O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em negrito e sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 3 - Quem é Jesus Cristo? 11 a 18 de abril
❉ Sábado - “Mas vós, perguntou Ele, quem dizeis que Eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de
Deus.” Lc 9:20.
Aos olhos humanos, Cristo era simplesmente um homem, todavia o Homem perfeito. Em Sua
humanidade, era personificação do caráter divino. Deus corporificou os próprios atributos em Seu Filho
- o poder, a sabedoria, a bondade, a pureza, a veracidade, a espiritualidade e a benevolência. NEle,
embora humano, habitava toda perfeição de caráter, toda excelência divina. E ao pedido de Seus discípulos:
"Mostra-nos o Pai, o que nos basta", foi-Lhe possível responder: "Estou há tanto tempo convosco, e não Me
tendes conhecido, Filipe? quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" João 14:8 e 9 "Eu
e o Pai somos um." João 10:30.
A forte acusação dos fariseus contra Jesus, era: "Sendo Tu homem, Te fazes Deus a Ti mesmo" (João
10:33); e por esta razão eles procuraram apedrejá-Lo. Cristo não Se desculpou por essa suposta
presunção de Sua parte. Não disse a Seus acusadores: "Vós Me compreendeis mal; Eu não sou Deus". Ele
estava manifestando Deus na humanidade. Era, todavia, o mais humilde dos profetas; e exemplificava em
Sua vida a verdade de que quanto mais perfeito o caráter dos seres humanos, tanto mais simples e humildes
eles serão. Ele deu aos homens um modelo do que podem ser em sua humanidade, mediante o tornarem-se
participantes da natureza divina. Youth's Instructor, 16 de setembro de 1897.
❉ Domingo - Reações diante de Jesus Ano Bíblico: 1Rs 5, 6
● 1. Leia Lucas 4:16-30. O que fez com que as pessoas reagissem da maneira como o fizeram? Veja também
João 3:19.
Lc 4:16-30, (ACF); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu
costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o
livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E,
cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos
nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. 22 E todos lhe
davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é
este o filho de José? 23 E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo;
faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. 24 E disse: Em verdade vos
digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Em verdade vos digo que muitas viúvas
existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a
terra houve grande fome; 26 E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher
viúva. 27 E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão
Naamã, o siro. 28 E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. 29 E, levantando-se, o
expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para
dali o precipitarem. 30 Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se.
Jo 3:18-19, (ACF); 18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto
não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os
homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
► Quando Jesus começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam
testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de
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2. José? e não o aceitaram. E ao repreende-los por sua incredulidade, eles se iraram e o quiseram matar. Lc 4:16-
30. A salvação depende de nossa aceitação de Jesus Cristo, o filho de Deus. Jo 3:18-19.
Jesus Se postou diante do povo como vivo expositor das profecias concernentes a Si próprio. Explicando as
palavras que lera, falou do Messias, como de um libertador dos oprimidos e dos cativos, médico dos aflitos,
restaurador de vista aos cegos e revelador da luz da verdade ao mundo. Sua maneira impressiva e a
maravilhosa significação de Suas palavras arrebataram os ouvintes com um poder nunca dantes por eles
experimentado. A corrente de influência divina derribou todas as barreiras; viram, qual Moisés, o Invisível.
Sendo seu coração movido pelo Espírito Santo, respondiam com fervorosos améns e louvores ao Senhor.
Mas quando Jesus anunciou: "Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos" (Luc. 4:21), foram de
repente levados a pensar em si mesmos, e nas declarações dAquele que lhes dirigia a Palavra. Eles, israelitas,
filhos de Abraão, haviam sido representados como em servidão. Tinha-Se-lhes dirigido como presos a serem
libertados do poder do mal; como em trevas e necessitados da luz da verdade. Seu orgulho ficou ofendido,
despertaram-se-lhes os temores. As palavras de Jesus indicavam que Sua obra por eles havia de ser de
todo diversa do que desejavam. Seus atos deviam ser intimamente examinados. Não obstante sua
exatidão nas cerimônias exteriores, recuaram da inspeção daqueles puros, penetrantes olhos.
Quem é esse Jesus? indagaram. Aquele que reclamara para Si a glória do Messias, era o filho de um
carpinteiro e trabalhara no ofício com José, Seu pai. Tinham-nO visto labutando acima e abaixo das
colinas, conheciam-Lhe os irmãos e as irmãs, bem como Sua vida e labores. Haviam-Lhe acompanhado
o desenvolvimento da infância à mocidade, e desta à varonilidade. Conquanto Sua vida houvesse sido
sem mancha, não queriam crer que fosse o Prometido.
Que contraste entre Seu ensino a respeito do novo reino e o que tinham ouvido dos anciãos! Jesus nada
dissera quanto a libertá-los dos romanos. Tinham ouvido falar de Seus milagres, e esperaram que Seu poder
fosse exercido para proveito deles; não tinham visto, porém, nenhum indício nesse sentido.
Ao abrirem a porta à dúvida, o coração endureceu-se-lhes tanto mais quanto se havia por momentos
abrandado. Satanás decidira que os olhos cegos não se abririam naquele dia, nem almas cativas seriam postas
em liberdade. Com intensa energia, operou para os confirmar na incredulidade. Não fizeram caso do sinal já
dado, quando haviam sido comovidos pela convicção de que era seu Redentor que Se lhes estava dirigindo.
Jesus lhes ofereceu então um testemunho de Sua divindade, revelando-lhes os íntimos pensamentos.
"Sem dúvida Me direis este provérbio: Médico, cura-Te a Ti mesmo; faze também aqui na Tua pátria tudo que
ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na
sua pátria. Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se
cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi
enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. E muitos leprosos havia em Israel no tempo do
profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro." Luc. 4:23-27. O Desejado de Todas as
Nações, pp. 237-238.
● 2. Leia Lucas 7:17-22. Qual foi a pergunta de João sobre Jesus, e qual seria a razão pela qual ele a fez?
Lc 7:17-22, (ACF); 17 E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha. 18 E os
discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas. 19 E João, chamando dois dos seus discípulos,
enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? 20 E, quando aqueles
homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de
vir, ou esperamos outro? 21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus, e deu
vista a muitos cegos. 22 Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e
ouvido: que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos
ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.
► A Pergunta de João: “E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele
que havia de vir, ou esperamos outro? ”. Em seu limite humano (Ao permanecer presso ficou em decepção e
perplexidade quanto à obra do Salvador, por não ver o fim das injustiças) João pediu mais uma vez pela
confirmação divina e a recebeu. Lc 7:17-22.
Da prisão de Herodes, onde em decepção e perplexidade quanto à obra do Salvador, vigiava e esperava,
João Batista enviou dois de seus discípulos a Jesus, com a mensagem: "És Tu aquele que havia de vir ou
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3. esperamos outro?" Mat. 11:3.
O Salvador não respondeu imediatamente à pergunta dos discípulos. Enquanto ali ficavam, maravilhados
de Seu silêncio, os doentes iam chegando aos Seus pés. A voz do poderoso operador de curas penetrava nos
ouvidos surdos. Uma palavra, um toque de Sua mão, abria os olhos cegos para a contemplação da luz do dia,
das cenas da natureza, do rosto dos amigos e de seu Libertador. Sua voz chegava aos ouvidos do moribundo, e
eles se erguiam com saúde e vigor. Paralisados possessos Lhe obedeciam à palavra, abandonava-os a loucura e
Lhe rendiam culto. Os pobres camponeses e os trabalhadores, evitados pelos rabis como imundos, reuniam-se
ao seu redor, e Ele lhes falava as palavras da vida eterna.
Assim se passou o dia, os discípulos de João vendo e ouvindo tudo. Afinal, Jesus os chamou a Si, e
pediu-lhes que fossem e dissessem a João o que tinham visto e ouvido, acrescentando: "Bem-aventurado é
aquele que se não escandalizar em Mim." Mat. 11:6. Os discípulos levaram a mensagem, e foi suficiente.
João relembrou a profecia relativa ao Messias: "O Senhor Me ungiu para pregar boas novas aos mansos;
enviou-Me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos
presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor... a consolar todos os tristes." Isa. 61:1 e 2. Jesus de Nazaré era o
prometido. A prova de Sua divindade se revelava em Seu ministério às necessidades da sofredora humanidade.
Sua glória se manifestava em Sua condescendência para com nosso estado decaído.
As obras de Cristo não somente atestavam ser Ele o Messias, como indicavam a maneira por que se
havia de estabelecer Seu reino. Foi revelada a João a mesma verdade que se demonstrou a Elias no deserto,
quando houve "um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do Senhor;
porém o Senhor não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o Senhor não estava no
terremoto; e, depois do terremoto, um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo",
Deus falou ao profeta numa "voz mansa e delicada". I Reis 19:11 e 12. Assim Jesus devia fazer Sua obra, não
por meio da queda de tronos e reinos, não com pompa e exibição exterior, mas falando ao coração dos homens
mediante uma vida de misericórdia e abnegação.
O reino de Deus não vem com aparência exterior. Vem mediante a suavidade da inspiração de Sua
Palavra, pela operação interior de Seu Espírito, a comunhão da alma com Ele que é sua vida. A maior
manifestação de Seu poder se observa na natureza humana levada à perfeição do caráter de Cristo.
Ciência do Bom Viver, pp. 34-35.
Segunda - Filho de Deus Ano Bíblico: 2Sm 15–17
● 3. Leia Lucas 1:31, 32, 35; 2:11. O que esses versos nos dizem sobre quem Jesus realmente é?
Lc 1:31-35, (ACF); 31 E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de
Jesus. 32 Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi,
seu pai; 33 E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. 34 E disse Maria ao anjo: Como
se fará isto, visto que não conheço homem algum? 35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o
Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti
há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Lc 2:10-11, (ACF); 10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que
será para todo o povo: 11 Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
► Estes versos (Lc 1:31-32, 35; 2:11) dizem que Jesus é o Filho de Deus, que será grande, o Filho do
Altíssimo, o Salvador e o Senhor, reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
Antes que fossem postos os fundamentos do mundo, Cristo, o Unigênito de Deus, comprometeu-Se a
tornar-Se o Redentor da raça humana, caso Adão pecasse. Adão caiu, e Aquele que era participante da
glória do Pai antes de existir o mundo, pôs de lado Suas vestes reais e Sua real coroa, e desceu de Sua alta
autoridade para tornar-Se um Bebê em Belém, a fim de que, palmilhando o caminho onde Adão tropeçara e
caíra, redimisse a humanidade caída. Sujeitou-Se a todas as tentações que o inimigo apresenta aos homens e
mulheres; e todos os assaltos de Satanás não conseguiram fazê-Lo desviar-Se de Sua lealdade ao Pai. Vivendo
uma vida sem pecado, testificou Ele de que todo filho e filha de Adão pode resistir às tentações daquele que
primeiro trouxe o pecado ao mundo.
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4. Cristo trouxe aos homens e mulheres o poder de vencer. Veio ao mundo em forma humana, a fim de
viver como homem entre os homens. Assumiu os riscos da natureza humana, para ser provado e tentado. Em
Sua humanidade, era participante da natureza divina. Em Sua encarnação obteve nova intuição do título de
Filho de Deus. Disse o anjo a Maria: "A virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; pelo que também
o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus." Luc. 1:35. Ao mesmo tempo que era Filho de
um ser humano, tornou-Se o Filho de Deus num novo sentido. Assim Se achou Ele em nosso mundo - o
Filho de Deus, mas ligado, pelo nascimento, à raça humana. Mensagens Escolhidas, v. 1. pp. 226-227.
“Jesus disse: ‘Meu Pai, que está nos Céus’, como a lembrar aos discípulos que, enquanto por Sua
humanidade Ele Se achava ligado a eles, participante das provações deles, e compadecendo-Se deles em
seus sofrimentos, por Sua divindade estava em comunicação com o trono do Infinito”. O Desejado de
Todas as Nações, p. 442.
Terça - Filho do Homem Ano Bíblico: 1Rs 9, 10
Consentindo em tornar-Se homem, Cristo manifestou uma humildade que constitui a maravilha dos seres
celestiais. O ato de consentir em Se tornar homem não seria humilhação, não fosse a exaltada
preexistência de Cristo. Temos de abrir nosso entendimento a fim de compreender que Cristo pós de lado
Suas vestes reais, Sua real coroa, Seu alto comando, e revestiu de humanidade a Sua divindade, a fim de
que pudesse ir ao encontro do homem onde este se achava, e trazer à família humana o poder moral necessário
para tornarem-se filhos e filhas de Deus. Para redimir o homem, Cristo tornou-Se obediente até à morte, e
morte de cruz.
A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente de ouro que nos liga a Cristo, e por
meio de Cristo a Deus. Isso deve constituir nosso estudo. Cristo foi um homem real; deu prova de Sua
humildade, tornando-Se homem. Entretanto, era Ele Deus na carne. Mensagens Escolhidas, v. 1. 243-244.
O uso do termo “Filho do Homem” em Lucas apresenta várias revelações da natureza, missão e destino do
Jesus encarnado.
Primeira, o título O identifica como um ser humano (Lc 7:34), sem lar ou abrigo no mundo (Lc 9:58).
Segunda, Lucas usou o título para assegurar a natureza e a posição divinas de Cristo: pois “o Filho do Homem
é Senhor do sábado” (Lc 6:5). Portanto, Ele é também criador, com o poder de perdoar pecados (Lc 5:24).
Terceira, para realizar a missão redentora determinada pela Divindade antes da fundação do mundo (Ef 1:3-
5), o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido (Lc 9:56, 19:10). Mas a redenção em si mesma não pôde
ser completada até que “o Filho do Homem [sofresse] muitas coisas, [fosse] rejeitado [… e] morto e, no
terceiro dia, [ressuscitasse]” (Lc 9:22). Essa autoconsciência do Filho do Homem sobre o caminho que Ele
tinha de trilhar e sobre o preço que tinha de pagar para redimir a humanidade do pecado revela não só a
origem divina do plano da redenção, mas também a submissão de Cristo, em Sua humanidade, a esse plano.
Quarta, note quanto é completo o quadro que Lucas apresenta do sofrimento do Messias nas seguintes
passagens: Sua presciência da cruz (Lc 18:31-33), da traição (Lc 9:44), de Sua morte em cumprimento da
profecia (Lc 22:22), de Sua crucifixão e ressurreição (Lc 24:7; ver Lc 11:30) e de Sua função como Mediador
diante do Pai (Lc 12:8).
Quinta, Lucas via o Filho do Homem, em termos dos últimos dias, como Aquele que voltará à Terra para
recompensar Seus santos e pôr fim ao grande conflito (Lc 9:26; 12:4; 17:24, 26, 30; 21:36; 22:69).
Em resumo, o título “Filho do Homem” incorpora o aspecto multifacetado não só de quem Cristo é, mas do
que Ele veio fazer, já fez e ainda fará por nós no plano da salvação. LES
Quarta - “O Cristo de Deus” Ano Bíblico: 2Sm 20, 21
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5. ● 4. Leia Lucas 9:18-27. Por que Jesus teria feito aos discípulos uma pergunta cuja resposta Ele já sabia? Que
lição Ele estava procurando ensinar-lhes, não apenas sobre Si mesmo, mas sobre o que significa segui-Lo?
Lc 9:18-27, (ACF); 18 E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e
perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou? 19 E, respondendo eles, disseram: João o
Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas ressuscitou. 20 E disse-lhes: E vós, quem dizeis
que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus. 21 E, admoestando-os, mandou que a ninguém
referissem isso, 22 Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos
anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia. 23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. 24 Porque, qualquer que quiser salvar a sua
vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. 25 Porque, que aproveita ao
homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo? 26 Porque, qualquer que de mim
e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na
do Pai e dos santos anjos. 27 E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a
morte até que vejam o reino de Deus.
► A pergunta de Jesus a Pedro é de fato à humanidade “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Isaías o profetizou
como “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Is 9:6. Ele mesmo se
define: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Jo
14:6. cf. Jo 10:9; 11:25.
Desde o princípio Pedro crera que Jesus era o Messias. Muitos outros que foram convencidos pela
pregação de João Batista, e aceitaram a Cristo, começaram a duvidar da missão de João quando ele foi preso e
morto; e agora duvidavam de que Jesus era o Messias, a quem há tanto tinham aguardado. ... Mas Pedro e
seus companheiros não se desviaram de sua fidelidade. A vacilante atitude dos que ontem louvavam e
hoje condenavam, não destruiu a fé dos verdadeiros seguidores do Salvador. ...
Pedro exprimia a fé dos doze. Todavia, os discípulos estavam ainda longe de compreender a missão de
Cristo. A oposição e calúnias dos sacerdotes e escribas, se bem que os não pudessem desviar de Cristo,
ocasionavam-lhes não obstante grande perplexidade. ... De tempos em tempos, brilhavam sobre eles preciosos
raios de luz emanados do Salvador, todavia estavam muitas vezes como quem tateia em meio de trevas. Nesse
dia, porém, antes de se verem frente a frente com a grande prova de sua fé, o Espírito Santo repousou sobre
eles com poder. Por algum tempo, desviaram-se-lhes os olhos das "coisas que se veem" para a
contemplação das "que se não vêem". II Cor. 4:18. Sob a aparência humana, distinguiram a glória do Filho
de Deus. ...
A verdade confessada por Pedro é o fundamento da fé do crente. É aquilo que o próprio Cristo
declarou ser a vida eterna. A posse desse conhecimento, no entanto, não oferece motivo para nos
glorificarmos a nós mesmos. Não fora por meio de sabedoria ou bondade do próprio Pedro, que ele lhe
havia sido revelado. De si mesma, não pode a humanidade nunca chegar ao conhecimento do divino.
"Como as alturas dos Céus é a Sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o inferno, que
poderás tu saber?" Jó 11:8. Unicamente o Espírito de adoção nos pode revelar as coisas profundas de
Deus, as quais "o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem". "Deus no-las
revelou pelo Seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus." I Cor. 2:9
e 10. O Desejado de Todas as Nações, págs. 411 e 412.
Quinta - A transfiguração Ano Bíblico: 2Sm 5–7
● 5. Leia os relatos da transfiguração nos três evangelhos (Lc 9:27-36; Mt 17:1-9; Mc 9:2-8). (Leia também o
relato de primeira mão feito por Pedro acerca do incidente, e note a verdade que o apóstolo estabeleceu a partir
de sua experiência como testemunha ocular; ver 2Pe 1:16-19). Quais informações adicionais Lucas apresenta,
e por que elas são importantes?
Lc 9:27-36, (ACF); 27 E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até
que vejam o reino de Deus. 28 E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a
Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. 29 E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência
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6. do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente. 30 E eis que estavam falando com ele dois
homens, que eram Moisés e Elias, 31 Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual
havia de cumprir-se em Jerusalém. 32 E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e,
quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele. 33 E aconteceu que,
quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três
tendas: uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia. 34 E, dizendo ele isto, veio
uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram. 35 E saiu da nuvem
uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi. 36 E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado
só; e eles calaram-se, e por aqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
2Pe 1:16-19, (ACF); 16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo,
seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade. 17 Porquanto ele
recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o
meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. 18 E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós
com ele no monte santo; 19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos,
como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos
corações.
► Lucas destaca o fato de Jesus ter levado Pedro, Tiago e João consigo ao monte, detalhe que Mateus e
Marcos não mencionam: “E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a
João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua
roupa ficou branca e mui resplandecente”. Lc 9:27-36.
“O apóstolo Pedro como testemunha ocular”
O apóstolo estava bem qualificado para falar dos propósitos de Deus com respeito à raça humana; pois
durante o ministério terrestre de Cristo ele vira e ouvira muito do que pertencia ao reino de Deus. "Porque não
vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente
compostas", recordava ele aos crentes, "mas nós mesmos vimos a Sua majestade. Porquanto Ele recebeu de
Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória Lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o Meu Filho
amado, em quem Me tenho comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do Céu, estando nós com Ele no monte
santo." II Ped. 1:16-18.
No entanto, por convincente que fosse essa prova da certeza da esperança dos crentes, havia contudo outra
evidência ainda mais convincente no testemunho da profecia, através do qual a fé de todos pode ser
confirmada e ancorada com segurança. "E temos, mui firme, a palavra dos profetas", declarou Pedro "à qual
bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da
alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens
santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." II Ped. 1:19-21. Atos dos Apóstolos, 534-535.
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2Sm 8–10
“Evite toda questão relativa à humanidade de Cristo que esteja sujeita a ser mal entendida. A verdade e a
suposição estão muito próximas uma da outra. Ao tratar da humanidade de Cristo, você deve vigiar ao máximo
cada afirmação, para que suas palavras não sejam interpretadas como se significassem mais do que sugerem, e
assim você perca ou anuvie a clara concepção de Sua humanidade combinada com a divindade. Seu
nascimento foi um milagre de Deus. […] Nunca, de nenhuma forma, deixe sobre a mente humana a mais leve
impressão de que repousou sobre Cristo qualquer mácula de corrupção ou inclinação para a corrupção, ou que
Ele, de algum modo, tenha cedido à corrupção. Ele foi tentado em todos os pontos como o homem é tentado,
mas é chamado de ‘Ente santo’. É um mistério sem explicação para os mortais o fato de que Cristo pudesse ser
tentado em todos os pontos como nós somos e, ainda assim, ser sem pecado. A encarnação de Cristo sempre
foi e sempre permanecerá um mistério.” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do
Sétimo Dia, v. 5, p. 1260, 1261).
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