino do céu e da Terra. Ambos, com tudo o que contêm, serão destruídos. Mas isso não será o fim da história, de maneira nenhuma, porque um novo céu e uma nova Terra serão criados em seu lugar. Considere o contraste entre as duas existências. O pecado tem o domínio na antiga existência. Na nova, habita a justiça. A morte reina na antiga, e a vida, na nova. O contraste não poderia ser mais marcante nem mais absoluto. “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.” (2 Pedro 3:10-13 RA) Como podemos ver nessas promessas, também, a função de Deus como Criador não terminou com a primeira criação da Terra. Ela tampouco termina com a obra que Ele faz em nós, para nos tornar novas criaturas em Cristo. Não, ela continua. O mesmo Senhor que pelo poder sobrenatural da Sua Palavra criou o mundo uma vez, vai criá-lo novamente e, de igual maneira, com Seu poder sobrenatural. De fato, sem esse último ato de criação, todos os anteriores seriam inúteis. Os novos céus e a nova Terra são o ponto mais elevado das promessas de Deus para nós. Domingo Ano Bíblico: 1Sm 4–6 Um novo começo Uma coisa que a ciência e a Bíblia têm em comum é a crença de que a Terra, como a conhecemos agora, não durará para sempre. Para a ciência (pelo menos algumas versões dela), as forças frias e sem sentido do acaso, que trouxeram à existência a Terra e a vida que nela existe, são as mesmas forças que irão, finalmente, destruí-la. A Bíblia também ensina que a Terra não durará para sempre, mas, de fato, será destruída. No entanto, no cenário oferecido pela ciência, essa destruição será o fim de tudo “para sempre”. Em contraste com isso, no cenário bíblico, será o início de algo novo e maravilhoso, e que durará “para sempre”. 1. Leia Apocalipse 21:1-5. Que quadro do futuro é apresentado aqui? Que promessas maravilhosas nos esperam? Por que isso é algo que só Deus pode fazer por nós? “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Apocalipse 21:1- 5 RA) Sem dúvida, uma das melhores promessas da nossa nova existência é que a morte e o sofrimento desaparecerão para sempre. É claro que Deus não considera positivas essas experiências. Elas não estavam na criação que Deus declarou “muito [boa]” (Gn 1:31). Elas são intrusas; nunca foram planejadas como parte da criação original, e tampouco farão parte da nova criação. Jesus veio para destruir essas coisas, e não teremos que experimentá-las novamente. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. (Gên. 1:31 RC). ramos@advir.com
  • 2. A nova criação traz um novo começo. A experiência miserável com o pecado terá fim. Os resultados do pecado existem e são claros: morte e sofrimento. A lei de Deus é a lei da vida. Como Deus criou os céus e a Terra no princípio, Ele criará um novo céu e uma nova Terra, e com eles um novo começo nos será concedido. Somente Deus, o Criador, pode fazer isso por nós. E tudo isso ocorrerá por meio da obra de Jesus em nosso favor. Sem o plano da salvação, não teríamos nenhuma esperança de algo além do que esta vida oferece agora, um pensamento bastante desanimador. Por que essas promessas de uma nova existência são tão importantes para nós? Sem elas, o que seria da nossa fé? Segunda Ano Bíblico: 1Sm 7–10 Do pó à vida 2. Leia Gênesis 2:7 e 3:19 Do que Adão foi feito, e qual foi o resultado de seu pecado? “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gênesis 2:7 RA) “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gênesis 3:19 RA) Deus criou Adão do pó, e ele se tornou um ser vivente. Enquanto ele mantivesse seu relacionamento com Deus, sua vida continuaria. Quando Adão pecou, separou-se da fonte da vida. Como resultado, ele morreu e voltou ao pó. 3. Leia Isaías 26:19 e Daniel 12:2. O que acontecerá com os que dormem no pó? “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.” (Isaías 26:19 RA) “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” (Daniel 12:2 RA) A promessa da ressurreição traz esperança ao cristão. Jó expressou essa esperança, ao dizer: “Depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus” (Jó 19:26, RC). Para o fiel, a morte é apenas temporária. O Deus que formou Adão do pó e soprou nele a vida não Se esqueceu de como criar os seres humanos a partir do pó. A ressurreição será um ato de criação, tanto quanto foi a criação original de Adão. 4. Leia 1 Coríntios 15:52-58. Que ensinamento nesse texto está ligado ao relato de Gênesis? “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Coríntios 15:52-58 RA) A ressurreição dos justos na segunda vinda de Jesus acontecerá instantaneamente. Assim como aconteceu com a primeira criação da humanidade, este será um evento sobrenatural, no qual Deus fará tudo. Esse conceito está em evidente contradição com a evolução teísta. Afinal, se Deus não usará milhões de anos de evolução para nos recriar, mas fará isso num instante, então Ele certamente poderia nos haver criado sem a evolução na primeira criação. Assim, como ocorre com todas as outras coisas na Bíblia, a esperança da ressurreição é mais uma evidência bíblica que refuta a evolução teísta. A ciência nos apresenta pouca luz a respeito da ressurreição, um assunto crucial e fundamental. O que isso deve nos dizer sobre os limites da ciência? Terça Ano Bíblico: 1Sm 11–13 Restauração do domínio humano 5. Compare Gênesis 1:28 com João 12:31. Qual era a posição de Adão e Eva no mundo recém-criado? Quem se apoderou do poder e se tornou o príncipe deste mundo? “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” (Gênesis 1:28 RA) “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso.” (João 12:31 RA) Adão recebeu a responsabilidade de ser o governante do mundo. Quando ele pecou, seu domínio foi comprometido. Satanás passou a exercer seu poder na criação, produzindo a corrupção e a violência que vemos em toda parte. ramos@advir.com
  • 3. No entanto, após a cruz, Jesus reconquistou a Terra livrando-a do domínio de Satanás ( Mt 28:18; Ap 12:10; Jo 12:31). Embora ao inimigo ainda seja permitido atuar na Terra e causar destruição, podemos nos alegrar com o conhecimento de que os dias dele estão contados: a vitória de Cristo na cruz garante isso. 6. Que verdades encontramos na Bíblia sobre a recuperação do reino de Deus? 2Tm 2:11,12; Ap 5:10; 1Co 6:2,3 “Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará;” (2 Timóteo 2:11-12 RA) “e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” (Apocalipse 5:10 RA) “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!” (1 Coríntios 6:2-3 RA) Os salvos receberão autoridade como reis e sacerdotes. A ideia de realeza implica algum tipo de autoridade; a ideia de sacerdócio traz consigo a implicação de proporcionar a comunicação entre Deus e as outras criaturas, talvez até com as criaturas de outros mundos criados, que nunca conheceram a experiência do pecado nem a miséria que ela traz. “Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão vôo incansável para os mundos distantes – mundos que fremiram de tristeza ante o espetáculo da desgraça humana, e ressoaram com cânticos de alegria ao ouvir as novas de uma pessoa resgatada. Com indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 677). O que significa “[entrar] de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos”? O que podemos aprender com os seres não caídos? E eles conosco? Quarta Ano Bíblico: 1Sm 14–16 Mais restauração No mundo que conhecemos, a predação (matar outra espécie para se alimentar dela) é uma forma de vida comum entre os animais. A expressão “cadeia alimentar” é um lembrete familiar sobre a importância da predação em nossa ecologia e temos dificuldade de imaginar um mundo sem ela. Mas, no princípio, todas as criaturas terrestres comiam ervas verdes (Gn 1:30). Nenhum animal se alimentava de outros animais. Gênesis 1:30 não menciona o alimento das criaturas do mar, mas os mesmos princípios provavelmente possam ser aplicados a eles, de modo que Deus pudesse avaliar toda a criação e declará-la “muito [boa]”. “E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.” (Gênesis 1:30 RA) 7. Leia Gênesis 6:11-13 e 9:2-4. No tempo do Dilúvio, que mudanças haviam ocorrido na natureza? Após o Dilúvio, que outra deterioração aconteceu no relacionamento entre homens e animais? “A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.” (Gênesis 6:11-13 RA) “Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.” (Gênesis 9:2-4 RA) O que havia começado como um reino de paz se tornou cheio de corrupção, violência e perversidade. Esses são os resultados do pecado. O mundo que antes era “muito bom” se tornou tão ruim que sua própria destruição foi necessária. Depois do Dilúvio, os animais ficaram com medo dos seres humanos. Isso incluiu as criaturas da terra, do ar e do mar. Isso está, obviamente, em contraste com a situação anterior. Parece que, nesse tempo, o domínio dos seres humanos sobre os animais foi reduzido. 8. Leia Isaías 65:25 e 11:6-9. Qual é a diferença entre os relacionamentos das criaturas no nosso mundo atual e os relacionamentos prometidos por Deus para o futuro? “O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.” (Isaías 65:25 RA) “Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.” (Gênesis 9:2-4 RA) Por meio da beleza dessa linguagem poética, Isaías mostra que não haverá violência no novo mundo. Corrupção e violência, as características do mundo antediluviano que exigiram sua destruição, não existirão na Nova Terra. Será um ramos@advir.com
  • 4. mundo de harmonia e cooperação, um reino de paz. Estamos tão acostumados com violência, predação e morte que é difícil imaginar algo diferente. Como podemos ver, o evangelho está muito relacionado com restauração. Embora só Deus possa realizar a restauração final, que escolhas podemos fazer que podem ajudar a promover uma restauração necessária agora? Quinta Ano Bíblico: 1Sm 17–19 A restauração do relacionamento com Deus Antes que o pecado entrasse no mundo, Adão vivia em plena comunhão com seu Criador” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 7). No entanto, depois da queda esse relacionamento íntimo foi radicalmente alterado, em muitos aspectos. 9. Leia Gênesis 3:24, Êxodo 33:20 e Deuteronômio 5:24-26. Qual foi o efeito do pecado sobre o relacionamento estreito que havia entre a humanidade e Deus? “E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3:24 RA) “E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.” (Êxodo 33:20 RA) “e dissestes: Eis aqui o SENHOR, nosso Deus, nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje, vimos que Deus fala com o homem, e este permanece vivo. Agora, pois, por que morreríamos? Pois este grande fogo nos consumiria; se ainda mais ouvíssemos a voz do SENHOR, nosso Deus, morreríamos. Porque quem há, de toda carne, que tenha ouvido a voz do Deus vivo falar do meio do fogo, como nós ouvimos, e permanecido vivo?” (Deuteronômio 5:24-26 RA) O pecado havia rompido o relacionamento entre Deus e a humanidade. O Senhor afastou o casal de Sua presença para sua própria proteção. Os seres humanos não mais podiam ver a face de Deus e viver. O Senhor, porém, por Sua iniciativa, apresentou o plano da salvação, por meio do qual o relacionamento quebrado poderia ser restaurado, mesmo a um custo terrível para Si mesmo. 10. Leia João 14:1-3 e Apocalipse 22:3-5. Que promessa Jesus estendeu a Seus discípulos antes de ser crucificado e qual será o resultado? “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (João 14:1-3 RA) “Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” (Apocalipse 22:3-5 RA) Deus e a humanidade precisam ser reconciliados e estar mais uma vez face a face. A Terra ficará sem maldição nenhuma e tudo o que foi perdido será restaurado. Os remidos receberão um novo ambiente, nova vida, novo domínio, nova paz com o restante da criação e novo relacionamento com Deus. O propósito original por trás da criação da humanidade será então cumprido. Deus, a humanidade e a criação estarão em harmonia. Essa harmonia durará para sempre. Mesmo agora, antes da recriação do céu e da Terra, como podemos aprender a desfrutar comunhão íntima com Deus? Quais escolhas que fazemos afetam nosso relacionamento com Deus, seja de maneira positiva ou negativa? Sexta Ano Bíblico: 1Sm 20–23 Estudo adicional A o transcorrerem os anos da eternidade, eles trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais os homens aprenderem acerca de Deus, mais Lhe admirarão o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, o coração dos resgatados vibrará com mais fervorosa devoção e com mais arrebatadora alegria eles dedilharão as harpas de ouro. [...] “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonia e júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678). Perguntas para reflexão 1. Reúna tantos textos quanto possível, especialmente do livro do Apocalipse, que mostrem como será a Terra restaurada. Quais aspectos da Terra restaurada você acha mais atraentes? Que aspectos são mais difíceis de entender? 2. Como a doutrina da criação, revelada em Gênesis 1 e 2 está relacionada com a doutrina da recriação dos céus e da Terra? Essa recriação seria possível se a evolução teísta fosse verdade? 3. Leia Romanos 8:18 e 2 Coríntios 4:16, 17. O que Paulo disse nesses textos e como podemos encontrar conforto nessas ramos@advir.com
  • 5. palavras? “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” (Romanos 8:18 RA) “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,” (2 Coríntios 4:16-17 RA) 4. Pense mais no conceito do evangelho como “restauração”. O que essa palavra significa? O que deve ser restaurado? Qual é a nossa função nesse processo? 5. O que a promessa de um novo céu e uma nova Terra revela sobre Deus? Respostas sugestivas: 1. Um novo céu e uma nova Terra; o mar já não existe; . A santa cidade preparada como noiva adornada para seu esposo. Deus habitará com Seu povo. Ele enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor. Só Deus poderá realizar esses milagres. 2. Adão foi feito do pó da terra combinado com o fôlego de vida. O pecado fez com que o homem voltasse ao pó da terra. 3. Ressuscitarão, alguns para a vida eterna e outros para a condenação. 4. Os mortos ressuscitarão incorruptíveis e os vivos serão transformados. O pecado do ser humano trouxe corrupção e morte. Jesus Cristo acabará com a morte e o pecado. Viveremos eternamente. 5. Adão e Eva receberam o domínio sobre o ambiente e os animais, mas perderam esse domínio para Satanás, por causa do pecado.6. Reinaremos com Cristo e julgaremos o mundo. 7. A Terra estava corrompida e cheia de violência. Os seres viventes se haviam corrompido. Depois do Dilúvio, os animais ficaram com medo do ser humano, os homens passaram a se alimentar dos animais. 8. O lobo e o cordeiro pastarão juntos, o leão comerá palha como o boi, não haverá o mal, as crianças guiarão esses animais, os quais serão inofensivos, ao contrário da realidade deste mundo violento. 9. O homem foi expulso do Jardim do Éden e perdeu a comunicação face a face com Deus. O ser humano ficou com medo da presença gloriosa de Deus. 10. Jesus foi preparar um lugar e voltará para nos levar para a casa de Seu Pai a fim de que estejamos para sempre com Ele. Nesse lugar não mais haverá maldição. Ali veremos o Senhor face a face e reinaremos com Ele. Resumo da Lição 13 - Recriação Textos-chaves: Apocalipse 21:1-5 “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Apocalipse 21:1- 5 RA) O aluno deverá... Saber: Por que a nova Terra é importante para a teologia bíblica e para a experiência pessoal. Sentir: Apreciar o papel fundamental da criação no fim do grande conflito. Fazer: Escolher confiar em Deus de modo que os novo céus e a nova Terra sejam desejáveis, embora não possamos realmente compreender como eles são. Esboço I. Saber: Criação e o grande conflito A. Qual é o papel da criação no fim do grande conflito? B. À luz do milênio, qual é o significado teológico e espiritual de uma nova criação? II. Sentir: Esperando o paraíso A. Como posso levar as pessoas a desejar a nova criação se não consigo entender como ela realmente será? B. Que alegrias específicas você espera experimentar no novo céu e nova Terra? III. Fazer: O Céu na Terra A. Que coisas poderemos fazer na Terra renovada que são impossíveis de se fazer hoje? B. Dizem que, se queremos viver no Céu, o Céu deve primeiro viver em nós. Como podemos deixar o Céu viver em nós agora? Resumo: Para os remidos, a nova criação toma o que eles tiveram que aceitar pela fé – que Deus de fato está mais qualificado para governar – e transforma em realidade. A melhor parte da nova criação não é a redução de nossas limitações, mas a irrestrita e ilimitada comunhão com Deus. Ciclo do aprendizado Motivação Conceito-chave para o crescimento espiritual: O novo céu e nova Terra culminam um grande processo de redeção iniciado no Éden. Só para o professor: Nesta semana, tente ir além da imaginação comum acerca de como será o Céu e por que devemos desejar estar lá. Leve a classe a concepções mais profundas do Céu, como o significado de ter comunhão irrestrita e ininterrupta com Deus. ramos@advir.com
  • 6. Muitos de nós ainda podemos lembrar de quando estávamos na classe da Escola Sabatina do jardim da infância, sonhando com coisas para fazer no Céu, como subir no pescoço de uma girafa, abraçar a juba de um leão, e assim por diante. Como adultos, os nossos desejos amadureceram, e se tornaram mais sofisticados. Talvez passamos a desejar mergulhar com baleias, obter resposta para a mecânica quântica, e muito mais. Certamente, há muita coisa para esperar com relação ao Céu e, no entanto, devemos reconhecer que não podemos conceber plenamente por que devemos desejá-lo. O Céu está muito além do nosso padrão de referência. Por isso, João foi levado a nos falar sobre o novo céu e a nova Terra, ao nos dizer o que o céu não é: Ali não há morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Além de imaginar visões vagas de como pode ser o céu, podemos encontrar sentido na promessa de um novo céu e nova Terra. João afirma que, no novo mundo, teremos comunhão ininterrupta com Deus. Não mais barreiras entre nós! À luz do grande conflito, no entanto, há um grande propósito espiritual na destruição e recriação da Terra. O próximo passo do ciclo de aprendizagem considerará esse ponto. Pergunta de abertura: Como é esperar uma surpresa quando você sabe que não compreende completamente como ela é? O medo de não gostar dos elementos desconhecidos afeta a sua esperança? Você confia que aqueles que farão a surpresa realizarão um bom trabalho de preparação? Como essa analogia o ajuda a esperar e se preparar para a surpresa de um novo céu e uma nova Terra? Compreensão Só para o professor: O novo céu e a nova Terra são mais do que uma promessa confortadora e agradável. Eles confirmam que Deus é digno de ser Deus, especialmente para os salvos. Comentário Bíblico O fim de todo o mal (Recapitule com a classe Ap 21:1-5.) Em Apocalipse 21:1-5, João viu um novo céu e uma nova Terra. Por que isso é significativo? O novo céu e a nova Terra surgem no contexto do término dos mil anos de Apocalipse 20. João observa que durante os mil anos, "a antiga serpente", Satanás, é lançado no abismo (vs. 1-3). Dois elementos no texto estão relacionados com Gênesis 1 e 3. A antiga serpente é uma clara referência à serpente de Gênesis 3, enquanto o abismo está ligado a Gênesis 1. Mas como? Em grego, a palavra para abismo é abusson, da qual obtemos a palavra abismo. Quando eruditos judeus traduziram o texto hebraico para a versão grega chamada de Septuaginta (LXX), eles usaram abusson para traduzir o "abismo" deGênesis 1:2. Com os escritores do Novo Testamento frequentemente citando a Septuaginta, é razoavelmente certo queabusson se refere a Gênesis 1:2. Ao fazê-lo, João está descrevendo a Terra durante o milênio como estando sem forma e vazia semelhante ao estado da Terra em Gênesis 1:2. Isso coincide com as descrições da destruição do mundo na segunda vinda de Cristo, em Apocalipse 6:14. O Apocalipse 6 mostra Gênesis 1 em sentido inverso! , O milênio serve, em parte, como uma pausa para Satanás considerar o fruto de suas ações (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 660). O grande conflito é um conflito a respeito de liderança. Satanás tem procurado vender a ideia de que ele está mais qualificado para governar o Universo do que Deus. Mas há um problema. O direito divino de governar está fundamentado em Sua criação do Universo (Ap 4:11). Satanás, porém, é um ser criado, e em virtude de ter sido criado, Deus tem o direito de governá-lo. Satanás é confrontado com seus limites de criatura, mas recusa-se a se render e reconhecê-los. Para os resgatados da Terra, o novo céu e a nova Terra será a comprovação visual de Deus de Sua qualificação e direito de governar o Universo. Ao atender a essa reivindicação divina, muitos desses crentes tiveram que confiar pela fé que Deus era digno de fidelidade exclusiva, até o ponto do martírio. O que eles tinham aceitado como uma questão de fé será então uma realidade. Deus merece ser Deus, e com a eliminação da presença do pecado, pode ser retomada a comunhão ininterrupta entre esse Deus digno e a humanidade que Ele criou. Pense nisto: Qual é o significado da visão de João sobre um novo céu e uma nova Terra? Que realidades eternas essa visão leva a nossa mente a considerar? 1. Como o Apocalipse 6 mostra Gênesis 1 em sentido inverso? 2. Com o que Satanás será confrontado durante o milênio, e por que essa circunstância será significativa no contexto do grande conflito? 3. Comunhão ininterrupta com Deus. É difícil para a nossa mente finita, prejudicada pelo pecado, imaginar tal conceito. Mas, tanto quanto somos capazes de compreendê-lo, o que essa comunhão implicará? Aplicação Só para o professor: O novo céu e a nova Terra nos conduzem às realidades do destino eterno. Essas realidades devem impactar as nossas prioridades e decisões. Perguntas de reflexão: 1. Como a promessa de uma nova Terra real afeta suas prioridades e escolhas atuais? 2. Como essa promessa deve afetar suas prioridades e decisões? Criatividade Só para o professor: Leia ou conte a seguinte parábola em suas próprias palavras, reforçando a ideia de que somos chamados a desejar algo que não podemos compreender plenamente. Uma parábola: Akiak o esquimó tinha vivido toda a sua vida bem acima do Círculo Polar Ártico. Tudo o que ele conhecia era tundra, gelo e neve. Akiak não tinha eletricidade, telefones, internet, e não mantinha contato com o mundo exterior. Um dia, Mike, da Jamaica, visitou Akiak na sua aldeia. "Akiak", Mike disse, "Eu tenho uma boa notícia para você! Eu posso ramos@advir.com
  • 7. levar você para a Jamaica, onde a vida é muito melhor!" "Conte-me sobre a Jamaica", disse Akiak. "Por que a vida é muito melhor lá?" "Bem", Mike disse, "temos palmeiras, e é sempre quente. Assim, você pode desfrutar de nossas praias." Akiak ponderou a declaração de Mike por um momento, e depois perguntou: "O que são palmeiras? E o que é uma praia?" Mike respondeu: "Palmeiras são um tipo especial de árvore com folhas grandes, que o protegem do sol quente." Akiak interrompeu: "Por que eu iria querer sombra para me proteger do sol?" Mike estava perplexo. Como ele poderia levar seu amigo a entender os prazeres da Jamaica? Após alguma reflexão, Mike disse: "A Jamaica não é como o Ártico. A Jamaica é tão quente que não há neve, nevascas e gelo. Você não precisa usar roupas pesadas. Não existem ursos polares para atacá-lo, e não há baleias assassinas nem focas no oceano.” Em resumo, Mike começou a explicar como era a Jamaica, descrevendo suas diferenças em relação ao Ártico. "Se você não tem focas e baleias, o que você come", Akiak perguntou. "Nós comemos cocos e frutas tropicais," Mike respondeu. "O que são cocos e frutas?", Akiak perguntou. Mike estava desesperado. Como ele poderia convencer Akiak das maravilhas da Jamaica, quando ele não tinha nenhum padrão de referência com o qual compará-la? Mike nos leva a pensar sobre o Céu. É dito que ali não há tristeza, dor, morte, nem choro. Somos informados sobre a diferença entre a vida no Céu e a vida na Terra. Mas o como é realmente o Céu? Imagine o desafio de Deus de tentar nos convencer a desejar algo que não podemos compreender. Como essa parábola nos ajuda a entender as nossas próprias limitações em imaginar tudo o que Deus tem reservado para nós? ramos@advir.com